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Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante / Influence of social interaction in motor responses of rats submitted to an inflammatory pain model and the prosocial behavior of its cohabitant

Silva, Kelly Coutinho da 27 July 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The affective-motivational component of pain refers to the effects of experiencing pain on emotions and behavior. Studies suggest that social contact induces changes in nociceptive and affective responses in individuals with pain. Motor activity as a parameter for pain assessment in both animals and humans has already been used in some studies, but the association of these variables with social components has not yet been tested. In addition, most of the studies related to nociception are directed to the subject who is in an allergic condition, and his or her contacts end up becoming coadjuvant. Our objective was to evaluate how social contact interferes in the motor activity of rats submitted to a model of inflammatory pain and the pro-social behavior of their contacts. We used 42 Wistar rats, 2 to 3 months old. For this, two experiments were performed, in all of them the n = 6 animals per group. In the experiment I was evaluated the behavior of resident mouse during contact with control animals (CTRL), saline (SAL) and with inflammatory pain (FORM). For this, the latency time for the first contact and the duration of the contact were measured over 20 min. The inflammatory pain did not alter the latency time of the first contact of the residents with the control animals. However, the duration of contact was higher with animals of the FORM group when compared to the CTRL group and the SAL group. In experiment II the effect of social contact in the motor response of the animals with inflammatory pain was evaluated. The animals were divided into four groups: Formalin Isolate (FI) that received formalin and then was isolated, Formalin Contact (FC) that received formalin and had contact with the animal from the box where it resided, Control Contact (CC) that was only Manipulated and put in contact with the resident and the Isolated Control (CI) that has been manipulated and placed in isolation. After 20 min of contact or isolation, the video of the animals was analyzed in the ANY-maze to verify the motor activity. The behaviors analyzed were: total distance traveled, rearing time, number of outflows of quadrants and immobility time, during the total time of the test and divided in intervals of 5 minutes making 4 blocks. The animals of the FC group presented less rearing time and number of exits of the quadrants in relation to the CI. On the other hand, the FI animals had less time rearing and exit of the quadrants in relation to the CI, and a longer time of immobility in relation to all the other groups. When analyzed by time block there was a difference in the interval of 0 to 5 minutes for the distance traveled between CC and FC, and CC and FI, in which the CC animals moved more during the test. The rearing time was higher for the CC and CI animals compared to the FC and FI in the range of 0 to 5, in the second interval the CI group had a longer rearing time than the FC and in the third interval there was a longer time of the CI rats in Relation to CF and FI. There was longer immobility time of the FI animals in relation to all the other groups in the range of 0 to 5 min. It was observed that the social interaction preserved the motor activity of the FC rats, but not the FI compared to their controls. In addition, the resident animal could differentiate the nociceptive conditions of the cohabitant, and this resulted in a longer time of interaction between these animals and the adopted social behavior. / O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas nociceptivas e afetivas em indivíduos com dor. A atividade motora como um parâmetro para avaliação da dor tanto em animais como em humanos já foi utilizada em alguns trabalhos, porém a associação dessas variáveis aos componentes sociais, ainda não foram testados. Além disso, a maioria dos estudos relacionados a nocicepção são direcionados ao sujeito que está em condição álgica, sendo que seus contactantes acabam se tornando coadjuvantes. O nosso objetivo foi avaliar como o contato social interfere na atividade motora de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social dos seus contactantes. Foram utilizados 42 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. Para isso foram realizados dois experimentos, em todos eles o n = 6 animais por grupo. No experimento I foi avaliado o comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL), salina (SAL) e com dor inflamatória (FORM). Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro contato e a duração do contato ao longo de 20 min. A dor inflamatória não alterou o tempo de latência do primeiro contato dos residentes com os animais controle. Contudo a duração do contato foi maior com animais do grupo FORM quando comparado com o grupo CTRL e ao grupo SAL. No experimento II foi avaliado o efeito do contato social na resposta motora dos animais com dor inflamatória. Os animais foram divididos em quatro grupos: Formalina Isolado (FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado, Formalina Contato (FC) que recebeu formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia, o Controle Contato (CC) que apenas foi manipulado e colocado em contato com o residente e o Controle Isolado (CI) que foi manipulado e colocado em isolamento. Após 20 min de contato ou isolamento, o vídeo dos animais foi analisado no ANY-maze para verificar a atividade motora. Os comportamentos analisados foram: distância total percorrida, tempo de rearing, número de saídas dos quadrantes e tempo de imobilidade, durante o tempo total do teste e dividido em intervalos de 5 minutos perfazendo 4 blocos. Os animais do grupo FC apresentaram menor tempo de rearing e número de saídas dos quadrantes em relação ao CI. Já os animais FI apresentaram menor tempo rearing e de saída dos quadrantes em relação aos CI, e maior tempo de imobilidade em relação a todos os outros grupos. Quando analisados por bloco de tempo houve diferença no intervalo de 0 a 5 minutos para a distância percorrida entre CC e FC, e CC e FI, no qual os animais CC se deslocaram mais durante o teste. O tempo de rearing foi maior para os animais CC e CI em relação aos FC e FI no intervalo de 0 a 5, no segundo intervalo o grupo CI teve maior tempo de rearing que o FC e no terceiro intervalo houve maior tempo dos ratos CI em relação aos FC e FI. Houve maior tempo de imobilidade dos animais FI em relação a todos os outros grupos no intervalo de 0 a 5 min. Percebe-se que a interação social preservou a atividade motora dos ratos FC, não ocorrendo o mesmo com os FI em relação a seus controles. Somado a isso o animal residente conseguiu diferenciar as condições nociceptivas do seu companheiro de caixa, e isso acarretou num maior tempo de interação entre esses animais e no comportamento pró-social adotado. / São Cristóvão, SE
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Avaliação dos efeitos do estresse crônico sob a ansiedade e a sensibilidade nociceptiva em ratos mantidos em ambiente enriquecido / Evaluation of the effects of chronic stress under anxiety-like behavior and nociceptive sensitivity in rats reared in enriched environment

Iyomasa, Daniela Mizusaki 06 April 2018 (has links)
