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Leptospirose canina : dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos em cães naturalmente infectados / Canine leptospirosis: clinical, laboratorial and therapeutical data in naturally infected dogs

Oliveira, Simone Tostes de January 2010 (has links)
A leptospirose é uma zoonose de ampla distribuição mundial, causada pela infecção por sorovares patogênicos do gênero Leptospira. Assim como outras espécies de animais acometidos, os cães que sobreviverem à fase aguda da doença podem se tornar portadores, excretando a bactéria através da urina. Algumas alterações no hemograma, bioquímica sérica e urinálise, juntamente com o histórico do paciente e fatores de risco, auxiliam na suspeita da doença; porém, o diagnóstico definitivo é realizado através de testes mais específicos. Estes testes incluem sorologia, técnicas moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e cultura para isolamento do sorovar. O presente trabalho caracterizou e comparou a leptospirose em três populações caninas de Porto Alegre. Foram avaliados 33 cães com suspeita da doença, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); 65 cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Porto Alegre; e 155 cães residentes no bairro Arquipélago na zona urbana de Porto Alegre, onde existe uma alta incidência de leptospirose humana. O diagnóstico da leptospirose canina foi baseado na sorologia e PCR no soro e urina. Um total de 14,6% (37/253) dos cães apresentaram resultado positivo na PCR no sangue (leptospiremia) e 14,2 % (36/253) na urina (leptospirúria). Em relação à sorologia, 48,2% (122/253) foram positivos para um ou mais sorovares. Os sorovares mais prevalentes foram canicola, icterohaemorrhagiae e copenhageni. A presença de ratos no ambiente foi associada a leptospirúria (P=0,02). Na população do HCV, o aumento da creatinina sérica (P=0,009), icterícia (P=0,004) e glicosúria (P=0,04) foram associados com leptospirúria. Apesar destas associações encontradas, observou-se que a ausência de sinais clínicos ou de alterações no hemograma, bioquímica sérica ou urinálise não excluíram a infecção (P>0.05). Em um segundo estudo, foi investigada a eficácia da doxiciclina na eliminação do estado de portador renal em quatro cães assintomáticos. Destes, três estavam infectados com o sorogrupo Canicola e um com o sorogrupo Icterohaemorrhagiae. Os cães foram acompanhados por 30 dias após o início do tratamento, e a ausência de leptospiras na urina foi confirmada através de três resultados seriados de PCR negativa em cada cão. Finalmente, valor preditivo da proteína C reativa (C-RP) na leptospirose foi investigado em 62 cães, comparando sua concentração sérica e urinária com os resultados de sorologia e PCR. Sorologia positiva foi associada com C-RP urinária (P= 0,038). Houve apenas associação fraca entre proteína C-reativa sérica e PCR no sangue (área sob a curva= 0,68), e não foi observada associação entre C-RP urinária e PCR na urina. Não foram observadas vantagens de se incluir a C-RP como um teste de triagem para leptospirose em cães. As informações obtidas com os estudos aqui citados mostra a importância do diagnóstico definitivo, preferencialmente realizado através de PCR; a necessidade de se testar cães expostos a fatores de risco, independente de seu estado aparente de saúde; a importância de medidas sanitárias para a prevenção da doença e o tratamento adequado para que se elimine o possível estado de portador renal dos cães. / Leptospirosis is a zoonosis of worldwide distribution, caused by infection with pathogenic serovars of the genus Leptospira. As other affected species of animals, the dogs that survive the acute phase of the disease can become carriers, excreting the bacteria in the urine. Some alterations in blood count, serum biochemistry and urinalysis, along with patient history and risk factors, may contribute to a presumptive diagnosis, but the definitive diagnosis is made using more specific tests. These tests include serology, molecular techniques like polymerase chain reaction (PCR) and culture for the serovar isolation. The present study characterized and compared leptospirosis in three canine populations of Porto Alegre, RS. Thirty three dogs with suspected disease were evaluated at the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul, 65 dogs from the Control Center of Zoonoses from Porto Alegre and 155 dogs from Archipelago neighborhood, where there is a high incidence of human leptospirosis. The diagnosis of canine leptospirosis was based on serology and PCR in serum and urine. A total of 14.6% (37/253) of dogs tested positive in PCR in blood (leptospiremia) and 14.2% (36/253) in the urine (leptospiruria). With regard to serology, 48.2% (122/253) were positive for one or more serovars. The most prevalent serovars were canicola, icterohaemorrhagiae and copenhageni. The presence of rats in the environment was associated with leptospiruria (P = 0.02). In the Veterinary Hospital population, increased serum creatinine (P = 0.009), jaundice (P = 0.004) and glucosuria (P = 0.04) were associated with leptospiruria. Despite these associations, it was observed that the absence of clinical signs or changes in blood count, serum biochemistry and urinalysis did not exclude infection (P> 0.05). In a second study, we investigated the effectiveness of doxycycline to eliminate the carrier state in four asymptomatic dogs. Three were infected with serogroup Canicola and one with serogroup Icterohaemorrhagiae. The dogs were followed for 30 days after starting treatment, and the absence of leptospires in urine was confirmed by three serial results of negative PCR in each dog. Finally, the predictive value of C-reactive protein (C-RP) in leptospirosis was investigated in 62 dogs, comparing its serum and urinary concentrations with serology and PCR. Seropositivity was associated with urinary C-RP (P = 0.038). There was only a weak association between C-RP and serum PCR in blood (AUC = 0.68), and no association was found between urinary C-RP and PCR in urine. There were no advantages to include the C-RP as a screening test for leptospirosis in dogs. The information gathered from the studies cited here shows the importance of the definitive diagnosis, preferably performed by PCR; the need to test dogs exposed to risk factors, regardless of their apparent health condition, the importance of sanitary surveillance for the prevention of the disease, and adequate treatment to eliminate the carrier state.
