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Avaliação de fatores de virulência e tipagem molecular das Escherichia coli relacionadas a infecções do trato urinário feminino

Schreiner, Fernando Jorge 15 December 2006 (has links)
As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-05T16:45:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-05T16:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) / The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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Impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente hospitalizado: estudo de análise de sobrevivência / Impact of using disposable diapers in hospitalized patients: survival analysis study

Mônica Franco Coelho 02 September 2014 (has links)
O progresso tecnológico na área da saúde permitiu desenvolver recursos materias como a fralda descartável com a finalidade de facilitar e melhorar as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem bem como favorecer a qualidade da assistência e o conforto do paciente. Todavia, as evidências científicas do uso desse dispositivo não acompanharam a evolução tecnológica no mesmo ritmo o que pode ser observado pela ausência de estudos a respeito da assistência de enfermagem aos pacientes adultos hospitalizados que fazem uso de fralda descartável. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente adulto hospitalizado através do método de análise de sobrevivência. A amostra foi composta por 183 pacientes usuários de fralda descartável durante a hospitalização, internados através do serviço de urgência e emergência de um Hospital de Ensino referência para o atendimento de alta complexidade, na cidade de São Paulo, no período de março a maio de 2014. Os pacientes caracterizaram-se por serem do gênero masculino (62,3%), casados (30,1%), com idade média de 54,0 anos, provenientes da residência. Houve predomínio das afecções traumáticas, cardiovasculares e do aparelho digestivo. O tempo médio do uso de fralda descartável foi de 10,6 dias, sendo os trinta primeiros dias, período crítico para o desenvolvimento de infecção de trato urinário e lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda. Na amostra estudada as lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda tiveram incidência de 14,2% e as infecções do trato urinário tiveram incidência de 10,9%. A covariável gênero teve forte associação no desenvolvimento de infecção do trato urinário, com p< 0,5; as demais covariáveis para infecção do trato urinário, bem como o gênero e as covariáveis para as lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda foram descritas através de estatística descritiva por não apresentarem associação relevante. No Brasil, o presente trabalho destaca-se por ser pioneiro em caracterizar a população adulta usuária de fralda descartável, identificando aspectos relevantes ao cuidado de enfermagem necessários a uma assistência de qualidade, bem como pontuar o período crítico de prevenção para infecção de trato urinário e as lesões cutâneas relacionadas ao uso deste dispositivo, no qual devem ser concentradas as ações de vigilância / Technological progress in health has allowed to develop material resources such as the disposable diaper in order to facilitate and improve the working conditions of nursing professionals and also to support the quality of care and patient comfort. Nevertheless, the scientific evidences of the use of this device did not follow the technological developments in the same pace, which can be observed by the absence of studies on nursing care to adult hospitalized patients who use disposable diapers. The aim of this study was to analyze the impact of the usage of disposable diapers in the hospitalized adult patient by the method of survival analysis. The sample consisted of 183 patients, users of disposable diaper during hospitalization, admitted through the urgency and emergency services of a Teaching Hospital, reference in services of high-complexity care in the city of Sao Paulo, in the period from March to May, 2014. The patients were characterized by being male (62.3%), married (30.1%), with mean age of 54.0 years, and outpatients. There was a predominance on traumatic, cardiovascular and digestive tract conditions. The average time of disposable diaper usage was 10.6 days, the first thirty days being critical to the development of urinary tract infections and skin disorders related to the period of the diaper usage. In the studied sample, there was a 14.2% incidence of skin lesions related to diaper usage, and a 10.9% incidence of urinary tract infections. The covariate gender was strongly associated in the development of urinary tract infection, with p< 0.5; the other covariates for urinary tract infection, as well as gender and covariates for the skin lesions related to diaper usage were described using descriptive statistics since they did not present relevant association. In Brazil, this research stands out as being pioneer in characterizing adult disposable diaper user population, identifying relevant aspects to nursing care required for a quality service, and also pointing the critical period for the prevention of urinary tract infection and skin lesions related to the use of this device, to which surveillance actions should be concentrated
