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Avaliação do estado nutricional em relação a aspectos sócio-econômicos de adultos indígenas Suruí, Rondônia, Brasil / Nutritional status in relation to socioeconomic level of Suruí Indian adults in Rondônia, BrazilLourenço, Ana Eliza Port January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta dissertação teve como objetivo avaliar o estado nutricional dos adultos com idade ≥ 20 anos pertencentes à etnia Suruí, Estado de Rondônia. Considerando o complexo panorama da saúde indígena e os aspectos atuais de transição nutricional presentes na realidade brasileira, são problematizadas questões de saúde e nutrição em área indígena, inseridas num contexto histórico de transformações culturais e sócio-econômicas. Inicialmente é feita uma contextualização da atenção à saúde indígena no Brasil e apresentada uma breve fundamentação teórica sobre avaliação nutricional. Então, são descritos aspectos históricos específicos do povo Suruí, detalhando a atividade de campo realizada nas aldeias. São então apresentados dois artigos, ainda inéditos. Através da comparação com dados antropométricos da década de 80, o primeiro artigo versa sobre a avaliação nutricional dos adultos, destacando a elevada prevalência de sobrepeso e obesidade, até então incomum em grupos indígenas na Amazônia brasileira. O segundo analisa o perfil nutricional em associação aos aspectos sócio-econômicos presentes nos aldeamentos Suruí. Este artigo chama atenção para as diferenças nas médias de massa corporal e de índice de massa corporal ao se classificar os Suruí em três distintos estratos sócio-econômicos. Finalizando a dissertação, são traçadas algumas considerações finais. Sobretudo devido às alterações nos padrões alimentares e nas atividades de subsistência ocorridas após o contato com a sociedade nacional, os Suruí enfrentam um franco e específico processo de transição nutricional. Preocupando-se com a possível emergência de doenças crônicas não transmissíveis, a alta prevalência de obesidade exige repensar as práticas de alimentação e nutrição em área indígena, visando aprimoramento dos serviços destinados a estas populações.
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Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo em menores de seis MesesCARNEIRO, Elaine Patrícia de Morais Sereno 17 June 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T13:20:39Z
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Previous issue date: 2013-06-17 / O aleitamento materno exclusivo previne mortes infantis e é considerado o melhor alimento
para o lactente até os seis meses de vida. Os objetivos deste estudo foram verificar a
prevalência e os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) nas crianças
menores de seis meses, no Recife/PE. O estudo foi do tipo transversal, com dados da II
Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas capitais brasileiras e Distrito Federal e
incluiu 1744 crianças menores de seis meses, que compareceram à segunda etapa da
campanha de multivacinação, em 2008. Os acompanhantes foram entrevistados através de
questionário estruturado com as variáveis relacionadas a amamentação, características
maternas, da criança, dos serviços de saúde e uso de chupeta. Os dados foram analisados
utilizando a regressão de Poisson. A prevalência do AME foi de 38,3% entre as crianças
menores de seis meses. No primeiro mês, 30,4% das crianças não estavam em amamentação
exclusiva e, no sexto mês, apenas 9,5% mamavam exclusivamente. As mães com menor
escolaridade (sem escolaridade ou ensino fundamental) e as que não trabalhavam ou estavam
de licença-maternidade apresentaram maior prevalência da amamentação exclusiva para os
menores de seis meses, dados estatisticamente significantes. As crianças que não faziam uso
de chupeta apresentaram prevalência do AME (50,7%), quando comparadas àquelas que
utilizavam (22,5%) (p<0,001). Apesar da melhora dos indicadores, a prevalência do AME
está abaixo do recomendado. Deste modo, é preciso rever programas e repensar estratégias
que priorizem os grupos populacionais de maior risco para interrupção do AME, como: mães
com maior escolaridade, que trabalham fora e crianças em uso de chupeta
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Desenvolvimento e validação de uma escala autoaplicável para avaliação da alimentação segundo as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira / Development and validation of a self-administered scale to evaluate diet according to the recommendations of the Dietary Guidelines for the Brazilian PopulationGabe, Kamila Tiemann 23 October 2018 (has links)
