• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 200
  • 7
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 212
  • 208
  • 202
  • 166
  • 157
  • 152
  • 33
  • 31
  • 24
  • 22
  • 21
  • 18
  • 17
  • 16
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Avaliação da saúde reprodutiva de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of the reproductive health of women with systemic lupus erythematosus

Pereira, Karina Danielle, 1986- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Simone Appenzeller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T19:14:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_KarinaDanielle_M.pdf: 1028779 bytes, checksum: 901fb7a5f4993b6c8133e68fb9913463 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica, autoimune e multissistêmica, caracterizada por períodos de atividade e remissão, que apresenta maior prevalência no sexo feminino, habitualmente durante o período reprodutivo. Assim, o interesse em identificar fatores que se correlacionem à saúde reprodutiva nessas pacientes tem sido crescente. Objetivo: Avaliar a saúde reprodutiva, em mulheres com LES e mulheres sem histórico de doença autoimune. Elucidar o papel da atividade e dano da doença, ansiedade e depressão, qualidade de vida e imagem corporal na saúde reprodutiva de mulheres com LES. Método: Foram selecionados pacientes consecutivos com LES acompanhadas na Unidade de Reumatologia da UNICAMP entre 2011/2012. Avaliação da saúde sexual e reprodutiva (SPEQ), atividade da doença (SLEDAI), dano cumulativo (SDI), transtornos de humor (BAI, BDI), avaliação da qualidade de vida (SF-36) e questões sobre imagem corporal (BCQ) foram realizadas. Resultados: Duzentos e sessenta e oito pacientes e 132 controles foram incluídas na pesquisa. Mulheres com LES apresentaram pior saúde reprodutiva que mulheres sadias (p<0,05), 49,25% das pacientes e 15,15% das controles não faziam uso de qualquer método contraceptivo (p=0,01), disfunção sexual foi observado em 80,9% das pacientes e em 20,41% das controles (p=0,01). Presença de transtornos do humor (ansiedade e depressão) (p=0,01), fadiga (p=0,01), piora da imagem corporal (p=0,02), e baixa qualidade de vida (p=0,03), foram significativamente mais frequentes em mulheres com LES quando comparadas a mulheres saudáveis. Observamos uma associação entre pior saúde reprodutiva e ansiedade (p=0,001), fadiga (p=0,001) e baixa qualidade de vida (p=0,002). Conclusão: Aspectos relacionados à saúde reprodutiva necessitam de uma atenção especial dos profissionais e devem ser abordados rotineiramente, propiciando melhor qualidade de vida das pacientes e de seus parceiros, melhorando assim o impacto da doença / Abstract: Systemic lupus erythematous (SLE) is a chronic, multisystem autoimmune and characterized by periods of activity and remission, which is more prevalent in women, usually during the reproductive period. Thus, the interest in identifying factors that correlate reproductive health in these patients has been increasing. Objective: To assess reproductive health in women with SLE and women without a history of autoimmune disease, unrelated, and elucidate its association with disease activity and damage, anxiety and depression, quality of life and body image. Methods: We selected consecutive patients with SLE followed in the Rheumatology Unit of Campinas between 2011/2012. Assessment of sexual and reproductive health (SPEQ), disease activity (SLEDAI), cumulative damage (SDI), mood disorders (BAI, BDI), assessment of quality of life (SF36) and questions about body image (BCQ) were performed. Two hundred and sixty-eight patients and 132 controls were included in the survey. Results: Women with SLE had poorer reproductive health healthy women (p <0.05), 49.25% of patients and 15.15% of controls were not using any method of contraception (p=0.01), sexual dysfunction was observed in 80.9% of patients and 20.41% of the controls (p=0.01). Presence of mood disorders (anxiety and depression) (p=0.01), fatigue (p=0.01), worsening of body image (p=0.02), and low quality of life (p=0.03), were significantly more prevalent in SLE patients compared to healthy women. We observed an association between poor reproductive health and anxiety (p= 0,001), fatigue (p= 0.001) and poor quality of life (p= 0.002). Conclusion: Aspects related to reproductive health require special attention from professionals and should be addressed routinely providing better quality of life for patients and their partners, thus enhancing the impact of the disease / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
72

Análise histopatológica e imunohistoquímica das lesões vitiligóides no lúpus eritematoso cutâneo / Histopathology and immunohistochemistry of depigmented lesions in lupus erythematosus