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Avaliação da implementação do projeto nascer maternidades em Pernambuco / Evaluate the implementation of the Birth Project in Pernambuco Maternities

Sousa, Maria Goretti de Godoy January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 958.pdf: 1002658 bytes, checksum: f397be490f5c0a4d28eb527c8bd23b6f (MD5) Previous issue date: 2006 / Esta dissertação visa à avaliação da implementação do Projeto Nascer Maternidades no Estado de Pernambuco, que tem como principais objetivos a redução transmissão vertical do HIV e da morbimortalidade associada à sífilis congênita. No Brasil, as medidas para a eliminação da sífilis congênita fazem parte desde longa data, da rotina do pré-natal. Em relação à infecção pelo HIV, com o advento dos achados do PACT-076 em 1994, vêm sendo implementadas em todo o território nacional, as medidas que visam a prevenção da transmissão vertical do HIV e o controle da infecção/doença materna. Entretanto, as respostas ainda são diferenciadas entre as diversas regiões do país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. O Estado de Pernambuco, situado na região Nordeste, ainda apresenta elevadas taxas de prevalência da sífilis congênita e ainda não conseguiu a redução dos níveis de transmissão vertical do HIV para patamares abaixo dos 2,0 por cento, conforme parâmetros preconizados para o país. Esses fatos motivam o desenvolvimento desse processo de avaliação, com o propósito de apontar para as necessidades que promovam o aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle dos agravos supracitados. Inicialmente nesta dissertação são discutidos os temas relacionados à temática do estudo, através da apresentação do problema da transmissão vertical do HIV e da sífilis, as medidas para a prevenção e controle, bem como a teorização acerca da avaliação de programas. Ela está estruturada na forma de dois artigos, organizados de forma a apresentar todo o processo de desenvolvimento da avaliação do Projeto Nascer Maternidades em Pernambuco. (...)
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Moléculas associadas com migração, memória imunológica e ativação celular em linfócitos T de lesões de leishmaniose cutânea

Aguiar, Carolina de Oliveira Mendes January 2010 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2012-11-19T16:43:27Z No. of bitstreams: 1 carolina_om_aguiar_ioc_bp_0029_2010.pdf: 1531544 bytes, checksum: df1c3ac611efc557a24493255fa19eff (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-19T16:43:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carolina_om_aguiar_ioc_bp_0029_2010.pdf: 1531544 bytes, checksum: df1c3ac611efc557a24493255fa19eff (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infecciosa causada, no Brasil, principalmente pela Leishmania (Viannia) braziliensis, onde ocorre o acometimento de pele e mucosas. A resposta imune protetora na leishmaniose é mediada por células T antígenos específicos. A freqüência destas células é muito mais elevada nas lesões do que no sangue periférico, o que demonstra que os eventos imunopatogênicos mais importantes devem estar ocorrendo no sítio infeccioso. O infiltrado inflamatório é do tipo granulomatoso, composto predominantemente por linfócitos, macrófagos e plasmócitos, com padrão de distribuição heterogêneo, o que não tem possibilitado uma boa correlação com o prognóstico da doença. As análises in situ também vêm mostrando resultados controversos em relação à distribuição das subpopulações CD4+ e CD8+. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos que determinam a formação do infiltrado inflamatório das lesões e como a função efetora influencia a patogênese ou a cura da leishmaniose. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar o perfil fenotípico dos linfócitos das lesões cutâneas de leishmaniose em termos de migração, memória e ativação celular. Os resultados apresentados neste trabalho mostram que há um menor percentual de linfócitos T CLA+ no sangue periférico de pacientes de leishmaniose do que indivíduos sadios. A estimulação com antígenos de Leishmania aumenta o percentual de células T CLA+ nos pacientes de leishmaniose, mas o mesmo não ocorre com o percentual de células T CD62L+, sugerindo que os antígenos parasitários podem modular positivamente a migração de células para o sitio cutâneo. Corroborando com a hipótese de migração dos linfócitos para o sitio da infecção, foi demonstrado que há um maior percentual de células T CLA+ nas lesões do que sangue periférico. Uma vez que os linfócitos imigraram para as lesões, as células presente nesse sítio infeccioso demonstram ter um fenótipo de células de memória efetora, de células ativadas e expressam molécula associada à citotoxicidade. Os diferentes perfis imunológicos encontrados foram correlacionados com os dados clínicos dos pacientes (tempo de evolução, área da lesão e tamanho da IDRM), a fim de avaliar a influência dessas células na patogênese da leishmaniose. Os percentuais de linfócitos T e de células T CD8+ associadas à função citotóxica, e a freqüência de células T de lesão específicas a Leishmania, assim como os percentuais de células TCD4+CD69+ e TCD3+CD244+ parecem influenciar na patogênese da doença, por se correlacionarem com a área e com tempo de evolução das lesões, respectivamente. Os dezenove pacientes estudados pertenciam a áreas endêmicas diferente, sendo assim divididos: Rio de Janeiro (RJ) e Bahia (BA). Os pacientes das áreas endêmicas da BA e RJdiferiam no tempo de evolução das lesões, onde: pacientes da BA foram classificados como lesões recentes por terem tempo mediano de evolução de 30 dias, e pacientes do RJ com lesões tardias por terem tempo mediano de evolução de 81 dias. Os pacientes BA e RJ exibem diferentes moléculas de ativação células TCD4 ativadas, onde os pacientes BA têm maiores percentuais de células TCD4+CD25+ e os pacientes RJ tem maiores percentuais de células TCD4+CD69+, mas o mesmo não ocorre com as células TCD8+ ativadas. Esses dados sugerem lesões de pacientes BA e RJ devem ser influenciadas diferentemente por células TCD4 ativadas. É possível que células TCD4+CD69+ e TCD4+CD25+ devam ter funcionalidades diferentes, mas essa hipótese deve ser futuramente avaliada nos pacientes citados acima. As quimiocinas CCL2/MCP-1, CCL3/MIP-1α e CCL5/RANTES estão presentes nas lesões de leishmaniose causadas pela L.braziliensis. Em conjunto, esses resultados demonstram que a infecção por Leishmania influencia a migração de linfócitos para a pele, com a modulação de moléculas de migração na superfície celular e com a produção de quimiocinas capazes de atrair essas células para o local da infecção. E que linfócitos presentes no infiltrado inflamatorio com fenótipo de ativação e citotoxicidade podem influenciar napatogênese da leishmaniose cutânea / American tegumentary leishmaniasis is an infectious disease, and in Brazil, is caused mainly by Leishmania (Viannia) braziliensis. The disease manifests as localized cutaneous leishmaniasis or mucosal leishmaniasis. Immune protector response is mediated by specific T cells. The frequency of these cells is high in lesions than in peripheral blood, and suggests that more important