• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • 1
  • Tagged with
  • 18
  • 9
  • 9
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Efeitos comportamentais e neuroquÃmicos da melatonina em ratos submetidos à lesÃo estriatal com 6-ohda / Behavioral and neurochemical effects of melatonin in 6-OHDA-lesioned rats

Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar 14 June 2002 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Os efeitos da melatonina (Mel) in vivo foram estudados no sistema dopaminÃrgico nigroestriatal de ratos, utilizando um modelo experimental da doenÃa de Parkinson que consiste na injeÃÃo intraestriatal da neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Ratos Wistar, machos (200-250g) foram submetidos a lesÃo unilateral com 6-OHDA, tratados com melatonina nas doses de 2, 5, 10 e 25 mg/kg, i.p. 1 hora apÃs a lesÃo e depois, diariamente durante 7 dias, quatro semanas apÃs a lesÃo, foi realizado o teste rotacional e 24 horas depois os animais foram sacrificados, os seus cÃrebros dissecados e os estriados direito (ipsilateral â lado lesionado) e esquerdo (contralateral â lado nÃo lesionado) utilizados para dosagens de monoaminas em HPLC e ensaios de binding dopaminÃrgico. Para as dosagens de malonildialdeÃdo (MDA), os animais foram sacrificados no oitavo dia apÃs a lesÃo. Os resultados demonstraram que a injeÃÃo intraestriatal de 6-OHDA diminuiu cerca de 77 à 85% os conteÃdos das monoaminas e dos seus metabÃlitos no lado ipsilateral quando comparado com o lado contralateral nos controles. O tratamento com melatonina, nas doses estudadas, reverteu parcialmente as diminuiÃÃes causadas pela lesÃo com 6-OHDA nos nÃveis destes neurotransmissores, e os conteÃdos se aproximaram de 50% daqueles observados nos lados contralaterais dos controles ou dos grupos tratados com melatonina. A Mel foi mais eficiente na dose de 5 mg/kg, i.p., e os efeitos foram similares entre as doses mais baixas e as mais altas, caracterÃstica de um tipo de resposta com a curva em forma de sino. O prÃ-tratamento e o tratamento crÃnico com melatonina na dose que obteve o melhor efeito tambÃm foram estudados, o tratamento crÃnico promoveu uma melhor recuperaÃÃo dos nÃveis de monoaminas enquanto os efeitos do prÃ-tratamento foram similares aos do grupo Mel 5 mg/kg, durante 7dias. O comportamento rotacional induzido pela apomorfina (3 mg/kg) foi bloqueado em cerca de 60, 89, 78 e 47% nos grupos tratados com melatonina nas doses de 2, 5, 10 e 25 mg/kg, i.p., respectivamente. O tratamento crÃnico bloqueou o comportamento rotacional em cerca de 96% e o prÃ-tratamento 86%. A melatonina (5 mg/kg) produziu uma upregulation dos receptores D1 (Bmax: 277,8+/-25,8) associada com uma diminuiÃÃo nos valores do Kd (1,5+/-0,1) quando comparado ao controle (Bmax:194,8+/-19,0; Kd:2,9+/-0,38). Um efeito similar foi observado com o tratamento com NAS (Bmax: 245,3+/-27,6; Kd: 1,1+/-0,28), precursor da melatonina. Foi verificado um aumento nos nÃveis de MDA, nos controles (127%), quando comparado com o grupo falso operado (104%), o tratamento com melatonina (106%) recuperou esses nÃveis à valores prÃximos do normal, sugerindo uma aÃÃo antioxidante da melatonina in vivo. Os resultados apresentados podem indicar uma aÃÃo neuroprotetora da melatonina e sugerem um possÃvel papel no tratamento de doenÃas neurodegenerativas causadas pelo estresse oxidativo, como a doenÃa de Parkinson. / The present work studied the neuroprotective effects of melatonin In vivo on the nigrostriatal dopaminergic system in rats after a unilateral 6-hydroxydopamine (6-OHDA) lesions in rat striatum. Results showed that the intrastriatal injection of 6-OHDA significantly decreases DA, DOPAC and HVA levels. Although there is also a decrease in 5-HT levels no changes were observed in 5-HIAA levels as compared to controls. On the other hand, melatonin (2, 5, 10 and 25 mg/kg, i.p., daily for 7 days) treatment starting 1 h after 6-OHDA lesions, partially reverses the decreases caused by 6-OHDA lesions on these neurotransmitter levels, and contents were brought to approximately 50% of that observed in the contralateral sides of controls or the melatonin treated group. Melatonin was more efficient at the doses of 5 and 10 mg/kg, i.p., and effects were similar between the lowest and highest doses characteristic of a bell-shaped type of response. Pretreatment and cronic treatment with melatonin at the 5mg/kg dose were also tested, cronic treatment promoted a recovey of monoamines levels more efficiently while the pretreatment effects were similar to the melatonin treatment at the dose of the 5mg/kg for 7 days. The apomorphine-induced rotational behavior (3 mg/kg, i.p.) was blocked by 60, 89, 78 and 47% after the doses of 2, 5, 10 and 25 mg/kg, i.p., respectively. Similarly, in this case the doses of 5 and 10 mg/kg were also more efficient. The cronic treatment blocked the rotational behavior by 86%. Melatonin (5mg/kg) produced an upregulation of D1 receptors associated with a decrease in Kd value. While no change was observed in maximum density of D2 receptors, the Kd value was also decreased, a similar effect was observed with its precursor N-acetylserotonin. Compared with sham-operated and expressed as a ratio relative to the contralateral side, there was an increase in the lipid peroxidation product malondialdehyde (MDA, 127%) on controls which was restored to normal levels on the melatonin treated group, suggesting the in vivo action of melatonin as an antioxidant. The present results may indicate a neuroprotective action of melatonin and suggest a possible role in the treatment of oxidative stress-induced neurodegenerative disease such as Parkinsonâs disease.
12

