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A saída do ser: a ética de Emmanuel Levinas como crítica à ontologia clássica

Gonçalves, Hegildo Holanda January 2010 (has links)
GONÇALVES, Hegildo Holanda. A saída do ser: a ética de Emmanuel Levinas como crítica à ontologia clássica. 2010. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T13:55:32Z No. of bitstreams: 1 2010-DIS-HHGONÇALVES.pdf: 675277 bytes, checksum: c660238f6479b9af9c8a6e1eb0672ed2 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:36:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010-DIS-HHGONÇALVES.pdf: 675277 bytes, checksum: c660238f6479b9af9c8a6e1eb0672ed2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T17:36:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010-DIS-HHGONÇALVES.pdf: 675277 bytes, checksum: c660238f6479b9af9c8a6e1eb0672ed2 (MD5) Previous issue date: 2010 / A presente pesquisa tem como objeto de investigação a ética da alteridade na filosofia de Emmanuel Levinas (1905-1995). Em primeiro lugar, este trabalho se propõe apresentar o pensamento do filósofo franco-lituano em torno da problemática do Ser, que vai desde De L’évasion(1935), passando pela elucidação da dinâmica do verbo ser como existência e suas possibilidades de substancialização em existências concretas (existentes) e a análise desse processo até a apresentação do nascimento do existente concreto como gênese da subjetividade, que se produz na separação da existência indeterminada e anônima ( Il y a); em segundo lugar, é apresentado o desejo metafísico como possibilidade de irrupção do Outro, desejo que abrirá espaço para se pensar um sujeito constituído a serviço do Outro. Para tanto, são abordados dois conceitos-chave que servem de base para a compreensão da ética levinasiana, a saber: a Totalidade e a Ideia de Infinito; no terceiro momento é feita uma reflexão, a partir de Éthique comme philosophie première (1982). Nesta obra, Levinas traz à tona, em seu pensar filosófico, o Outro manifesto como rosto e que convoca, irredutivelmente, a uma responsabilidade. É a ética como filosofia primeira, portanto, que dará ao sujeito a possibilidade de sair da obsessiva presença do ser enquanto posição, isto é, do ser enquanto aquilo que há, que consiste no descobrimento do Outro enquanto Outro e que arranca o Eu da monotonia e do sem sentido do Il y a. / Cette recherche a pour sujet d’investigation l’éthique de l’altérité dans la philosophie d’Emmanuel Lévinas (1905-1995). D’abord ce travail a l’intention de présenter la pensée du philosophe franco-lituanien autour de la problématique de l’Être qui va depuis De L’évasion(1935), passant par l’élucidation de la dynamique du verbe être comme existence et sés possibilites de substantialisation dans des existances concrètes (existantes) et l’analyse de ce processus jusqu’à la présentation de la naissance de l’existant concret comme génese de la subjectivité qui se produit dans la séparation de l’existence indéterminée et anonyme ( Il y a); ensuite, ce travail présente le désir métaphysique comme possibilité d’irruption de l’Autre qui ouvrira de l’espace pour penser à un sujet crée à service de l’Autre. Pour cela, deux concept clés qui servent de base pour la compréhension de l’éthique lévinasienne sont traités: la Totalité et l’idée d’Infini; enfin une réflexion est faite, à partir de l’oeuvre Éthique comme philosophie première (1982). Lévinas souligne, dans sa pensée philosophique, l’Autre révélé comme aspect et qui demande irréductiblement une responsabilité. Alors, c’est l’éthique comme philosophie première qui donnera au sujet la possibilité de sortir de la présence obsessive de l’être en tant que position, c’est-à-dire, de l’être en tant que celui qui existe, qui consiste à la découverte de l’Autre en tant que l’Autre et qui arrache le Soi de la monotonie et du Il y a sens signification.
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Enigma y fenómeno.

