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Uriel da Costa : a trajetória intelectual de um judeu suicida em Amsterdam, no século XVII

Santos, Ernania Santana 16 July 2018 (has links)
This work deals with the trajectory of the intellectual life of a new Christian, centered in the cities of Porto, where he was born, from Amsterdam to where he lived and Hamburg where he lived for some years, observing to what extent the influences in those places where he was, were indispensable for His alternation of thought to the end of his life. The chronological period that delimits our study is from 1580 to 1640, understood as the Philippine period and the Iberian Union in which Spain and Portugal were under the rule of a single crown, but also five decades after the creation of the Tribunal of the Holy Office of the Inquisition, Focusing basically on the Jewish question. The research was centered in a documentation already explored, but also of some processes that complement our understanding about the subject and bringing an original interpretation, which gives account of explaining its alternation or evolution of thought. We also analyze the Christian-New element embedded in a vast Region, to the north of Europe in century XVII. The research allowed us to follow the development of Uriel da Costa and of the new Christians in the interior and exterior of Portugal, through the denunciations and the processes it was possible to perceive with what intensity Criptojudaismo was observed in Porto even with the threat of the vigilance maintained by the Inquisition. / Este trabalho trata da trajetória da vida intelectual de um cristão-novo, centrada a partir das cidades do Porto, onde nasceu, de Amsterdam, para onde expatriou e Hamburgo, onde morou por alguns anos; observando até que ponto as influências nesses lugares por onde esteve, foram imprescindíveis para a sua alternância de pensamento até o término de sua vida. O período cronológico que delimita nosso estudo é de 1580-1640, compreendido como o período Filipino e da União Ibérica em que Espanha e Portugal estavam sob o domínio de uma só coroa, mas também cinco décadas após a criação do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, enfocando basicamente a questão judaica. A pesquisa está baseada em uma documentação já explorada, mas, também de alguns processos que complementaram nosso entendimento acerca do tema e trazendo uma nova interpretação, haja vista, que dá conta de explicar a sua alternância ou evolução de pensamento a partir das paisagens culturais. Também analisamos o elemento cristão-novo inserido em uma vasta Região ao Norte da Europa no século XVII. A pesquisa nos permitiu acompanhar o desenvolvimento de Uriel da Costa e dos cristãos-novos no interior e exterior de Portugal. Através das denúncias e dos processos, foi possível perceber com que intensidade o Criptojudaismo se deu no Porto, mesmo com a ameaça da vigilância mantida pela Inquisição. / São Cristóvão, SE
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Os Calaças: quatro gerações de uma família de cristãos-novos na Inquisição (séculos XVII - XVIII) / The Calaças: four generations of a new Christian family under the Inquisition (17th and 18th centuries)

Fernando Gil Portela Vieira 25 May 2015 (has links)
Este trabalho aborda, em uma visão de conjunto, as prisões realizadas pelo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição Portuguesa contra doze cristãos-novos pertencentes à linhagem familiar dos Calaças, acusados de observarem a religião judaica. Por meio da reconstituição das trajetórias dos réus inseridos neste tronco parental, analisa-se a perseguição inquisitorial contra o grupo a partir de dois pressupostos: o desmantelamento dos laços familiares e os variados graus de vinculação à tradição sefardita. Os cenários da trama histórica são a cidade portuguesa de Elvas, em meados do século XVII, e o Rio de Janeiro no início do século XVIII, as duas ocasiões em que os Calaças são enviados aos cárceres do tribunal da fé, em meio a ondas de prisões que superam seu universo familiar. A tese pretende contribuir para a compreensão dos laços que uniam os cristãos-novos entre si e os limites da solidez desses vínculos, tomando como ponto de partida a perspectiva familiar. São privilegiadas as fontes inquisitoriais, em especial os processos contra os Calaças encarcerados, além de outros documentos produzidos no âmbito do tribunal da fé. Contudo, empregam-se também fontes primárias externas à instituição, como textos coevos críticos à limpeza de sangue, registros notariais e legislações, de modo a estender o horizonte analítico da pesquisa. / This paper addresses, in an overview, the arrests carried out by the Court of the Holy Office of the Portuguese Inquisition against twelve new Christians belonging to the family lineage of Calaças, charged with observing the Jewish religion. Through the reconstitution of the trajectories of the defendants inserted into this parental trunk, we analyze the inquisitorial persecution against the group from two assumptions: the dismantling of family ties and the varying degrees of Sephardic tradition binding. The historical plot scenarios are the Portuguese city of Elvas, in the mid-17th century, and Rio de Janeiro in the early 18th century, the two occasions when the Calaças are sent to prisons of Tribunal of the Faith, amid the waves of arrests that exceed the family universe. The thesis aims to contribute to the understanding of the ties that bound the new Christians and the limits of strength of these bonds, taking as a starting point the familiar perspective. The inquisitorial sources are privileged, in particular, the lawsuits against Calaças imprisoned, as well as other documents produced in the context of Tribunal of the Faith. However, we also employ primary sources external to the institution, such as coeval critical texts to cleaning of blood, notarial records and laws, so as to extend the horizon of analytical research.
