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Erros de prescrição de medicamentos em pacientes hospitalizados - revisão de literatura / Prescribing errors in hospitalized inpatients, a literature review.

Jéssica Marcella Lucas Santos 08 September 2010 (has links)
Introdução. A terapia medicamentosa é uma intervenção terapêutica realizada com a finalidade de reduzir sofrimento, promover a cura e melhorar a saúde e qualidade de vida, entretanto, não é isenta de riscos. A ocorrência de erros de medicação é comum nas instituições hospitalares e pode afetar a segurança do paciente. A prevenção de erros de medicação tem sido reconhecida como uma prioridade para os serviços de saúde, visto que, esses eventos acarretam repercussões assistenciais, econômicas e sociais e são considerados crescentes problemas de saúde pública. Objetivo. Analisar a literatura sobre erros de prescrição de medicamentos ocorridos em pacientes adultos hospitalizados em unidades de clínica médica e cirúrgica. Método. Pesquisou-se nas bases de dados Medline/PubMed, IPA, Lilacs, Embase, Web of Science e Scopus para seleção de estudos com dados primários publicados em português, inglês e espanhol, entre janeiro de 1999 e dezembro de 2009. Foi utilizada como estratégia de busca os seguintes termos, medication error(s), medication order(s), prescribing error(s), prescription error(s), prescrição, hospital(s), medication system, inpatient(s), adult(s) e os resultados foram filtrados utilizando-se a expressão and. Resultados. Foram selecionadas 51 publicações. A análise revelou que 71% dos artigos não utilizaram nenhuma definição para determinar erro de prescrição, sendo que a definição proposta por DEAN e col. (2000) foi verificada em 22% das publicações. Diversos métodos de coleta de dados foram utilizados, entretanto, a revisão de prescrição/prontuário foi a técnica mais utilizada (51%) e o acompanhamento prospectivo foi empregado em 72% dos estudos. O farmacêutico foi o principal profissional envolvido na coleta de dados, em 41% das publicações e a prescrição manual foi o tipo de prescrição mais analisada, em 39% dos estudos. Os erros de dosagem (frequência, dose e omissão), erros administrativos (ilegibilidade, rasura e prescrição incompleta) e erros terapêuticos (interação medicamentosa, seleção de medicamento) foram considerados os tipos mais comuns de erros de prescrição. Observou-se que os erros de prescrição com gravidade leve e moderada apresentaram expressiva ocorrência, apesar da falta de uma padronização nas escalas de gravidade entre os estudos. A frequência de erros de prescrição variou de 1% a 62% por prescrição; 2,1% a 66,1% por medicamentos prescritos e 0,25 a 2,72 erros por 100 pacientes-dia. O denominador número de prescrições foi o mais utilizado em 41% dos artigos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram cardiovasculares, antimicrobianos, analgésicos, psicoativos, gastrointestinais e respiratórios. Múltiplas causas foram associadas a erros de prescrição verificadas em 31% dos estudos, incluindo lapsos de memória e deslizes, excesso de trabalho, falta de comunicação, conhecimento inadequado sobre medicamento. A implantação de prescrição eletrônica com suporte de decisão clínica e introdução de farmacêutico clínico foram as principais estratégias para redução dos erros destacadas em 47% e 27% dos estudos analisados, respectivamente. Conclusão. A literatura apresenta uma diversidade de definições e métodos para detecção de erros de prescrição, o que pode influenciar na variabilidade das taxas de ocorrência de erros de prescrição. Não foi observada diferença na frequência de erro em relação ao tipo de prescrição (manual ou eletrônica). Apesar de algumas publicações referirem que erros de prescrição são os tipos mais graves que ocorrem com a utilização de medicamentos, observou-se nesta revisão, que os erros de gravidade leve e moderada foram relatados com maior frequência. Como os erros de prescrição estão associados a múltiplas causas, faz-se necessária a implantação de intervenções multifatoriais nas diversas etapas do sistema de uso de medicamentos para ajudar na prevenção ou minimização do impacto dos erros. / Introduction. Drug therapy is a therapeutic intervention performed in order to reduce suffering, promote healing and improve health and quality of life, however, is not without risks. The occurrence of medication errors in hospitals is common and can affect patient safety. Prevention of medication errors has been recognized as a priority for health services, since these events cause important impact in terms of hospital stay, social factors and financial costs and is considered public health issue. Objective. Analyze the literature on prescribing errors in adult patients hospitalized in a medical and surgery units. Method. Medline/PubMed, IPA, Lilacs, Embase, Scopus and Web of Science were searched to select studies using primary data published in Portuguese, English and Spanish between January and December 2009. The following terms were used as a strategy to search: \"medication error (s)\", \"medication order (s)\", \"prescribing error (s)\", \"prescription error (s)\", \"prescription\", \"hospital (s ) \",\" medication system; \"inpatient (s), \" adult (s)\" and the results were filtered using the expression \"and\". Results. In total, 51 publications were selected. The analysis revealed that 71% of articles did not use any setting to determine prescribing error, and the definition proposed by Dean et al. (2000) was detected in 22% of publications. Several methods of data collection were used, however, review of prescription or medical record is the most widely used technique (51%) and prospective monitoring was used in 72% of studies. The pharmacist was the primary professional involved in data collection in 41% of publications and prescription manual was the most studied type of prescription in 39% of studies. The dosage errors (frequency, dosage and omission), administrative errors (illegible and incomplete prescription) and therapeutic errors (drug-drug interaction, indication) were considered the most common types of prescription errors. It was observed that the prescribing errors of mild to moderate severity, showed a significant occurrence, despite the lack of standardization in the scales of severity among the studies. The frequency of prescription errors ranged from 1% to 62% per prescription, 2.1% to 66.1% for prescription drugs and from 0.25 to 2.72 errors per 100 patient-days. The denominator number of prescriptions was the most used in 41% of articles. The main drug classes involved were cardiovascular, antibiotics, analgesics, psychoactive drugs, gastrointestinal and respiratory. Multiple causes associated with prescription errors were found in 31% of studies, including memory lapses and slips, overwork, lack of communication, inadequate knowledge about medicine. The implementation of electronic prescribing with clinical decision support and introduction of clinical pharmacist were the main strategies for reducing errors highlighted in 47% and 27% of the studies analyzed, respectively. Conclusion. The literature shows a variety of definitions and methods for detecting prescription errors, which may influence the variability of rates of occurrence of prescription errors. No difference was observed in the frequency error in the type of prescription (manual or electronic). Although some publications refer to prescription errors are the most serious types that occur with medication use, it was observed in this review, that errors of mild and moderate severity were reported more often. Like all prescription errors are associated with multiple causes, it is necessary to implement a multifactorial interventions at different stages of the system of drug use to help prevent or minimize the impact of errors.
