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Carcinoma invasivo de mama triplo negativo com imunofenótipo basal e não-basalFERREIRA FILHO, Darley de Lima 19 December 2016 (has links)
LIMA, Maria do Carmo Carvalho de Abreu e também é conhecida em citações bibliográficas por: ABREU-E-LIMA, Maria do Carmo Carvalho de / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-13T19:28:38Z
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Previous issue date: 2016-12-19 / Objetivos: O objetivo do estudo foi correlacionar o estadiamento pós-cirúrgico e a evolução clinica em um período de 3 anos com as características histopatológicas e imunoistoquímicas considerados fatores prognósticos e/ou preditivos nas pacientes em tratamento de câncer de mama do tipo triplo-negativo do Hospital Barão de Lucena. Método: O estudo foi feito com 125 pacientes do sexo feminino portadoras de câncer de mama triplo negativo e que foram submetidas a tratamento cirúrgico no serviço de mastologia do Hospital Barão de Lucena no período de 2009 a 2012. Nessas pacientes, foram estudadas as características clínicas e patológicas dos tumores e correlacionadas com os subtipos basal e não-basal. A análise descritiva dos dados foi feita através de tabelas e/ou gráficos para variáveis qualitativas. Para análise de associação foi utilizado o teste Qui-quadrado para independência. Nas tabelas que apresentaram frequência esperada menor que 5, em mais de 20% das caselas, foi utilizado o teste Exato de Fisher. Além disso, foi calculada a razão de chance (OR) e o intervalo de confiança para OR. Em toda a análise foi considerado nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade foi de 49 anos, com relação a raça, tivemos a cor negra em 83 (66,4%). O tipo histológico mais comum foi o ductal em 111 (88,8%). O estágio patológico I/II foi o mais comum em 87 (69,6%) das pacientes. Em 71 (56,8%) pacientes não demonstraram comprometimento axilar. O Birads IV foi evidenciado em 60 (63,3%) das pacientes do tipo basal e em 22 (36,7%) no não-basal. Com relação ao tipo de cirurgia, a cirurgia conservadora foi utilizada em 57 (45,6%), desde setorectomia a técnicas de oncoplastia. A recorrência esteve presente em 30, sendo basal em 16 (53,3%) das pacientes e 14 (46,7%) no não-basal, onde a metástase óssea foi a mais frequente. Conclusão: O subtipo basal e não basal, além de serem entidades distintas , têm implicação significativa no pior prognósyico e sobrevida .No follow up de três anos o fator de prognóstico que mais influenciou o subtipo basal e não-basal nas pacientes com tratamento de câncer de mama foram a idade abaixo de 40 anos, o tipo histológico, a citoqueratina CK5/6 e com grau de significância maior dos fatores EGFR e KI-67. / Objectives: The objective of the study was to compare the postoperative staging and clinical developments outcomes in a period of three years with the histopathological and immunohistochemical characteristics considered prognostic factors and or predictive in patients being treated for triple negative type of breast cancer Barão de Lucena Hospital. Method: A descriptive analysis of data was done through tables and or graphics for qualitative variables. For association analysis was performed using chi-square test for independence. In the tables that showed less than 5 expected frequency by more than 20% of cells, we used Fisher's exact test. In addition, it calculated the odds ratio (OR) and the confidence interval for OR. Throughout the analysis was 5% significance level. The study was conducted with 125 female patients suffering from triple negative breast cancer who underwent surgical treatment in mastology service Barão de Lucena Hospital from 2009 to 2012. These patients were studied the clinical and pathological features of the tumors and correlated with basal and not-basal subtypes. Results: The average age was 49 years , with respect to race, we had the black color in 83 (66,4%). The most common histological type was ductal in 111 (88.8%). The pathological stage I / II was the most common in 87 (69.6%) of pacientes. In 71 patients (56.8%) showed no metastasis axilar. The Birads IV commitment was evidenced in 60 (63.3%) patients the basal-like and in 22 (36.7%) in the non basal. With the type of surgery, conservative surgery was performed in 57 (45.6%) from the setorectomia until oncoplastic surgery. The recurrence techniques were present in 30, and Basal in 16 (53.3%) patients and 14 (46.7%) in the non-basal, where bone metastasis were the mostfrequent. Conclusion: The basal and non basal subtype besides distint entities has significant implications in the worst prognosis and survive of the patients.At follow up three years’ prognostic factor that most influenced the basal and non-basal subtype in patients with treatment of breast cancer were age below 40 years, histological type, cytokeratin CK5 / 6 and degree of significance EGFR and most of the factors KI-67.
