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[en] FOR BEYOND SILENCE: A STUDY TALK ABOUT INFANT SEXUAL ABUSE ANDRESILIENCE / [pt] PARA ALÉM DO SILÊNCIO: UM ESTUDO SOBRE ABUSO SEXUAL INFANTIL E RESILIÊNCIA

DIRCE DE SA FREIRE ALVES SILVEIRA COSTA 02 September 2003 (has links)
[pt] O presente trabalho pretende enfocar algumas questões acerca do abuso sexual infantil. Informado pela teoria psicanalítica, estará buscando entendê-lo historicamente, dialogando, em alguns momentos, com a antropologia. Optamos por uma perspectiva que busque ver o sujeito que sofreu abuso sexual como alguém que pode se reconstruir, saindo da condição de vítima da sexualidade. Esse fenômeno está sempre envolto num muro de silêncio, que rouba a palavra das crianças e dos adolescentes, mantendo-os em -estado de sítio- . Foram feitas algumas ilustrações clínicas para que, entrando em contato com a crueza da questão, possamos melhor nos posicionarmos junto ao fenômeno do abuso sexual infantil. Trata-se de um trabalho sobre o silêncio em suas múltiplas acepções e sobre a possibilidade de escapar do lugar de vítima. Para isto recorremos ao conceito de resiliência e percorremos as relações existentes entre mito, tabu e lei, buscando sempre investigar e compreender os meandros onde se insere o abuso sexual infantil. / [en] This essay intends to show the issue of some questions about infant sexual abuse. Duly supported by the psychoanalytic theory shall seek to clarify it historically with close dialogue, in some parts of the essay, with the anthropology theory. We focused studies taking into consideration that person who has suffered from sexual abuse can rebuilt himself out of being merely a victim of the sexuality. Such phenomena is always wrapped in a wall of silence, that steals the word from children and teenagers, keeping them in a - state of siege - . Some clinical reports have been inserted in order to make immediate reference to this hard issue, to allow all interested parties a better understanding in connection with the childhood sexual abuse phenomena. Our work is about the silence in it s multiple meanings in order to scape the victim s role. To achieve that purpose we have recoursed to the resilience concept and went through the relations in myth, taboo and common law, trying to investigate and understand all the details about the infant sexual abuse.
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Pai, afasta de mim esse cálice: um estudo sobre o incesto abusivo intrafamiliar pai-filha

Glauce Barrêto Pereira 27 April 2007 (has links)
As pesquisas no Brasil e no mundo constatam que o abuso sexual perpetrado por pais contra filhas é uma prática que ultrapassa os limites das fronteiras geográficas ou culturais. Nossa pesquisa teve por objetivo compreender, através de um estudo de caso, a geração, manutenção e transmissão dos elementos que perpetuam a violência intrafamiliar, no que concerne ao incesto abusivo pai-filha. Chegamos ao sujeito de nossa pesquisa por intermédio de profissionais que atuam junto a uma ONG, sem contudo ter existido, durante o período em que se desenvolveu a pesquisa, qualquer vínculo pessoal ou institucional desses profissionais com a família contatada. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com base em cenários de família nuclear, numa perspectiva transgeracional, a partir da análise de conteúdo do material fornecido pela protagonista-relatora. Nesse sentido, o instrumento utilizado foi a entrevista não-diretiva. Nosso estudo constatou que em meio à teia perversa que caracteriza as relações interpessoais na violência intrafamiliar, o abuso sexual incestuoso se sobressai como a face mais dura desse universo e reafirma o seu estatuto de expoente máximo enquanto fator patológico na dinâmica desse conjunto de sujeitos - hoje denominado família abusiva - comprometendo o psiquismo individual e grupal de seus membros. A partir de pressupostos teóricos da psicanálise, buscamos compreender o intercâmbio que se estabelece entre experiência subjetiva e realidade objetiva no psiquismo do agressor, a atitude responsiva de sua vítima, a contribuição do entorno familiar e o papel da cultura na perpetuação do fenômeno. Verificamos, portanto, tratar-se de um amálgama formado por elementos da filogênese, da ontogênese e da cultura. Por isso mesmo o complexo de Édipo apareceu como o ponto nodal em torno do qual gravita toda a dinâmica do abuso incestuoso pai-filha que se configurou como a forma mais cruel do filicídio simbólico. O abuso sexual intrafamiliar, segundo nossa compreensão permitirá, a curto prazo uma intervenção efetiva em termos do código cultural apenas pelo lado da vítima e de sua família, uma vez que do outro lado, isto é, do agressor, vamos encontrar, ainda que com enorme gradação, a psicopatologia, isto é, a indomesticação do desejo, o domínio dos impulsos, uma impermeabilidade à moral e à ética, enfim, a perversão. E, nesses casos, as intervenções vão do isolamento à castração química, passando pela psicoterapia sem que, entretanto, os resultados sejam animadores. Acreditamos que a formação da estrutura de caráter seja fruto do processo de aprendizagem, e este se traduz na conformação do sujeito à cultura, tendo como base os condicionantes sociais e psicobiológicos do comportamento. Por essa razão, entendemos que a educação é também um importante instrumento propulsor das mudanças paradigmáticas que necessitamos para pensar e trabalhar a família. Entretanto, ainda observamos aqui que, na qualidade de fator estruturante do psiquismo, a aplicabilidade da lei do Édipo às novas configurações familiares poderá ser objeto para o futuro aprofundamento deste tema, bem como para o estudo de outros temas inerentes à família / The researches in Brazil and around the world evidence that the sexual abuse perpetrated for fathers against their daughters is a practical which outstrips the limits of geographic or cultural borders. Our studies aimed to comprehend, through a cases analysis, the generation, maintenance and transmission of the elements that