Estudo dos efeitos comportamentais e neuroquÃmicos do extrato padronizado de Justicia pectoralis (chambÃ) em camundongos / Behavioral and neurochemical study of standardized extract of justicia pectoralis (CHAMBÃ) in mice.

Edith Teles VenÃncio 17 July 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O extrato padronizado de chambÃ, preparado a partir das partes aÃreas da Justicia pectoralis Jacq. var stenophylla Leonard, foi avaliado em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo, sedaÃÃo e convulsÃo, tais como, labirinto em cruz elevado (LCE), claro/escuro, campo aberto, rota rod, nado forÃado, suspensÃo da cauda, tempo de sono induzido por pentobarbital e convulsÃo induzida por pentilenotetrazol, e em estudo neuroquÃmico, atravÃs da concentraÃÃo de monoaminas e seus metabÃlitos, tais como dopamina (DA), Ãcido diidrofenil acÃtico (DOPAC), Ãcido homovalÃnico (HVA), noradrenalina (NE), 5-hidroxitriptamina (5-HT) e Ãcido 5-hidroxindolacÃtico (5-HIAA). O chambà foi administrado de forma aguda em todos os testes, nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg, atravÃs da via oral (v.o.) Os resultados mostraram que o extrato apresentou efeito ansiolÃtico nos modelos LCE e claro/escuro, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA, assim como o tempo de permanÃncia no box claro no claro/escuro. Este efeito està possivelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico jà que o flumazenil, antagonista dos receptores GABAA/BenzodiazepÃnico, reverteu o efeito ansiolÃtico do chambà no LCE. No teste do campo aberto, nÃo foi observado nenhuma alteraÃÃo na atividade locomotora, bem como no nÃmero de grooming e rearing. O chambà apresentou efeito depressor do Sistema Nervoso Central (SNC), pois nos testes nado forÃado e suspensÃo da cauda, aumentou o tempo de imobilidade dos animais. A avaliaÃÃo sedativa/hipnÃtica do chambÃ, no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, mostrou que nÃo houve alteraÃÃo na duraÃÃo do sono dos animais, descartando efeito sedativo. No teste da convulsÃo induzida por pentilenotetrazol, o chambà nÃo alterou a latÃncia de convulsÃo, bem como a latÃncia de morte. Esse resultado sugeriu que o chambà nÃo possui efeito anticonvulsivante. A avaliaÃÃo neuroquÃmica comprovou o efeito depressor do extrato, pois foi verificada uma reduÃÃo da concentraÃÃo das monoaminas. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que o chambà apresenta efeito ansiolÃtico, provavelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico e efeito depressor, desprovido de atividade anticonvulsivante e sedativa. / The standardized extract of chamba, prepared from the aerial parts of Justicia pectoralis Jacq. var stenophylla Leonard, was evaluated in classical animal models to the screening of drugs with activity in axiety, depression, sedation and convulsion, such as elevated plus maze (EPM), light/dark, open field, rota rod, forced swimming, tail suspension, pentobarbital-induced sleep time and pentilenotetrazole-induced seizures and a neurochemistry study, through the level of monoamines and its metabolites, such as dopamine (DA), 3,4-dihydroxyphenyl acetic acid (DOPAC), homovanilic acid (HVA), norepinephrine (NE), 5-hydroxytryptamine (5HT) and 5-hydroxyindoleacetic acis (5HIAA). Chambà was administered acutely in all tests, in the doses of 50, 100 and 200 mg/kg, through the oral via (p.o.). Results showed that the extract presented an anxiolytic effect in the models of EPM and light/dark, since increased all the parameters analyzed in the EPM, such as NEOA, PEOA, TPOA, PTOA, as well as the permanence time in the light compartment. This effect is probably related with the GABAergic system since Flumazenil, an antagonist of GABAA/benzodiazepinic, reversed the anxiolytic effect of chamba in the EPM. In the open field, it was not observed any alteration in the locomotor activity, as well as the number of grooming and rearing. Chamba presented depressor effect of Central Nervous System (CNS), since in the forced swimming and tail suspension, increased the immobility time of animals. The sedative/hypnotic evaluation of chamba, in pentobarbital-induced sleep time showed that it has no alteration in the duration of sleep of animals, discarding sedative effect. In the pentilenotetrazole-induced seizures, chamba did not change the convulsion latency, as well the death latency. This result suggests that chamba did not have anticonvulsivant effect. The neurochemistry evaluation comproved the depressor effect of the extract, since it was verified a reduction in the level of monoamine levels, involved in the depression. In conclusion, these effects showed that chamba presented anxiolytic effect, probably related with the GABAergic system and depressor effect disproved anticonvulsant and sedative effects.
13

