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Análise de existência de máxima fase estável de lactato em exercício resistido em população jovem e idosa / Maximal lactate steady analysis in resistance exercise in young and older groupsNuno Manuel Frade de Sousa 27 October 2010 (has links)
A máxima fase estável do lactato (MFEL) é considerada uma intensidade critica em exercício dinâmico e sua intensidade é específica do grupo etário. No entanto, apesar da relação existente entre a intensidade de esforço e os ajustes cardiovasculares, metabólicos e ventilatórios durante o exercício resistido, a MFEL foi muito pouco estudada neste tipo de exercício. O objetivo do estudo foi verificar e comparar a existência de MFEL nos exercícios leg press (LP) e supino reto (SR) em dois grupos: jovens e idosos. Além disso, analisar o comportamento das variáveis ergoespirométricas (VE, VO2 e VCO2), lactacidemia, freqüência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e percepção subjetiva de esforço (PSE) na intensidade da MFEL. Foram avaliados 13 homens jovens (26,1 +/- 2,9 anos) e 11 idosos (68,9 +/- 4,0 anos) saudáveis e com experiência mínima de 6 meses em treinamento resistido, que passaram por teste de 1 repetição máxima (1RM), teste crescente para determinação do limiar anaeróbio (LAn) e mais três sessões para a determinação da MFEL. Todas as sessões foram realizadas no mesmo horário do dia, separadas por 48 a 72 horas de intervalo. O LAn, expresso em %1RM, foi significativamente superior no LP em relação ao SR para os dois grupos estudados (LP: 27,8 +/- 3,6 %1RM nos jovens e 27,9 +/- 5,0% 1RM nos idosos; SR: 24,0 +/- 3,0% 1RM nos jovens e 21,5 +/- 3,1% 1RM nos idosos). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na intensidade do LAn entre os grupos em cada aparelho. A lactacidemia na intensidade do LAn foi significativamente inferior no LP (1,86 +/- 0,63 mmol/L nos jovens e 1,23 +/- 0,34 mmol/L nos idosos) em relação ao SR (2,08 +/- 0,41 mmol/L nos jovens e 1,91 +/- 0,40 mmol/L nos idosos). A intensidade da MFEL no grupo de jovens foi 29,2 +/- 6,7% 1RM no LP e 21,7 +/- 4,4% 1RM no SR. No grupo e idosos, a MFEL ocorreu a 30,9 +/- 4,9% 1RM no LP e 23,3 +/- 6,6% 1RM no SR. A MFEL ocorre em intensidade significativamente menor no aparelho SR para os dois grupos (p < ou = 0,05), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Não houve diferença significativa entre as intensidades do LAn e da MFEL para os dois grupos nos dois aparelhos. Durante a realização do exercício na MFEL, ocorreu a estabilização dos parâmetros ergoespirométricos, FC, PA e PSE entre a série 9 e série 15. Estes resultados demonstram que é possível determinar MFEL nos exercícios LP e SR para as duas populações estudadas. A MFEL ocorre em intensidades superiores no exercício LP. A intensidade da MFEL, expressa em percentual de 1RM, é semelhante à intensidade do LAn. / The maximal lactate steady state (MLSS) is considered a critical intensity of dynamic exercise and its intensity is specific to the age group. However, despite the relationship between exercise intensity and cardiovascular, metabolic and ventilatory adjustments during resistance exercise, the MLSS was unknown in this type of exercise. The purpose of the study was to verify and to compare if there is a maximal lactate steady state (MLSS) for leg press (LP) and bench press (BP) exercises in two different groups: young and older people. Furthermore, to evaluate the ventilatory responses (VE, VO2 e VCO2, blood lactate concentration (BLC), heart rate (HR), blood pressure and rate of perceived exertion (RPE) to those exercises performed on MLSS intensity. 13 young men (26,1 +/- 2,9 years) and 11 elderly healthy men (68,9 +/- 4,0 years) with a minimal experience of 6 months of resistance training volunteered for the study. Volunteers underwent a 1 repetition maximum test (1RM), an incremental test to determine anaerobic threshold (AT) and three more sessions to determine MLSS. Session were performed on the same time of day and separated by a 48-72 h interval. AT intensity (%1RM) was significantly higher for LP than BP for the two groups studied (LP: 27,8 +/- 3,6% 1RM for young group and 27,9 +/- 5,0% 1RM for elderly; BP: 24,0 +/- 3,0%1RM for young group and 21,5 +/- 3,1%1RM for elderly). There was no significant difference between groups in the AT intensity. BLC on AT was significantly lower for LP (1,86 +/- 0,63 mmol/L for young group and 1,23 +/- 0,34 mmol/L for elderly) than BP (2,08 +/- 0,41 mmol/L for young and 1,91 +/- 0,40 mmol/L for elderly). MLSS intensity for young group was 29,2 +/- 6,7% 1RM in LP and 21,7 +/- 4,4% 1RM in BP. For elderly, MLSS was 30,9 +/- 4,9% 1RM in LP and 23,3 +/- 6,6% 1RM in BP. MLSS intensity was significantly lower in BP for both groups (p < or = 0,05), with no statistical differences between groups. There was no significant difference between AT and MLSS intensities on both groups. During exercise on MLSS, ventilatory parameters, HR, blood pressure and RPE stabilized between set 9 and set 15. These results show that it is possible to identify MLSS on the LP and BP exercises for both populations. MLSS intensity is higher in LP exercise, when compared to BP. MLSS intensity is similar to the AT intensity.