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Controle hormonal da próstata feminina do gerbilo sob influência de múltiplas prenhezes e reposição hormonal / Hormonal control of the gerbil's female prostate : influence of multiple pregnancies and hormone replacementOliveira, Sergio Marcelino de 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Sebastião Roberto Taboga, Patrícia Simone Leite Vilamaior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T04:20:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A próstata feminina (glândula parauretral de Skene) está localizada na parede da uretra feminina e histologicamente possui as mesmas partes da próstata masculina, apresentando um epitélio colunar pseudoestratificado e componentes celulares, enzimáticos e estromais necessários para sua função exócrina e neuroendócrina. O tecido prostático possui uma alta dependência em relação aos andrógenos, e a ação destes hormônios sobre as células prostáticas é mediada via receptor nuclear. Nem todos os tipos celulares prostáticos possuem receptor para andrógenos, sugerindo que somente certos tipos celulares podem ser considerados alvos diretos da ação de andrógenos. A próstata feminina também é alvo da testosterona, pois estudos recentemente publicados demonstram que a reposição hormonal com este hormônio promove o desenvolvimento morfofuncional da próstata feminina em gerbilos. Mesmo sendo a próstata um tecido andrógeno dependente, os estrógenos são necessários para manutenção do seu funcionamento, o que se explica devido a presença dos dois tipos de receptores de estrógeno (ER- alfa e ER-?). Dados recentes da literatura propõem que os hormônios relacionados com a gravidez e ciclo ovariano promovem certo grau de proteção para o tecido da mama contra o câncer e que a aplicação de estradiol e progesterona previne a carcinogênese de mama em ratas nulíparas, mimetizando o efeito da gravidez, e ainda, que tanto o câncer de próstata quanto o câncer de mama, além de serem os principais tumores que incidem em homens e mulheres, respectivamente, e possuírem associações epidemiológicas e etiológicas, apresentam várias anormalidades genéticas em comum. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as modificações morfo-funcionais na próstata feminina do gerbilo da Mongólia sob a influência da prenhez e avaliar a influencia desse estágio do ciclo reprodutivo na homeostase dos compartimentos prostáticos das fêmeas velhas. Para tanto, foram utilizados 50 animais, sendo: 5 fêmeas adultas nulíparas (AN); 5 fêmeas adultas multíparas (AM); 5 fêmeas velhas nulíparas (VN); 5 fêmeas velhas multíparas (VM); 5 fêmeas velhas nulíparas (VNT) e 5 velhas multíparas (VMT), as quais receberam suplementação de 0,25ml de testosterona em dias alternados (1mg/kg/dia de cipionato de testosterona em óleo vegetal) por 21 dias; 5 fêmeas velhas nulíparas (VND) e 5 velhas multíparas (VMD) as quais receberam suplementação diária de 0,1ml DHEA (5mg/kg diluída em solução salina) por 21 dias; 5 fêmeas velhas nulíparas (VNE2) e 5 velhas multíparas (VME2), as quais receberam suplementação de 0,1ml de estradiol (10mg/ml de óleo vegetal), em dias alternados, por 21 dias. O grupo VM apresentou uma maior incidência de lesões proliferativas, o que nos leva a concluir que o tecido prostático de fêmeas que passam por sucessivas gravidezes possuem maior probabilidade de serem acometidas por tais lesões. Além disso, a reposição hormonal seja com testosterona, estrógeno ou dihidrotestosterona se mostrou mais agressivo no caso de fêmeas multíparas, pois a incidência de lesões proliferativas foi maior neste grupo / Abstract: The gerbil female prostate is located paraurethrally and has all the main histological components of the male prostate, like secretor epithelium and fibromuscular stroma. This gland, like the prostate in males, is targeted by testosterone action, which promotes morphofunctional development. Furthermore, estrogens are required to maintain the male and female prostate and this gland presents both estrogen receptors (ER-alfa and ER-?). In the present work the structural and morphometric-stereological and serological aspects, as well as the quantification of the incidence, multiplicity and percentage of acini affected by different lesions were analyzed. Fifty senile female gerbils were divided into ten groups (five animals each): Adult nulliparous gerbils (AN) and adult multiparous gerbils (AM); senile nulliparous (SN) and senile multiparous (SM) female gerbils; senile nulliparous gerbils (SND) and senile multiparous gerbils (SMD) that received daily 0,1 ml of DHEA during 21 days; senile nulliparous gerbils (SNE) and senile multiparous gerbils (SME) that received 0,1 ml of ?-estradiol on alternate days during 21 days; senile nulliparous gerbils (SNT) and senile multiparous gerbils (SMT) that received 0,2ml of T (1mg/kg/day) for 21 days. This work was performed to quantify the incidence, multiplicity and percentage of acini affected by different lesions in prostate of nulliparous and multiparous senile female gerbils under different types of hormonal replacement using morphometric, stereological and immunohistochemical techniques and to try to establish a relationship between hormonal serum levels in these groups. The proliferative ratio (PCNA/TUNEL) were higher in al multiparous groups when compared with nulliparous groups, mainly in SMT, the same group where were found higher multiplicity of proliferative lesions / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Influência dos mecanismos fisiopatológicos da hiperprolactinemia moderada na ovulação de mulheres inférteis / Influence of the pathophysiological mechanisms of hyperprolactinemia ovulation in infertile womenSanchez, Eliane Gouveia de Morais 29 October 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-04-06T14:30:58Z
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Previous issue date: 2015-10-29 / Infertility reflects the inability of a couple to achieve pregnancy after one year of sexual intercourse without contraception. Most common causes are related to ovulatory disorders such as hyperprolactinaemia, polycystic ovary syndrome, thyroid dysfunction, corpus luteum deficiency, among others, and can be identified mainly by ultrasound and hormonal dosage. The overall objective of this study was to evaluate the influence of prolactin ovulation in infertile women suffering from regular cycles. It is case-control study, whose sample consisted of 343 women with age range 20-40 years old, attended from 2000 to 2014 in LabRep-HC / UFG and an office of Obstetrics and Gynecology, private network in Goiânia, Goiás, Brazil. Data collection was performed by analyzing the physical records stored in Medical Records and Health Information Service (SAMIS) and electronics made available by the database (Sisfert) (© Approbato, 2013). The patients were classified according to the ovulation state measured by progestogen dosage (≥ 5.65 ng / ml and 5.65 - 9.9 ng / ml) and ovulation by monitoring the ultrasound being divided into four groups: (I ) probable ovulation, (II) likely anovulation. In Groups I and II were compared with the percentages of patients who do not ovulate with normal prolactin (3 to 20 ng / ml) versus moderately elevated prolactin (21 to 29 ng / ml). In group III were evaluated Normal progesterone levels (≥ 10 ng / mL) versus low progesterone (Group IV) (5.65 - 9.9 ng / ml) was considered as LUF (non-luteinized ruptured follicle). The groups were comparable for comparable as to age, body mass index (BMI), duration of infertility, FSH (ng / ml) TSH (mIU / l), LH (IU / l) and