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Sobre dores e amores: caminhos da tristeza materna na elaboração psíquica da parentalidade / On pains and love: paths of maternal sadness on the psychic elaboration of parenthoodCristiane da Silva Geraldo Folino 09 May 2014 (has links)
A gestação e os primeiros tempos da vida de um bebê são fundamentais para o estabelecimento do vínculo com seus pais; além de garantir sua sobrevivência, fornecem matéria-prima para as tramas de seu psiquismo, formando um solo no qual se desenvolverão suas relações ao longo da vida. Concomitante a essa construção, transcorre um processo análogo com os pais, que se vão construindo gradativamente nessa condição ao se relacionar com o filho. No entanto, esses primeiros tempos podem ter um forte impacto em quem gera e cuida do bebê. Assim, a finalidade deste estudo é iluminar as vivências psíquicas da mulher no pós- -parto e verificar que recursos desenvolve para lidar com o trabalho psíquico necessário para enfrentar os lutos e construir e exercitar a parentalidade. Por meio de uma pesquisa qualitativa balizada teoricamente pela psicanálise, estudaram-se cinco duplas mãe-bebê. Houve ao menos quatro encontros como cada dupla: pelo menos um na gestação e três após o parto (uma semana, um mês e dois meses). Os encontros gestacionais se deram num lugar escolhido pela participante e os no puerpério, em sua casa. Com o instrumental da psicanálise, fizeram-se entrevistas semidirigidas e observação da relação que a mãe estabelecia com o bebê e com a pesquisadora. Analisou-se cada caso em separado e se verificaram possíveis confluências entre eles. Tendo em conta a especificidade do funcionamento psíquico materno e o impacto das exigências de um filho para quem deve ajudá-lo a viver, a pesquisa revelou a importância de considerar a amplitude dos fenômenos de gestar e cuidar. Esse papel, que toda mãe deve exercer, foi vivido, ao menos num primeiro momento, como brutal e desorganizador não só pela mulher, mas por toda a família. As dificuldades de se metabolizarem essas vivências e as perdas inerentes ao processo por exemplo, o bebê ideal, a maternidade idealizada, o narcisismo, o ritmo anterior e a rotina, entre outras podem prejudicar a construção e o exercício da parentalidade e mesmo obstar a superação do baby blues, eventualmente desencadeando fenômenos depressivos (manifestos ou encobertos). Os ganhos reais decorrentes da chegada do bebê podem ser vividos a partir desse contato com as perdas e de sua elaboração. Concluiu-se também que se devem construir mecanismos de prevenção e cuidados para a família nesses primeiros tempos de vida do bebê, com a colaboração entre as várias disciplinas envolvidas e com políticas de saúde pública. Entre as questões levantadas a esse propósito, alerta-se para o risco de se negligenciarem ou, no outro extremo, patologizarem as dores inerentes à delicada construção da parentalidade / Gestation and the first times in a babys life are fundamental to the establishment of bonds with the parents; apart from guaranteeing their survival, it provides the basis for the webs of their psychism, forming the ground on which their relationships will develop throughout their life. Concomitant to this construction, the parents go through an analogue process, gradually building themselves in this condition as they relate to the child. However, these first times may have a strong impact on who generates and cares for the baby. Thus, the aim of this study is to enlighten the womans post-partum psychic experiences and to verify the resources developed to cope with the psychic work necessary to face the grieves and to build and exercise parenthood. Through a qualitative research theoretically bound by psychoanalysis, five mother-baby pairs were studied. There were a minimum of four encounters with each pair: at least one on gestation e three post-partum (one-week, one-month and two-month old). The gestational meetings took place at a location chose by the participant and the puerperium encounters, at her home. With psychoanalysis instrumental, semi-guided interviews and observation of the relationship established by the mother with the baby and with the researcher took place. Each case was separately analyzed and possible confluences between them were verified. Taking into account the specificity of the psychic maternal functioning and the impact of the demands of a child on who must help them live, the research revealed the importance of considering the amplitude of the carrying and caring phenomena. This role, that all mothers must play, was experienced, at least at first, as brutal and disorganizing not only by the woman, but by the