immunological events occur in the infectious site. The inflammatory infiltrate is granulomatous type, and compose mainly by macrophages, plasmocytes and lymphocytes, with heterogeneous distribution. The histopathological pattern has no correlation with disease prognostic. In situ analyses have shown controversial results about TCD4+ and TCD8+ cells. Although, little is known about the mechanism that lead the inflammatory infiltrate formation and how effector cells influence in leishmaniasis pathogenesis or cure. The objective of present work was analysed leishmaniasis lesions T cell composition in terms of homing, memory and activation molecules expression. Lower levels of CLA T cells were observed in blood of LC patients than in healthy subjects. Leishmanial antigens upregulated CLA in T cells from cutaneous leishmaniasis patients but not from healthy subjects. In contrast, CD62L is not affected. Corroborating with T cell migration to infection sites, an enrichment of CLA+ cells was observed lesion in comparison with blood. Once infiltrate to lesions, T cells express activation and citotoxic molecules, and effector memory phenotype. The frequency of Leishmania specific T cell lesions, percentual of TCD3+ cells and TCD8+CD244+ cells are associated with lesion area. The percentual of TCD4+CD69+ cells and TCD3+CD244+ cells are correlated with duration of illness. The patients analysed were grouped by endemic area of study, Bahia or Rio de Janeiro. Different endemic area patients have different duration of illness: recent lesion was observed in Bahia´s patients and late lesion was evaluated in Rio de Janeiro´s patients. Bahia and Rio de Janeiro patients´ had different TCD4 activation pattern, where Bahia patients had higher levels of TCD4CD25 T cells and Rio de Janeiro patients had higher levels of TCD4CD69 T cells. In this work, was proposed TCD4/TCD8 ration classification, where than patients with similar levels of TCD4 and TCD8 cells have a equilibrated response with less activated and citotoxic T cells. CCL2/MCP-1, CCL3/MIP-1α and CCL5/RANTES are present is cutaneous leishmaniasis lesions caused by L.braziliensis. All these results showed Leishmania infection can influence the migration pattern to skin, modulating the homing moleculesand chemokine production.Activated and citotoxic T lymphocytes can influence the leishmaniasis pathogenesis
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Avaliação da reação em cadeia da polimerase para identificação do complexo Mycobacterium tuberculosis em cultura de escarro no meio BACTEC 12B

Gouveia, Ana Cláudia Carvalho 27 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:55:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao de mestrado Ana Claudia Gouveia.pdf: 545544 bytes, checksum: ef710da8f0ab0b9735e6488225cd69ff (MD5) Previous issue date: 2006-09-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Use of the most rapid and reliable laboratory tests for Mycobacterium tuberculosis detection and identification is important for tuberculosis (TB) control. Diagnostic techniques based on molecular biology methods are able to dramatically reduce the time of detection as well as increase the sensitivity for detecting the bacilli. A polymerase chain reaction DNA amplification method for direct detection of Mycobacterium tuberculosis Complex (PCR IS6110) in BACTEC 12B broth cultures was evaluated. A total of 107 sputum samples were processed by standard methods, and then inoculated into Ogawa slants and BACTEC 12B vials. The PCR assay was used on BACTEC 12B broth cultures with a growth index (GI) of equal to or greater than 30. Molecular results were compared to those obtained by phenotypic identification methods. Of the 107 broth cultures evaluated, 90 were all culture and PCR positive for M. tuberculosis. Except for one, all cultures (n = 8) which grew mycobacteria other than M. tuberculosis were PCR negative. In two cultures which grew both mycobacteria and other organisms than acid-fast bacilli a phenotypic identification was not possible, and both of them were PCR negative. The remaining seven cultures that did not contain mycobacteria were PCR negative. Of particular interest were all 44 cultures positive from smear-negative sputum specimens and three contaminated BACTEC 12B broth cultures yielding mycobacterial growth which a M. tuberculosis Complex, which were successfully identified by PCR, resulting in a mean time to identify M. tuberculosis of 5,5 and 16 days before phenotypic identification, respectively. In light of an overall sensitivity and specificity of 100% and 87,5%, respectively, coupled with the ability to identify the bacilli days or weeks before other methods can be applied, we conclude that PCR might prove to be a rapid alternative for identification of M. tuberculosis Complex in culture, even in the context of paucibacillary patients. / A utilização de métodos laboratoriais rápidos para a detecção e identificação do Mycobacterium tuberculosis é crucial para a prevenção e o controle da tuberculose. Embora técnicas baseadas na amplificação de ácidos nucléicos apresentem alta sensibilidade e reduzam consideravelmente o tempo de identificação deste bacilo, há uma grande carência de estudos sobre a avaliação de primers específicos para detecção de M. tuberculosis em meios de culturas líquido (BACTEC 12B e ou MGIT) em condições de rotina diagnóstica. Diante deste fato, propusemo-nos a avaliar a reação em cadeia da polimerase utilizando um par de primers específico para a IS6110 (PCR IS6110), para detecção do Complexo Mycobacterium tuberculosis em culturas em meios BACTEC 12B. Um total de 107 amostras de escarro foi processado e inoculado em meio de Ogawa e BACTEC 12B. Uma alíquota dos cultivos em meio 12B que apresentaram índice de crescimento (IC) igual ou maior a 30 foi submetida à amplificação através da PCR IS6110. Os resultados do método molecular foram comparados à identificação obtida através de métodos fenotípicos. Das 107 culturas avaliadas, 90 foram identificadas através dos métodos fenotípico e molecular como M. tuberculosis, e todas as culturas (n = 8) com crescimento de outras micobactérias que não M. tuberculosis apresentaram resultado de PCR negativo, com exceção de uma amostra. A identificação fenotípica não foi possível em dois cultivos que apresentaram crescimento concomitante de micobactérias e microrganismos contaminantes, sendo que estas duas culturas apresentaram resultado negativo de PCR. Os resultados das demais sete culturas foram negativos por ambos os métodos. A identificação molecular do M. tuberculosis foi especialmente relevante em 44 culturas provenientes de escarros que apresentaram baciloscopia negativa e em três culturas de BACTEC 12B contaminadas, sendo que, em média, a identificação ocorreu 5,5 e 16 dias, respectivamente, mais rápido quando comparada à identificação fenotípica. Os resultados obtidos em nosso estudo demonstram a eficácia da PCR IS6110 na identificação rápida de M. tuberculosis em cultivos de meios 12B (100% de sensibilidade e 87,5% de especificidade), e evidenciam a relevância da técnica no diagnóstico precoce da tuberculose pulmonar, sobretudo em pacientes paucibacilíferos.