França, Andréa Fernandes Eloy da Costa, 1977- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Elemir Macedo de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:06:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Franca_AndreaFernandesEloydaCosta_D.pdf: 3442848 bytes, checksum: 1ed0dba42432e3b03b1b7c6c386bdf41 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O lúpus eritematoso (LE) é uma doença auto-imune com espectro clínico variado. O lúpus eritematoso cutâneo (LEC) inclui o lúpus eritematoso agudo (LECA), o subagudo (LECSA) e o crônico (LECC). Lesões acrômicas podem ocorrer durante a evolução do LE, embora nunca tenham sido estudadas histologicamente. O objetivo deste trabalho é descrever os achados clínicos, laboratoriais e histológicos das lesões acrômicas no LE. Foram selecionados 12 pacientes com LE de um grupo de 220 atendidos no período de 2005 a 2008, sendo sete com LECC e cinco com LECSA. Doze pacientes com vitiligo e 10 controles de pele sã foram usados para comparação. As alterações histológicas encontradas foram: infiltrado inflamatório (75%); hiperceratose e espessamento da zona da membrana basal (ZMB) (66,7%); retificação da epiderme (58,3%); ceratinócitos apoptóticos epidérmicos, elastose e telangectasias (50%); fibrose (41,7%); degeneração vacuolar da ZMB (33,3%); rolhas córneas (16,7%). O diagnóstico histológico de LE foi possível em quatro casos. Melanina pela coloração de Fontana Masson (FM) foi vista em cinco casos e incontinência pigmentar em quatro. Melanócitos foram evidenciados em amostras de cinco doentes através da reação imunohistoquímica pelo HMB45 e Melan-A, com diferença estatística em relação aos controles. Quando comparado ao vitiligo, a diferença foi estatisticamente significante para os achados histológicos: ceratinócitos apoptóticos epidérmicos (p=0,014), espessamento da ZMB (p=0,009) e fibrose (p=0,037). Em relação à quantificação dos melanócitos, não houve diferença estatística entre o grupo LE e vitiligo usando os anticorpos Melan-A e HMB45. Concluímos que as lesões acrômicas no LE correspondem a lesões residuais, decorrentes de processo inflamatório liquenóide prévio que destrói os melanócitos. Não é possível diferenciar as lesões vitiligóides das duas dermatoses pela presença ou ausência de melanócitos, embora a repigmentação seja possível em ambas as doenças devido a presença de melanogênese ativa comprovada pela positividade pelo HMB45 / Abstract: Lupus Erythematosus (LE) is an autoimmune disorder with multiple clinical manifestations. Skin damage is a hallmark of the disease. Cutaneous LE (CLE) includes acute LE (ACLE), subacute LE (SCLE) and chronic LE (CCLE). Although achromic lesions are often found in patients with LEC, there are no detailed data about the histological features of such lesions. Therefore, we designed this study to determine clinical, laboratorial and histological profile of patients with LEC presenting achromic lesions. Between 2005 and 2008, we identified 12 individuals with LEC and acromic lesions from a larger group of 220 patients with LEC that were followed at the Dermatology outpatient clinic. There were seven patients with LECC and five with LECSA. Twelve patients with chronic stable vitiligo and 10 controls of unaffected skin were used for comparison. The most frequent histological abnormalities found in LEC-related achromic lesions were inflammatory infiltrates (75%); hyperkeratosis and thickening of the basement membrane (BM) (66.7%); epidermal flattening (58.3%); apoptotic epidermal keratinocytes, elastosis and vasodilation (50%); fibrosis (41.7%); hydropic degeneration of the basal cells (33.3%); follicular plugging (16.7%). These achromic lesions retained histological features that enabled the diagnosis of CLE to be established in four patients. Fontana Masson (FM) staining was positive for melanin in five cases and revealed pigmentary incontinence in four. Immunohistochemistry for HMB45 and Melan-A identified melanocytes in five CLE-related achromic lesions. Melanocyte counts were significantly smaller in achromic lesions when compared to unaffected skin samples. When compared to vitiligo, CLE-related achromic lesions showed more frequently apoptotic epidermal keratinocytes (p=0,014), thickening of the BM (p=0,009) and fibrosis (p=0,037). Melanocyte counts according to immunohistochemistry were similar in CLE and vitiligo groups. Our results indicate that CLE-related achromic lesions represent residual scars due to chronic lichenoid inflammation that leads to melanocyte destruction. Melanocyte count does not help to distinguish CLE-related achromic lesions and true vitiligo lesions. Despite this, HMB45 staining was sometimes positive in both conditions, which indicates active melanogenesis and suggests that repigmentation may be possible at least for some individuals / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
73