perpetuate the intrafamilial violence, concerning to abusive incest father-daughter. Utilizing the help of professionals who worked at an ONG however, without any personal or institutional bond of them with the contacted family we could find our researchs subject. Its a qualitative research, based on nuclear familys scenes, in a perspective of the generations transmission, from the analysis of the content supplied by the protagonist. In this way, it was utilized the not-directive interview. Our study evidenced that, between the perverse web which characterizes the relationships in intrafamilial violence, the incestuous sexual abuse is distinguished like this universes cruelest face and reaffirms its condition of maximum exponent as pathologic factor inside this set of subjects dynamic known as abusive family, nowadays causing many damages to the individual and group mental functioning of its members. Leaving of psychoanalysis theoretic concepts, we search the comprehension of the interchange between subjective experience and objective reality into the aggressors psyche, his victims responsive attitude, familys contribution and cultures role in the phenomenons perpetuation. We verify, therefore, it concerns to an amalgam formed for elements of philogenesis, ontogenesis and culture. Because of it, the Édipos complex appeared as the nodal point, surrounded for all the dynamic of incestuous abuse father-daughter that had became the cruelest way of symbolic filicide. The sexual abuse, according to our understanding, will allow an effective intervention in terms of the cultural code just by the victims and her familys side, since by the aggressors side we will find, even with giant gradation, the psychopathology, that is, the incapacity to contain the desire, the impulses dominium, the not being susceptible to the moral and ethics, at last, the perversion. And, in this case, the interventions go of isolation to chemical castration, crossing the psychotherapy without, however, encouraging results. We consider that the formation of the characters structure is a learning processs product, and this process means the conformation of the subject to the culture, having as basis the behaviors social and biological factors. Therefore, we believe that education is the propeller instrument of the paradigms changes we need to think and work the family. However, its relevant to observe that, as structural factor of the mental functioning, the applicability of Edipos law to the new familiar configurations can be object of this themes posterior deepening, as well as for studies with other themes inherent to the family
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A filha da mãe: a transgeracionalidade do incesto / Mother\'s daughter: transgenerationality of incest

Livia Lemos Zanin 01 September 2017 (has links)
O abuso sexual no Brasil tornou-se um problema de saúde pública não só pelos altos índices de ocorrência desse tipo de violência, mas também pelos efeitos que essa prática causa no corpo e no psiquismo de quem o sofre. O incesto é a forma mais comum de abuso sexual e suas consequências podem alcançar futuras gerações. Há poucos estudos brasileiros que investigam o histórico de experiências abusivas em pais de crianças e adolescentes que sofreram violência sexual. Esta pesquisa realizou o levantamento de 346 prontuários das famílias com histórico de abuso sexual intrafamiliar atendidas no Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual (CEARAS), entre 1993 e 2016, com o objetivo de caracterizar a população da instituição e verificar a repetição do abuso sexual na história do grupo familiar, em especial na história de vida da mãe. A metodologia quantitativa foi utilizada e conceitos psicanalíticos de abordagem freudiana foram apresentados para embasar a discussão. O levantamento revelou que a denúncia do abuso sexual intrafamiliar aconteceu em maior frequência nas meninas (82%) quando comparada aos meninos (17%). A maior incidência desta forma de violência ocorreu na infância (0 a 12 anos), tanto para meninas (61,1%) quanto para meninos (80%). Na maioria dos casos, durante o período da infância, a denunciante, em ambos os sexos, foi a mãe (44,2%). Porém, no período da adolescência da menina, a mãe (29,6%) e a própria adolescente (29,6%) denunciaram em igual proporção. Nenhum adolescente do sexo masculino realizou a denúncia. Grande parte do abuso sexual aconteceu durante longa duração (42%). O tipo de abuso sexual mais comum nas meninas foi o ato libidinoso (73,3%), comparado com a conjunção carnal (14%). Os perpetradores da violência sexual foram, na maioria dos casos, do sexo masculino (97,6%). Na infância da menina, o abuso sexual foi perpetrado em sua maioria pelo pai (51,5%), seguido de parentes (17%) e padrasto (14%). Na infância dos meninos, o pai (56,3%), parentes (12,5%) e a mãe (8,3%) foram as pessoas que mais cometeram o abuso. Os resultados também revelaram que em mais da metade da população do CEARAS (60%), outros casos de abusos sexuais aconteceram em gerações anteriores e com outras pessoas da mesma família. A ocorrência de experiências sexuais abusivas não denunciadas no histórico de vida dos pais foi encontrada em 87 (25%) casos. O histórico de abuso nos pais de crianças ou adolescentes que sofreram violência sexual sugere a existência do fenômeno da transgeracionalidade do incesto. Na nossa amostra total, 71 mães (20%) revelaram experiências abusivas na infância ou adolescência. O histórico de abuso sexual na mãe foi considerado um forte potencial para a transmissão geracional do abuso sexual na filha. Considera-se o incesto um ciclo, que tende a se repetir se não for interditado / Sexual abuse in Brazil has become a public health problem not only because of the high incidence of this type of violence, but also because of its effects on the body and the psyche of those who suffer it. Incest is the most common form of sexual abuse and its consequences can reach future generations. There are few Brazilian studies that investigate sexually abusive experiences