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Perfil genotípico do HIV-1 em crianças infectadas tratadas e não tratadas com antiretrovirais

Yamaguti, Elizabete Pires 26 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:55:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese Bete atual 3 maio 2006.pdf: 1008546 bytes, checksum: 47a15ef84c9d3ffd6d4e5ae6595331a5 (MD5) Previous issue date: 2006-05-26 / Embora os protocolos de prevenção da transmissão vertical do HIV-1 atualmente preconizados venham contribuindo para a redução da infecção na população pediátrica nos países desenvolvidos, um grande número de crianças continua sendo infectado pelo HIV em países em desenvolvimento. Dados sobre a infecção nesta população ainda são escassos. Neste trabalho, realizamos um levantamento do perfil genotípico do HIV em uma coorte de crianças infectadas pelo HIV-1 no Setor de Infectologia/AIDS Pediátrico do Centro de Referência do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória - Vitória / ES Os dados aqui apresentados demonstram que a prevalência e o nível de mutações de resistência às drogas foram mais evidentes no grupo de pacientes recebendo terapia com ARVs quando comparados ao grupo de pacientes virgem de tratamento, corroborando com o conceito de ação da pressão seletiva na emergência de cepas virais resistentes. Mutações de resistência primária aos ARVs não foram encontradas na grande maioria das crianças não tratadas (Grupo A), sustentando a hipótese que a transmissão vertical ocorreu a partir de mães que não tinham consciência do seu status sorológico e conseqüentemente não faziam uso de antiretrovirais. Neste grupo foi encontrado uma maior prevalência de mutações acessórias não conferindo resistência aos ARVs. A supressão máxima da replicação viral continua ser a principal meta a ser atingida pela terapia visando prevenir a emergência de cepas resistentes. Infelizmente, em 20-50% dos pacientes que iniciam HAART essa supressão viral sustentada não é atingida e podendo ser ainda maior em pacientes em esquemas de tratamentos seqüenciais. Embora, muitos fatores possam ser associados com falha virológica, incluindo baixa aderência, farmacocinética dos ARVs e regimes de tratamento sub-ótimos, a emergência de variantes virais resistentes aos ARVs tem sido a principal causa de falha de tratamento. O desenvolvimento de resistência aos ARVs tem um maior impacto no tratamento destas crianças por poder levar ao aparecimento de resistência cruzada, limitando opções futuras. A grande maioria das crianças no Grupo B já estavam em tratamento com ARVs há mais de 7 anos, sendo que alguns já haviam passado pela fase de monoterapia com AZT, depois terapia dupla e hoje se encontram no seu 2º, 3º e até mesmo 4º esquema de HAART. Estes fatos podem explicar a dificuldade de supressão da replicação viral e a conseqüente falha no tratamento encontrada nesta população. Os dados aqui apresentados enfatizam a importância de identificarmos o momento apropriado para o início da terapia com ARVs, bem como a escolha mais adequada da combinação de ARVs que leve à supressão da replicação viral de forma efetiva, sem deixarmos de considerar a importância da adesão ao esquema terapêutico por parte dos responsáveis legais por estas crianças. / Although existing protocols to prevent HIV-1 vertical transmission have contributed to reduce infection within the pediatric population in developed countries, a significant large number of children is still been infected vertically in undeveloped countries. Data regarding the latter population is still scarce. The HIV genotypic profile of a cohort of HIV-1 infected children attending to the Infectious Disease/Pediatric AIDS Ward of the Children s Hospital Nossa Senhora da Glória - Vitória / ES was evaluated in the present work. Our data demonstrated that both the prevalence and the level of genotypic resistance mutations were more evident among patients receiving HAART therapy (Group B) when compared to treatment naive patients (Group A), which supports the previous data showing the key role of antiretroviral (ARV) drugs selective pressure on the emergence of resistant virus isolates. Antiretroviral primary resistance mutations were not found in the great majority of treatment naive children, supporting the hypothesis that vertical transmission occurred from mother that didn t know their serological status and were not under treatment with ARV, the highest prevalence of viral polymorphism non-related to ARV resistance was found in this group. The main goal of ARV therapy is to achieve total suppression of viral replication, in order to prevent the emergence of ARV resistant strain. Unfortunately, in 20-50% of patients initiating HAART this total suppression is not achieved, this failure rate may be even higher among patients in sequential treatment regimens. Although several factors could be associated with treatment failure, such as non-compliance, ARV pharmacokinetics and inadequate treatment regimens, the emergence of ARV resistant viral mutants is still the main responsible for treatment failure. The development of ARV resistance has a greater impact among pediatric patients due to the fact that it may lead to cross-resistance, which may limit the use of other ARV later on. Most of the children in Group B were under treatment with ARV for more than 7 years, including some that received AZT monotherapy, than double therapy and today are in their 2nd, 3rd or even 4th HAART regimen. This fact may explain the difficulty in achieving total suppression of viral replication and consequently the high frequency of treatment failure found among patients in this group. Data presented here emphasize the importance of the correct timing for beginning ARV therapy, as well as the correct choice of ARV to achieve viral replication suppression efficiently, without forgetting the importance of patient compliance to the therapeutic regimen enforced by the legal guardians of these children.