Introdução: Em 2014, o Ministério da Saúde brasileiro publicou a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, um documento pautado em um paradigma ampliado, que leva em conta além dos aspectos biológicos, os sociais, culturais e ambientais relacionados à alimentação. Este Guia tem como objetivo promover autonomia para a adoção de práticas alimentares saudáveis de indivíduos e comunidades. Por conta disso, contém linguagem compreensível à população em geral e traz recomendações simples, expressas por meio de termos como \"na maioria das vezes\", \"prefira\" ou \"evite\". Embora inovadora, esta abordagem diferenciada implica em um desafio para a avaliação da adesão da população às suas recomendações. Objetivos: Desenvolver e validar uma escala autoaplicável para avaliação da alimentação segundo as recomendações do Guia. Metodologia: Estudo metodológico. O Guia destaca a importância da escolha dos alimentos (capítulo 2), da combinação dos alimentos na forma de refeições (capítulo 3) e dos modos de comer (capítulo 4). As recomendações desses três capítulos representaram o domínio da escala e serviram como base para o desenvolvimento de itens do tipo Likert e 4 pontos. A validade de conteúdo foi testada por meio de um painel de especialistas (n = 10) e a aparente por meio de pré-teste com a população alvo (n = 20). Análises fatoriais exploratória (n = 352, coleta de dados realizada em um serviço de Atenção Básica) e confirmatória (n = 900, coleta de dados realizada por meio de um painel online) foram realizadas para determinação da validade de constructo. Foram utilizados coeficientes ômega para análise de consistência interna, e teste-reteste com plotagem de Bland-Altman para análise de reprodutibilidade. Resultados: Dos 96 itens iniciais, 24 foram excluídos e 55 foram reescritos após as validações aparente e de conteúdo. Na análise fatorial exploratória foram identificadas quatro dimensões, que foram nomeadas como: escolha dos alimentos; modos de comer; organização doméstica; e planejamento. Essa solução explicou 41% da variância dos dados e nela foram mantidos 34 itens. Na análise fatorial confirmatória, alguns ajustes levaram a um modelo com 24 itens, o qual obteve bons índices de adequação e boa confiabilidade (?-t = 0.83), apresentando propriedades psicométricas satisfatórias mesmo quando aplicada por meio de um painel online. No teste-reteste, a diferença média entre os dois momentos foi próxima de zero, indicando boa reprodutibilidade. Conclusões: A escala desenvolvida é válida e confiável e pode ser utilizada tanto em papel quanto por meios eletrônicos. Esse estudo é inovador no contexto da avaliação de Guias Alimentares e pode contribuir não só para a avaliação do impacto do guia brasileiro, mas também para inspirar outros países a também desenvolverem e validarem instrumentos específicos ao seu contexto local. Movimentos nesse sentido são importantes para futuras investigações sobre o real potencial dos Guias na promoção da alimentação adequada e saudável em contexto global. / Introduction: In 2014 Brazilian Ministry of Health published the second edition of the Dietary Guidelines for the Brazilian Population, which is based on an expanded paradigm of healthy diet, taking in account social, cultural and environmental dimensions beyond the biological aspects related to food and nutrition. This Guide aims promoting autonomy of healthy eating practices by individuals and communities. Because of this, its language is comprehensible to the general population and the recommendations are not presented in terms of the frequency or number of food portions but instead use terms such as \"prefer\", \"avoid\" and \"always when possible\". Although innovative, the approach to healthy eating proposed by the Guide presents a challenge for the evaluation of its impact on the Brazilian population. Objective: To develop and validate a selfadministered scale that measures how closely food behaviour is aligned with the recommendations of the 2014 Dietary Guidelines for the Brazilian Population. Methods: This is a methodological study. The Guide highlights the importance of choosing foods (chapter 2), combining foods to create meals (chapter 3) and modes of eating (chapter 4). These recommendations formed the main domains of the scale and served as a basis for the development a pool of items, each with a 4-point Likert response option. The content validity was tested through a panel of experts (n = 10) and face validity was tested through pre-test whit target population (n = 20). Exploratory (n = 352, data collected by interviewers in a primary health care service) and confirmatory (n = 900, data collected through an online panel) factor analyses were performed to determine the construct validity. The internal consistency reliability was determined using omega coefficients, and the reproducibility reliability was tested using test-retest whit Bland-Altman plot. Results: Of the 96 initial items, 24 were excluded and 55 were re-worded following the content and face validations. The exploratory factorial analysis detected a four-domain structure (\"food choices\", \"modes of eating\", \"planning\" and \"domestic organization\"). A 34-item model explained 41% of the variance. The confirmatory factorial analysis led to a final 24-item model with acceptable goodness-of-fit indices and good reliability measures (?-t = 0.83), showing satisfactory psychometrical proprieties even when applied through an online panel. The mean difference between the two time points was almost zero, suggesting good reproducibility. Conclusions: The developed scale is valid, reliable and could be administered either on paper or electronically. This study is innovative in the context of the impact evaluation of dietary guidelines and contributes not only to assessment of the impact of the Brazilian Dietary Guidelines but can also inspire other countries to develop and validate instruments specific to their local context. Movements in this regard are important for future research on the actual potential of the dietary guidelines to promote healthy diets patterns in a global context.