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Avaliação de fatores de virulência e tipagem molecular das Escherichia coli relacionadas a infecções do trato urinário feminino

Schreiner, Fernando Jorge 15 December 2006 (has links)
As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. / The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres / Comparative analysis of clinical and laboratory findings in uncomplicated urinary tract infection in women

Marcelo Hisano 28 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções do trato urinário (ITU) feminino são muito prevalentes em mulheres. Em geral, elas dividem-se em cistites e pielonefrites de acordo com seu nível anatômico. Seu tratamento, apesar de simples, depende do conhecimento da flora bacteriana e do padrão de sensibilidade local, principalmente em tempos de aumento de resistência bacteriana. Este estudo avaliou e comparou a flora e o padrão de sensibilidade das bactérias causadoras de infecção não complicada do trato urinário feminino no período de 2007 a 2012. MÉTODOS: Analisamos retrospectivamente os resultados de 493 culturas de urina de pacientes com idade a partir de 14 anos e sintomas clínicos de cistite ou pielonefrite tratadas no Pronto-Socorro ou Ambulatório de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As pacientes foram separadas em três grupos: 1- pacientes com cistite simples atendidas no Pronto-Socorro; 2- pacientes com cistite simples atendidas no Ambulatório; 3- pacientes com pielonefrite atendidas no Pronto-Socorro. As características demográficas como idade, presença de ITU de repetição, diabetes mellitus (DM) e outras comorbidades, e os resultados de flora bacteriana e padrão de sensibilidade foram analisados e comparados entre os grupos. RESULTADOS: A média de idade das pacientes nos três grupos foi 43,2, 55,0 e 36,0 anos, respectivamente. ITU de repetição esteve presente em 36,0%, 76,1% e 26,5% das pacientes dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, enquanto que 8,5%, 22,7% e 2,2% das pacientes nos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, eram diabéticas. Escherichia coli (E. coli) foi a bactéria responsável por 75,1% das infecções no geral e 87,3% das pielonefrites. Staphylococcus saprophyticus foi o segundo agente etiológico mais frequente (6,7%), principalmente no grupo 1 (10,0%), enquanto que nas diabéticas, Enterococcus faecalis foi o segundo agente etiológico (15,6%). Ao avaliarmos todas as pacientes, o antibiograma demonstrou sensibilidade à amoxacilina/ácido clavulânico (AAC), ampicilina, ciprofloxacina, levofloxacina, nitrofurantoína, norfloxacina e sulfametoxazol/trimetoprima (SMT) de 85,8%, 46,5%, 82,0%, 83,3%, 88,3%, 83,3% e 65,7%, respectivamente. Nas pielonefrites, a sensibilidade geral à cefalotina, cefepime, ceftriaxone, ciprofloxacina e gentamicina foi de 67,0%, 95,5%, 94,3%, 81,8% e 98,0%, respectivamente. Ao analisarmos apenas as infecções por E. coli, os antibióticos orais com sensibilidade > 90% foram AAC (96,5%) e nitrofurantoína (98,8%). No geral, ao compararmos pacientes sem e com ITU de repetição, os antibióticos amicacina, gentamicina e nitrofurantoína foram os únicos que não apresentaram diminuição significativa de sensibilidade. Nas infecções de repetição por E. coli, os únicos antibióticos orais que mantiveram sensibilidade > 90% foram AAC e nitrofurantoína. Ao compararmos ITU por E. coli nas pacientes = 50 anos, os antimicrobianos orais que mantiveram sensibilidade > 90% em ambas faixas etárias foram AAC e nitrofurantoína. Nas pacientes diabéticas, houve diminuição estatística da sensibilidade ao ácido nalidíxico (80,5% x 61,5%), ciprofloxacina (84,8% x 65,1%), gentamicina (97,4% x 81,0%), levofloxacina (85,4% x 66,7%) e SMT (66,0% x 50%), respectivamente. As infecções por E. coli nas pacientes diabéticas também apresentaram diminuição estatística aos mesmos antibióticos; AAC e nitrofurantoína mantiveram sensibilidade > 95% nesta situação. Análise de regressão logística identificou