oestradiol (ng / dL) . SPSS Statistics 20.0 software and Bioestat (version 5.3) were used to for data analysis and chi-square test (X2) to assess differences between proportions. Where it is not for statistical analysis were calculated mean and standard deviation of the variables under study. The results demonstrated that moderate elevation of prolactin (21-29 ng / ml) caused a significant reduction (p = 0.03) in the ovulation rate of infertile patients with regular cycles considering as a criterion for ovulation progesterone levels ≥5, 65 ng / ml. When evaluated the influence of low progesterone on ovulation monitored by ultrasound was observed that these levels can significantly reduce the percentage of ovulation. It is concluded that a moderate hyperprolactinaemia and low progesterone can negatively influence the regulation of ovulation in infertile women with regular menstrual cycles. / A infertilidade reflete a incapacidade de um casal conseguir gravidez após um ano de relações sexuais sem contracepção. Causas mais comuns estão relacionadas a disfunções ovulatórias como a hiperprolactinemia, síndrome de ovário policístico, disfunções da tireóide, deficiência de corpo lúteo, entre outras, e que podem ser identificadas, principalmente, por dosagem hormonal e ultrassonografia. O objetivo geral desse estudo foi avaliar a influência dos níveis de prolactina na ovulação de mulheres inférteis portadoras de ciclos regulares. Trata-se de estudo caso-controle, cuja amostra foi composta por 343 mulheres com faixa etária compreendida de 20 a 40 anos, atendidas no período de 2000 a 2014 no LabRep-HC/UFG e em um consultório de Ginecologia e Obstetrícia da rede particular em Goiânia, Goiás, Brasil. A coleta de dados foi feita pela análise dos prontuários físicos armazenados no Serviço de Arquivo Médico e Informações em Saúde (SAMIS) e eletrônicos disponibilizados pelo banco de dados (Sisfert) (©Approbato, 2013). As pacientes foram classificadas de acordo com o estado ovulatório avaliado pela dosagem de progesterona (≥ 5,65 ng/ml e de 5,65 – 9,9 ng/ml) e monitorização da ovulação pelo ultrassom sendo divididas em quatro grupos: (I) provável ovulação, (II) provável anovulação. Nos grupos I e II foram comparadas as porcentagens de pacientes que não ovulavam com prolactina normal (3 a 20 ng/ml) versus prolactina moderadamente elevada (21 a 29 ng/ml). No grupo III foram avaliados os níveis de progesterona normal (≥ 10 ng/ml) versus progesterona baixa (Grupo IV) (5,65 – 9,9 ng/ml) considerada como LUF (Folículo Luteinizado não-roto). Os grupos foram pareados para a comparabilidade quanto a idade, índice de massa corporal (IMC), duração da infertilidade, FSH (ng/ml), TSH (mUI/l), LH (UI/l) e estradiol (ng/dl). Os programas SPSS Statistics 20.0 e Bioestat (versão 5.3) foram utilizados para para a análise dos dados e o teste Qui quadrado (X2) para avaliar as diferenças entre proporções. Onde não coube análise estatística foram calculadas média e desvio padrão das variáveis em estudo. Os resultados demonstraram que a elevação moderada da prolactina (21-29 ng/ml) provocou a redução significativa (p=0,03) na porcentagem de ovulação das pacientes inférteis portadoras de ciclos regulares considerando como critério de ovulação níveis de progesterona ≥5,65 ng/ml. Quando avaliada a influência da progesterona baixa sobre a ovulação monitorada pelo ultrassom foi observado que esses níveis podem reduzir de forma significativa a porcentagem de ovulação. Conclui-se que a hiperprolactinemia moderada e a progesterona baixa podem influenciar negativamente na regulação da ovulação de mulheres inférteis com ciclos regulares.
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A influência de contraceptivos orais combinados na condição periodontal / The influence of combined oral contraceptives on the periodontal conditionRoberta Santos Domingues 20 March 2009 (has links)
Durante as diferentes fases da vida, ocorrem alterações nos níveis dos hormônios sexuais no organismo. Estes períodos estão diretamente associados com episódios de inflamação periodontal exacerbada. Por isso, a relação entre níveis alterados dos hormônios sexuais e variações no grau de inflamação gengival tem sido estudada. Como os contraceptivos orais alteram artificialmente os níveis dos hormônios sexuais, o objetivo deste estudo é avaliar a influência de contraceptivos orais combinados atuais na condição periodontal de 25 mulheres entre 19 e 35 anos de idade que fazem uso deste medicamento pelo período mínimo de 12 meses em comparação ao grupo controle de 25 mulheres, dentro do mesmo limite de idade, que não fazem uso de contraceptivos orais. As pacientes foram avaliadas por examinador único, previamente treinado, cego em relação ao uso do contraceptivo, quanto às medidas de profundidade de sondagem, nível de inserção clínica, índice de sangramento do sulco e índice de placa. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente segundo o teste t não pareado, teste de correlação de Pearson e teste de correlação de Spearman. Os resultados obtidos indicaram que mulheres que fazem uso de contraceptivos orais há mais de um ano apresentam maior profundidade de sondagem (2,228±0,011 x 2,154±0,012; p<0.0001), perda de inserção (0,435±0,01 x 0,412±0,01; p=0.11) e índice de sangramento do sulco (0,229±0,006 x 0,148±0,005, p<0.0001) do que o grupo controle, embora o índice de placa tenha sido menor no grupo teste do que no controle (0,206±0,007 x 0,303±0,008; p<0.0001). Não houve correlação entre o tempo de uso do medicamento, idade e nenhum dos parâmetros periodontais clínicos. Esses achados sugerem que o uso de contraceptivos orais combinados disponíveis atualmente no mercado pode influenciar a condição periodontal das pacientes, independentemente da quantidade de placa presente e do tempo de uso dos contraceptivos, resultando em maior inflamação da gengiva marginal. / During the different life phases, sexual hormones levels can be altered. These periods are directly associated to episodes of increased periodontal inflammation. Because of this, the relation between altered levels of sexual hormones and degree of gingival inflammation has been studied. As oral contraceptives artificially modify sexual hormones levels, the aim of this study is to evaluate the effects of this drug in the periodontal condition of 25 women aged 19-35 years old that have been taking oral contraceptives for at least one year compared to a control group composed of 25 patients at the same age range that do not report the use of oral contraceptives. Patients were evaluated by a previously trained, single blinded examiner according to pocket probing depth, clinical attachment level, bleeding on probing and plaque index. Data was statistically evaluated by unpaired t test, Pearsons correlation test and Spearmans correlation test. The results obtained indicated that women taking oral contraceptives for at least one year show increased probing pocket depth (2.228±0.011 x 2.154±0.012; p<0.0001), attachment loss (0.435±0.01 x 0.412±0.01; p=0.11) and bleeding on probing (0.229±0.006 x 0.148±0.005, p<0.0001) than the control, although plaque index was slightly inferior in test than in control group (0.206±0.007 x 0.303±0.008; p<0.0001). No correlation between the duration of oral contraceptives intake, age and periodontal parameters was observed. These findings suggest that the use of currently available combined oral contraceptives can influence the periodontal condition of the patients, independent from plaque accumulation and the duration of use of the medication, resulting in increased gingival inflammation.