in parents of children and adolescents who have experienced sexual violence. This research carried out the survey of 346 medical records of families with a history of intrafamily sexual abuse supported at the Center for Studies and Attendance Related to Sexual Abuse (CEARAS), between 1993 and 2016, with the purpose of characterizing the population of the institution and verifying the repetition of the sexual abuse in the history of the family group, especially in the mother\'s life history. The quantitative methodology was used and psychoanalytic concepts of Freudian approach were presented to support the discussion. The survey revealed that the complaint of intrafamily sexual abuse occurred more frequently in girls (82%) when compared to boys (17%). The highest incidence of this form of violence occurred in childhood (0 to 12 years) for both girls (61.1%) and boys (80%). In most cases, during the childhood, the complainant, in both sexes, was the mother (44.2%). However, in the adolescence period of the girl, the mother (29.6%) and the adolescent herself (29.6%) reported in equal proportion. No male adolescent has made any reports. A great part of the sexual abuse occurred during a long period of time (42%). The most common type of sexual abuse was the libidinous act (73.3%), compared to the carnal conjunction (14%). The perpetrators of sexual violence were, in most cases, males (97.6%). In the girl\'s childhood, sexual abuse was perpetrated mostly by the father (51,5%), followed by relatives (17%) and stepfather (14%). In the boys\' childhood, the father (56.3%), relatives (12.5%) and the mother (8.3%) were the people who most committed abuse. The results also revealed that in more than half the population of CEARAS (60%) other cases of sexual abuse occurred in previous generations and with other people of the same family. The occurrence of abusive sexual experiences not reported in the parents\' life history was found in 87 (25%) cases. The history of abuse in parents of children or adolescents who have suffered sexual violence suggests the existence of the transgenerational phenomenon of incest. 71(20%) mothers, from our total sample, revealed to be victims of sexual abuse during their childhood or adolescence. Thus, the history of sexual abuse in the mother was considered a strong potential for the generational transmission of sexual abuse in the daughter. Incest is considered a cycle, which tends to repeat itself if it is not interdicted
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Desfecho da gravidez por violência sexual intrafamiliar e extrafamiliar entre crianças e adolescentes / Outcome of pregnancy for intrafamily and extrafamily sexual violence among children and adolescents

Valéria Aparecida Campos Soares Panhoni 07 June 2017 (has links)
Introdução: A violência sexual na infância e adolescência tem ocupado espaços de prioridade nas agendas do setor de saúde. Presente em diferentes espaços da sociedade, inclusive dentro da família, a violência deve ser olhada não apenas para a demanda do momento, mas com vistas às futuras gerações. Dentre as várias consequências físicas e emocionais que podem ser associadas ao estupro de crianças e adolescentes, os riscos físicos atrelados a uma gravidez precoce que, além de violar a dignidade sexual da pessoa, pode devastar a infância e adolescência destas jovens mulheres, retratando grave questão de saúde pública. Neste sentido, nota-se nessas gestantes, ausência de informações sobre a gravidez, suas consequências e seus direitos. Para o atendimento da gestação decorrente de estupro é estabelecido que os serviços de saúde ofereçam três opções de desfecho: manter a gestação até o término e incluir o recém-nascido na família, manter a gestação até o término e entregar o recém-nascido para adoção, ou recorrer ao aborto previsto em lei. Objetivo: Analisar e refletir sobre as características de violência sexual entre crianças e adolescentes com alegação de gravidez decorrente de estupro e incesto, frente às opções de escolha para os desfechos estabelecidos pela normativa brasileira para o atendimento nos serviços de saúde. Método: Estudo de abordagem quanti-qualitativa, descritivo, transversal por amostra de conveniência com 531 crianças e adolescentes entre 10 e 18 anos atendidas no Hospital Pérola Byington, entre 1994 e 2014, com alegação de gravidez por estupro. A relação entre o tipo de violência sexual intrafamiliar ou extrafamiliar e as variáveis de estudo foi investigada por Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95%, com teste de Qui-quadrado de Pearson. Para análise qualitativa utilizou-se a técnica de vinhetas documentadas em prontuário, representado por 10% dos dados originais na especificidade da violência sexual intrafamiliar. Empregou-se o referencial psicanalítico articulado à Bioética objetivando aprofundar o estudo. Resultados: Foram 401 (75,5%) gravidezes decorrentes de violência sexual extrafamiliar e 130 (24,5%) intrafamiliar. Nos dois grupos estudados a escolha das gestantes foi pelo aborto - 90% no intrafamiliar e 85,5% no extrafamiliar. Apesar da opção de realizar o aborto estar presente em ambos os grupos, nem todas as gestantes puderam realizá-lo. No grupo extrafamiliar, prevaleceu o percentual de 25,8% referido à gestação prévia ou posterior ao estupro como motivo para a não realização do aborto, enquanto no intrafamiliar, foi à idade gestacional > 22 semanas (19,2%), fator técnico inibidor para a interrupção da gestação. Conclusão: Desvelou-se a opção e a autonomia de escolha pelo aborto previsto por lei entre as crianças e adolescentes grávidas em decorrência de violência sexual nos dois grupos estudados, porém com diferença nos desfechos. As razões impeditivas do aborto legal foram diferentes nos dois grupos. No extrafamiliar, por questões legais, da justiça. No intrafamiliar, por questões da saúde / Introduction: The sexual violence in childhood and adolescence has become a priority in the health segment. Present in different spaces of society, including inside the family, violence