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Caracterização da atividade antinociceptiva de peptídeos homólogos ao C-terminal da proteína S100A9 murina. Ação sobre neurônios sensoriais via canais de cálcio dependentes de voltagem do tipo N / Characterization of the antinociceptive effect of peptides homologous to the C-terminus of murine S100A9 protein. Effects on sensory neurons, via type-N voltage-dependent calcium channelsDale, Camila Squarzoni 18 December 2006 (has links)
O peptídeo idêntico ao C-terminal da proteína S100A9 murina (pS100A9mH92-G110) inibe a hiperalgesia inflamatória induzida pela carragenina. Em adição, este peptídeo inibe a hiperalgesia inflamatória induzida por tripsina, uma serino protease capaz de ativar receptores ativados por protease do tipo 2 (PAR2). O objetivo inicial deste trabalho foi caracterizar a relação estrutura/ efeito do pS100A9m, a fim de determinar a menor seqüência peptídica dotada de atividade antinociceptiva. Ainda, como parte dos objetivos, neste trabalho foram investigados os mecanismos envolvidos no efeito antinociceptivo do pS100A9m e da menor seqüência ativa sobre a hiperalgesia induzida pela ativação de PAR2. Diferentes seqüências peptídicas homólogas ao pS100A9m foram sintetizadas e avaliadas em ratos submetidos ao modelo de hiperalgesia mecânica induzida por carragenina. Dentre todas as seqüências peptídicas investigadas, o peptídeo denominado AcE97-G102 foi determinado como a menor seqüência ativa com efeito semelhante ao pS100A9m. Com relação aos estudos sobre a ativação de PAR2, os resultados obtidos demonstraram que o pS100A9m bem como o AcE97-G102 inibem a hiperalgesia térmica e mecânica decorrentes da ativação de PAR2 (induzida por um peptídeo agonista deste receptor ? PAR2AP). A análise por imuno-histoquímica demonstrou que a ativação de PAR2 aumenta a expressão da proteína Egr-1 em neurônios nociceptivos, sendo o pS100A9m capaz de inibir este efeito. Em adição, ambos pS100A9m e AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio induzido por PAR2AP ou tripsina, em neurônios sensoriais do gânglio da raiz dorsal da medula espinhal (DRG). Por outro lado, nenhum dos peptídeos apresentou efeito sobre a mobilização de cálcio em células HEK-293, que naturalmente expressam PAR2, ou em células KNRK transfectadas com este tipo de receptor, sugerindo que o efeito tanto do pS100A9m quanto do AcE97-G102, sobre a ativação de PAR2, seja específico para neurônios sensoriais. O pS100A9m e o AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio nos neurônios DRG estimulados com bradicinina, capsaicina ou KCl. Ainda, o pS100A9m inibiu a liberação de substância P induzida por PAR2. Os resultados obtidos com o tratamento de neurônios DRG com tapsigaragina ou com ionóforo de cálcio sugerem um efeito direto do pS100A9m sobre os canais de cálcio. Desta forma, foi avaliada atividade do pS100A9m e do AcE97-G102 sobre culturas de células HEK-tsA transfectadas com canais de cálcio dependente de voltagem do tipo N ou do tipo L. Os resultados obtidos demonstraram que ambos peptídeos inibirem o influxo de cálcio em células transfectadas com receptores do tipo N. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram que o efeito do C-terminal da proteína S100A9 murina sobre a nocicepção experimental é devido a uma inibição de canais de cálcio do tipo N, por uma ação direta em neurônios sensoriais. Ainda, a seqüência responsável por este efeito está localizada na porção E97-G102 do domínio C-terminal da proteína S100A9 murina. / Peptide identical to the C-terminus of S100A9 protein (mS100A9pH92-G110) inhibits inflammatory hyperalgesia induced by carrageenan and trypsin, a serine protease that activates protease-activated receptors 2 (PAR2). The aim of this work was to characterize the relationship between structure and function of mS100A9p in order to identify the shortest peptide sequence endowed with antinociceptive effect. Furthermore, the mechanisms involved on the antinociceptive effect of both mS100A9p and the shortest homologous sequence on PAR2-induced hyperalgesia were also evaluated. Different peptide sequences homologous to mS100A9p were synthesized and evaluated in rats submitted to the carrageenan-induced mechanical hyperalgesia model. Among all evaluated sequences, the peptide AcE97-G102 was found to be the shortest sequence that showed an antinociceptive effect similar to that induced by mS100A9p. In regard to PAR2 activation, data obtained herein demonstrated that both mS100A9p and AcE97-G102 inhibit PAR2-induced mechanical and thermal hyperalgesia, induced by the selective agonist peptide ? PAR2AP. Imunohistochemical evaluation demonstrated that PAR2 activation increased Egr-1 protein expression on sensory neurons and mS100A9p inhibited this effect. In addition, both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited PAR2- and trypsin-induced calcium influx in dorsal root ganglia neurons (DRG). On the other hand, no effect on the calcium influx of the peptides were observed on HEK-293 cells or KNRK-PAR2 transfected cells, suggesting that the effects of mS100A9p and AcE97-G102 on PAR2 activation are specific for sensory neurons. Both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited DRG calcium flux when cells were stimulated with bradykinin, capsaicin or KCl. Also, mS100A9p inhibited PAR2-induced substance P release in DRG. Treatment of DRG with either thapsigargin or calcium ionophore suggest a direct effect of mS100A9p on calcium channels. To evaluate this hypothesis the effects of mS100A9p and AcE97-G102 were evaluated on N-type or L-type voltage-dependent calcium channel transfected HEK-tsA cells. Both peptides inhibited calcium influx of N-type transfected cells. In conclusion, data presented herein demonstrate that the C-terminus of murine S100A9 protein inhibits experimental nociception through a block of N-type voltage-dependent calcium channels, directly on sensory neurons. Also, the domain involved in this effect is localized on the sequence E97-G102 of the C-terminus of murine S100A9 protein.