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Effect of Peri-Ovulatory Endocrine Milieu in the Oviductal Physiology of Beef Cows: Regulation of the Transcriptome, Tissue Morphology, Cell Proliferation, Extracellular Matrix Remodeling, microRNAs Abundance Profile, and Oviductal Fluid Composition / Efeito do ambiente endócrino peri-ovulatorio na fisiologia do oviduto de vacas de corte: regulação do transcriptoma, morfologia do tecido, proliferação celular, remodelamento da matriz extracelular, perfil de abundância de microRNAs e composição do fluido ovidutalAngela Maria Gonella Diaza 26 May 2017 (has links)
In cattle, the oviduct plays an important role in the reproductive process. Oviductal secretions characterize the environment where storage and sperm capacitation, fertilization, and early embryo development take place. Because molecular control of bovine oviduct receptivity is poorly understood, this Thesis proposed a model of receptivity based on the manipulation of pre-ovulatory follicle growth (POF) used to study the effects of periovulatory endocrine profile on oviductal physiology. Growth of POF in Nelore cows (Bos indicus) was manipulated to produce two groups: cows with large POF and large corpus luteum (LF-LCL; higher fertility) and cows with small POF and small CL (SF-SCL; Lower fertility). Ampulla and isthmus samples were collected on day 4 after induction of ovulation with GnRH. In the first study, the transcriptome of the ipsilateral to CL ampulla and isthmus was determined by RNAseq, the regional expression of genes was studied by qPCR, and the distribution of the PGR and ER proteins was assessed by immunohistochemistry. Greater abundance of PGR and ER was found in the oviduct of the LF-LCL animals indicating that there is a greater availability of receptors and, possibly, of signaling-mechanisms stimulated by steroids in both oviductal regions. The transcripts profile showed enriched oviductal functional characteristics that could affect its embryo receptivity. These characteristics include changes in morphology i.e. branching morphogenesis, and changes in cell functioning i.e. cell secretion, that were enriched in the LF-LCL group. In the second study, after morphological analyses, it was concluded that the ampulla of the LF-LCL animals presented more primary folds, a larger perimeter of the luminal epithelium, and a higher proportion of secretory and proliferating cells, when compared to SF-SCL group. There was no difference in isthmus morphology between groups. In the third study, the extracellular matrix remodeling was reserched. It was concluded that in the isthmus region of the LF-LCL animals, there is less type 1 collagen fibers and greater abundance of proteins involved in extracellular matrix remodeling. In the fourth study, it was determined that the periovulatory endocrine milieu affects the expression of components of the microRNAs biosynthesis pathway and the microRNAs profile, both different between groups. Finally, in the fifth study, 205 metabolites were quantified in the oviductal fluid and 37 were found to be in different concentrations when both groups were compared. It was concluded that oviduct of cows of higher fertility presents a profile of transcripts, proteins, and metabolites that is associated with morphological and functional characteristics favorable to the survival and development of the embryo. / Em fêmeas bovinas, o oviduto apresenta um importante papel no processo reprodutivo. As secreções ovidutais representam o ambiente onde ocorrem o armazenamento e a capacitação espermática, a fecundação e o desenvolvimento embrionário inicial. O controle molecular da receptividade do oviduto em bovinos é pouco conhecido. Na presente tese, empregou-se um modelo de receptividade baseado na manipulação do crescimento do folículo pré-ovulatório (FPO) para o estudo dos efeitos do perfil endócrino periovulatório na fisiologia do oviduto. O crescimento do FPO de vacas Nelore (Bos indicus) foi manipulado com o objetivo de produzir dois grupos: vacas com FPO e corpo lúteo (CL) grandes (FG-CLG; maior fertilidade) e vacas com FPO e CL pequenos (FP-CLP; menor fertilidade). Amostras da ampola e istmo foram coletadas no dia 4 após da indução da ovulação com GnRH. No primeiro estudo, o transcriptoma da ampola e istmo do lado ipsolateral ao CL foi determinado por RNAseq, à expressão gênica regional e a distribuição das proteínas PGR e ER foram analisadas por qPCR e imunohistoquímica, respectivamente. Houve maior abundância de PGR e ER no oviduto dos animais do grupo FG-CLG, o que indica uma maior disponibilidade de receptores e possivelmente, de mecanismos intracelulares de sinalização estimulados pelos esteroides em ambas as regiões. O perfil global de transcritos mostrou enriquecimento de características funcionais do oviduto que poderiam afetar sua receptividade ao embrião. Tais características incluem mudanças morfológicas, como a ramificação morfogênica, e celulares, como a secreção, que foram aumentadas no grupo FG-CLG. No segundo estudo, após analisarem-se características morfológicas dos tecidos, concluiu-se que a ampola dos animais FG-CLG apresentou maior número de pregas primárias, maior perímetro do epitélio luminal, e maior proporção de células secretoras e de células em proliferação quando comparado aos animais do grupo FP-CLP. Não houve diferença na morfologia do istmo entre os grupos. No terceiro estudo, foi analisado o processo de remodelamento de matriz extracelular. Concluiu-se que no istmo dos animais do grupo FG-CLG existe menor quantidade de fibras de colágeno tipo 1 e maior abundância de proteínas envolvidas no remodelamento de matriz. No quarto estudo, determinou-se que o perfil endócrino periovulatório afeta a expressão de componentes da via de biossíntese e o perfil de microRNAs, que são diferentes entre os grupos. Finalmente, no quinto estudo, foram quantificados 205 metabólitos no fluido ovidutal dos animais. Destes, 37 encontram-se em concentrações diferentes entre os grupos. Concluiu-se que o oviduto de vacas de maior fertilidade apresenta um perfil de transcritos, proteínas e metabólitos que está associado a características morfológicas e funcionais favoráveis à sobrevivência e desenvolvimento do embrião.