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AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS EM SÃO LUÍS, MA / EVALUATION OF FOOD CONSUMPTION OF SCHOOL TEENAGERS PUBLICATIONS IN SÃO LUÍS, MAGOMES, Sinara Regina Lisboa 02 May 2017 (has links)
Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2017-08-24T11:09:23Z
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Previous issue date: 2017-05-02 / BACKGROUND: Adolescence is a phase of nutritional risk, in which nutritional deficiencies and excesses can negatively affect the current and future health of this
population. OBJECTIVE: The objective of this study was to analyze food consumption in adolescents aged 15 to 18 years. METHODS: A cross - sectional study with a probabilistic sample of 378 adolescents enrolled in public schools in São Luís, Maranhão,
Brazil. The food consumption was evaluated by two 24-hour Reminder Inquiries.
Consumption of energy, macronutrients, fibers and micronutrients were compared to the
values recommended by the Dietary Reference Intakes, according to age and sex. Nutrient
intakes were corrected with the removal of dietary variability. RESULTS: It was verified
that most of the adolescents had adequate consu mption of carbohydrates and proteins.
Energy consumption was statistically significant between the sexes, with insufficient
prevalence in boys and higher higher consumption among girls (p <0.001). Among the
macronutrients, the lipids presented greater inadequate consumption, especially of
saturated fats, which had a higher percentage of excessive consumption. Consumption of
calcium, potassium, vitamins A, C and E and fiber did not reach recommendations in both
sexes. Sodium intake was excessive in 60.8% mal e adolescents and 42.4% in female adolescents. CONCLUSION: It is concluded that the diet of adolescents remains
deficient in vitamins and minerals and nutritional excesses, especially saturated fats and
sodium, which can put this population at risk for the development of diseases.
Intervention measures are necessary to reverse this framework, as well as research that
analyzes their short-, medium- and long-term impacts. / INTRODUÇÃO: A adolescência constitui uma fase de risco nutricional, em que carências e excessos nutricionais podem afetar de maneira negativa a saúde atual e futura dessa população. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar em adolescentes de 15 a 18 anos de idade. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra probabilística de 378 adolescentes matriculados em escolas públicas de São Luís, Maranhão, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado por dois Inquéritos Recordatórios de 24 horas. O consumo de energia, macronutrientes, fibras e micronutrientes foram comparados aos valores preconizados pela Dietary Reference Intakes, segundo idade e sexo. A ingestão dos nutrientes foi corrigida com a remoção da variabilidade da dieta. RESULTADOS: Verificou-se a ingestão inadequada de gorduras, sobretudo das saturadas, que tiveram uma considerável proporção de adolescentes com consumo
excessivo. O consumo de energia foi estatisticamente significante entre os sexos, sendo o insuficiente prevalente nos meninos e o consumo elevado maior entre a s meninas (p<0,001). O consumo do cálcio, potássio, vitaminas A, C e E e fibra não atingiram às recomendações em ambos os sexos. O consumo do sódio foi excessivo em 60,8% dos adolescentes e de 42,4% nas adolescentes. CONCLUSÃO: Conclui-se que a dieta dos adolescentes apresenta carências de vitaminas e minerais e excessos nutricionais, rincipalmente de gorduras saturadas e sódio, que podem colocar essa população em risco para o desenvolvimento de doenças. Medidas de intervenção são necessárias para reverter esse quadro, além de pesquisas que analisem os seus impactos a curto, médio e longo prazo.
