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Sintomas depressivos em gestantes de baixo risco / Depressive symptoms in pregnant women at low risk

Murata, Marcella 29 November 2012 (has links)
Introdução: A gravidez é um período de importantes alterações emocionais para a mulher, levando a um maior risco para ocorrência de transtornos depressivos na gestação, sobretudo no pós-parto e desfechos obstétricos adversos que podem influenciar o desenvolvimento da criança. Objetivo: Avaliar a ocorrência de sintomas depressivos ao longo da gestação. Método: Estudo longitudinal, com amostra composta por 272 gestantes de baixo risco obstétrico, matriculadas em serviços públicos de pré-natal da zona sul do Município de São Paulo no período entre 2008 a 2010. Foram utilizados dois instrumentos: um formulário para obtenção de dados de caracterização da gestante e a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) para avaliação de sintomas depressivos. A EPDS foi aplicada em três momentos, nas 20ª, 28ª e 36ª semanas de gestação; o escore 13 foi considerado como presença de sintomas depressivos. O estudo fez parte do Projeto Qualidade de vida de mulheres com sintomas depressivos no período gestacional, financiado pelo CNPq (Processo nº 479016/2007-0) e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (Parecer nº 154/08). Resultados: Os dados da gestante indicaram idade média 25,3 (±5,46) anos, 52,1% de etnia caucasiana, escolaridade média 9,5 (±2,52) anos, 91,0% com companheiro fixo, 37,5% primigestas, 90,1% referiram queixas, 11,8% afirmaram ter sofrido violência física e 29,8% violência emocional, 19,8% fumantes, 28,7% consumiam bebida alcoólica e 4,8% eram usuárias de drogas ilícitas. Os níveis de consistência interna verificados pelo Alpha de Cronbach 0,83, 0,84 e 0,84 mostraram-se satisfatórios nos três momentos. A proporção de mulheres que apresentou sintomas depressivos variou nos três momentos, sendo 27,2% nas 20ª, 21,7% nas 28ª e 25,4% nas 36ª semanas de gestação. Conforme o Teste de Friedman, não houve diferença significante entre os escores da EPDS e EPDS 13 dos três momentos. Ao longo da gestação 54,5% das mulheres foram consideradas sem sintomas depressivos, 7,0% delas com sintomas em todos os momentos e 14,4% apenas no primeiro. No modelo multivariado, observou-se que as variáveis associadas maior escolaridade, religião evangélica, maior renda familiar, ter planejado e aceito a gravidez foram fatores de proteção para a presença de sintomas depressivos e que a violência emocional e ter mais queixas relacionadas à gestação foram fatores de risco. Conclusão: As mulheres grávidas acompanhadas nos serviços públicos apresentaram prevalências de sintomas depressivos relativamente altas, evidenciando a necessidade de constante avaliação das variáveis que podem afetar a saúde mental, como parte do cuidado pré-natal. / Introduction: Pregnancy is a period of important emotional changes for women, leading to a higher risk for occurrence of depressive disorders in pregnancy, postpartum and obstetric outcomes in particular adverse events that can influence the child´s development. Objective: To evaluate the occurrence of depressive symptoms during pregnancy. Methods: Longitudinal study, with a sample composed of 272 pregnant women with low obstetrics risk, enrolled in antenatal services in the southerm area the city of São Paulo in the period from 2008 to 2010. We used two instruments: a form for obtaining maternal characterization data and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) for assessment of depressive symptoms. The EPDS was applied in three moments in the 20th, 28th and 36th weeks of gestation, the score 13 was considered as the presence of depressive symptoms. The study was a part of the project Quality of life of women with depressive symptoms during pregnancy, and approved by the Ethics in Research Committee nº 154/08/CEP/SMS. Results: Data from pregnant women indicated mean age 25.3 (±5,46) years, 52.1% caucasians, mean education 9.5 (±2,52) years, 91,0% with steady partner, 37.5% first pregnancy, 90.1% reported complaints, 11.8% reported having experienced physical and emotional violence 29.8%, 19.8% were smokers, 28.7% consumed alcohol and 4.8% were users of illicit drugs. The levels of internal consistency checked by Cronbach´s Alpha 0.83, 0.84 and 0.84 proved satisfactory in the three moments. The proportion of women who had depressive symptoms varied in the three moments, being 27.2% in the 20th, 21.7% in the 28th and 25.4% in the 36th. According to the Friedman test, there was no significant difference between the scores of the EPDS and EPDS 13. Throughout pregnancy 54.6% of women were considered without depressive symptoms, 7.0% had symptoms at all moments and only 14.4% in the first. In the multivariate model showed that the variables associated with higher education, evangelical religion, higher family income, have planned and accepted pregnancy were protective factors for depressive symptoms and emotional violence and have more complaints were related to pregnancy risk factors. Conclusion: Pregnant women monitored in the public services showed relatively high prevalence of depressive symptoms, suggesting the need for constant evaluation of variables that can affect mental health as part of prenatal care.