Valdivia, Manuela January 2004 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía. / El siguiente trabajo ha sido concebido como una presentación al escrito de Emmanuel Lévinas que aquí ofrecemos traducido, hasta donde sabemos, por primera vez, en español. Nuestra finalidad no es por lo tanto realizar un estudio acabado de su pensamiento, sino que más bien anhela que el lector pueda, gracias a él, aproximarse a la obra de este significativo filósofo del siglo veinte. Con este objeto y como se podrá apreciar más adelante, serán expuestas algunas de las ideas, nociones y categorías más importantes de su pensamiento, tomando como hilo conductor a Enigma y Fenómeno.
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Rosto e ética no pensamento de Emmanuel Levinas

Tahim, Demetrius Oliveira January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000403993-Texto+Completo-0.pdf: 310291 bytes, checksum: 2186c7bc59b54962d024cf93baa604c9 (MD5) Previous issue date: 2008 / This paper aims to describe, from the thought of Emmanuel Levinas (1906-1995), the relationship with the face of others as ethics. The leitmotif of this work is the levinasian reading of the infinity’s idea. The description of the idea of infinite indicates the relationship with something completely outside of that who thinks about the former, as well as affirming a big gap between the thinker and thought. Levinas works in the formal structure of this idea in order to describe the relationship with others. The concreteness of the idea of infinity is produced in the social relationship and is maintained with the face of others. The design of this relationship shows the “I” as welcoming of this face which is described as another. Only the presence of others concerns the “I”, confronting its arbitrary and free movement of ownership and possession. This challenging of the someone’s freedom will be called “ethics” and says the anticipations of justice in relation to freedom and, thus, ethics and pre-ontology. The unfolding of this first relationship - face to face - will be discussed in the text taking as a starting point the history of philosophy emphasizing mainly on the critical key to the ontology proposed by Heidegger. The aim, with this, is to show that the relationship with the face does not include the opening of the being and, moreover, is a source of meaning and is capable of promoting justice in humanity as a host of difference. / O presente trabalho tem por objetivo descrever, a partir do pensamento de Emmanuel Levinas (1906-1995), a relação com o rosto de outrem como ética. O fio condutor deste trabalho é a leitura levinasiana da idéia de infinito na qual é vislumbrada a possibilidade de descrever um evento não pautado na abertura do ser nem como representação do eu transcendental. A descrição da idéia do infinito indica a relação com algo absolutamente exterior àquele que o pensa, assim como atesta uma abissal distância entre o pensador e o pensado. Levinas utiliza-se da estrutura formal desta idéia para descrever a relação com outrem, a concretude da idéia do infinito produz-se na relação social que é mantida com o rosto de outrem. O delineamento dessa relação apresenta o eu como acolhedor deste rosto descrito como absolutamente outro. Apenas a presença de outrem interpela o eu, confrontando o seu livre e arbitrário movimento de apropriação e posse. Esta impugnação da liberdade do eu por outrem será chamada de ética e afirma a anterioridade da justiça em relação à liberdade e, destarte, a ética como anterior à ontologia. Os desdobramentos dessa relação primeira – face a face – serão discutidos no texto tendo como ponto de partida a história da filosofia dando ênfase, principalmente, à crítica a ontologia fundamental proposta por Heidegger. Pretende, com isso, mostrar que a relação com o rosto não se engloba na abertura do ser e, além disso, é fonte de sentido e capaz de promover a justiça na humanidade como acolhimento da diferença.
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Entre a ética e a tecnologia: um diálogo com Emmanuel Levinas

Cardoso, Paulo Ricardo Cerveira January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000408410-Texto+Completo-0.pdf: 266243 bytes, checksum: dfe63b1bdb0f4b6cb75dabc4d2c4b118 (MD5) Previous issue date: 2008 / The present study aims at finding out the potential contribution of Emmanuel Levinas’ ethics of alterity in the qualification of the doctor-patient relationship. Levinas proposes an ethic based on the no denial of alterity, where the Other, which is introduced in a significant way, provokes a shaking in the structure of the Self. This questioning of the Self demands an answer that should be provided, giving no space to the possibility of escaping the responsibility of answering the Other’s command. When the Me is called, the instauration of justice is started, that means, there is a field for the ethic relationship. This relationship begins in the dialogue started in the introduction of the Other, through the unveiling of the face. The importance of ethics as a fundament is emphasized in the criticism to the idea that technology keeps the doctor away from the patient and in the denounce that the individual has never been the main focus of modern medicine. Literature is also suggested as an instrument to help breaking the Totality of medical knowledge, as well as the responsible use of technology as a way of building up justice. / A intenção do presente estudo é apurar a potencial contribuição da ética da alteridade de Emmanuel Levinas na qualificação da relação médico-paciente. Levinas propõe uma ética fundamentada na não negação da alteridade, onde o Outro, que se apresenta de modo significativo, provoca um abalo na estrutura do Mesmo. Este questionamento do Mesmo demanda uma resposta que deve ser dada, não existindo possibilidade de escapar à responsabilidade de responder ao comando do Outro. Quando o eu é chamado inicia-se a instauração da justiça, ou seja, surge o campo para a relação ética. Relação que inicia no diálogo inaugurado na apresentação do Outro, através do desvelamento do rosto. A importância da ética como fundamento é ressaltada na crítica à idéia de que a tecnologia afasta o médico do paciente e na denúncia que o indivíduo nunca foi o foco principal da medicina moderna. Por fim, é sugerida a literatura como instrumento de auxílio na ruptura da Totalidade do saber médico, assim como, o uso responsável da tecnologia sendo um caminho na construção da justiça.
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O sentido do humano como responsabilidade pelo outro no pensamento de Levinas