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Gerenciamento de risco para medicamentos potencialmente perigosos em serviços hospitalares / Risk Management for High-Alert Medications in Hospital Services

Marcos Aurélio Seixas dos Reis 16 December 2015 (has links)
A administração de medicamentos se constitui num processo multidisciplinar e um multissistema e seus riscos podem ser reduzidos de forma significativa por meio da implantação de processos reconhecidos para melhoria da segurança. Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) são medicamentos que possuem maior risco de provocar danos significativos aos pacientes. O gerenciamento de risco em saúde é um processo complexo que associa várias áreas do conhecimento e que tem como objetivo prevenir erros e eventos adversos advindos dos procedimentos e produtos utilizados na assistência, em relação aos MPP, é imprescindível implantar barreiras específicas para gerenciar os riscos envolvidos. O objetivo do estudo foi investigar o gerenciamento de risco de MPP em instituições hospitalares. Estudo transversal, quantitativo, não experimental, realizado em quatro unidades de Terapia Intensiva de hospitais gerais, sendo um público, dois privados com fins lucrativos e um privado beneficente. Foi utilizado um instrumento do tipo questionário, com questões fechadas, elaborado pelo pesquisador, validado para face e conteúdo por cinco juízes e quanto a aplicabilidade por meio de um piloto aplicado em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Os participantes foram todos os membros da equipe de enfermagem das unidades de terapia intensiva pesquisadas e todos os farmacêuticos das instituições pesquisadas. Os resultados apontaram que a participação total foi de 76% da população proposta para o estudo. Todos os medicamentos que compunham o instrumento eram considerados como MPP, entretanto, nenhum foi apontado por 100 % dos participantes como MPP, 17 deles foram apontados como utilizados por 95% ou mais dos entrevistados. Desses, o cloreto de potássio, foi o medicamento mais reconhecido como MPP (99%) e o tramadol o menos reconhecido como perigoso (46%). O medicamento apontado como menos utilizado nas unidades pesquisadas foi o hidrato de cloral (14%), reconhecido como MPP por 78%. O medicamento apontado como menos perigoso foi a água estéril em soluções superiores a 100 ml, reconhecida como MPP por 27% dos entrevistados e utilizada por 90%. Itens considerados rotineiros não foram considerados MPP, dentre eles a solução parenteral prolongada, lidocaína, glicose hipertônica de 25 ou 50%, cloreto de sódio e a enoxaparina, considerados como MPP por 61, 61, 69, 72 e 74% dos entrevistados, respectivamente. Os enfermeiros foram os que mais reconheceram a existência de barreiras de prevenção (96%), já os farmacêuticos os que menos reconheceram (78%). Em média, 84% dos profissionais reconheceram a existência de medidas de prevenção na administração de MPP. A barreira mais reconhecida pelos profissionais foi a de acesso restrito aos MPP (79%). Outra barreira foi a verificação dos certos da terapia medicamentosa, que mesmo sendo uma prática recomendada na administração de todos os medicamentos, foi reconhecida somente por 56% dos entrevistados. O reconhecimento dos MPP, assim como as medidas de prevenção de danos relacionados à esta classe de medicamentos ainda é frágil nas instituições de saúde. A adoção de medidas isoladas ou agrupadas de prevenção de riscos não constituem um sistema de gerenciamento de risco institucional, tampouco em relação aos MPP. A constituição dos comitês de segurança do paciente, além de ser uma obrigação legal pode ser um caminho importante para a efetivação do gerenciamento de risco nas instituições. Diante deste contexto, cabe às instituições de ensino melhorar a qualidade da formação profissional em relação à farmacologia, abordando o tema dos MPP, e aos serviços de saúde implementar programas de educação permanente robustos nos ambientes de trabalho, aplicar barreiras de prevenção baseadas em evidencia de forma sistemática e, finalmente, instituir uma política de incentivo à cultura de segurança do paciente por meio de estratégias educativas, estimulando ações não punitivas ao lidar com os erros / The administration of drugs constitutes a multidisciplinary and multi-system process and its risks can be reduced significantly by implementing recognized processes to improve security. High-Alert Medications (HAM) are drugs that bear a heightened risk of causing harm to the patients. The risk management in healthcare is a complex process that associates several areas of knowledge and aims to prevent errors and events that may come from procedures and products used in assistances. Regarding HAM, it is essential to implement specific barriers in order to manage the risks involved. The objective of this study was to investigate the risk management for HAM in hospital institutions. This study is transversal, quantitative, non-experimental and it was performed in four Intensive Care Units from general hospitals, one of them being public, two of them private for-profit, and one of them a charitable hospital. A questionnaire type instrument containing closed questions made by the researcher was used. Its face and content validation were performed by five judges and its applicability validated by a pilot applied in a pediatric intensive care unit. The participants were the entire nursing staff of the researched intensive care units and the entire pharmacists staff of the researched institutions. The results show that the participants were 76% of the proposed populations for the study. All drugs that formed part of the instrument were HAM, however, none of them were pointed out as HAM by 100% of participants and 17 of them were pointed out as being used by at least 95% of the interviewed. Of these, the potassium chloride was the drug that