whole family. The difficulties of metabolizing these experiences and the losses inherent to the process for instance, the ideal baby, idealized motherhood, narcissism, the previous rhythm and the routine, among others may damage the construction and the exercise of parenthood and even thwart the overcoming of the baby blues, eventually unfolding depressive phenomena (manifest or covered). The real gains resulting from the babys arrival may be lived from this contact with the losses and its elaboration. It was also concluded that prevention and care mechanisms for the family must be built in these first times of the baby\'s life, with collaboration between the various disciplines involved and with public health policies. Amongst the issues raised to this purpose, an alert is made to the risk of neglecting or, on the other end, pathologizing the pains inherent to the delicate construction of parenthood
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A prática de atividade física na gestação e puerpério e suas repercussões perinatais = Physical activity during pregnancy and postpartum period and the effects on perinatal outcomes / Physical activity during pregnancy and postpartum period and the effects on perinatal outcomesNascimento, Simony Lira, 1984- 08 January 2014 (has links)
Orientador: Fernanda Garanhani de Castro Surita / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:26:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Tanto o nível de atividade física quanto a prática regular de exercícios físicos durante a gestação são fatores que podem influenciar na evolução da gestação e nos desfechos materno-fetais. Desde a década de 1980, a prática regular de exercício físico durante a gestação e no período pós-parto vem sendo cada vez mais estudada e estimulada por se associar a benefícios para saúde física e psicológica da gestante e por não influenciar adversamente nos desfechos neonatais. Um melhor entendimento dos níveis habituais de atividade física entre gestante e puérperas, os fatores e repercussões relacionados à sua prática ajudariam num melhor delineamento de políticas públicas voltadas para o seu incentivo. Objetivo: Avaliar a prática de atividade física, suas características, fatores relacionados e as repercussões durante a gestação e após o parto. Métodos: Para esta tese de doutorado, foram realizadas diferentes abordagens sobre a prática de atividade física na gestação e puerpério. Primeiramente, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com ensaios clínicos randomizados, publicados entre julho de 2010 e julho de 2012, sobre a prática de exercício na gestação e seus efeitos na saúde materno-fetal, bem como as recomendações existentes a respeito dessa prática. O segundo estudo refere-se a uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados publicados até Outubro de 2012, que avaliaram a efetividade do exercício físico, combinado ou não com dieta, na perda de peso de mulheres após o parto. Os dois estudos originais apresentados em seguida compartilham a mesma metodologia de estudo do tipo corte transversal, no entanto foram realizados em duas populações distintas. O primeiro na cidade de Campinas ¿ SP, Brasil, onde foi realizado um estudo de base populacional que incluiu 1.279 mulheres em três maternidades, e o segundo na cidade de Kingston ¿ ON, Canadá, onde foram incluídas de 197 mulheres. Os critérios de inclusão para ambos foram: mulheres no puerpério imediato, internadas em maternidades selecionadas, recém-nascido vivo, e gestação única. As participantes foram entrevistadas e responderam às questões sobre dados sociodemográficos, sobre prática de exercícios e atividades físicas cotidianas no período gestacional. Dados da gestação, do parto e do recém-nascido foram extraídos dos prontuários e do cartão de pré-natal. Considerou-se significativo um p-valor <0,05. Resultados: 1) A maioria dos ensaios clínicos recentes confirma a efetividade do exercício como fator de proteção em diversos desfechos maternos e perinatais, como ganho de peso, diabetes gestacional, idade gestacional ao nascimento, peso do recém-nascido, dor lombar, incontinência urinária, depressão pós-parto e qualidade de vida; suportando as atuais recomendações para a prática de exercícios em intensidade moderada por cinco vezes na semana em sessões de 30 minutos ou mais por gestantes que não apresentem contraindicações. 2) Ensaios clínicos randomizados cuja intervenção no estilo de vida incluiu programas de exercício, combinados ou não com dieta, mostraram um efeito significativo na perda de peso por mulheres no pós-parto. Sendo mais efetivos programas que utilizaram frequencímetro cardíaco ou pedômetro, aqueles que combinados à intervenção dietética intensiva. 