Respostas adaptativas ao estresse podem ser acompanhadas por alterações nos comportamentos emocionais, em particular relacionados com medo e ansiedade, bem como alterações na sensibilidade dolorosa. Ainda, tem sido investigado o papel do óxido nítrico em áreas encefálicas relacionadas ao comportamento defensivo. Embora várias evidências têm demonstrado que o enriquecimento ambiental promove melhora nos processos de memória, no aprendizado e em respostas nociceptivas, a relação entre o estresse crônico e as vantagens da utilização do enriquecimento ambiental ainda são pouco investigadas. O presente estudo teve como objetivo investigar se o enriquecimento ambiental promove alteração do comportamento emocional, da sensibilidade nociceptiva, bem como na imunorreatividade à nNOS no núcleo central da amígdala, na formação hipocampal e na região dorsolateral da substância cinzenta periaquedutal, em ratos submetidos ao estresse por isolamento social ou estresse crônico variado e mantidos em ambiente enriquecido ou sem enriquecimento. Ratos machos Wistar (~70g) foram divididos aleatoriamente em dois grandes grupos experimentais: Ambiente Padrão (Padrão) ou Ambiente Enriquecido (EE), mantidos por 38 dias. Cada grupo foi subdividido dependendo do tipo de estresse crônico: Controle (sem estresse), Isolamento Social (por 38 dias) e Estresse Crônico Variado (do dia 28 ao dia 37). Ao fim do tempo experimental (dia 38) os ratos foram avaliados quanto ao comportamento emocional pelos testes de labirinto em cruz elevado (LCE) e claro/escuro (TCE) e sensibilidade nociceptiva pelo teste da placa quente (a qual foi realizada em duas etapas, sendo a primeira medida no dia 0 e outra no dia 38). A eutanásia dos ratos ocorreu no dia 39, para coleta do encéfalo para análise da imunorreatividade à óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). Levando-se em consideração o comportamento emocional e a sensibilidade nociceptiva, os diferentes tipos de estresse crônico diminuíram a porcentagem de tempo, a frequência de entrada e a exploração da extremidade dos braços abertos e na frequência de mergulho de cabeça no teste do LCE, apesar de não alterar a sensibilidade nociceptiva. Por outro lado, o enriquecimento ambiental aumentou a porcentagem de tempo, a frequência de entrada e a exploração da extremidade dos braços abertos no teste do LCE, apesar de não alterar a sensibilidade nociceptiva. Foi observado aumento da imunorreatividade à nNOS na formação hipocampal em diferentes tipos de estresse crônico. Em particular, na região de CA3 houve interação significante entre os fatores estresse por isolamento social e ambiente de manutenção. Deste modo, os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a formação hipocampal desempenha importante função no efeito ansiogênico exercido pelos diferentes tipos de estressores crônicos (aqui representados pelo isolamento social e pelo estresse crônico variado) provavelmente pela ativação do sistema nitrérgico e sugere-se que o enriquecimento possa prevenir o comportamento do tipo ansioso. / Adaptive responses to stress may be accompanied by changes in emotional behaviors, in particular related to fear and anxiety, as well as changes in pain sensitivity. Furthermore, the role of nitric oxide in brain areas related to defensive behavior has been investigated. Although several evidences have shown that environmental enrichment improves memory processes, learning and nociceptive responses, the relationship between chronic stress and the advantages of using environmental enrichment is still poorly investigated. The present study aimed to investigate whether environmental enrichment promotes alteration of the emotional behavior, nociceptive sensitivity, as well as immunoreactivity to neuronal nitric oxide synthase (nNOS) in the central nucleus of the amygdala, hippocampal formation and dorsolateral periaqueductal gray matter in rats submitted to social isolation stress or chronic unpredictable stress and reared in enriched environment or standard environment. Male Wistar rats (~ 70g) were randomly divided into two major experimental groups: Standard Environment (Standard) or Enriched Environment (EE), maintained for 38 days. Each group was subdivided according to the type of chronic stress: Control (without stress), Social Isolation (for 38 days) and Chronic Unpredictable Stress (from day 28 to day 37). At the end of the experimental time (day 38), the rats were evaluated for emotional behavior by elevated plus maze (EPM) and light/dark box (LDBT) tests and nociceptive sensitivity by the hot plate test (which was performed in two steps , the first being measured on day 0 and the other on day 38). Euthanasia of rats occurred on day 39, to collect the brain for nNOS immunoreactivity analysis. Taking into account emotional behavior and nociceptive sensitivity, the different types of chronic stress decreased the percentage of time, the frequency of entry of the open arms, end-arm exploration and the head dipping frequency in the EPM, despite of not altering the nociceptive sensitivity. On the other hand, environmental enrichment increased the percentage of time, the frequency of entry of the open arms and the end arm-exploration in the EPM test, although it did not alter the nociceptive sensitivity. Increased immunoreactivity to nNOS in hippocampal formation was observed in different types of chronic stress. In particular, in the CA3 region there was a significant interaction between stress factors due to social isolation and maintenance environment. Thus, the results obtained in this study suggest that hippocampal formation plays an important role in the anxiogenic effect exerted by the different types of chronic stressors (represented here by social isolation and by chronic chronic stress) probably due to the activation of the nitrergic system and it is suggested that environmental enrichment can prevent of anxiety-like behavior.
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Caracterização fitoquímica e efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios de Sida tuberculata R.E. Fries “GUANXUMA” / Phytochemical characterization and antinociceptive and anti-inflammatory effects of Sida tuberculata R.E. Fries "GUANXUMA"

Rosa, Hemerson Silva da 10 August 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2017-10-10T14:41:13Z No. of bitstreams: 1 HEMERSON SILVA DA ROSA SET 2018.pdf: 5885122 bytes, checksum: 19b2f5a47b842bf54f4c2e9feacfcb4f (MD5) / Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2017-10-10T14:41:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 HEMERSON SILVA DA ROSA SET 2018.pdf: 5885122 bytes, checksum: 19b2f5a47b842bf54f4c2e9feacfcb4f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-10T14:41:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HEMERSON SILVA DA ROSA SET 2018.pdf: 5885122 bytes, checksum: 19b2f5a47b842bf54f4c2e9feacfcb4f (MD5) Previous issue date: 2017-08-10 / O presente estudo avaliou os efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios dos extratos obtidos de Sida tuberculata (ST), popularmente conhecida como “guanxuma”, em modelos agudo e crônico em camundongos. Além disso, foram feitas caracterizações fitoquímicas e análises do potencial antioxidante e citotóxico in vitro. De acordo com os dados encontrados, os extratos das folhas e raízes apresentaram um significativo efeito antioxidante (p<0.05) a partir das doses de 0.015 e 0.03 mg.mL-1 respectivamente, porém o extrato das folhas teve uma ação mais pronunciada comparado ao extrato das raízes (<IC50) sendo selecionado para os testes in vivo. Através das análises químicas, foi desenvolvido um método analítico por UHPLC para determinação do marcador fitoquímico, 20-hydroxyecdysone (20-HE), e também foram identificados oito compostos, sendo 20HE o majoritário juntamente com um derivado de Canferol. Nos testes de citotoxicidade in vitro, os extratos metanólicos das folhas (Sida tuberculata leaf extract - STLE) e raízes (Sida tuberculata root extract - STRE) demonstraram uma ação antiproliferativa contra as linhas celulares tumorais HepG2 e MCF-7 (IC50 entre 543.6 - 593.4 μg.mL-1 para STLE, e 397.1 - 493.9 μg.mL-1 para STRE). Também, STLE diminuiu a viabilidade em leucócitos humanos a partir da dose de 10 μg.mL-1. Já os resultados dos ensaios de dor e inflamação in vivo demonstraram que o STLE (10-300 mg.kg-1) administrado pela via oral (v.o.), 1h antes do teste, inibiu significativamente a nocicepção das fases neurogênica e inflamatória para o modelo de formalina (31,3 e 40,1% respectivamente). Do mesmo modo, STLE diminui significativamente as contorções induzidas por ácido acético, chegando a 71,8% de inibição na dose de 100 mg.kg-1. Os experimentos mostraram que, pelo menos em parte, o mecanismo de ação de STLE envolve os sistemas opióides e adenosinérgicos uma vez que seu efeito foi revertido pela Naloxona (inibidor não seletivo dos receptores opióides) e