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Estudo dos efeitos do composto GYY-4137, um doador de sulfeto de hidrogênio (H2S), na sinovite aguda induzida por carragenina na articulação temporomandibular de ratos. / Study of the effects of GYY-4137 compound, a donor of hydrogen sulfide (H2S), in carrageenan-induced acute synovitis in temporomandibular joint of rats.Lira, Flavia Batista Chaves de 11 May 2016 (has links)
O sulfeto de hidrogênio (H2S) é uma molécula produzida endogenamente que desempenha um importante papel em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo inflamação e nocicepção. Assim, os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos de um doador de H2S de liberação lenta, o composto GYY-4137, na sinovite aguda induzida por carragenina (CGN) na articulação temporomandibular (ATM) de ratos, e caracterizar os mecanismos envolvidos. Os resultados mostraram que na sinovite aguda de ATM (caracterizada por alodinia mecânica e infiltração de leucócitos 4 h após a injeção i.art. de CGN), a administração concomitante do composto GYY-4137 resultou em redução destes parâmetros envolvendo a participação de GMPc e abertura de canais KATP, sem afetar a produção aumentada das citocinas IL-1β e IL-6. Estes achados dão suporte ao uso de doadores de H2S como potenciais alternativas terapêuticas para o tratamento de distúrbios temporomandibulares. / Hydrogen sulfide (H2S) is an endogenously produced molecule that plays an important role in many physiological and pathological processes, including inflammation and nociception. The objectives of this study were to evaluate the effects of slow-release H2S donor, compound GYY-4137, in the carrageenan (CGN) induced acute synovitis of the temporomandibular joint (TMJ) in rats, and to characterize the mechanisms involved. The results showed that in the acute TMJ synovitis (characterized by mechanical allodynia and leukocyte infiltration 4 h after the i.art CGN injection), the concomitant administration of compound GYY-4137 resulted in reduction of these parameters, involving the participation of cGMP and KATP opening, without affecting the increased production of the cytokines IL-1β and IL-6. These findings support the use of H2S donors as potential therapeutic alternatives for treatment of temporomandibular disorders.
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Efeitos da laserterapia no comportamento nociceptivo e na atividade neuronal do núcleo trigeminal após lesão unilateral do disco da articulação temporomandibular em ratos / Effects of Laser therapy in nociceptive behavior and neuronal activity in trigeminal nucleus after unilateral lesion in the disc of temporomandibular joint in ratsRodrigues, Alex de Freitas 17 February 2017 (has links)
A proposta deste trabalho foi analisar os efeitos da laserterapia de baixa potência(LLLT) no comportamento nociceptivo e na atividade neuronal do núcleo trigeminal após lesão unilateral do disco da articulação temporomandibular (ATM) em ratos. Foram utilizados 40 ratos. Foi realizado acesso cirúrgico na ATM sob anestesia geral. Os animais foram divididos em 4 grupos (n=10): Grupo 1: Lesão cirúrgica do disco articular e LLLT; Grupo 2: Sham - operado e LLLT; Grupo 3: Lesão cirúrgica do disco articular; Grupo 4, Naive: controle sem lesão articular ou LLLT. Foram realizadas 10 sessoes de LLLT com laser de GaAs com comprimento de onda de 904 nm e densidade de energia 6J/cm2.O desenvolvimento de sintomas neuropáticos foi avaliado pelo teste de Von Frey. As amostras do gânglio trigêmeo foram preparadas para determinação da expressão proteica da substancia P (SP), do receptor de potencial transiente vaniloide do subptipo-1 (TRPV-1) e do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP). Análise estatística foi realizada (p<0,050). Houve reversão total do limiar nociceptivo, a partir da primeira sessão no grupo1, e a partir da segunda sessão no grupo 2, e se manteve até a décima sessão. Houve um aumento da expressão de SP, TRPV-1 e CGRP no gânglio trigeminal no grupo 3 e uma diminuição significativa após a LLLT no grupo 1. Foi concluído que o uso da laserterapia tem efetividade para diminuição do comportamento nociceptivo, e que seu uso nesse modelo de lesão experimental se mostrou viável para estudo experimental das disfunções temporomandibulares. / The purpose of this study was to analyze the effects of low level laser therapy (LLLT) on nociceptive behavior and trigeminal nucleus neuronal activity after unilateral temporomandibular joint (TMJ) disc injury in rats. 40 rats were used. Surgical access to TMJ under general anesthesia was performed. The animals were divided into 4 groups (n = 10): Group 1: Surgical lesion of the articular disc and LLLT; Group 2: sham operated and LLLT; Group 3: Surgical lesion of the articular disc; Group 4, Naive: control without joint injury or LLLT. Ten sessions of LLLT were performed with GaAs laser with wavelength of 904 nm and energy density 6J / cm2. The development of neuropathic symptoms was evaluated by the von Frey test. The trigeminal ganglion samples were prepared for determination of the protein expression of substance P (SP), vanilloid transient potential receptor of subtype-1 (TRPV-1) and peptide related to the calcitonin gene (CGRP). Statistical analysis was performed (p <0.050). There was a total reversal of the nociceptive threshold, from the first session in group1, and from the second session in group 2, and remained until the tenth session. There was an increase in the expression of SP, TRPV-1 and CGRP in the trigeminal ganglion in group 3 and a significant decrease after LLLT in group 1. It was concluded that the use of laser therapy is effective in reducing nociceptive behavior, and that the use of this Model of experimental lesion proved to be feasible for the experimental study of temporomandibular disorders.
