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Papel da progesterona como possível neuroprotetor em modelo de hipóxia-isquemia encefálica neonatalFabres, Rafael Bandeira January 2016 (has links)
A encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal, ou simplesmente hipóxia-isquemia (HI) neonatal, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em neonatos humanos. De 20% a 50% dos recém-nascidos com HI severa morrem no período perinatal. Quando sobrevivem, 25% apresentam deficiências neuropsicológicas, como dificuldade de aprendizado, epilepsia e paralisia cerebral. Devido a isso, a eficácia de possíveis agentes neuroprotetores tem sido testada em modelos animais. Há razão para se pensar que a progesterona tem um forte potencial para o tratamento da HI neonatal, já que a sua utilização tem se mostrado benéfica em pesquisas relacionadas com lesão cerebral traumática, lesão cerebral isquêmica e outros modelos de lesão do sistema nervoso central (SNC) em adultos. Inúmeros estudos têm mostrado que o modelo animal de HI de Rice e Vannucci (1981) em animais neonatos, utilizado no presente trabalho, pode produzir lesões no sistema nervoso central relativamente previsíveis, e que estas lesões encefálicas parecem semelhantes às observadas clinicamente em humanos (SALMASO et al., 2014). Para a realização do modelo de HI foram utilizados ratos Wistar com idade de 7 dias (P7). Após a oclusão da carótida esquerda, os animais foram colocados em câmaras para exposição à atmosfera hipóxica com 8% O2/92% N2 por 90 minutos. Os animais foram divididos em cinco grupos experimentais: SHAM, HI, HI+PROG-PRÉ (PRÉ), HI+PROG-PÓS (PÓS), HI+PROG-PRÉ/PÓS (PP). Os termos PRÉ e PÓS referem-se à administração de progesterona (na dose de 5 mg/kg) antes ou após o procedimento de HI neonatal . Dependendo do grupo experimental, os animais foram tratados com progesterona imediatamente antes da isquemia e/ou 6 e 24 horas após o início da hipóxia. Foram analisados o peso corporal dos animais (imediatamente antes da isquemia e 6, 24 e 48 horas após o início da hipóxia), o volume de lesão cerebral, além da expressão das proteínas p-Akt e caspase-3 pela técnica de Western blotting. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy or simply neonatal hypoxia-ischemia (HI) is a main cause of morbidity and mortality in human neonates. Moreover, 25% of survivors show neuropsychological dysfunctions such as learning difficulties, epilepsy and cerebral palsy. Because of this, the effectiveness of potential neuroprotective agents has been tested in animal models. There is a reason to suppose that progesterone has a strong potential for the treatment of neonatal HI since its use has been shown to be beneficial in researches related to traumatic brain injury, ischemic brain injury and other central nervous system injury models (CNS) in adults. Several studies have shown that the newborn animal model of HI developed by Rice and Vannucci (1981), and used in the present study, can produce lesions in the central nervous system which are predictable and similar to those observed clinically in humans. In order to perform the HI model we used 7 days old (P7) Wistar rats. After occlusion of the left carotid, the animals were placed in hypoxic chambers and exposed to the hypoxic atmosphere (8% O2/92% N2 for 90 minutes). The animals were divided into five groups: SHAM, HI, HI+PROG-PRÉ (PRÉ), HI+PROG-PÓS (PÓS), HI+PROG-PRÉ/PÓS (PP).The PRÉ and PÓS terms refer to the administration of progesterone (5 mg/kg) before and/or after the HI procedure. Progesterone was administered immediately before ischemia, 6 and 24 hours after the beginning of hypoxia, depending on the experimental group. Body weight was evaluated immediately before ischemia and/or 6 and 24 hours after the start of hypoxia. The volume of brain damage, in addition to the expression of p-Akt and caspase-3 were also evaluated.