pelo DPCPX (inibidor seletivo do receptor de adenosina A1) no modelo de ácido acético. A avaliação por Docking computacional demonstrou que os compostos Canferol e 20HE, presentes no extrato, podem interagir principalmente com o receptor opióide μ. O pré-tratamento com STLE (100 mg.kg-1) também reduziu a migração celular total, o número de neutrófilos, a atividade da MPO, e o níveis das citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α no fluído peritoneal de animais com peritonite induzida por carragenina. No mesmo modelo foi verificado uma redução dos níveis de TBARS e um aumento nos níveis de NPSH. Além disso, o tratamento com STLE a 100 mg.kg-1 uma vez ao dia também apresentou efeito antinociceptivo no modelo de dor inflamatória crônica induzida por CFA (i.pl.), como ainda diminuiu o edema de pata após o quinto dia de tratamento. As doses administradas diariamente (100 mg.kg -1 durante 15 dias) não apresentaram alteração macroscópica e nem sobre o peso absoluto e o peso relativo dos órgãos vitais (coração, pulmão, fígado, baço e rins). Portanto, o conjunto de dados apresentados sugerem que ST possui uma significativa atividade antinociceptiva e anti-inflamatória frente a modelos agudo e crônico em camundongos, com mecanismo de ação envolvendo, parcialmente, sua ação antioxidante e a interação sobre o sistema opióide e adenosinérgico, e também ação redutora de mediadores pró-inflamatórios. Desta forma, a espécie ST apresenta uma atividade potencialmente terapêutica que corrobora com seu uso popular. Porém mais estudos são necessários a fim de elucidar mais precisamente seu mecanismo de ação e se o mesmo é atribuído a um ou mais compostos do extrato. / The present study evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory effects of extracts obtained from Sida tuberculata (ST), popularly known as "guanxuma", on acute and chronic models in mice. In addition, were performed a phytochemical characterization and antioxidant and cytotoxic analysis in vitro. According to the data, leaf and root extracts presented a significant antioxidant effect (p <0.05) from the 0.015 and 0.03 mg.mL-1 doses respectively, however the leaves extract had a more pronounced action compared to the leaves root extract (<IC50) being selected for in vivo tests. Through the chemical analyzes, an analytical method was developed by UHPLC to determine the phytochemical marker, 20-hydroxyecdysone (20-HE), and eight compounds were identified, being 20HE the major compounds together with a Kaempferol derivative. In cytotoxicity tests, S. tuberculata leaf extract (STLE) and S. tuberculata root extract (STRE) demonstrated antiproliferative action against HepG2 and MCF-7 tumor cell lines (IC50 between 543.6 - 593.4 μg.mL-1 for STLE, and 397.1 - 493.9 mg.mL-1 for STRE). Besides, STLE decreased human leukocytes viability from dose of 10 μg.mL-1. In vivo assays demonstrated that STLE (10-300 mg.kg-1) given orally (p.o.) 1 h before the test, significantly inhibited the neurogenic and inflammatory phases in the formalin model (31.3 and 40.1% respectively). Likewise, STLE significantly decreased the contortions induced by acetic acid, reaching 71.8% inhibition at the dose of 100 mg.kg-1. The experiments showed, at least in part, the STLE mechanism of action involves the opioid and adenosinergic systems since its effect was reversed by Naloxone (non-selective opioid receptor inhibitor) and DPCPX (selective A1 adenosine receptor inhibitor) in acetic acid model. The evaluation by computational docking demonstrated that Kaempferol and 20HE compounds might interact primarily with the μ opioid receptor. Pretreatment with STLE (100 mg.kg-1) also reduced total cell migration, neutrophil number, MPO activity, and levels of IL-1β, IL-6 e TNF-α cytokines in the peritoneal fluid of animals submitted to carrageenan-induced peritonitis. In the same model, there was a reduction of TBARS levels and an increase in NPSH levels. In addition, treatment with STLE at 100 mg.kg-1 once daily also presented antinociceptive effect in chronic inflammatory pain model induced by CFA (i.pl.), and paw edema decreased after the fifth day of treatment. The doses administered daily (100 mg.kg-1 for 15 days) did not present macroscopic alteration and did not change the absolute weight and organs relative weight (heart, lung, liver, spleen and kidneys). Therefore, the data presented suggest that ST has a significant antinociceptive and anti-inflammatory activity against acute and chronic models in mice, with a mechanism of action involving, partially, its antioxidant action and the interaction on the opioid and adenosinergic system, as well as reducing action of pro-inflammatory mediators. Thus, the ST species presents a potential therapeutic action that corroborates with its popular use. However, more studies are needed in order to elucidate more precisely its mechanism of action and whether it is attributed to one or more compounds in the extract.
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Avaliação dos efeitos do estresse crônico sob a ansiedade e a sensibilidade nociceptiva em ratos mantidos em ambiente enriquecido / Evaluation of the effects of chronic stress under anxiety-like behavior and nociceptive sensitivity in rats reared in enriched environment

Daniela Mizusaki Iyomasa 06 April 2018 (has links)
Respostas adaptativas ao estresse podem ser acompanhadas por alterações nos comportamentos emocionais, em particular relacionados com medo e ansiedade, bem como alterações na sensibilidade dolorosa. Ainda, tem sido investigado o papel do óxido nítrico em áreas encefálicas relacionadas ao comportamento defensivo. Embora várias evidências têm demonstrado que o enriquecimento ambiental promove melhora nos processos de memória, no aprendizado e em respostas nociceptivas, a relação entre o estresse crônico e as vantagens da utilização do enriquecimento ambiental ainda são pouco investigadas. O presente estudo teve como objetivo investigar se o enriquecimento ambiental promove alteração do comportamento emocional, da sensibilidade nociceptiva, bem como na imunorreatividade à nNOS no núcleo central da amígdala, na formação hipocampal e na região dorsolateral da substância cinzenta periaquedutal, em ratos submetidos ao estresse por isolamento social ou estresse crônico variado e mantidos em ambiente enriquecido ou sem enriquecimento. Ratos machos Wistar (~70g) foram divididos aleatoriamente em dois grandes grupos experimentais: Ambiente Padrão (Padrão) ou Ambiente Enriquecido (EE), mantidos por 38 dias. Cada grupo foi subdividido dependendo do tipo de estresse crônico: Controle (sem estresse), Isolamento Social (por 38 dias) e Estresse Crônico Variado (do dia 28 ao dia 37). Ao fim do tempo experimental (dia 38) os ratos foram avaliados quanto ao comportamento emocional pelos testes de labirinto em cruz elevado (LCE) e claro/escuro (TCE) e sensibilidade nociceptiva pelo teste da placa quente (a qual foi realizada em duas etapas, sendo a primeira medida no dia 0 e outra no dia 38). A eutanásia dos ratos ocorreu no dia 39, para coleta do encéfalo para análise da imunorreatividade à óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). Levando-se em consideração o comportamento emocional e a sensibilidade nociceptiva, os diferentes tipos de estresse crônico diminuíram a porcentagem de tempo, a frequência de entrada e a exploração da extremidade dos braços abertos e na frequência de mergulho de cabeça no teste do LCE, apesar de não alterar a sensibilidade nociceptiva. Por outro lado, o enriquecimento ambiental aumentou a porcentagem de tempo, a frequência de entrada e a exploração da extremidade dos braços abertos no teste do LCE, apesar de não alterar a sensibilidade nociceptiva. Foi observado aumento da imunorreatividade à nNOS na formação hipocampal em diferentes tipos de estresse crônico. Em particular, na região de CA3 houve interação significante entre os fatores estresse por isolamento social e ambiente de manutenção. Deste modo, os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a formação hipocampal desempenha importante função no efeito ansiogênico exercido pelos diferentes tipos de estressores crônicos (aqui representados pelo