3) Dados do estudo de corte-transversal mostraram que em Campinas ¿ SP, a prevalência de exercício físico na gestação foi de 20,1%, sendo que metade das mulheres interrompeu sua prática devido à gestação. No início (13,6%) e no final gestação (13,4%) as mulheres tenderam a diminuir ainda mais a prática de exercícios, sendo a maior prevalência observada no segundo trimestre gestacional (17,8%). Menos da metade recebeu algum tipo de orientação sobre exercício físico do médico durante as consultas de pré-natal (47,5%). A caminhada foi o exercício mais frequente, seguido por hidroginástica. Os fatores associados à prática do exercício na gestação foram: maior escolaridade, primiparidade, prática de exercício antes da gestação, e orientação sobre exercício no pré-natal. A prática do exercício físico não se relacionou com os resultados maternos e perinatais. 4) Em Kingston ¿ CA, a prevalência de exercício entre gestantes foi alta em todos os três trimestres da gestação, 75,4%, 69,3% e 60,3%, respectivamente. No entanto observou-se menor prevalecia levando-se em conta o nível recomendado de 150 minutos de exercício por semana, com prevalência máxima de 27,1% no primeiro trimestre, 12,7% no segundo e 7,1% no terceiro. A caminhada foi o tipo mais frequente. O IMC pré-gestacional foi único fator associado à prática de exercício nos três trimestres, quanto maior o IMC menor a chance de praticar exercício. Conclusões: O exercício físico é uma prática associada a benefícios para a saúde da mulher durante a gravidez e significativamente associada a maior perda de peso no pós-parto. No entanto a gestação é uma condição que leva as mulheres a diminuírem o nível de atividade física, e poucas alcançam o nível recomendado de exercício na gestação. A prática de exercícios físicos durante a gestação deve ser mais conhecida e estimulada pelos profissionais da saúde, principalmente para mulheres previamente sedentárias e as com sobrepeso ou obesidade / Abstract: Introduction: The level of physical activity and regular physical exercise during pregnancy are both factors that may be beneficial for maternal and fetal outcomes. Since the 1980s, regular exercise practice during pregnancy and the postpartum period has been increasingly studied and stimulated based on their benefits for physical and psychological mother health and because exercise has not found associated with adverse neonatal outcome. Understanding activity patterns during pregnancy and postpartum and their correlates have significant public health implications. Objective: To evaluate physical activity and to explore to explore associated factors and effects with participation in physical activities during pregnancy and postpartum period. Methods: In this doctoral thesis we have explored a diverse methodological approach about physical activity during pregnancy and postpartum. Firstly, a systematic review of randomized clinical trials, published from July 2010 to July 2012 on the effects of physical exercise during pregnancy on maternal and fetal outcomes and its current recommendations was performed. The second study is a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials published up to 31 October 2012, that examined the effects of exercise interventions, with or without complementary dietary intervention, on weight loss during the postpartum period compared with usual standard of care. The following two presented studies have the same cross-sectional survey methodology. The first one, a population-based study has included 1.279 women in the city of Campinas, Brazil; and the second one and has included 197 women in Kingston, Canada. The inclusion criteria for both studies were: postpartum women, alive newborn and a singleton pregnancy. Each participant was asked to complete a questionnaire in about socio-demographic characteristics, obstetrical history and physical activity patterns throughout pregnancy. Data regarding pregnancy, labour, delivery, and newborn outcomes were retrieved from medical records. Statistical significance is defined as a two sided P value ? 0.05 Results: 1) the most part of the included trials support the effectiveness of physical exercise intervention on maternal and perinatal outcomes, such as gestational weight gain, gestational diabetes, gestational age at birth, newborn weight, low back pain, urinary incontinence, postpartum depression and quality of life. 2) Randomized clinical trial showed that there is benefit from overall lifestyle interventions on weight loss in postpartum women and exercise plus intensive diet and objective targets are the most effective intervention strategies. 