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As Religiosas e Inquisição no século XVII : quadros de vida e espiritualidade

Cardoso, Adelaide Filomena Amaro Lopes January 2003 (has links)
Esta dissertação de mestrado situa-se no âmbito da História Religiosa de Portugal, encarada sob um prisma que privilegia a História Cultural e das Mentalidades, explorando essencialmente os processos inquisitoriais que envolvem religiosas da Estremadura, Alentejo e Reino dos Algarves, apanhadas nas "malhas" do Santo Ofício, no século XVII. Foca-se as motivações que conduziam as freiras aos conventos, enfatizando as suas vivências intramuros e o percurso que efectuaram dos cárceres até ao regresso ao espaço claustral.
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A educação sexual no Brasil colônia prescrita nos Regimentos do Santo Ofício da Inquisição Portuguesa (1552-1774)

Santos, Shirley Romera dos [UNESP] 29 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-29Bitstream added on 2015-03-03T12:07:08Z : No. of bitstreams: 1 000809397.pdf: 663108 bytes, checksum: 9c859e20c205232f1b06ade76702896e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Em 1536, por solicitação do rei Dom João III, o Papa autorizou a instalação do Tribunal do Santo Ofício em Portugal. Este, durante sua existência, que durou até o ano de 1821, contou com quatro Regimentos promulgados em 1552, 1613, 1640 e 1774, nestes constava as normas de administração do Tribunal, do direito penal e do direito processual penal. O objetivo desse trabalho é analisar, a partir da perspectiva da história e da sexualidade, as normas de conduta sexual presentes nesses manuais e a forma de aplicação das mesmas na sociedade colonial brasileira, visando elucidar se as referidas normas se constituíam como educação sexual imposta aos colonos brasileiros. Para analisar a aplicabilidade dessas regras de conduta sexual, fizemos uso das confissões coletadas durante as visitas de Heitor Furtado de Mendonça, às capitanias da Bahia e Pernambuco, entre os anos de 1591 e 1595. Em nossa análise dos Regimentos, por diversas vezes, fomos remetidos às normas de conduta sexual presentes nas Ordenações do Reino, compêndio de leis civis portuguesas. A constante citação dessas leis nos permitiu concluir que normas de conduta sexual eram impostas no Brasil Colônia tanto pela Igreja como pelo Estado. / En 1536, por requerimiento del rey Don João III, el Papa autorizó la instalación del Tribunal del Santo Oficio en Portugal. Durante su existencia hasta el año 1821 contó con cuatro Reglamentos, promulgados en 1552, 1613, 1640 y 1774, en ellos aparecían las normas de administración del Tribunal, del derecho penal y del derecho procesal penal. El objetivo de este trabajo es analizar, a partir de un enfoque centrado en la historia de la sexualidad, las normas de conducta sexual presentes en estos manuales, así como su forma de aplicación en la sociedad colonial brasileña. Con ello se pretende dilucidar si las citadas normas formaban parte de la educación sexual impuesta a los colonos brasileños. Para analizar la aplicación de estas reglas en la conducta sexual, haremos uso de las confesiones recogidas a lo largo de las visitas de Heitor Furtado de Mendonça a las capitanías de Bahía y Pernambuco durante los años de 1591 a 1595. En el análisis de los Reglamentos se observa con frecuencia la remisión a las normas de conducta sexual presentes dentro de las Ordenanzas del Reino, código que recoge a modo de compendio las leyes civiles portuguesas. Las constantes referencias de estas leyes nos ha permitido concluir cuáles fueron las normas de conducta sexual impuestas en la Colonia brasileña, tanto por la Iglesia como por el Estado.