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Prevalência das infecções cutâneas fúngicas em transplantados renais atendidos em hospital da Grande Vitória, ES

Ferreira, Priscila Ventorim Lisboa 14 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:55:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Ventorim Lisboa Ferreira.pdf: 1031724 bytes, checksum: c897be36746643eea3eee9da896e7d40 (MD5) Previous issue date: 2013-08-14 / Introdução: Diversas alterações cutâneas têm sido descritas nos pacientes transplantados renais, sendo a maior parte delas relativas aos efeitos imunossupressores diretos ou aos efeitos colaterais das drogas e podem ser agrupadas em infecções virais, bacterianas e fúngicas, lesões pré-neoplásicas e neoplásicas e iatrogênicas. Objetivos: 1- Determinar os agentes etiológicos e formas clínicas das micoses observadas nos pacientes transplantados renais estudados. 2- Correlacionar a ocorrência de micose com esquema imunossupressor. 3- Avaliar a prevalência de micoses em relação às dermatoses bacterianas e virais. Materiais e métodos: Estudo descritivo tipo corte transversal, com amostragem por conveniência, que avaliou 82 pacientes transplantados renais em regime de medicações imunossupressoras, atendidos em um hospital da Grande Vitória (ES), nos anos de 2011 e 2012. Após exame dermatológico foram realizados exames micológicos através de microscopia e cultura, quando necessários. Resultados: A casuística consistiu, na maioria, de pacientes do sexo masculino, pardos e com média de idade de 49,2 anos. O esquema imunossupressor mais frequente foi a combinação de Prednisona + Tacrolimus + Micofenolato sódico (46,3%) e foi o mais relacionado às dermatomicoses. O percentual de dermatomicoses foi de 28%, sendo 19,5% de onicomicoses, 6,1% de pitiríase versicolor e 2,4% de tineas. Com relação às dermatoses infecciosas, 7,3% apresentaram verrugas vulgares, 2,4% herpes simples e o mesmo percentual de 1,22% para molusco contagioso, erisipela e furunculose. O grupo de pacientes com transplante tardio (entre 3 e 5 anos) foi o que apresentou maior frequência de dermatomicoses. Conclusões: Os aspectos clínicos das dermatomicoses foram semelhantes, porém mais freqüentes que aqueles observados na população em geral. O percentual de dermatoses infecciosas foi similar ao da população imunocompetente / Introduction: Several cutaneous changes have been reported in renal transplant recipients, most of them due to immunosuppressive effects or side effects of the drugs and can be grouped into viral, bacterial and fungal infections, pre-neoplastic and neoplastic, and iatrogenic. Objectives: 1 - Determine the etiologic agents and clinical forms of mycoses observed in renal transplant recipients studied. 2 - Correlate the occurrence of fungal infection with immunosuppressive regimen and time of transplantation. 3 - Evaluate the frequency of bacterial and viral skin diseases. Materials and Methods: Descriptive cross-sectional study with convenience sampling, which evaluated 82 renal transplant recipients under immunosuppressive medications, treated at a hospital in Vitória (ES) in the years 2011 and 2012. After dermatological examination, skin scrapings were performed by light microscopy and mycological culture. Results: The sample consisted mostly of males and a mean age of 49.2 years. The most frequent regimen was the combination of Prednisone + Tacrolimus + Mycophenolate sodium (46.3%) and it was the most related to dermatomycoses. The frequency of dermatomycoses was 28%, with 19.5% of onychomycosis, 6.1% of pitiryasis versicolor and 2.4% of Tineas. We also found 7.3% of common warts, 2.4% of herpes simplex and the same percentage of 1.22% for molluscum contagiosum, erysipelas and furunculosis. The group of patients with late transplant (between 3 and 5 years) showed the highest frequency of dermatomycoses. Conclusions: The clinical aspects of dermatomycoses was similar but it was more frequent than that observed in the general population. The percentage of cutaneous infections was similar to that of immunocompetent population
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Efeitos da intoxicação aguda com etanol sobre a exsudação de neutrófilos para a cavidade peritoneal de camundongos inoculados com Staphylococcus aureus

Hocayen, João Carlos Santos 30 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:55:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joao Carlos Santos Hocayen.pdf: 1596592 bytes, checksum: 1c59eade564ebfd74618e55ade223a6a (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Introduction. There are indications that an acute intoxication with ethanol has anti-inflammatory effects, reducing the exudation of neutrophils and increasing susceptibility to infections, especially with Streptococcus pneumoniae. However we do not know the time these inhibitory effects of cellular exudation and reduced microbicidal activity of leukocytes persist after one acute intoxication with ethanol. .Objective. To evaluate the time of duration of the inhibitory effects of exudation of neutrophils and reduction of microbicidal activity in a model of peritonitis induced by Staphylococcus aureus after an acute ethanol intoxication in mice. Methods. C57BL/6 mice received by gavage one dose of 7mg of ethane/g body weight. Control animals received the same volume of distillated water. One, 12, 24, 48 and 72 hours after ethanol intoxication all mice received intra-peritoneal injection of Staphylococcus aureus (0.5 ml containing 6 to 9x108 CFU/mL of ATCC 25923 strain). Six hours later the animals were euthanized, and the peritoneal cavity rinsed with PBS / EDTA 0.01 M; one aliquot was used CFU counts and the other for global and specific count of cells in the exudates, using a Neubauer chamber and a cytospin to obtain