Prevalência e importância clínica dos anticorpos anti-P ribossomal e da proteína S100 beta no lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Prevalence and clinical significance of antiribosomal P antibody and S100 beta protein in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Aldar, Henrique, 1986- 12 December 2011 (has links)
Orientador: Simone Appenzeller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T11:05:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aldar_Henrique_M.pdf: 1202072 bytes, checksum: f32d5c89beb6e8a3a6884266359ea535 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) é uma doença inflamatória crônica, de etiologia desconhecida e natureza autoimune com início até os 16 anos de idade. O comprometimento do sistema nervoso central (SNC) é difícil de ser avaliado no LESJ. Os anticorpos anti-P ribossomal são autoanticorpos dirigidos contra epítopos de fosfoproteínas do complexo ribonucleoproteico ribossomal e com maior prevalência em pacientes com até 18 anos de idade. A proteína S100? tem baixo peso molecular, sendo composta de 91 aminoácidos e localizada principalmente nas células da neuroglia, células de Schwann e na maioria dos nervos sensoriais do tronco cerebral. Os objetivos deste trabalho foram determinar a associação entre anticorpos anti-P ribossomal e a proteína S100? com manifestações clínicas e laboratoriais no LESJ; avaliar a prevalência dos anticorpos anti-P ribossomal em pacientes com LESJ, familiares de primeiro grau e indivíduos controles saudáveis; e avaliar os níveis de proteína S100? em pacientes com LESJ e indivíduos controles saudáveis. Foram selecionados pacientes consecutivos com LESJ acompanhados na Reumatologia Pediátrica da Universidade Estadual de Campinas entre 2009/2010. Familiares aparentados em primeiro grau com os pacientes também foram incluídos. Os indivíduos do grupo controle foram pareados por idade, sexo e antecedentes demográficos. Manifestações clínicas, laboratoriais, atividade da doença [SLE Disease Activity Index (SLEDAI)], dano cumulativo [Lupus International Collaborating Clinics / American College of Rheumatology Damage Index (SDI)] e medicação em uso foram avaliados. Incluímos 50 pacientes com LESJ (média de idade de 16,82 ± 3,46 anos), 35 familiares (média de idade de 38,73 ± 3,89 anos), e 20 controles saudáveis (média de idade de 18,3 ± 4,97 anos). Observamos os anticorpos anti-P ribossomal em 13 (26%) dos pacientes com LESJ, e em nenhum familiar (p<0,01) ou controle (p<0,01). A presença dos anticorpos anti-P ribossomal esteve associada à presença de ansiedade no LESJ (p<0,002). Pacientes com distúrbio cognitivo (mediana=38,08) apresentaram níveis de S100? significativamente maiores quando comparados aos pacientes sem distúrbio cognitivo (mediana=16,12; p=0,01) e indivíduos controles (mediana=23,62; p<0,05). Nenhuma outra manifestação clínica, laboratorial, e de tratamento esteve associada com o anticorpo anti-P ribossomal ou com a proteína S100? no LESJ. A partir destes dados concluímos que os anticorpos anti-P ribossomal são frequentemente observados em pacientes com LESJ e estiveram associados com a presença de ansiedade neste grupo de pacientes; e que a presença de distúrbio cognitivo esteve associada com níveis elevados de S100?, indicando a presença de lesão neuronal nestes pacientes / Abstract: Childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) is a chronic inflammatory disease of unknown etiology and autoimmune nature, with disease onset until 16 years of age. It is difficult to assess the central nervous system involvement in cSLE. The antiribosomal P antibodies are autoantibodies directed against epitopes of ribosomal phosphoproteins from the ribonucleoprotein complex and more frequently observed in patients with up to 18 years old. The S100? protein has a low molecular weight, being composed of 91 amino acids and mainly located in the cells of the neuroglia, Schwann cells and sensory nerves in most of the brainstem. Our objectives were to determine the association between antiribosomal P antibodies and S100? protein with clinical and laboratory manifestations in cSLE; to assess the prevalence of antiribosomal P antibodies in patients with cSLE, first-degree relatives and healthy control subjects; and to evaluate S100? protein levels in cSLE patients and healthy control subjects. Consecutive cSLE patients followed in Pediatric Rheumatology at the University of Campinas between 2009/2010 were selected for this study. First-degree relatives were also included in this work. The control group was matched for age, gender and demographic background. Clinical, laboratory, disease activity [SLE Disease Activity Index (SLEDAI)], cumulative damage [Systemic Lupus International Collaborating Clinics /American College of Rheumatology Damage Index (SDI)] and medication in use were assessed. Fifty cSLE patients, (mean age of 16.82 ± 3.46 years), 35 relatives (mean age of 38.73 ± 3.89 years) and 20 healthy controls (mean age 18.3 ± 4.97 years) were selected. Thirteen (26%) cSLE patients presented the antiribosomal P antibodies, no first-degree relative (p<0.01) or control (p<0.01) presented antiribosomal P antibodies. Antiribosomal P antibodies were associated to anxiety in this cohort of cSLE patients (p<0.02). Patients with cognitive impairment (median = 38.08) had significantly higher levels of S100? compared to patients without cognitive impairment (median = 16.12, p = 0.001) and controls (median = 23.62, p <0.05 ).No other clinical, laboratory, and treatment were associated with the antiribosomal P antibodies or S100? protein in cSLE. These data shows that the antiribosomal P antibodies are often observed in cSLE patients and that it was associated with the presence of anxiety in this group of patients. The presence of cognitive impairment was associated with elevated levels of S100?, suggesting neuronal damage in these patients / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
74

Disfunção cognitiva no lúpus eritematoso sistêmico juvenil = um estudo comparando três critérios de definição / Cognitive dysfunction in systemic lupus erythematosus : a study comparing three criteria definition