Avaliação dos efeitos do estresse por calor sobre a imunidade de frangos de corte em modelos experimentais de enterite necrótica aviária / Effects of heat stress on immunity of broilers in experimental models of avian necrotic enteritis

Calefi, Atilio Sersun 03 May 2016 (has links)
Doenças, como a enterite necrótica aviária (NE), têm se tornado reemergentes em função não apenas do sistema de criação intensivo de frangos de corte atualmente em uso, como também da restrição imposta ao uso dos aditivos antimicrobianos por diversos países, dentre os quais, aqueles da União Européia. A NE é uma doença que acomete aves de produção e seu agente etiológico primário é o Clostridium perfringens tipo A. Pouco se conhece a respeito dos mecanismos pelos quais o estresse modula o desenvolvimento da NE. O presente trabalho foi realizado para avaliar os efeitos do estresse por calor sobre o desenvolvimento da NE em frangos de corte. Empregou-se, para tal, modelos experimentais de NE em que se usou infecção isolada por C. perfringens e/ou em co-infecção com Eimeria spp. O estresse por calor foi aplicado de forma contínua ou intermitente em longo prazo. Foram propostos sete experimentos; em cinco deles os animais foram criados em câmaras isoladoras e, nos dois restantes, em galpões. Foram feitas avaliações da imunidade sistêmica, de órgãos linfoides secundários e do intestino delgado para determinar os efeitos imunomodulatórios da infecção e/ou do estresse por calor. Para caracterização dos efeitos neuroimunes, fizemos uma análise integrada dos achados imunes, de atividade do Sistema Nervoso Central e/ou de ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Foram utilizadas medidas quantitativas e semiquantitativas para avaliar os diferentes graus de lesão tecidual decorrentes do processo infeccioso e/ou parasitário com ou sem estresse por calor. Para analisar os efeitos do estresse no processo infeccioso/parasitário empregamos, também, cultivos microbiológicos e técnicas usadas para determinação da proliferação do C. perfringens e da Eimeria spp. Os resultados mostraram que o estresse por calor: reduziu a inflamação intestinal e o dano tecidual em modelo de NE empregando infecção isolada por C. perfringens preparada em caldo tioglicolato; reduziu a formação de centros germinais esplênicos e intestinais com consequente modulação da produção de imunoglobulinas séricas e secretórias; ativou núcleos do SNC relacionados á atividade do eixo HPA; ativou o eixo cérebro-intestinal; diminuiu a infecção intestinal por Eimeria spp., com consequente redução do desenvolvimento da NE e da lesão tecidual dela resultante; modulou a atividade de sistemas de neurotransmissão central relacionados com o comportamento das aves e ativação do eixo HPA; alterou o perfil neuroquímico cerebral quando em associação com a NE; facilitou o desenvolvimento da infecção por C. perfringens em animais não desafiados por fatores predisponentes da NE; reduziu a lesão tecidual no modelo de co-infecção por C. perfringens e Eimeria spp.; modulou o balanço de citocinas para um padrão Th2 no intestino dos animais infectados ou não; alterou as subpopulações de linfócitos esplênicos e circulantes, bem como a função proliferativa destas células e a resposta das mesmas à expressão de citocinas. Desta forma, concluímos que o estresse por calor e/ou inflamação intestinal de origem infecciosa ou química ativam o eixo HPA por mecanismo que envolve o eixo cérebro-intestinal, reduzindo os sinais clínicos da NE por interferir na patogênese do C. perfringens e da Eimeria spp / Diseases such as necrotic enteritis (NE) are coming back not only as a consequence of the intensive farming procedures now being used but also as a consequence of the restrictions imposed by the European Union countries to the use of antimicrobials as feed additives. NE is a disease that affects poultry production; its primary etiologic agent is Clostridium perfringens type A. Little is known about the mechanisms by which stress modulates the development of NE. Thus, to evaluate the effects of heat stress on NE development, sevenstudies were done using experimental models of NE that used C. perfringens infection per se or in combination with Eimeria spp. Heat stress was used throughout the experiments, being applied continuously or intermittently but always for long-term. Five experiments were performed using animals reared in isolator chambers and two others employing animals reared in sheds. Evaluations of systemic immunity, secondary lymphoid organs and small intestine portions were used to determine the immunomodulatory effects of the infections and/or of the heat stress. Neuroimmune effects were assessed using an integrative approach of the observed immune, Central Nervous System (CNS) and/or hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis changes. Quantitative and semi-quantitative techniques were utilized to measure and compare the different degrees of tissue damage resulting from the infectious processes in the presence and absence of heat stress. Microbiological techniques were also used to determine C. perfringens and Eimeria spp. proliferations. Results showed that heat stress: reduced intestinal inflammation and tissue damage in the NE model that used C. perfringens together with thioglycolate broth culture medium intake; reduced the formation of splenic and intestinal germinal centers with subsequent production of serum and secretory immunoglobulins; activated some brain areas related to animals behavior and HPA axis activity; modified the brain-gut axis relationship during NE development; reduced Eimeria spp. infection leading to a subsequent reduction in the NE development and in the scores of tissue injury; together with NE, modified neuronal brain-amine systems activity and, as a consequence, changed animals behavior, HPA axis activity and brain amine systems fuction within some brain areas; predisposed the birds to C. perfringens infection in the presence or absence of NE inducing factors; reduced the tissue damages observed in the course of C. perfringens and Eimeria spp.co-infection; modulated cytokines to a Th2 pattern in animals infected or not; altered the splenic and peripheral blood lymphocytes subpopulations and, changed the proliferative function of immune cells and cytokine expression.Thus, we conclude that the heat stress and/or intestinal inflammation of infectious or chemical origin activate the HPA axis by a mechanism involving the brain-gut axis, reducing the clinical signs of NE by interfering in the pathogenesis of C. perfringens and Eimeria spp
14