smears that were stained by fast staining method with Dipquick. CFU counts were made by the method of serial dilution. Results. All animals receiving ethanol showed signs of intoxication, which reached a state of profound lethargy and all animals were recovering 45 minutes later.The ethanol dose used induced thymic involution, evident 24 hours after alcohol ingestion, with recovery being evident after 120 hours. In animals that received ethanol a significant reduction in the number of cells in exudates was observed; this reduction was due to reduction of exudation of neutrophils up to 24 hours after ethanol intoxication. The number of mononuclear cells were similar in both groups. Microscopic analysis of the smears showed bacteria out of the cells, more frequently in the ethanol group and the number of CFU was lower in this group but the observed difference was not statistically significant. Conclusion. Results confirm the anti-inflammatory effects of an acute ethanol intoxication, with a significant reduction in exudates of neutrophils, but with no significant changes in exudates of mononuclear leukocytes. The microbicidal activity of peritoneal cavity against staphylococci was lower in the ethanol group although without statistical significance, possibly because the resident macrophages were less affected by the effects of ethanol / Introdução. Há demonstrações que uma intoxicação aguda pelo etanol tem efeitos antiinflamatórios, com redução da exsudação de neutrófilos e com aumento da susceptibilidade a bactérias, especialmente Streptococcus pneumoniae. No entanto não se conhece o tempo durante o qual persistem os efeitos inibidores da exsudação celular e da redução da atividade microbicida de leucócitos, após a intoxicação etílica aguda. Objetivos. Avaliar o tempo após uma intoxicação etílica aguda no qual persistem os efeitos inibidores da exsudação de neutrófilos e a redução da capacidade microbicida do exsudato inflamatório em um modelo de peritonite induzida por Staphylococcus aureus. Métodos. Camundongos C57BL/6 receberam, por gavagem, uma dose de 7mg de etanol/g peso corporal em solução a 40%. Uma, 12,24, 48 e 72 horas após, receberam uma inoculação intraperitoneal de Staphylococcus aureus (0,5 ml contendo 6 a 9x108 UFC/mL; cepa ATCC 25923). Seis horas depois, os animais eram eutanasiados e a cavidade peritoneal lavada com PBS/EDTA 0,01M; uma alíquota era utilizada para contagem do número de UFC e a outra para contagem global e específica das células do exsudato utilizando câmara de Neubauer e citocentrífuga para confecção de esfregaços, corados por corante hematológico rápido (Dipquick). A contagem de UFC foi feita pelo método de diluição seriada com semeadura em placas de ágar Müller-Hinton. Resultados. Todos os animais que receberam etanol apresentaram sinais de embriaguês, que chegou a um estado de letargia profunda do qual todos os animais se recuperavam em, no máximo, 45 minutos. A dose de etanol utilizada induziu involução do timo, evidente 24 horas após a alcoolização, mas com recuperação após 120 horas. Nos animais alcoolizados que receberam o inóculo do estafilococo houve redução significativa da exsudação celular, devido a redução da exsudação de neutrófilos, até 24 horas após a ingestão do etanol. A análise dos esfregaços mostrava maior quantidade de bactérias fora das células no grupo etanol e o número de UFC foi maior no período avaliado, mas a diferença não foi estatisticamente significativa. Conclusão. Confirma-se os efeitos antiinflamatórios da intoxicação etílica aguda, com redução significativa no exsudato de leucócitos, até 24 horas após a exposição ao etanol; essa redução decorre especialmente da redução da exsudação de neutrófilos, já que o número de mononucleares exsudados no período avaliado foi semelhante nos dois grupos experimentais. O poder microbicida da cavidade peritoneal frente aos estafilococos foi menor no grupo etanol embora sem significância estatística, possivelmente porque os macrófagos residentes foram menos afetados pelos efeitos do etanol
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Avaliação do impacto da presença de helmintos intestinais na resposta imune celular contra o Mycobacterium tuberculosis em pacientes com tuberculose pulmonar

Có, Tatiana de Resende 28 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao de mestrado Tatiana Co.pdf: 1118842 bytes, checksum: f75eb8302dbe7252582bc592b702c3f7 (MD5) Previous issue date: 2006-09-28 / The cellular immune response probably plays a pivotal role in determining the clinical outcome after exposure to Mycobacterium tuberculosis (MTB). This immune response is mediated by Th1 cells, with production of IFN-g, the major cytokine in macrophage activation and mycobacteria eradication. Several factors can be related to tuberculosis resistance. We investigated the role of intestinal helminth infection on M. tuberculosis specific immune response during active tuberculosis in patients with concomitant tuberculosis and intestinal helminth infection at the time of diagnosis and during tuberculosis therapy. Forty patients with newly diagnosed tuberculosis were enrolled in this study. Twenty-seven percent of these patients were co-infected with at least one intestinal helminth (TB+Helminths patients). Concomitant intestinal helminth infection and tuberculosis had a negative impact on absolute numbers of total lymphocytes, B cells, T cells (CD4+ and CD8+), and NKT cells. These alterations were also accompanied by lower IFN-g and elevated and sustained IL-10 levels in whole blood cultures from TB+Helminths patients as compared to TB patients. In addition to a depressed anti-MTB immunity, TB+Helminths patients also presented more severe radiological pulmonary disease, with significant difference in the number of involved lung zones at