isolamento social e pelo estresse crônico variado) provavelmente pela ativação do sistema nitrérgico e sugere-se que o enriquecimento possa prevenir o comportamento do tipo ansioso. / Adaptive responses to stress may be accompanied by changes in emotional behaviors, in particular related to fear and anxiety, as well as changes in pain sensitivity. Furthermore, the role of nitric oxide in brain areas related to defensive behavior has been investigated. Although several evidences have shown that environmental enrichment improves memory processes, learning and nociceptive responses, the relationship between chronic stress and the advantages of using environmental enrichment is still poorly investigated. The present study aimed to investigate whether environmental enrichment promotes alteration of the emotional behavior, nociceptive sensitivity, as well as immunoreactivity to neuronal nitric oxide synthase (nNOS) in the central nucleus of the amygdala, hippocampal formation and dorsolateral periaqueductal gray matter in rats submitted to social isolation stress or chronic unpredictable stress and reared in enriched environment or standard environment. Male Wistar rats (~ 70g) were randomly divided into two major experimental groups: Standard Environment (Standard) or Enriched Environment (EE), maintained for 38 days. Each group was subdivided according to the type of chronic stress: Control (without stress), Social Isolation (for 38 days) and Chronic Unpredictable Stress (from day 28 to day 37). At the end of the experimental time (day 38), the rats were evaluated for emotional behavior by elevated plus maze (EPM) and light/dark box (LDBT) tests and nociceptive sensitivity by the hot plate test (which was performed in two steps , the first being measured on day 0 and the other on day 38). Euthanasia of rats occurred on day 39, to collect the brain for nNOS immunoreactivity analysis. Taking into account emotional behavior and nociceptive sensitivity, the different types of chronic stress decreased the percentage of time, the frequency of entry of the open arms, end-arm exploration and the head dipping frequency in the EPM, despite of not altering the nociceptive sensitivity. On the other hand, environmental enrichment increased the percentage of time, the frequency of entry of the open arms and the end arm-exploration in the EPM test, although it did not alter the nociceptive sensitivity. Increased immunoreactivity to nNOS in hippocampal formation was observed in different types of chronic stress. In particular, in the CA3 region there was a significant interaction between stress factors due to social isolation and maintenance environment. Thus, the results obtained in this study suggest that hippocampal formation plays an important role in the anxiogenic effect exerted by the different types of chronic stressors (represented here by social isolation and by chronic chronic stress) probably due to the activation of the nitrergic system and it is suggested that environmental enrichment can prevent of anxiety-like behavior.
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Estudos dos mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva causada pelo disseleneto de difenila em camundongos / Studies of mechanisms involved in the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in mice

Savegnago, Lucielli 01 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The interest in organoselenium biochemistry and pharmacology has increased in the last two decades due to a variety of organoselenium compounds that possess biological activity. Accordingly, diphenyl diselenide, a simple diaryl diselenide, is known as a safety drug when administered acutely to mice at doses that have antiinflammatory and antinociceptive activities. Therefore, the research of the mechanisms by which this compound exerts its effects is extremely important for the therapeutic application. Based on the considerations above, the aims of the present study were to evaluate the acute toxicity induced by diphenyl diselenide in mice using oral route of administration with the purpose of offering safety in the use of this compound and to verify the antinociceptive and antiinflammatory activities caused by diphenyl diselenide as well as its mechanisms of action. Diphenyl diselenide administered orally produced minor toxicological effects which were evidenced by the index of mortality (lethal-dose > 312 mg/kg). Although diphenyl diselenide did not provide evidence for renal or hepatic toxicity, the body weight gain in mice exposed to this compound was reduced, which might indicate systemic toxicity. The oral administration (p.o.) of diphenyl diselenide inhibited acetic acid-induced abdominal constriction as well as capsaicin-, glutamate- bradykinin (BK)- phorbol myristate acetate (PMA)- and formalin induced nociception and caused a significant increase in tail-immersion response latency time. In addition, diphenyl diselenide co-injected intraplantarly (i.pl.) in association with glutamate induced a significant reduction of the licking and in the paw oedema formation induced by glutamate. The local pretreatment of mice with L-arginine and dithiothreitol (DTT; i.pl.) restored local antinociception caused by diphenyl diselenide when analyzed against glutamateinduced nociception. Moreover, diphenyl diselenide, given orally, caused significant inhibition of the biting behavior induced by intrathecal (i.t.) injection of glutamate, Nmethyl-D-aspartate (NMDA), substance P (SP), interleukin 1b (IL-1b), tumor necrosis factor-a (TNF-a), BK and capsaicin, but completely failed to affect the nociception induced by α-amino-3-hydroxy-5-mehtyl-4-isoxazolepropionic acid (AMPA), kainate and (±)-1-aminocyclopentane-trans-1,3-dicarboxylic acid (trans-ACPD). The antinociceptive effect caused by diphenyl diselenide in the formalin test was reversed by i.t. injection of several K+ channel blockers such as apamin and charybdotoxin (large- and small-conductance Ca2+- activated K+ channel inhibitors, respectively), tetraethylammonium (TEA, non-selective voltage-dependent K+ channel inhibitor), but not glibenclamide (ATP-sensitive K+ channel inhibitor). Injection of mice with inhibitor of nitric oxide (NO) synthase (Nω-nitro-L-arginine; L-NOARG), guanylyl cyclase inhibitors (1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-one - ODQ; and methylene blue) and calcium chloride (CaCl2) significantly blocked the antinociceptive effect caused by diphenyl diselenide when assessed on the formalin test. In contrast, i.t. injection of pertussis toxin, an inactivator of Gi/0 protein, did not antagonize the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in the formalin test. Diphenyl diselenide increased nociceptive threshold in mechanical allodynia induced by both partial sciatic nerve ligation (neuropathic pain) and ACF i.pl. injection (inflammatory chronic pain) as well as attenuated acute thermal hyperalgesia induced by i.t. injection of glutamate, NMDA, BK and prostaglandin E2 (PGE2). Together these results suggested the participation of nitric oxide/cyclic GMP/Ca2+ and K+ channel, pathways, inhibition PKA e PKC, as well as glutamatergic, peptidergic and vanilloid systems in the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in mice. / Nos últimos anos, os compostos orgânicos de selênio têm sido alvos de interesse em síntese orgânica em virtude da descoberta de suas aplicações sintéticas e de suas propriedades farmacológicas. O disseleneto de difenila é um composto orgânico de selênio que apresenta baixa toxicidade quando administrado pela via subcutânea em camundongos, nas doses em que exerce ação antinociceptiva e antiinflamatória. Assim, a pesquisa dos mecanismos pelos quais esse composto exerce seus efeitos é importante para a sua aplicação biológica. Desta forma, no presente trabalho investigou-se a toxicidade aguda induzida pelo disseleneto de difenila quando administrado pela via oral em camundongos e as propriedades antinociceptiva e antiinflamatória desse composto, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A administração oral do disseleneto de difenila causou baixa toxicidade o que foi evidenciado pelo índice de mortalidade (dose letal > 312 mg/kg). Apesar do disseleneto de difenila não ter apresentado evidências de toxicidade renal e hepática, o ganho de peso corporal dos camundongos foi reduzido, o que pode indicar toxicidade sistêmica causada por esse composto. A administração oral do disseleneto de difenila reduziu o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, bem como, preveniu a nocicepção induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de glutamato, capsaicina, formalina, bradicinina (BK) e acetato de forbol miristato (PMA). A administração oral do disseleneto de difenila foi capaz de prevenir a nocicepção térmica, no modelo da imersão da cauda a 55°C. O disseleneto de difenila co-injetado intraplantar com o glutamato causou redução significante na reposta nociceptiva induzida pelo glutamato, sendo que esse efeito antinociceptivo local foi bloqueado pelo prétratamento local com a L-arginina e com o ditiotreitol (DTT). Além disso, a administração oral do disseleneto de difenila preveniu a nocicepção induzida pela injeção intratecal (i.t.) de glutamato, ácido N-metil-D-aspártico (NMDA), capsaicina, BK, substância P (SP), fator de necrose alfa (TNF-a) e interleucina 1b (IL-1b), mas não bloqueou significativamente a nocicepção causada pela injeção i.t. do ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolopropionico (AMPA), cainato e ácido (±)-1-aminociclopentano-trans-1,3-dicarboxílico (trans-ACPD). A antinocicepção causada pela administração oral do disseleneto de difenila no teste da formalina foi revertida pelo pré-tratamento com cloreto de cálcio (CaCl2), Nω-nitro-L-arginina (L-NOARG, inibidor da enzima óxido nítrico sintase - NOS), 1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-ona (ODQ, inibidor da guanilato ciclase), azul de metileno (inibidor inespecífico da guanilato ciclase), tetraetilamônio (TEA; bloqueador de diferentes tipos de canais de potássio, inclusive os dependentes de voltagem), apamina (bloqueador de canais de potássio de baixa condutância ativados por cálcio) e caribidotoxina (bloqueador de canais de potássio de alta condutância ativados por cálcio), mas não foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com glibenclamida (bloqueador de canais de K+ dependente de ATP) e com o inativador da proteína Gi/o (toxina pertussis). O tratamento oral com disseleneto de difenila reduziu a alodínia mecânica induzida pela ligadura parcial de nervo ciático (dor neuropática) e pela injeção i.pl. de FCA (dor inflamatória crônica) e preveniu a hiperalgesia térmica induzida pela BK, prostaglandina E2 (PGE2), glutamato e NMDA. De acordo com o presente trabalho pode-se sugerir que os mecanismos responsáveis pela ação antinociceptiva causada pelo disseleneto de difenila em camundongos envolvem a participação da via do óxido nítrico/ guanosina monofosfato cíclica (GMPc) /canais Ca2+ e K+, inibição da PKC e PKA, além da participação dos sistemas glutamatérgicos, peptidérgicos e vanilóides.
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Modulação da atividade dos canais de sódio dependentes de voltagem e de canais TRPV1 por (-)-Carvona

Gonçalves, Juan Carlos Ramos 14 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1529227 bytes, checksum: de14b6706c9f0d50230f124a34766410 (MD5) Previous issue date: 2011-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Among the natural products with experimentally proven analgesic properties, the monoterpernes are of great importance, recognized as the main chemical constituents of essential oils from aromatic plants. ( )-Carvone is an example of monoterpene with antinociceptive properties, founded as the main active constituent of oils from some species of the genus Mentha. Since the peripheral antinociceptive mechanism of ( )-carvone is not well established, this study aimed to better characterize it. Initially, it was performed a structure-activity study by which was possible to demonstrate the importance of the carbonyl group into the molecule of ( )-carvone, during its blocking effect in the rat peripheral nervous excitability, as also that the replacement of that group for a hydroxyl enhanceed this effect. After shown that ( )-carvone had low cytotoxicity, we investigated the effects of this monoterpene in the voltage-gated sodium channels of (Nav) and the transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1), involved in peripheral nociception, using neurons from the dorsal root ganglion (DRG) of rats. With the technique of Whole-cell Patch-clamp it was demonstrated that ( )-carvone (1 mM) was able to reduce Na+ influx from 8.7±1.6 nA (control) to 5.3±1.1 nA (p <0.05). Later, by fluorescence microscopy assays, we observed that ( )-carvone increased the Ca2+ levels in DRG neurons, possibly via TRPV1 channels. The involvement of these channels was further confirmed by specific antagonism and heterologous expression in HEK 293 by transfecting these cells with TRPV1-cDNA of Rattus novergicus. Then we demonstrated that ( )-carvone acts in the TRPV1 channel in a concentration-dependent manner, promoting its desensitization. Additionally, it was discarded the participation of another TRP channel involved in pain, the TRPM2, during the effect of ( )-carvone. Therefore, this study showed that the replacement of a carbonyl by a hydroxyl group in the molecule of ( )-carvone could increase the efficiency of this monoterpene in reducing the peripheral nerve excitability. Such effect was demonstrated as being a result of the Nav channel blockade, as well as the activation and subsequent desensitization of TRPV1 channels, indicating the great potential of this monoterpene as a peripheral antinociceptive molecule or prototype of a novel analgesic drug. / Dentre os produtos de origem natural com propriedades analgésicas comprovadas experimentalmente, destacam-se os monoterpernos, tidos como os principais constituintes químicos dos óleos essenciais de plantas aromáticas. A ( )-carvona é um exemplo de monoterpeno com propriedades antinociceptivas, encontrada como o principal constituinte ativo dos óleos de algumas espécies do gênero Mentha. Uma vez que o mecanismo antinociceptivo periférico de ( )-carvona não está estabelecido, o presente trabalho se propõe a melhor caracterizá-lo. Inicialmente realizou-se um estudo estrutura-atividade, onde foi possível demonstrar a importância do grupo carbonila ligado à molécula de ( )-carvona, durante o seu efeito bloqueador da excitabilidade nervosa periférica de rato, e ainda, que a substituição desse grupo por uma hidroxila potencializou esse efeito. Após demonstrarmos que ( )-carvona possuía baixa citotoxicidade, investigou-se os efeitos desse monoterpeno sobre o canais de sódio dependentes de voltagem (Nav) e nos canais receptores de potencial transiente vanilóides 1 (TRPV1), envolvidos na nocicepção periférica, utilizando-se neurônios do gânglio da raiz dorsal (DRG) de rato. Por meio da técnica de Whole-cell Patch-clamp foi possível demonstrar que ( )-carvona (1 mM) foi capaz de reduzir o influxo de Na+ de 8,7±1,6 nA (controle) para 5,3±1,1 nA (p< 0,05). Posteriormente, através de ensaios de microscopia de fluorescência, observou-se que ( )-carvona aumentou os níveis de Ca2+ em neurônios DRG, possivelmente via canais TRPV1. O envolvimento desses canais foi posteriormente confirmado por antagonismo específico e por expressão heteróloga em HEK 293, por transfecção dessas células com cDNA-TRPV1 de Rattus novergicus. Em seguida, demonstrou-se que ( )-carvona atua sobre o canal TRPV1, de modo dependente de concentração, promovendo a sua dessensibilização. Adicionalmente, foi descartada a participação de outro canal TRP envolvido na dor, como o TRPM2, durante o efeito de ( )-carvona. Portanto, o presente estudo evidenciou que a substituição do grupamento carbonila por uma hidroxila na molécula de ( )-carvona poderia aumentar a eficiência desse monoterpeno na redução da excitabilidade nervosa periférica. Este efeito foi demonstrado como sendo resultante do bloqueio de canais Nav, bem como pela ativação e posterior dessensibilização de canais TRPV1, indicando a grande potencialidade deste monoterpeno como uma molécula antinociceptiva periférica ou protótipo de nova droga analgésica.