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Mecanismos epigenéticos em leiomiomas uterinos e o efeito da mifepristona (RU 486) na expressão gênica dos receptores de progesterona total e BSant'Anna, Gabriela dos Santos January 2017 (has links)
Introdução: Leiomiomas uterinos ou miomas são tumores benignos que se desenvolvem no miométrio e acometem cerca de 50% da população feminina. Têm como principais sintomas, sangramento excessivo e dor pélvica inespecífica. Convencionalmente o estrogênio é considerado o responsável pelo início da proliferação tumoral, mas recentes evidências clínicas e bioquímicas sugerem que a progesterona apresenta um papel importante no desenvolvimento desses tumores. Além disso, mecanismos epigenéticos parecem estar envolvidos na etiologia dos leiomiomas uterinos, como a metilação de DNA e acetilação de histonas. Somente nos EUA são realizadas 240 mil histerectomias/ano para tratar essa doença sendo considerado um problema de saúde pública. Frente a esses dados é imprescindível o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento desses tumores e a busca de tratamentos menos invasivos. A mifepristona (RU 486), um modulador seletivo dos receptores de progesterona e glicocorticoides, é capaz de diminuir o tamanho dos tumores e amenizar os sintomas associados. Objetivos: verificar se (1) nos tecidos de leiomiomas uterinos e miométrio, os mecanismos epigenéticos como a metilação global do DNA e a acetilação de histonas estão alterados (2) se em cultura primária de leiomioma uterino e miométrio o tratamento com estradiol e progesterona é capaz de modular a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B, assim como a atividade das enzimas histona acetiltransferase e desacetilase, e (3) se a mifepristona (RU 486) é capaz de modular diretamente a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B após tratamento com os hormônios estradiol e progesterona. Métodos: para análise de metilação global do DNA e acetilação de histonas foram utilizadas 25 amostras teciduais para cada grupo de leiomioma uterino e miométrio oriundos de pacientes submetidas à histerectomia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A metilação global do DNA e a atividade da enzima histona acetiltransferase foram dosadas pelo método de ELISA e a enzima histona desacetilase por detecção fluorimétrica. Para verificar o efeito dos hormônios sexuais ovarianos e o efeito da mifepristona (RU 486) sobre a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B foram realizadas 7 culturas primárias de leiomiomas uterinos e miométrio. Resultados: (1) Foram observadas hipermetilação (P = 0,022) e hipoacetilação (P = 0,04) em leiomiomas uterinos quando comparado ao miométrio. Não houve diferença estatística entre estes tecidos em relação à atividade da histona acetiltransferase. (2) Houve aumento da expressão gênica do receptor de progesterona total em cultura primária de leiomioma uterino quando tratado com estradiol (P = 0,028) e o receptor de progesterona B teve sua expressão aumentada quando tratado com estradiol, progesterona e estradiol + progesterona (P = 0,001). (3) O tratamento com mifepristona (RU 486) na dose de 10-6M não foi capaz de diminuir a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B em células de leiomiomas uterinos e miométrio. A atividade da enzima histona desacetilase foi maior nas células de leiomioma uterino quando tratadas com estradiol (P = 0,034) e estradiol + progesterona + RU 486 (P = 0,001) quando comparado às células de miométrio, já a atividade da enzima histona acetiltransferase não foi detectada, devido a sua baixa quantidade. Conclusão: Nesse estudo foi observado uma hipermetilação e hipoacetilação nos tecidos de leiomiomas uterinos. Esses resultados sugerem que mecanismos epigenéticos podem estar contribuindo para a diminuição transcricional de genes relacionados ao funcionamento normal do miométrio e, com isso, colaborando para o crescimento desses tumores. Além disso, nossos resultados sugerem que estradiol e progesterona são capazes de modular a expressão gênica dos receptores de progesterona total e B e o medicamento RU 486 na dose de 10-6M não foi capaz de diminuir diretamente a expressão desses receptores. / Introduction: Uterine leiomyoma, also known as fibroids, is a smooth muscle cell tumor, and is clinically apparent in up to 50% of reproductive-age women. Clinical symptoms include abnormal uterine bleeding and pelvic pain. Estrogen has been considered a primary growth promoter of uterine leiomyoma, however clinical and biochemical evidence