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Ecos de liberdade: a santidade de Jaguaripe entre os alcances e limites da colonização cristã (1580-1595)

Cardoso, Jamille Oliveira Santos Bastos 24 August 2015 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-03-22T15:18:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jamille Cardoso.pdf: 8094149 bytes, checksum: 9979eadfe691fab8ff8555db0c702c2e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-03-28T19:16:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jamille Cardoso.pdf: 8094149 bytes, checksum: 9979eadfe691fab8ff8555db0c702c2e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-28T19:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Jamille Cardoso.pdf: 8094149 bytes, checksum: 9979eadfe691fab8ff8555db0c702c2e (MD5) / CNPq / inquisitoriais presenciaram um fenômeno bastante curioso que, para a percepção religiosa ocidental e a ortodoxia católica, causou profundo desassossego e estarrecimento. Conhecida como Santidade de Jaguaripe, o movimento religioso e “sincrético” que despontou no sertão do Orobó, e depois se fixou em Jaguaripe no Recôncavo da Bahia e dali se espalhou também para outras regiões, abalou a colonização em suas duas linhas de frente, evangelização e exploração. Partindo do contexto em que a Santidade foi gestada, o presente trabalho objetiva analisar entre os anos de 1580 a 1595 os processos de propagação e adesão a partir da experiência histórica dos sujeitos que participaram dos rituais, aderiram, creram e propagaram a “seita indígena”, e por isso tiveram que comparecer à mesa do visitador Heitor Furtado de Mendonça, entre 1591 e 1595. As denúncias, confissões e processos produzidos pela Primeira Visitação às partes da Bahia nos dizem muito sobre as heresias que foram praticadas por esses indivíduos; dizem também da maneira pela qual a Inquisição avaliou seus crimes e seus penitentes e como lidou com as práticas gentílicas em um universo tão paradoxal como era a colônia portuguesa. Mas esse arcabouço documental, se lido com o devido cuidado e teor hermenêutico, pode indicar-nos as formas de reelaboração e resistência que os povos indígenas construíram a partir da exploração colonial e da catequização cristã, sendo a Santidade de Jaguaripe não apenas um símbolo da heresia nos trópicos, mas, sobretudo demonstração do agenciamento indígena que, atrelando o político ao religioso, conseguiu impor limites à colonização cristã. Por isso não nos atemos apenas aos significados, aos símbolos e ritos presentes no nosso objeto de análise, mas também ao contexto, às políticas indígenas, às contradições e conflitos que compõem as relações sociais e étnicas especialmente no momento de emergência da Santidade de Jaguaripe, momento no qual diferentes formas culturais, sociais e econômicas entravam em choque com o processo de colonização portuguesa. indígena; Inquisição. Around the year 1580, the Jesuits, royal authorities, settlers and later inquisitorial agents witnessed a very curious phenomenon that for the Western religious perception and the Catholic orthodoxy, caused deep unrest and horror. Known as Holiness of Jaguaripe, the religious and "syncretic” movement that emerged in the backwoods of Orobó, and then settled in Jaguaripe in Bahia Reconcavo and from where it spread to other regions as well, shook the colonization in its two front lines, evangelization and exploitation. Based on the context in which the Holiness was generated, this work aims to analyze between the years 1580-1595 the spread and adhesion processes from the historical experience of the subjects who participated in the rituals, joined, believed and propagated the "indigenous sect" and therefore they had to attend the desk of the visitor Heitor Furtado de Mendonça, between 1591 and 1595. The denunciations, confessions and processes produced by the First Visitation to the parts of Bahia tell us much about the heresies that were practiced by these individuals; it also says the way the Inquisition evaluated their crimes and their penitents and the way they handled the heathen practices in a so paradoxical universe as it was a Portuguese colony. But this documentary framework, if read with due care and hermeneutical content, can show us ways of reworking and resistance that indigenous peoples have built from the colonial exploitation and Christian catechesis, Jaguaripe Holiness being not only a symbol of heresy in the tropics, but above all a demonstration of Indian agency that harnessing the political to the religious, managed to impose limits to the Christian colonization. This way we do not stick only to the meanings, symbols and rites present in our object of analysis, but also to the context, indigenous policies, contradictions and conflicts that make up the social and ethnic relations especially during the time of emergence of Holiness of Jaguaripe, moment in which different cultural, social and economic forms clashed with the Portuguese colonization process.