was most recognized as HAM (99%) and the tramadol was the least recognized as being hazardous (46%). The least used drug in the researched units was the chloral hydrate (14%), it was recognized as HAM by 78% of the participants. The drug pointed out as being the least hazardous was the sterile water in solutions superior to 100mL, recognized as HAM by 27% of the interviewed and used by 90% of them. Routine items were not considered HAM; among them, long-term parenteral, lidocaine, hypertonic glucose 25% or 50%, sodium chloride and enoxaparin were considered HAM by 61, 61, 69, 72 and 74% of the interviewed respectively. The nurses were the ones that most recognized the existence of prevention barriers (96%), whereas the pharmacists were the ones that least recognized them (78%). On average, 84% of the professionals recognized the existence of prevention measures in the administration of HAM. The barrier most recognized by the professionals was the restrict access to HAM. Checking the rights of medication administration was another barrier, recognized only by 56% of the interviewed despite the fact that it is recommended when administering all types of drugs. Recognizing HAM as well as the harm prevention measures regarding this type of medicine is still feeble in healthcare institutions. The adoptions of risk prevention measures, isolated or in group, do not constitute an institutional risk management system, let alone regarding HAM. The constitution of patient security committees, besides being a legal obligation, can be an important path to implement risk management in institutions. In face of this, educational institutions need to improve professional training quality in relation to pharmacology, addressing the HAM theme, and, in relation to healthcare services, they need to implement solid permanent educational programs, apply prevention barriers based on systematic evidence and, finally, institute a patient security culture incentive policy through educational strategies, stimulating non-punitive actions when dealing with errors
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Tecnologia em saúde e segurança na administração de medicamentos em pacientes hospitalizados: uma revisão integrativa / Technology in Health and Safety Drug Administration in Hospitalized Patients: an integrative review

Paula Furquim Gallo 21 December 2015 (has links)
Eventos Adversos (EA) são recorrentes nas instituições de saúde e incluem os erros de administração de medicamentos, que podem acontecer nas mais diversas fases do processo dessa administração, da prescrição ao monitoramento do paciente. Atualmente, busca-se pela diminuição de danos desnecessários a um nível mínimo dentro dos limites aceitáveis por meio de ferramentas tecnológicas. Frente ao exposto objetivou-se buscar e analisar as evidências científicas, disponíveis na literatura nacional e internacional, a respeito do uso da tecnologia na segurança dos pacientes hospitalizados, considerando a administração de medicamentos. Utilizou-se a Prática Baseada em Evidências (PBE) como referencial teórico para o presente estudo. Realizou-se a Revisão Integrativa da literatura nas bases de dados CINAHL, LILACS e MEDLINE; a questão norteadora da pesquisa foi: Quais intervenções que utilizam tecnologia têm sido empregadas aos pacientes hospitalizados com o intuito de aumentar a segurança, no que diz respeito a administração de medicamentos? Totalizou-se 10 estudos, publicados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014, que atendiam aos critérios de inclusão. Após a análise dos dados foi possível identificar que o uso da tecnologia na saúde envolveu: Bomba de Infusão \"Inteligente\"; Sistema de Alertas e Ferramentas de Apoio à Decisão Clínica; Código de Barras e Sistema Eletrônico de Registro de Medicamentos; Prescrição Médica Eletrônica e Bases de Dados Computadorizada. Verificou-se que a segurança do paciente, nos estudos em questão, foi incrementada com a utilização de uma ou mais ferramentas tecnológicas, resultando em diminuição dos erros de administração de medicamentos e favorecendo a segurança aos pacientes / Adverse Events (AE) are recurrent in health institutions and include medication administration errors that can occur in several stages of the process of this administration, since the prescription until the patient monitoring. Currently, they seek the reduction of unnecessary damage to a minimum within acceptable limits through technological tools .Based on this, the objective was to seek and analyze the scientific evidence available in the national and international literature regarding the use of technology in the safety of hospitalized patients considering drug administration. The Evidence-Based Practice (EBP) was used as the theoretical framework for this study. An Integrative Literature Review was performed in CINAHL, LILACS and MEDLINE databases; the guiding research question was: What interventions using technology have been employed to hospitalized patients in order to increase security, as regards the administration of medication? It amounted to 10 studies published from January 2010 to December 2014, which matched to the inclusion criteria. After analyzing the data it was observed that the use of health technology involved: Smart Pump; System Alerts and Clinical Decision Support Tools; Bar Code and Electronic System for Drug Registration; Computerized Physician Order Entry and Computerized Databases. It was found that the safety of the patient, in these studies concerned, was increased with the use of one or more technological tools, resulting in decreased drug administration errors and favoring the safety of the patient
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Adesão ao tratamento medicamentoso em pessoas com depressão unipolar / Drug treatment adherence in patients with unipolar depression