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Análise da estratégia de corrida e suas relações com variáveis de desempenho de atletas / Relationship of the pacing strategy with performance variablesMarcelo da Silva Pacheco 12 April 2012 (has links)
O objetivo do estudo foi examinar a influência de variáveis fisiológicas, perceptuais e mecânicas nas diferentes estratégias de corrida e no desempenho de atletas. Doze corredores especialistas em 5.000m realizaram: 1) um teste escalonado máximo para identificação do consumo máximo de oxigênio (VO2máx), velocidade de corrida associada ao VO2máx (vVO2máx), pico de velocidade em esteira (PVE) e velocidade de corrida associada ao limiar anaeróbio (vLAn); 2) uma prova de corrida de 5.000m avaliada a cada trecho (n = 5) de 1.000m em pista de atletismo para registro da frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e velocidade de corrida. Os sujeitos foram divididos em dois grupos: saída lenta (SL) e saída rápida (SR) de acordo com a estratégia adotada, que por sua vez foi baseada na relação da velocidade de corrida no trecho inicial (Vel20%) com a velocidade média do teste de 5.000m. Os dados foram comparados entre os grupos de estratégia e posteriormente entre os trechos da prova esportiva para cada variável analisada. A velocidade de corrida no trecho inicial (SL = 16,9km.h-1 e SR = 19,1km.h-1) e no trecho final (SL = 19,1km.h-1 e SR = 16,7km.h-1) foi significantemente diferente (p < 0,05), o mesmo não ocorreu com a PSE. Já a FC nos três últimos trechos (SL = 185; 188 e 195 bpm e SR = 191; 193 e 200 bpm) apresentou diferença significante (p < 0,05) entre os grupos avaliados. Adicionalmente, foram encontradas associações entre PVE e Vel20% (rs = 0,57; p < 0,05), vVO2máx e Vel20% (rs = 0,55; p < 0,05), e entre vLAn e Vel20% (rs = 0,54; p < 0,05). Quando os parâmetros de desempenho (FC, PSE e velocidade de corrida) foram comparados dentro de cada grupo, apresentaram diferença significante (p < 0,05) entre todos os trechos analisados do teste. Dessa forma, concluímos haver influência da estratégia adotada no início da prova sobre a regulação da velocidade e sobre o desempenho na corrida de 5.000m, sobretudo, quando relacionada a parâmetros fisiológicos, perceptuais e mecânicos / The objective of this study was to examine the influence of physiological, perceptual and mechanical parameters in different pacing strategies and performance of athletes. Twelve runners performed: 1) a test scaled maximal to identify the maximum oxygen uptake (VO2max), running velocity associated with VO2max (vVO2max), peak treadmill velocity (PTV) and running velocity associated with the anaerobic threshold (vAnT); 2) a time trial evaluated in each 1,000m in the track to record heart rate (HR), rating of perceived exertion (RPE) and running speed. The subjects were divided into two groups: slow start (SS) and fast start (FS) in accordance with the strategy used, which in turn was based on the ratio of the velocity of the initial split (Vel20%) with the speed average of the time trial. Data were compared between groups of the pacing strategy for each variable analyzed. The velocity at the initial split (SS = 16.9 km.h-1 and FS = 19.1 km.h-1) and in the final split (SS = 19.1 km.h-1 and FS = 16.7 km.h-1) was different significantly (p < 0.05), but the same did not occur with the RPE. The HR in the last three splits (SS = 185, 188 and 195 beats.min-1 and FS = 191, 193 and 200 beats.min-1) showed significant difference (p < 0.05) between groups. In addition, associations were found between PTV and Vel20% (rs = 0.57, p < 0.05), vVO2max and Vel20% (rs = 0.55, p < 0.05) and between vAnT and Vel20% (rs = 0.54, p < 0.05). When the performance parameters (HR, RPE and running speed) were compared within each group, there were significant differences (p < 0.05) among all splits analyzed. Thus, we conclude there is influence of the strategy adopted at the start of the time trial and the speed regulation on the performance in the 5,000m running, especially when related to physiological, perceptual and mechanical parameters
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Expressão gênica dos receptores de cortisol no músculo de bovinos Nelore e associação com características endócrinas, metabólicas e qualidade da carne / Gene expression of cortisol receptors in muscle of Nellore cattle and association with endocrine and metabolic characteristics and meat qualitySilva, Barbara 18 February 2013 (has links)
O estresse provoca alterações significativas no metabolismo dos animais, provocando a liberação de hormônios glicocorticoides. Estas alterações do metabolismo têm efeito anabólico sobre o metabolismo proteico muscular, podendo afetar os processos bioquímicos de transformação do músculo em carne. O presente trabalho teve como objetivo geral (i) verificar as relações entre variáveis endócrinas e metabólicas associadas ao estresse e características indicadoras de qualidade da carne, em animais castrados e não-castrados; (ii) avaliar a expressão gênica dos receptores mineralocorticoide (MR) e glicocorticoide (GR) em variáveis endócrinas, metabólicas e relacionadas à qualidade da carne de bovinos Nelore castrados e não-castrados. Para tal, 130 animais foram abatidos entre os anos de 2009 e 2011. Amostras de sangue foram coletadas antes e depois do abate para mensuração das concentrações de ACTH e cortisol. Amostras do músculo Longissimus dorsi foram coletadas durante os abates para mensuração do glicogênio e lactato, bem como, para análises de expressão gênica (RT-qPCR). Para as análises de maciez, foram coletadas amostras maturadas por um, sete e 14 dias. Para expressão gênica foram determinados os genótipos dos animais para três marcadores relacionados ao MR (MR1_1, MR1_2 e MR1_3) e dois ao GR (GR2_1 e GR2_2), por meio de PCR em tempo real. Foi verificado que animais castrados apresentam pH 24 horas menores e carnes mais macias ao sétimo e 14º dias de maturação, bem como, concentrações de cortisol (in vivo e post mortem) e lactato significativamente superiores aos animais não-castrados. O marcador MR1_3 apresenta expressão gênica significativamente diferenciada. Os animais com genótipo GA apresentaram 57,27% mais transcritos quando comparados aos animais GG. A expressão gênica do MR e GR foi significativamente relacionada às concentrações de cortisol in vivo e post mortem, porém não influenciou as concentrações de ACTH (in vivo e post mortem), glicogênio e lactato. A expressão gênica do MR e GR não foi relacionada às características indicadoras da qualidade da carne. / The stress causes significant changes in the metabolism of the animals causing the release of glucocorticoid hormones. These metabolic changes have anabolic effect on muscle protein metabolism, affecting the biochemical processes of transformation of muscle on meat. This study aimed to (i) examine relationships between endocrine and metabolic variables associated with stress and meat quality characteristics in castrated and non-castrated animals, (ii) evaluate mineralocorticoid receptor (MR) and glucocorticoid receptor (GR) gene expression in endocrine and metabolic characteristics and related this to meat quality of Nellore castrated and non-castrated animals. To this end, 130 animals were slaughtered between the years 2009 and 2011. Blood samples were collected before and after slaughter to measure concentrations of ACTH and cortisol. Longissimus dorsi muscle samples were collected during slaughter for measurement of glycogen and lactate, as well for gene expression analyzes (RT-qPCR). For the shear force analyzes, samples were aged for one, seven and 14 days. For gene expression analysis, genotypes of three markers related to MR (MR1_1, MR1_2 and MR1_3), and the two related to GR (GR2_1 and GR2_2) were determined via real-time PCR. It was observed that castrated have lower pH value at 24 hours than non-castrated animals, and tender meat on the seventh and 14th day of aging, such as cortisol (in vivo and post mortem) and lactate concentrations significantly superior to non-castrated animals. Gene expression of MR1_3 was significantly different. Animals with GA genotype had 57.27% more transcripts than GG genotype. The gene expression of MR and GR was significantly related to cortisol concentrations in vivo and post mortem, but did not influence the concentrations of ACTH (in vivo and post mortem), glycogen and lactate. The MR and GR gene expression was not related to the meat quality characteristics.