Bastiani, Marcelo de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000408417-Texto+Completo-0.pdf: 495553 bytes, checksum: 2d5f3e92308e261a2fee3501645b78d2 (MD5) Previous issue date: 2008 / Though it may be possible to verify so many cultural, scientific and mainly technological advancements, that does not signify we have reached more dignity, more quality of life or quality in relations. Human relations do not follow that evolution. Humanity is in a deep crisis, because it has lost many reference parameters. Trying replace these parameters, we have appealed to reason, in order to find a solution; but also its efficacy has been questioned because it could not resolve all these exigencies. For that, humanity has losed its sense, needing something to indicate the right way to follow on. Interested in examining that problematic of human sense, in philosophical terms, are at the crossoads of our experiences in the fields of Psychology and Philosophy in Emmanuel Levinas, an audacious proposal: the ethics is assumed as a first philosophy; the responsibility precides liberty; and the you is before I. His proposal remit to a new way to act and to consider human being living in society. To that human being belong the task to build his identity and to find a sense, only belonging to him; but in that task the Other assume a fundamental role: it is by meeting the Other, in an attitude of aperture and welcome, ethics find its space of realization. The Other is presented by a Face, that is a sense giver, in the measure that he welcomes his alterability. / Embora seja possível constatar inúmeros avanços culturais, científicos e principalmente tecnológicos, isso não significa que se tenha atingido maior dignidade, mais qualidade de vida ou qualidade nas relações. As relações humanas não acompanham essa evolução. A humanidade encontra-se mergulhada em uma crise de sentido, pois perdeu inúmeros parâmetros de referência. Na tentativa de suprir tais parâmetros, recorreu-se à razão para que esta servisse de baliza; porém, sua eficácia também passou a ser questionada por não conseguir responder a todas as exigências necessárias. Assim, a humanidade se encontra órfã de sentido, ou de algo que lhe indique um caminho seguro que aponte para um sentido. Interessados em aprofundar essa problemática, do sentido do humano, em termos filosóficos, encontramos no cruzamento de nossas experiências nas áreas da Psicologia e da Filosofia em Emmanuel Levinas uma proposta audaciosa: a ética é assumida como a filosofia primeira; a responsabilidade precede a liberdade; e, o Tu é anterior ao Eu. Sua proposta remete a um novo modo de agir e pensar o ser humano que vive em sociedade. A este (ser humano) cabe a tarefa de construir sua identidade e de encontrar um sentido, a qual é exclusivamente sua; porém, nessa (tarefa), o Outro assume um papel fundamental: é no encontro com o Outro, numa atitude de abertura e acolhimento que a ética encontra seu espaço de realização. O Outro se apresenta por meio de um Rosto, o qual é doador de sentido, na medida em que o eu acolhe sua alteridade.
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A morte como definição de caminhos-fundamentos para elaboração de uma ética da alternidade na medicina paliativa: um ensaio