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Resposta superovulatória na primeira onda de crescimento folicular em doadoras Nelore (Bos indicus) / Superovulatory response during the first follicular wave in Nelore (Bos indicus) donorsLuiz Fernando Tonissi Nasser 31 January 2006 (has links)
Três experimentos foram realizados para testar a hipótese de que a resposta superestimulatória de doadoras Nelore (Bos indicus) com tratamentos iniciados próximo à ovulação durante a primeira onda de crescimento folicular seria maior ou comparável àquela decorrente de tratamentos convencionais. Os animais foram aleatoriamente alocados em três grupos. As doadoras dos Grupos 1 - Onda 1 s/P4 e 2 - Onda 1 c/P4 foram superestimuladas na primeira onda de crescimento folicular, e as do Grupo 3 - SincBE+P4/P4 quatro dias após a sincronização da emergência folicular com estradiol e progesterona. Os animais receberam dispositivo intravaginal de Progesterona (CIDR) associado a 50mg de Progesterona e 2,5mg de Benzoato de Estradiol (IM) no Dia 0. Os animais dos Grupos 1 e 2 receberam PGF2α no Dia 5 e 12,5mg Armour de LH (Lutropin) 24 horas após a remoção do CIDR (Dia 9), e no Dia 11 iniciou-se o tratamento superovulatório. As doadoras do Grupo 2 receberam um novo CIDR juntamente com a primeira dose de FSH (Dia 11). Todos os animais foram superestimulados com 133mg NIH-FSH-P1 de Folltropin diluídos em 10ml, em duas aplicações diárias de 1ml, por cinco dias. No último dia de tratamento, junto com o FSH foram aplicadas doses luteolíticas de PGF2α nos Grupos 2 e 3 o CIDR foi removido na ultima aplicação. Todas as doadoras receberam 25mg de LH 24 horas após a ultima dose de FSH e foram inseminadas 12 e 24 horas após o LH. Os embriões foram coletados e avaliados pelo mesmo veterinário sete dias após a inseminação. No primeiro experimento, as quantidades de embriões transferíveis não foi significativamente diferente entre os grupos 2 e 3 (8,0 ± 1,8 x 6,6 ± 2,0), e ambas foram maiores que as do 1 (0,2 ± 0,2; P<0,05). Como não houve diferença entre os Grupos 2 e 3 nos parâmetros analisados, o Grupo 3 foi excluído dos outros dois experimentos. No segundo experimento, as doadoras receberam os mesmos tratamentos dos Grupos 1 e 2, mas foram abatidas 12 horas após receberem 25mg de LH (Dia 16) e tiveram seus ovários removidos e levados para o laboratório, para classificação. Os oócitos foram aspirados e avaliados quanto à maturação pela expansão do COC. Os animais que não receberam dispositivo de P4 durante o tratamento superovulatório apresentaram maior número de oócitos não maturados (6,4 ± 2,7 x 1,2 ± 0,9; P< 0,05). O terceiro experimento foi semelhante ao segundo, com a diferença de que os animais foram inseminados 12 horas após o tratamento com 25mg de LH, e tiveram as estruturas coletadas 7 dias após a IA. Os resultados desse experimento confirmaram os do primeiro, no qual animais sem suplementação exógena de P4 durante o tratamento superovulatório apresentaram menor número de embriões transferíveis que o grupo com P4 (0,0 ± 0,0 x 3,9 ± 1,1; P<0,05). Os resultados obtidos retificam a hipótese, demonstrando que a superovulação durante a primeira onda de crescimento folicular em novilhas Nelore é eficiente somente com suplementação exógena de P4 / Three experiments were design to test the hypothesis that superovulatory (SPO) response of Nelore (Bos indicus) donors to treatments administered during the first follicular wave, initiated at the expected time of ovulation, will elicited a higher or a comparable response to traditional protocols. In the first experiment, cows were randomly allocated into 1 of 3 treatment groups. Cows in Group Wave 1 without P4 e Group Wave 1 with P4 were superstimulated during the first follicular wave and cows in the Control Group were superstimulated after synchronized follicular wave emergence using estradiol and progesterone. All cows received a CIDR device and an injection of 50mg of P4 and 2.5mg EB on Day 0. Cows in Groups Wave 1 with P4 and Wave 1 without P4 were also treated with PGF2α on Day 5 and 12,5mg Armour of pLH (Lutropin) 24 h after CIDR removal (Day 9), to synchronize ovulation. The SPO treatments were initiated on Day 11; donor cows in Group Wave 1 with P4 also received a new CIDR device at the time of the first FSH injection. All donors in three groups were superstimulated with a total dose of 133mg NIH-FSH-P1 of Folltropin-V, divided into twice daily injections of the same dosage (13,3mg diluted in 1ml) over 5 days. On the last day of FSH treatment, all animals received PGF2α after each FSH injection and cows in Group Wave 1 with P4 and Control Group had their CIDR removed at the time of the last FSH injection. All cows received 25 mg of pLH 24h after the last FSH treatment and were AI 12 and 24h later. Ova/embryo collection and evaluation was done 7d after, aIl by the same veterinarian. Results indicate that there was no difference in the numbers of transferable embryos in CIDR treated donor cows when SPO treatments were initiated at the time of emergence of either the first follicular wave Group Wave 1 with P4 (8.0 ± 1.8) or following synchronization of follicular wave emergence with BE + P4, control Group (6.6 ± 2.0), but both were greater than when SPO treatments were initiated at the first follicular wave without the use of a CIDR device, Wave 1 without P4 (0.2 ± 0.2; P<0,05). Since there were no differences between Groups Wave 1 with P4 and control on all the end points, this group was dropped from the others experiments. A second experiment was performed in order to evaluate the quality of oocyte recovered after animals were treated under the same protocol of Groups Wave 1. The SPO treatments were the same described previously, however 12h after the injection of 25mg of pLH animals were slaughtered and their ovaries were taken to an IVF lab. Follicles were aspirated and the oocyte was evaluated and those with an expanded COC were considered mature. Animals in Group Wave 1 without P4 showed a greater (P<0,05) number of immature oocyte (6.4 ± 2.7) than Group Wave 1 with P4 (1.2 ± 0.9). The third experiment was performed to confirm the results of the first experiment. The treatments were similar as the second experiment, however, animals were AI 12 and 24h after the 25mg of pLH and had ova/embryos collection and evaluation 7 d after by the same veterinarian. Results of this experiment confirmed the first experiment presenting a greater (P<0,05) number of transferable embryos in Group Wave 1 with P4 (3.9 ± 1,1) when compared to Group Wave 1 without P4 (0.0 ± 0.0). The results did not support the hypothesis, showing that exogenous P4 is necessary in order to superovulate Nelore during the first follicular wave