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AVALIAÇÃO DA ALBUMINA MODIFICADA PELA ISQUEMIA NA ANEMIA ASSOCIADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA / EVALUATION OF ISCHEMIA-MODIFIED ALBUMIN IN ANEMIA ASSOCIATED TO CHRONIC KIDNEY DISEASECichota, Luiz Carlos 19 December 2007 (has links)
Chronic kidney disease (CKD) is highly prevalent, with increasing numbers of patients affected by the disease world-wide, and anemia is a common finding in patients with CKD. Anemia impacts negatively on cardiovascular disease, exercise capacity and quality of life, resulting in a significant mortality and morbidity. The aim of this study was to evaluate the levels of ischemia-modified albumin and lactate in patients with established anemia associated to CKD and its correlations with hemoglobin levels. Hematocrit, hemoglobin, iron, ferritin, albumin, creatinine, lactate and IMA were measured in 17 patients with established anemia associated to CKD and 19 controls by standard methods. The results of hematocrit, hemoglobin, iron and albumin were lower in anemia group than control group. Ferritin, creatinine and lactate levels were higher in anemia of CKD group than control group. IMA increases in anemia group (0.8115 ± 0.1304) ABSU compared to control (0.4951 ± 0.0393) ABSU. Significant correlations between IMA and lactate, IMA and hemoglobin, IMA and creatinine, and hemoglobin and lactate were observed. IMA and lactate increase during anemia and this elevation could be associated to hypoxia due to low
hemoglobin levels. However, our data suggest that lactate is more sensitive to detect hypoxia in anemia compared to IMA. / A doença renal crônica (DRC) é altamente prevalente, com um aumento do número de pacientes no mundo inteiro, e a anemia é muito comum nestes pacientes. A anemia tem impacto negativo sobre a doença cardiovascular, capacidade de executar exercícios e a qualidade de vida, resultando numa significativa morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de albumina modificada pela isquemia (IMA) e lactato em pacientes com anemia associada à DRC e sua correlação com os níveis de hemoglobina. Hematócrito, hemoglobina, ferro, ferritina, albumina, creatinina, lactato e IMA foram avaliados em 17 pacientes com anemia
associada à DRC e em 19 pacientes do grupo controle, por métodos padronizados. Os resultados do hematócrito, hemoglobina, ferro e albumina foram menores no
grupo de anêmicos do que no grupo controle. Ferritina, creatinina e lactato foram maiores no grupo de anêmicos do que no grupo controle. A IMA aumentou no grupo
de anêmicos (0,8115 ± 0,1304) ABSU se comparado ao grupo controle (0,4951 ± 0,0393) ABSU. Foram observadas significativas correlações entre IMA e lactato, IMA e hemoglobina, IMA e creatinina e hemoglobina e lactato. A IMA e lactato aumentaram durante a anemia e esta elevação poderia ser associada com hipóxia devido aos baixos níveis de hemoglobina. Entretanto, nossos dados sugerem que o
lactato possui maior sensibilidade na detecção da hipóxia na anemia, quando comparado com a IMA.
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Efeito inibitório do Ebselen, do Disseleneto de Difenila e do Ditelureto de Difenila sobre a atividade da LDH de mamíferos / Inhibitory effect of ebselen, diphenyl disselenide, diphenyl diteluride on LDH activity from mammalsLugokenski, Thiago Henrique 09 February 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ebselen is a seleno compound whose antioxidant properties have been
attributed to its thiol-peroxidase and thioredoxin-like activity: it decomposes
peroxides at the expense of reduced thiols. However, the excessive oxidation of
thiols can be potentially toxic when it is not associated with peroxides
degradation. Thus, this work investigated if LDH can be a possible in vitro target
to toxicity of ebselen in comparison with diphenyl diselenide and diphenyl
ditelluride, two antioxidant organochalcogens that can easily interact with thiol in
exchange reaction. LDH inhibition was tested in homogenates from rat liver and
heart, and in purified LDH from rabbit muscle. Ebselen was the most potent
inhibitor of LDH. A maximal inhibitory effect was obtained at 2 μM to LDH
purified and at 20 μM to LDH from heart and liver homogenates. Moreover,
diphenyl diselenide followed by diphenyl ditelluride also presented a significant
inhibitory effect on LDH activity. In addition, we observe that DTT was able to
revert the inhibition of LDH induced by all compounds tested, confirming the
involvement of essential thiol groups on LDH inhibition by organocalchogens. In
conclusion, our results show that liver and heart LDH may be a possible target
for toxicity of organochalcogens at relative low concentrations. However, the
protection afforded by substrates may hide this potential molecular target of
organochalcogenides. Our results also indicate that the use of LDH as a marker
of cell viability may be biased by a direct inhibitory effect of ebselen or other
chalcogenides on LDH, resulting in false protection in in vitro system. / O Ebselen é um composto de selênio o qual tem suas propriedades
antioxidantes atribuídas à sua atividade mimética da tiorredoxina e tiolperoxidase:
ele decompõe peróxidos à custa de tióis reduzidos. Contudo, a
oxidação excessiva de tióis pode ser potencialmente tóxica quando não esta
associada com a degradação de peróxidos. Assim, este trabalho investiga se a
LDH pode ser um possível alvo à toxicidade do ebselen, em comparação com o
disseleneto de difenila e o ditelureto de difenila, dois organocalcogênios
antioxidantes que podem facilmente interagir com grupos tiol. A inibição da
LDH foi testada em homogeneizados de fígado e coração de ratos, e em LDH
purificada de músculo de coelhos. O Ebselen foi o mais potente inibidor da
LDH. O seu efeito inibitório máximo foi obtido com 2 μM para a LDH purificada
e 20 μM para a LDH de homogeneizados de fígado e coração de ratos. Além
disso, o disseleneto de difenila, seguido do ditelureto de difenila, também
apresentaram efeito inibitório significativo sobre a atividade da LDH. Em
adição, observou-se que o DTT foi capaz de reverter a inibição da LDH
induzida pelos compostos testados, confirmando o envolvimento de grupos tiol
essenciais da LDH no processo de inibição pelos organocalcogênios. Em
conclusão, estes resultados mostram que a LDH de fígado e coração pode ser
um possível alvo para a toxicologia de organocalcogênios a doses relativamente baixas. Nossos resultados também indicam que o uso da LDH
como um marcador de viabilidade celular pode ser mascarada por um efeito
inibitório direto do ebselen, ou outros calcogênios, sobre a LDH, resultando em
uma falsa proteção em um sistema in vitro.