aumento de chance de resistência ao ácido nalidíxico, ciprofloxacina e levofloxacina de 3,62, 4,72 e 5,27, respectivamente, quando há ITU de repetição, e à gentamicina de 5,38 quando há DM. CONCLUSÕES: Pielonefrites foram mais comuns em mulheres jovens em relação às cistites. E. coli foi o principal agente causador das infecções urinárias não complicadas, principalmente em pielonefrites. A nitrofurantoína manteve sensibilidade in vitro acima de 90% em diversas situações como no tratamento geral das cistites por E. coli, em casos de cistite de repetição, em mulheres > 50 anos e em diabéticas. AAC mostrou sensibilidade in vitro acima de 90% em algumas situações: ITU de repetição por E. coli, mulheres com idade >= 50 anos e diabéticas. A ceftriaxone apresentou sensibilidade in vitro suficiente para o tratamento empírico de pielonefrite. O histórico de infecção urinária de repetição aumentou a chance de resistência ao ácido nalidíxico, ciprofloxacina e levofloxacina e DM aumentou a chance de resistência à gentamicina. / INTRODUCTION: Uncomplicated urinary tract infections (UTIs) in women are common. Urinary tract infections are usually divided into cystitis or pyelonephritis, according to anatomical level. Although treatment of UTI is simple, it depends on knowledge of the local uropathogens and antimicrobial susceptibility patterns due to increasing antimicrobial resistance. This study analyzed the causative pathogens of UTIs in women and their susceptibility patterns between 2007 and 2012. METHODS: We conducted a retrospective analysis of 493 urine culture results of female patients aged 14 years and older with clinical diagnosis of cystitis or pyelonephritis who were treated at the urological emergency unit or urological outpatient clinic. Patients were divided into three groups: 1- simple cystitis attended to in the emergency unit; 2- simple cystitis attended to in the urological outpatient clinic; 3- pyelonephritis attended to in the emergency unit. Results of demographic data, such as age, history of recurrent UTI, diabetes mellitus (DM) and comorbidities, and those of the causative pathogens and their susceptibility patterns were analyzed and compared. RESULTS: The mean age for groups 1, 2 and 3 was 43.2, 55.0 and 36.0 years, respectively. Recurrent UTI was present in 36.0%, 76.1% and 26.5% of patients in groups 1, 2 and 3, respectively. DM was present in 8.5%, 22.7% and 2.2% of patients in group 1, 2 and 3, respectively. Escherichia coli (E. coli) was responsible for 75.1% of all UTIs and 87.3% of pyelonephritis. Staphylococcus saprophyticus was the second most common agent (6.7%), mainly in group 1 (10.0%), while Enterococcus faecalis was the second most common agent in diabetic patients (15.6%). General susceptibility rates to amoxicillin/clavulanate (A/C), ampicillin, ciprofloxacin, levofloxacin, nitrofurantoin, norfloxacin and sulfamethoxazole/trimethoprim (SMT) were 85.8%, 46.5%, 82.0%, 83.3%, 88.3%, 83.3% and 65.7%, respectively. For pyelonephritis, the general susceptibility rates to cephalothin, cefepime, ceftriaxone, ciprofloxacin and gentamicin were 67.0%, 95.5%, 94.3%, 81.8% and 98.0%, respectively. Analysis of the E.coli isolates showed that more than 90% of the strains were susceptible to A/C (96.5%) and nitrofurantoin (98.8%). There was a decrease in the susceptibility rates to all antimicrobials in patients with recurrent UTI, except for amikacin, gentamicin and nitrofurantoin. In cases of recurrent UTI by E. coli, susceptibility rates for oral nitrofurantoin and A/C were above 90%. In a comparison of patients below 50 years and those aged 50 and older diagnosed with E. coli UTI, only A/C and nitrofurantoin maintained susceptibility rates above 95% for all ages. Comparison between diabetic and non-diabetic patients showed a significant decrease in susceptibility rates for ciprofloxacin (84.8% x 65.1%), gentamicin (97.4% x 81.0%), levofloxacin (85.4% x 66.7%), nalidixic acid (80.5% x 61.5%) and SMT (66.0% x 50%), respectively. A similar susceptibility rate of E. coli was found in diabetic patients; however, A/C and nitrofurantoin maintained susceptibility rates above 95% in this situation. A multivariate analysis identified an increased odds of resistance to ciprofloxacin, levofloxacin and nalidixic acid (OR=4.72, 5.27 and 3.62, respectively) in the presence of recurrent UTI, while there was an increased probability for resistance to gentamicin (OR=5.38) in the presence of DM. CONCLUSIONS: Pyelonephritis was more common in young women than cystitis. E. coli was the main agent for uncomplicated UTI, particularly for pyelonephritis. Nitrofurantoin maintained in vitro susceptibility rates above 90% in many situations, such as E. coli infections, recurrent infections, women older than 50 years and diabetic patients. A/C maintained susceptibility rates above 90 % in some situations, such as recurring UTI caused by E. coli, women aged 50 years or older and diabetic patients. Ceftriaxone had a sufficient in vitro susceptibility profile to be indicated for empirical treatment of pyelonephritis. Recurrent UTI increased the odds of resistance to ciprofloxacin, levofloxacin and nalidixic acid, while DM increased the chance of resistance to gentamicin