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Caracterização da atividade antinociceptiva de peptídeos homólogos ao C-terminal da proteína S100A9 murina. Ação sobre neurônios sensoriais via canais de cálcio dependentes de voltagem do tipo N / Characterization of the antinociceptive effect of peptides homologous to the C-terminus of murine S100A9 protein. Effects on sensory neurons, via type-N voltage-dependent calcium channelsCamila Squarzoni Dale 18 December 2006 (has links)
O peptídeo idêntico ao C-terminal da proteína S100A9 murina (pS100A9mH92-G110) inibe a hiperalgesia inflamatória induzida pela carragenina. Em adição, este peptídeo inibe a hiperalgesia inflamatória induzida por tripsina, uma serino protease capaz de ativar receptores ativados por protease do tipo 2 (PAR2). O objetivo inicial deste trabalho foi caracterizar a relação estrutura/ efeito do pS100A9m, a fim de determinar a menor seqüência peptídica dotada de atividade antinociceptiva. Ainda, como parte dos objetivos, neste trabalho foram investigados os mecanismos envolvidos no efeito antinociceptivo do pS100A9m e da menor seqüência ativa sobre a hiperalgesia induzida pela ativação de PAR2. Diferentes seqüências peptídicas homólogas ao pS100A9m foram sintetizadas e avaliadas em ratos submetidos ao modelo de hiperalgesia mecânica induzida por carragenina. Dentre todas as seqüências peptídicas investigadas, o peptídeo denominado AcE97-G102 foi determinado como a menor seqüência ativa com efeito semelhante ao pS100A9m. Com relação aos estudos sobre a ativação de PAR2, os resultados obtidos demonstraram que o pS100A9m bem como o AcE97-G102 inibem a hiperalgesia térmica e mecânica decorrentes da ativação de PAR2 (induzida por um peptídeo agonista deste receptor ? PAR2AP). A análise por imuno-histoquímica demonstrou que a ativação de PAR2 aumenta a expressão da proteína Egr-1 em neurônios nociceptivos, sendo o pS100A9m capaz de inibir este efeito. Em adição, ambos pS100A9m e AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio induzido por PAR2AP ou tripsina, em neurônios sensoriais do gânglio da raiz dorsal da medula espinhal (DRG). Por outro lado, nenhum dos peptídeos apresentou efeito sobre a mobilização de cálcio em células HEK-293, que naturalmente expressam PAR2, ou em células KNRK transfectadas com este tipo de receptor, sugerindo que o efeito tanto do pS100A9m quanto do AcE97-G102, sobre a ativação de PAR2, seja específico para neurônios sensoriais. O pS100A9m e o AcE97-G102 inibiram o influxo de cálcio nos neurônios DRG estimulados com bradicinina, capsaicina ou KCl. Ainda, o pS100A9m inibiu a liberação de substância P induzida por PAR2. Os resultados obtidos com o tratamento de neurônios DRG com tapsigaragina ou com ionóforo de cálcio sugerem um efeito direto do pS100A9m sobre os canais de cálcio. Desta forma, foi avaliada atividade do pS100A9m e do AcE97-G102 sobre culturas de células HEK-tsA transfectadas com canais de cálcio dependente de voltagem do tipo N ou do tipo L. Os resultados obtidos demonstraram que ambos peptídeos inibirem o influxo de cálcio em células transfectadas com receptores do tipo N. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram que o efeito do C-terminal da proteína S100A9 murina sobre a nocicepção experimental é devido a uma inibição de canais de cálcio do tipo N, por uma ação direta em neurônios sensoriais. Ainda, a seqüência responsável por este efeito está localizada na porção E97-G102 do domínio C-terminal da proteína S100A9 murina. / Peptide identical to the C-terminus of S100A9 protein (mS100A9pH92-G110) inhibits inflammatory hyperalgesia induced by carrageenan and trypsin, a serine protease that activates protease-activated receptors 2 (PAR2). The aim of this work was to characterize the relationship between structure and function of mS100A9p in order to identify the shortest peptide sequence endowed with antinociceptive effect. Furthermore, the mechanisms involved on the antinociceptive effect of both mS100A9p and the shortest homologous sequence on PAR2-induced hyperalgesia were also evaluated. Different peptide sequences homologous to mS100A9p were synthesized and evaluated in rats submitted to the carrageenan-induced mechanical hyperalgesia model. Among all evaluated sequences, the peptide AcE97-G102 was found to be the shortest sequence that showed an antinociceptive effect similar to that induced by mS100A9p. In regard to PAR2 activation, data obtained herein demonstrated that both mS100A9p and AcE97-G102 inhibit PAR2-induced mechanical and thermal hyperalgesia, induced by the selective agonist peptide ? PAR2AP. Imunohistochemical evaluation demonstrated that PAR2 activation increased Egr-1 protein expression on sensory neurons and mS100A9p inhibited this effect. In addition, both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited PAR2- and trypsin-induced calcium influx in dorsal root ganglia neurons (DRG). On the other hand, no effect on the calcium influx of the peptides were observed on HEK-293 cells or KNRK-PAR2 transfected cells, suggesting that the effects of mS100A9p and AcE97-G102 on PAR2 activation are specific for sensory neurons. Both mS100A9p and AcE97-G102 inhibited DRG calcium flux when cells were stimulated with bradykinin, capsaicin or KCl. Also, mS100A9p inhibited PAR2-induced substance P release in DRG. Treatment of DRG with either thapsigargin or calcium ionophore suggest a direct effect of mS100A9p on calcium channels. To evaluate this hypothesis the effects of mS100A9p and AcE97-G102 were evaluated on N-type or L-type voltage-dependent calcium channel transfected HEK-tsA cells. Both peptides inhibited calcium influx of N-type transfected cells. In conclusion, data presented herein demonstrate that the C-terminus of murine S100A9 protein inhibits experimental nociception through a block of N-type voltage-dependent calcium channels, directly on sensory neurons. Also, the domain involved in this effect is localized on the sequence E97-G102 of the C-terminus of murine S100A9 protein.