Bellini, Bruna Siqueira, 1982- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Simone Appenzeller, Paula Teixeira Fernandes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T07:32:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bellini_BrunaSiqueira_M.pdf: 1130318 bytes, checksum: 9b7f75151c4f31744d2033624f479cf0 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, ainda sem cura, causada por uma disfunção do sistema imunológico. Aproximadamente 15% de todos os casos de LES são diagnosticados na faixa etária pediátrica. Queixas cognitivas não específicas são freqüentes, afetam de 30 a 78% das crianças e adolescentes, e podem ocorrer mesmo na inatividade da doença ou na ausência de outras manifestações neuropsiquiátricas. O objetivo desse estudo foi verificar a frequência de disfunção cognitiva em uma amostra de pacientes com LES juvenil e identificar associações com aspectos clínico-laboratoriais e de tratamento. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo transversal, incluindo pacientes com idade de inicio da doença ? 16 anos e controles pareados por sexo, idade e escolaridade. Os sujeitos foram divididos em 2 grupos, de acordo com a idade à avaliação: grupo WISC - idade ? 16 anos e 9 meses; grupo WAIS - idade ? 16 anos e 10 meses. Foi aplicada uma bateria de pesquisa constituída por testes adaptados para a população juvenil, selecionados a partir da bateria recomendada pelo Colégio Americano de Reumatologia para avaliação de adultos. Quinze subtestes foram utilizados para avaliar 13 funções cognitivas. Disfunção cognitiva foi identificada através de três diferentes critérios, de acordo com o ponto de corte adotado e o número requerido de funções alteradas. Sintomas de ansiedade e depressão foram avaliados pelas escalas Beck. Atividade da doença foi avaliada pelo SLEDAI e o dano cumulativo pelo SLICC. Presença de anticorpos e uso de medicação também foram avaliados. Análise estatística foi realizada pelo Statistical Package for Social Sciences (SPSS) e foi adotado nível de significância 5% (p<0,05). Resultados: Sessenta e quatro pacientes e 71 controles foram incluidos. A média de idade dos pacientes à avaliação no grupo WISC foi de 13,43±2,10 (média±DP; variação 8-16 anos), com idade média de início da doença de 11,23±3,21 e duração de 2,20±2,63 anos. No grupo WAIS a média de idade à avaliação foi de 20,34±3,42 (variação: 16-29), com idade média de início da doença 13,76±4,08 e duração de 6,59±4,72 anos. Atividade da doença segundo o SLEDAI foi identificada em 40% dos pacientes no grupo WISC e em 48,3% no grupo WAIS. A frequência de disfunção variou de 11,4-60% no grupo WISC e de 10,3-41,4% no grupo WAIS. O critério 1 (disfunção = escore maior que 2DP abaixo da média normativa em 1 função cognitiva ou escores entre 1 e 2 DP abaixo da média em 2 ou mais funções) foi o que contabilizou a maior porcentagem de pacientes com déficit em ambos os grupos. O grupo WAIS apresentou diferença estatisticamente significativa na frequência de disfunção medida pelos critérios 1 e 2. No grupo todo, essa diferença se manteve somente para o critério 2 (disfunção = escore superior a 2 DP abaixo da média normativa em 1 ou mais funções cognitivas e declínio cognitivo = escores entre 1,5 e 1,9 DP abaixoda média em 1 ou mais funções). Velocidade de processamento e flexibilidade mental foram as funções mais afetadas no grupo WISC; no grupo WAIS, velocidade de processamento, destreza motora e memória semântica. Associação com variáveis clínico-laboratoriais e de tratamento diferiram entre os grupos de acordo com o critério de definição adotado. Não houve associação entre disfunção cognitiva e escolaridade, idade de início/duração da doença, dano cumulativo, presença de anticorpos ds-DNA, Ro e Sm, uso de cloroquina e de imunossupressores. Conclusão: Alterações no critério de definição de disfunção cognitiva acarretaram alterações importantes nas taxas de frequência / Abstract: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune disease, caused by an immune system dysfunction. Approximately, 15% of all cases of SLE are diagnosed in childhood. Non-specific cognitive deficits are common, affecting 30-78% of children and adolescents, and occur even in inactivity of disease or other neuropsychiatric manifestations. The aim of this study was to determine the frequency of cognitive impairment in patients with juvenile SLE and to identify the relationship with clinical and treatment aspects. Patients and Methods: We performed a cross-sectional study including patients with age of onset of disease ? 16 years and controls with the same gender, age and education. The subjects were divided in two groups according to the age evaluation: WISC group - age evaluation ? 16 years and 9 months; WAIS group - age evaluation ? 16 years and 10 months. We performed a battery of tests, selected from the American College of Rheumatology battery. Fifteen subtests were used to evaluate 13 cognitive functions. Cognitive dysfunction has been identified using three different criteria, according to the cutoff adopted and the number of abnormal functions required. Symptoms of anxiety and depression were assessed by the Beck scales. Disease activity was assessed by SLEDAI and cumulative damage by SLICC. The presence of antibodies and medication were also evaluated. Statistical analysis was performed using SPSS and significance level was 5% (p<0.05). Results: Sixty-four patients and 71 controls were included. The mean age of patients in the assessment WISC group was 13.43 ± 2.10 (mean ± SD, range 8-16 years) with a mean age of onset of 11.23 ± 3.21 and duration of 2.20 ± 2.63 years. In the WAIS group, the mean age at evaluation was 20.34 ± 3.42 (range: 16-29), with a mean age of onset and duration 13.76 ± 4.08 to 6.59 ± 4.72 years. Disease activity according to SLEDAI was identified in 40% of patients in WISC and 48.3% in WAIS. The frequency of dysfunction ranged from 11.4 to 60% in WISC and from 10.3 to 41.4% in WAIS. The criteria 1 (dysfunction = score of more than 2 SD below the standardized mean in 1 cognitive function, or scores between 1 and 2 SD below the mean in 2 or more functions) had the largest percentage of patients with deficits in both groups. The WAIS group showed a statistically significant difference in the frequency of dysfunction measured by criteria 1 and 2. In the whole group, this difference remained only for the criteria 2 (dysfunction = score more than 2 SD below the normative mean in 1 or more cognitive functions and cognitive decline = scores between 1.5 and 1.9 SD below published norms in 1 or more functions). The most affected cognitive functions in the WISC group were: processing speed and mental flexibility; in the WAIS group were processing speed, motor skills and semantic memory. The relationship with clinical-laboratory variables and treatment differed between the groups, according to the definition criteria adopted. There was no relation between cognitive impairment and education, age of onset / duration of illness, cumulative damage, presence of antibodies ds-DNA, Ro and Sm, chloroquine and use of immunosuppressive therapy. Conclusion: Changes in criteria for defining cognitive dysfunction led to significant changes in frequency rates / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
75

Influência da infecção viral por Epstein-Barr na atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico, avaliada pelo teste de Enzimaimunoensaio para avidez