must be looked not only at the demand of the moment, but with a view to the future generations. Among the various physical and emotional consequences that may be associated with rape of children and adolescents, physical risks linked to an early pregnancy, which in addition to violating the sexual dignity of the person, can devastate the childhood and adolescence of these young women, this shows a serious public health issue. In this context, these pregnant women lack information about pregnancy, its consequences and also its rights. For the care of the gestation resulting from the rape, it is established that health services offer three options: to maintain gestation till the end and include the newborn in the family, to maintain gestation till the end and deliver the newborn for adoption, or to require abortion under the law. Objective: To analyze and reflect on the characteristics of sexual violence among children and adolescents with pregnancy allegations of rape and incest, before the options presented for the outcome established by Brazilian legislation for health services. Methodology: This is a quantitative and qualitative research, and a descriptive, cross-sectional, and convenience-based approach of 531 children and adolescents between 10 and 18 years old attended at Hospital Pérola Byington between 1994 and 2014, alleging pregnancy due to rape. The relationship between the type of intrafamily or extrafamily sexual violence and the study variables was investigated by the Prevalence Ratio and the 95% Confidence interval with the Pearson\'s Chi-square Test. For qualitative analysis, the technique of vignettes documented in medical records was used, represented by 10% of the original data on the specificity of intrafamily sexual violence. Theoretical contributions of psychoanalytic reference articulated to bioethics were used in order to deepen the study. Results: The study included 401 (75.5%) pregnancies resulting from extrafamily sexual violence and 130 (24.5%) intrafamily. In both groups, the choice of pregnant women was abortion, 90% in the intrafamily and 85.5% in the extrafamily. Although the abortion option was present in both groups, not all pregnant women were able to perform it. In the extrafamily group, the 25.8% figure regarding previous gestation or before rape prevailed as a reason for non abortion, while in the intrafamily group, the gestational age >22 weeks (19.2%) prevailed as a technical factor inhibitor to the interruption of pregnancy. Conclusion: The option and autonomy of choice for abortion provided by law among pregnant children and adolescents as a result of sexual violence in the two groups studied was revealed, but with a difference in outcomes. The reasons preventing the legal abortion were different in the two groups; in the extrafamily the legal reasons prevailed, and in the intrafamily the health reasons were decisive
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Sexualidad, familia y derecho: los delitos de adulterio, amancebamiento e incesto. Desarrollo histórico y jurisprudencial (siglo XX)

Escalona Muñoz, Gustavo, Filippi Peredo, Mario January 2006 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / Ahora bien, el contenido de la tesis a desarrollar debía ser una respuesta a la siguiente premisa: confeccionar una monografía que abordase un tópico específico, relacionado con la evolución histórica del Derecho de Familia en Chile, que en lo posible no estuviese tan explorado o examinado de manera particular. Para ello, debíamos elegir primero un área del Derecho; luego determinar su vinculación con la temática propuesta; y finalmente, precisar cómo se conjugaba esto con nuestros intereses. Siguiendo este trazado entonces, nos planteamos, junto con el profesor, qué aspecto del Derecho Penal y su nexo con el Derecho de Familia cumplía con las exigencias y características expuestas. Y nos dimos cuenta, precisamente, que habían ciertas figuras penales relacionadas con el Derecho de Familia que presentaban, por múltiples razones, un atractivo panorama de estudio; nos referimos pues: a los delitos de adulterio, amancebamiento e incesto
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Pai, afasta de mim esse cálice: um estudo sobre o incesto abusivo intrafamiliar pai-filha

Pereira, Glauce Barrêto 27 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Glauce Barreto Pereira.pdf: 1160653 bytes, checksum: 6ea1aea812dda3a3e2c086436d68eb62 (MD5) Previous issue date: 2007-04-27 / The researches in Brazil and around the world evidence that the sexual abuse perpetrated for fathers against their daughters is a practical which outstrips the limits of geographic or cultural borders. Our studies aimed to comprehend, through a case s analysis, the generation, maintenance and transmission of the elements that perpetuate the intrafamilial violence, concerning to abusive incest father-daughter. Utilizing the help of professionals who worked at an ONG however, without any personal or institutional bond of them with the contacted family we could find our research s subject. It s a qualitative research, based on nuclear family s scenes, in a perspective of the generations transmission, from the analysis of the content supplied by the protagonist. In this way, it was utilized the not-directive interview. Our study evidenced that, between the perverse web which characterizes the relationships in intrafamilial violence, the incestuous sexual abuse is distinguished like this universe s cruelest face and reaffirms its condition of maximum exponent as pathologic factor inside this set of subjects dynamic known as abusive family, nowadays causing many damages to the individual and group mental functioning of its members. Leaving of psychoanalysis theoretic concepts, we search the comprehension of the interchange between subjective experience and objective reality into the aggressor s psyche, his victim s responsive attitude, family s contribution and culture s role in the phenomenon s perpetuation. We verify, therefore, it concerns to an