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Fatores associados ao estado nutricional de idosos residentes no município de Vitória, ES / Factors associated with nutritional status of elderly residents in the city of Vitoria, ESCampos, Glaucia Cristina de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O estado nutricional tem sido relacionado à condição de saúde de diversos grupos populacionais. No processo de envelhecimento existem fatores que afetam a alimentação e nutrição do idoso repercutindo diretamente no estado nutricional. Estudos no mundo e no Brasil tem evidenciado elevadas prevalências de agravos nutricionais na população idosa. A presente dissertação analisa dados de um inquérito, realizado em 2006, em uma amostra de 995 indivíduos de 60 anos ou mais, de ambos os sexos, usuários do Programa de Saúde da Família de Vitória, Espírito Santo. Foram analisadas variáveis demográficas, socioeconômicas e antropométricas. Efetuou-se a análise descritiva dessas variáveis e foram exploradas as relações entre as variáveis independentes e o estado nutricional, por razões de prevalência. A análise multivariada foi efetuada através da regressão de Poisson. Foram encontradas prevalências elevadas de sobrepeso (46,4 por cento) e, em menor grau, de baixo peso (12,7 por cento). Não ter renda própria (RP=1,47; IC 95 por cento 1,16-1,87) e não realizar caminhada regularmente (RP=1,26; IC 95 por cento 1,09-1,45) mostraram-se associadas com o sobrepeso. Quanto ao baixo peso, não ter renda própria (RP=2,16; IC 95 por cento 1,19-3,93) e não contar com a ajuda de pessoas que não moram na mesma casa (RP=1,56; IC 95 por cento 0,97-2,51) estiveram associadas com obaixo peso. Assim, os achados desse estudo apontam a necessidade de implementação de programas de geração e transferência de renda para idosos e de intervenções que promovam a alimentação saudável, assim como atividades físicas direcionada para idosos.
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Desenvolvimento de questionário quantitativo de frequência alimentar e adaptação do índice de alimentação saudável para crianças de 13 a 35 meses / Development of Quantitative Questionnaire Food Frequency and adaptation in the Healthy Eating Index for children from 13 to 35 month.Conceição, Sueli Ismael Oliveira da 27 April 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-20T20:00:34Z
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Previous issue date: 2016-04-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The lack of dietary instruments that allow to know the eating habits of children in a practical way, more accurate, less costly and that relate to diet with health outcomes is necessary to their development. This study aimed to: develop a Quantitative Food Frequency Questionnaire (FFQ), adapt the Healthy Eating Index (HEI) North American to Brazilian dietary recommendations, assess their applicability and analyze the overall quality of the diet of children. In the first article elaborated the WHO list from three dietary Recalls Surveys 24 hours (RS24h) applied to mothers or guardians of 206 children from 13 to 32 months old from Sao Luis - MA. Composed the list food items that contributed 90% of energy intake and from eight nutrients. The FFQ included 77 food items that with eight categories of frequency of use, portions defined as small, medium and large and the previous time to the consumption of six months. Proven its validity and reproducibility the FFQ may be useful for epidemiological studies to evaluate the possible relationship between diet and health outcomes of children. In the second article the sample consisted of 1185 children from 13 to 35 months old São Luís-MA. Food consumption was estimated by applying a Recalls Surveys from 24 hours (RS24h) and it was made the adjusting of intrapersonal variability. The Pearson or Spearman coefficients were used to evaluate the correlation between the scores of HEI adapted to its components, energy and dietary nutrients. The quality of the diet was assessed by adapted HEI. The average of the HEI was 74.8 (± 13.2) points, with 58.7% of the children showing diets that need improvement and 36.6% with good quality diets. There was a positive correlation between the HEI and variety of diet, food groups, energy, protein, vitamins A, C, B1, B2, B6, folate, iron and zinc; and negative with total fat, saturated fat and sodium (p <0.05). The adapted HEI was adequate to assess the quality of the overall diet of children / A carência de instrumentos dietéticos que possibilitam conhecer os hábitos alimentares das crianças de forma prática, mais acurada, com menor custo e que relacionam a dieta com desfechos na saúde torna