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Estudo do perfil sérico dos hormônios esteróides (estradiol e progesterona) e do comportamento reprodutivo de fêmeas jovens de avestruz (Struthio camelus) criadas no Brasil / Study of the steroids hormones profiles (estradiol and progesterone) and the reproductive behavior of young female ostriches (Struthio camelus) farmed in BraziGuilherme Costa de Oliveira e Silva 30 June 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar os níveis séricos dos hormônios esteróides (estradiol e progesterona) e analisar as possíveis relações destes com o desenvolvimento do comportamento reprodutivo em fêmeas jovens de avestruzes (Struthio camelus) durante a maturação sexual. No primeiro experimento, duas fêmeas jovens foram avaliadas, três vezes por semana, através de colheitas de sangue para dosagem de estradiol e progesterona e de observações para avaliação do comportamento reprodutivo. No segundo experimento, 20 fêmeas jovens foram selecionadas de acordo com a intensidade de comportamento reprodutivo e tiveram seu comportamento reprodutivo monitorado semanalmente. Foram realizadas colheitas de sangue semanais nos mesmos dias das observações comportamentais. No primeiro experimento, através da comparação das médias dos valores de estradiol nas fases de presença (CCOMP) ou ausência de comportamento reprodutivo (SCOMP), verificou-se uma igualdade entre as médias nas duas fêmeas estudadas e não foi verificada correlação entre os níveis séricos de estradiol e o comportamento reprodutivo. No segundo experimento, a comparação das médias de estradiol entre as amostras dos animais SCOMP e CCOMP apresentou diferença significativa. A comparação das médias entre as 4 categorias comportamentais estabelecidas - sem comportamento (SCOMP), com baixo comportamento (COMPBX), com alto comportamento sem aceitação de cópula (COMPALTSACC), com alto comportamento com aceitação de cópula (COMPALTCACC) - demonstraram haver diferença significativa entre os valores de estradiol encontrados, também sendo verificada correlação entre as 4 categorias e os níveis médios de estradiol (r = 0,64). Para a progesterona, no primeiro experimento, os valores médios foram significativamente maiores nas amostras SCOMP do que nas CCOMP, sendo que a progesterona apresentou uma correlação negativa com a intensidade do comportamento reprodutivo nas duas fêmeas (r = -0,54 e r = -0,33). No segundo experimento, os valores médios de progesterona foram significativamente maiores nas amostras CCOMP do que nas amostras SCOMP. As médias de progesterona das 4 categorias comportamentais apresentaram diferenças significativas e houve correlação positiva (r = 0,43) dos níveis de progesterona com as 4 categorias comportamentais. Os resultados sugerem que exista uma relação entre os níveis de estradiol e progesterona e a modulação da intensidade de comportamentos reprodutivos, mas não necessariamente entre estes níveis hormonais e a iniciação destes comportamentos e que os perfis séricos de estradiol e progesterona em fêmeas de avestruz na fase de maturação sexual apresentam semelhanças com outras espécies de aves. / The purpose of this work was to study the serum levels of estradiol and progesterone and analyze their relationship with the development of the reproductive behavior in young female ostriches (Struthio camelus) during sexual maturity. The first experiment studied two young females, through blood samples, three times a week, for measurement of estradiol and progesterone and was performed behavioral observations at the same time. In the second experiment, twenty young female ostriches had their reproductive behavior monitored weekly and blood samples were collected for hormone assays in the same days of the observations. The results of the first experiment showed no differences between the mean of estradiol levels in the two phases, with and without reproductive behavior. In the same way there were no correlations between estradiol levels and frequency of behaviors. In the second experiment, there were significant differences between the mean of estradiol levels with and without reproductive behavior. When it was considered four categories of behavior (without behavior, low behavior, high behavior and no copulation posture, and high behavior and copulation posture display), the mean estradiol levels showed significant differences. There was positive correlation between the categories and the estradiol levels (r = 0,64). Regarding progesterone, the first experiment, demonstrated significantly higher hormonal levels in the absence than in the presence of reproductive behavior and a negative correlation between the occurrence of behaviors and the hormonal levels for both females (r = -0,54 and r = -0,33). In the second experiment, the means of progesterone levels were significantly higher in the phase with behavioral displays than with none. For the four behavioral categories, the means of progesterone levels differed significantly and showed a positive correlation (r = 0,43) with the reproductive behavior. The results suggest that there is a relationship between estradiol and progesterone levels and the occurence of the reproductive behavior, but not necessarily between these hormone levels and the initiation of the process. The hormonal levels of estradiol and progesterone found in ostriches were similar to some domestic avian species.