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Determinação da contribuição anaeróbia durante o desempenho do nado crawl em distâncias curtas e médias-curtas, entre homens e mulheres / Determination of the anaerobic contribution in short and medium-short front crawl swimming performance between men and womenBravo, Valter Akira [UNESP] 27 July 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-07-27 / Está bem estabelecido que a contribuição glicolítica anaeróbia é predominante nos eventos próximos a 50 e 100 metros, e que a contribuição aláctica alcança sua maior capacidade de contribuição próximos aos 50 metros. Todavia, pode-se questionar se a taxa de ajuste do metabolismo anaeróbio não seria mais apropriada para analisar os desempenhos de curta duração (50 e 100 metros), ao invés da demanda total. Bem como, pouco se sabe se AOD e as demandas de cada metabolismo (láctico vs. aláctico vs aeróbio) tendem a apresentar respostas diferentes entre sexos. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o déficit acumulado de oxigênio (AOD) nos desempenhos do crawl em distâncias de 50, 100 e 200 metros, comparando-o pelo método da variação da resposta lactacidêmica e perfil aláctico da curva de débito oxigênio. Participaram deste estudo 12 (doze) nadadores homens (16,8 ± 2,2 anos, 179,3 ± 7,0 cm e 69,4 ± 7,8 kg) e 10 (dez) nadadoras (15,5 ± 3 anos, 161,8 ± 6,2 cm e 55,5 ± 6,8 kg). Todos realizaram o desempenho máximo para as distâncias de 50, 100 e 200 metros para a determinação do O2 acumulado. Após 24 horas, os nadadores desempenharam um teste incremental escalonado máximo e descontínuo (TIE: 6x250m e 1x200m, 50 a 100% da v200m) para a avaliação do V̇O2max e obtenção da relação V̇O2 vs. velocidade de nado em intensidades submáximas. A partir desta relação, projetou-se a demanda de O2 nas velocidades correspondentes ao 50, 100 e 200m foi estimada. Em seguida, a permuta gasosa pulmonar também foi analisada durante os desempenhos de 50, 100 e 200m para se obter a oferta de O2 durante e após cada distância. A estimativa de AOD foi realizada pela comparação entre demanda e oferta de O2. A fase rápida de decaimento exponencial da curva de recuperação do O2, após cada distância de nado, estimou a contribuição aláctica. Enquanto que o equivalente de O2 para a variação da resposta do lactato sanguíneo foi utilizada para reconstruir a demanda anaeróbia láctica. Em todos os testes, o V̇O2 foi obtido respiração-a-respiração por uma unidade metabólica automatizada e portátil (CPET K4b2), que esteve acoplada a um snorkel específico e validado na natação (new-AquaTrainer®). O teste ANOVA (uma entrada, com Sidak como post-hoc) comparou as médias do perfil metabólico entre homens e mulheres para cada distância de desempenho (50, 100 e 200 metros). O nível de significância foi estabelecido em ρ≤0,05. Os resultados preliminares indicam que o V̇O2max correspondeu à 4012,3 ± 453,3 ml×min-1 entre homens e à 3043 ± 335,6 ml×min-1 entre as mulheres. a demanda anaeróbia (AOD) é maior entre as mulheres (50m: 26,2 5,6 mlO2×kg-1; 100m: 43,3 10,2 mlO2×kg-1; 200m: 62,8 15,4 mlO2×kg-1) quando comparadas aos homens (50m: 19,7 3,9 mlO2×kg-1; 100m: 33,6 10,6 mlO2×kg-1; 200m: 48,3 15,7 mlO2×kg-1). Todavia, essas diferenças, quando analisada pela relação percentual entre Déficit/Demanda Acumulada de O2, mostram-se significativas em 50m (P=0,05), mas não em 100m (P=0,32) e 200m ( P=0,47). Ao ponderar pela distância de nado, o AOD (em mlO2×kg-1×m-1) evidenciou tendência decrescente entre as distâncias de nado (significativa apenas ao comparar 50m e 100m vs. 200m, P<0,01 e P<0,05, respectivamente), bem como as diferenças entre sexos não foram significativas ao compará-los em 50m (H: 0,39 e M: 0,52 mlO2×kg-1×m-1, P=0,122), em 100m (H: 0,33 e M: 0,43 mlO2×kg-1×m-1, P=0,741) e em 200m (H: 0,24 e M: 0,31 mlO2×kg-1×m-1, P=0,948). Durante o desempenho nas distâncias de 50, 100 e 200 metros, os perfis de ativação e parcela de contribuição de cada metabolismo energético apresenta a taxa absoluta (mlO2×kg-1) aláctica mais elevada em homens, quando comparada à ativação em mulheres, que demonstram desempenho com predomínio láctico nas distâncias. As diferenças na produção energética entre os sexos mostram valores distintos apenas para a produção aláctica em 50m (P=0,039). Assim, mulheres não apresentam restrições para o suprimento energético anaeróbio, em velocidades supra-máximas de nado, quando essa demanda é estimada pelo método AOD tradicional. Porém, os valores relativos de contribuição dos metabolismos tendem a não serem similares entre homens e mulheres na construção da demanda anaeróbia total (29,2% (50 metros), 15,8% (100 metros) e 29,3% (em 200 metros) superior em homens), causada pela maior ativação do metabolismo aláctico (64,7%, 47,4% e 60,9%) em cada uma destas distâncias. Essa maior contribuição anaeróbia aláctica em homens pode ser um efeito produzido pelas diferenças de massa muscular, sugerindo o desenvolvimento da massa magra para melhorar o desempenho em tarefas com demanda anaeróbia elevada. / It is well established that the anaerobic glycolytic contribution is predominant in events close to 50 and 100 meters, and that the alactic contribution reaches its greatest capacity of contribution close to 50 meters. However, one question that needs to be asked is whether a rate of anaerobic metabolism adjustment is no longer useful for analyzing short-term performance (50 and 100 meters), as opposed to total demand. As well as, little is known if AOD and the demands of each metabolism (lactic vs. alactic vs aerobic) tend to present different responses between genders. Thus, the objective of the present study was to analyze the accumulated oxygen deficit (AOD) in crawl performance at distances of 50, 100 and 200 meters, comparing it by the lactacidemic response and alactic profile of the recovery curve Twelve (12) male swimmers (16.8 ± 2.2 years, 179.3 ± 7.0 cm and 69.4 ± 7.8 kg) and 10 (ten) female swimmers (15.5 ± 3 years old, 161.8 ± 6.2 cm and 55.5 ± 6.8 kg)) participated in this study. All