necessário o seu desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivos: desenvolver um Questionário Quantitativo de Frequência Alimentar (QQFA), adaptar o Índice da Alimentação Saudável (IAS) norte-americano às recomendações dietéticas brasileiras, avaliar a sua aplicabilidade e analisar a qualidade global da dieta das crianças. No primeiro artigo elaborou-se a lista do QQFA a partir de três Inquéritos Recordatórios de 24 horas (IR24h) aplicados às mães ou responsáveis por 206 crianças de 13 a 32 meses de idade, da cidade de São Luís - MA. Compuseram a lista os itens alimentares que contribuíram com 90% da ingestão de energia e de oito nutrientes. O QQFA contemplou 77 itens alimentares, oito categorias de frequência de consumo, porções definidas em pequena, média e grande e tempo precedente para o consumo de seis meses. Comprovadas sua validade e reprodutibilidade o QQFA poderá ser útil em estudos epidemiológicos para avaliar as possíveis relações entre dieta e desfechos na saúde da criança. No segundo artigo a amostra foi constituída por 1185 crianças de 13 a 32 meses de idade, da cidade de São Luís - MA. Estimou-se consumo alimentar pela aplicação de um IR24h e fez-se o ajuste da variabilidade intrapessoal. Os coeficientes de Pearson ou Spearman foram utilizados para avaliar a correlação entre os escores do IAS adaptado com os seus componentes, a energia e nutrientes da dieta. A qualidade da dieta foi avaliada pelo IAS adaptado. A média do IAS foi de 74,8 (± 13,2) pontos, com 58,7% das crianças apresentando dietas que precisam melhorar e 36,6 % com dietas de boa qualidade. Houve correlação positiva entre o IAS e variedade da dieta, grupos de alimentos, energia, proteína, vitaminas A, C, B1, B2, B6, folato, ferro e zinco; e negativas com gordura total, gordura saturada e sódio (p<0,05). O IAS adaptado mostrou-se adequado para avaliar a qualidade da dieta global das crianças.
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Situação de (in)segurança alimentar e nutricional em índios karapotó da aldeia plak-ô em São Sebastião, estado de Alagoas / Food and nutritional security (or Insecurity) in the indigenous population of the Karapotó Plak-ô-village in São Sebastião, State of AlagoasMelo, Maria de Cássia de Oliveira 30 April 2009 (has links)
O trabalho objetiva avaliar a situação de (in)segurança alimentar e nutricional na população indígena Karapotó da aldeia Plak-ô, localizada no município de São Sebastião, estado de Alagoas, Brasil. Discute-se nele aspectos referentes à fome, pobreza, desigualdade social, políticas públicas, direito humano à alimentação, situação de segurança alimentar e nutricional na população brasileira e indígena. Além disso o estudo também apresenta o contexto sobre os índios alagoanos e a etnia Karapotó. O estudo foi observacional com desenho transversal, realizado com todas as 90 famílias da etnia Karapotó residentes na aldeia Plak-ô. Foram analisados dados demográficos, socioeconômicos, de (in)segurança alimentar e nutricional e estado nutricional das crianças menores de 10 anos (n=73). A insegurança alimentar foi avaliada, através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e de entrevistas com integrantes da comunidade. Para classificar o estado nutricional foram utilizados os índices peso para idade (P/I), peso para estatura (P/E) e estatura para idade (E/I), expressos em valores de escore Z. A maioria das famílias possuía um padrão socioeconômico muito baixo, caracterizado por alto percentual de analfabetismo e baixa renda. A prevalência de insegurança alimentar (IA) entre as famílias foi de 90% sendo maior entre aquelas com menores de 18 anos (93%). Famílias sem renda fixa e com mais de quatro membros apresentaram maiores chances de IA. As falas dos Karapotó revelaram que a fome é frequentemente vivenciada. A prevalência de desnutrição entre as crianças foi de 8,2% e de sobrepeso 6,9% para o indicador P/I. Quanto ao P/E as prevalências encontradas foram de 1,4% de desnutrição e 5,5% de sobrepeso, enquanto que para o indicador E/I foi encontrado 12,3% de déficit nutricional. No modelo de regressão linear as variáveis explicativas para o estado nutricional através do índice E/I foram idade da criança, escolaridade da mãe e número de cômodos da casa. A prevalência de desnutrição foi elevada, comparada aos estudos nacionais. O sobrepeso e a obesidade também se apresentaram como problema de saúde pública nas crianças estudadas, acompanhando a mesma tendência da transição nutricional no Brasil e no mundo. Esta situação indica a necessidade urgente de ações direcionadas à garantia dos direitos humanos deste povo por parte do Estado, respeitando suas opiniões, usos, costumes e tradições.