has suggested that progesterone plays a critical role in the development of these tumors. Furthermore, epigenetic modifications may be involved with etiology of theses tumors, through DNA methylation and histone acetylation. In the United States, 240.000 hysterectomies/year are performed to treat uterine leiomyomas which is being considered to be a public public health problem. The understanding of molecular mechanisms involved in the development of uterine leiomyoma may provide not only opportunities for a diagnostic, but also generation of novel therapeutic approaches. The mifepristone (RU 486), a synthetic steroid that has affinity for progesterone and glucocorticoid receptors has been reported to induce regression of uterine leiomyoma and reduce the symptoms. Objective: verify if (1) DNA global methylation and histone acetylation patterns are altered in uterine leiomioma tissue compared with myometrium; (2) the treatment with estradiol and progesterone are able to modulated de gene expression of total and B progesterone receptors and histone acetylation patterns in primary culture of uterine leiomyoma cells and myometrium as well as (3) the mifepristone (RU 486) are able to modulate the gene expression of total and B progesterone receptors after the treatment with ovarian steroids hormones. Methods: DNA global methylation and histone acetylation patterns were analyzed in 25 tissue samples from uterine leiomioma and myometrium. The DNA global methylation and the activity of histone acetyltransferase were performed using ELISA method. In order to evaluate histone deacetylase activity fluorimetric detection was used. To verify the effect of estradiol and progesterone on total and B progesterone receptors gene expression, as well as the influence of RU486 on this parameters, seven cultured cells from uterine leiomyoma and myometrium cells were performed. Results: (1) Hypermethylation (p = 0.022) and hypoacetylation (p = 0.04) in uterine leiomioma tissues compared with myometrium were observed. There was no statistic difference between these tissues in histone acetyltransferase activity. (2) We observed increased gene expression of total progesterone receptor in culture cells of uterine leiomyoma when treated with estradiol (p = 0.028). There was an increase of B progesterone receptor mRNA when treated with hormones, estradiol and progesterone (p = 0.001). The treatment with RU 486 was not able to modulate progesterone receptors. The histone desacetilase activity was elevated in uterine leiomyoma cells when treated with estradiol (p = 0.034) and estradiol + progesterone + RU 486 (p = 0.001). The histone acetyltransferase activity was barely detectable. Conclusion: In our study we found hypermethylation and hypoacetylation in uterine leiomyoma tissues suggesting that this process may lead to a decreased transcriptional activity of important genes associated with normal myometrium function contributing to the development of these tumors. Furthermore, our results suggest that ovarian steroids hormones increase progesterone receptors expression, being mifepristone (RU 486) at dose of 10-6M unable to decrease total and B progesterone receptors in uterine leiomyoma cells.
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Indução da ovulação e funcionalidade do corpo lúteo em novilhas Nelore pré-púberes /Vrisman, Dayane Priscila. January 2017 (has links)
Orientador: Maria Emilia Franco Oliveira / Coorientador: Pedro Paulo Maia Teixeira / Coorientador: Fábio Morato Monteiro / Banca: Pietro Sampaio Baruselli / Banca: Lindsay Unno Gimenes / Resumo: Devido a comum ocorrência de regressão prematura (RP) do corpo lúteo (CL) em novilhas após primeira ovulação (OV), os objetivos do estudo foram: 1) acompanhar a dinâmica lútea após indução da OV em novilhas Nelore pré-púberes e 2) determinar diferenças relacionáveis a funcionalidade dessa estrutura. Cinquenta e sete fêmeas (289,61±32,28 kg, ECC de 5,66±0,65 e 17,47±0,81 meses de idade) foram divididas em dois grupos de tratamento para indução da OV. No grupo GP4+GnRH foi utilizado dispositivo intravaginal de progesterona (P4) de 3º uso por 10 dias e, 48 horas após remoção, aplicado 0,02mg de acetato de buserelina (GnRH), e no grupo GGnRH foi utilizado somente o GnRH. Os CLs formados foram acompanhados pela ultrassonografia a cada dois dias até a sua regressão funcional (diminuição do sinal vascular do Doppler colorido e concentrações de P4 abaixo de 1 ng/mL), sendo determinado para cada dia o diâmetro, área, valores numéricos (VPN) e heterogeneidade dos pixels e