participants were performed a maximal effort at 3 distances (50, 100 and 200 meters) for the determination of accumulated O2 After 24 hours, swimmers performed a maximum and discontinuous step incremental test (TIE: 6x250m and 1x200m, 50 to 100% of v200m) for an evaluation of V̇O2max and obtaining the VO2 vs. swimming speed relationship. From this relation, the demand for O2 at the velocities corresponding to 50, 100 and 200m was estimated. Then, gas exchange was also analyzed during the exercises of 50, 100 and 200m for an O2 supply during and after each distance. The AOD estimate was made by comparing demand and supply of O2. The energy produced from anaerobic alactic metabolism was estimated from the fast component of the post V̇O2. The net energy produced from anaerobic lactic acid metabolism was determined from [La-]net. In all tests, VO2 was obtained breath-by-breath by an automated and portable metabolic unit (CPET K4b2), which was coupled to a specific and validated swimming snorkel (new-AquaTrainer®). The ANOVA test (an entry, with Sidak as a post-hoc) compared the medias of the metabolic profile between men and women for each distance of performance (50, 100 and 200 m). The level of significance was set at ρ≤0.05. Preliminary results indicate that VO2max corresponded to 4012.3 ± 453.3 ml×min-1 for men and 3043 ± 335.6 ml×min-1 for women. Anaerobic demand (AOD) is higher among women (50m: 26,2 5,6 mlO2×kg-1; 100m: 43,3 10,2 mlO2×kg-1; 200m: 62,8 15,4 mlO2×kg-1) than in men (50m: 19,7 3,9 mlO2×kg-1; 100m: 33,6 10,6 mlO2×kg-1; 200m: 48,3 15,7 mlO2×kg-1). However, these differences, when analyzed by the percentage ratio between O2 Accumulated Deficit / Demand, are significant in 50m (P=0,05, but not in 100m (P = 0.32) and 200m (P = 0.47). When considering swimming distance, the AOD (in mlO2×kg-1×m-1) showed a decreasing trend between swimming distances (significant only when comparing 50m and 100m vs. 200m, P <0.01 and P <0.05, respectively), as well as the differences between sexes were not significant when comparing them in 50m (H: 0,39 e M: 0,52 mlO2×kg-1×m-1, P=0,122), in 100m (H: 0,33 e M: 0,43 mlO2×kg-1×m-1, P=0,741) and in 200m (H: 0,24 e M: 0,31 mlO2×kg-1×m-1, P=0,948). During performance at distances of 50, 100 and 200 meters, the activation and contribution profiles of each energy metabolism has the highest absolute (mlO2×kg-1) alactic rate in men, when compared to activation in women, which demonstrate performance with lactic predominance at distances. Differences in energy production between the sexes show different values only for the production in 50 m (P = 0.039). Thus, women do not present restrictions for the anaerobic energetic supply, at supramaximum swimming speeds, when this demand is estimated by the traditional AOD method. However, the relative values of metabolic contribution tend not to be similar between men and women in the construction of the total anaerobic demand total (29,2% (50 m), 15,8% (100 m) and 29,3% (200 m) superior in men), caused by the greater activation of the alactic metabolism (64,7%, 47,4% e 60,9%) at each of these distances. This greater anaerobic alactic contribution in men may be an effect produced by muscle mass differences, suggesting the development of lean mass to improve performance in tasks with high anaerobic demand.
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Uso de conservadores naturais na elaboração de carne de sol com teores reduzidos de cloreto de sódio / Use of natural conservative agents production of carne de sol with lower levels of sodium chlorideCampêlo, Maria Carla da Silva 26 February 2016 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-03-06T15:39:05Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Meat and meat products undergo deterioration processes very easily, for this
reason, we often use conservational methods to increase shelf life and add value to these
products. Among these, salting is a very common technique, used for a very long time, to
expand shelf life. However, ingesting great amounts of sodium chloride may lead to the
development of arterial hypertension and secondary cardiovascular diseases. Hence, we aimed
to evaluate the quality of carne de sol produced with lower levels of sodium chloride and the
addition of natural conservative agents. For such purpose, we obtained beef in natura, which
was then cut and divided into the following four sample groups: CLS – carne de sol with sodium
lactate; CAL – carne de sol with lactic acid; CAL+LS – carne de sol with lactic acid and sodium
lactate; and Control – carne de sol with no treatment. Afterwards, the meat underwent the
salting process with the sodium chloride level at 2% and was stored at refrigeration temperature
4°C ±1°C. Microbiological and physicochemical analyses were performed on the in natura
beef, to evaluate the quality of the raw material that was used, and on the carne de sol produced
with each treatment, which were analyzed on day 0, immediately after the addition of the
conservative agents, and on days 3, 6, 9 and 12 of refrigerated storage. The carne de sol
containing natural conservative agents presented lower microbiological counts when compared
to the Control group, and group CAL should be highlighted, because it demonstrated increase
in shelf life of up to six days of storage. Regarding the physicochemical parameters, the
conservative agents did not significantly change the quality of the samples. Therefore, lactic
acid and sodium lactate can be considered as feasible alternatives to prolong the shelf life of
carne de sol, and reduce the levels of sodium chloride that are used / Carnes e produtos cárneos sofrem processo de deterioração muito facilmente, por
isso, muitas vezes são utilizados métodos de conservação para aumentar a vida útil além de
agregar valor a estes produtos. Dentre eles, a salga é bastante utilizada, desde os primórdios,
para estender a vida de prateleira. No entanto, o elevado consumo de cloreto de sódio pode
levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares secundárias.