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Fatores de risco para óbito por influenza (AH1N1)pdm09, Estado de São Paulo, 2009 / Risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09, State of São Paulo, 2009

Ribeiro, Ana Freitas 16 March 2015 (has links)
Introdução- Em abril de 2009, novo subtipo viral foi identificado, Influenza A(H1N1)pdm09. Em 11 de junho de 2009, a Organização Mundial da Saude anunciou o início de uma pandemia de influenza. Objetivo- Investigar os fatores de risco para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 em pacientes e em gestantes hospitalizados com Doença Respiratória Aguda Grave-DRAG. Nas gestantes, foram analisados também os desfechos gestacionais e neonatais. Metodologia- Foram realizados dois estudos caso-controles, em pacientes e em gestantes hospitalizados com Influenza A(H1N1)pdm09 confirmada laboratorialmente e DRAG. Os casos evoluíram para óbito e os controles para cura. Os casos e controles foram selecionados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINANInfluenza- web, sendo sorteados dois controles no estudo dos pacientes, e quatro no das gestantes, pareados por semana epidemiológica da data de internação do caso. O primeiro estudo foi realizado nas regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas, de 28 de junho a 29 de agosto de 2009. Nas gestantes, o estudo incluiu o Estado de São Paulo, de 09 de junho a 01 de dezembro de 2009. Foram realizadas avaliações dos prontuários hospitalares e entrevistas domiciliares, a partir de formulários padronizados. Foram empregados testes de Mann-Whitney-U ou quiquadrado para comparação das variáveis, e cálculos dos odds ratio brutos-ORb e seus intervalos de confiança-IC95 por cento , para avaliação dos fatores de risco. No primeiro estudo foi definido modelo de regressão logística múltipla para análise dos fatores associados ao óbito. Resultados- No primeiro estudo, foram investigados 193 casos e 386 controles, 73,6 por cento dos casos e 38,1 por cento dos controles tinham alguma condição de risco para complicações relacionadas à influenza. No modelo final, as seguintes variáveis foram fatores de risco para óbito: idade entre 18 a 59 anos, Odds Ratio Ajustado-ORa de 2,31, 95 por cento IC 1,31-4,10, (referência pacientes < 18 anos), presença de pelo menos uma condição de risco (ORa=1,99, 95 por cento IC 1,11-3,57), mais de uma condição de risco (ORa=6,05 95 por cento IC 2,76-13,28), obesidade (ORa=2,73, 95 por cento IC 1,28- 5,83), imunossupressão (ORa=3,43 95 por cento IC 1,28-9,19) e ter tido atendimento prévio à internação (ORa=3,35, 95 por cento IC 1,75-6,40). O tratamento antiviral, quando administrado nas primeiras 48 horas do início dos sintomas foi fator de proteção para óbito, (ORa=0,17, 95 por cento IC 0,08-0,37). Houve benefício também da administração do antiviral entre 48 a 72 horas, (ORa=0,30, 95 por cento IC 0,11-0,81). Em gestantes, foram investigados 48 casos e 185 controles. Foram fatores de risco para óbito: ter tido atendimento prévio à internação, (ORb de 8,03, 95 por cento IC 2,38-27,09) e terceiro trimestre de gestação, (ORb=4,45, 95 por cento IC 1,15-29,25). Tratamento antiviral foi fator de proteção, quando administrado até 48 horas do início dos sintomas (ORb=0,14, 95 por cento IC 0,05-0,37), e de 48 a 72 horas, (ORb=0,13, 95 por cento IC 0,02-0,68). Em relação aos desfechos gestacionais, houve maior proporção de perdas fetais e partos prematuros entre os casos, p=0,001. As gestantes que evoluíram para óbitos tiveram recém nascidos vivos com mais baixo peso e índices inferiores no Apgar do primeiro minuto, p=0,016, quando comparado aos controles que tiveram parto durante a internação, p<0,001. Conclusão: A identificação dos pacientes de maior risco e o tratamento precoce são fatores importantes para a redução da morbimortalidade por influenza. / Introduction - In April 2009, a new viral subtype was identified, influenza A (H1N1)pdm09. On June 11, the World Health Organization announced the beginning of the influenza pandemic. Objective - To investigate the risk factors for death from influenza A(H1N1)pdm09 in hospitalized patients and pregnant women with Severe Acute Respiratory Infections-SARI. In the pregnant women, the gestational and neonatal outcomes were analyzed. Methodology - Two case control studies were performed in hospitalized patients and pregnant women with laboratory confirmed influenza A (H1N1)pdm09 and SARI. The cases died and the controls recovered. The cases and controls were selected from the Information System for Notifiable Diseases-SINAN-Influenza-web. Two controls were randomly selected in the study of patients and four in the pregnant women, matched by epidemiological week of the date of admission of the case. The first study was conducted in the metropolitan regions of São Paulo and Campinas, from June 28th to August 29th, 2009. The study on pregnant women included the State of São Paulo, from June 09th to December 1th, 2009. Evaluations of the medical records and home interviews were conducted using standardized forms. The Mann-Whitney U test or the chi-square tests were performed to compare the variables, in addition to calculations of crude odds ratio- ORc and their 95 per cent confidence intervals for the assessment of the risk factors. In the first study a multiple logistic regression model was used to analyze factors associated with death. Results - In the first study, 193 cases and 386 controls were investigated, 73.6 per cent of cases and 38.1 per cent of controls presented some risk condition for developing influenza-related complications. In the final model, the following variables were risk factors for death: aged between 18 and 59 , Adjusted Odds Ratio-ORa of 2.31, CI95 per cent 1.31-4.10, (reference patients <18 years), the presence of at least one risk condition (ORa=1.99, CI95 per cent 1.11-3.57), more than one risk condition (ORa=6.05 CI95 per cent 2.76-13.28), obesity (ORa=2.73, CI95 per cent 1.28-5.83), immunosuppression (ORa=3.43 CI95 per cent 1.28-9.19) and being attended prior to hospitalization (ORa=3.35, CI95 per cent 1.75-6.40). Antiviral treatment, when administered during the first 48 hours of onset of symptoms, was a protective factor for death, (ORa=0.17, CI95 per cent 0.08-0.37). There were also benefits from antiviral administration between 48 and 72 hours, (ORa=0.30, CI95 per cent 0.11-0.81). In the pregnant women, 48 cases and 185 controls were investigated. The risk factors for death were: being attended prior to hospitalization, (ORc 8.03, CI95 per cent 2.38-27.09) and third trimester of pregnancy, (ORc=4.45, CI95 per cent 1.15-29.25). Antiviral treatment was a protective factor when administered within 48 hours of onset of symptoms (ORc=0.14, CI95 per cent 0.05-0.37) and between 48 and 72 hours, (ORc= 0.13, CI95 per cent 0.02-0.68). In relation to pregnancy outcomes, there was a higher proportion of fetal losses and premature births among cases, p=0.001. The pregnant women who died had live newborns with lower weight and lower Apgar scores in the first minute, p=0.016 compared to controls who gave birth during hospitalization, p<0.001. Conclusion: The identification of high-risk patients and early treatment are important factors in the reduction of morbidity and mortality from influenza.