percentual (%) de vascularização. A velocidade do pico sistólico, velocidade diastólica final, índice de resistência e o índice de pulsatilidade (IP) da artéria ovariana também foram determinados para cada avaliação, além da concentração sérica de P4. Essas características foram comparadas entre os tratamentos, funções dos CLs (duração normal ou regredido prematuramente), dias das avaliações e suas interações, utilizando o procedimento MIXED do programa SAS (p≤0,05). Três animais de cada tratamento não responderam ao ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Due to the common occurrence of premature regression (PR) of the corpus luteum (CL) in heifers after the first ovulation (OV), the aims of this study were to: 1) monitor the luteal dynamics after OV induction in prepubertal Nellore heifers, and 2) determine differences related to the functionality of this structure. Fifty-seven females (BW 289.61±32.28 kg, BCS 5.66±0.65 and 17.47±0.81 months old) were divided into two treatment groups for OV induction. In the group GP4+GnRH, an intravaginal progesterone (P4) device of 3rd use was used for 10 days and, 48 hours after its removal 0.02 mg of buserelin acetate (GnRH) was applied, and in the GGnRH group only GnRH was used. Formed CLs were monitored via ultrasonography every two days until functional regression (decrease of the vascular signal of color Doppler and serum P4 concentrations below 1 ng/mL), being determined for each day the diameter, area, numerical values (NV) and heterogeneity of the pixels, and vascularization percentage (%). The systolic and diastolic peak velocity, resistance and pulsatility index (PI) of the ovarian artery were also determined for each day in addition to the serum P4 concentration. These characteristics were compared between treatments, CLs functions (normal duration or prematurely regressed), days of evaluations and their interactions, using the MIXED procedure of SAS program (p≤0.05). Three animals from each treatment did not respond to the OV inductor (6/57=11%), which determined an ovulation ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influência dos hormônios sexuais femininos sobre a inflamação alérgica pulmonar em modelo murino de asma crônica. / Influence of the female sexual hormones about the pulmonary allergic inflammation in model murino of chronic asthma.Clariana Rodrigues Soares 24 June 2010 (has links)
Avaliamos a influência dos hormônios sexuais sobre a inflamação alérgica pulmonar em modelo experimental de asma crônica. Grupos: Basal, animais não manipulados; OVx (ovariectomizados) e Sham-OVx/alérgico (falsamente operados), sensibilizados 7 dias após a ovariectomia e desafiados com OVA a partir do 21º dia; OVx+P/alérgico, tratados com progesterona antes da sensibilização ou OVx+E/alérgico tratados com estradiol antes da sensibilização e dos desafios, seguindo o protocolo dos animais OVx. Nossos resultados mostraram que a ovariectomia reduz a migração celular para o pulmão no grupo OVx em relação ao grupo Sham-OVx/alérgico. O tratamento com estradiol aumentou o número total de células no grupo OVx+E/alérgico, enquanto o tratamento com progesterona no grupo OVx+P/alérgico reduziu a migração celular para o pulmão. Em relação a quantificação de muco nas vias aéreas, observamos redução de muco e colágeno no grupo OVx em relação ao grupo Sham-OVx/alérgico. Nos animais do grupo OVx+P/alérgico observou-se aumento na produção de colágeno em relação ao gupo sem tratamento. / We evaluated the influence of female sex hormones on the pulmonary alergic asthma in a experimental chronic asthma model.Groups: Basal, (non-manipulated animals), Ovx (Ovariectomized) and Sham- Ovx/ allergic ( animals subjected to similar manipulations except for the ovaries removal) sensitized 7 days after ovarietcomy and challenged with OVA after the 21st Day, OVX+P/allergic, treated with progesterone (200 µg/Kg) 24h before sensitization or OVx+E/allergic treated with estradiol (300 µg/Kg) 4h before sensitization and the realized challenges, according to the protocol of Ovx animal. Our results showed that the ovarietomy (Ovx) reduces cell migration towards the lungs in OVx groups when compared to the Sham-OVx/allergic group. The treatment with estradiol increased the total number of cells in the Ovx+E/alleric group, while the treatment with progesterone in the OVx+P/allergic group reduced cell migration towards the lung. About the quantification of mucus in the airways, we observed the reduction of mucus and collagen in the OVx group comparing to the non-treated group.