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Efeitos de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha verde Caulerpa racemosa (FORSSKÅL) j. Agardh na nocicepção e inflamação. / Effects of a sulfated polysaccharide of the green seaweed Caulerpa racemosa (Forsskål) J. Agardh in Nociception and inflammation

Ribeiro, Natássia Albuquerque January 2012 (has links)
RIBEIRO, Natássia Albuquerque Ribeiro. Efeitos de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha verde Caulerpa racemosa (FORSSKÅL) j. Agardh na nocicepção e inflamação. 2012. 105 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-22T14:16:15Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_naribeiro.pdf: 1548760 bytes, checksum: 09467efdb6bf0a4d9433330dd9f0fd05 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:06:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_naribeiro.pdf: 1548760 bytes, checksum: 09467efdb6bf0a4d9433330dd9f0fd05 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_naribeiro.pdf: 1548760 bytes, checksum: 09467efdb6bf0a4d9433330dd9f0fd05 (MD5) Previous issue date: 2012 / Marine algae are abundant sources of sulfated polysaccharides with various biological activities thereby altering its biomolecules are great of commercial interest especially in the pharmaceutical and food industries In this study we investigated a sulfated polysaccharide obtained from the green seaweed Caulerpa racemosa (CrII) as to its effects on nociception and inflammation Initially the CrII (1.0 mg/kg, i.v.) was evaluated for toxicity in mice using a repeated dose model (seven days) After the trial period the CrII proved to be nontoxic The antinociceptive activity was evaluated by the writings of abdominal constrictions induced by acetic acid formalin test and hot plate Swiss male mice were treated with CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) 30 min before receiving pain stimuli (acetic acid 0.8% or 2% formalin) or heat exposure In trials of abdominal constrictions induced by acetic acid and the formalin test CrII significantly reduced the number of abdominal writhing and paw licking time in the second phase of the experiment respectively In relation to thermal stimulation CrII was unable to prolong the reaction time of animals With respect to effects on inflammation CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) was evaluated for its potential antiinflammatory using Wistar rats We used assays of cell migration into the peritoneal cavity induced by carrageenan (Cg - 700 mg/cavity) paw edema induced by Cg (700 µg/paw) or dextran (300 µg/paw)With respect to cell migration into the peritoneal cavity there was a significant reduction of neutrophils in all groups treated with the CrII In the test paw edema induced by dextran or Cg CrII was also able to significantly reduce the swelling at all doses used The anti-inflammatory effect of CrII was confirmed by reducing the tissue levels of myeloperoxidase in the tissue of the paws Cg groups In addition we performed an enzyme inhibition assay Hemo-oxygenase-1 (HO-1) using the inhibitor ZnPP IX in order to assess whether the anti-inflammatory effect of CrII was related to the expression of this enzyme The results showed that the inhibition of the HO-1 is associated with inhibition of the inflammatory response of CrII In order to assess whether CrII also has pro-inflammatory effect CrII (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.pl) was injected into the paw of the rats where the result demonstrated a process inflammation only for animals which received the dose of 1.0 mg/kg Therefore the potential mediators that could be involved in the inflammatory process of CrII were evaluated using the test paw edema induced by CrII The results showed that the pro-inflammatory effect of CrII may be related to the release of mediators emanating from the path of cyclooxygenase (COX-2 prostaglandins and thromboxanes) The CrII when used as anti-inflammatory agent was unable to inhibit pro-inflammatory effect in the paw edema test in any of the doses (0.01 0.1 and 1.0 mg/kg i.v.) confirming that its anti-inflammatory effect is related to HO-1. / As algas marinhas são fontes abundantes de polissacarídeos sulfatados com várias atividades biológicas dessa forma suas biomoléculas são de grande interesse comercial principalmente nas indústrias farmacêutica e alimentícia No presente trabalho investigou-se uma fração polissacarídica sulfatada obtida da alga marinha verde Caulerpa racemosa (CrII) quanto aos seus efeitos na nocicepção e inflamação Inicialmente a CrII (1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto a toxicidade em camundongos utilizando um modelo por dose repetida (sete dias) Após o período experimental a CrII mostrou-se atóxica A atividade antinociceptiva foi avaliada através dos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético teste da formalina e da placa quente Camundongos Swiss machos foram tratados com CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) 30 min antes de receber os estímulos de dor (ácido acético 0,8% ou formalina 2%) ou exposição ao calor Nos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético CrII reduziu significativamente o número de contorções abdominais e no teste da formalina CrII também foi capaz de reduzir o tempo de lambedura da pata na segunda fase do experimento Em relação ao estímulo térmico CrII não foi capaz de prolongar o tempo de reação dos animais. Com relação aos efeitos na inflamação CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) foi avaliada quanto seu potencial anti-inflamatório utilizando-se ratos Wistar Foram utilizados ensaios de migração celular para a cavidade peritoneal induzida por carragenana (Cg - 700 µg/cavidade) de edema de pata induzido por Cg (700 µg/pata) ou dextrana (300 µg/pata) Com relação a migração celular para a cavidade peritoneal ocorreu uma redução significativa de neutrófilos em todos os grupos tratados com a CrII No ensaio de edema de pata induzido por Cg ou dextrana CrII também foi capaz de reduzir significativamente o edema em todas as doses utilizadas O efeito anti-inflamatório da CrII foi confirmado através da redução dos níveis teciduais da mieloperoxidase do tecido das patas nos grupos com Cg Além disso foi realizado um ensaio de inibição da enzima Hemo-oxygenase-1 (HO-1) utilizando-se o inibidor ZnPP IX com o intuito de avaliar se o efeito anti-inflamatório da CrII estava relacionado com a expressão dessa enzima Os resultados demonstraram que a inibição da via HO-1 está associada à inibição da resposta anti-inflamatória da CrII No intuito de avaliar se CrII também possui efeito pró-inflamatório CrII (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.pl) foi injetada na pata de ratos Wistar onde o resultado obtido demonstrou um processo inflamatório apenas para animais que receberam a dose de 1,0 mg/kg Portanto os possíveis mediadores que poderiam estar envolvidos com o processo inflamatório da CrII foram avaliados utilizando-se o ensaio de edema de pata induzido por CrII Os resultados demonstraram que a ação pró-inflamatória da CrII pode estar relacionada com a liberação de mediadores provindos da via da ciclooxigenase (COX-2 prostaglandinas e tromboxanos) A CrII quando utilizada como agente anti-inflamatório não foi capaz de inibir seu efeito pró- inflamatório no ensaio de edema de pata em nenhuma das doses utilizadas (0,01 0,1 e 1,0 mg/kg i.v.) confirmando que sua ação anti-inflamatória está relacionada com a via da HO-1.