the end of tuberculosis treatment. The data from this study indicated that intestinal helminth infection can disturb the protective immune response in patients with tuberculosis. / A resposta imune celular tem um papel fundamental na evolução clínica do hospedeiro após a exposição ao Mycobacterium tuberculosis (MTB). Essa resposta imune é mediada por uma resposta do tipo Th1, com a produção de IFN-g, principal citocina na ativação do macrófago e, conseqüentemente, na eliminação do bacilo. Vários fatores podem estar relacionados com a resistência a tuberculose. Neste trabalho, foi avaliado o papel da infecção helmíntica na resposta imune MTB-específica durante a tuberculose ativa em pacientes portadores de tuberculose, co-infectados por helmintos intestinais, no momento do diagnóstico e durante a terapia antituberculose. Para isso, foram arrolados 40 pacientes, com diagnóstico recente de tuberculose pulmonar. Desses pacientes, 27% eram portadores de pelo menos uma espécie de helminto intestinal (grupo TB+Helminto). A presença de helmintos intestinais nos pacientes portadores de tuberculose levou a um efeito negativo nos números absolutos de linfócitos totais, linfócitos B, linfócitos T (CD4+ and CD8+) e células NKT. Essas alterações nos números de células estavam acompanhadas de uma diminuição na produção de IFN-g e de elevados e prolongados níveis de IL-10 em sobrenadantes de cultura de sangue total no grupo TB+Helminto, quando comparado ao grupo nãoinfectado por helmintos intestinais. Adicionalmente à supressão da imunidade anti-MTB, os pacientes do grupo TB+Helminto apresentaram doença pulmonar mais grave (avaliada pelo exame radiográfico), com uma diferença significativa no número de zonas pulmonares envolvidas ao final do tratamento antituberculose. Os resultados desse trabalho sugerem que a infecção helmíntica intestinal pode prejudicar a resposta imune protetora nos pacientes portadores de tuberculose.
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Genótipos de rotavírus do grupo A de crianças com diarréia aguda atendidas em dois hospitais do município de Vitória ES, em período anterior à imunização para rotavirus

Saick, Ketene Werneck 17 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Saick Genotipos Rotavirus.pdf: 1758385 bytes, checksum: 51837cea2c3389401234f70c01e946ff (MD5) Previous issue date: 2007-09-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os rotavirus do grupo A (RVA) são uma das principais causas de diarréia aguda em crianças até cinco anos tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. O virion possui genoma constituído por 11 segmentos de RNAdf, contido por um triplo capsídeo concêntrico, cujo padrão de migração após eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) permite a classificação em grupos (A-G) e em perfis longo, curto e super-curto. O capsídeo externo é formado pelas proteínas VP4 e VP7, cujos genes formam a base do sistema de classificação em genótipos P e G, respectivamente. O conhecimento dos genótipos de RVA em uma determinada área geográfica é essencial para o estabelecimento e o monitoramento de estratégias preventivas. Considerando a carência de estudo de genotipagem no Espírito Santo, esta pesquisa se propôs: i) determinar os genótipos de RVA obtidos de crianças com diarréia aguda, residentes na Região Metropolitana de Vitória - ES, provenientes do Pronto Socorro do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (PS-HINSG) (80/253), entre fevereiro de 2003 e junho de 2004 e; ii) determinar a freqüência e os genótipos de RVA em crianças atendidas na emergência (n=5) ou hospitalizadas (n=63) na pediatria do Hospital CIAS-UNIMED, entre julho de 2004 e novembro de 2006. RNAdf viral foi extraído a partir de suspensão fecal, através do método de guanidina-sílica. EGPA foi realizado nas amostras do CIAS/UNIMED para detecção de RVs e determinação do perfil eletroforético. DNA complementar foi sintetizado por transcrição reversa utilizando o iniciador randômico pdN6 TM. PCR foi realizado utilizando um par de iniciadores consenso para VP4 (4con2/4con3) ou para VP7 (9con1/9con2) e os produtos foram utilizados na Multiplex semi-nested PCR com iniciadores específicos para G e P (G1-G5, G9, P[4], P[6], P[8], P[9]). Das cepas de RVA do PS-HINSG, observou-se os genótipos G1P[8] (83,6%), G9P[8] (7,5%), G1P[4] (2,5%), G1P[6] (1,3%), G4P[6] (1,3%) e G?P[8] (3,8%). Das amostras obtidas no CIAS/UNIMED, 20,6% (14/68) foram positivas para RVA, quatro e dez com perfis curto e longo, respectivamente. Destas cepas, foram observados os genótipos G9P[8] (50%), G2P[4] (28,7%), G2P[8], G1P[8] e G?P[8] (7,1%, cada). Nenhuma infecção mista foi observada em ambos hospitais. Estes dados revelam: i) G1P[8] e G9P[8], genótipos prevalentes no PS-HINSG e no CIAS/UNIMED, espectivamente; ii) G9P[8], detectado no final do período de coleta das amostras do PS-HINSG, sugere flutuação temporal na circulação; iii) G2P[4], encontrado somente em 2006 nas crianças hospitalizadas. Os resultados obtidos sugerem que a vacina Rotarix® utilizada no Brasil poderá ser eficiente em reduzir o número de casos e a gravidade da doença na região do estudo. Entretanto, destaca-se o surgimento do genótipo G2 para o qual a vacina apresenta menor proteção, reforçando a necessidade de vigilância contínua dos genótipos circulantes como monitoramento da eficácia da vacina. / Group A rotaviruses (RVA) are a major cause of acute diarrhea in children up to 5 years in both developing and developed countries. The virion consists of 11 double-stranded RNA (dsRNA) genome enclosed in a triple-shelled capsid, which migration pattern in polyacrilamide gel eletrophoresis (PAGE) permit the classification in groups (A-G) and in long, short and super-short profiles. The outer shell is composed by VP4 and VP7 proteins which genes