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Cinética de liberação de progesterona em dispositivos confeccionados a partir de blendas com PCL (Poli-ɛ-caprolactona) + PHB (Poli-hidroxibutirato) / Release kinetics of progesterone in devices made from blends with PCL (Poly-ɛ-caprolactone) + PHB (poly-hydroxybutyrate)Patrícia Helena Paiva Miguez 28 June 2011 (has links)
No Brasil, o uso da Inseminação Artificial em tempo fixo (IATF) vem crescendo rapidamente, uma vez que elimina a necessidade de observação do cio e induz a ciclicidade de vacas em anestro (MADUREIRA et al., 2004). Na maioria dos protocolos de IATF, empregam-se dispositivos de liberação sustentada de progesterona (P4) introduzidos na cavidade vaginal. Estes dispositivos são, na sua grande maioria, importados e confeccionados com uma armação de nylon, recoberta com silicone e progesterona. Visando a diminuição dos custos de produção e impacto ambiental, Pimentel (2006) confeccionaram dispositivos vaginais de liberação sustentada de progesterona, empregando uma mistura biopolimérica de PHB (Poli-hidroxibutirato) e PCL (poli-ɛ-caprolactona), para utilização no controle farmacológico do ciclo estral de vacas. No presente trabalho, foi estudado o mecanismo pelo qual, a progesterona é liberada da mistura biopolimérica (PHB46%+PCL46%+P48%). Para o estudo da cinética de liberação de P4 foram utilizados dispositivos (n=21) para experimento in vivo, onde foram introduzidos na cavidade vaginal das vacas e coletados a cada 24 horas durante 7 dias. Para experimentos in vitro foram utilizados 12 dispositivos que foram colocados em dissolutor de comprimidos e foram retirados em triplicata a cada 24 horas por 4 dias. Foi realizado experimento para avaliação da distribuição e quantidade de P4 em dispositivos de duas partidas diferentes em diversos pontos. A cinética de liberação de 4 tipos de dispositivos compostos de PHB+PCL+P4+ IrganoxB215® adicionados ou não de um protetor anti raios ultra violeta ( Tinuvin®) foi avaliada. Foi observado que a cinética de liberação de P4 se comportou de forma diferente entre sistemas in vivo e in vitro; em sistema in vivo foi de forma linear (R2=0,929), sugerindo que a progesterona possa ser liberada de acordo com o mecanismo de ordem zero e in vitro a liberação pode ser explicada pelo modelo matemático de Higuchi (R2=0,99) com o coeficiente de difusão calculado conforme a segunda lei de Fick foi de 2,09 x10-8 (cm2/s). Observou-se que a P4 no dispositivo está distribuída uniformemente (P= 0,519) e que aditivos e diferentes proporções de PHB+PCL não influenciaram a liberação de P4 por um período de 96 horas de testes in vitro. / In Brazil, the use of fixed-time artificial insemination (TAI) has been growing rapidly since it eliminates the need for estrus detection and induce cyclicity in anestrous cows (MADUREIRA et al., 2004). In most TAI protocols, devices are employed for the sustained release of progesterone (P4) introduced into the vaginal cavity. These devices are mostly imported and made with a nylon frame, covered with silicone and progesterone. Seeking to reduce production costs and environmental impact, Pimentel (2006) crafted devices for the sustained release vaginal progesterone, using a mixture biopolymer PHB (poly-hydroxybutyrate) and PCL (poly-ɛ-caprolactone), for use in pharmacological control estrous cycle of cows. In the present work was to study the mechanism by which the progesterone is released from the mixture biopolymers (PHB46 PCL46% +% +% P48). To study the kinetics of release of P4 device was used (n = 21) for in vivo experiment, where they were introduced into the vaginal cavity of cows and collected every 24 hours for 7 days. For in vitro experiments were used 12 devices were placed in dissolutor tablets and were taken in triplicate every 24 hours for 4 days. Experiment was conducted to assess the distribution and amount of P4 in two matches and different devices on several points. The release kinetics of four types of devices composed of PHB + PCL + P4 + IrganoxB215 ®, added to a protective anti ultraviolet rays (Tinuvin ®) was evaluated. It was observed that the kinetics of release of P4 behaved differently between systems in vivo and in vitro, the in vivo system was linear (R2 = 0.929), suggesting that progesterone may be released according to the mechanism of order zero and in vitro release can be explained by the mathematical model of Higuchi (R2 = 0.99) with the diffusion coefficient calculated according to Fick\'s second law was 2.09 x10-8 (cm2 / s). It was noted that a P4 is evenly distributed on the device (P = 0.519) and additives that different proportions of PHB and PCL + did not influence the release of P4for a period of 96 hours of in vitro tests.
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Matrizes de colágeno para liberação controlada de progesterona / Collagen matrices for controlled release of progesteroneValcinir Aloisio Scalla Vulcani 23 January 2004 (has links)
O hormônio progesterona é utilizado para tratamento de infertilidade, anticoncepção e problemas ovarianos. Na medicina veterinária, além dessas aplicações, a progesterona é utilizada para a sincronização do ciclo estral das fêmeas economicamente exploráveis, otimizando as técnicas de reprodução, como a inseminação artificial e a transferência de embriões. Devido à sua baixa capacidade imunogênica, atoxicidade e abundância na natureza, o colágeno é um biopolímero que têm sido amplamente empregado para fins biomédicos. Neste trabalho obteve-se matrizes de colágeno e colágeno contendo progesterona nas proporções de 5% e 10% sobre a massa de colágeno (m/m), estudou-se a interação entre o hormônio e o biopolímero e a liberação de progesterona. Analisou-se, também, nas matrizes: estabilidade térmica, por TG e DSC; capacidade de hidratação por tampão PBS; morfologia, por microscopia eletrônica de varredura e estabilidade biológica, por ensaios in vitro de hidrólise enzimática do colágeno por colagenase. Observou-se que a presença de progesterona nas matrizes de colágeno não alterou a capacidade de hidratação por tampão, aumentou a resistência frente à degradação enzimática e diminuiu a temperatura de degradação do colágeno. A incorporação manual do hormônio apresentou cerca de 88% de eficiência e os ensaios de liberação mostraram que a incorporação a 5% (m/m) libera mais rapidamente que a incorporação a 10%, sugerindo a dispersão do hormônio nas matrizes colagênicas. Os dados obtidos apontam a possibilidade da construção de um sistema de liberação usando colágeno aniônico para liberar a quantidade necessária de progesterona por períodos de até 10 dias, tempo necessário para a sincronização do ciclo estral em fêmeas bovinas / Progesterone is an hormone used for treatment of infertility, contraception and to control ovarian problems in some species. In veterinary medicine, beyond these applications, progesterone is also used for estral cycle synchronization, and to optimizing reproduction tecniques, like artificial insemination