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Prevalência da infecção por HTLV em gestantes atendidas em serviços públicos de pré-natal no município de Santarém-Pará

MONTEIRO, Mariana dos Anjos Furtado 17 December 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-18T15:59:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaInfeccaoHtlv.pdf: 1964806 bytes, checksum: ae43958480bc27b75a0d66a9f4afa5af (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-12-01T13:31:42Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaInfeccaoHtlv.pdf: 1964806 bytes, checksum: ae43958480bc27b75a0d66a9f4afa5af (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T13:31:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaInfeccaoHtlv.pdf: 1964806 bytes, checksum: ae43958480bc27b75a0d66a9f4afa5af (MD5) Previous issue date: 2012-12-17 / A prevalência de infecção pelo vírus HTLV é alta no Brasil (0,8 a 1,8%) principalmente na região amazônica, acometendo na sua maioria mulheres a partir dos 40 anos de idade. O crescimento do número de mulheres em idade fértil, infectadas pelos vírus HIV/AIDS e HTLV 1 e 2 tem sido considerado um importante fenômeno, trazendo consigo a não recomendação do aleitamento materno. Este estudo foi composto por uma amostra de 400 gestantes que realizavam acompanhamento pré-natal nos serviços públicos de saúde do município de Santarém-Pará, essas gestantes eram encaminhadas ao Centro de Testagem e Aconselhamento de Santarém para realizar os exames de rotina do pré-natal, sendo a sorologia para HTLV acrescentada aos exames já solicitados após o esclarecimento e consentimento das mesmas. Dos 400 (quatrocentos) testes realizados houve a ocorrência de 3 (três) soropositivos, demonstrando uma prevalência de 0,75% da infecção por HTLV na população do estudo. Todas as gestantes responderam a um inquérito, que permitiu traçar o perfil epidemiológico desta população onde a maioria foi de mulheres entre 18 a 29 anos de idade, pardas, com ensino fundamental completo, casadas e que buscaram o serviço de testagem sorológica no segundo trimestre de gestação.
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A economia moral na atenção a gestantes que usam crack : uma análise das práticas cotidianas de cuidado

Macedo, Fernanda dos Santos de January 2016 (has links)
O uso de crack por mulheres, principalmente durante a gestação, é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Diante dessa conjuntura, interessounos compreender como as práticas de saúde direcionadas às gestantes que usam crack são atravessadas por princípios e escolhas produzidos culturalmente. Sendo assim, o objetivo geral desta pesquisa é analisar como a economia moral opera nas cenas de cuidado em relação à atenção a gestantes que fazem uso de crack. Utilizamos como operador conceitual central a noção de economia moral, do modo como foi desenvolvida por Didier Fassin. Esse conceito auxilia na compreensão dos valores e lógicas de legitimidade acionadas na relação de profissionais da saúde com as gestantes, que conformam os tratamentos direcionados às vidas. Tratase de uma pesquisa etnográfica desenvolvida em dois serviços de saúde no Estado do Rio Grande do Sul, que se propõem a atender gestantes que usam crack: um Consultório na Rua e uma Unidade de Internação Psiquiátrica em um Hospital Materno Infantil. O corpus analítico configurase a partir de observaçõesparticipantes no cotidiano dos serviços, relatos em diário de campo, análise de prontuários e de entrevistas com profissionais. Assim, percebemos que a economia moral opera, neste campo, sustentada, principalmente, nas concepções dos/as profissionais sobre maternidade e sobre drogas, construídas na interação entre as lógicas de modelos de atenção, valores compartilhados pelas equipes de saúde, formação profissional e experiências pessoais. A legitimidade conferida às vidas conforma práticas nos serviços direcionadas às gestantes, como as propostas terapêuticas, as escolhas reprodutivas, a avaliação das condições de maternidade e o maior ou menor investimento na relação da mulher com seu/sua filho/a. / The use of crack cocaine by women, especially pregnant women, is considered a public health issue in Brazil. Facing this conjuncture made us interested in understanding how health practices directed toward crack users who are pregnant are crossed with principles and choices that are culturally produced. This way, the main goal of this research is to analyze how the moral economy operates in relation to caretaking of pregnant women who use crack. As the central conceptual operator the notion of moral economy was used, as it was developed by Didier Fassin. This concept helps to understand the values and the logic of legitimacy triggered in the relationships of health professionals with the pregnant women who conform to the treatments directed towards life. This research dealt with an ethnographic research developed in two health service providers from the state of Rio Grande do Sul which propose to take in pregnant women who are crack users: one Clinic in the Street, and another psychiatric unit for hospitalization in a MaternalInfant Hospital. The analytical corpus was formed from participant observations of the daily services, accounts of field journals, analysis of health records and interviews with the professionals. With this, it was perceived that the moral economy operates in this field, supported especially in the conceptions of the professionals about maternity and drugs, built up on the interaction between the logic of the models caretaking, values shared by the health staff, professional background, and personal experiences. The legitimacy conferred to life is in conformity with the practices delivered in the services directed towards the pregnant women, such as the therapeutic proposals, reproductive choices, the evaluation of the conditions of maternity, and the more or less investment in the relationship of the women with her child.