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Prevalência de hiperuricemia e fatores nutricionais associados: um estudo transversal com nipo-brasileiros do município de Bauru / Prevalence of hyperuricemia and associated nutritional factors: a cross-sectional study nipo-Brazilian city of BauruPoletto, Juliana [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25 / O objetivo do presente trabalho foi estimar a prevalência de hiperuricemia em nipo-brasileiros do município de Bauru (São Paulo), bem como verificar a existência de associações dessa doença com fatores nutricionais. MÉTODOS: Foram obtidos dados de 1.330 indivíduos por meio de questionários previamente testados (dados demográficos, histórico de saúde e dietéticos), exames físicos (estado de saúde e pressão arterial) e bioquímicos (ácido úrico, creatinina, glicemia de jejum e 2 horas, colesterol total e frações). Utilizaram-se o teste qui-quadrado e razões de prevalências para avaliar associação entre as variáveis nutricionais e a presença de hiperuricemia. RESULTADOS: A prevalência de hiperuricemia foi de 35,3% e acometeu, principalmente, tabagistas, indivíduos do sexo masculino, aqueles com 55 anos ou mais, com excesso de peso, obesidade central, hipertensão arterial, intolerância à glicose, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, em uso de grupo específico de medicamentos e com creatinina sérica > 1,4 mg/dL. Mediante análise bruta, observaram-se relações entre hiperuricemia e o consumo de calorias totais, lipídeos, gorduras saturadas, álcool, carnes vermelhas, embutidos, leite e derivados, e frutas cítricas. Após o ajuste às variáveis de controle, permaneceram, com significância estatística, as associações entre hiperuricemia e excesso de peso, obesidade central, hipertrigliceridemia e uso de medicamentos. CONCLUSÃO: Encontrou-se elevada prevalência de hiperuricemia entre esses nipo-brasileiros, e que mudanças no perfil nutricional como redução de peso e da gordura corporal podem contribuir para minimizar a ocorrência dessa anormalidade entre esses sujeitos. / This study aimed to estimate the prevalence of hiperuricemia among Japanese-Brazilians living in Bauru city (Sao Paulo) as well to verify the existence of associations between this disease and nutritional factors. METHODS: Data were obtained from 1,330 individuals using previously tested questionnaires (demographic, health history and food intake data), physical examination (health status and blood pressure) and laboratory procedures (uric acid, creatinine, fasting and 2 h glucose, total cholesterol and fractions). Chi-square and prevalence ratios were used to evaluate associations between hyperuricemia and nutritional variables. RESULTS: The prevalence of hyperuricemia was 35.3% and it occurred more frequently among smoker individuals, men subjects, aged . 55 years, with overweight or obesity, central obesity, glucose intolerance, hypercholesterolemia, hypertrigliceridemia, using specific drugs and with creatinine levels >1.4 mg/dL. We found in the crude analysis that hiperuricemia was associated with total calories, total fat, saturated, alcohol, red and processed meats, milk and dairy products, and citric fruits intake. After control variables adjustment remained statistically significant the associations between hyperuricemia and body weight excess, central obesity, hypertrigliceridemia and use of specific drugs. CONCLUSION: High hiperuricemia prevalence rate was found among these Japanese-Brazilians and changes in nutritional profile including weight and body fat reductions may help to minimize the occurrence of this disease in that community. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O Bonfim na Balança: um estudo sobre ruralidade e saúde por meio da análise do estado nutricional das práticas alimentares e da agricultura num bairro de Petrópolis, Rio de Janeiro / The Bonfim in the Balance: a study of rural life and health through the analysis of nutritional status and dietary practices of agriculture in the district of Petropolis, Rio de JaneiroLourenço, Ana Eliza Port January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Embora o meio rural brasileiro inclua populações diversas, como povos indígenas, agricultores familiares, ribeirinhos e quilombolas, os estudos de saúde no Brasil têm considerado rural como mera oposição a urbano , o que gera implicações epidemiológicas e políticas. Esta tese analisa o significado de rural em saúde, por meio de um estudo no bairro Bonfim, Petrópolis, RJ, incluindo pesquisa etnográfica sobre alimentação e agricultura, e um censo (de 523 famílias) sobre nutrição, anemia, hipertensão arterial e segurança alimentar. O Bonfim constitui área geopolítica urbana, embora apresente aspectos rurais, como agricultura familiar, área de reserva ambiental e ecoturismo. O bairro tem três regiões sócio-espaciais com diferentes ocupações do solo, demografia, condições socioeconômicas e, consequentemente, distintos perfis de saúde. A região com situação socioeconômica mais baixa e pouca agricultura apresentou maior prevalência de anemia e de insegurança alimentar. Na região onde a ocupação agrícola predomina, há menor prevalência de obesidade, de hipertensão arterial e de insegurança alimentar. Por exemplo, a prevalência de obesidade foi de 8 por cento entre os homens adultos da região agrícola e de 17 por cento nas outras regiões. A prevalência de obesidade em adultos no estudo foi cerca de duas vezes maior que a prevalência nacional, sendo maior para mulheres (29,1 por cento) que para homens (15,4 por cento). Essas variações no perfil nutricional associam-se ao nível de envolvimento com a agricultura e à preferência por alimentos industrializados. A necessidade de dedicar várias horas ao trabalho agrícola é uma das principais causas para a compra de alimentos em vez de plantar para o consumo familiar. A combinação de métodos deste estudo salienta importantes fontes de variação na experiência rural brasileira, sugerindo repensar o uso de rural em estudos de saúde, de forma a considerar as identidades sociais e o contexto local. / Although what is called “rural Brazil” may include populations as diverse as farmers, indigenous peoples, peasant fishing communities and populations of African ancestry, most health studies in Brazil have considered “rural” as a simple opposition to “urban”. This may interfere in epidemiological analyses and health policies. In this thesis I discuss the meaning of rural in health by presenting information about Bonfim,
a community located in a mountainous region of Rio de Janeiro state. The study integrated ethnographic research about diet and agriculture, and a census (of 523 families) about nutrition, anemia, blood pressure and food security. Bonfim is geopolitically an urban area, though it contains rural aspects, such as farmland, parkland and ecotourism services. The community is divided into three socially defined regions, each with different land usage, demography, socioeconomic status and resultant health profiles. In the region where socioeconomic status is lower and farming work is rare, there was a higher prevalence of anemia and food insecurity. In the region where farm work predominates, there was a lower prevalence of obesity, hypertension and food insecurity. For example, in the farming region, 8% of adult men
were obese, while in the other regions 17% of adult men were obese. The prevalence of obesity for adults in this study was twice the national prevalence. The prevalence of obesity in adult women was 29%, while in adult men it was 15%.
These nutritional profile variations are associated with the level of involvement with agriculture and extent of local preferences for industrialized food. The need to spend long hours working on the farm is one of the main causes for purchasing food rather than growing it for family consumption. This fine-grained mixed-methods
research sheds light on important sources of variation in the rural experience in Brazil.
It also suggests a reconsideration of the use of the concept of rural in health studies, urging a more accurate accounting of social identities and local contexts.