3) In Campinas, exercise prevalence during pregnancy was 20.1%, half of the women discontinued their exercise practice due to pregnancy. Pregnant women tend to decrease physical exercises at the beginning (13.6%) and at the end (13.4%) of gestation. The highest prevalence was found at second trimester (17,8%). Less than half received some medical advice about physical exercise during prenatal visits (47.5%). Walking was the most frequent exercise type, followed by water aerobics. Higher educational level, lower parity, been active before pregnancy and medical advice to exercise were associated with physical exercise during pregnancy. Exercise was not associated with maternal and perinatal outcomes. 4) In Kingston, women highly reported to be engaged in exercise during the three trimesters of pregnancy, 75.4%, 69.3% e 60.3%, respectively. However, based on Canadian guidelines of 150 minutes of aerobic exercise per week, the prevalence of active pregnant women decreases, with maximal prevalence of 27.1% in the first trimester, 12.7% in the second, and 7.1% in the third trimester. The most frequent type of exercise was walking. Lower pre-pregnancy Body Mass Index was the unique characteristic associated with been active during the three trimesters of pregnancy Conclusions: Physical exercise is beneficial for women during pregnancy and in the postpartum period lead to greater weight loss. However, there is a decrease on exercise prevalence throughout pregnancy. Thus, prenatal care providers should support women in order to advising them about the target exercise duration recommend in the guidelines, using different strategies, mainly for previous inactive and overweight and obese women who are at risk of sedentary behaviour / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
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Influência da hipocalcemia subclínica no metabolismo energético de ruminantes / Influence of subclinic hypocalcemia in energy metabolism of ruminantsSchmitt, Eduardo 12 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-12 / Three experiments were designed based in evidences that the calcium have
the important role in the energetic metabolism of ruminants. The first experiment
tested the possibility of use the Ca2Cl as diagnostic in impaired of insulin secretion
and glucose metabolism in pregnant ewes. In the others two we researched the
hypocalcemia effects in the metabolic profile of dairy cows in good body score
condition during prepartum and ewes that were in chronic negative energetic
balance. The calcium infusion during the late gestation seems no change insulin
secretion and glucose metabolism during the glucose tolerance test. However, new
investigation about the form of administration and the dose to ruminant need to be
review. In dairy cows that were in good body condition score in prepartum the
hypocalcemia seem has been responsible to change the energetic status.
Nevertheless hypocalcaemic ewes that were in chronic negative energetic balance,
the energy status was not changed. These founds suggest that the hypocalcemia
could be responsible to induce the negative energetic balance in ruminants, but this
effect may be dependent of adaptations conditions in the prepartum. / Com base em evidências de que o cálcio exerce um papel importante no
metabolismo energético de ruminantes, foram conduzidos três experimentos. O
primeiro experimento testou a possibilidade do uso da infusão de Ca2Cl para
diagnóstico de alterações na secreção de insulina e no metabolismo da glicose em
ovelhas prenhes durante o teste de tolerância à glicose. Nos outros dois
experimentos foam investigados os efeitos da hipocalcemia no perfil metabólico de
vacas leiteiras com boa condição corporal no pré-parto e de ovelhas que estavam
em balanço energético negativo crônico (BENC). A infusão de Ca2Cl durante o final
da gestação não modificou os padrões de secreção de insulina e metabolização de
glicose durante o teste de tolerância à glicose. Entretanto novas investigações são
necessárias quanto à forma de administração e a dose utilizada em ruminantes. Nas
vacas leiteiras que estavam em bom estado corporal no pré-parto, a hipocalcemia
teve influência na condição energética destes animais. No entanto, em ovelhas que
foram induzidas à hipocalcemia, e que estavam em BENC, a condição energética
não foi alterada. Os resultados permitem inferir que a hipocalcemia pode ser
responsável por induzir o balanço energético negativo em ruminantes, porém este
efeito parece ser dependente de adaptações metabólicas ligadas ao status
nutricional do pré-parto, já que quando estabelecido o BENC, a hipocalcemia não
aleterou os metabólitos ligados ao status energético.