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Uso de cigarros, desvalorização pelo atraso e características sociodemográficas em gestantes

Matta, Adriana Zanona da January 2014 (has links)
Desvalorização pelo atraso (DA) se refere à preferência por gratificações menores e disponíveis imediatamente, em detrimento de gratificações maiores, disponíveis depois de algum tempo. Altos índices de DA se associam positivamente à impulsividade e estão presentes em dependentes químicos e em outros transtornos que envolvem impulsividade. Com o objetivo de conhecer melhor a DA no contexto do tabagismo na gestação, foram elaborados quatro estudos. Os dois primeiros, Desvalorização temporal: conceitos e medidas e Desvalorização pelo atraso, dependência química e impulsividade são estudos de revisão que descrevem a DA e suas características, suposições, conseqüências, relação com as dependências químicas e formas de intervenção. O estudo Atitudes de gestantes e da população geral quanto ao uso de substâncias durante a gestação mostra como gestantes e população geral pensam o uso de álcool, de cigarros e de outras substâncias durante os períodos de gestação e de amamentação, investigados através de uma enquete com cenários hipotéticos, sendo a maioria dos participantes restritiva ao uso de álcool, de cigarros e de substâncias nos dois momentos, e os permissivos condicionaram à redução de freqüência e doses. No estudo Uso de cigarros, DA e características sociodemográficas em gestantes, gestantes fumantes foram comparadas a ex-fumantes e a não fumantes com o objetivo de identificar as características do tabagismo na gestação e a DA, através de uma tarefa computadorizada, sendo controladas variáveis sóciodemográficas, estresse, transtornos mentais e uso de substâncias. Entre as fumantes, foram controlados nível de dependência do cigarro, urgência em fumar e crenças associadas ao tabagismo. Foram identificados fatores associados ao tabagismo na gestação tais como baixa escolaridade, multiparidade e parceiro fumante, sem relação entre tabagismo na gestação e estresse ou transtornos mentais. Gestantes fumantes foram as que apresentaram maior DA na situação de ganhos, demonstrando maior impulsividade. Não houve diferenças entre os grupos na situação de perdas. Os artigos são discutidos ao final da tese. / Delay discounting (DD) refers to choosing smaller and immediately available rewards, instead of larger rewards available after some time. DD relates positively to impulsivity and is present in patients with various types of addictions and other disorders involving impulsivity. Four articles were drafted aiming the understanding of DD in the context of smoking during pregnancy. The first two articles, DD, concepts and measures and DD, drug addiction and impulsivity are review studies that describe DD and its characteristics, assumptions, consequences, relation to drug addictions and intervention. The article Attitudes of pregnant women and other adults toward the use of psychoactive substances during pregnancy draws, through a survey made of hypothetical scenarios, the ideas of pregnant women and the general population on the use of alcohol, cigarettes and other substances during pregnancy and breastfeeding. Most participants showed restrictions to the use of alcohol, cigarettes and substances on both occasions, with the more permissive ones conditioning the use to less frequency of use and smaller doses. In the study Pregnant women: cigarette use, DD and socioemographic variables, aiming to identify the characteristics of smoking in pregnancy and DD, pregnant women were compared to both former smokers and non-smokers. A computer task was devised were sociodemographic variables, stress, mental disorders and substance use were taken into account. Low education (incomplete high school), having more than one children and a partner who smokes were social demographic variables significantly related to smoking during pregnancy. Stress and TMCs were not related to smoking during pregnancy. Those who smoked showed a steeper DD curve in gains but not in losses. Articles are discussed at the end of the thesis.