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Consumo alimentar de ácidos graxos em gestantes com insuficiência placentária / Food intake of fatty acids in pregnant women with placental insufficiencySaffioti, Renata Felipe 12 March 2014 (has links)
Objetivo: analisar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e ácidos graxos, de gestantes com insuficiência placentária, comparando com gestantes sem esta complicação obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e caso-controle realizado no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2013, que incluiu gestantes que preencheram os seguintes critérios: gestação com feto único e vivo; idade gestacional superior a 26 semanas completas; diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo exame de Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade acima do p95; morfologia fetal normal ao exame de ultrassonografia; ausência de diagnóstico de diabetes; não suplementação pré-natal com ácidos graxos. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido. O estado nutricional da gestante foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético foi investigado pela aplicação do questionário de frequência alimentar, analisado pelo programa Avanutri Revolution versão 4.0, pelo qual se obteve o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de ácidos graxos (saturados, poli-insaturados e monoinsaturados). Foram analisados os valores absolutos obtidos e a % do valor energético total (VET) da dieta. Resultados: Foram incluídas 21 gestantes no grupo com insuficiência placentária e 21 gestantes no grupo controle. Não se constatou diferença na mediana do IMC na comparação entre os grupos (grupo estudo=26,5 kg/m2, grupo controle=28,0kg/m2; P=0,563). Houve diferença significativa na comparação do grupo com insuficiência placentária com o grupo controle na análise do consumo alimentar de: energia (2002 kcal vs. 1515 kcal, p= 0,021). Com relação ao consumo de ácidos graxos, houve diferença significativa na comparação da % do VET entre os grupos com insuficiência placentária e controle: saturados (11,5% vs. 9,3%; p=0,043); poli saturados (2,7% vs. 3,6%; p=0,029); monoinsaturados (1,2 % vs. 2,1%; p= 0,005). Não foram encontradas diferenças significativas na qualidade da dieta entre os grupos quanto ao consumo avaliado de acordo com a % do VET: carboidratos (51,5% vs. 51,8%; p= 0,831); proteínas (15,3% vs. 16,1%; p= 0,458); lipídios totais (37,8% vs. 33,0%; p=0,831). Conclusão: Gestantes com o diagnóstico de insuficiência placentária relatam consumo alimentar diferente de gestantes que não apresentam esse diagnóstico, com dieta de ácidos graxos com qualidade inferior, notadamente com maior consumo de ácidos graxos saturados, e menor consumo de poli-insaturados e monoinsaturados, além de maior consumo de energia / Objective: To analyze the dietary intake of energy, macronutrients and fatty acids of pregnant women with placental insufficiency, and to compare with pregnant women without this obstetric complication Methods : A prospective, cross-sectional and case -control study from February 2012 to September 2013, which included women who met the following criteria: singleton pregnancy with fetus alive; above 26 weeks gestation; diagnosis of placental insufficiency characterized by umbilical artery Doppler presenting pulsatility index above the p95; normal fetal morphology at ultrasound, absence of diabetes, absence of prenatal supplementation with fatty acids. We used the following exclusion criteria: neonatal diagnosis of malformation. The maternal nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and dietary intake was investigated by applying the food frequency questionnaire analyzed by the program Avanutri Revolution version 4.0 , which was obtained by the consumption of energy, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fatty acids (saturated, polyunsaturated and monounsaturated). We analyzed the absolute values and the % of total energy value (TEV). Results: We included 21 pregnant women in the study group with placental insufficiency and 21 pregnant women in the control group. There was no difference in median BMI between the groups (study group = 26.5 kg/m2, control group = 28.0 kg/m2, P = 0.563). Significant difference was found when the group with placental insufficiency was compared with the control group in food consumption of energy (2002kcal vs. 1515 kcal, p = 0.021). With regard to the consumption of fatty acids, there was a significant difference in the percentages of daily energy intake between the group with placental insufficiency and control group: saturated fatty acids(11.5% vs. . 9.3% , p = 0.043), polyunsaturated fatty acids(2.7 % vs. 3.6% , p = 0.029), monounsaturated fatty acids(1.2% vs. 2.1% , p = 0.005). There were no significant differences in diet quality between the groups regarding the consumption evaluated according to the % of VET: carbohydrates ( 51.5 % vs. 51.8 %, p = 0.831 ), protein (15.3 % vs. 16.1 %, p = 0.458), total fat (37.8 % vs. 33.0 %, p = 0.831) . Conclusion: Pregnant women with the diagnosis of placental insufficiency reported food consumption other than pregnant women who do not have this diagnosis with lower quality of dietary fatty acids consumption, especially with higher intake of saturated fatty acids , and lower intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, and greater energy consumption
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