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Avaliação prospectiva de sintomas urinários em pacientes submetidos a radioterapia de pelve: infecção urinária ou cistite actínica / Prospective evaluation of urinary symptoms in patients submitted to pelvic radiotherapy: urinary infection or actinic cystitis

Vitor Fonseca Xavier 02 April 2018 (has links)
A incidência de infecção do trato urinário (ITU) em pacientes submetidos a radioterapia pélvica com sintomas de cistite varia entre 6% e 45%. O diagnóstico de ITU é tipicamente realizado através dos sintomas de cistite associados à leucocitúria. Não há evidências para essa abordagem em indivíduos submetidos a radioterapia na pelve, pois essa população pode apresentar sintomas de cistite secundários ao câncer ou ao seu tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de ITU em pacientes com sintomas de cistite submetidos à radioterapia pélvica. Realizou-se um estudo de coorte prospectivo cujos critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos, com câncer primário pélvico, tratados com intuito curativo e bom estado de performance. Foram excluídos pacientes em tratamento para ITU, usuários de cateteres urinários, pacientes em diálise, com cistostomia ou nefrostomia e uso de antibiótico durante o tratamento. O recrutamento ocorreu antes do início da radioterapia, realizou-se exame de urina tipo I e urocultura. Após o início do tratamento, foram realizadas consultas com avaliação semanal dos sintomas urinários segundo critérios do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Em caso de aparecimento de novos sintomas urinários ou piora daqueles já existentes, aplicava-se questionário e colhia-se um segundo exame de urina tipo I e urocultura. O diagnóstico de ITU foi definido por urocultura com crescimento bacteriano maior que 104 CFU/mL. Entre setembro de 2014 e novembro de 2015 foram recrutados sequencialmente 112 pacientes. Destes, 29 (26%) não realizaram o primeiro exame. Entre os que realizaram o exame, 11 (10%) apresentaram urocultura positiva e foram excluídos. Restaram 72 (64%) pacientes no estudo. No seguimento destes, 24 (33%) pacientes apresentaram sintomas urinários novos ou piora dos sintomas pré-existentes. Apenas um (1,4%) paciente apresentou confirmação de ITU na segunda urocultura. Observamos uma incidência de ITU menor que a esperada. Isso pode ser explicado pela realização de urocultura pré-tratamento e exclusão dos pacientes com o exame positivo. Além disso, foi realizada investigação urinária apenas em pacientes sintomáticos. Esse controle da população estudada sugere que os dados da literatura relacionados à frequência de ITU até então sejam, na verdade, relacionados a pacientes com bacteriúria assintomática que desenvolveram sintomas devido à radioterapia. Dessa forma, concluímos que nosso achado é clinicamente muito relevante, pois através de uma avaliação prospectiva e controlada, encontramos uma incidência de ITU bem menor que a estimada até então pela literatura / The incidence of urinary tract infection (UTI) in patients undergoing pelvic radiotherapy with symptoms of cystitis varies from 6% to 45% and the diagnosis of UTI is typically made through the symptoms of cystitis associated with leukocyturia, findings that allow the use of antibiotics. However, there are no evidences for this approach in individuals undergoing pelvic radiotherapy, since this population may present symptoms of cystitis secondary to cancer or its treatment. The objective of the present study was to evaluate the incidence of UTI in patients with symptoms of cystitis submitted to pelvic radiotherapy and to identify correlated predictive factors. This was a prospective cohort study. Inclusion criteria were patients older than 18 years, with primary pelvic cancer in treatment with curative intent and good performance status. Exclusion criteria, patients being treated for UTI, use of urinary catheter, patients in dialysis, or with cystostomy or nephrostomy, and use of antibiotics during treatment. Patients were recruited before the beginning