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Protein?ria e ?cido ?rico s?rico maternos em pacientes com s?ndrome de HELLP

Cunha, Hilda Helena Souza da 28 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 443764.pdf: 1879751 bytes, checksum: a84345f48429752c882a6b33df97af04 (MD5) Previous issue date: 2012-08-28 / Objective: To evaluate the association of maternal serum uric acid (UA) and proteinuria with clinical and demographic data of pregnant women with preeclampsia syndrome (PES) complicated by HELLP syndrome. Methods: One hundred and nine pregnant women were divided into two groups: group 1 - HELLP pregnant women with PES complicated by HELLP syndrome (n=64); group 2 PES pregnant women with PES but no HELLP syndrome (n=105). Results: Age, ethnicity, parity, delivery mode and perinatal mortality were not statistically different between groups. Systolic and diastolic blood pressure, protein to creatinine (P/C) ratio, uric acid, creatinine and maternal complications were statistically different between groups; values were higher and events, more frequent among pregnant women with HELLP syndrome. The newborns of pregnant women with HELLP syndrome were more premature, had a lower birth weight and a lower APGAR score. Conclusion: Uric acid equal to or higher than 6.0 gm/dL and P/C ratio equal to or higher than 5 were more frequent in gestations with HELLP syndrome, which suggests that elevated proteinuria and uric acid levels in pregnant women with PES may increase the chances of developing HELLP syndrome / Objetivo: Avaliar a associa??o dos n?veis maternos de ?cido ?rico s?rico (AU) e protein?ria e os dados cl?nicos e demogr?ficos em gesta??es complicadas por s?ndrome de pr?-ecl?mpsia (SPE), com s?ndrome de HELLP. M?todos: Cento e sessenta e nove gestantes foram divididas em dois grupos: Grupo 1 - HELLP gestantes com SPE complicada pela s?ndrome de HELLP (n=64); Grupo 2 SPE gestantes com SPE sem s?ndrome de HELLP (n=105). Resultados: N?o ocorreram diferen?as estatisticamente significativas quanto ?s vari?veis idade, cor, paridade, via de parto e mortalidade perinatal entre os grupos. Press?o arterial sist?lica, press?o arterial diast?lica, ?ndice protein?ria/creatinin?ria (P/C), ?cido ?rico, creatinina e complica??es maternas apresentaram diferen?a estatisticamente significativa entre os dois grupos, sendo mais elevados e mais frequentes nas gestantes com s?ndrome de HELLP. Observou-se que os RN de gestantes com s?ndrome de HELLP foram mais prematuros, apresentaram menor peso ao nascimento e menor ?ndice de APGAR. Conclus?o: ?cido ?rico igual ou maior do que 6,0 mg/dL e ?ndice P/C igual ou maior do que 5 foram mais frequentes nas gesta??es com s?ndrome de HELLP, o que permite supor que maiores valores de ?cido ?rico e de protein?ria em gestantes com SPE aumentam a chance de desenvolvimento de s?ndrome de HELLP.
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"Hepatite B entre as gestantes atendidas pelo programa do pré-natal da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto: prevalência de marcadores e cuidados prestados aos recém-nascidos" / "Hepatitis B Among Pregnants attended by the Pre-Natal Program of the Municipal Secretary of Health of Ribeirão Preto: Prevalence of Markers and Care Provided to the New-borns."

Perim, Eduardo Brás 17 February 2004 (has links)
Estima-se que aproximadamente 400 milhões de indivíduos sejam portadores crônicos do vírus da hepatite B no mundo. Quando incide em adultos, a doença apresenta elevada proporção de evolução para a cura, ao passo que na ocorrência de transmissão vertical, o risco de cronificação chega a 90%, aumentando muito a possibilidade de graves conseqüências para a criança, entre as quais cirrose e hepatocarcinoma primário. A possibilidade de triagem para a identificação das gestantes portadoras do vírus da hepatite B e a conseqüente adoção de medidas profiláticas – imunização ativa e passiva – permite a prevenção segura da transmissão vertical. Em 1999, o Programa do Pré-Natal da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto introduziu em sua rotina o screening para o HBsAg, com a finalidade de identificar as gestantes portadoras do vírus. Este trabalho objetiva estudar alguns aspectos referentes à hepatite B entre as gestantes atendidas pela Rede Municipal de Saúde, bem como realizar uma avaliação sistematizada do Programa do Pré-Natal. Para este trabalho foram criados dois grupos de gestantes. O primeiro formado pelas pacientes com primeira avaliação sorológica do Pré-Natal para aquela gestação, realizada no período de 01 de novembro de 2001 a 31 de outubro de 2002, com a finalidade de estimar a prevalência do HBsAg e também verificar a proporção de recém-nascidos, filhos de mães portadoras deste marcador, que receberam os cuidados preconizados para tal situação. Já o segundo grupo foi formado pelas pacientes, na mesma condição, avaliadas no período de 01 de julho de 2002 a 30 de junho de 2003, com a finalidade de também estimar a prevalência do HBsAg, bem como a proporção de portadoras do HbeAg e anti-Hbe. Os valores de prevalência do HBsAg encontrados foram os seguintes: para o primeiro grupo 0,5 (IC 95% : 0,3 – 0,7) e, 0,4 (IC 95%: 0,2 – 0,6) para o segundo. Verificou-se que em 25,0% dos 24 partos realizados no município não foram realizados os procedimentos de profilaxia preconizados como ideais, no que diz respeito à rapidez da solicitação de vacina e imunoglobulina. Isso foi devido, parcialmente, a deficiências na qualidade de registro das informações em diferentes instâncias. As proporções de portadoras do HBeAg e anti-HBe foram respectivamente 5,9% (IC 95%: 0 – 17,1) e 90,5% (IC 95%: 77,9 – 100). Este trabalho procura apresentar informações que sirvam de base para reflexões a respeito do fluxo de procedimentos do Programa do Pré-Natal, visando elevar sua efetividade e superar os obstáculos encontrados. / It is estimated that about 400 million persons are chronic carriers of the hepatitis B virus worldwide. When it occurs in adults, the disease shows high proportions of benign evolution, meanwhile in vertical transmission the risk of becoming a chronic carrier approaches 90%, elevating the possibilities of serious consequences to the child, including cirrhosis and primary hepatocellular carcinoma. The possibility of performing screening tests for the identification of pregnant women carriers of the hepatitis B virus and the consequent adoption of prophylactic measures – active and passive immunization – allow safe prevention of the