Avaliação dos efeitos do estresse por calor sobre a imunidade de frangos de corte em modelos experimentais de enterite necrótica aviária / Effects of heat stress on immunity of broilers in experimental models of avian necrotic enteritis

Atilio Sersun Calefi 03 May 2016 (has links)
Doenças, como a enterite necrótica aviária (NE), têm se tornado reemergentes em função não apenas do sistema de criação intensivo de frangos de corte atualmente em uso, como também da restrição imposta ao uso dos aditivos antimicrobianos por diversos países, dentre os quais, aqueles da União Européia. A NE é uma doença que acomete aves de produção e seu agente etiológico primário é o Clostridium perfringens tipo A. Pouco se conhece a respeito dos mecanismos pelos quais o estresse modula o desenvolvimento da NE. O presente trabalho foi realizado para avaliar os efeitos do estresse por calor sobre o desenvolvimento da NE em frangos de corte. Empregou-se, para tal, modelos experimentais de NE em que se usou infecção isolada por C. perfringens e/ou em co-infecção com Eimeria spp. O estresse por calor foi aplicado de forma contínua ou intermitente em longo prazo. Foram propostos sete experimentos; em cinco deles os animais foram criados em câmaras isoladoras e, nos dois restantes, em galpões. Foram feitas avaliações da imunidade sistêmica, de órgãos linfoides secundários e do intestino delgado para determinar os efeitos imunomodulatórios da infecção e/ou do estresse por calor. Para caracterização dos efeitos neuroimunes, fizemos uma análise integrada dos achados imunes, de atividade do Sistema Nervoso Central e/ou de ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Foram utilizadas medidas quantitativas e semiquantitativas para avaliar os diferentes graus de lesão tecidual decorrentes do processo infeccioso e/ou parasitário com ou sem estresse por calor. Para analisar os efeitos do estresse no processo infeccioso/parasitário empregamos, também, cultivos microbiológicos e técnicas usadas para determinação da proliferação do C. perfringens e da Eimeria spp. Os resultados mostraram que o estresse por calor: reduziu a inflamação intestinal e o dano tecidual em modelo de NE empregando infecção isolada por C. perfringens preparada em caldo tioglicolato; reduziu a formação de centros germinais esplênicos e intestinais com consequente modulação da produção de imunoglobulinas séricas e secretórias; ativou núcleos do SNC relacionados á atividade do eixo HPA; ativou o eixo cérebro-intestinal; diminuiu a infecção intestinal por Eimeria spp., com consequente redução do desenvolvimento da NE e da lesão tecidual dela resultante; modulou a atividade de sistemas de neurotransmissão central relacionados com o comportamento das aves e ativação do eixo HPA; alterou o perfil neuroquímico cerebral quando em associação com a NE; facilitou o desenvolvimento da infecção por C. perfringens em animais não desafiados por fatores predisponentes da NE; reduziu a lesão tecidual no modelo de co-infecção por C. perfringens e Eimeria spp.; modulou o balanço de citocinas para um padrão Th2 no intestino dos animais infectados ou não; alterou as subpopulações de linfócitos esplênicos e circulantes, bem como a função proliferativa destas células e a resposta das mesmas à expressão de citocinas. Desta forma, concluímos que o estresse por calor e/ou inflamação intestinal de origem infecciosa ou química ativam o eixo HPA por mecanismo que envolve o eixo cérebro-intestinal, reduzindo os sinais clínicos da NE por interferir na patogênese do C. perfringens e da Eimeria spp / Diseases such as necrotic enteritis (NE) are coming back not only as a consequence of the intensive farming procedures now being used but also as a consequence of the restrictions imposed by the European Union countries to the use of antimicrobials as feed additives. NE is a disease that affects poultry production; its primary etiologic agent is Clostridium perfringens type A. Little is known about the mechanisms by which stress modulates the development of NE. Thus, to evaluate the effects of heat stress on NE development, sevenstudies were done using experimental models of NE that used C. perfringens infection per se or in combination with Eimeria spp. Heat stress was used throughout the experiments, being applied continuously or intermittently but always for long-term. Five experiments were performed using animals reared in isolator chambers and two others employing animals reared in sheds. Evaluations of systemic immunity, secondary lymphoid organs and small intestine portions were used to determine the immunomodulatory effects of the infections and/or of the heat stress. Neuroimmune effects were assessed using an integrative approach of the observed immune, Central Nervous System (CNS) and/or hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis changes. Quantitative and semi-quantitative techniques were utilized to measure and compare the different degrees of tissue damage resulting from the infectious processes in the presence and absence of heat stress. Microbiological techniques were also used to determine C. perfringens and Eimeria spp. proliferations. Results showed that heat stress: reduced intestinal inflammation and tissue damage in the NE model that used C. perfringens together with thioglycolate broth culture medium intake; reduced the formation of splenic and intestinal germinal centers with subsequent production of serum and secretory immunoglobulins; activated some brain areas related to animals behavior and HPA axis activity; modified the brain-gut axis relationship during NE development; reduced Eimeria spp. infection leading to a subsequent reduction in the NE development and in the scores of tissue injury; together with NE, modified neuronal brain-amine systems activity and, as a consequence, changed animals behavior, HPA axis activity and brain amine systems fuction within some brain areas; predisposed the birds to C. perfringens infection in the presence or absence of NE inducing factors; reduced the tissue damages observed in the course of C. perfringens and Eimeria spp.co-infection; modulated cytokines to a Th2 pattern in animals infected or not; altered the splenic and peripheral blood lymphocytes subpopulations and, changed the proliferative function of immune cells and cytokine expression.Thus, we conclude that the heat stress and/or intestinal inflammation of infectious or chemical origin activate the HPA axis by a mechanism involving the brain-gut axis, reducing the clinical signs of NE by interfering in the pathogenesis of C. perfringens and Eimeria spp
15