of radiotherapy, when urinalysis and urine culture were collected. After start of treatment, weekly consultations were performed with evaluation of urinary symptoms according to the Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) scale. In case of new urinary symptoms or worsening of those already existing, a questionnaire was applied to analyze possible risk factors for UTIs and a second urinalysis and urine culture were performed. The diagnosis of UTI was defined as urine culture with a bacterial growth greater than 104 CFU / mL. From September 2014 to November 2015, 112 patients were sequentially recruited. Of these, 29 (26%) did not perform the first exam. Among those who underwent the test, 11 (10%) presented the first urine culture positive and were excluded, remaining 72 (64%) patients for the study. In the follow-up, 24 (33%) patients presented new urinary symptoms or worsened of pre-existing symptoms. In only one (1.4%) patient UTI was confirmed in the second urine culture. The incidence of UTI was lower than expected in this population. This can be explained by the performance of the pre-treatment evaluation with urine culture with exclusion of patients with positive exam. In addition, a urinary investigation was performed only in symptomatic patients. This control of the population studied suggests that the literature data related to the frequency of UTI so far may be related to patients with asymptomatic bacteriuria who developed symptoms due to radiotherapy. Thus, we conclude that our finding is clinically very relevant, since through a prospective and controlled evaluation, an incidence of UTI much lower than that estimated so far in the literature was detected
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Avaliação das infecções de sítio cirúrgico e do trato urinário em pacientes submetidos a transplante simultâneo de rim-pâncreas / Evaluation of urinary tract and surgical site infections in patients undergoing simultaneous pancreas-kidney transplantation

Perdiz, Luciana Baria [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 / Objetivos: 0 estudo procurou determinar os fatores de risco associados a infeccao de sitio cirurgico e do trato urinario pos-transplante simultaneo de rim-pancreas. Foi tambem estudada a incidencia de infeccao de sitio cirurgico e infeccao do trato urinario nesta coorte de pacientes e os principais patogenos causadores destas infeccoes. Metodo: 0 estudo foi realizado no Hospital São Paulo, hospital terciario de ensino da Universidade Federal de São Paulo. 0 estudo utilizou uma coorte de pacientes que incluiu todos os pacientes que realizaram transplante simultaneo de rim-pancreas no periodo de 01 de dezembro de 2000 a 31 de dezembro de 2006 (119 receptores). Estes pacientes foram acompanhados atraves do prontuario, por um periodo de um mes pos-transplante, para desenvolvimento de infeccao de sitio cirurgico, e durante todo 0 periodo de internacao apos 0 transplante para 0 desenvolvimento de infeccao do trato urinario hospitalar. Os criterios usados para 0 diagnostico de infeccao hospitalar foram definidos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC). E foram realizados dois estudos tipo caso-controle aninhado (do ingles Nested Case Control), onde foram avaliados os fatores de risco para infeccao de sitio cirurgico e infeccao do trato urinario nesta coorte de pacientes. A analise multivariada foi realizada pela tecnica de regressao logistica multipla, utilizando as variaveis com p&#8804; 0,05 na analise univariada. 0 metodo utilizado foi 0 Stepwise forward. Resultados: A mortalidade nos primeiros 30 dias apos 0 transplante foi 11,8%. A infeccao de sitio cirurgico ocorreu em 55 (46,2%) pacientes submetidos ao transplante. Os principais microrganismos foram: Klebsiella pneumoniae, 10 (28%); Staphylococcus aureus, 8 (22%); Pseudomonas aeruginosa, 8 (22%); Acinetobacter baumannii, 4 (11 %). Ap6s a regressao logistica multivariada, as variaveis independentemente associadas a ISC foram: necrose tubular aguda (OR=4,4; IC95%= 1,77 - 10,99; p=0,001); fistula renal ou pancreatica pos-­transplante (OR=7,25; IC95%= 1,35 - 38,99; p=0,02) e rejeicao do enxerto (OR=4,28; IC95%= 1,59 - 11,48; p=0,004). A infeccao do trato urinario ocorreu em 29 (24,4%) pacientes submetidos ao transplante. Os principais microrganismos foram: Klebsiella pneumoniae 13 (43,5%), Acinetobacter baumannii 7 (23,5%), Enterobacter spp 2(7%), Pseudomonas aeruginosa 2 (7%).Apos a regressao logistica multivariada, as variaveis independentemente associadas a ITU foram: tempo de hipertensao arterial (OR=1, 1; IC95%= 1,00 - 1,02; p=0,01); uso de alcool pelo doador (OR=7,49; IC95%= 1,01 - 55,66; p=0,04) e uso de drogas vasoativas no doador (OR=0,08; IC95%= 0,01 - 0,84; p=0,03) e, como fator protetor: diurese residual pre-transplante (OR=0,16; IC95%= 0,04 - 0,59; p=0,006). Conclusao: Nosso estudo demonstrou que variaveis relacionadas ao procedimento cirurgico estao mais relacionadas ao desenvolvimento de infeccao de sitio cirurgico e que variaveis relacionadas ao receptor e doador estao mais relacionadas ao surgimento de infeccao do trato urinario em pacientes submetidos a transplante simultaneo rim­-pancreas. Nosso estudo e um dos primeiros a avaliar fatores de risco para essas duas importantes infeccoes nosocomiais nessa coorte de pacientes. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Infecção urinária comunitária: aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais em crianças e adolescentes / Community-acquired urinary tract infection: epidemiological, clinical and laboratory aspects in children and adolescents

Lo, Denise Swei 31 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Infecção do trato urinário (ITU) é doença cujos sinais e sintomas são frequentemente inespecíficos, especialmente em lactentes. Portanto, o conhecimento de seus aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais são relevantes para a adequada abordagem clínica. OBJETIVOS PRINCIPAIS: Descrever: a prevalência de ITU como motivo de atendimento em pronto-socorro geral de Pediatria; a variabilidade da frequência de ITU e dos agentes etiológicos em diversas faixas etárias e sexo; o perfil de sensibilidade antimicrobiana de Escherichia coli; o quadro clínico, laboratorial e evolutivo de lactentes jovens. OBJETIVOS SECUNDÁRIOS: Cálculo de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do corte de leucocitúria >= 10.000 leucócitos/mL para o diagnóstico de ITU em lactentes jovens. Comparar as diferenças de ITU por Escherichia coli e Staphylococcus saprophyticus em adolescentes do sexo feminino e discutir as melhores escolhas de terapia antimicrobiana empírica para uso na população estudada. MÉTODO: Estudo retrospectivo, descritivo, incluindo todos os casos de ITU (urocultura quantitativa com >= 50.000 UFC/mL por sondagem vesical ou >= 100.000 UFC/mL por jato médio) atendidos no Pronto-Socorro de Pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, de 01/01/2010 a 31/12/2012, idades entre zero a 15 anos incompletos. Resultados: Do total de 188.460 atendimentos realizados, 7994 colheram urocultura por suspeita de ITU; este diagnóstico foi confirmado em 1071 casos (prevalência: 0,57% do total de atendimentos e 13,4% das uroculturas incluídas). A proporção de casos entre sexo masculino e feminino foi: 1:0,3 em menores de três meses; 1:3,9 entre três meses a 12 anos e 1:12 entre 12 a 15 anos. Escherichia coli foi o principal agente responsável por 73,2% dos casos totais de ITU. Entretanto, outros agentes importantes foram Klebsiella pneumoniae (18,46%) e Enterococcus faecalis (7,7%) em lactentes jovens (menores de três meses de idade); Proteus mirabilis (30,8%) em meninos de três meses a 12 anos; Staphylococcus saprophyticus (25%) em adolescentes do sexo feminino entre 12 a 15 anos. A sensibilidade antimicrobiana de Escherichia coli foi observada acima de 80% para: amoxicilina/ácido clavulânico (87%), cefuroxima (98%), cefotaxima (98%), ceftriaxona (100%), cefepime (99%), amicacina (100%), gentamicina (97%), ciprofloxacina (98%), norfloxacina (94%), ácido nalidíxico (93%) e nitrofurantoína (97%). Em lactentes jovens, febre sem sinais localizatórios foi o sintoma mais frequente de ITU (77,8%). Exames subsidiários de hemograma e proteína C reativa foram de pouca utilidade clínica. O teste de nitrito positivo apresentou baixa sensibilidade: 30,8% (IC 95%: 19,9%-43,4%), porém elevada especificidade e valor preditivo positivo. Enquanto que o corte de leucocitúria > 10.000 leucócitos/mL para ITU revelou boa sensibilidade: 87,7% (IC 95%: 77,2%-94,5%), porém baixa especificidade e valor preditivo positivo. Nas adolescentes do sexo feminino entre 12 a 15 anos, houve menor positividade do teste do nitrito nas ITU por Staphylococcus saprophyticus do que nas ITU por Escherichia coli. Na população do presente estudo, a terapia empírica inicial recomendada seria: zero a três meses: tratamento parenteral com aminoglicosídeo ou cefalosporina de terceira geração; podendo associar ampicilina para cobertura de Enterococcus faecalis. Entre três meses a 15 anos: amoxicilina/ácido clavulânico ou cefuroxima ou ceftriaxona ou aminoglicosídeos. CONCLUSÕES: ITU é doença frequente em atendimentos de pronto-socorro. Os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais são variáveis nas diversas faixas etárias e sexos; portanto, a abordagem deve ser individualizada em cada um destes segmentos / INTRODUCTION: Urinary tract infection (UTI) frequently presents with nonspecific signs and symptoms, particularly in infants. Therefore, the understanding of its epidemiological, clinical and laboratory aspects are relevant to its appropriate clinical approach. MAIN OBJECTIVES: To describe: the prevalence of UTI as a cause for attending the pediatric emergency department; the variability of the frequency of UTI and etiological agents in different age groups and sexes; the antimicrobial sensitivity profile of Escherichia coli; the clinical features, laboratory findings and treatment outcomes in young infants. SECONDARY OBJECTIVES: To evaluate sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of pyuria >= 10,000 leukocytes/mL for screening UTI in young infants. To compare UTI due to Escherichia coli with UTI due to Staphylococcus saprophyticus in female adolescents and to discuss the best empirical antimicrobial treatment in the population studied. METHODS: Retrospective, descriptive study, including all cases of UTI (urine culture of >= 50,000 CFU/mL obtained by bladder catheterization or >= 100,000 CFU/mL obtained by midstream-voided method) attended at the pediatric emergency department of University Hospital of the University of São Paulo, from 01/01/2010 to 12/31/2012, ages from zero to 15 years old. Results: Of 188,460 visits in this period, 7994 collected urine culture on suspicion of UTI. This diagnosis was confirmed in 1071 cases (prevalence: 0.57% of total visits and 13.4% of urine cultures included). The proportion of cases between male and female was: 1: 0.3 in children younger than three months old; 1: 3.9 from three months to 12 years old and 1:12 from 12 to 15 years old. Escherichia coli was the main etiology responsible for 73.2% of total cases of UTI. However, other important agents were Klebsiella pneumoniae (18.46%) and Enterococcus faecalis (7.7%) in young infants (under three months of age); Proteus mirabilis (30.8%) in boys from three months to 12 years old; Staphylococcus saprophyticus (25%) in female adolescents aged 12-15 years. The antimicrobial sensitivity of Escherichia coli was still above 80% for amoxicillin / clavulanic acid (87%), cefuroxime (98%), cefotaxime (98%), ceftriaxone (100%), cefepime (99%), amikacin (100%), gentamicin (97%), ciprofloxacin (98%), norfloxacin (94%), nalidixic acid (93%) and nitrofurantoin (97%). In young infants, the absence of another source of fever was the most frequent UTI symptom (77.8%). Laboratory parameters including peripheral white blood cell count and C-reactive protein concentration were of limited clinical usefulness. The sensitivity of nitrite testing for bacteriuria was low: 30.8% (95% CI: 19.9%-43.4%), but had high specificity and positive predictive value. Pyuria> 10,000 leukocytes / mL for identifying UTI had high sensitivity: 87.7% (95% CI: 77.2%-94.5%), but low specificity and positive predictive value. In female adolescents aged 12 to 15 years old, there were few positive nitrite tests in UTI due to Staphylococcus saprophyticus compared with UTI due to Escherichia coli. In the population studied, the initial empirical therapy recommended would be: from zero to three months old: parenteral treatment with aminoglycoside or third generation cephalosporin; it could be associated with ampicillin to treat Enterococcus faecalis. Between three months to 15 years old: amoxicillin / clavulanic acid or cefuroxime or ceftriaxone or aminoglycosides. In cystitis: in addition to amoxicillin / clavulanic acid or cefuroxime; nitrofurantoin is also a good option for Staphylococcus saprophyticus UTI whereas nalidixic acid is also a nice choice for Proteus mirabilis UTI. CONCLUSIONS: UTI is a common disease in emergency department visits. The epidemiological, clinical and laboratory aspects are variable in the different age and sex groups; therefore, the approach must be individualized in each of these groups
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Infecção do trato urinário em crianças de um hospital público do Pará-Brasil: perfil clínico-epidemiológico e genotipagem dos uropatógenos

LOPES, Cássia de Barros January 2009 (has links)
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Investigação dos genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M produtoras de beta-lactamases de espectro estendido em E. coli e Klebsiella spp isoladas de gestantes com infecção do trato urinário atendidas em unidade básica de saúde de Imperatriz-MA