vertical transmission. In 1999, the Pre-Natal Program of the Municipal Secretary of Health of Ribeirão Preto, SP, Brasil, included in its routine services the screening for the HBsAg, towards the identification of pregnant carriers of the virus. This study aims to look into some aspects referring to hepatitis B among the pregnants being attended by the Municipal Health Network, as well as perform a careful systematic evaluation of the Pre-Natal Program. In order to perform this study, two groups of pregnants were selected. The first one formed by those patients having had their first pre-natal serological evaluation done for that pregnancy during the period of November 1, 2001 until October 31, 2002, with the purpose of estimating the HBsAg prevalence and also to verify the proportion of the new-borns of HBsAg carriers that received the recommended care for that situation. The second group was formed by those patients on the same condition, evaluated during the period of July 1, 2002 until June 30, 2003, with the purpose of also estimating the HBsAg prevalence, as well as estimating the proportion of HBeAg and anti-HBe carriers. The HBsAg prevalences were the following: for the first group of pregnants 0,5 (CI 95% : 0,3 – 0,7) and 0,4 (CI 95%: 0,2 – 0,6) for the second one. It was verified that in 25,0% of the 24 births that happened in the city, the recommended care were not taken, when it comes to the prompt request of the specific vaccine and immunoglobulin. This fact was, partially, due to deficiency in the data files quality of the different institutions. The proportions of HBeAg and anti-HBe carriers found were, respectively, 5,9% (CI 95%: 0 – 17,1) and 90,5% (CI 95%: 77,9 – 100). This study intends to present data that can be the starting point towards reflections on the established procedures of the Pre-Natal Program, in order to increase its effectiveness and surpass the found obstacles.
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Fatores associados a cesaria em uma amostra de hospitais brasileiros / Factors associated to caesarean section in a brazilian hospitals sample

Padua, Karla Simonia de 08 August 2008 (has links)
Orientadores: Maria Jose Duarte Osis, Anibal Faundes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-09T13:21:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Padua_KarlaSimoniade_M.pdf: 1407442 bytes, checksum: beb48def0505292c983d370ac238299a (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Para melhor compreender a alta incidência de cesarianas realizadas no mundo entre 2004 e 2005, a Organização Mundial da Saúde desenvolveu um estudo multicêntrico em 54 países, inclusive o Brasil: Esse estudo teve como objetivo principal criar um sistema global para monitorar os resultados de saúde materna e perinatal, verificando a sua associação com a forma de término do parto. Objetivo: Avaliar a prevalência de cesariana segundo características do hospital e características sociodemográficas e reprodutivas das mulheres nos estados de São Paulo, Pernambuco e no Distrito Federal. Material e Método: Estudo de corte transversal com dados do Sistema Global de Dados para a Saúde Materna e Perinatal, da Organização Mundial da Saúde. Analisaram-se dados de 15.379 mulheres que tiveram parto entre setembro de 2004 e março de 2005, realizando análises bivariada e por regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de cesarianas foi maior nos hospitais com índice de complexidade alta, com financiamento do atendimento pelo SUS e particular, em que havia só estudantes de medicina, e naqueles em que não havia parteiras envolvidas na atenção ao parto; entre mulheres com idade > 30 anos, com mais de oito anos de escolaridade, casadas/unidas, e com índice de massa corpórea > 30. Diversas condições apresentadas durante a gravidez ou parto, diagnóstico de HIV da parturiente, maior peso e perímetro cefálico do recém-nascido, e maior número de consultas de pré-natal se associaram a maior prevalência de cesariana. Na análise múltipla mostraram associação direta: presença de hipertensão/eclâmpsia, doenças crônicas, maior perímetro cefálico do recém-nascido, não ter nenhum nascimento anterior e ter tido cesárea na última gravidez. Conclusões: Condições patológicas da gravidez, características do recém-nascido e características reprodutivas da parturiente associaram-se independentemente à realização de cesariana, o que não se verificou com características dos hospitais e características sociodemográficas das parturientes. Isto, provavelmente, foi devido à homogeneidade da amostra estudada, tanto de hospitais quanto de mulheres / Abstract: In order to better understand the high incidence of C-sections in the world, the World Health Organization (WHO) carried out a multicentric study in 54 countries, including Brazil. Data were collected between 2004 and 2005. The study main objective was to create a global system for monitoring maternal and perinatal results and their association with mode of delivery. Objective: To evaluate the prevalence of cesarean-section in Brazil according to hospital and women¿s characteristics in the states of São Paulo, Pernambuco and the Federal District. Material and Methods: A cross-sectional study using the Brazilian data from the 2005 WHO Global Survey on Maternal and Perinatal Health database. Data from 15,379 women who had a delivery between September 2004 and March 2005 in the selected hospitals were analyzed. The associations between categorical variables were tested by chi-square test and factors associated with caesarean section were identified by stepwise logistic regression. Results: The C-section prevalence was higher in the hospitals with higher complexity index, payment by SUS and private, where there were only medical students, midwives were not involved in delivery care, among women > 30 years old, with more than eight years of schooling, married/in union, and with body mass index > 30. Several conditions presented during pregnancy or childbirth, the mother¿ HIV diagnosis, the greater weight and newborn head circumference, and the highest number of pre-natal visits were also associated to higher prevalence of cesarean-section. In the multiple regression analyses the following variables were directly associated to C-section: presence of hypertension/eclampsia, chronic diseases, greater newborn head circumference, no previous birth and c-section in the last delivery. Conclusions: Pathological conditions during pregnancy, newborn characteristics and women¿s reproductive characteristics were independently associated with cesarean section, but this was not observed regarding hospitals characteristics and women¿s sociodemographic characteristics. This occurred, probably because the sample was very homogeneous / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Influência da vacinação com dTpa em gestantes no perfil da resposta imunológica contra a Bordetella pertussis na criança / Influence of pregnant women\'s Tdap vaccination in the child\'s immunological response profile against Bordetella pertussis