and embryos transfer in the economically explored species. Due to its low immunogenic capacity, low toxicity and abundance in the nature, collagen is a biopolymer that have been widely used for biomedical purposes. In this work collagen matrices with progesterone loadings of 5% and 10% (w/w) were prepared and characterized by thermal stability (TG and DSC), hydration capacity (PBS buffer), morphology by electronic microscopy, biological stability by in vitro hydrolysis of collagen by colagenase, and in vitro progesterone release assays. It was observed that the progesterone did not modify the hydrate capacity, increased the resistance to enzymatic degradation and diminished degradation temperature of the collagen. Manual incorporation of the hormone presented about 88% of efficiency and the release assays had showed that 5% (w/w) loading matrix liberates more quickly the hormone than 10% loading matrix, suggesting the dispersion of the hormone in the collagen. Obtained results pointed to the possibility of using anionic collagen in the development of a release system that could potencialy be used to deliver progesterone over an extend period of about 10 days, an ideal period for estral cycle synchronization in calves
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Efeitos de estrógeno e de progesterona na atividade basal do eixo hipotálamo hipófise adrenal / Estrogen and progesterone effects on basal HPA axis activityLuana Maria Silva Alves 04 October 2010 (has links)
Há evidencias de interação bidirecional dos eixos HPA e HPG envolvendo diferentes estruturas, entretanto, os mecanismos envolvidos são pouco compreendidos. Situações de estresse podem alterar a função reprodutiva, e hormônios gonadais podem modificar a resposta de estresse. O objetivo deste trabalho foi verificar se estrógeno (E 2) e progesterona (P4) modificam a atividade basal do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), analisada pelas secreções de corticosterona (CORT) e de P4 e pelas expressões de receptores para corticosteróides (mineralocorticóides, MR e glicocorticóides, GR) em sítios cerebrais de retroalimentação do eixo HPA. Ratas Wistar adultas foram mantidas em ciclo claro-escuro de 12h e acesso livre à ração e água. O ciclo estral foi monitorado por esfregaço vaginal e a determinação da secreção de hormônio luteinizante (LH) foi realizada para confirmação do proestro. Seis amostras de sangue foram coletadas através de cateter na jugular, durante a tarde (13-18h), dos seguintes grupos de ratas: ovariectomizadas (OVX); controles em proestro; tratadas com antagonista de E 2 (tamoxifen) ou de P4 (RU486), ou ambos; tratadas com os respectivos veículos dos antagonistas. O plasma foi separado e estocado para dosagens hormonais por radioimunoensaio. Após a última coleta de sangue, os animais foram anestesiados e perfundidos para remoção dos cérebros, que foram manipulados para verificação por imunofluorescência, da expressão de MR e de GR na região CA1 e no subículo do hipocampo ventral, e de GR no núcleo paraventricular (PVN). Os resultados mostram que: a secreção de LH confirmou a fase de proestro; a secreção basal de CORT não foi alterada pelas manipulações de injeções nem pela remoção dos ovários; ocorreu pico de secreção de CORT e de P 4 às 14h em todos os grupos experimentais; os antagonistas de E 2 e de P 4 não alteraram a secreção total de CORT, porém o RU486 aumentou (às 13 e 15h) e o tamoxifen reduziu (às 15h) a concentração de CORT; um segundo pico de secreção de P 4 no final da tarde (17-18h) foi bloqueado pela ovariectomia e por Tamoxifen , e amplificado por RU486; o segundo pico de P 4 também não ocorreu em ratas tratadas com Tamoxifen e RU486 ; não houve alteração do número de neurônios com expressão de GR e MR na região CA 1 e no subículo do hipocampo ventral nem de GR no PVN. Em conclusão, nossos resultados indicam que: E2 e P 4 podem exercer efeitos antagônicos sobre a secreção basal de CORT, respectivamente estimulatório e inibitório; os picos de secreção de P 4 têm origens diferentes, o primeiro (14h) da adrenal e o segundo (17-18h) do ovário; E 2 estimula a secreção ovariana de P 4 na tarde de proestro; E2 e P 4 não alteram o número de neurônios que expressam GR e MR em sítios de retroalimentação do eixo HPA, mas não se pode descartar que alterem a atividade desses neurônios. / There is evidence for a bidirectional communication between HPA and HPG axis involving different structures, however the involved mechanisms are poorly known. Stress situations may alter the reproductive function, and gonadal steroids may modify the stress response. The aim of this study was verify if estrogen (E 2) and progesterone (P 4 ) can alter the basal activity of hypothalamic-pituitary-adrenal axis, analyzed by corticosterone (CORT) and P 4 secretions and by mineralocorticoid and glicocorticoid receptors (MR and GR, respectively) expression at HPA axis central feedback sites. Adult female Wistar rats were kept in 12h light-dark cycle and had free access to food and water. The estrous cycle was monitored by vaginal smears and the luteinizing hormone dosage was done to confirm proestrus. Six samples of blood were collected by jugular cannula, during the afternoon (13-18h), of the following groups: ovariectomized (OVX), proestrus controls, treated with E 2 or P 4 antagonists (tamoxifen or RU486, respectively), or with both, and treated with antagonists vehicle. The plasm was stored for hormonal dosages by radioimmunoassay. After the last blood sample, animals were anesthetized, perfused, and the brains were removed and processed for immunofluorescence to analyze MR and GR expression at ventral hippocampus CA 1 and subiculum, and GR expression at paraventricular nucleus (PVN). The results showed that: LH secretion confirmed the proestrus; CORT basal secretion was not altered by injections neither by ovariectomy; there was a CORT and a P4 secretion peak at 14h in all experimental groups, E 2 and P 4 antagonists did not modify the CORT total secretion, however RU486 increased (at 13 and 15h) and tamoxifen reduced (at 15h) CORT levels, another P4 secretion peak in the late afternoon (17-18h) was blocked by ovariectomy and tamoxifen, but enhanced by RU486, the P 4 second peak did not occur in rats treated with both tamoxifen and RU486, there were no changes in the number of neurons expressing GR and MR at ventral hippocampus CA 1 and subiculum neither of GR expressing neurons at PVN. In conclusion, our results indicate that: E2 and P 4 can have antagonistic effects over basal CORT secretion; stimulatory and inhibitory, respectively; the P 4 secretion peaks have different origins, the first (14h) is adrenals and the second (17-18h) is ovarian: E2 stimulates ovarian P 4 secretion in the proestrus afternoon; E 2 and P 4 do not alter the number of neurons that express MR and GR at HPA axis feedback sites, but one can not exclude the possibility that they alter the activity of these neurons.
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