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Incontinência urinária no puerpério = fatores de risco e impacto na qualidade de vida / Urinary incontinence in postpartum period : risk factors and impact on quality of lifeLeroy, Lígia da Silva, 1985- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T13:03:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Caracterizar a Incontinência Urinária (IU) no puerpério quanto ao tipo, freqüência, quantidade, situações de perda urinária e período de início dessa condição; investigar os fatores de risco para IU após o parto e avaliar se esta compromete a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) e em quais aspectos. Método: Trata-se de estudo caso-controle. Foram incluídas 344 puérperas (77 casos e 267 controles) de até 90 dias pós-parto que compareceram ao Ambulatório de Obstetrícia de um hospital público terciário e de ensino, do interior do estado de São Paulo, Brasil, para consulta de revisão pós-parto. Aplicou-se questionário com dados sociodemográficos e clínicos, formulado e validado para o estudo, acrescido do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), King's Health Questionnaire (KHQ) e Medical Outcomes Study 36 - Item Short Form Health Survey (SF-36). Resultados: A IU de esforço foi o tipo mais freqüente no puerpério (45,5%). A maior parte das mulheres tinha perda urinária diversas vezes ao dia (44,2%), em pequena quantidade (71,4%), ao tossir ou espirrar (57,1%). A IU iniciou freqüentemente durante a gestação (70,1%) e permaneceu após o parto. A ocorrência de IU no puerpério esteve associada à IU durante gestação (p<0,0001), multiparidade (p=0,0291) e idade gestacional no parto maior ou igual a 37 semanas (p=0,0193). Ao ajustar-se um modelo de regressão logística binária, verificou-se que IU na gestação (OR 12,82, IC 95% 6,94 - 23,81, p<0,0001), multiparidade (OR 2,26, IC 95% 1,22 - 4,19, p=0,0094), idade gestacional no parto maior ou igual a 37 semanas (OR 2,52, IC 95% 1,16 - 5,46, p=0,0199) e constipação (OR 1,94, IC 95% 1,05 - 5,46, p=0,0345) foram fatores de risco para IU no puerpério. O escore médio total do ICIQ-SF foi 13,9 (DP=3,7). Puérperas incontinentes apresentaram pontuação média elevada, indicativa de pior qualidade de vida, nos domínios Impacto da Incontinência, Emoções, Limitações de Atividades Diárias e Limitações Físicas do KHQ. Na comparação entre puérperas continentes e incontinentes observou-se diferença significativa nos domínios Aspectos Físicos (p=0,0047), Dor (p=0,0419), Estado Geral de Saúde (p=0,0002), Vitalidade (p=0,0072), Aspectos Sociais (p=0,0318) e Saúde Mental (p=0,0001) do SF-36. Conclusões: A IU de esforço foi o tipo mais comum no puerpério e a perda urinária ocorreu em pequena quantidade, porém com freqüência elevada, em geral ao tossir ou espirrar. A IU iniciou-se freqüentemente na gestação e permaneceu após o parto. IU na gestação, multiparidade, idade gestacional no parto maior ou igual a 37 semanas e constipação foram fatores de risco para IU no puerpério. No ICIQ-SF foi demonstrado que a IU compromete a QVRS de maneira elevada. O KHQ revelou impacto elevado da IU nos domínios Impacto da Incontinência, Emoções, Limitações de Atividades Diárias e Limitações Físicas. Os escores do SF-36 de puérperas continentes e incontinentes diferiram nos domínios Aspectos Físicos, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais e Saúde Mental, que foi pior para as incontinentes, revelando maior comprometimento nestes aspectos da QVRS devido à IU. A IU afeta de maneira significativa aspectos da saúde física e mental de puérperas, sobretudo daquelas com IU mista (IUM) / Abstract: Objectives: To characterize Urinary Incontinence (UI) during postpartum period according to type, frequency, quantity, situations of leaking urine and UI onset; to investigate the risk factors for urinary incontinence after childbirth and assess whether this compromises the Health Related Quality of Life (HRQOL) and in which aspects. Method: This is a case-control study. It were included 344 women (77 cases and 267 controls) up to 90 days postpartum who attended the Obstetrics Clinic of a public, tertiary and education hospital, in the state of Sao Paulo, Brazil, to follow up visit in postpartum period. Designed and validated questionnaire with sociodemographic