Kosminsky, Samuel January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8067_1.pdf: 2863981 bytes, checksum: c052a8dab422808863f0e213e2a49701 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / INTRODUÇÃO: O vírus Epstein-Barr, um herpesvírus que infecta mais de 90% da população mundial, pode desencadear ou agravar alterações auto-imunes, assim como pode anteceder o aparecimento das manifestações clínicas e imunológicas do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Como os auto-anticorpos parecem exercer papel central na patogênese do LES, é importante correlacionar a presença e o título de anticorpos anti-EBV com a atividade do LES. OBJETIVO: Verificar a associação entre atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico, por meio dos critérios do SLEDAI, e a avidez das imunoglobulinas IgG anti-EBV. PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado estudo tipo caso-controle, envolvendo 66 pacientes, atendidos no ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período janeiro de 2002 a fevereiro de 2003, distribuídos em dois grupos: caso, composto por 22 pacientes com LES em atividade e SLEDAI > 4, e controle, integrado por 44 pacientes com doença inativa, diagnosticada por SLEDAI ? 4. A presença e o índice de avidez de anticorpos IgG anti-EBV foram determinados pela técnica de ELISA. (Enzygnost? anti-ebv Dade Behring), no Setor de Virologia do Laboratório de Imunologia Keizo Asami (LIKA). Os índices de avidez e respectivas classificações da infecção foram: < 20, infecção reativada; entre 20 e 40, infecção indeterminada, > 40, infecção passada. RESULTADOS: Identificou-se positividade no teste de detecção de IgG para EBV em 21 (95,5%) casos e em 40 (90,9%) controles. O índice de avidez alcançou valores ?40 em 54 (88,5%) pacientes, sendo 34 (85%) do grupo controle e 20 (95,2%) do grupo caso; esteve entre 20 e 40 exclusivamente em 5 (12,5%) pacientes do grupo controle, e foi inferior a 20 em 2 (3,3%) pacientes. Adotando-se 20, 30 ou 40 como ponto de corte do índice de avidez, para diagnóstico de reativação da infecção por EBV, detectou-se terem sido classificados como infecção reativada, respectivamente, 1 (4,8%) paciente do grupo caso e 1 (2,5%) do grupo controle; 1 (4,8%) do grupo caso e 4 (10%) do grupo controle, 1 (4,8%) no grupo caso e 5 (12,5%) no grupo controle. CONCLUSÃO: A modificação do ponto de corte não alterou a distribuição dos pacientes com infecção ativa do grupo caso, mas o fez no grupo controle. Não ter sido possível demonstrar, no presente trabalho, associação entre a atividade do EBV e a do LES corroborou relatos semelhantes na literatura consultada. Esse fato parece indicar que a não eliminação dos linfócitos B infectados se deve a falha no mecanismo de apoptose ou na ação de linfócitos T citotóxicos permitindo a progressão do LES
76

Frequência das lesões cutâneas no lúpus eritematoso sistêmico / Frequency of cutaneous lesions in systemic lupus erythematosus

Rocha, Ana Carolina Naves de Castro 17 August 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-06T14:11:10Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Naves de Castro Rocha - 2017.pdf: 1758790 bytes, checksum: 97bce7148c03e60203e44acbb4531226 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-06T14:11:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Naves de Castro Rocha - 2017.pdf: 1758790 bytes, checksum: 97bce7148c03e60203e44acbb4531226 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T14:11:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Naves de Castro Rocha - 2017.pdf: 1758790 bytes, checksum: 97bce7148c03e60203e44acbb4531226 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-17 / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune, systemic, chronic inflammatory disease. The ACR (American College of Rheumatology) considers 4 skin findings as attributes for classifying SLE, while the Systemic Lupus International Collaborating Clinics (SLICC) has added new cutaneous lesions as classification criteria. The purpose of the present study is to quantify cutaneous lesions in SLE and associate them with other disease elements (demographics, ANA antibodies, extracutaneous lesions and disease activity) in patients treated at a renowned reference hospital in Brazil’s center-west region. Methods: Patients diagnosed with SLE in the HC/FMUFG unit were selected, and 97 of them were enrolled. A clinical consultation, along with medical records, provided collected data. SLEDAI score was used for measuring disease activity. The skin findings were categorized in groups according to the SLICC´s critera. Association and descriptive analysis of the qualitative variables were used, using absolute (n) and relative (%) frequencies. Results: Subjects were 86 females and 11 males of mixed ethnicities. Among LE specific lesions, malar rash was predominant, accounting for 33 patients (32.98%). Photosensitivity was found in 30.92% of patients, equivalent of Subacute Cutaneous Lupus Erythematosus (SCLE), discoid lesions in 9.27%, whilst lupus panniculitis comprised 3.9%. Hypertrophic and chilblain lupus represented both 2.06%. We found 72.16% patients with active disease and 81.4% with positive ANA. Conclusions: At least one skin lesion was present in 60,8% of the patients. In this Brazilian population, malar rash remains the main presentation of skin lesions in SLE, followed by SCLE and photosensitivity. We found no important association among skin lesions and SLEDAI score, ethnicity, age or gender. ANA antibodies was associated with alopecia (both cicatricial and non-cicatricial). Further studies are necessary in order to establish precise disease activity correlation and guided prognosis through skin findings. A deeper understanding of cutaneous lesions in SLE may provide a better disease management. / O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, autoimune. Cerca de 80% dos pacientes apresentam lesão cutânea. O American College of Rheumatology (ACR) atribui às lesões cutâneas quatro de seus 11 critérios de classificação, enquanto o Systemic Lupus International Collaborating Clinics (SLICC) inclui mais lesões cutâneas em sua classificação. A proposta do presente estudo é descrever e quantificar as lesões cutâneas no LES e associá-las a fatores demográficos e clínico-sorológicos, como: Fator Antinuclear (FAN), atividade da doença (segundo o SLEDAI), manifestações extra-cutâneas. Metodologia: 97 pacientes acima de 18 anos, diagnosticados com LES, fizeram parte deste estudo. Dados foram obtidos da consulta, juntamente com prontuários. As lesões descritas foram agrupadas conforme os critérios SLICC, para as associações. Uma análise descritiva e associações das variáveis foi utilizada, a partir de frequências absoluta (n) e relativa (%). Resultados: Foram analisados 86 indivíduos do gênero feminino, e 11 do masculino, de diferentes etnias. O eritema malar foi a lesão predominante (32,98%). A fotossensibilidade foi encontrada em 30,92%, assim como o Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo (LECS), e o lúpus discoide em 9,27%. A paniculite ocorreu em 3,9% dos casos. O lúpus hipertrófico e o lúpus pérnio ocorreram em 2,06% dos pacientes. Houve 72,16% de pacientes com doença ativa e 81,4% com FAN positivo. Não foram encontradas associações entre as lesões cutâneas e fatores demográficos, tampouco com atividade da doença ou manifestações clínicas principais. Conclusão: Dentre os pacientes estudados, 60,8% apresentavam ao menos uma lesão cutânea. Apenas a alopecia (todos os tipos) se associou ao gênero feminino. Não houve relevância nas comparações com nenhum outro dado demográfico. Não houve associação da presença do FAN com as lesões cutâneas. Não houve relevância na comparação de lesões cutâneas com outras manifestações, inclusive atividade da doença. São necessários novos estudos para se estabelecer relações entre as lesões cutâneas, atividade da doença, e previsão prognóstica. A compreensão das lesões cutâneas no LES pode trazer luz para uma melhor conduta terapêutica na doenç
77