Bruna Paiva do Carmo Mercedes 09 August 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo investigar a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com depressão unipolar atendidos em um Núcleo de Saúde Mental, localizado em um município do interior paulista. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. No entanto, dados qualitativos também foram utilizados para complementar os resultados. A população foi constituída por 168 pacientes com depressão unipolar que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Para a coleta dos dados quantitativos foi empregada a técnica de entrevista estruturada, com a utilização de um questionário para os dados referentes ao perfil demográfico, socioeconômico, clínico e farmacoterapêutico, do teste de Medida de Adesão ao Tratamento - MAT e do Inventário de Depressão de Beck. Já para a coleta dos dados qualitativos foi aplicada a técnica de entrevista semi-estruturada gravada, realizada apenas em uma parcela dos pacientes do estudo (N=27). Para análise dos dados quantitativos foi utilizado o aplicativo Stata (versão 10.2) e para os dados qualitativos a Análise Temática, conforme proposta por Minayo. Os resultados revelaram que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (84,5%), com idade acima de 50 anos (75%), com a cor da pele branca (76,8%), casada (57,1%) e com renda familiar menor que dois salários mínimos e meio (60,1%). Verificou-se, ainda, que a maioria dos pacientes (71%) foi considerada aderente ao tratamento medicamentoso. Identificou-se maior frequência de adesão aos medicamentos em pacientes sem depressão ou com depressão leve/moderada (p = 0,031), viúvos (p = 0,029), com cor da pele branca (p = 0,020), que realizavam apenas tratamento medicamentoso (p = 0,034), que receberam informação sobre o tratamento para depressão (p = 0,030) e que compravam o medicamento quando o mesmo estava em falta na rede pública (p = 0,016). Observou-se importante déficit de conhecimento dos pacientes em relação ao nome, dose e frequência de administração dos medicamentos, havendo maior porcentagem de adesão entre os pacientes que apresentaram de 51 a 100% de conhecimento em relação à frequência de administração dos medicamentos prescritos (p = 0,001). Os depoimentos dos sujeitos da pesquisa resultaram na elaboração de quatro categorias que revelam as principais dificuldades por eles vivenciadas no seguimento da terapêutica medicamentosa: \"os sintomas da depressão\", \"efeitos limitados e desgastantes da medicação e a polifarmacoterpia\", \"a necessidade de apoio\" e \"pouco conhecimento sobre a depressão e o tratamento\". Constatou-se que, embora a maioria dos pacientes estivesse satisfeita com a equipe de saúde e tratamento, seus depoimentos revelavam déficit de conhecimento sobre os medicamentos, dúvidas e queixas relacionadas ao atendimento. Espera-se que os resultados desta pesquisa forneçam subsídios para se repensar as estratégias de intervenção utilizadas nos serviços de saúde direcionadas à adesão ao tratamento medicamentoso por pessoas com depressão unipolar, visando o seu sucesso terapêutico. / The objective of this study was to investigate adherence to drug treatment in patients with unipolar depression followed at a Mental Health Center of a city in Upstate São Paulo. This retrospective, cross-sectional, descriptive study was performed using a quantitative approach. Nevertheless, qualitative data were also used to complement the results. The study population consisted of 168 patients with unipolar depression, who complied with the established inclusion and exclusion criteria. The quantitative data were collected by means of structured interviews, using a questionnaire for demographic, socioeconomic, clinical and pharmacotherapeutic data, the Measurement of Adherence to Treatment - MAT and the Beck\'s Depression Inventory. The qualitative data, on the other hand, were collected using recorded semi-structured interviews, which were performed with only part of the sample (N=27). The quantitative data analysis was performed using the Sata application (version 10.2), while qualitative data were submitted to Thematic Analysis, as proposed by Minayo. The results revealed that most patients were women (84.5%), older than 50 years of age (75%), of white skin (76.8%), married (57.1%) and with a family income of less than 2.5 minimum salaries (60.1%). It was also observed that most patients (71%) adhered to the drug treatment. Patients with the best treatment adherence, were those with mild/moderate or no depression (p = 0.031), widowed (p = 0.029), of white skin (p = 0.020), whose treatment was only drug-based (p = 0.034), who had been instructed regarding the depression treatment (p = 0.030) and who bought the medication even when the public health service was unable to supply (p = 0.016). An important knowledge deficit was observed among the patients regarding the name, dose and administration frequency of the drugs, with better adherence among patients who presented 51 to 100% knowledge regarding the administration frequency of the prescribed drugs (p = 0.001). Based on the study subjects\' reports, four categories were obtained to describe the main difficulties they faced in following the drug treatment: \"the symptoms of depression\", \"limited and wearing effects of the drugs and polypharmacotherapy\", \"the need for support\" and \"little knowledge about depression and its treatment\". It was found that, regardless of most patients being satisfied with the health team and the treatment, their reports revealed knowledge deficit regarding the drugs, as well as questions and complaints related to the service. It is expected that the present study results serve as the basis to reconsider the intervention strategies used by health services aiming at achieving drug treatment adherence in people with unipolar depression, with a view to a successful treatment outcome.