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Servindo ao Santo Ofício entre a norma e o poder : os agentes inquisitoriais (1580-1640)

Ferreira, Débora Cristina dos Santos 23 May 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-09-26T20:33:41Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Débora Cristina dos Santos Ferreira.pdf: 956365 bytes, checksum: 1cd7fd4868cca9e8b0c3723b5c473b09 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-09-27T14:15:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Débora Cristina dos Santos Ferreira.pdf: 956365 bytes, checksum: 1cd7fd4868cca9e8b0c3723b5c473b09 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-27T14:15:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Débora Cristina dos Santos Ferreira.pdf: 956365 bytes, checksum: 1cd7fd4868cca9e8b0c3723b5c473b09 (MD5) Previous issue date: 2014-05-23 / O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição foi estabelecido em terras portuguesas no ano de 1536, depois de uma série de negociações do rei de Portugal, D. João III, com a Santa Sé, um tribunal régio e eclesiástico, que se utilizava destes dois gládios para exercer seu poder. A estrutura institucional do Santo Ofício recebe seu primeiro regimento em 1552, sofrendo várias alterações até que o segundo seja elaborado em 1613, outro é escrito em 1640 e o último já no período pombalino em 1774. Estes regimentos tinham como função regulamentar a prática inquisitorial, desde os tramites e normas para a instauração de um processo inquisitorial, até as questões de manutenção de provimentos de todas as sedes do Tribunal. Também buscavam normatizar o exercício dos poderes dos seus agentes, estes eram leigos e clérigos, atuando não só nas sedes, mas também no ultramar, obter um cargo no Santo Ofício permitia à estes homens alcançar prestígio social e benesses, promulgadas por monarcas afim de conferir aos agentes inquisitoriais status social. Assim, acreditamos que pensar a composição do quadro inquisitorial é também pensar nas redes de negociações, nos espaços de promoção social. Concentramos nosso trabalho na legislação do século XVII, os Regimentos de 1613 e 1640, que pretendiam regulamentar a prática inquisitorial em cada uma de suas sedes, sendo elas Lisboa, Évora, Coimbra e Goa. Ao me debruçar sobre estas fontes procuro lançar olhares sobre as discrepâncias entre as mesmas, as inovações e novas condutas colocadas nos Regimentos, o crescente processo de burocratização da instituição e do seu corpo de agentes. Bem como entender os espaços de poder dos seus agentes dentro do tecido social. / The Tribunal of the Holy Office of the Inquisition was established in Portuguese lands in the year 1536, after a series of negotiations of the King of Portugal, D. John III, with the Holy See, a court royal and ecclesiastical, who used these two swords to wield their power. The institutional structure of the Holy Office received its first charter in 1552, undergoing several changes until the second is drawn up in 1613, the other is written in 1640 and last longer during Pombal in 1774. These regiments had to regulate the practice inquisitorial function, since the procedures and standards for the establishment of an inquisitorial process until issues of maintenance provisionses of all seats of the Court. Also sought to regulate the exercise of the powers of its officers, these were laymen and clerics, acting not only in offices but also overseas, obtaining a post in the Inquisition allowed these men to achieve social prestige and handouts, enacted by monarchs in order to give agents inquisitorial social status. Thus, we believe that the composition of the thinking is inquisitorial also think the networks of negotiations, the spaces of social promotion. We focus our work in the law of the seventeenth century, Regiments 1613 and 1640, which sought to regulate the practice inquisitorial in each of their offices, and they Lisbon, Evora, Coimbra and Goa. To dwell on these sources seek glances about the discrepancy between them, the innovations and new practices put in Regiments, the growing process of bureaucratization of the institution and its body agents. And understand the positions of power of its agents within the social fabric.