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Mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva e antiinflamatória do flavonóide miricitrina: estudos in vivo e in vitro" / Mechanisms involved in the antinociceptive and antiinflammatory activity of myricitrin: in vivo and in vitro studies

Meotti, Flavia Carla 02 May 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The intake of flavonoids is closely associated with diminished risks of cancer, atherosclerosis and other chronic inflammation disturbance related. These compounds are described, mainly, by their anti-inflammatory and antioxidant activities. Myricitrin is a flavonoid that inhibits protein kinases and NO production. Therefore, the research of the mechanisms by which these compounds exerts their effects is extremely interesting for the therapeutic application. In this study, the antinociceptive and anti-inflammatory activities of myricitrin as well as its mechanisms of action were investigated. The systemic (p.o. or i.p.) and central (i.c.v. or i.t.) administration of myricitrin reduced in a dose-dependent manner the visceral pain induced by acetic acid. The i.p. treatment with myricitrin also prevented nociception induced by i.pl. injection of glutamate, capsaicin, PMA and by i.t. injection of glutamate, SP, TNF-α and IL-1β in mice. In addition, myricitrin treatment inhibited mechanical hyperalgesia induced by BK, but not that induced by epinephrine or PGE2 in rats. Western blot analysis revealed that myricitrin treatment fully prevented PKCα and PKCε activation by PMA in mice hindpaw. The antinociception caused by myricitrin in the acetic acid test was significantly reverted by Gi/o protein inactivation (pertussis toxin treatment); treatment with ATPgated K+ channel blocker (glibenclamide), CaCl2 and L-arginine (NO precursor) administration. However, myricitrin-induced antinociception was modified neither by antagonist opioid (naloxone) nor by neonatal capsaicin treatment (which depletes 80% of unmyelinated C fibers). In addition, myricitrin effects were not associated with sedative and muscle-relaxant action. In vitro assays using slices of cerebral cortex of rats revealed that myricitrin inhibited calcium transport in a depolarizing condition; however, at higher concentration, it inhibited calcium transport also in a non-depolarizing condition. Myricitrin increased nociceptive threshold in mechanical allodynia induced by both partial sciatic nerve ligation (neuropathic pain) and FCA i.pl. injection (inflammatory chronic pain). This same treatment decreased paw edema, morphological alterations and MPO activity (proinflammatory enzyme) in FCA hindpaw. On the other hand, it did not reduce neutrophils migration to inflammation site. Myricitrin produced potent antioxidant activity when assessed by Fe2+-induced lipid peroxidation. In conclusion, the present study showed that myricitrin exhibits antinociceptive and anti-inflammatory activity when analyzed in acute and chronic models of nociception. The mechanisms involved in the myricitrin beneficial effects included Gi/o protein activation, ATP- gated K+ channels opening, inhibition of PKC, NO synthesis, wedged of Ca2+ transport, inhibition of MPO activity and scavenger action. / O consumo de flavonóides através da dieta está positivamente relacionado com a diminuição do risco de câncer, ateroesclerose e agravamento de doenças relacionadas com inflamação e estresse oxidativo. Estes compostos são descritos, principlamente, pelas suas ações antiinflamatórias e antioxidantes. A miricitrina é um flavonóide que possui propriedades de inibir proteínas quinases, a síntese de NO entre outras. Desta forma, é de grande interesse a pesquisa destes compostos com finalidade terapêutica. No presente trabalho investigou-se as propriedades antinociceptivas e antiinflamatórias do flavonóide miricitrina, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A administração sistêmica (oral ou i.p.) e central (i.c.v. ou i.t.) de miricitrina reduziu de forma dependente da dose o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O tratamento i.p. com a miricitrina também preveniu a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato, capsaicina e PMA, bem como, a nocicepção induzida pela injeção i.t. de glutamato, SP, TNF-α e IL-1β em camundongos. Além disso, o tratamento com miricitrina inibiu a hiperalgesia mecânica induzida pela BK, mas não aquela induzida pela epinefrina e PGE2 em ratos. Análises de Western blot revelaram que o tratamento com miricitrina inibiu completamente a ativação da PKCα e PKCε induzida pela injeção i.pl. de PMA. A antinocicepção causada pela miricitrina no teste do ácido acético foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com o inativador da proteína Gi/o (toxina pertussis); com o bloqueador de canal de K+ (glibenclamida); com o precursor de NO (L-arginina) e o CaCl2. Entretanto, a antinocicepção provocada pela miricitrina não foi afetada pelo tratamento com antagonista opióide (naloxona); pelo tratamento neonatal com capsaicina (destrói 80% das fibras sensorias não mielinizadas do tipo C) e não está relacionada com uma ação sedativa, relaxante muscular ou hipotérmica do composto. Além disso, ensaios in vitro em fatias de córtex cerebral de ratos revelaram que a miricitrina inibe o transporte de cálcio em uma condição despolarizante, embora, quando em alta concentração, miricitrina inibe o transporte de cálcio também em condição nãodespolarizante. A miricitrina reduziu a alodínia mecânica induzida pela ligadura parcial de nervo ciático (dor neuropática) e pela injeção i.pl. de FCA (dor inflamatória crônica). Este mesmo tratamento reduziu o edema de pata, as alterações morfológicas e a atividade da MPO (enzima pró-inflamatória) na pata injetada com FCA, porém não reduziu a migração de neutrófilos ao local da inflamação. A miricitrina mostrou potente ação antioxidante frente à peroxidação lipídica induzida por Fe2+. De acordo com o presente trabalho pode-se concluir que a miricitrina é dotada de atividade antinociceptiva e antiinflamatória quando avaliada em modelos de nocicepção aguda e crônica. Os mecanismos de sua ação antinociceptiva e antiinflamatória incluem a ativação de proteína Gi/o e abertura de canais de K+, a inibição da PKC, da síntese de NO, bloqueio do transporte de Ca2+, inibição da atividade da MPO e neutralização de radicais livres.