Rodrigues, Carlos Frederico de Almeida January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416405-Texto+Completo-0.pdf: 187156 bytes, checksum: 05482fb8d1d5f1c9cd5d627efb8fe698 (MD5) Previous issue date: 2009 / This work has as objective to analyze, in a philosophical point of view, the role of medicine to patients facing terminal. Thus, it was used the thought of Emmanuel Levinas, particulary in three of his concepts – The Face, The Responsibility Without Shelter and Respectful Deference. With these concepts, discussing death and terminal, not as unworthy of human beings, but as the same time assert its otherness and chance and opportunity to build a sense, a deeper human connection. In this way, justify the creation of a new specialty, palliative medicine – place and time of construction of a new approach to the terminal and the humans dignity. The justification is through the traditional medicine, being based on a rational field/ontological is not able to include a moment of time so different. / O presente trabalho possui como objetivo o de analisar, desde uma leitura filosófico-interpretativa, o papel da medicina frente aos pacientes terminais. Para tanto, utilizou-se do pensamento de Emmanuel Levinas, sobretudo, de três de seus conceitos - o rosto, a deferência respeitosa e responsabilidade sem escapatória. Munidos desses conceitos, abordamos a morte e a terminalidade, não como indignas do ser humano, e sim como momento mesmo da afirmação de sua alteridade e de oportunidade para construção de um sentido, ou seja, de uma relação humana mais profunda. Nessa senda, justificamos a criação de uma nova especialidade – a medicina paliativa – local e momento da construção de uma nova abordagem da terminalidade e da dignidade humana. A justificativa se faz por meio da afirmação de que a medicina tradicional, sendo baseada no domínio racional/ontológico, não é capaz de englobar um momento de tempo tão distinto.
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Para além da essência: racionalidade ética e subjetividade no pensamento de Emmanuel Levinas

Farias, André Brayner de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000343861-Texto+Completo-0.pdf: 1318045 bytes, checksum: 6ac9a4d57b3076e2ccb667e80a8d9370 (MD5) Previous issue date: 2006 / Le travail recherche la possibilité de rencontrer dans le thème de la subjectivité une nouvelle façon de concevoir la racionalité, l’éthique. Totalité et infini (1961) et Autrement qu’être (1974), les deux chefs-d’oeuvre de la pensée levinasienne, sont les bases de développement du travail – deuxième et troisième parties. Dans la deuxième partie, dédié à l’oeuvre de 1961, on essaye d’entendre le problème du langage que le projet de l’éthique comme philosophie prémière apporte comme conséquénce, quand soutient le privilège de l’éthique sans l’approfondissement critique nécessaire du langage ontologique, que la thèse exige, au même temps qu’elle n’arrive pas à se libérer d’un logos référé à l’être. On a parcouru les grandes thèmes de cet oeuvre: l’idée de l’infini, la transcendance, le visage, le désir métaphysique, le langage comme discours, le temps comme altérité. La troisième partie, où on arrive au noyau du travail, on l’a dédié à l’étude d’Autrement qu’être ou au-delà de l’essence à partir des ses deux plus importantes thèmes: le langage comme dire et la subjectivité comme substituition. Autrement qu’être représente la grande maturité de la pensée de Levinas en ce qui concerne la critique du langage ontologique qui, dans l’histoire de la pensée occidendale, devient le langage philosophique proprement dit et, par conséquénce, on s’est habitué à penser au problème de l’être comme le problème philosophique proprement dit. On arrive, donc, à la thèse: la conception de subjectivité, la substituition, qui constitue le coeur de la philosophie levinasienne, à cause d’un langage qui suspend l’essence du dit au révéler la responsabilité éthique comme la verbalité pure du dire dans l’accentuation de l’adverbe – autrement qu’être – décrit une nouvelle conception de racionalité qu’on appele éthique. La racionalité éthique signifie une nouvelle possibilité de lire la philosophie en essayant d’écuter l’ordre pré-originaire de la responsabilité humaine que l’interrogation par l’être présuppose mais n’arrive pas à dire. / O trabalho investiga a possibilidade de encontrar no tema da subjetividade uma nova maneira de conceber a racionalidade, a ética. Totalité et infini (1961) e Autrement qu’être (1974), as duas obras mais fundamentais do pensamento levinasiano, são as bases de desenvolvimento do trabalho – segunda e terceira partes. Na segunda parte, dedicada à obra de 1961, procuramos entender o problema de linguagem que o projeto da ética como filosofia primeira traz como conseqüência, ao sustentar a primazia da ética sem o devido aprofundamento crítico da linguagem ontológica, que a tese exige, ao mesmo tempo que não consegue se livrar de um logos referido ao ser. Percorremos os grandes temas dessa obra: a idéia de infinito, a transcendência, o visage, o desejo metafísico, a linguagem como discurso, o tempo como alteridade. A terceira parte, onde chega-se ao núcleo do trabalho, dedicamos ao estudo de Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, a partir dos dois temas mais importantes da obra: a linguagem como dizer e a subjetividade como substituição. Autrement qu’être é o momento de maior maturidade do pensamento de Levinas no que diz respeito ao enfrentamento crítico da linguagem ontológica que, ao longo da história do pensamento ocidental, se confundiu com a própria linguagem da filosofia, nos habituando com a idéia de que pensar é se ocupar do problema do ser. Chegamos, então, à tese: a concepção de subjetividade, a substituição, que constitui o coração da filosofia levinasiana, devido a uma linguagem que suspende a essência do dito ao revelar a responsabilidade ética como a verbalidade pura do dizer na relevância do advérbio – outramente que ser – descreve uma nova concepção de racionalidade, que chamamos de ética.A racionalidade ética significa uma nova possibilidade de ler a filosofia, procurando escutar a ordem pré-originária da responsabilidade humana que a pergunta pelo ser pressupõe, mas não chega a dizer.
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Le corps de l'hospitalité : Éthique et matérialité, d'Emmanuel Levinas à Jacques Derrida