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O direito inquisitorial no regimento português de 1640: a formalização da intolerância religiosa (1640-1774)

Jácome, Afrânio Carneiro 07 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1996228 bytes, checksum: ee6b95264a85ffc0fbcce01225ded738 (MD5) Previous issue date: 2014-07-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Within the perspective of Cultural History this research proposes an analysis of a very important document for the History of the Inquisition in Portugal: the inquisitorial Regiment of 1640.This inquisitorial code lasted for 134 years of the 285 years of the Inquisition in Portugal, was compiled during the troubled process of restoration of the portuguese throne and replaced at the end of the controversial Pombal s period. For more than a century the Regiment dictated procedural rules and practices of the Holy Office lusitanian, their rites and labels, your public and private ceremonies; regulated on the application of punishments and served as a moral and religious teaching in the parameter control of the Inquisition under the lusitanian society and its colonies. We have described the Regiment of 1640 as the result of a long historical process. We discuss the idea of Law and Intolerance that have been shaping up in accordance with the economic, social and political factors that are constantly reconfigured through Europe during the scenarios of Middle and Modern Ages and, from these historical changes, walked the long hike until the Modern Inquisition in Portugal; their influences, struggles, conflicts, power relations and socio-cultural impacts. We trace a brief history of the Inquisition s codes, through a comparative analysis in order to better situate in relation to legal changes that converged in the Regiment of 1640. We contextualize the time of writing of 1640 regimental code. We analyzed the obstacles and the contexts of Iberian Peninsula and the inquisitorial real agents who moved in the intricate diplomatic game to redraw the boundaries after the independence of Portugal from Spain. We explore the importance of the central figures of the Inquisition in Portugal during the Portuguese Restoration s strife. We detail each of the three books that make up the regimental code: the book of ministers and officials, the book of procedural practices and the book of feathers. The analysis of the books was made with the intention of presenting the regimental details, the rich detailing of Inquisitorial Law and its justifications for its practical and specific penalties applications. When we historicizing the Inquisitorial Law, we verified its proximity to the Canon Law and its influence on the future development of a secular, scholar and written Law. In Portugal, the limits of Inquisitorial Justice and Secular Justice during the sixteenth, seventeenth and eighteenth centuries were not clear, observant of the of the monarchy s servants and agents of faith, on many occasions, their eyes walked together on their inspections in Portuguese territory and its colonies. The Roman Curia and the Portuguese Crown divided their influences under inquisitorial features, the real power applied its political and economic power within a regionalized perspective and the papacy outlined the legal and administrative functions of the Holy Office using its supranational power. / Dentro das perspectivas da História Cultural este trabalho propõe uma análise de um documento chave para a História da Inquisição em Portugal: o Regimento inquisitorial de 1640. Esse código inquisitorial vigorou durante 134 anos dos 285 anos de Inquisição em Portugal, foi compilado durante o conturbado processo de Restauração do trono lusitano e substituído no fim do controverso período pombalino. Durante mais de um século o Regimento ditou as regras e práticas processuais do Santo Ofício lusitano, seus ritos e etiquetas, suas cerimônias públicas e particulares; regulou sobre a aplicação das penas e serviu de parâmetro moral e religioso no controle pedagógico da Inquisição sob a sociedade lusitana e suas colônias. Procuramos descrever o Regimento de 1640 como fruto de um longo processo histórico. Abordamos a ideia de Direito e Intolerância que foram se amoldando de acordo com os cenários econômicos, sociais e políticos que se reconfiguravam constantemente pela Europa durante as Idades Média e Moderna e, a partir dessas mudanças históricas, percorremos o longo caminhar da Inquisição Moderna em Portugal; suas influências, lutas, embates, relações de poder e impactos socioculturais. Traçamos um breve histórico dos códigos inquisitoriais, partindo de uma análise comparativa para melhor nos situarmos em relação às mudanças legais que convergiram no Regimento de 1640. Contextualizamos o momento de elaboração do código regimental de 1640. Analisamos os entraves e contextos da Ibéria e os agentes reais e inquisitoriais que se moviam no intricado jogo diplomático que redesenhava as fronteiras independentes entre Portugal e Espanha. Exploramos a importância de figuras centrais da Inquisição de Portugal durante as contendas pela Restauração portuguesa. Detalhamos cada um dos três livros que compõe o código regimental, o livro dos funcionários, o livro das práticas processuais e o livro das penas. A análise dos livros foi elaborada com a intenção de apresentar a minúcia regimental, o rico detalhamento do Direito Inquisitorial e suas justificativas para aplicação de suas práticas e penas específicas. Ao historicizarmos o Direito Inquisitorial, verificamos sua proximidade com o Direito Canônico e sua influência na elaboração futura de um Direito laico, erudito e escrito. Em Portugal, os limites da Justiça Inquisitorial e a Justiça Secular durante os séculos XVI, XVII e XVIII não eram claros, os olhos atentos dos agentes reais e dos agentes da fé, em muitas oportunidades, caminharam juntos em suas inspeções no território português e suas colônias. A Cúria romana e a Coroa portuguesa dividiam suas influências sob as feições inquisitoriais, o poder real aplicava seu poder político e econômico dentro de uma perspectiva regionalizada e o papado delineava as atribuições legais e administrativas do Santo Ofício utilizando-se de sua força supranacional.