POTENCIAL ANTIDEPRESSIVO E ANALGÉSICO DO 2-(3,4-DIMETOXI-FENIL)-4,5-DIIDRO-1H-IMIDAZOL (2-DMPI) EM CAMUNDONGOS / ANTIDEPRESSANT AND ANALGESIC POTENTIAL OF 2-(3,4-DIMETHOXY-PHENYL)-4,5-DIHYDRO-1H-IMIDAZOLE (2-DMPI) IN MICE

Villarinho, Jardel Gomes 18 December 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Depression and chronic pain coexist in several patients and may be modulated by the same neurotransmitter systems. In this context, various studies have demonstrated that antidepressants from the class of the inhibitors of monoamine oxidase-A (MAO-A) enzyme presented antinociceptive effect in different pain models in experimental animals, as well as analgesic action in clinic studies. Thus, in the present study were evaluated the MAO-A inhibitory properties, as well as the antidepressant and antinociceptive potential of the novel imidazoline compound 2-(3,4-dimethoxy-phenyl)-4,5-dihydro-1H-imidazole (2-DMPI) in mice. 2-DMPI showed to be a mixed, reversible and preferential MAO-A inhibitor. The treatment with 2-DMPI (100-1000 μmol/kg, s.c.) produced an antidepressant-like effect in the tail suspension test without affecting motor activity of the animals. The mice treated with 2-DMPI showed a decrease in serotonin and dopamine turnover in specific brain regions, suggesting that the antidepressant-like effect of this compound was mediated by serotonergic and dopaminergic systems. This was confirmed by experiments showing that the antidepressant-like effect of 2-DMPI was abolished by pretreatment with serotonergic and dopaminergic receptor antagonists. In order to evaluate a possible antinociceptive action of 2-DMPI, a mice model of neuropathic pain, induced by chronic constriction injury (CCI) of the sciatic nerve was used. It was observed that mice submitted to CCI presented an increase in MAO-A activity in lumbar spinal cord compared with sham-submitted mice and that the treatment with 2-DMPI (30-300 μmol/kg, s.c.) reversed the CCI-induced mechanical hyperalgesia. Furthermore, the antihyperalgesic effect of 2-DMPI was reversed by intrathecal injection of the serotonergic 5-HT3 receptor antagonist ondansetron (10 μg/site). These results suggest that 2-DMPI, due to its ability to modulate MAO-A activity and, consequently, the monoaminergic systems, could be a promising prototype to the development of new drugs with antidepressant and analgesic properties. / A depressão e a dor coexistem em muitos pacientes e podem ser moduladas pelos mesmos sistemas de neurotransmissores. Nesse contexto, diversos estudos têm demonstrado que antidepressivos da classe dos inibidores da enzima monoamina oxidase-A (MAO-A) apresentam efeito antinociceptivo em diferentes modelos de dor em animais experimentais, assim como ação analgésica em estudos clínicos. Em vista disso, no presente estudo foram avaliadas as propriedades inibitórias sobre a atividade da MAO-A, assim como os potenciais antidepressivo e antinociceptivo do novo composto imidazolínico 2-(3,4-dimetoxi-fenil)-4,5-diidro-1H-imidazol (2-DMPI) em camundongos. Foi observado que o 2-DMPI é um inibidor misto, reversível e preferencial da MAO-A. O tratamento com 2-DMPI (100-1000 μmol/kg, s.c.) produziu um efeito tipo-antidepressivo no teste de suspensão da cauda, sem afetar a atividade motora dos animais. Os camundongos tratados com 2-DMPI (300 μmol/kg, s.c.) apresentaram uma diminuição na taxa de renovação da serotonina e da dopamina em regiões cerebrais específicas, sugerindo que o efeito tipo-antidepressivo desse composto foi mediado pelos sistemas serotoninérgico e dopaminérgico. Isto foi confirmado por experimentos que mostraram que o efeito tipo-antidepressivo do 2-DMPI foi abolido pelo pré-tratamento com antagonistas de receptores serotoninérgicos e dopaminérgicos. A fim de avaliar um possível efeito antinociceptivo do 2-DMPI, foi utilizado um modelo de dor neuropática, induzida pela injúria por constrição crônica (CCI) do nervo ciático, em camundongos. Observou-se que os camundongos submetidos à CCI apresentaram um aumento na atividade da MAO-A na medula espinhal lombar comparado com os animais falso-operados e que o tratamento com 2-DMPI (30-300 μmol/kg, s.c.) reverteu a hiperalgesia mecânica induzida pela CCI. Além disso, o efeito antinociceptivo do 2-DMPI foi revertido pela administração intratecal do antagonista do receptor serotoninérgico 5-HT3, ondansetrona (10 μg/sítio). Esses resultados sugerem que o 2-DMPI, devido à sua capacidade de modular a atividade da MAO-A e, consequentemente, os sistemas monoaminérgicos, parece ser um protótipo promissor para o desenvolvimento de novos fármacos com propriedades antidepressiva e analgésica.
16