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Propriedades na nocicepção e na inflamação de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha Acanthophora muscoides / Properties in nociception and inflammation of a sulfated polisaccharidic fraction from the red marine alga Accanthophora muscoidesQuinderé, Ana Luíza Gomes 09 January 2013 (has links)
QUINDERÉ, A. L. G. Propriedades na nocicepção e na inflamação de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha Acanthophora muscoides. 2011. 81 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, 2011. / Submitted by JOANA BEZERRA (joanabib@yahoo.com.br) on 2013-01-07T21:25:36Z
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2011_dis_algquindere.pdf: 2652696 bytes, checksum: 3ea18d2c3a2e31c663a80ef68b105b24 (MD5) / Herein, a sulfated polysaccharidic fraction obtained from the marine alga Acanthophora muscoides (AmII) was evaluated using models of nociception and inflammation. The systemic toxicity of the total sulfated polysaccharides was also assessed. The antinociceptive properties were assayed using the writhing test induced by acetic acid, the formalin and the hot plate test. Swiss mice were treated with AmII (1, 3 or 9 mg/kg; i.v.) 30 min prior to either receiving an injection of 0.8% acetic acid or 1% formalin or prior to a thermal stimulus. AmII reduced the number of acetic acid-induced writhes and licking time in the second phase of the formalin test, but it did not alter the response latency in the hot plate test. The anti-inflammatory properties were assayed using the carrageenan-induced neutrophil migration into the peritoneal cavity and carrageenan- or dextran-induced paw edema models. Wistar rats were treated with AmII (1, 3 or 9 mg/kg; s.c.) 60 min prior to inflammatory stimuli. AmII reduced significantly the neutrophil migration into the peritoneal cavity. In the carrageenan-induced paw edema, AmII did not reduce the edema formation or the neutrophil migration, as assessed by the determination of myeloperoxidase levels in the paw tissue. However, AmII reduced dextran-induced paw edema during the first interval analysed. Furthermore, when AmII (500 μg) was injected (s.c.) into the paw, to verify a possible edematogenic effect, no edema was observed. Additionally, when mice were treated with the total sulfated polysaccharides from A. muscoides (20 mg/kg; i.p.) for 14 days, no consistent signs of systemic damage were observed, as revealed by body weight, liver, kidney, heart, spleen, thymus and lymph node wet weight and by biochemical, hematological and histopathological analyses. In conclusion, AmII has antinociceptive and anti-inflammatory properties and represents a potencial therapeutic agent warranting future studies. / No presente trabalho, uma fração polissacarídica sulfatada obtida da alga marinha Acanthophora muscoides (AmII) foi avaliada através de modelos de nocicepção e inflamação. A toxicidade sistêmica dos polissacarídeos sulfatados totais também foi analisada. A atividade antinociceptiva foi avaliada através dos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético, teste da formalina e da placa quente. Camundongos Swiss machos foram tratados com AmII (1, 3 ou 9 mg/kg; i.v.) 30 min antes de receber injeção de ácido acético 0,8% ou formalina 1% ou antes da exposição a um estímulo térmico. AmII reduziu significativamente o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético e o tempo lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina. No teste da placa quente, AmII não prolongou o tempo de reação dos animais. A atividade antiinflamatória foi avaliada através do ensaio de migração de células através da cavidade peritoneal induzida por carragenana (700 μg/ cavidade) e dos ensaios de edema de pata induzidos por carragenana (500 μg/pata) ou por dextrano (400 μg/pata). Ratos Wistar foram tratados com AmII (1, 3 ou 9 mg/kg; s.c.) 60 min antes do estímulo inflamatório. AmII reduziu significativamente a migração de neutrófilos através da cavidade peritoneal. No ensaio do edema de pata induzido por carragenana, AmII não reduziu a formação do edema e a migração neutrofílica, analisada através da determinação dos níveis teciduais de mieloperoxidase. Entretanto, AmII inibiu o edema de pata induzido por dextrano no primeiro intervalo analisado. Adicionalmente, quando AmII (500 μg) foi injetada (s.c.) na pata, para verificar um possível efeito edematogênico, não foi observado edema. No ensaio de toxicidade subcrônica, camundongos foram tratados diariamente durante 14 dias com os polissacarídeos sulfatados totais de A. muscoides (20 mg/kg; i.p.). Sinais consistentes de dano sistêmico não foram observados, conforme revelado pela avaliação do peso corporal e dos órgãos fígado, rim, coração, baço, timo, e linfonodo e das análises bioquímicas, hematológicas e histopatológicas. Como conclusão, a fração AmII possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatória e representa um potecial agente terapêutico, justificando estudos futuros.