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As criptojudias e suas práticas culturais no final do século XVI (Pernambuco, Itamaracá e Paraíba).

ANDRADE, Priscila Gusmão. 14 May 2018 (has links)
Submitted by Lucienne Costa (lucienneferreira@ufcg.edu.br) on 2018-05-14T18:56:15Z No. of bitstreams: 1 PRISCILA GUSMÃO ANDRADE – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2017.pdf: 1507267 bytes, checksum: 810ce681c3f0713c269ba91845ac5d52 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-14T18:56:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PRISCILA GUSMÃO ANDRADE – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2017.pdf: 1507267 bytes, checksum: 810ce681c3f0713c269ba91845ac5d52 (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho procura trazer as vivências cotidianas e as táticas das criptojudias portuguesas no período em que o Visitador do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição portuguesa chega pela primeira vez as Capitanias de Pernambuco, Itamaracá e Paraíba, entre os anos de 1593 a 1595. Buscando problematizar as práticas culturais de origem judaica que se apresentavam nas denúncias que chegaram a mesa do representante inquisitorial, Heitor Furtado de Mendonça, contra essas mulheres. Em um primeiro momento buscamos compreender a relação entre a figura do cristão novo e a implantação do Tribunal inquisitorial em Portugal, analisando os estigmas que recaiam sobre esse grupo no país. Para, por conseguinte trabalharmos as formas de vivências que se constroem entre os grupos de cristãos velhos e cristãos novos no Brasil de fins do século XVI e o papel reservado para a figura feminina no projeto de colonização portuguesa, abordando e destacando as suas burlas que eram exercidas na vivência do dia-a-dia. A fonte de origem Inquisitorial; tanto as denuncias e confissões feitas ao Visitador, como alguns processos que foram resultado dessa visitação, são de primordial importância para a construção desse trabalho. / This work seeks to bring the daily experiences and tactics of the Portuguese Crypto-Jews in the period in which the Visitor of the Tribunal of the Holy Office of the Portuguese Inquisition arrives for the first time the Captaincies of Pernambuco, Itamaracá and Paraíba, between the years of 1593 to 1595.Seeking to problematize the cultural practices of Jewish origin that appeared in the denunciations that arrived at the table of the inquisitorial representative, Heitor Furtado de Mendonça, against these women. At first, we sought to understand the relationship between the figure of the new Christian and the establishment of the Inquisitorial Tribunal in Portugal, analyzing the stigmas that fall on this group in the country. To work, therefore, on the forms of living that are built between the groups of old and new christians in Brazil at the end of the sixteenth century and the role reserved for the female figure in the Portuguese colonization project, addressing and highlighting their mockery that was exercised in the daily life. The source of Inquisitorial origin; Both the denunciations and confessions made to the Visitor, and some processes that resulted from this visitation, are of prime importance for the construction of this work.