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Cuidado farmacêutico em unidade de terapia intesiva de hospital de alta complexidade : estudo de intervenções realizadas e proposta de ferramenta para priorização de atendimento / Pharmaceutical care on intensive care unit at a major hospital : study of interventions and proposition of tools for attendance prioritising

Valente, Raquel Soldatelli January 2016 (has links)
Objetivos: Um dos objetivos deste estudo é avaliar as intervenções farmacêuticas realizadas durante o primeiro ano de atuação de farmacêutico junto a equipe multidisciplinar de uma unidade de terapia intensiva (UTI) de hospital de pronto-socorro, público, localizado em Porto Alegre, RS. O estudo se propôs, ainda, a estabelecer uma metodologia para a priorização do cuidado farmacêutico aos pacientes críticos desse hospital. Métodos: Foi realizado um estudo transversal retrospectivo para avaliar as intervenções farmacêuticas no período de maio de 2013 a abril de 2014, a partir de um banco de dados do Serviço de Farmácia. Para estabelecer uma ordem de prioridade para o acompanhamento farmacoterapêutico foi avaliada, prospectivamente, a complexidade da farmacoterapia dos pacientes, através de uma ferramenta chamada Índice de Complexidade da Farmacoterapia adaptado para paciente crítico (ICFT PC), verificando seu grau de associação com o Escore Fisiológico Agudo Simplificado (SAPS3), utilizado como índice prognóstico pela equipe médica. Resultados: No período avaliado retrospectivamente, 426 pacientes internaram na UTI, sendo que 70,6% deles (301) tiveram pelo menos uma intervenção do farmacêutico na sua terapia medicamentosa. Das 602 intervenções realizadas, 53,5% foram relativas à situações qualificadas como erro de medicação. 77,7% do total de intervenções realizadas foram aceitas, sendo o percentual de aceitação superior para as intervenções realizadas devido à erros de medicação (83,2%). Com relação à complexidade da farmacoterapia, 160 pacientes foram avaliados, dos quais 57% eram homens. O ICFT PC dos pacientes variou de 77 a 499, sendo a mediana igual a 164,5. A correlação entre o SAPS3 e o ICFT PC foi de 0,204. Conclusões: O acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes críticos permite não apenas a detecção e correção de potenciais erros de medicação, como também a otimização dos resultados terapêuticos e o uso racional de medicamentos. A utilização de uma metodologia para organização deste cuidado farmacêutico e priorização do atendimento à pacientes com maior risco associado à complexidade da farmacoterapia é uma maneira de proporcionar uma assistência mais efetiva, segura e de qualidade aos pacientes do Sistema Único de Saúde. / Objectives: One of the goals of this study is evaluating pharmaceutical interventions done during the first year of pharmaceutical action together with a multidisciplinary team on an intensive care unit (ICU) inside of a public emergency hospital, located in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. This study is also proposing to establish a methodology to prioritize the pharmaceutical care for critical patients in that hospital. Methods: It was done a retrospective transversal study to evaluate pharmaceutical interventions from May, 2013 to April, 2014, based on a database offered by the Pharmacy Service. To establish a priority order for the pharmacist monitoring, the complexity of patient’s pharmacotherapy was valued, prospectively, through a tool called Pharmacotherapy Complexity Index, which was adapted for critical patients (Medication Regimen Complexity Index for critical patient – MRCI CP). Thus it was possible to verify its level of association with Simplified Acute Physiologic Score (SAPS3) that is used as prognostic index by medical team. Results: On the period evaluated, 426 patients were hospitalized at ICU, 70.6% of them (301) needed at least one pharmaceutical intervention on their drug therapy. Out of the 602 completed interventions, 53.5% were related to situations of medication error. 77.7% of the interventions were accepted; the acceptance percentage was higher for interventions that were done due to medication errors (83.2%). In relation to complexity of pharmacotherapy, 160 patients were evaluated and 57% of them were men. The patients MRCI CP had a range of 77 to 499, being the median 164.5. The correlation between SAPS3 and MRCI CP was 0.204. Conclusions: The pharmacist monitoring of critical patients allows detection and correction of potential medication errors, besides optimization of therapeutic results and rational use of medicines. The use of a methodology to organize this pharmaceutical care and to prioritize the treatment of patients with increased risk associated to complexity of pharmacotherapy is a way of supply an effective, secure and qualified assistance for patients of Unique Health System.