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Efeitos da Lectina da Alga Marinha Vermelha Solieria filiformis (Kützing) P.W. Gabrielson na Nocicepção e Inflamação em Animais / Effects of the Lectin from the Red Marine Alga Solieria filiformis (Kützing) P.W. Gabrielson in Nociception and Inflammation in AnimalsAbreu, Ticiana Monteiro January 2012 (has links)
ABREU, Ticiana Monteiro. Efeitos da Lectina da Alga Marinha Vermelha Solieria filiformis (Kützing) P.W. Gabrielson na Nocicepção e Inflamação em Animais. 2012. 112 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-13T14:06:13Z
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Previous issue date: 2012 / The seaweeds are a source of bioactive compounds, which gained importance in pharmacological applications. Among these, there are the lectins, which are (glyco)proteins that bind to specific mono or oligosaccharides. The aim of this study was to isolate the lectin from the red seaweed Solieria filifmoris (LSf), investigate its properties in acute nociception and inflammation, and their possible signs of toxicity in animals. Initially, the LSf was purified by extraction with Tris-HCl buffer 25 mM (pH 7,5), precipitation with ammonium sulfate (70%) and chromatographies in DEAE-cellulose and Sephadex G-100 columns. In the evaluation of the biological activities, animals groups (n=6) were submitted to pretreatment with LSf (1, 3 or 9 mg/kg; i.v.), 30 min before of the nociceptive or inflammatory stimulus. The antinociceptive activity was evaluated in male mice Swiss using the abdominal writhing test induced by acetic acid 0,8%, the formalin test to 2% and the hot plate test. Morphine and indomethacin (5 mg/kg; s.c.) were used as controls. The anti-inflamatory activity in male rats Wistar was assayed through of the peritonitis induced by carrageenan - Cg (700 µg/cav) and of the paw edemas Cg- (700 µg/paw), dextran- (500 µg/paw) or LSf-induced (9 mg/kg) models. Dexamethasone (1 mg/kg; s.c.) was used as control. The LSf edematogenic action (1, 3 or 9 mg/kg) was evaluated by the application of this lectin in the rat paws and by the pharmacological modulation of the edema formed. The toxicity study of LSf (9 mg/kg; i.v.) was carried out through of its application in mice (7 days) and of the analysis of the physical, biochemical and histological parameters. LSf significantly reduced the number of abdominal writhing and the paw licking time in the second phase of formalin test, but didn’t prolong the reaction time in hot plate test. The LSf also inhibited the cell migration in peritonitis induced by Cg and the paw edemas induced by Cg, dextran and LSf. Moreover, LSf showed edematogenic activity, which was inhibited by indomethacin and dexamethasone. Additionally, the LSf administration for 7 days presented no signs of systemic damages, except for the reduced level of alkaline phosphatase and splenomegaly. Concluding, the LSf has antinociceptive, anti-inflammatory (i.v.) and edematogenic (i.pl.) properties and could represent a potential therapeutic agent and a possible tool for the inflammation study. / As algas marinhas são fontes de compostos bioativos, os quais vêm despertando interesse em aplicações farmacológicas. Dentre esses, destacam-se as lectinas, que são (glico)proteínas que se ligam a mono ou oligossacarídeos específicos. O objetivo desse trabalho foi isolar a lectina da alga marinha vermelha Solieria filiformis (LSf), investigar as suas propriedades na nocicepção e na inflamação aguda e seus possíveis sinais de toxicidade em animais. Inicialmente, a LSf foi purificada por extração com tampão Tris-HCl 25mM, pH 7,5, precipitação com sulfato de amônio (70%) e cromatografias em colunas de DEAE-celulose e Sephadex G-100. Na avaliação das atividades biológicas, grupos de animais (n=6) foram submetidos ao pré-tratamento com a LSf (1, 3 ou 9 mg/kg; i.v.), 30 min antes do estímulo nociceptivo ou inflamatório. A atividade antinociceptiva foi avaliada em camundongos Swiss machos através dos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético 0,8%, teste da formalina a 2% e da placa quente. Morfina e indometacina (5 mg/kg; s.c.) foram utilizadas como controles. A atividade anti-inflamatória em ratos Wistar machos foi avaliada através dos ensaios de peritonite induzida por carragenana - Cg (700 µg/cav) e de edema de pata induzidos por Cg (700 µg/pata); dextrano (500 µg/pata); ou pela própria LSf (9 mg/kg). Dexametasona (1 mg/kg; s.c.) foi utilizada como controle. A ação edematogênica da LSf (1, 3 ou 9 mg/kg) foi avaliada através da sua aplicação na pata de ratos e da modulação farmacológica do edema formado. O estudo da toxicidade da LSf (9 mg/kg;i.v.) foi realizado através da sua aplicação em camundogos (7 dias) e da análise dos parâmetros físicos, bioquímicos e histológicos. A LSf reduziu significativamente o número de contorções abdominais e o tempo de lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina, porém não prolongou o tempo de reação na placa quente. A LSf também inibiu a migração celular na peritonite induzida por Cg e os edemas de pata induzidos por Cg, dextrano e LSf. Ademais, LSf apresentou atividade edematogênica, que foi inibida por indometacina e dexametasona. Adicionalmente, a administração da LSf por 7 dias não apresentou sinais de danos sistêmicos, exceto pela redução no nível de fosfatase alcalina e esplenomegalia. Concluindo, a LSf possui propriedades antinociceptiva, anti-inflamatória (i.v.) e edematogênica (i.pl.), podendo representar um potencial agente terapêutico e uma possível ferramenta para o estudo da inflamação.