OLIVEIRA, Adriana dos Santos January 2012 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-06-29T18:23:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_InvestigacaoGenesBla.pdf: 1111769 bytes, checksum: 0a840604d3d503325d9540739858f390 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-07-23T13:49:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_InvestigacaoGenesBla.pdf: 1111769 bytes, checksum: 0a840604d3d503325d9540739858f390 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-23T13:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_InvestigacaoGenesBla.pdf: 1111769 bytes, checksum: 0a840604d3d503325d9540739858f390 (MD5) Previous issue date: 2012 / As beta-lactamases são produzidas por bactérias gram-positivas e gram-negativas. Cerca de 40% a 50% das mulheres desenvolveram um infecção urinária durante a sua vida adulta. O objetivo o presente trabalho foi realizar a caracterização dos genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M produtoras de beta-lactamases de espectro estendido em E. coli e Klebsiella spp isoladas de gestante com infecção do trato urinário atendidas na Unidade Básica de Saúde de Imperatriz - MA no período de maio a agosto de 2012. Participaram do presente estudo 50 de mulheres grávidas maiores de 18 anos, que apresentaram sintomas com caracterização clínica de infecção do trato urinário (ITU), referenciadas no ambulatório na Unidade Básica de Saúde Imperatriz - MA. Foi coletada urina, para realização da urinocultura e antibiograma, posteriormente foi realizado a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) detectar a presença dos genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M produtores das enzimas Beta-lactamases. A média de idade destes pacientes foi de 21 anos, sendo 42% estando na faixa etária de 18 a 25 anos, 70% destas tem residência fixa em Imperatriz e os outros 30% são oriundos de outros municípios. Entre estas, 24% das voluntárias já apresentaram ITU durante a gravidez e fora do estado gravídico e 80% delas afirmaram fazer o uso de antibióticos sem prescrição médica. Das 12 amostras com crescimento microbiológico positivo, 11 foram positivas para Escherichia coli com resultados do antibiograma que apresentaram resistência para o antibiótico cefalotina, em 91,7%. Sendo isolado, uma cepa de Klebsiella ssp, e esta apresentou resistência a todos os antibióticos testados. Pela análise dos resultados da PCR das amostras isoladas, os três genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M, não foram observadas nas amostras P9, P11 e P12, porém nas demais amostras houve a ocorrência de pelo menos um dos genes. Este estudo confirmou a presença dos três tipos de genes (Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M) entre as amostras estudada. / Beta-lactamases are produced by gram-positive and gram-negative bacteria. About 40% to 50% of women developed a urinary tract infection during their adult life. The aim of the present study was the characterization of genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M beta-lactamase-producing extended-spectrum E. coli and Klebsiella spp isolated from pregnant women with urinary tract infection treated at a Basic Health Unit of Empress - MA from May to August 2012. The study included 50 pregnant women over 18 years who presented with symptoms clinical characterization of urinary tract infection (UTI), referenced in the clinic in the Basic Health Empress - MA. Urine was collected for urine culture and sensitivity of achievement, subsequently was performed Polymerase Chain Reaction (PCR) to detect the presence of genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M, enzymes producing beta-lactamases. The mean age of these patients was 21 years, 42% being aged 18 to 25 years, 70% of these fixed address in Empress and the other 30% come from other municipalities. Among these, 24% of the volunteers already had UTI during pregnancy and pregnancy out of state and 80% of them reported using antibiotics without prescription. Of the 12 samples with positive microbiological growth, 11 were positive for Escherichia coli with the antibiogram results that were resistant to the antibiotic cephalothin at 91.7%. Being isolated, a strain of Klebsiella spp, and this was resistant to all antibiotics tested. By analyzing the results of PCR samples isolated three genes Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M, were not observed in samples P9, P11 and P12, but in the other samples was the occurrence of at least one of the genes. This study confirmed the presence of three types of genes (Bla SHV, Bla TEM e Bla CTX-M) among the samples studied.

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