Efectos conductuales y modulación de la síntesis de monoaminas y de la vía de quinasas mitogénicas en cerebro de rata tras tratamientos con cannabinoides y etanol

Moranta Mesquida, David 28 October 2005 (has links)
A pesar de que el uso del cannabis y el alcohol como sustancias psicoactivas es muy antiguo y que su uso como drogas recreacionales está muy extendido, los mecanismos a través de los cuales producen sus efectos psicoactivos se han empezado a conocer hace relativamente poco tiempo. En la presente tesis se estudia como afectan distintos tratamientos sistémicos, tanto con etanol como con distintos compuestos cannabinoides, simultáneamente sobre la síntesis de las distintas monoaminas en diferentes regiones cerebrales de rata. Además, se analizó como afectaban estos tratamientos a los distintos componentes de la vía de señalización intracelular de las MAPK en la corteza frontal de rata. Se realizaron distintos tratamientos agudos con estos compuestos así como tratamientos a más largo plazo (crónicos) y además se estudiaron estos parámetros durante el llamado síndrome de abstinencia que aparece una vez que se detiene esta administración crónica.
17

Distribuição da inervação da relaxina-3 no tectum e tegmentum no rato sugere envolvimento do núcleo incertus em redes defensivas centrais

Santos, Fabio Neves 23 August 2012 (has links)
In mammals, tectal and tegmental divisions of the brainstem are involved in attentional mechanisms and responses to threatening stimuli such as predators. These centers are regulated by ascending connections, but the anatomical and neurochemical details of this drive are not fully known. The nucleus incertus (NI) in the pontine tegmentum is the source of ascending GABA projections to forebrain cognitive/emotional centers and NI neurons contain a number of neuropeptides, including relaxin-3 (RLN3). Tract-tracing studies have described NI projections within the tectum; and in this study we describe the distribution of relaxin-3 fibers within tectal and tegmental areas/nuclei of rat brain. RLN3-immunostained sections were also reacted with antisera against other neurochemical markers, as synaptophysin, nitric oxyde synthetase, tyrosine hydroxylase, calbindin, calretinin and 5-HT, to assist in demarcation of the area. RLN3-containing fibers were concentrated in the medial, olivary and ventrolateral pretectal nuclei; the medial intermediate grey layer of superior colliculus; and the pericentral area of inferior colliculus. Some labeled fibers were also detected in the cuneiform, parabigeminal and sagulum nuclei. RLN3 fibers were concentrated around the commissural bundles along the midline of the tectum, in the dorsal columns of the periaqueductal gray and in the dorsal raphe. In all areas, RLN3 and synaptophysin staining co-existed, indicating an association of the peptide with synapses. RLN3 projections target structures within the tectum and tegmentum that comprise the defensive system involved in detection of and response to unexpected threatening stimuli. NI neurons, which are a major source of RLN3 fibers and express corticotrophin-releasing factor receptors, may contribute to these responses following activation by stress-related stimuli. / Nos mamíferos, as divisões tectal e tegmental do tronco cerebral estão envolvidas em mecanismos de atenção e de respostas a estímulos ameaçadores, como os predadores. Esses centros são regulados por conexões ascendentes, mas os detalhes anatômicos e neuroquímicos desta unidade não são totalmente conhecidos. O núcleo incertus (NI) no tegmento pontino é a fonte de projeções ascendentes de GABA para prosencéfalo cognitivo/centros emocionais, e os neurônios do NI contêm alguns neuropeptídeos, incluindo relaxina-3 (RLN3). Estudos com traçadores descreveram projeções do NI para o tectum, e neste estudo, descrevemos a distribuição de fibras relaxina-3 nas áreas tectal e tegmental. Foram feitas imunocitoquímica para RLN3 conjugadas com outros marcadores neuroquímicos, tais como, sinaptofisina, óxido nítrico sintase neuronal, tirosina hidroxilase, calbindina, calretinina e 5-HT, para ajudar na demarcação da área. Fibras contendo RLN3 estavam concentradas na nucleos pretectais ventrolaterais, olivar e medial; na camada intermediária medial cinzenta do colículo superior; e na área pericentral de colículo inferior. Algumas fibras marcadas também foram detectadas nos núcleos cuneiforme, parabigeminal e sagulum. Fibras RLN3 foram concentradas em torno da feixes comissurais ao longo da linha mediana do tectum, nas colunas dorsais da substância cinzenta periaquedutal e na rafe dorsal. Em todas as áreas, a marcação para RLN3 e sinaptofisina co-existiu, indicando uma associação do péptideo com as sinapses. Estruturasalvo para as projeções de RLN3 do tecto e tegmento compõem o "sistema defensivo" envolvidos na detecção e resposta a estímulos ameaçadores. Neurônios do NI, são uma importante fonte de fibras RLN3 e expressam fatores de liberação de receptores para corticotropina, que podem contribuir para a respostas ao estímulos de estresse.
18