Carolina Argondizo Correia 11 April 2018 (has links)
A Bordetella pertussis é a bactéria causadora da coqueluche, doença infectocontagiosa que tem reemergido em diversos países apesar das altas coberturas vacinais. Como os indivíduos mais afetados são crianças menores de seis meses de idade, a vacinação de gestantes com uma dose de vacina adsorvida contra tétano, difteria e coqueluche (B. pertussis acelular - dTpa) foi proposta. O objetivo é promover a transferência de altos títulos de anticorpos maternos ao feto e recémnascido, resultando na sua proteção até que o seu esquema vacinal esteja concluído. Esta estratégia é empregada em diversos países e no final de 2014 foi introduzida no Brasil. Entretanto, pouco se sabe sobre sua eficácia, efetividade e interação com a posterior vacinação da criança, que é realizada com a formulação de células inteiras (DTP), enquanto outros países substituíram-na pela formulação acelular (DTPa). Sabe-se que a vacinação materna induz anticorpos que ajudam a proteger recém-nascidos da infecção, mas podem, também, neutralizar a vacinação da criança, diminuindo a eficiência vacinal, além de promover a transferência de antígenos para o feto, induzindo desvio do perfil de resposta. Esses aspectos são particularmente importantes e devem ser investigados quando novos programas de vacinação materna são implantados. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta celular contra B. pertussis em parturientes e neonatos no dia do parto, e em lactentes após vacinação completa contra a coqueluche com DTP no primeiro ano de vida, comparando-se o grupo proveniente de mães que foram vacinadas durante a gestação com as que não receberam a dose de reforço. As células mononucleares do sangue periférico e de cordão umbilical dos participantes foram isoladas e estimuladas com antígeno bacteriano ou antígeno policlonal em cultura. Após o tempo estipulado, verificou-se o perfil de expressão gênica por qPCR nas células e a concentração de citocinas de interesse em sobrenadante, por meio de citometria de fluxo. Os dados obtidos mostram que a vacina na gestação induz resposta celular favorável à proteção contra infecção em gestantes, com produção de citocinas de perfil Th1 após estímulo antigênico, enquanto que nos neonatos poucas citocinas estavam acima dos limites de detecção. Quando se comparou a resposta de lactentes nascidos de mães vacinadas ou não durante a gestação, não foi encontrada diferença significativa nos níveis de citocinas produzidos, sugerindo que os anticorpos maternos presentes durante o desenvolvimento fetal e os primeiros meses de vida das crianças não interferiu no processo de reconhecimento e geração de resposta específica. Apesar do número amostral limitado, este trabalho mostra um panorama da interação da vacinação materna com a resposta celular à vacinação da criança no seu primeiro ano de vida, mostrando que a princípio a dose de reforço com dTpa durante a gestação é capaz de gerar resposta celular protetora nas gestantes, prevenindo-as de transmitir a doença a seus filhos, e a resposta humoral produzida não interfere na geração de resposta celular de seus filhos após o seu próprio esquema de imunização. / Bordetella pertussis is the bacterial agent of whooping cough, an infectious and contagious re-emerging disease despite high vaccine coverage. As the most affected are children younger than six months of age, a dose of tetanus/diphtheria/pertussis vaccine (acellular pertussis - Tdap) in pregnancy was proposed. It is aimed to promote the transfer of high maternal antibodies\' titres to the foetus and newborns, resulting in their protection until their own vaccination scheme is completed. This strategy is present in several countries, and it was implemented in Brazil by the end of 2014. However, little is known about its efficacy, effectiveness and interaction with the subsequent child\'s vaccination, which comprehends the whole-cell formulation (DTP), while other countries replaced it for the acellular version (DTaP). Maternal vaccination induces antibodies that would protect newborns from infection, but they can also neutralize the effect of the child vaccination, reducing the vaccine efficiency. Besides, it can promote the transfer of antigens to the foetus, which can induce deviation in the response pattern. These aspects are particularly important and should be investigated when new maternal vaccination programs are implemented. Therefore, the aim of this project was to evaluate the cellular response against B. pertussis in women at labour and their neonates, as in young children after complete pertussis vaccination by the first year of life, comparing groups from vaccinated and non-vaccinated women during pregnancy. Peripheral blood and cord blood mononuclear cells were isolated and stimulated with bacterial or polyclonal antigen in culture. After the stipulated time the gene expression profile and cytokine concentration were evaluated by qPCR and flow cytometry. Data from the present study show that pregnancy vaccination inducing favourable cellular response for protection against infection in pregnant women, with Th1 cytokines\' production upon antigenic stimulus, while in newborns few cytokines were detected above the detection limit. When comparing children\'s response, born either from vaccinated or unvaccinated mothers, cytokine levels were not significantly different, suggesting that maternal antibodies present during foetal development and first months of life do not interfere with recognition and cellular response generation to vaccination. Despite limited sample size, this work shows a broader view of interaction between maternal and child vaccination, showing that the Tdap boost dose during pregnancy may be able to generate protective response in women, preventing them to transmit the disease to children, and the induced humoral response may not interfere in generating cellular response in children after their own vaccination.