and clinical data was used, plus the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short-Form (SF-ICIQ), King's Health Questionnaire (KHQ) and the Medical Outcomes Study 36 - Item Short Form Health Survey (SF-36). Results: Stress urinary incontinence was the most frequent type in postpartum period (45.5%). Most women had urinary leakage several times a day (44.2%) in small amount (71.4%), when coughing or sneezing (57.1%). The UI is often initiated during pregnancy (70.1%) and remained after childbirth. The occurrence of postpartum urinary incontinence was associated with UI during pregnancy (p<0.0001), multiparity (p=0.0291) and gestational age at delivery greater than or equal to 37 weeks (p=0.0193). When setting up a binary logistic regression model, showed that UI during pregnancy (OR 12.82, 95% CI 6.94 - 23.81, p<0.0001), multiparity (OR 2.26, 95% CI 1.22 - 4.19, p=0.0094), gestational age at delivery greater than or equal to 37 weeks (OR 2.52, 95% CI 1.16 - 5.46, p=0.0199) and constipation (OR 1.94, 95% CI 1.05 - 5.46, p=0.0345) were risk factors for postpartum UI. The mean total score of ICIQ-SF was 13.9 (SD=3.7). Postpartum incontinent women presented even higher scores, indicating greater impact in HRQOL, in the following KHQ domains: Incontinence Impact, Emotions, Limitations of Daily Activities and Physical Limitations. In comparison among postpartum continent and incontinent women significant differences were observed in the areas of Physical Aspects (p=0.0047), Pain (p=0.0419), General Health (p=0.0002), Vitality (p=0.0072), Social Aspects (p=0.0318) and Mental Health (p=0.0001) of SF-36. Conclusions: Stress urinary incontinence was the most common type of urinary incontinence and postpartum leakage occurred in small quantity, but with high frequency, generally when coughing or sneezing. The UI is often initiated during pregnancy and remained in the postpartum period. UI during pregnancy, multiparity, gestational age at delivery greater than or equal to 37 weeks and constipation were risk factors for postpartum UI. ICIQ-SF demonstrated that UI compromises the HRQOL of a high way. The KHQ revealed high impact of UI in the domains Incontinence Impact, Emotions, Limitations of Daily Activities and Physical Limitations. The scores of SF-36 for postpartum continent and incontinent groups differed in the areas of Physical Aspects, Pain, General Health, Vitality, Social Aspects and Mental Health, which were worse for the incontinent, indicating greater impairment of these aspects of HRQOL due to UI. UI significantly affects aspects of physical and mental health of postpartum women, especially those with mixed urinary incontinence (MUI) / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Influência do excesso de peso pré-gestacional e da diabetes mellitus gestacional sobre o início do aleitamento maternoPinheiro, Tanara Vogel January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Associação entre introdução precoce de alimentos complementares e depressão pós-parto em mulheres com histórico de depressão na gravidez / Association between early complementary feeding and postpartum depression in women with history of depression during pregnancyFernandes, Luciana Barbiere 25 June 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Alimentação adequada e saudável é essencial para o pleno desenvolvimento infantil. A alimentação complementar (AC) deve ser iniciada de maneira oportuna e segura, suprindo as necessidades nutricionais da criança. Mães com depressão pós-parto (DPP) apresentam dificuldades nos cuidados gerais e nas práticas relacionadas à alimentação da criança. O objetivo do presente estudo é verificar a associação entre DPP e introdução precoce de alimentos complementares (IPAC), aos 4 meses de idade da criança, e descrever a frequência de alimentos introduzidos precocemente. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado entre agosto de 2013 a agosto de 2014, a partir de dados coletados entre 6 e 9 meses após o parto de 326 puérperas que já haviam participado de ensaio de comunidade (PROGRAVIDA). Dados referentes a IPAC e outras informações foram coletados por meio de questionário estruturado. A DPP foi avaliada por meio do \"Patient Health Questionnaire-9\". Modelos de regressão de Poisson com variância robusta, seguindo modelo hierárquico, foram usados para avaliar a associação entre DPP e IPAC. No modelo bruto foi estimada a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) entre DPP e IPAC, levando-se em conta a randomização das participantes no estudo original. No modelo multivariado foram estimadas as RP e IC95% entre DPP e IPAC, ajustadas por variáveis sócio demográficas e socioeconômicas (etnia, escolaridade, renda familiar mensal, situação de trabalho materno e situação conjugal), dados maternos (idade, número de filhos e tipo de parto), dados perinatais (idade da criança e peso ao nascer) e dados da criança (uso de chupeta e aleitamento materno). A análise estatística foi realizada com uso do programa STATA 12 e o nível de significância estatística foi considerado igual ou inferior a 5%. RESULTADOS: A prevalência geral de IPAC foi de 75,8% (IC95% 0,71-0,80). No modelo bruto, não foi encontrada associação entre depressão e IPAC (RP:0,97; IC 95% 0,83 - 1,14). Na análise multivariada, constatou-se menor prevalência de IPAC entre mulheres que ainda amamentavam aos 6 meses, naquelas que trabalhavam fora e entre aquelas com menor renda familiar. A estimativa da associação bruta entre DPP e IPAC não se modificou significativamente após ajustes para possíveis variáveis confundidoras. Portanto, puérperas com depressão grave à moderada não apresentaram diferenças na IPAC, comparadas às mulheres sem depressão ou com depressão leve (RP:0,96; IC 95% 0,81 - 1,12). Os alimentos com maior proporção de introdução precoce foram água, chá e outros leites, e os com menor proporção foram carnes, arroz e feijão e massas, não havendo diferenças entre os grupos¸ segundo depressão materna. CONCLUSÃO: Verificou-se elevada prevalência de IPAC, independentemente dos níveis de depressão. Intervenções para restringir a IPAC não devem priorizar o estado de humor da mulher no puerpério, mas sim a prática do aleitamento e aspectos sociais, tais como renda familiar e trabalho externo da mãe / INTRODUCTION: Adequate and healthy feeding is essential for infant and child development. Complementary feeding must occur in timing and appropriately, supplying child´s nutritional needs. Postpartum depressed (PPD) mothers show difficulties in general care and practices related to child´s feeding. The aim of this study is to verify the association between PPD and early complementary foods introduction (IPAC), at 4 months old, and to describe the frequency of early food\'s introduction. METHODOLOGY: Cross-sectional study, performed from August 2013 to August 2014, through data collected between 6 to 9 months after labor, from 326 puerperal women who had participated in a community trial (PROGRAVIDA). IPAC data and other information were collected via structured questionnaire. PPD was evaluated through the \"Patient Health Questionnaire-9\". Poisson regression models with robust variance, following a hierarchical model, were used to evaluate the association between PPD and IPAC. In the simplified model, the prevalence ratio (PR) and 95% confidence level (95%CI) between PPD and IPAC was estimated, taking into consideration the randomization of participants in the community trial. Multivariate models estimated the PR and 95%CI between PPD e IPAC, adjusted for socio-demographic and socioeconomic variables (ethnicity, education, monthly family income, employment and marital status), maternal data (age, number of children and type of delivery), perinatal data (age and birth weight) and child data (pacifier use and breastfeeding). The statistical analysis was performed with STATA 12 software and the significance level was considered equal or lower than 5%. RESULTS: The IPAC general prevalence was 75.8% (95%IC 0.71 - 0.80). In the simplified model no association was found between depression and IPAC (PR: 0.97; 95%CI 0.83 - 1.14). In the multivariate analysis, it was encountered a lower prevalence of IPAC among women who were still breastfeeding at 6 months, in those who worked out and among women with lower family income. The estimate of the simplified association between PPD and IPAC did not change significantly after adjustment for possible confounding variables. Therefore, postpartum women with severe to moderate depression did not present differences in IPAC, compared to women without depression or mild depression (PR: 0.96; 95%CI 0.81 - 1.12). Foods with a higher proportion of early introduction were water, tea and other milks, and the ones with the lowest proportion were meats, rice and beans and pasta, and there were no differences between the groups¸ according to maternal depression. CONCLUSION: There was a high prevalence of IPAC, independently of depression levels. Interventions to restrict IPAC should not prioritize woman\'s mood in the puerperium, but rather the practice of breastfeeding and social aspects, such as family income and mother\'s external work