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AVALIAÇÃO DO EFEITO DO DISSELENETO DE DIFENILA NA NOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA ADMINISTRAÇÃO NEONATAL DE GLUTAMATO MONOSSÓDICO EM RATOS / EVALUATION OF DIPHENYL DISELENIDE EFFECT IN THE NOCICEPTION INDUCED BY NEONATAL ADMINISTRATION OF MONOSODIUM GLUTAMATE IN RATSRosa, Suzan Gonçalves 09 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Monosodium glutamate (MSG) has been the target of research due to its toxicological effects. Neonatal administration of MSG in animals can affect the morphological and electrophysiological organization of the brain, leading to behavioral disorders in adulthood, including increased pain sensitivity. The present study aimed to investigate the mechanism of action by which MSG induces nociception and the effect of diphenyl diselenide (PhSe)2, an organoselenium compound with pharmacological properties already documented, on nociception induced by MSG. Newborn Wistar rats were treated with ten subcutaneous injections of MSG at a dose of 4.0 g/kg or saline, once a day. At the 60th day of life, rats received daily (PhSe)2 (1 mg/kg) or vehicle (canola oil) by intragastric route for 7 days. The behavioral tests (locomotor activity, hot plate, tail-immersion and mechanical allodynia) were carried out. In addition, hippocampal ex vivo assays were performed to determine Na+, K+-ATPase and Ca2+-ATPase activities, cytokines levels and [3H] glutamate uptake. The results demonstrated that MSG increased nociception in the hot plate test, but not in the tail immersion test, and in the mechanical allodynia stimulated by Von-Frey Hair. (PhSe)2 decreased all nociceptive behaviors induced by MSG. MSG increased hippocampal Na+,K+-ATPase and Ca2+-ATPase activities and pro-inflammatory cytokines levels as well as decreased the anti-inflammatory cytokine (IL-10) and the [3H]glutamate uptake in hippocampi of rats. (PhSe)2 treatment protected against these alterations. These results demonstrated the mechanisms of action involved in nociception induced by MSG and the antinociceptive action of (PhSe)2 after neonatal injections of MSG in rats through the decrease hippocampal excitotoxicity and neuroinflammation associated to the administration of MSG in rats. / O Glutamato monossódico (GMS) tem sido alvo de investigação devido aos seus efeitos toxicológicos. A administração neonatal de GMS em animais pode influenciar na organização morfológica e eletrofisiológica do cérebro, levando a distúrbios de comportamento na idade adulta, incluindo o aumento da sensibilidade à dor. O presente estudo teve como objetivo pesquisar o mecanismo pelo qual o GMS induz nocicepção e avaliar o efeito do disseleneto de difenila (PhSe)2, um composto orgânico de selênio com propriedades farmacológicas já documentadas, na nocicepção induzida por GMS. Ratos Wistar recém-nascidos foram tratados com dez injeções subcutâneas de GMS na dose de 4,0 g/kg ou salina, uma vez por dia. Aos 60 dias de vida, os ratos receberam (PhSe)2 (1mg /kg) ou o veículo (óleo de canola), por via intragástrica, uma vez ao dia, durante 7 dias. Testes comportamentais (atividade locomotora, teste da placa quente, imersão da cauda e alodinia mecânica) foram realizados após trinta minutos do último tratamento com (PhSe)2. Além disso, ensaios ex vivo foram realizados para determinar a atividade das enzimas Na+, K+-ATPase e da Ca2 +-ATPase, os níveis de citocinas e a captação de glutamato em hipocampo. Os resultados demonstraram um aumento na nocicepção induzida por GMS no teste da placa quente e no teste de alodinia mecânica, porém não no teste de imersão da cauda. O (PhSe)2 diminuiu todos os comportamentos nociceptivos induzidos pelo GMS. O GMS estimulou a atividade da Na+, K+-ATPase e da Ca2+-ATPase e induziu o aumento dos níveis de citocinas pró-inflamatórias, bem como a diminuição da citocina anti-inflamatória, IL-10, e da captação de glutamato no hipocampo de ratos. O tratamento com (PhSe)2 protegeu contra estas alterações. Estes resultados demonstraram mecanismos de ação envolvidos na nocicepção induzida pelo GMS e a ação antinociceptiva do (PhSe)2 após injeções neonatais de GMS em ratos através da diminuição da excitotoxicidade e neuroinflamação hipocampal associada à administração de GMS em ratos.
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ENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS ADENOSINÉRGICO E DOPAMINÉRGICO NO EFEITO ANTINOCICEPTIVO DE UM DERIVADO DO SELENOESTEROL EM MODELOS DE NOCICEPÇÃO AGUDA EM CAMUNDONGOS / CONTRIBUTION OF ADENOSINERGIC AND DOPAMINERGIC SYSTEMS IN THE ANTINOCICEPTIVE EFFECT OF A SELENOSTEROID DERIVATED IN ACUTE MODELS OF NOCICEPTION IN MICESari, Marcel Henrique Marcondes 01 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pain is a complex, multifactorial and protective process essential to the preservation of the integrity of the organisms, but when it becomes persistent its presence is devastating, which considerably reduces the well-being and requires immediate interventions. However, even the drug available therapy exerts relative efficacy, there are some limitations about its use. Taking it into account and the potential pharmacological effects already been described to synthetic organoselenium compounds, the aims of this study were to evaluate the antinociceptive effect of a selenosteroid devirated, p-chloro-selenosteroid (PCS), in acute animal models of nociception as well as to propose the mechanisms by which PCS elicits antinociception and if treatment with PCS triggers any toxic effect. The results showed that the administration of PCS (10 mg/kg, intragastrically, i.g.) significantly reduced nociception behaviours in chemical nociception tests, writhing test induced by acetic acid, glutamate test and formalin test, and thermal nociception test, tail-immersion test. Pre-treatment with caffeine (3 mg/kg, intraperitoneally [i.p.], a non-selective antagonist at adenosinergic receptors), SCH58261 (3 mg/kg, i.p., a selective antagonist at A2A adenosinergic receptors), SCH23390 (0.05 mg/kg, i.p., a selective antagonist at D1 dopaminergic receptors) and sulpiride (5 mg/kg, i.p., a selective antagonist at D2 and e D3 dopaminergic receptors) caused a reduction in the antinociceptive action of PCS. By contrast, pretreatment with WAY100635 (0.7 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT1 dopaminergic receptors), ketanserin (0.3 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT2A/2C dopaminergic receptors), ondasentron (0.5 mg/kg, i.p., a selective antagonist at 5-HT3 dopaminergic receptors), L-arginine (600 mg/kg, i.p.) and naloxone (1 mg/kg, subcutaneous [s.c.], a non-selective antagonist at opiod receptors) did not abolish the antinociceptive effect caused by PCS administration. Besides, PCS administration did not caused any alteration neither in plasma aspartate and alanine aminotransferase activities (AST and ALT, respectively), nor in plasma levels of urea, cholesterol and triglycerides, as well as in locomotor and exploratory activities in the animals. In conclusion, the results showed that PCS had antinociceptive action in different models of pain without causing acute toxic effects in mice. The contribution of adenosinergic and dopaminergic systems was demonstrated in PCS action. / A dor é uma sensação