Morar, Mihaela Cristina January 2014 (has links)
L’objectif poursuivi dans cette thèse est de rendre compte de l’émergence, dans la réflexion philosophique de l’après-guerre, d’une préoccupation pour les questions de l’affect et de la corporéité. Nous abordons cette orientation affective et sensible de la pensée avec les œuvres des philosophes français Emmanuel Levinas et Jacques Derrida, qui l’ont infléchie dans le sens d’une prise en compte de la fragilité et de la précarité de l’existence. Cela donne lieu à deux pensées incarnées. Le corps est chez Levinas à la fois ce qui pose dans l’être et permet de se vouer à autrui. Chez Derrida, c’est l’écriture qui fait sortir hors de soi, venant espacer et différer l’identité. Le défi sera de montrer que l’écriture relève, elle aussi, du registre de la corporéité. Les deux pensées reconnaissent ainsi au corps une place importante dans l’élaboration d’une nouvelle conceptualité qui se produit aux interstices de la vie et de l’œuvre. On a affaire dans les deux cas à des écritures vivantes, poétiques, métaphoriques, qui affectent le lecteur et ouvrent ainsi des avenues nouvelles pour penser les questions éthiques et politiques. Les deux philosophes engagent de la sorte la métaphysique et l’ontologie dans un mouvement, allant du même vers l’autre, et faisant du sentir et du pâtir le lieu même d’une nouvelle expérience philosophique. Nous en rendons compte en termes d’une orientation matérialiste de la pensée ainsi que d’une notion de subjectivité conçue, à travers le prisme de l’hospitalité, comme ouverture à l’autre.
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Etica e dessacralização : a questão da subjetividade em Emmanuel Levinas

Fabri, Marcelo 15 September 1995 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-20T19:24:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabri_Marcelo_D.pdf: 7082955 bytes, checksum: 786df5ff23032956d6ad96df561d539d (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Riveted : Levinas' Early Stuff

Ericson, Aron January 2022 (has links)
This study is an examination of the early philosophical writings by Emmanuel Levinas, and shows how transcendence became his guiding question. The study has three parts. Part One lays out Levinas' early enthusiasm with regard to Heidegger's phenomenology. Part Two consists of close readings of three essays by Levinas from 1933 to 1935. It traces the shift in Levinas' relation to Heideggerian philosophy, a shift that may have been motivated by Heidegger's political commitments, but which was thought through philosophically. The work of these years culminates with the formulation of what would remain Levinas' guiding question: the problem of transcendence. Part Three, finally, shows how Levinas in his mature works answers his question in the account of fecundity (Totality and Infinity, 1961) and the account of ethical subjectivity structured as substitution (Otherwise than Being, 1974).

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