form the basis of the classification system in P and G genotypes, respectively. The knowledge about RVA genotypes distribution is essential for the establishment and the monitoring of preventive strategies. Considering the lack of these studies in Espírito Santo State, this investigation proposed: i) to determine RVA genotypes obtained from children with acute diarrhea, resident in Metropolitan region of Vitória - ES, from the Emergency Room at Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) (80/253), collected between February 2003 and June 2004 and; ii) to determine the frequency and RVA genotypes in children attended at Emergency (n=5) or hospitalized (n=63) from Pediatric Setor of CIAS/UNIMED hospital, between July 2004 and November 2006. dsRNA were extracted from fecal suspensions by guanidine-silica procedure. PAGE was performed in CIAS/UNIMED samples for rotaviruses detection and eletropherotype determination. Complementary DNA was obtained by reverse transcription with pdN6 TM random primer. PCR were done with a pair of consensus primers for VP4 (4con2/4con3) or VP7 (9con1/9con2) and the products were submitted to Multiplex semi-nested PCR with specific primers for the G and P types (G1-G5, G9, P[4], P[6], P[8], P[9]). RVA genotypes observed from HINSG were G1P[8] (83.6%), G9P[8] (7.5%), G1P[4] (2.5%), G1[6] (1.3%), G4P[6] (1.3%) and G?P[8] (3.8%). Among samples stools from CIAS/UNIMED, 20.6% (14/68) were RVA positive, four and ten with short and long eletropherotypes, respectively. The following genotypes were observed: G9P[8] (50%), G2P[4] (28.7%), G2P[8], G1P[8] and G?P[8] (7%, each). No mixed infection was observed in both hospitals. These data reveal: i) G1P[8] and G9P[8] were the most common genotypes from HISNG and CIAS/UNIMED, respectively; ii) G9P[8] was detected in the end of the samples obtainment, suggesting temporal fluctuation on genotype circulation; iii) G2P[4] was found only in 2006 from hospitalized children. The results suggest that RotarixTM vaccine used in Brazil may efficiently reduce the severity and the number of RVA cases in the region studied. However, it must be emphasize the emergence of G2 type for which the vaccine shows lower protection, reforcing the need of continuous surveillance of RVA genotypes as vaccine efficacy monitoring.
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Estudos de soroprevalência de toxoplasmose em gestantes atendidas na rede Municipal de Saúde de Vitória, ES

Areal, Kelly Rose 07 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_kelly_pdf.pdf: 1882941 bytes, checksum: dbb7b527acb39029842a16c46fd45c74 (MD5) Previous issue date: 2007-05-07 / Introduction: Toxoplasmosis is prevalent in Brazil. The infection during pregnancy can affect the fetus and cause sequelae in the child. Objectives: To determine seroprevalence of toxoplasmosis in pregnant women attending primary health cares in Vitória Municipality and evaluate correlate factors for the infection. Methods: A cross-sectional study, performed from January to December 2006, in 1153 pregnant women attending antenatal care in public clinics from the six health areas. A face-to-face interview with sócio-demographic, behaviors and clinics was performed; and serology for IgG, IgM and avidity of IgG by quimiluminescence (Diasorin) and eletroquimioluminescence (Biolab-Merrieux). Results: Prevalence of toxoplasmosis was 73.5% (CI 95% 70.95%-76.05%) and 1.3% (CI 95% 0.65%-1.95%) of acute infection. Considering avidity of IgG, prevalence of acute infection was 1.1% (CI 95% 0.5%-1.7%). A total of 26.5% (CI 95% 23.9%-29.0%) pregnant women were susceptive to toxoplasmosis and 72.2% (CI 95% 69.6%-74.8%) immunes. IgG antibodies were independent associated to buying meat in free markets [1.78 (CI 95% 1.02-3.13), and IgM antibodies during pregnancy were associated to lower education (up to four years) [5.30 (CI95% 1.67-16.83)]. Conclusions: These results corroborate the importance of earlier antenatal care and the inclusion of avidity test in toxoplasmosis diagnosis. It is requested a better sanitary control concerning the commerce of meat without registration. / Introdução: A toxoplasmose é de alta prevalência no Brasil. A infecção durante a gravidez pode resultar em doença fetal com graves seqüelas para a criança. Objetivo: Determinar a soroprevalência de toxoplasmose em gestantes atendidas nas Unidades de Saúde do Município de Vitória e avaliar fatores correlatos com a infecção. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado de janeiro a dezembro de 2006, em 1153 gestantes atendidas nas Unidades de Saúde das seis regiões de saúde. Entrevista face-a-face contendo dados sócio-demográficos, epidemiológicos e clínicos foi realizada e sorologias para pesquisa de IgG, IgM e avidez de IgG pelo método de quimiluminescência (Diasorin) e eletroquimioluminescência (Biolab-Merrieux). Resultados: A prevalência da infecção foi de 73,5% (IC 95% 70,95%-6,05%) para IgG e 1,3% (IC 95% 0,65%-1,95%) para IgM. Quando se considerou a avidez de IgG, a prevalência de infecção aguda foi de 1,1% (IC 95% 0,5%-1,7%). Um total de 26,5% (IC 95% 23,9%-29,0%) gestante era susceptível à toxoplasmose e 72,2% (IC 95% 69,6%-74,8%) imunes. A presença de anticorpos IgG esteve independentemente associada à aquisição de carne em feiras livres [1,78 (IC95% 1,02-3,13). Já a presença de anticorpos IgM durante a gravidez apresentou associação com uma menor escolaridade (até quatro anos de estudo) [5,30 (IC95% 1,67-16,83)]. Conclusão: Estes resultados corroboram a importância da adesão precoce ao pré-natal com a inclusão do ensaio de avidez de IgG no diagnóstico da toxoplasmose. É necessário haver um maior rigor nas exigências sanitárias, no que diz respeito ao comércio de carnes sem registro.

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