amalgam formed for elements of philogenesis, ontogenesis and culture. Because of it, the Édipo s complex appeared as the nodal point, surrounded for all the dynamic of incestuous abuse father-daughter that had became the cruelest way of symbolic filicide. The sexual abuse, according to our understanding, will allow an effective intervention in terms of the cultural code just by the victim s and her family s side, since by the aggressor s side we will find, even with giant gradation, the psychopathology, that is, the incapacity to contain the desire, the impulses dominium, the not being susceptible to the moral and ethics, at last, the perversion. And, in this case, the interventions go of isolation to chemical castration, crossing the psychotherapy without, however, encouraging results. We consider that the formation of the character s structure is a learning process s product, and this process means the conformation of the subject to the culture, having as basis the behavior s social and biological factors. Therefore, we believe that education is the propeller instrument of the paradigm s changes we need to think and work the family. However, it s relevant to observe that, as structural factor of the mental functioning, the applicability of Edipo s law to the new familiar configurations can be object of this theme s posterior deepening, as well as for studies with other themes inherent to the family / As pesquisas no Brasil e no mundo constatam que o abuso sexual perpetrado por pais contra filhas é uma prática que ultrapassa os limites das fronteiras geográficas ou culturais. Nossa pesquisa teve por objetivo compreender, através de um estudo de caso, a geração, manutenção e transmissão dos elementos que perpetuam a violência intrafamiliar, no que concerne ao incesto abusivo pai-filha. Chegamos ao sujeito de nossa pesquisa por intermédio de profissionais que atuam junto a uma ONG, sem contudo ter existido, durante o período em que se desenvolveu a pesquisa, qualquer vínculo pessoal ou institucional desses profissionais com a família contatada. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com base em cenários de família nuclear, numa perspectiva transgeracional, a partir da análise de conteúdo do material fornecido pela protagonista-relatora. Nesse sentido, o instrumento utilizado foi a entrevista não-diretiva. Nosso estudo constatou que em meio à teia perversa que caracteriza as relações interpessoais na violência intrafamiliar, o abuso sexual incestuoso se sobressai como a face mais dura desse universo e reafirma o seu estatuto de expoente máximo enquanto fator patológico na dinâmica desse conjunto de sujeitos - hoje denominado família abusiva - comprometendo o psiquismo individual e grupal de seus membros. A partir de pressupostos teóricos da psicanálise, buscamos compreender o intercâmbio que se estabelece entre experiência subjetiva e realidade objetiva no psiquismo do agressor, a atitude responsiva de sua vítima, a contribuição do entorno familiar e o papel da cultura na perpetuação do fenômeno. Verificamos, portanto, tratar-se de um amálgama formado por elementos da filogênese, da ontogênese e da cultura. Por isso mesmo o complexo de Édipo apareceu como o ponto nodal em torno do qual gravita toda a dinâmica do abuso incestuoso pai-filha que se configurou como a forma mais cruel do filicídio simbólico. O abuso sexual intrafamiliar, segundo nossa compreensão permitirá, a curto prazo uma intervenção efetiva em termos do código cultural apenas pelo lado da vítima e de sua família, uma vez que do outro lado, isto é, do agressor, vamos encontrar, ainda que com enorme gradação, a psicopatologia, isto é, a indomesticação do desejo, o domínio dos impulsos, uma impermeabilidade à moral e à ética, enfim, a perversão. E, nesses casos, as intervenções vão do isolamento à castração química, passando pela psicoterapia sem que, entretanto, os resultados sejam animadores. Acreditamos que a formação da estrutura de caráter seja fruto do processo de aprendizagem, e este se traduz na conformação do sujeito à cultura, tendo como base os condicionantes sociais e psicobiológicos do comportamento. Por essa razão, entendemos que a educação é também um importante instrumento propulsor das mudanças paradigmáticas que necessitamos para pensar e trabalhar a família. Entretanto, ainda observamos aqui que, na qualidade de fator estruturante do psiquismo, a aplicabilidade da lei do Édipo às novas configurações familiares poderá ser objeto para o futuro aprofundamento deste tema, bem como para o estudo de outros temas inerentes à família
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Parentalidade e conjugalidade: a experiência de mulheres que tiveram um filho vítima de incesto / Parenthood and conjugal: the experience of women who had a child victim of incest

Liliane Maria Martins de Barros Melo 01 May 2008 (has links)
Este estudo pretendeu compreender como são vivenciadas a parentalidade e a conjugalidade na experiência de mulheres/mães cujos companheiros praticaram abuso sexual incestuoso em relação aos seus filhos/as. A metodologia utilizada foi qualitativa. Como instrumentos para a coleta de informações, construímos um álbum de fotografias que serviu como estímulo para introduzir, junto às colaboradoras, um assunto tão difícil para quem viveu a dor de tal experiência. Acrescentamos uma entrevista semidirigida, como meio de focarmos os conteúdos relacionados aos nossos objetivos. Procuramos observar as formas como essas mulheres/mães se relacionam com os seus companheiros e com os/as filhos/as vítimas do abuso sexual incestuoso. Os resultados mostram que existe um ideal de família que se constituía de pai, mãe e filhos, que se quebra com a revelação do abuso sexual incestuoso. Podemos constatar que a violência perpassa as relações conjugais antes da revelação do incesto, expressando-se no domínio do companheiro sobre essas mulheres de modo mais explícito com agressões físicas, controle econômico ou ainda, mais sutilmente, através de um ciúme possessivo. A conjugalidade é idealizada