complexa, multifatorial e de caráter protetor, mas quando prolongada traz desconforto e reduz consideravelmente a qualidade de vida, requerendo controle imediato. O tratamento farmacológico disponível para essas condições apesar de eficiente é, muitas vezes, também limitado e insuficiente. Tendo isso em vista e considerando o potencial farmacológico já reportado de compostos orgânicos sintéticos de selênio, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antinociceptivo do p-cloro-selenoesterol (PCS), um um derivado de selenoesterol, em modelos de nocicepção aguda em camundongos, assim como propor mecanismos de ação para este efeito e concomitante a avaliação de possíveis efeitos tóxicos decorrentes de sua administração. Os resultados demonstraram que o tratamento com PCS (10 mg/kg, pela via intragástrica [i.g.]) reduziu significativamente o comportamento nociceptivo tanto nos modelos de nocicepção química, teste das contorções induzidas pelo ácido acético, teste do glutamato e teste da formalina, como no de nocicepção térmica, imersão da cauda. O pré-tratamento dos animais com cafeína (3 mg/kg, intraperitoneal [i.p.], antagonista não seletivo dos receptores adenosinérgicos), SCH58261 (3 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores adenosinérgicos A2A), SCH23390 (0,05 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores dopaminérgicos do subtipo D1) e sulpirida (5 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores dopaminérgicos do subtipo D2 e D3), reduziu a ação antinociceptiva do PCS. O pré-tratamento com os antagonistas do sistema serotoninérgico (WAY100625, 0,7 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT1, Ketanserina, 0,3 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT2A/2C, e Ondasentrona, 0,5 mg/kg, i.p., antagonista seletivo de receptores do subtipo 5-HT3) e opioide (naloxona, 1 mg/kg, subcutâneo, antagonista não-seletivo de receptores opioides) e a via do óxido nítrico (ʟ-Arginina, 600 mg/kg, i.p., substrato da enzima óxido nítrico sintase) não alteraram o efeito antinociceptivo exercido pela administração do PCS. Além disso, o tratamento com o PCS (10 mg/kg, i.g.) não causou alteração na atividade das enzimas aspartato e alanina aminotransferase (AST e ALT, respectivamente), nem nos níveis plasmáticos de ureia, colesterol e triglicerídeos, e na atividade locomotora e exploratória dos animais. Dessa forma, os resultados obtidos demonstram que a administração do PCS apresentou efeito antinociceptivo em distintos modelos animais de dor aguda, com possível participação dos sistemas adenosinérgico e dopaminérgico nesta ação, sem desencadear efeitos tóxicos.
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Efeito antinociceptivo da N-acetilcisteina e da vitamina E em modelos de nocicepção em roedores / Effect of N-acetylcysteine and vitamin E in animal models of nociceptionRossato, Mateus Fortes 08 May 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Recently, oxidative stress was indicated as modulator of nociceptive transmission at spinal cord, and that nitric oxide (NO) may activate the TRPV1 in vitro. As no protein thiol compounds (SH) are the main endogenous antioxidants, we decided to investigate the relation between endogenous and exogenous SH, as well as the NO-mediated TRPV1 activation at spinal cord in mice. We observed that the systemic (i.p.), intrathecal (i.t.), but not local (I.pl.) N-acetylcysteine (NAC) administration reduced the nociception, the decrease in spinal SH, raise of thiobarbituric reactive species (TBARS) and 3-nitrotyrosine (3-NT) levels induced by intraplantar capsaicin (CAP). Similarly, i.t. or i.p. NAC administration reduced the nociception (mechanical allodynia) and decrease in spinal SH induced by complete Freund adjuvant (CFA)-induced chronic inflammation. Reinforcing these results, we observed that buthionine-sulfoxamine (BSO), an inhibitor of glutathione synthesis, the main endogenous SH compound, induced a decrease in spinal SH levels, chemical and mechanical allodynia, thermal and mechanical hyperalgesia. To investigate the participation of NO in these processes, we induced spinal nociception (thermal hyperalgesia) by i.t. L-arginine (ARG substrate for endogenous NO synthesis) administration and intraplantar CAP administration. In both cases, the i.t. pre-treatment with NAC or L-NAME (NO synthesis inhibitor) prevented this nociception, as well as the decrease in spinal SH and the raise in nitrite/nitrate (NOx) levels, a stable metabolites of NO. These changes were also prevented by the pharmacological blockade of TRPV1 with the antagonist SB366791, the spinal defunctionalization (induced by i.t. high dose of CAP) and genetic knockdown (induced by repeated oligonucleotide antisense i.t. administration). Thus, we may conclude that SH compounds participate in the spinal nociceptive transmission by neutralizing NO, preventing spinal TRPV1 activation. Therefore, antioxidants as NAC may present antinociceptive effect by this process. / Recentemente, o estresse oxidativo foi indicado como possível modulador da neurotransmissão dolorosa, havendo também a constatação de que o óxido nítrico (NO) pode ativar, in vitro, o receptor de potencial transitório vaniloide 1 (TRPV1). Como os compostos tiólicos não proteicos (SH) são antioxidantes endógenos importantes, decidimos investigar a relação entre os tióis endógenos, exógenos e a possível ativação do receptor TRPV1 mediada pelo NO, na medula espinhal de camundongos. Observamos que a administração sistêmica (i.p.), intratecal (i.t.), mas não intraplantar (i.pl.) de N-acetilcisteína (NAC) reduz a nocicepção, ocasionando a diminuição dos níveis espinhais de tióis não proteicos (SH), e o aumento de radicais livres ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e 3-nitrotirosina (3-NT) induzido por capsaicina (CAP) intraplantar. Similarmente, a administração i.p. ou i.t. de NAC reverte tanto a nocicepção (alodínia mecânica) quanto à diminuição nos níveis espinhais de SH induzida pela administração intraplantar de adjuvante completo de Freund (CFA). Comprovando esses dados, observamos que a butionina-sulfoxamina (BSO), inibidor da síntese do principal composto tiólico endógeno (glutationa), induziu a diminuição nos níveis de SH espinhal. Além disso, o BSO também induziu a alodínia química e mecânica, e a hiperalgesia térmica e mecânica. Para investigar o papel do NO nessas alterações, induzimos a nocicepção (hiperalgesia térmica) pela administração intraplantar de CAP ou intratecal de L-arginina (ARG), substrato da enzima óxido nítrico sintase (NOS). Em ambos os casos, o pré-tratamento i.t. com NAC ou L-NAME (inibidor da NOS) inibiu essa nocicepção, bem como a diminuição nos níveis de SH e a elevação nos níveis dos metabólitos estáveis do NO nitrito/nitrato (NOx). Essas respostas também foram prevenidas pela inibição farmacológica (antagonista SB366791) e pela desfuncionalização (administração intratecal prévia de capsaicina) ou ablação gênica (administração repetida de oligonucleotídeo antissentido) do receptor TRPV1. Dessa forma, podemos concluir que o conteúdo tiólico não proteico participa da transmissão dolorosa neutralizando o NO formado e impedindo a ativação do TRPV1 espinhal. Sendo assim, antioxidantes como a NAC podem exercer seu efeito antinociceptivo por impedir esse processo de ativação.