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A educação sexual no Brasil colônia prescrita nos Regimentos do Santo Ofício da Inquisição Portuguesa (1552-1774) /

Santos, Shirley Romera dos. January 2014 (has links)
Orientador: Paulo Rennes Marçal Ribeiro / Banca: Andreza Marques de Castro Leão / Banca: Lourdes Madalena Gazarini Conde Feitosa / Resumo: Em 1536, por solicitação do rei Dom João III, o Papa autorizou a instalação do Tribunal do Santo Ofício em Portugal. Este, durante sua existência, que durou até o ano de 1821, contou com quatro Regimentos promulgados em 1552, 1613, 1640 e 1774, nestes constava as normas de administração do Tribunal, do direito penal e do direito processual penal. O objetivo desse trabalho é analisar, a partir da perspectiva da história e da sexualidade, as normas de conduta sexual presentes nesses manuais e a forma de aplicação das mesmas na sociedade colonial brasileira, visando elucidar se as referidas normas se constituíam como educação sexual imposta aos colonos brasileiros. Para analisar a aplicabilidade dessas regras de conduta sexual, fizemos uso das confissões coletadas durante as visitas de Heitor Furtado de Mendonça, às capitanias da Bahia e Pernambuco, entre os anos de 1591 e 1595. Em nossa análise dos Regimentos, por diversas vezes, fomos remetidos às normas de conduta sexual presentes nas Ordenações do Reino, compêndio de leis civis portuguesas. A constante citação dessas leis nos permitiu concluir que normas de conduta sexual eram impostas no Brasil Colônia tanto pela Igreja como pelo Estado. / Resumen: En 1536, por requerimiento del rey Don João III, el Papa autorizó la instalación del Tribunal del Santo Oficio en Portugal. Durante su existencia hasta el año 1821 contó con cuatro Reglamentos, promulgados en 1552, 1613, 1640 y 1774, en ellos aparecían las normas de administración del Tribunal, del derecho penal y del derecho procesal penal. El objetivo de este trabajo es analizar, a partir de un enfoque centrado en la historia de la sexualidad, las normas de conducta sexual presentes en estos manuales, así como su forma de aplicación en la sociedad colonial brasileña. Con ello se pretende dilucidar si las citadas normas formaban parte de la educación sexual impuesta a los colonos brasileños. Para analizar la aplicación de estas reglas en la conducta sexual, haremos uso de las confesiones recogidas a lo largo de las visitas de Heitor Furtado de Mendonça a las capitanías de Bahía y Pernambuco durante los años de 1591 a 1595. En el análisis de los Reglamentos se observa con frecuencia la remisión a las normas de conducta sexual presentes dentro de las Ordenanzas del Reino, código que recoge a modo de compendio las leyes civiles portuguesas. Las constantes referencias de estas leyes nos ha permitido concluir cuáles fueron las normas de conducta sexual impuestas en la Colonia brasileña, tanto por la Iglesia como por el Estado. / Mestre
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Homens de nação e de negócios: redes comerciais no mundo ibérico (1580-1640) / New Christians and businessman: trade networks in the Iberian World (1580-1640)

Ana Hutz 05 February 2015 (has links)
Nesta tese estudamos as redes de comércio compostas pelos cristãos novos portugueses em um período particular da Época Moderna: durante a União Ibérica (1580-1640). Na primeira parte do trabalho conectamos as redes de comércio com duas problemáticas: a da identidade cristã nova e a da relação ente cristãos novos, Inquisição e Coroa espanhola. Nesse sentido, salientamos as estratégias dos homens de negócios e cristãos novos portugueses frente às tensões geradas pela perseguição inquisitorial e os estatutos de limpeza de sangue. Na segunda parte do trabalho estudamos um caso exemplar das conexões e tensões mencionadas acima: a história da rede familiar de António Fernandes dElvas, homem de negócio e cristãos novo português, mercador e traficante de escravos, que atuava no Mundo Ibérico, em especial no comércio ultramarino. Nesta tese consideramos que havia uma relação de reciprocidade entre a identidade cristã nova influenciava na organização dos cristãos novos em redes de comércio e essas, por sua vez, que reforçavam a identidade. / This thesis focuses on the Portuguese New Christians commercial networks in a specific period of the Modern Ages: the Iberian Union (1580-1640). The first part of this work connects the trade networks with two major issues: the new Christian identity, and the relationship between New Christians, the Inquisition and the Spanish Crown. Accordingly, the study emphasizes the strategies of businessmen and Portuguese New Christians in face of the tensions generated by inquisitorial persecution and the statutes of \"purity of blood\". The second part of this work analyzes an exemplary case of the connections and tensions above mentioned: the story of António Fernandes d\'Elvas and his family network. A business man and Portuguese New Christian, dElvas was a merchant and slave trader in the Iberian world, especially in overseas trade. This thesis considers that there was a reciprocal relationship between the New Christian identity and the organization of New Christians trade networks, in which the identity influenciated the organization of the trades and the trades reinforced the identity.

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