Diante disso, objetivou-se avaliar qualidade de carne de sol elaborada com teores reduzidos de
cloreto de sódio e adição de conservadores naturais. Para tanto, foi adquirida carne bovina in
natura, em seguida esta carne foi cortada e dividida em quatro grupos amostrais, sendo eles:
CLS: carne com lactato de sódio, CAL: carne com ácido lático, CAL+LS: carne com ácido
lático e lactato de sódio e Controle: carne sem nenhum tratamento. Posteriormente, a carne foi
então salgada com teor de cloreto de sódio à 2% e armazenada a temperatura de refrigeração
4ºC±1º. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas na carne in natura, para
avaliar a qualidade da matéria – prima utilizada e nas carnes de sol com os tratamentos, as quais
foram analisadas nos tempos 0, imediatamente após a inserção dos conservadores, e com 3, 6,
9 e 12 dias de armazenamento refrigerado. As carnes de sol contendo os conservadores naturais
demostraram menores contagens microbianas quando comparadas com a carne controle,
havendo destaque para o grupo amostral CAL, que demostrou um incremento na vida de
prateleira de até seis dias de armazenamento. Em relação aos parâmetros físico-químicos, os
conservadores não alteraram significativamente a qualidade das amostras. Portanto, o ácido
lático e lactado de sódio podem ser considerados alternativas viáveis para prolongar a vida útil
da carne de sol, reduzindo ainda o teor de cloreto de sódio utilizado / 2017-03-06
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O monitoramento nutricional da ovelha, no período de um ano e o efeito da esquila no meio da gestação no peso ao nascer e perfil hematológico do cordeiro recém-nascido.Dreyer, Cristina Terres January 2012 (has links)
No Brasil, a produção de ovinos é um fator de grande importância econômico-social, principalmente no estado do Rio Grande do Sul (RS). Um dos principais problemas enfrentados neste mercado são as perdas reprodutivas, representadas por baixa taxa de prenhes, baixa prolificidade e alta mortalidade perinatal de cordeiros. A deficiência de informações sobre as causas dessas perdas motivaram a realização dos experimentos aqui apresentados. No primeiro artigo dados sobre o peso (kg), condição corporal (CC) e nível sérico de beta-hidoxibutirato (BHB) foram estimados em um grupo (n=16) de ovelhas Corriedale prenhes, mantidas a campo no RS, pelo período de um ano. O grupo experimental foi tomado aleatoriamente de um rebanho de 60 ovelhas encarneiradas por monta natural no outono. Das 60 ovelhas do rebanho expostas a carneiros 53 (88,3%) foram detectadas prenhes ao exame de ultrassonografia e somente oito com partos gemelares (13,3%). O peso médio não mostrou variação estatística significativa durante o período de observação. O peso no pré-encarneiramento de 51,04kg (±1,2) mostrou um pequeno aumento até o início do encarneiramento. Esse peso sofreu um pequeno declínio entre o início e o meio da gestação. Entre o meio e o final da gestação houve um pequeno aumento de peso experimentando a partir dai um declínio, chegando ao seu menor valor de 47,93kg (±0,31), no início da lactação. A CC média das ovelhas aumentou entre o pré-encarneiramento e a início da gestação (p<0,05), sendo que a CC média de 2,9, observada no início da gestação foi a mais elevada durante o período de observação. Observou-se, por outro lado, um declínio no valor médio da CC do rebanho no meio, final da gestação e início da lactação, observando-se o valor mais baixo da CC, 2,03 (±0,11) (p<0,05), no início da lactação. Os valores séricos médios de BHB mantiveram-se estáveis durante o pré-encarneiramento e o início da gestação. A partir do meio da gestação observou-se um aumento no valor médio desse metabólito, tendo sido observado diferença significativa (p<0,05) entre o meio e o final da gestação. O valor mais elevado de 0,595 mmol/L (±0,10) foi detectado no início da lactação, sendo esse valor significativamente diferente (p<0,05) do observado no final da gestação, sugerindo um desbalanço energético. Conclui-se que o ganho de peso ou CC, observada no pré-encarneiramento foram aparentemente insuficientes para elevar a taxa de prenhez e a prolificidade do rebanho. No segundo artigo foi observado o efeito da esquila, no meio da gestação, sobre o peso ao nascer e perfil hematológico de cordeiro, peso da placenta, condição corporal das ovelhas no momento do parto, por dois anos reprodutivos consecutivos. O grupo experimental foi constituído de 41 ovelhas no primeiro ano (2010) e de 51 ovelhas no segundo ano (2011). As ovelhas, da raça Corriedale, foram mantidas em pastagem natural e cultivada durante a gestação. O encarneiramento (45 dias) foi feito por monta natura com 6-7% de carneiros reprodutivamente aptos, no outono (março/abril). Aos 50 dias da retirada dos carneiros foi realizado diagnóstico ultrassonográfico de gestação. A metade da cada grupo de ovelhas gestando, em cada ano, foi então submetida a esquila completa (grupo E). As ovelhas restantes forma mantidas com lã, constituindo o grupo NE. No ano de 2010, a esquila foi realizada aos 72 dias e em 2011 aos 74 dias de gestação, em média. Cada ovelha teve o parto acompanhado desde os primeiros sinais do trabalho até a expulsão completa do feto. Em 2010 realizou apenas a pesagem dos cordeiros, já em 2011 além da pesagem do cordeiro foi realizada a pesagem da placenta e coleta sanguínea do cordeiro recém-nascido para análise bioquímica e hematológica. O peso ao nascer dos cordeiros do grupo de ovelhas E e NE foram de 5,56kg (±1,2) e 4,84kg (±0,9) no ano de 2010 e de 5,57kg (±1,07) e 4,32kg (±1,1) para o ano de 2011 (p<0,05), nos dois anos. O peso médio da placenta do grupo de ovelhas E e NE foi de 497,5g (±98,2) e 380g (±133,5), respectivamente (p<0,05). Foi também observado, que o valor médio do hematócrito do grupo de cordeiros provenientes de ovelhas do grupo E foi menor (43%) que o valor médio dos cordeiros nascidos de ovelhas do grupo NE (46%) (p<0,05). Não foram observadas diferenças entre os níveis médios de lactado de cordeiros nascidos dois grupos. Finalmente, os dados aqui obtidos mostraram não haver diferença (p>0,05) entre o escore de CC das ovelhas, no momento do parto, com o peso ao nascer dos cordeiros nos dois grupos, durante os dois anos de experimento. / In Brazil, the sheep industry is an important social and economic sector; mainly in the state of Rio Grande do Sul (RS). One of the most pressing problem faced by the industry are the reproductive losses, caused