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Avaliação do envolvimento da enzima monoamina oxidase b em modelos de dor pós-operatória e neuropática em camundongos / Assessment of monoamine oxidase b involvement on models of postoperative and neuropathic pain in mice

Villarinho, Jardel Gomes 26 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Monoamines appear to play an important modulatory role on pain descending pathways and are involved in the antinociceptive mechanism of several drugs commonly used for the management of pain. In this study, we assessed the involvement of monoamine oxidase B (MAO-B), a key enzyme implicated in monoamine metabolism, on models of postsurgical and neuropathic pain in mice. For this purpose, we evaluated the effects of the selective and irreversible MAO-B inhibitor selegiline on mechanical sensitivity and ex vivo MAO-B activity in different central nervous system regions in mice submitted to incisional and partial sciatic nerve ligation (PSNL) pain models. Mice subjected to plantar incision showed a significant decrease in mechanical threshold when compared with sham-operated mice, characterizing the development of mechanical allodynia. Selegiline, at a dose sufficient to inhibit selectively the MAO-B activity (10 mg/kg), showed an anti-allodynic effect from 0.5 until 6 h after incision. The MAO-B activity was not altered in incision submitted mice when compared with sham-operated animals in any analyzed structure. Likewise, PSNL submitted mice also developed mechanical allodynia, which was reversed by selegiline (10 mg/kg) from 2 until 6 h after treatment. In addition, a significant increase on striatal MAO-B activity was observed in mice subjected to PSNL when compared with sham-operated animals, which was reversed by selegiline treatment. Taken together, our results showed that selegiline presented an antinociceptive effect on mice models of both acute and chronic pain, suggesting a potential involvement of MAO-B on pain mechanisms. / As monoaminas possuem uma função modulatória importante nas vias descendentes do controle da dor e estão envolvidas no mecanismo antinociceptivo de diversos fármacos comumente utilizados no tratamento de síndromes dolorosas. Nesse estudo, nós avaliamos a participação da monoamina oxidase B (MAO-B), uma enzima chave envolvida no metabolismo das monoaminas, em modelos de dor pós-operatória e neuropática em camundongos. Para esse propósito, foram avaliados os efeitos da selegilina, um inibidor seletivo e irreversível da MAO-B, na sensibilidade mecânica e na atividade ex vivo da MAO-B em diferentes regiões do sistema nervoso central (córtex cerebral, estriado e medula espinhal) de camundongos submetidos à incisão plantar ou à ligação parcial do nervo ciático (PSNL). Os camundongos que foram submetidos à incisão plantar apresentaram uma diminuição significativa no limiar mecânico quando comparados aos animais falso-operados, caracterizando o desenvolvimento de alodínia mecânica. Tanto o pré quanto o pós-tratamento com selegilina, em uma dose capaz de inibir seletivamente a atividade da MAO-B (10 mg/kg, p.o.), apresentaram efeito anti-alodínico a partir de 0,5 até 6 h após o tratamento. A atividade da MAO-B, medida 4 h após o procedimento cirúrgico, não foi alterada nos camundongos submetidos à incisão quando comparada com a atividade dos animais falso-operados em nenhuma das estruturas analisadas. Os camundongos submetidos à PSNL também desenvolveram alodínia mecânica, a qual foi revertida pela selegilina (10 mg/kg, p.o.) de 2 até 6 h após o tratamento. Além disso, os camundongos submetidos à PSNL apresentaram um aumento significativo na atividade da MAO-B no estriado 4 h após o tratamento, o qual foi revertido pela selegilina. Foi observado também que a selegilina, em uma dose sem efeito antinociceptivo (1 mg/kg, p.o.) em ambos os modelos de dor utilizados, não foi capaz de inibir a atividade da MAO-B. Nossos resultados mostram que a selegilina apresentou um efeito antinociceptivo tanto em um modelo de dor aguda quanto em um modelo de dor crônica, sugerindo um possível envolvimento da MAO-B nos mecanismos da dor.
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Estudo da atividade do Alcaloide Milonina, em modelos experimentais de inflamação aguda e dor

Silva, Larissa Rodrigues 28 April 2017 (has links)
Submitted by Vasti Diniz (vastijpa@hotmail.com) on 2017-09-05T12:23:50Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1922103 bytes, checksum: a207d4c95bf749dd37ae0eb1728c7e80 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-05T12:23:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1922103 bytes, checksum: a207d4c95bf749dd37ae0eb1728c7e80 (MD5) Previous issue date: 2017-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Inflammation is an immune response that aims to establish a tissue homeostasis during an infection or injury. Recognized as a beneficial process, an inflammation can become harmful when in excess. Thus, therapeutic therapies that are applied to the resolution of the inflammation are studied and developed, with natural products and their derivatives playing a prominent role in the discoveries of new anti-inflammatory molecules. In this context, the objective of this study was to evaluate the antiinflammatory potential of milonine, a Cissampelos sympodialis Eichl alkaloid, in vivo, against the release of mediators by using the murine model of acute inflammation and pain. Swiss mice pretreated with milonine were submitted to protocols of: paw edema induced by LPS, prostaglandin (PGE2), bradykinin (BK) and serotonin (5-HT) to evaluate the anti-edematogenic activity of the alkaloid; microvascular permeability induced by acetic acid to obtain a total protein concentration and histological analysis of the peritoneum; the models of carrageenan-induced peritonitis to evaluate the effect of milonine on the migration of the total and differential cells; and the formalin test to evaluate its nociceptive activity. The results show that milonine was capable of significantly reduce (p<0.001) the formation of the paw edema induced by LPS, PGE2, BK, however it was not capable to reduce the edema induced by 5-HT; significantly reduced (p<0.05) the extravazation of liquid to the peritoneum induced by acetic acid, maintaining its morphology preserved. The alkaloid was also able to inhibit (p<0.01) the migration of the total leukocytes to the peritoneal cavity during the carrageenan-induced inflammation, decreasing the number of polymorphonuclear cells (PMN) without changing mononuclear cells (MNs). In the formalin test, the paw licking time of the animals was inhibited (p<0.01) only in the second phase through the intraperitoneal (i.p.) administration, corroborating the inhibition of inflammatory mediators. Therefore, this study demonstrates that milonine has an antiinflammatory and analgesic activity due to the inhibition of the action of mediators essential for the start of the inflammatory process. / O processo inflamatório é uma resposta benéfica do organismo frente a uma lesão ou infecção, visando a eliminação da injúria inicial, bem como as consequências dessa injúria. Entretanto, a inflamação, em resposta exagerada, pode ser prejudicial. Dessa forma, se faz necessário o desenvolvimento de novos fármacos com propriedades anti-inflamatória e analgésica, sendo utilizado como estratégia terapêutica a busca por moléculas oriundas de produtos naturais que possuam tais propriedades. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório da milonina, alcaloide de Cissampelos sympodialis Eichl frente à liberação de mediadores inflamatórios utilizando o modelo murino de inflamação aguda e dor. Camundongos Swiss pré-tratados com milonina foram submetidos aos protocolos de: edema de pata induzido por LPS, prostaglandina (PGE2), bradicinina (BK) e serotonina (5-HT) para avaliar a atividade antiedematogênica do alcaloide; permeabilidade microvascular induzida por ácido acético para obter a concentração de proteínas totais e análise histológica do peritônio; os modelos de peritonite induzida por carragenina para avaliar o efeito da milonina sobre a migração de células totais e diferenciais; e o teste da formalina para avaliar a sua atividade nociceptiva. Os resultados demonstraram que a milonina foi capaz de reduzir significativamente (p<0,001) a formação do edema de pata induzido por LPS, PGE2, BK, porém não foi capaz de reduzir o edema induzido pela 5-HT; diminuiu significativamente (p<0,05) o extravasamento de líquido para o peritônio induzido por ácido acético, mantendo a sua morfologia preservada. O alcaloide também foi capaz de inibir (p<0,01) a migração de leucócitos totais para a cavidade peritoneal durante a inflamação induzida por carragenina, diminuindo o número de células polimorfonucleares (PMN) sem alterar células mononucleares (MNs). No teste da formalina, o tempo de lambida da pata dos animais foi inibida (p<0,01) por milonina apenas na segunda fase quando administrada por via intraperitoneal (i.p.). Portanto, este estudo demonstrou que a milonina possui atividade anti-inflamatória e analgésica por inibir a ação de mediadores essenciais para o início do processo inflamatório.

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