Hemorragia pulmonar em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Diffuse alveolar hemorrhage in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients

Blay, Gabriela 28 May 2019 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência das manifestações clinicas, alterações laboratoriais e tratamento em um estudo de coorte multicêntrico incluindo 847 pacientes com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) com ou sem hemorragia pulmonar (HP) assim como parâmetros de gravidade. Métodos: HP foi definida de acordo com a presença de pelo menos três sintomas/sinais respiratórios associados à imagem de infiltrado intersticial/alveolar difuso em radiografia de tórax e/ou tomografia computadorizada e queda aguda dos níveis de hemoglobina. Analise estatística foi realizada utilizando-se correção de Bonferroni (p < 0,0022). Resultados: HP foi observada em 19/847 (2,2%) dos pacientes com LESJ. Tosse, dispneia, taquicardia e/ou hipoxemia ocorreram em todos os pacientes com HP. Parâmetros de gravidade associados observados foram: ventilação mecânica em 14/19 (74%), hemoptise 12/19 (63%), síndrome de ativação macrofágica 2/19 (10%) e óbito 9/19 (47%). Análises de pacientes com LESJ ao diagnóstico de HP comparando-os com 76 pacientes controles com LESJ sem hemorragia pulmonar e com mesmo tempo de doença [3 (1-151) vs. 4 (1-151) meses, p=0,335], revelaram maior frequência de envolvimento constitucional (74% vs. 10%, p < 0,0001), serosite (63% vs. 6%, p < 0,0001) e sepse (53% vs. 9%, p < 0,0001) no grupo com HP. A mediana de escore de atividade de doença (SLEDAI-2K) foi significantemente maior em pacientes com LESJ com HP [18 (5-40) vs. 6 (0-44), p < 0,0001] assim como a mediana da dose de corticoide em uso em mg/Kg [1,4 (0,3-2) vs. 05 (0,03-3), p < 0,0001]. A frequência de plaquetopenia (53% vs. 12%, p < 0,0001), uso de metilprednisolona endovenosa (95% vs. 16%, p < 0,0001) e ciclofosfamida endovenosa (47% vs. 8%, p < 0,0001) também foi significantemente maior em pacientes com HP. Conclusões: Pacientes com LESJ apresentaram baixa prevalência de HP. Pacientes com LESJ e HP tiveram uma doença ativa grave, sistêmica, associada a envolvimento constitucional, serosite, plaquetopenia, sepse, dose maior de manutenção de corticoide, e principalmente tratada com pulsoterapia de corticoide e ciclofosfamida endovenosa / Objective: To evaluate prevalence, clinical manifestations, laboratory abnormalities and treatment in a multicenter cohort study including 847 childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients with and without diffuse alveolar hemorrhage (DAH), as well as concomitant parameters of severity. Methods: DAH was defined as the presence of at least three respiratory symptoms/signs associated with diffuse interstitial/alveolar infiltrates on chest x-ray or high-resolution computer tomography and sudden drop in hemoglobin levels. Statistical analysis was performed using Bonferroni correction (p < 0.0022). Results: DAH was observed in 19/847 (2.2%) cSLE patients. Cough/dyspnea/tachycardia/hypoxemia occurred in all cSLE patients with DAH. Concomitant parameters of severity observed were: mechanical ventilation in 14/19 (74%), hemoptysis 12/19 (63%), macrophage activation syndrome 2/19 (10%) and death 9/19 (47%). Further analysis of cSLE patients at DAH diagnosis compared to 76 cSLE control patients without DAH with same disease duration [3 (1-151) vs. 4 (1-151) months, p = 0.335], showed higher frequencies of constitutional involvement (74% vs. 10%, p < 0.0001), serositis (63% vs. 6%, p < 0.0001) and sepsis (53% vs. 9%, p < 0.0001) in the DAH group. The median of disease activity score(SLEDAI-2 K) was significantly higher in cSLE patients with DAH [18 (5-40) vs. 6 (0-44), p < 0.0001]. The frequencies of thrombocytopenia (53% vs. 12%, p < 0.0001), intravenous methylprednisolone (95% vs. 16%, p < 0.0001) and intravenous cyclophosphamide (47% vs. 8%, p < 0.0001) were also significantly higher in DAH patients. Conclusions: cSLE patients have shown low prevalence of DAH. Patients with both cSLE and DAH had serious, active systemic disease, associated with constitutional involvement, serositis, thrombocytopenia, sepsis, higher doses of maintenance corticotherapy, and mostly treated with corticoid pulse therapy and intravenous cyclophosphamide
78