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Taxa de prenhez em vacas Nelore pós-parto, submetidas ou não a aplicação de eCG 2 dias antes e/ou 14 dias após a IATF / Pregnancy rate in portpartum Nelore cows treated or not with eCG 2 days before and/or 14 days after TAIAmanda Prudêncio Lemes 02 October 2012 (has links)
O presente trabalho foi delineado com o intuito de identificar os efeitos da inclusão da Gonadotrofina Coriônica Equina (eCG) antes e após a IA em vacas de corte submetidas a protocolos de IATF e conduzido na Fazenda Rancho 60, pertencente ao Grupo Agropecuária Fazenda Brasil (Barra do Garças, MT, Brasil). Para tanto, 901 vacas Nelores multíparas com média de 44 dias pós-parto foram sincronizadas, inseminadas em tempo fixo utilizando-se três touros (Aberdeen Angus) e nove inseminadores. Além disso, as vacas foram monitoradas por exames ultrassonográficos e/ou colheitas de sangue até os 30 dias após a IA. Taxas de sincronização, prenhez aos 30 e 60 dias foram mensuradas e as amostras de sangue foram avaliadas quanto à concentração de progesterona sérica. Foram avaliados os efeitos da inclusão de 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG) 2 dias antes e/ou 14 dias depois da IA e posteriormente avaliou-se também a influência do grupo genético e sexo dos bezerros no desempenho reprodutivo. Em suma, o tratamento com eCG após a IA não melhorou a fertilidade em vacas Nelore pós-parto, entretanto pode-se observar um incremento nas taxas de ovulação, prenhez aos 60 dias e aumento nas concentrações séricas de P4 nos animais que receberam eCG no D8. Quanto à influência da progênie na fertilidade das mães conclui-se que pode haver uma relação entre o sexo e raça dos bezerros na concentração circulante de P4 das progenitoras, entretanto estas variáveis não influenciaram na fertilidade da vaca submetida à IATF no período pós-parto. / The present work was designed to identify the effects of a treatment with equine chorionic gonadotropin (eCG) before and post-AI in beef cows submitted to TAI protocols. The experiment was conducted at Rancho 60 Farm, belonging to Grupo Agropecuaria Fazenda Brasil (Barra do Garças, MT, Brazil). For this, 901 multiparous Nellore cows with 44 days post-partum were synchronized, inseminated at fixed time using semen of three bulls (Angus). In addition, cows were monitored by ovarian ultrasonography and/or blood sampling until 30 days post AI. Ovulation rate, and pregnancy rates at 30 and 60 days were evaluated and blood samples were analyzed for serum progesterone concentration. The effects of treatment with 300 IU of eCG 2 days before and/or 14 days after AI were evaluated, as well as the influence of the breed and gender of their calves in the reproductive performance. In general, treatment with eCG after AI did not improve fertility in post-partum Nelore cows, however, it was detected an improvement in ovulation rate and pregnancy rate at 60 days and an increase in serum progesterone concentrations in cows that received eCG at Day 8. There was no effect of gender and breed of calves on fertility of the dams; however these variables influenced circulating progesterone post AI.
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Efeito da administração aguda e crônica de desidroepiandrosterona sobre o limiar nociceptivo de rãs Rana catesbeiana adultasSantos, Reni Volmir dos January 2005 (has links)
Em pacientes portadores de fibromialgia, a administração de doses farmacológicas de DHEA ocasionou redução da sensação de dor muscular e fadiga, o que permitiu inferir seu envolvimento na modulação da percepção dolorosa. É sabido que a DHEA pode ser convertida, tanto perifericamente como no SNC, em sua forma sulfatada (DHEAS) por ação de enzimas sulfotransferases, tendo esta papel na modulação da nocicepção. Outro hormônio esteróide com ação sobre a nocicepção é a progesterona, cuja administração resultou em efeitos anestésicos e sedativos. A maioria destes resultados foram obtidos em mamíferos e humanos. Todavia, um estudo recente demonstrou que o tecido encefálico de rã foi capaz de sintetizar esteróides a partir de colesterol, sendo este processo de biossíntese similar àquele descrito em mamíferos. Deste modo, o presente estudo utilizou a rã Rana catesbeiana, adulta, macho, para determinar os efeitos da administração aguda (1,0, 2,0 e 10,0 mg/kg) e crônica (2,0 mg/kg) de DHEA, DHEAS e progesterona sobre o limiar nociceptivo das mesmas. Este limiar foi determinado pela utilização do teste químico do ácido acético, o qual foi realizado 2 horas antes da administração das soluções e após 2, 6 e 24 horas nos estudos de tratamento agudo e 48 horas após o término da última injeção nos estudos crônicos, sendo que nestes as rãs receberam 6 injeções subcutâneas, havendo entre cada administração um intervalo de 72 horas. Foram utilizados 3 grupos: controle, veículos e tratados. No tratamento agudo, as doses de 1,0 e 2,0 mg/kg de DHEA, DHEAS e progesterona não ocasionaram modificações estatisticamente significativas no limiar nociceptivo das rãs. Já a dose de 10,0 mg/kg de DHEA e DHEAS induziu um acréscimo significativo no limiar nociceptivo destes animais. Esta alteração não foi observada nas rãs tratadas com progesterona nesta dose. Entretanto, a administração crônica de DHEA, DHEAS e progesterona, provocou aumento estatisticamente significativo no limiar nociceptivo das rãs. A interrupção da administração de DHEA por 05 dias resultou no retorno do limiar nociceptivo a valores semelhantes àqueles obtidos antes das injeções subcutâneas de DHEA. A repetição deste tratamento por mais 07 dias ocasionou um novo aumento no limiar nociceptivo das rãs. Estes resultados sugerem que o efeito antinociceptivo destes esteróides apareceram precocemente na evolução dos vertebrados, estando ainda presente em humanos. Assim, as rãs, constituem modelos experimentais que poderão contribuir para o esclarecimento dos mecanismos celulares de ação da DHEA, da DHEAS e da progesterona sobre a nocicepção, tema ainda muito especulativo na neurociência.