como relação de afeto, companheirismo e respeito. Essa relação foi repensada após a revelação do abuso sexual incestuoso. Na experiência da parentalidade, verificamos, em nossas análises, a ocorrência, no exercício e na prática, de relações de amorosidade entre mães e filhos e essas relações passaram a se estabelecer de modo difícil em função das novas circunstâncias suscitadas, a partir da revelação de práticas abusivas. Em todas as mulheres entrevistadas, constatamos o exercício e a prática da parentalidade como relação de afeto, sobrepondo-se às situações adversas vividas por elas, cuja maternidade representa um valor na constituição de suas identidades. Consideramos a importância desse estudo para enfatizar a necessidade de consolidação das políticas públicas já existentes e, também, da sociedade civil no sentido de incluir, no atendimento a vítimas de abuso sexual, um espaço de acolhimento a essas mulheres/mães que denunciam os seus companheiros e passam a ter uma vida de privações no âmbito emocional, afetivo e econômico-material / This study is focused on trying to understand the experience of parenthood and conjugality lived by some women/mothers who have had their own men and kids involved in incestuous relations. The methodology used here was the qualitative one. To collect the information/data needed, it was created a scrapbook. This photography album was developed in order to help introduce the sexual abuse issue to the women who have agreed to talk about and share this family drama they have all been through. Attempting to approach whatever subjects that could be possibly related to the purposes of this work, it was also added a semi-guided interview. We tried to observe the various ways these women/mothers react whenever having their children sexually abused by their own men, as well as the kind of relationship they keep with these men/aggressors. The results go to show that there is an ideal concept of family: dad, mom and kids living altogether. This ideal concept, however, is left behind as soon as the incestuous abuse situations are revealed. We were able to confirm that domestic violence is also a very important part of this whole perversion process (and when it comes to conjugal relationships, it can be expressed in many different ways, such as: physical aggressions, economic subordination or even possessive jealousy). Conjugality is commonly idealized as a relation of affection, companionship and respect. But this kind of perception changes as the incestuous abuse cases are uncovered. Inside the the parenthood experience itself, our analysis could verify that there are genuine love bonds between these moms and their children. These love bonds, inevitably, tend to become more fragile (or even break) as a result of whatever new circumstances that might appear once the incestuous perversion is revealed. All women interviewed here expressed the practice of parenthood as an affection relation, which seemed to be strong enough to overcome each and every adversity they have experienced. To these women, motherhood itself represents a very important basis used to consolidate their own identities. We understand that this work is relevant to help emphasize our society needs in terms of public administration and management. We also expect this study can contribute to stimulate the institutions and centers which support victims of sexual abuse to offer some sort of aid to all those who have been involved in situations of incestuous perversion (including the women and mothers who decide to denounce their men, once this being done, they are the ones who have their lives entirely changed emotionally, affectively and economically speaking)
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O abuso sexual infantil intrafamiliar: do segredo à elaboração

Janaina da Mota Martins 01 December 2015 (has links)
Considerado um grave problema social e de saúde pública, a violência sexual contra crianças se expressa de diversas formas incluindo o abuso sexual intrafamiliar. A problemática deste estudo circunscreve-se em torno das questões sobre o abuso sexual perpetrado por pai contra filhos (as). Respaldadas em questões e inquietações provocadas pela escuta clínica de crianças e adolescentes envolvidos em situações de violência sexual e suas famílias objetivamos estudar, dentro da perspectiva psicanalítica, as repercussões na dinâmica da família, da revelação do abuso sexual intrafamiliar e as implicações para a criança. Participou da pesquisa a mãe de uma criança que sofreu abuso sexual praticado por seu pai biológico e revelou o fato à mãe depois de quase dois anos, encaminhadas à pesquisa pelo Centro de Referência Interprofissional na Atenção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência da Capital/Tribunal de Justiça de Pernambuco[TJPE]. Adotamos para a coleta de dados as entrevistas psicológicas semidirigidas, dentro da abordagem clínico-qualitativa, observando os cuidados éticos para a pesquisa com seres humanos; para a análise dos dados utilizamos a Análise de Conteúdo, agrupando os fragmentos da entrevista em eixos temáticos para, então, compreendê-los em seus núcleos de sentido. A nossa investigação mostrou que a revelação do abuso sexual infantil é um processo lento e gradual, que demanda um intenso trabalho psíquico para a criança e se desdobra na sua narrativa. Verificamos que a revelação do abuso sexual incestuoso não necessariamente promove alívio de início, podendo ser vivida de ameaçadora e dolorosa para a criança/adolescente,associada às angústias e fantasias, sendo capaz de se tornar mais difícil do que a própria experiência do abuso. Tanto a criança como membros da família quando decidem pela denúncia, são solicitados a falar sobre o que aconteceu em diferentes instâncias, em sua maioria desarticuladas, obrigando-os a contarem, inúmeras vezes, como se deu o abuso, configurando-se numa verdadeira via-crúcis para a criança, principalmente. Observamos também que os dados analisados na entrevista demonstram que em relação à família, o processo de