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Avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do alcaloide curina em modelos experimentais de inflamação aguda e nocicepçãoLeite, Fagner Carvalho 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The alkaloids represent the largest single class of secondary metabolites of plants and they have a range of pharmacological activity, such as: emetic, anti-cholinergic, antitumor, diuretic, sympatho-mimetic, antiviral, antihypertensive, analgesic, antidepressant, mio-relaxant, anti-tussigen, antimicrobial and anti-inflammatory activities. Curine is a major bisbenzylisoquinoline alkaloid isolated from Chondodendron platyphyllum (Menispermaceae). This alkaloid presented immunomodulatory effects in experimental model of allergic inflammation. In order to evaluate the anti-inflammatory and antinociceptive activities of curine different experimental models of acute inflammation and experimental models of pain sensitivity (nociception) were used: paw edema formation induced by carrageenan, zymosan, LPS, prostaglandin E2 (PGE2) and bradykinin, vascular permeability induced by acetic acid, NO production by J774.A1 cells, cell migration and cytokines/chemokines (TNF-α, IL-1β , IL-6, MCP-1 and KC) production in a mice model of LPS-induced pleurisy, abdominal writhing, formalin test and LPS-Induced hyperalgesia. The results showed that curine significantly reduced (p<0,05-0,001) the paw edema evoked by carrageenan, zymosan, LPS and prostaglandin E2. However, without any influence on the bradykinin induced edema, reduced the increase in vascular permeability induced by acetic acid, inhibits LPS/IFNγ-induced NO production in J774.A1 cells, reduced neutrophil recruitment and attenuated levels of TNF-α, IL-6, MCP-1 e KC into the pleural cavity. In abdominal writhing induced by acetic acid, curina was significantly effective (p<0,05), increasing the latency to first writhing and decreasing the number of writhings. In both phases of formalin test, curine was able to significantly reduced (p<0,05-0,001) time to paw licking, besides increasing the latency to thermal stimuli perception in LPS-induced hyperalgesia in the hot-plate test. Therefore, this study demonstrated that curine has anti-inflammatory and antinociceptive activities by inhibiting the action of both cells and molecules involved in inflammatory process and inflammatory pain. / Os alcaloides representam a maior classe de metabólitos secundários derivados de plantas e possuem uma série de atividades farmacológicas, tais como: eméticos, anticolinérgicos, antitumoral, diurético, simpaticomiméticas, antiviral, anti-hipertensivos, analgésicos, antidepressivos, mio-relaxante, antitussígenos, antimicrobiana e anti-inflamatória. A Curina é o principal alcaloide bisbenzilisoquinolinico isolado da planta Chondodendron platyphyllum (Menispermaceae) e apresentou efeitos imunomoduladores em modelos experimentais de inflamação alérgica. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar as atividade anti-inflamatória e antinociceptiva da curina. Para tal foram utilizados diferentes modelos experimentais de inflamação aguda e nocicepção tais como: formação de edema de pata induzido por carragenina, zimosan, lipopolissacarídeo (LPS), prostaglandina E2 (PGE2) e bradicinina, permeabilidade vascular induzida por acido acético, produção de NO por células da linhagem J774.A1, migração de células e produção de citocinas/quimiocinas (TNF-α, IL-1β, IL-6, MCP-1 e KC) no modelo de pleurisia induzida por LPS em camundongos, contorções abdominais induzidas por acido acético, teste da formalina e hiperalgesia induzida por LPS. Os resultados demonstraram que a curina foi capaz de reduzir significativamente (p<0,05-0,001) a formação do edema de pata induzido por carragenina, zimosan, LPS e PGE2, porém não foi capaz de reduzir o edema induzido pela bradicinina, diminuiu significativamente (p<0,05) o extravasamento de liquido para o peritônio induzido por ácido acético, reduziu a produção de NO in vitro, ademais diminuiu a migração de neutrófilos para a cavidade pleural e reduziu os níveis de TNF-α, IL-6, MCP-1 e KC. No teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, a curina mostrou-se eficácia significativa (p<0,05), aumentando a latência e diminuindo o número das contorções abdominais. Em ambas as fases do teste da formalina, a curina foi capaz de diminuir significativamente (p<0,05-0,001) o tempo de lambida da pata dos animais, além de aumentar a latência para percepção do estímulo térmico no teste de placa quente na hiperalgesia induzida por LPS. Portanto, este trabalho demonstrou que a curina possui atividade anti-inflamatória e antinoceptiva por inibir a ação de células e moléculas essências para o inicio da inflamação e indução da dor inflamatória.
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