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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicosCalil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Avaliação da presença de proteína p53 e receptores de estrogênio e progesterona em espécimes cirúrgicos de vesícula biliarRocha, Andréa Oxley da January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Utilização do Eazi-Breed CIDR®, novo e reutilizado, em protocolos longos e curtos para sincronização do estro e da ovulação em ovelhas / Use of Eazi-Breed CIDR® new and re-used in long and short protocols for synchronization of estrus and ovulation in sheepNASCIMENTO FILHO, Espedito Vieira do 26 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-26 / Two experiments were conducted to evaluate the use of Eazi-Breed CIDR® new and reused in long and short protocols in synchronization of estrus and ovulation in ewes. The first study evaluated the reproductive performance of ewes in the program of fixed-time artificial insemination protocol with progesterone protocol on short (five days) and long (twelve days) of progesterone in the synchronization of estrus and ovulation. 48 sheep were used randomly in two experimental groups and GC GL. Ewes were treated with Eazi- Breed CIDR®, for twelve days in the CG (n = 24) and five days in GL (n = 24). Upon removal of the device all the females of the groups received, by intramuscular 12.5 mg dinoprost tromethamine and 300 IU of eCG. All females were inseminated at fixed time by transcervical 50 hours after removal of the device. The synchronization of estrus occurred in 100% of the sheep and the diagnosis of pregnancy was performed at 30 days after insemination, however, the pregnancy rate was 33.3% and 41.7% in the GC% in the GL, not being observed statistical difference (P> 0.05). The results show that the protocols using short-and long Eazi-Breed CIDR® are satisfactory in synchronization of estrus inewes for artificial insemination in fixed time, but low rate of pregnancy. the second experiment, has been to evaluate the effect of re-use of intravaginal implants on the pregnancy of sheep. 55 sheep were used in Santa Inês breed. These were distributed randomly into three experimental groups and GI (Eazi-Breed CIDR® in the first use) and GII (Eazi-Breed CIDR® in the second use) for five and 12 days and GIII (Eazi-Breed CIDR® in the third use) for five days. Ewes were treated with an progesterone Eazi Breed CIDR® inserted in the anterior portion of the vagina and after implant removal was applied 300UI of equine chorionic gonadotropin, and 12.5 mg of tromethamine dinoprost, both through intramuscularly. Synchronization of estrus occurred in 100% of ewes in all groups GI, GII and GIII. The diagnosis of pregnancy by ultrasound was performed at 30 days after the coverage and rate of pregnancy of the GI was 82 and 91%, GII 91% for both treatments and in GIII 82% not being observed differences statistics (P> 0.05). The results show thatthe protocols with short and long Eazi-Breed CIDR® reused is satisfactory in the reproductive performance of crossbred sheep of Santa Inês. / Foram conduzidos dois experimentos para avaliar a utilização do Eazi-Breed CIDR® novo e reutilizado em protocolos longos e curtos na sincronização do estro e da ovulação em ovelhas. No primeiro estudo avaliou-se o desempenho reprodutivo de ovelhas em programa de inseminação artificial em tempo fixo com protocolo curto (cinco dias) e longo (doze dias) de progesterona na sincronização do estro e da ovulação. Foram utilizadas 48 ovelhas distribuídas aleatoriamente em dois grupos experimentais GC e GL. As ovelhas foram tratadas com Eazi-Breed CIDR®, por cinco dias no GC (n=24) e por 12 dias no GL (n=24). No momento da retirada do dispositivo todas as fêmeas dos grupos receberam, por via intramuscular 12,5 mg Dinoprost Trometamina e 300 UI de eCG. Todas as fêmeas foram inseminadas em tempo fixo por via transcervical 50 horas após a retirada do dispositivo. As sincronizações do estro ocorreram em 100,0% das ovelhas e o diagnóstico de gestação foi realizado