revelação leva a um período de desestabilização exigindo do grupo disposição emocional para a elaboração e transformação. É possível dizer que nosso estudo corrobora achados de pesquisas anteriores, no que se refere às reações maternas perante a revelação, ficando evidente o sofrimento psíquico que as mães apresentam ao tomar conhecimento do fato, sendo necessário que recebam igual atenção e cuidado no decurso da revelação, lembrando que ocupam um lugar significativo neste processo. No que se refere à revelação no contexto clínico, destacamos a importância do trabalho clínico e da figura do terapeuta intermediando a relação da criança com sua experiência de abuso, oferecendo a ela um ambiente seguro para criação de sentidos. Dessa forma, esperamos que esta pesquisa tenha contribuído de alguma forma, para ampliar o debate em torno da problemática do abuso sexual infantil intrafamiliar no campo da clínica e da academia. / Considered a serious social and public health problem, sexual violence against children is expressed in various ways including the domestic sexual abuse. The problem of this study is localized around the issues of sexual abuse perpetrated by father against children. Based on issues and concerns caused by the clinic listening to children and adolescents involved in situations of sexual violence and their families aimed to study, within the psychoanalytic perspective, the impact on family dynamics, the development of intra-family sexual abuse and the implications for the child. Participated in the survey the mother of a child who suffered sexual abuse by her biological father and revealed the fact to mother after almost two years, referred to research by the Interprofessional Reference Center on Attention to Children and Adolescents Victims of Violence of Capital / Court of Justice of Pernambuco [TJPE]. We adopted for the collection of data the semi-directed psychological interviews, within the clinical-qualitative approach, observing the ethical guidelines for research with human beings; for the analysis of the data we use the Content Analysis[AC], grouping the interview fragments themes to then understand them in their core sense. Our research has shown that disclosure of child sexual abuse is a slow and gradual process that requires an intense psychic work for the child and unfolds in his narrative. We found that the revelation of incestuous sexual abuse does not necessarily promote early relief and can be lived in a threatening and painful for the child / adolescent, associated with anxieties and fantasies, being able to be more difficult than the experience of abuse. Both the child and family members when deciding the complaint, are asked to talk about what happened in different instances, mostly disjointed, forcing members to share, countless times, how was the abuse by setting up a true via-crucis for children mainly. We also note that the data analyzed in the interview show that in relation to the family, the process of revelation leads to a destabilizing period requiring the emotional disposition group for the development and transformation. It can tell that our study corroborates findings from previous research, with regard to maternal reactions to the disclosure, evidencing the psychological suffering that mothers have to take notice of the fact, and must receive equal attention and care in the course of revelation, noting that occupy a significant place in this process. As regards the disclosure in the clinical context, we emphasize the importance of clinical work and Therapist figure mediating the child relationship with his experience of abuse, offering a safe environment for creating senses. Thus, we hope that this research has contributed in some way to broaden the discussion around the issue of child sexual abuse assistance in the field of clinical and academic circles.
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Relações incestuosas: poder, violência sexual, moral e "artimanhas" da justiça. Uberlândia, 1940-1970

Bacci, Cynara Marques Hayeck 28 February 2011 (has links)
The purpose of this paper is analyze crime-processes related to cases of sexual violence caused by fathers against daughters with ages between zero and seventeen years old at the decades of 1940, 1950, 1960 and 1970, in the city of Uberlândia at the state of Minas Gerais. Were used registries presented on the records to examine the relationship between imaginary of fear, construction and deconstruction of the notion and concept of what violence is, speech and juridical actions, silence and obscurity involving incest, power relations that exist in these practices, among others. Studies was made about the existence of a moralist and conservative speech that seem to intend on reversing the roles of each individual involved in such crimes, in other words, to transform victims into defendants and accused into victims. In this context, was possible to discuss the role of forensic medicine in justice s performance before a sexual violence crime. Afterwards, the text brings an argumentation about a specific juridical record, which makes us think about how the appropriation of moral values that exists on our society was made by the juridical speech. And so, we can understand a little of how the legal processes works, how the juridical speech is created, and how the victims are in a certain way silenced. / A proposta desse trabalho é de analisar processos-crime relacionados a casos de violência sexual perpetrada por pais contra filhas, sendo essas com idade entre zero e dezessete anos, no período que abrange as décadas de 1940, 1950, 1960 e 1970, na comarca de Uberlândia, no estado de Minas Gerais. Foram utilizados os registros presentes nos autos para analisar a relação existente entre o imaginário do medo, a construção e a desconstrução do conceito e noção do que é a violência, o discurso e as práticas jurídicas, o (s) silêncio (s) e a obscuridade em torno do incesto, as relações de poder que permeiam estas práticas, entre outras. Foi feito um estudo da presença de um discurso moralista e conservador que parece ter a intenção de inverter os papeis de cada envolvido, ou seja, transformar a vítima em ré e o acusado em vítima. Neste contexto, foi possível discutir o papel da Medicina-legal na atuação da justiça diante de um crime de violência sexual. Posteriormente, o texto traz uma discussão sobre um processo, em específico, que é capaz de nos levar a pensar sobre como é feita a apropriação dos valores morais presentes em nossa sociedade pelo discurso jurídico. E assim, podemos compreender um pouco do funcionamento jurídico, de como o discurso jurídico é montado, de como os sujeitos vitimados são, de certo modo, silenciados. / Mestre em História