Antropometria do pênis em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Penile anthropometry in systemic lupus erythematosus

Vecchi, Ana Paula 03 July 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a antropometria do pênis em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) e controles. A possível influência da puberdade e dos fatores clínicos, hormonais e terapêuticos nas mediadas penianas em pacientes lúpicos. Métodos: Vinte e cinco pacientes consecutivos com LES foram avaliados através de exame urológico, ultrassonografia testicular com Doppler, dosagem hormonal [folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), prolactina, dosagem total de testosterona pela manhã e inibina B] e análise genética (síndrome Klinefelter e microdeleção do cromossomo Y). Comprimento do pênis foi medido como a distância linear ao longo do lado dorsal do pênis que se estende desde a junção da pele pubopeniana à ponta da glande no estado flácido, enquanto que a circunferência do pênis foi medida no ponto médio do eixo. As características clínicas, SLEDAI, SLICC / ACR-DI, e tratamento também foram avaliados. O grupo controle incluiu 25 homens de idade comparável e saudáveis. Resultados: Pacientes com LES tiveram o comprimento médio do pênis e da sua circunferência significantemente menor, em comparação aos controles [8 (7,5-10) vs. 10 (8-13) cm, p=0,0001; 8 (7-10) vs. 10 cm (11/07) , p=0,001; respectivamente], e mediana do volume testicular direito e esquerdo por Prader [15 (10-25) vs. 20 (12-25) cm, p=0,003; 15 (25/10) vs. 20 (12-25) cm, p=0,006, respectivamente], maior mediana de FSH [5,8 (2,1- 25) vs. 3,3 (1,9-9) UI/l, p=0,002] e menores níveis de testosterona total, dosados pela manhã (28% versus 0%, p = 0,009 ) quando comparados aos controles. Apesar desses achados, a disfunção erétil não foi observada nos pacientes ou controles. Outras análises revelaram que a mediana da circunferência do pênis foi menor nos pacientes com LES que tiveram o início da doença antes da primeira ejaculação [7,8 (7-10) vs. 9,0 (7,5-10) cm, p=0,026] em comparação com aqueles que começaram a doença após a primeira ejaculação. Antropometria do pênis no lúpus não esteve relacionado aos baixos níveis de testosterona total (p=0,662), ao SLEDAI 4 (p=0,562), SLICC / ACR-DI 1 (p=0,478), nem a dose cumulativa de prednisona (p=0,789), ou ciclofosfamida endovenosa (p=0,754). Síndrome de Klinefelter (46XY/47XXY) foi diagnosticada em apenas um (4%) paciente com LES, e este apresentava diminuição do tamanho do pênis. Já a microdeleção do cromossomo Y esteve ausente em todos eles. Conclusões: Nós identificamos redução das dimensões do pênis em pacientes com LES sem efeito deletério na função erétil. A diminuição da circunferência do pênis esteve associada ao início da doença antes da espermarca. / Objective: The aim of this study was to evaluate penile anthropometry in systemic lupus erythematosus (SLE) patients compared with healthy controls and the possible relevant pubertal, clinical,hormonal and treatment factors that could influence penile dimensions. Methods: Twenty-five consecutive SLE patients were assessed by urological examination, sexual function, testicular ultrasound, hormones, sperm analysis, genetic analysis, clinical features and treatment. The control group included 25 age-matched healthy males. Results: SLE patients had a lower median penis length and circumference [8 (7.510) vs. 10 (813) cm, p=0.0001; 8 (710) vs. 10 (711) cm, p=0.001; respectively], lower median testicular volume by right and left Prader [15 (1025) vs. 20 (1225) ml, p=0.003; 15 (1025) vs. 20 (1225) ml, p=0.006; respectively], higher median of follicle-stimulating hormone [5.8 (2.125) vs. 3.3 (1.99) IU/l, p¼0.002] and lower morning total testosterone levels (28% vs. 0%, p¼0.009) compared with controls. In spite of that, erectile dysfunction was not observed in patients or controls. Analyses of lupus patients revealed that the median penis circumference was lower in patients with disease onset before first ejaculation compared with those with disease onset after first ejaculation [7.8 (710) vs. 9.0 (7.510) cm, p=0.026]. No differences were observed in the median penile anthropometry regarding sexual dysfunction (p=0.610), lower morning total testosterone levels (p=0.662), oligo/azoospermia (p=0.705), SLE Disease Activity Index 4 (p=0.562), Systemic Lupus International Collaborating Clinics/ACR Damage Index 1 (p=0.478), prednisone cumulative dose (p=0.789) and intravenous cyclophosphamide therapy (p=0.754). Klinefelter´s syndrome (46XY/47XXY) was diagnosed in one (4%) SLE patient with decreased penile size whereas Y-chromosomal microdeletions was absent in all of them. Conclusion: we have identified reduced penile dimensions in SLE patients with no deleterious effect in erectile function. Disease onset before first ejaculation seems to affect penis development in pre-pubertal lupus.
79

Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico / Gonadal evaluation in male systemic lupus erythematosus

Soares, Pollyana Maria Ferreira 07 December 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar a função gonadal de pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: 35 pacientes do sexo masculino com LES (critérios do Colégio Americano de Reumatologia) foram avaliados prospectivamente segundo características demográficas, manifestações clínicas, tratamento prévio e atual da doença, avaliação urológica, ultra-sonografia testicular com Döppler, perfil hormonal, análise do sêmen incluindo morfologia e detecção de anticorpos anti-espermatozóides, e esses pacientes foram comparados com 35 controles saudáveis pareados para idade. Resultados: Os pacientes com LES apresentaram medianas reduzidas do: volume testicular em ambos os testículos (p=0,003 e p=0,004), número total de espermatozóides (p=0,002) e número total de espermatozóides móveis em relação aos controles. Assim como, a média de volume do sêmen e a percentagem de formas normais de espermatozóides foram menores nos pacientes com LES versus controles (p=0,015 e p=0,015). Todos os pacientes com LES apresentaram alterações do sêmen e por isso foram subdivididos de acordo com a gravidade destas alterações em: grupo A com 18 pacientes (teratozoospermia) e grupo B com 17 pacientes (azoospermia ou teratozoospermia, em associação com oligozoospermia e/ou astenozoospermia. A freqüência do uso da pulsoterapia com ciclofosfamida endovenosa (PCE) após a espermarca foi maior no grupo B em relação ao grupo A (p=0,001), assim como as medianas da dose cumulativa de PCE (p=0,005), número de pulsos (p=0,005) e duração da PCE (p=0,006). Além disso, as medianas dos volumes testiculares por ultra-sonografia, em ambos os testículos, foram menores no grupo B em relação ao grupo A (p=0,001 e p=0,001). Os níveis elevados de FSH foram também maiores no grupo B em relação ao A (p=0,018). Conclusões: Pacientes com LES têm uma alta freqüência de alterações do sêmen associados a redução do volume testicular. A utilização de PCE após a espermarca foi o principal fator de uma potencial lesão testicular definitiva. / Objective: To assess gonadal function in male systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Methods: Thirty-five consecutive male SLE patients (American College Rheumatology criteria) were prospectively evaluated for demographic, clinical features, previous and current treatment, urologic evaluation, testicular Döppler ultrasound, hormone profile, semen analysis including morphology and anti-sperm antibodies, and to compare them to 35 agematched healthy controls. Results: SLE patients had a lower median testicular volume in both testes (p=0.003 and p=0.004), total sperm count (p=0.002) and total motile sperm count (p=0.004) compared to controls. Likewise, the mean sperm volume and percentage of normal sperm forms were lower in SLE versus controls (p=0.015 and p=0.015). Since all SLE patients (100%) had semen alterations they were further subdivided according to the severity of theses abnormalities in: group A with 18 patients (teratozoospermia) and group B with 17 patients (azoospermia or teratozoospermia in combination with oligozoospermia and/or asthenozoospermia). Of note, the frequency of intravenous cyclophosphamide (IVCYC) after the first ejaculation was higher in group B than in A (p=0.001), likewise the higher median cumulative dose (p=0.005), number of pulses (p=0.005), and duration of IVCYC (p=0.006). Moreover, the medians of testicular volume measured by ultrasound in both testicles were lower in group B compared to A (p=0.001 and p=0.001). Interestingly, elevated FSH levels were higher in group B compared to A (p=0.018). Conclusions: SLE patients have a high frequency of sperm abnormalities associated with reduced testicular volume. The post-pubertal IVCYC use was the major factor of permanent potential damage to the testes.
80

Anticorpos antinucleossomo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil. / Antinucleosome antibodies in patients with juvenile systemic lupus erythematosus.

Campos, Lúcia Maria de Arruda 30 August 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivos avaliar a positividade do anticorpo antinucleossomo (anti-Ncs) no LES juvenil, sua associação com manifestações e atividade da doença e compará-lo ao anticorpo anti-DNA. A pesquisa dos anticorpos anti-Ncs e anti-DNA foi realizada em 74 pacientes com LESJ e 64 controles. Os anti-Ncs e anti-DNA demonstraram sensibilidade de 52.7% e 54% e especificidade de 98.4% e 95.3%, respectivamente. Nesta população, foi observada discordância de 25.7% entre os anticorpos, sugerindo que os mesmos sejam complementares em termos diagnósticos. Houve associação entre anti-Ncs e rash malar, anemia hemolítica, FAN, anti-DNA e diminuição de C3 e C4, mas não com o quadro renal. Os títulos do anti-Ncs correlacionaram-se à atividade da doença (SLEDAI), demonstrando seu valor prognóstico. / The aims of this study were to evaluate the positivity of antinucleosome antibodies (Anti-Ncs) in SLE children, their association to disease manifestations and activity, and to compare them to anti-DNA antibodies. Anti-Ncs and anti-DNA were tested on 74 JSLE patients and 64 controls. Anti-Ncs and anti-DNA showed sensitivity of 52.7% and 54% and specificity of 98.4% and 95.3%, respectively. The discordance of 25.7% between the antibodies found on the studied population suggests that they may have a complementary diagnosis role. Anti-Ncs were associated to malar rash, hemolytic anemia, ANA, anti-DNA and low complement levels, but no association was observed to renal manifestations. The correlation observed between anti-Ncs titers and disease activity (SLEDAI) demonstrated its prognostic value.

Page generated in 0.0413 seconds