Evaluation of the central effects of yangambin isolated from Ocotea duckei Vattimo: Behavioral and neurochemical study in mice motor cortex and striatum / AvaliaÃÃo dos efeitos centrais da iangambina isolada de Ocotea duckei Vattimo: Estudo comportamental e neuroquÃmico em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongo

Vera Targino Moreira Lima 20 July 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The effects of the acute administration of yangambin (25, 50 and 75 mg/kg intraperitoneal and oral), were studied in some animals behavioral models (open field, rotarod, forced swimming test, barbiturate-induced sleeping time, hole board, elevated plus maze, pentilenotetrazole-induced convulsion). Binding in vitro with differents concentrations of yangambin (0.5-200 microlitre), had been carried out to evaluate its interaction with the dopaminergic receptors (D1- and D2-like), muscarinic receptors (M1+M2)-like and serotonergic receptors (5-HT2)-like, as well as, HPLC studies to determine the effects of yangambin (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) after 24 h of its acute administration on the monoamines levels and its metabolites in mice motor cortex and striatum. The results showed that yangambin induced a significant reduction in the locomotor activity and the frequencies of rearing and grooming in the open field test, indicative of possible ansiolytic-like effect. These results can have related with the dopaminergic system, since that it had interaction of the yangambin with D1- e D2-sÃmile receptors, in striatum and D2-sÃmile in motor cortex, followed by a dopamine reduction, indicating a probable dopaminergic antagonistic action. The yangambin did not cause alteration in the motor coordination of the animals in the rotarod test, suggesting that the reduction of the locomotor activity can involve central action. It had a significant increase in the immobility of the mice in the forced swimming test induced by the yangambin. This effect, taken together with the reduction of the dopamine, noradrenaline and serotonin induced by yangambin in striatum, can explain its depressant effect in this model. Moreover, corroborating these results, the yangambin increased pentobarbital-induced sleeping time in treated mice, suggestive of central depressant effect. Yangambin in the doses used in this work, did not protect the animals from pentilenotetrazole-induced convulsions, suggesting that this effect depends on the used dose. In the hole board test, the yangambin increased the number of the head dips, in all the doses studied, intraperitoneal or oral, demonstrating ansiolytic activity. The ansiolytic effect of yangambin (75 mg/kg, i.p. and 25, 50 and 75 mg/kg, p.o.) was also confirmed in the elevated plus maze, where it presented significant increase in the percentage of the entries number in the open arms and the percentage of the time of permanence in the open arms. Yangambin 50 and 75 mg/kg, p.o., also increased the number of entries and the time of permanence in the open arms, respectively. However, yangambin 25 and 50 mg/kg, i.p., presented ansiogenic effect evidenced by the reduction of the time of permanence in the open arms which probably due to the absence of the formation of some active metabolite generated in the first-pass metabolism. The ansiolytic effect induced for yangambin 75 mg/kg, p.o., in the plus maze, was reverted with flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating the possible participation of the GABAergic receptors in its mechanism of action. The ansiolytic effect of the yangambin, observed in the hole board and the plus maze test, was followed by a reduction of noradrenaline and serotonin in striatum, however, in the motor cortex, yangambin (75 mg/kg, i.p.), induced an increase of the noradrenaline levels, as well as yangambin (25, 50 and 75 mg/kg, i.p.) induced serotonin increase, demonstrating that the ansiolytic effect associated to the reduction of noradrenaline and serotonin depends on the cerebral area. The blockade of the dopaminergic receptors induced by yangambin was synergic to its agonist action on the cholinergic receptors, since that it did not modify the reduction of the locomotive activity of the animals in the open field test. The present work shows an interaction between the systems dopaminergic, cholinergic, serotonergic and GABAergic, that suggest the importance of yangambin in illnesses that modify these systems of neurotransmission. The yangambin presented compatible behavioural and neurochemical alterations with