by a low pregnancy rate, low prolificity and high perinatal mortality. The lack of information about the causes of these reproductive waists led to the conduction of two experiments here presented. In the first paper, data on body live weight (kg) (BLW), body condition score (BC) and serum level of beta-hydroxybutirate (BHB) were estimated in a group (n=16) of pregnant Corriedale ewes, grazed on natural pasture of Rio Grande do Sul (RS) state, during one year observation period. The experimental group was taking randomly from a flock of 60 ewes exposed to rams during the autumn. Of the 60 original flock ewes only 53 (88,3%) were detected pregnant at scanning and only 13% show multiple pregnancy. The BLW did not show statistics difference during the observation periods. However the BLW of 51,04kg (±1,2) showed a little increase on the pre-tupping time period. Then a small lost of BLW was observed between the beginning and middle of gestation period. From then to the final of gestation period a small increase of BLW was detected. The minor BLW of 47,93kg (±0,31) was detected at the beginning of the lactation period. The BC mean increased during the pre-tupping time and beginning of pregnancy (p<0,05), being the BC of 2.9, observed on the beginning of gestation period, the most elevated value detected. On the other hand, a decrease of the BC mean was observed starting on the middle of gestation until the beginning of lactation periods, when the lower value (2.03 ±0,11) (p<0,05) was detected. The serum values of BHB were stable on the pre-tupping and beginning of gestation periods. An increase statistically significant (p<0,05) of the metabolic was then detected between the middle and final of gestation periods. The highest value observed of 0,595 mmol/L (±0,10mmol/L) occurred at the beginning of lactation (p<0,05) when compared with the final of gestation suggesting an energetic disbalance. Finally, the information obtained in this paper suggested that the gain in BLW and BC observed in the pre-tupping time period was not enough to increase the pregnancy and prolificacy rates of the flock. In the second paper, the medium gestation shearing effect on the birth weight and haematocrit value of lambs, placental weight and body score condition (SC) of ewes at parturition, during two reproductive years was observed. The experimental group was constituted of 41 ewes on the first year (2010) and 51 ewes on the second year (2011) . The Corriedale ewes were grazed on natural and cultivated pasture during the gestation period. The ewes were exposed (45days) to 6-7% fertile rams in the autumn (March and April). The scanning was performed in all ewes fifty days after the ram’s removal. Each year one half of the pregnant ewes were sheared (S group) and the remain left unsheared (US). The sharing was performed at days 72 and 74 of gestation period on years 2010 and 2011, respectively. At the lambing time the ewes were observed during the entering labour time. In the 2010 lambing time only the lamb birth weight was taken. On the other hand, in 2011 beyond the birth weight of lambs, placental weight and lamb blood samples were collected for haematological analyses. The mean birth weight of the lambs from groups S and US observed were 5,56kg (±1,2) and 4,84kg (±0,9) in 2010 and 5,57kg (±1,07) and 4,32kg (±1,1) in 2011 (p<0,05). The placental mean weight from ewes of groups S and US were 497,5g (±98,2) and 380g (±133,5), respectively (p<0,05).The haematocrit mean value of lambs from S ewes was lower (43%) than the lambs from the US ewes (46%) (p<0,05). The lactate blood level from lambs born from S an US ewes did not show any significance difference. Finally, the data did not show any correlation (p>0,05) between the SC of ewes at lambing time and lamb birth weight in both groups on the two consecutive observation years.
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Coordenação da ação dos braços no nado crawl analisada em diferentes intensidades, nos exercícios contínuo e intermitentePelarigo, Jailton Gregório [UNESP] 17 April 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-04-17Bitstream added on 2014-06-13T18:08:40Z : No. of bitstreams: 1
pelarigo_jg_me_rcla.pdf: 323736 bytes, checksum: 9e2e636ccc8e7657e093a81fc78b4764 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O principal objetivo deste estudo foi analisar a resposta do lactato sanguíneo e a coordenação dos braços no nado crawl durante o exercício contínuo e intermitente realizado na máxima fase estável de lactato sanguíneo (MLSSC e MLSSI, respectivamente) e acima dessa intensidade (ACIMA MLSSC e ACIMA MLSSI, respectivamente). Participaram deste estudo nove nadadores de meio-fundo e fundo (idade = 18,56 ± 2,13 anos, massa corporal = 68,06 ± 6,48 Kg, estatura = 176,00 ± 6,36 cm e envergadura = 181,42 ± 9,68 cm) do sexo masculino, com pelo menos cinco anos de experiência na modalidade. Os indivíduos realizaram os seguintes testes em diferentes dias: 1) Testes máximos nas distâncias de 200 e 400 m (V200 e V400) para a determinação da velocidade crítica (VC); 2) 2 a 4 tentativas de até 30 min para a determinação da MLSSC, e; 3) De 2 a 4 tentativas de 12 repetições de 150 s com 30s de recuperação passiva para a determinação da MLSSI. A freqüência de braçada (FB) foi calculada por meio do tempo para realizar cinco braçadas. O comprimento de braçada (CB) foi calculado dividindo-se a velocidade pela FB. As fases da braçada e o índice de coordenação (IdC) foram determinados por meio de filmagens externa e subaquática. A velocidade correspondente à MLSSI (1,26 ± 0,06 m.s-1) foi significantemente maior do que a MLSSC (1,23 ± 0,05 m.s-1). No entanto, a concentração de lactato sanguíneo ([La]) (3,53 ± 1,34 mM e 3,22 ± 0,99 mM, respectivamente) foi similar. Houve aumento significante entre o 10o e o 30o min da FB nas condições MLSSC (30,66 ± 3,61 e 31,73 ± 3,58 ciclos.min-1), ACIMA MLSSC (30,98 ± 3,44 e 32,26 ± 3,56 ciclos.min-1), MLSSI (30,36 ± 2,36 e 31,25 ± 2,51 ciclos.min-1) e ACIMA MLSSI (32,66 ± 3,42 e 33,85 ± 2,84 ciclos.min-1). Para o CB, houve redução significante... / The main objective of this study was to analyze the blood lactate response and arm coordination in front crawl swimming crawl during the continuous and intermittent exercise at maximal lactate steady state (MLSSC and MLSSI, respectively) and above this intensity (ABOVE MLSSC and ABOVE MLSSI, respectively). Nine male swimmers (age = 18.56 ± 2.13 years, body mass = 68.06 ± 6.48 Kg, stature = 176.00 ± 6.36 cm and arm span = 181.42 ± 9.68 cm), specialized in middle- and long-distance events, with at least five years of experience participated of this study. The subjects performed the following tests on different days: 1) Maximal tests in the distances of 200 and 400 m (V200 and V400) to determine the critical speed (CS), 2) 2 to 4 repetitions with a maximal duration of 30 minutes to determine the continuous maximal steady state blood lactate (MLSSC), and 3) 2 to 4 trials of 12 repetitions of 150 s with 30 s of passive recovery between repetitions to determine the intermittent maximal lactate steady state (MLSSI). The stroke frequency (SF) was calculated using the time necessary to perform five strokes. The stroke length (SL) was calculated dividing the speed by the SF. The stroke phases and the stroke coordination index (SCI) were determined trough external and subaquatic recordings. The speed corresponding to MLSSI (1.26 ± 0.06 m.s-1) was significantly higher than MLSSC (1.23 ± 0.05 m.s-1). However, the blood lactate concentration ([La]) (3.53 ± 1.34 mM and 3.22 ± 0.99 mM, respectively) was similar between these conditions. There was a significant increase of SF between 10th and 30th min at the conditions MLSSC (30.66 ± 3.61 and 31.73 ± 3.58 ciclos.min-1), ABOVE MLSSC (30.98 ± 3.44 and 32.26 ± 3.56 cycles.min-1), MLSSI (30.36 ± 2.36 and 31.25 ± 2.51 cycles.min-1) and ABOVE MLSSI (32.66 ± 3.42 and 33.85 ± 2.84 cycles.min-1). For SL, there was a significant reduction... (Complete abstract click electronic access below)
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Desempenho e fadiga em sprints repetidos: a influência de características fisiológicas e perfil de treinamento / Repeated sprint ability: Influence of physiologic characteristics and training profilesAguiar, Rafael Alves de 04 June 2013 (has links)
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Rafael Alves de Aguiar.pdf: 1586651 bytes, checksum: 8d04dd9879dde565cc4689f0800acf3b (MD5)
Previous issue date: 2013-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to determine the mode and the level that the physiological and performance variables influence in repeated running sprint ability. To this end, the study used 27 males participants (10 sprint runners (VEL), 8 long-distance runners (FUN) and 9 active subjects (ATI)). In a synthetic track these subjects were submitted to following tests on different days: 1) Incremental testing for determination of VO2max and maximal aerobic velocity (MAV); 2) constant velocity test at 110%MAV for determination of on- and off transition kinetics of VO2 and accumulated deficit oxygen (AOD); 3; 1 minute all-out test for determination of blood lactate concentration ([lac]s) kinetics and off-transition kinetics of VO2; and 4) repeated sprint test (10 sprints of 35 m departing every 20 s) for determine the total time of sprints, best sprint and percentage decrement score (Sdec). In every tests the [lac]s and blood pH were analyzed for observe the difference between maximal value after exercise and rest value (i.e. ∆[lac]s e ∆pH).Total time was significant different between all groups (VEL, 49,5 ± 0,9 s; FUN, 52,6 ± 3,1 s; ATI, 55,9s ± 2,6 s) and Sdec was significant lower in long distance runners compared to other groups (VEL, 8,5 ± 2,5%; FUN, 4,0 ± 2,0%; ATI, 8,3 ± 4,1%). Total time was significant correlated with best sprint (r 0,86), AOD in T110 (r = -,061) and T1min (r = -0,60), ∆[lac]s (r = -0,64) and ∆pH (r = 0,59) in RS, primary time constant (tau1) (r = -0,45) e O2 consumed in fast component after exercise in T1min (r = -0,44). Differently, Sdec was significant correlated with aerobic variables (VO2max, r = -0,59; MAV, r = -0,55; tau1 during exercise, r = 0,41), tau1 after T110 (r = 0,59) and T1min (r = 0,47), as well as, with lactate exchange ability (r 0,75). Therefore, it was concluded that repeated sprint performance is strongly influenced by anaerobic characteristics, while mechanisms related to removal of metabolites originated by anaerobic metabolism and aerobic indices influence to decrease fatigue in RS. / O objetivo deste estudo foi determinar o modo e o grau que as variáveis fisiológicas e de desempenho influenciam no desempenho em sprints repetidos. Para este fim, participaram do estudo 27 homens, sendo 10 corredores velocistas (VEL), 8 corredores fundistas (FUN) e 9 sujeitos ativos (ATI). Em uma pista sintética de atletismo estes sujeitos foram submetidos, em dias diferentes, aos seguintes testes: 1) teste incremental para determinação do VO2max e da velocidade aeróbia máxima (MAV); 2) teste de velocidade constante realizado a 110%MAV (T110) para determinar a cinética do VO2 durante e após o exercício e o déficit de oxigênio (AOD); 3) teste de um minuto máximo (T1min), para determinar a cinética da concentração de lactato sanguíneo ([lac]s) e a cinética do VO2 após o exercício; e 4) teste de sprints repetidos (RS) (10 sprints de 35m, intercalados com 20s de recuperação) para determinar o tempo total dos sprints, melhor sprint e a queda do escore em percentual (Sdec). Em todos os testes a [lac]s e o pH sanguíneo foram analisados para observar a diferença entre o valor máximo após o exercício e o valor de repouso (i.e. ∆[lac]s e ∆pH). Tempo total em RS foi significativamente diferente entre todos os grupos (VEL, 49,5 ± 0,9 s; FUN, 52,6 ± 3,1 s; ATI, 55,9s ± 2,6 s) e Sdec foi significativamente inferior em fundistas comparado aos outros grupos (VEL, 8,5 ± 2,5%; FUN, 4,0 ± 2,0%; ATI, 8,3 ± 4,1%). Tempo total foi correlacionado significativamente com o melhor sprint (r = 0,86), com o AOD no T110 (r = -0,61) e no T1min (r = -0,60), com o ∆[lac]s (r = -0,64) e ∆pH (r = 0,59) do RS, com a constante de tempo primária (tau1) (r = -0,45) e O2 consumido pelo componente rápido após o exercício no T1min (r = -0,44). Diferentemente, o Sdec foi correlacionado significativamente com variáveis aeróbias (VO2max, r = -0,59; MAV, r = -0,55; tau1 durante T110, r = 0,41), tau1 após T110 (r = 0,59) e T1min (r = 0,47), bem como, com a constante de tempo da entrada do lactato no compartimento sanguíneo no T1min (r = -0,75). Portanto, foi concluído que o desempenho em sprints repetidos é altamente influenciado por características anaeróbias, enquanto, mecanismos relacionados à remoção dos metabólitos originados pelo metabolismo anaeróbio e índices aeróbios influenciam para diminuir a fadiga em RS.
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