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Avaliação da eficácia de intervenções breves com gestantes na redução do consumo de álcool / Efficacy of brief interventions in reducing alcohol consumption among pregnant women

Poliana Patrício Aliane 13 December 2012 (has links)
O uso de álcool na gestação traz sérios riscos à saúde da mãe e do bebê. As prevalências do uso de risco de álcool entre gestantes encontradas em estudos nacionais giram em torno de 20%. Nos EUA, estudos sobre avaliação das intervenções breves têm mostrado uma na redução do uso de álcool em gestantes. O objetivo deste estudo foi elaborar um protocolo de intervenção breve (IB) para gestantes e avaliar sua eficácia na redução do consumo de álcool comparativamente ao recebimento de um folheto informativo sobre os riscos do uso de álcool na gestação. Foi realizado um ensaio clínico, cego, comparativo e prospectivo, com distribuição randômica das participantes em dois grupos (IB e folheto), com dois tempos de coleta de dados (T1 e T2). Foram recrutadas 86 gestantes em serviços de saúde de Ribeirão Preto e Araraquara com uso de risco de álcool utilizando o instrumento T-ACE (pontuação maior ou igual a dois). As gestantes eram maiores de 18 anos e possuíam até 16 semanas de gestação. Todas responderam a um questionário incluindo avaliação do padrão de uso de álcool e receberam IB ou um folheto informativo sobre os riscos do uso de álcool na gestação. Foram excluídas gestantes com diagnóstico prévio de dependência de álcool ou drogas, as que pontuaram acima de 20 no instrumento AUDIT, as que declararam uso, nos últimos três meses, de outras drogas, exceto tabaco e aquelas incapazes de compreender e fornecer informações aos pesquisadores. No segundo tempo da pesquisa (a partir da 25ª semana gestacional) compuseram a amostra 80 gestantes, sendo 39 do grupo folheto e 41 do grupo IB. As gestantes do grupo IB apresentaram menor média de doses consumidas e maior prevalência de abstinentes. Contudo, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em relação ao padrão de consumo de álcool. A avaliação intra-grupos também não detectou diferenças no padrão de consumo de álcool entre T1 e T2 seja para o grupo folheto ou para o grupo IB. Apesar disso, a autoavaliação das gestantes tanto no grupo folheto quanto no grupo IB sobre a mudança no comportamento de consumo de bebidas alcoólicas indicou uma diminuição estatisticamente significativa do consumo (Grupo folheto, Wilcoxon, Z=-2,74; p<0,01; r=0,31) (Grupo IB, Wilcoxon, Z=-4,43; p<0,001; r=0,49). / Alcohol use during pregnancy causes serious health risks to the mother and baby. National studies indicate prevalence around 20% of risky drinking by pregnant women. In the U.S., researches on evaluation of brief interventions have shown a reduction in alcohol consumption among pregnants. A prospective, blind and randomized clinical trial was developed to evaluate the efficacy of a brief intervention (BI) protocol in reducing alcohol use among pregnant women. Participants were randomized by opaque and sealed envelopes in two groups (IB and brochure), with two periods of data collection (T1 and T2). We recruited 86 risky drinking and pregnant women in health care services using T-ACE (score more than two points). Women were older than 18 years and had up to 16 weeks of gestation. All completed a questionnaire including evaluation of standard alcohol and received IB (IB group) or information leaflet about the risks of alcohol use during pregnancy (brochure group). We excluded women with (1) a previous diagnosis of alcohol or drugs dependence, (2) those scored above 20 points in AUDIT instrument, (3) those reported drugs use (except tobacco) in the past three months, and (4) those unable to understand and provide information to researchers. In T2 period (up 24 weeks gestation), 80 participants remained in the study (39 brochure group and 41 IB group). IB group presented a lower average doses consumed and a higher prevalence of abstinent. However, there were no statistically significant differences between the groups in relation to the pattern of alcohol consumption. Intra-group evaluation also did not detect differences in the pattern of alcohol consumption between T1 and T2 in both groups. Nevertheless, self-assessment of pregnant women about the change in drinking behavior indicated a statistically significant decrease of alcohol consumption in brochure group (Wilcoxon, Z= -2.74, p <0, 01, r = 0.31) and IB group (Wilcoxon, Z= -4.43, p <0.001, r = 0.49).

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