ansiolytic-like effect. / Os efeitos da administraÃÃo aguda da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, por via intraperitoneal e oral), foram estudados em vÃrios modelos animais de comportamento (campo aberto, rota rod, nado forÃado, tempo de sono induzido por pentobarbital, placa perfurada, labirinto em cruz elevado, convulsÃo induzida por pentilenotetrazol). Binding in vitro com diferentes concentraÃÃes de iangambina (0,5-200 microlitros), foram realizados para avaliar sua interaÃÃo com os receptores dopaminÃrgicos (D1- e D2-sÃmile), receptores muscarÃnicos (M1+M2)-sÃmile e receptores serotonÃrgicos (5-HT2)-sÃmile, bem como, estudo em HPLC para determinar os efeitos da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg,i.p.) apÃs 24 horas de sua administraÃÃo aguda sobre os nÃveis de monoaminas e seus metabÃlitos em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongos. Os resultados mostraram que a iangambina induziu uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora e nas freqÃÃncias de rearing e grooming no teste de campo aberto, indicativo de possÃvel efeito ansiolÃtico. Estes resultados podem estar relacionados com o sistema dopaminÃrgico, desde que houve interaÃÃo da iangambina com os receptores D1- e D2-sÃmile, em corpo estriado e D2-sÃmile em cÃrtex motor, acompanhado de uma reduÃÃo de dopamina, indicando uma provÃvel aÃÃo antagonista dopaminÃrgica. A iangambina nÃo causou alteraÃÃo na coordenaÃÃo motora dos animais no teste de rota rod, sugerindo que a reduÃÃo da atividade locomotora possa envolver aÃÃo central. Houve um aumento significativo na imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado induzido pela iangambina. Este efeito, juntamente com a reduÃÃo da dopamina, noradrenalina e serotonina induzida pela iangambina em corpo estriado, pode explicar seu efeito depressor neste modelo. AlÃm disso, corroborando estes resultados, a iangambina potenciou o tempo de sono induzido pelo pentobarbital em camundongos, sugestivo de efeito depressor central. Iangambina nas doses empregadas neste trabalho, nÃo protegeu os animais das convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol, sugerindo que este efeito depende da dose usada. No teste da placa perfurada, a iangambina aumentou o nÃmero de head dips, em todas as doses estudadas, por via intraperitoneal ou oral, demonstrando atividade ansiolÃtica. O efeito ansiolÃtco da iangambina (75 mg/kg, i.p e 25, 50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm foi confirmado no teste do labirinto em cruz elevado, onde apresentou aumento significativo na percentagem do nÃmero de entradas nos braÃos abertos e na percentagem do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos. Iangambina (50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm aumentou o nÃmero de entradas e o tempo de permanÃncia nos braÃos abertos, respectivamente. No entanto, iangambina 25 e 50 mg/kg, i.p., apresentou efeito ansiogÃnico evidenciado pela reduÃÃo do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos o que provavelmente pode dever-se a ausÃncia da formaÃÃo de algum metabÃlito ativo gerado no metabolismo de primeira passagem. O efeito ansiolÃtico induzido pela iangambina 75 mg/kg, v.o., no modelo do labirinto, foi revertido com o flumazenil (2,5 mg/kg,i.p), indicando a possÃvel participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos no seu mecanismo de aÃÃo. O efeito ansiolÃtico da iangambina, observado no teste da placa perfurada e no labirinto em cruz elevado, foi acompanhado por uma reduÃÃo de noradrenalina e serotonina em corpo estriado, no entanto, em cÃrtex motor, iangambina (75 mg/kg, i.p.), induziu um aumento dos nÃveis de noradrenalina, assim como iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) induziu aumento de serotonina, demonstrando que o efeito ansiolitico associado a reduÃÃo de noradrenalina e serotonina depende da Ãrea cerebral. A iangambina interagiu com receptores muscarÃnicos em cÃrtex motor e corpo estriado. O bloqueio dos receptores dopaminÃrgicos induzido pela iangambina foi sinÃrgico à sua aÃÃo agonista sobre os receptores colinÃrgicos, desde que nÃo alterou a reduÃÃo da atividade locomotora dos animais no modelo de campo aberto. O presente trabalho mostra uma interaÃÃo entre os sistemas dopaminÃrgico, colinÃrgico, serotonÃrgico e GABAÃrgico, revelando a importÃncia da iangambina em doenÃas que alteram estes sistemas de neurotransmissÃo. A iangambina apresentou alteraÃÃes comportamentais e neuroquÃmicas compatÃveis com efeito ansiolÃtico-sÃmile.

Page generated in 0.047 seconds