no 30º dia após a inseminação, no entanto, a taxa de prenhez foi de 33,30% no GC e 41,70%% no GL, não sendo observado diferença estatística (P>0,05). Os resultados permitem concluir que os protocolos curtos e longos utilizando Eazi-BreedCIDR® são satisfatórios na sincronização do estro em ovelhas para inseminação artificial em tempo fixo, porém, baixa taxa de prenhez. No segundo experimento, teve-se o objetivo de avaliar o efeito da reutilização de implantes intravaginais sobre a prenhez de ovelhas. Foram utilizadas 55 ovelhas da raça Santa Inês. Estas foram distribuídas aleatoriamente em três grupos experimentais sendo GI (Eazi-Breed CIDR® em primeiro uso) e GII (Eazi- Breed CIDR® em segundo uso) por um período de cinco e 12 dias e GIII (Eazi-Breed CIDR® em terceiro uso), durante cinco dias. As ovelhas foram tratadas com um dispositivo de progesterona Eazi Breed CIDR® inserido na porção anterior da vagina e após a retirada do implante, aplicou-se Gonadotrofina Coriônica Eqüina, na dose de 300UI e 12,5 mg de Dinoprost Trometamina, ambos pela via intramuscular. A sincronização do estro ocorreu em 100,0% das ovelhas em todos os grupos GI, GII e GIII. O diagnóstico de gestação através da ultra-sonografia foi realizado aos 30 dias após a cobertura e a taxa de prenhezdos grupos GI foi de 82,0 e 91,0%, GII 91,00% para os dois tratamentos e no GIII de 82,00% não sendo observado diferenças estatísticas (P>0,05). Os resultados permitem concluir que os protocolos curtos e longo com Eazi-Breed CIDR® reutilizado é satisfatório no desempenho reprodutivo de ovelhas mestiças da raça Santa Inês.
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Relação entre o periparto e o número de ovos e oocistos de parasitos gastrintestinais em cabras da raça Anglo-nubiana naturalmente infectadas, no Semi-árido brasileiro , Jequié -BA / The relationship between the peri-parturient period and output of nematodes eggs in naturally infected Anglo-Nubian goats in brazilian semi-arid, Jequié-Bahia.PINTO, Jaqueline Maria da Silva 27 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Objective of this study was to analyze possible relationships between the number of eggs of gastrointestinal nematodes and peripartum period in female Anglo-Nubian goats, naturally infected, raised in semi-extensive system. The experiment was conducted between April and July 2007 in Jequié, southwestern of Bahia state (52'23' 13'S, 40 º 07'3''W; altitude: 216m). Rainfall ranged from 0.1 to 1.8 mm during the study period. 63 does with mean body weight of 35.05 ± 6.54 kg were divided into two groups: pregnant and not pregnant, but kept together in the same pasture. Feces collection was performed weekly during the peripartum period (four weeks of gestation to the first four weeks postpartum) and on the same dates in nonpregnant animals. Exams were performed at the Laboratory of Parasitology of the Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) in Ilheus, BA and the highest eggs per gram of faeces (EPG) counts of gastrointestinal nematodes occurred at the time of concentration of parturition, showing a direct relationship between the level of helminthes infection and the proximity of parturition. There was also performed the larvae culture to characterize the helminths population during the experimental phase. The frequency of infective larvae (L3) observed was: Trichostrongylus spp. (58,7%); Haemonchus contortus (32,8%), Oesophagostomum columbianum (6,9%), Cooperia sp. (1,4%) e Bunostomum trigonocephalum (0,2%). In goats, these gastrointestinal helminths are a major cause of economic losses in production systems due to its high pathogenicity causing loss of performance and animal death. The count of oocysts per gram of faeces (OoPG) was also performed in order to identify species of Eimeria sp.; there was an increase of OoPG of Eimeria sp. peripartum, a significant difference between pregnant and non pregnant females. Counts ranged from 100 to 11,200 OoPG. Following species were identified: E. arloingi, E. capriovina, E. alijevi, E. ninakohlyakimovae, E. hirci and