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Impacto da depressão na qualidade de vida e na adesão a levodopa em pacientes com doença de Parkinson / Impact of depression on quality of life and levodopa adherence in patients with Parkinson\'s disease

Marchi, Katia Colombo 17 February 2012 (has links)
Considerada universal, a doença de Parkinson (DP) ocupa a segunda posição entre as doenças neurodegenerativas mais comuns em idosos. A depressão é a comorbidade psiquiátrica mais comumente associada à esta doença e tem sido apontada repetidamente como a principal determinante da piora da qualidade de vida (QV) nestes pacientes como também um dos fatores que levam à pior adesão aos medicamentos propostos. Neste contexto o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de depressão em pacientes com DP em seguimento em um ambulatório especializado como também verificar o impacto da depressão na QV destes pacientes e na adesão ao tratamento com levodopa. O estudo foi realizado no ambulatório de distúrbios do movimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Foram selecionados 112 pacientes consecutivos com diagnóstico de DP em uso de levodopa, que foram entrevistados por meio da aplicação das seguintes escalas: Escala geriátrica de depressão com 15 itens (GDS-15), Parkinson\'s disease questionnaire-39 item version (PDQ-39), teste Morisky e Green e o Instrumento para Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Foi encontrada a prevalência de depressão de 25% (n=28) entre os pacientes e uma forte correlação entre a GDS-15 e todas as dimensões do PDQ-39, evidenciando o real impacto que a depressão causa na QV dos pacientes com DP. Dos 112 pacientes, 53% (n=59) não apresentaram adesão ao seu tratamento, sendo que 52% reportaram que são descuidados quanto ao horário de tomarem sua medicação. Não foi encontrada correlação entre a presença de sintomas depressivos e a adesão do paciente à sua terapia antiparkinsoniana. O estudo demonstrou que a depressão está associada à piora da QV em pacientes com DP, afetando todas suas dimensões, especialmente a dimensão mobilidade. Toda a equipe de saúde que cuida destes pacientes devem ser encorajados e preparados para ajudar na investigação de sintomas depressivos na DP, por ser o seu tratamento a base crucial para a melhora da QV destes pacientes. / Considered as universal, Parkinson\'s disease (PD) ranks second among the most common neurodegenerative diseases in the elderly. Depression is the most common psychiatric comorbidity associated with this disease and has been identified repeatedly as the main determinant of the worsening of quality of life (QoL) in these patients but also one of the factors that lead to poor adherence to medication proposed. In this context, the objective of this study was to evaluate the prevalence of depression in PD patients followed up in a specialized clinic and also to verify the impact of depression on the QoL of these patients and adherence to treatment with levodopa. The study was conducted in movement disorders clinic of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - USP. We selected 112 consecutive patients diagnosed with PD in use of levodopa, who were interviewed by the application of the following scales: Geriatric Depression Scale with 15 items (GDS-15), Parkinson\'s disease questionnaire-39 item version (PDQ-39), Morisky and Green test and Instrument to Measure Attitudes Toward Taking Medications (IAAFTR). A prevalence of depression of 25% (n = 28) and a strong correlation was found between the GDS-15 and all dimensions of the PDQ-39, showing the real impact that depression causes the QoL of patients with PD. Of the 112 patients, 53% (n = 59) showed no adherence to their treatment, and 52% reported that they are careless as to the time to take your medication. No correlation was found between presence of depressive symptoms and patient adherence to their therapy. The study showed that depression is associated with decreased quality of life in patients with PD, affecting all its dimensions, especially the mobility dimension. Health team that takes care of these patients should be encouraged and prepared to assist in the investigation of depressive symptoms in PD, its treatment to be the crucial basis for the improvement of QoL of these patients
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Influência da espiritualidade sobre a função renal em pacientes transplantados renais

Bravin, Ariane, Moysés January 2018 (has links)
Orientador: Regina Célia Popim / Resumo: Introdução: Diversas pesquisas têm sido realizadas envolvendo os conceitos de religião e espiritualidade na prática clínica. No transplante renal, poucos estudos abordaram esta questão. Objetivo: Avaliar a influência da espiritualidade na função renal, em pacientes transplantados renais ao longo de 12 meses como variável independente. Método: Trata-se de um estudo transversal, de centro único, que avaliou uma amostra de conveniência de 81 transplantados renais entre 30 dias e 60 meses de pós-transplante, seguidos por 12 meses. Os pacientes foram divididos em dois grupos com base na mediana da espiritualidade: grupo espiritualizado (n=52) e menos espiritualizado (n=29). A espiritualidade foi avaliada pelo questionário de DUREL. Resultados: As características clínicas, de imunossupressão, o apoio social, a adesão ao tratamento medicamentoso, a qualidade de vida e a depressão não apresentaram diferenças entre os grupos. A função renal ao longo de um ano foi significativamente maior no grupo espiritualizado a partir do nono mês. Ao fim de 12 meses, a percentagem de pacientes com clearance de creatinina superior a 60ml/min foi de 61,5% no grupo espiritualizado e 34,5% no grupo menos espiritualizado (p=0,02). A análise multivariada mostrou que o grupo menos espiritualizado apresentou um risco de 4,7 vezes [1,4 – 16,8] maior para pior função renal (p=0,013). Conclusão: Os pacientes mais espiritualizados apresentaram melhor função renal e este efeito foi independente. Sugere-se que a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Several researches have been designed for concepts of religion and spirituality in clinical practice. There was no renal transplantation.Objective: To assess the influence of spirituality on renal function in renal transplant patients over 12 months as an independent variable. Method: This is a single-center cross-sectional study that evaluated a convenience sample of 81 kidney transplant recipients between 30 days and 60 months post-transplantation followed by 12 months. Patients were divided into two groups based on the median of spirituality in a spiritualized group (n=52) and less spiritualized (n=29). Spirituality was assessed by the DUREL questionnaire. Results: The clinical characteristics, immunosuppression and the questionnaires of social support, adherence, quality of life and depression did not present the groups. Renal function over one year was significantly greater in the spiritualized group from the ninth month. After 12 months, the percentage of patients with creatinine clearance greater than 60 ml/min was 61.5% in the spiritualized group and 34.5% in the less spiritualized group (p=0.02). The multivariate analysis showed that the less spiritualized group presented a risk of 4.7 times [1,4-16,8] higher for worse renal function (p=0.013). Conclusion:The more spiritual patients presented better renal function and this effect was independent. We suggest that the spirituality questionnaire be a more sensitive parameter to identify patients at risk fo... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Impacto da medicação pré-anestésica na ansiedade pré-operatória e no delírio pós-operatório de crianças submetidas à cirurgia ambulatorial

Stangler, Maira Isis dos Santos January 2011 (has links)
Introdução: Estudos têm demonstrado que a ansiedade perioperatória é um fator com efeito negativo em desfechos clínicos como fobias, pesadelos, insônia, enurese, distúrbios de linguagem, temor de pessoas vestidas de branco, incapacidade de interagir e brincar com outras crianças e agressividade, dentre outros. Além da ansiedade, a agitação pós-operatória, também denominada emergence delirium, é um fenômeno clínico muito bem documentado em crianças. O interesse nas possíveis influências da ansiedade perioperatória e nos desfechos do pós-operatório, tais como agitação ao despertar e dor, contribui para a busca de uma pré-medicação ideal. Midazolam é uma pré-medicação oral já amplamente utilizada em anestesia pediátrica para reduzir a ansiedade perioperatória e garantir a indução anestésica tranquila. Atualmente, existem outras drogas que estão sendo utilizadas e comparadas quanto aos seus benefícios e efeitos. Objetivos: Nosso estudo tem por objetivo comparar os efeitos de melatonina, clonidina e cetamina com os de midazolam na redução da ansiedade pré-operatória e na incidência da agitação ao despertar em crianças submetidas a cirurgias ambulatoriais. Material e Métodos: Foram estudadas 113 crianças de 2 a 6 anos, que realizaram cirurgia ambulatorial, com bloqueio inguinal e anestesia geral. As crianças foram aleatoriamente distribuídas para receber um dos quatro tipos de pré-medicação. Foram avaliadas quanto à sedação perioperatória, quanto à ansiedade por meio da Escala MYPAS (Modified Yale Preoperative Anxiety Scale) e quanto à agitação por meio da Escala PAED (Pediatric Anesthesia Emergence Delirium), quanto à dor na Children's Hospital of Eastern Ontario Pain Scale, CHEOPS e quanto ao temperamento na Escala para avaliar o temperamento em crianças, EASI. Avaliaram-se também outros fatores como, o tempo de despertar pós-operatório e o tempo de permanência na SR até o momento da alta. O consumo de morfina também foi observado. Resultados: Midazolam administrado antes da cirurgia foi mais eficaz que melatonina, clonidina e cetamina para produzir ansiólise e sedação antes da introdução da máscara anestésica. Midazolam pré-operatório determinou maior risco de delírio de emergência grave no pós-operatório do que melatonina e cetamina. As crianças medicadas com morfina haviam apresentado delírio grave ao despertar, sendo este o principal motivo de sua administração. Nos desfechos secundários, melatonina apresentou um despertar mais rápido; o tempo até a alta da criança não diferiu significativamente entre os grupos. Conclusões: Sugerimos que a escolha da medicação pré-operatória deve levar em conta as propriedades específicas dos fármacos e temperamento dos pacientes para evitar ansiedade e delírio no pré e pós-operatório. Assim, um estudo clínico futuro poderia avaliar a combinação de midazolam com outras medicações sedativas e ansiolíticas no pré-operatório, permitindo melhorar os desfechos perioperatórios pelos efeitos benéficos aditivos. / Introduction: Studies have shown that perioperative anxiety is a factor with negative effects on clinical outcomes such as phobias, nightmares, insomnia, enuresis, language disorders, fear of people dressed in white, inability to interact and play with other children and aggressiveness, among others. Besides anxiety, postoperative agitation, also called emergence delirium, is a well documented clinical phenomenon in children. Interest in the possible influence of perioperative anxiety and postoperative outcomes such as emergence agitation and pain, contribute to the search for an ideal premedication. Midazolam is an oral premedication already widely used in pediatric anesthesia to reduce perioperative anxiety and to ensure a quiet induction of anesthesia. Currently, there are other drugs being used and compared for their benefits and effects. Objectives: Our study aims to compare the effects of melatonin, clonidine and ketamine with those of midazolam in reducing anxiety and perioperative incidence of emergence agitation in children undergoing outpatient surgery. Material and Methods: 113 children were studied, aged 2 to 6 years, who underwent outpatient surgery with inguinal block and general anesthesia. Children were randomly assigned to receive one of four types of premedication. They were evaluated for perioperative sedation and anxiety through the MYPAS Scale and for agitation by the PAED scale, about to pain Children's Hospital of Eastern Ontario Pain Scale CHEOPS and how to temper the Scale of child temperament EASI. Other factors were evaluated such as emergence time and postoperative length of stay in recovery until the time of discharge. Morphine consumption was also observed. Results: Midazolam administered before surgery was more effective than melatonin, clonidine and ketamine to produce anxiolysis and sedation before the introduction of mask anesthesia. Preoperative midazolam caused greater risk of severe postoperative delirium than melatonin and ketamine. Children being treated with morphine presented severe delirium upon awakening, this being the main reason of its use. In the secondary endpoint, melatonin showed a faster awakening effect; time to discharge of the children did not differ significantly between the groups. Conclusions: We suggest that the choice of preoperative medication should take into account the specific properties of drugs and temperament of the patient to avoid anxiety and delirium in the pre- and postoperative stages. Thus, a future clinical study would evaluate the combination of midazolam with others preoperative medication, thereby improving the postoperative results by the added benefit effects.