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Parentalidade e conjugalidade: a experiência de mulheres que tiveram um filho vítima de incesto / Parenthood and conjugal: the experience of women who had a child victim of incest

Melo, Liliane Maria Martins de Barros 01 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_liliane_melo.pdf: 3096560 bytes, checksum: 68f4dba50ceeac9520cb59425ef41d1f (MD5) Previous issue date: 2008-05-01 / This study is focused on trying to understand the experience of parenthood and conjugality lived by some women/mothers who have had their own men and kids involved in incestuous relations. The methodology used here was the qualitative one. To collect the information/data needed, it was created a scrapbook . This photography album was developed in order to help introduce the sexual abuse issue to the women who have agreed to talk about and share this family drama they have all been through. Attempting to approach whatever subjects that could be possibly related to the purposes of this work, it was also added a semi-guided interview. We tried to observe the various ways these women/mothers react whenever having their children sexually abused by their own men, as well as the kind of relationship they keep with these men/aggressors. The results go to show that there is an ideal concept of family: dad, mom and kids living altogether. This ideal concept, however, is left behind as soon as the incestuous abuse situations are revealed. We were able to confirm that domestic violence is also a very important part of this whole perversion process (and when it comes to conjugal relationships, it can be expressed in many different ways, such as: physical aggressions, economic subordination or even possessive jealousy). Conjugality is commonly idealized as a relation of affection, companionship and respect. But this kind of perception changes as the incestuous abuse cases are uncovered. Inside the the parenthood experience itself, our analysis could verify that there are genuine love bonds between these moms and their children. These love bonds, inevitably, tend to become more fragile (or even break) as a result of whatever new circumstances that might appear once the incestuous perversion is revealed. All women interviewed here expressed the practice of parenthood as an affection relation, which seemed to be strong enough to overcome each and every adversity they have experienced. To these women, motherhood itself represents a very important basis used to consolidate their own identities. We understand that this work is relevant to help emphasize our society needs in terms of public administration and management. We also expect this study can contribute to stimulate the institutions and centers which support victims of sexual abuse to offer some sort of aid to all those who have been involved in situations of incestuous perversion (including the women and mothers who decide to denounce their men, once this being done, they are the ones who have their lives entirely changed emotionally, affectively and economically speaking) / Este estudo pretendeu compreender como são vivenciadas a parentalidade e a conjugalidade na experiência de mulheres/mães cujos companheiros praticaram abuso sexual incestuoso em relação aos seus filhos/as. A metodologia utilizada foi qualitativa. Como instrumentos para a coleta de informações, construímos um álbum de fotografias que serviu como estímulo para introduzir, junto às colaboradoras, um assunto tão difícil para quem viveu a dor de tal experiência. Acrescentamos uma entrevista semidirigida, como meio de focarmos os conteúdos relacionados aos nossos objetivos. Procuramos observar as formas como essas mulheres/mães se relacionam com os seus companheiros e com os/as filhos/as vítimas do abuso sexual incestuoso. Os resultados mostram que existe um ideal de família que se constituía de pai, mãe e filhos, que se quebra com a revelação do abuso sexual incestuoso. Podemos constatar que a violência perpassa as relações conjugais antes da revelação do incesto, expressando-se no domínio do companheiro sobre essas mulheres de modo mais explícito com agressões físicas, controle econômico ou ainda, mais sutilmente, através de um ciúme possessivo. A conjugalidade é idealizada como relação de afeto, companheirismo e respeito. Essa relação foi repensada após a revelação do abuso sexual incestuoso. Na experiência da parentalidade, verificamos, em nossas análises, a ocorrência, no exercício e na prática, de relações de amorosidade entre mães e filhos e essas relações passaram a se estabelecer de modo difícil em função das novas circunstâncias suscitadas, a partir da revelação de práticas abusivas. Em todas as mulheres entrevistadas, constatamos o exercício e a prática da parentalidade como relação de afeto, sobrepondo-se às situações adversas vividas por elas, cuja maternidade representa um valor na constituição de suas identidades. Consideramos a importância desse estudo para enfatizar a necessidade de consolidação das políticas públicas já existentes e, também, da sociedade civil no sentido de incluir, no atendimento a vítimas de abuso sexual, um espaço de acolhimento a essas mulheres/mães que denunciam os seus companheiros e passam a ter uma vida de privações no âmbito emocional, afetivo e econômico-material

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