E. pallid. E. Ninakohlyakimovae is considered the most pathogenic for goats, however there was not observed clinical symptoms compatible with coccidiosis. Regarding hormone levels, concentrations of progesterone were determined by radioimmunoassay (RIA) at the Laboratory of Endocrinology of the Universidade Estadual Paulista (UNESP) in Araçatuba, São Paulo. There was a high level of progesterone (mean before parturition, 7.04ng/mL and after parturition of 0.05 ng / mL, with a standard deviation of 2.73 ng / mL and 0.049 ng / mL, respectively) as a function of gestation. The increase of gastrointestinal nematode eggs was significant (p = 0.028), only in period between the second week before and the second week postpartum, showing an increased susceptibility to infections by gastrointestinal nematodes in breeding females. Therefore, the peripartum period may cause changes in the course of gastrointestinal helminthiasis in goats. / Objetivou-se com este trabalho analisar possíveis relações entre o número de ovos de nematódeos gastrintestinais com o período do periparto em fêmeas caprinas da raça Anglo- Nubiana, naturalmente infectadas, criadas em sistema semi-extensivo. O experimento foi desenvolvido entre abril e julho de 2007, em Jequié, sudoeste do estado da Bahia (13º52’23’’S; 40º07’3’’W; altitude: 216m). A precipitação pluviométrica variou entre 0,1 a 1,8 mm no período de estudo. Foram utilizados 63 animais com peso corporal médio de 35,05 ± 6,54 kg. As cabras foram divididas em dois grupos: gestantes e não gestantes, porém, mantidas juntas no mesmo pasto. A coleta de fezes foi realizada semanalmente, durante o período do periparto (últimas quatro semanas de gestação até as quatro primeiras semanas do pós-parto) e, nas mesmas datas, nos animais não gestantes. Os exames foram realizados no Laboratório de Parasitologia Veterinária da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, BA e as maiores contagens de ovos por grama de fezes (OPG) de nematódeos gastrintestinais aconteceram na época de concentração de partos, demonstrando uma relação direta entre o nível de infecção por helmintos e a proximidade do parto. Procedeu-se, ainda, a cultura de larvas para caracterizar a população de helmintos durante a fase experimental. Foram observadas as seguintes freqüências de larvas infectantes (L3): Trichostrongylus spp. (58,7%); Haemonchus contortus (32,8%), Oesophagostomum columbianum (6,9%), Cooperia sp. (1,4%) e Bunostomum trigonocephalum (0,2%). Esses helmintos gastrintestinais em caprinos constituem uma das principais causas de prejuízos econômicos nos sistemas de produção, devido à elevada patogenicidade acarretando perdas de desempenho e morte dos animais. Realizou-se também a contagem de oocistos por grama de fezes (OoPG) para identificação de espécies do gênero Eimeria, observou-se um aumento de OoPG de Eimeria sp. no periparto, com diferença significativa entre as fêmeas prenhas e não prenhas., com variação entre 100 a 11.200 OoPG. Foram identificadas: E. arloingi, E. capriovina, E. alijevi, E. ninakohlyakimovae, E. hirci e E. pallida, sendo a E. ninakohlyakimovae considerada a mais patogênica para caprinos, entretanto não ocorreu sintomatologia clínica compatível com a coccidiose. Em relação às dosagens hormonais, as concentrações de progesterona foram determinadas através de Radioimunoensaio (RIE) no Laboratório de Endocrinologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Araçatuba, São Paulo, verificou-se um alto nível de progesterona (média antes do parto de 7,04ng/mL e após o parto de 0,05ng/mL com desvio padrão de 2,73ng/mL e 0,049ng/mL, respectivamente) em função da gestação. O aumento de ovos de nematódeos gastrintestinais foi significativo (p=0,028), apenas no período entre a segunda semana antes do parto e a segunda semana pós-parto, demonstrando uma maior susceptibilidade a infecções por nematódeos gastrintestinais nas fêmeas em reprodução. Portanto, o período periparto pode provocar alterações no curso das helmintoses gastrintestinais em cabras.
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