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Estudo de fase I e farmacocinética com etoposide oral em crianças e adolescentes com tumores sólidos refratários

Gregianin, Lauro José January 2002 (has links)
Introdução. Embora muitas crianças com câncer possam ser curadas, um número significativo têm resposta insatisfatória por ineficácia da terapêutica tornando necessário identificar agentes anticâncer mais efetivos contra tumores refratários ou recaídos. Estudos com Etoposide revelaram uma clara relação entre o tempo de exposição e os seus efeitos citotóxicos, mostrando resultados superiores com o uso de doses fracionadas quando comparado ao uso de uma dose única. Estudos de farmacocinética sugerem que as concentrações plasmáticas ativas de Etoposide se situa entre 1 e 5 μg/ml e que níveis acima de 5 μg/ml determinam uma mielotoxicidade importante. O Etoposide apresenta um bom espectro antitumoral mesmo em pacientes que já foram tratados por via parenteral e uma adequada biodisponibilidade pela via oral, podendo ser administrado com segurança em regime ambulatorial. Portanto, torna-se atraente a busca de esquemas de administração deste agente, os quais produzem níveis de concentração plasmática seguras pelo maior tempo possível. Objetivos. Os objetivos deste estudo de fase I é avaliar o perfil de toxicidade, a toxicidade dose-limitante, a dose máxima tolerada, a farmacocinética plasmática e a dose segura do Etoposide oral recomendada para estudos de fase II em pacientes pediátricos portadores de tumor sólido refratário. Materiais e Métodos. Todos os pacientes eram portadores de tumor sólido não responsivo aos tratamentos estabelecidos. A dose inicial do Etoposide foi de 20mg/m2/dose, a cada 8 horas durante 14 dias seguido de um intervalo de 7 dias antes de iniciar o próximo ciclo. A farmacocinética plasmática do Etoposide foi estudada durante o primeiro dia de tratamento e os níveis de Etoposide determinados pelo método de HPLC. Resultados. Dezessete pacientes foram incluídos no estudo, sendo que em 13 foram realizados o estudo de farmacocinética. O número total de cursos de quimioterapia foi de 64. Nove pacientes foram incluídos no Nível de dose I, sendo que leucopenia grau 2-3 foi observada em 5. A dose foi então escalonada para 25 mg/m2 (Nível de dose II) e fornecida a 8 pacientes subsequentes o que determinou leucopenia grau 3-4 em 4 deles. Este Nível de dose foi então considerado como DMT (Dose Máxima Tolerada). A TDL foi neutropenia. As concentrações plasmáticas máximas de Etoposide nos pacientes incluídos no Nível de dose I e II foram de 2,97 e 8,59 μg/ml, respectivamente, e os níveis da droga >1 μg/ml foi mantido durante cerca de 6,3 horas após a administração da droga em ambos os níveis de dose. Resposta parcial foi observada em 1 paciente e 4 apresentaram doença estável. Conclusões. A administração prolongada de Etoposide oral nas doses de 20 mg/m2 a cada 8 horas durante 14 dias consecutivos, seguidos de 7 dias de repouso, foi bem tolerada e determinou uma toxicidade manejável em crianças e adolescentes portadores de doenças malignas refratárias. A dose de 20 mg/m2 aparentemente preencheu os requisitos farmacocinéticos que objetivam melhorar o índice terapêutico do Etoposide, ou seja, a obtenção de níveis plasmáticos citotóxicos sustentados e abaixo do limite de toxicidade clínica da droga. / Background. Although the majority of children with cancer can be cured, there is still a need for new agents to treat patients with relapsed or refractory tumors. Etoposide is highly schedule-dependent for its antitumor activity, showing superior results when a multiple drug administrations is compared with single high dose administration. Pharmacokinetic analysis suggested that this could be related to the greater anti-tumor effect obtained when etoposide plasma concentrations between 1 and 5 μg/ml are sustained, avoiding the myelotoxicity observed with high plasma levels (> 5 μg/ml). Considering that the therapeutic plasma levels can be achieved with oral route, the patients can be treated in the outpatient clinic which minimizes the inconvenience and the costs associated with hospitalization. Therefore, it is essential identify an appropriate dose that produce safe therapeutic plasma levels for a longer period of time than that obtained using a high concentration over short period of time and may enhance Etoposide antineoplastic efficacy. Objectives. The objectives of this phase I study were to evaluate the toxicity profile, dose-limiting toxicities (DLT), maximum tolerated dose (MTD), plasma pharmacokinetics and to recommend a safe fractionated dose of oral etoposide for phase II trials in pediatric patients with refractory solid tumors. Procedure. All patients had refractory solid tumor no longer amenable to established forms of treatment. The initial dose of etoposide was 20mg/m2 three-times daily for 14 days every 21 days (dose-level I). Etoposide plasma pharmacokinetics were studied on day 1 of treatment and determined by HPLC. Results. Seventeen children were enrolled, 13 of whom were included in the pharmacokinetic study. The total number of courses was 64. Nine patients were included at dose-level I and grade 2-3 leucopenia was observed in 5. The dose was escalated to 25mg/m2 (dose-level II) thereafter in another 8 patients and grade 3-4 leucopenia was observed in 4. This dose-level was therefore considered the MTD. The DLT was neutropenia. In patients at dose-level I and II the maximum plasma etoposide concentrations was 2.97 and 8.59μg/ml, respectively; and drug levels >1μg/ml were maintained for about 6.3 hours following drug administration at both dose-levels. Partial response was observed in 1 patient and 4 patients showed a stable disease. Conclusions. Prolonged oral Etoposide at dose of 20mg/m2 three-times daily for 14 days every 21 days was well tolerated in children and adolescents with refractory solid tumor. The pharmacokinetic study showed that patients included at this dose-level achieved an adequate (1 - 5 μg/ml) plasma concentration of Etoposide for a prolonged time.
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Avaliação da pausa na administração de metilfenidato no fim de semana em crianças e adolescentes do sexo masculino com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade : um estudo de eficácia e tolerabilidade

Martins, Silvia de Oliveira January 2002 (has links)
Resumo não disponível.

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