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Avaliação da eletroestimulação nervosa transcutânea para alívio da dor de contração uterina pós-parto durante a amamentação: ensaio clínico randomizado / Assessment of transcutaneous electrical nerve stimulation to relieve the painful postpartum uterine contractions during breastfeeding: a randomized clinical trialSousa, Ligia de 20 October 2011 (has links)
Durante a amamentação ocorre a liberação de ocitocina para a ejeção do leite, que desencadeia a contração uterina, associada a processo doloroso. A Eletroestimulação Nervosa Trânscutânea (TENS) é um recurso fisioterapêutico que tem como função o alívio da dor. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade da TENS para alívio de dor de contração uterina durante a amamentação em multíparas após o parto vaginal. Como objetivo específico visou mensurar e caracterizar a dor de contração uterina e identificar queixas álgicas durante a amamentação. Trata-se de um estudo clínico controlado e randomizado, composto por 32 multíparas após o parto vaginal, durante a amamentação. O estudo foi desenvolvido dentro dos padrões éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. O estudo foi realizado em uma maternidade no interior do estado de São Paulo. As participantes foram alocadas de maneira aleatória, no alojamento conjunto. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo experimental (GE) que recebeu a aplicação de TENS convencional e o grupo controle (GC). Para o GE os eletrodos da TENS convencional foram posicionados na região paravertebral (T10-L1 e S2- S4), programado para gerar frequência de 80Hz, duração de pulso de 100?s e amplitude ajustada para produzir sensação forte e tolerável. O aparelho foi aplicado por 40 minutos. As puérperas foram avaliadas pela Escala de Categoria Numérica (NRS) e pela Intensidade de Dor Presente (PPI), em duas mamadas, correspondentes a primeira e segunda avaliação. Durante a primeira avaliação as puérperas foram questionadas quanto as características da dor e a presença de outras queixas dolorosas. Na segunda avaliação, o GE recebeu a TENS convencional durante a amamentação e o GC foi apenas acompanhado pelo mesmo período. Após a retirada da TENS do GE e acompanhamento do GC, as mulheres foram questionadas novamente em relação ao nível de dor. Ao final, as puérperas do GE responderam sobre a satisfação do tratamento e desconforto da corrente. Foi realizada análise descritiva para apresentação dos dados e análise comparativa entre os grupos, por meio de teste nãoparamétrico, com nível de significância p<=0,05. A dor de contração uterina apresentou as seguintes características: profunda, localizada em região de baixo ventre e ritmada. O início e diminuição da dor associaram-se com o início e término da sucção, respectivamente. As queixas dolorosas associadas foram dor nas mamas, na região perineal, nos membros superiores e inferiores, na região cervical e na coluna. O PPI indicou que as maiorias das participantes tiveram dor avaliada como moderada e o nível de dor pela NRS foi de 5,53. Na análise intragrupo o GE apresentou redução significativa da dor pela NRS (p<0,0001) após o uso da TENS. O GC também mostrou redução significativa da dor entre a primeira e segunda avaliação (p=0,04). Na análise intergrupo, o GE teve redução significativa da dor pelo PPI (p<0,001) e pela NRS (p<0,01) quando comparado ao GC. As puérperas que utilizaram a TENS relataram estar muito satisfeitas ou satisfeitas com o recurso, utilizariam a técnica em puerpério futuro e não sentiram desconforto causado pela corrente da TENS convencional. A intervenção não causou nenhum tipo de efeitos adversos e colaterais no GE. A TENS convencional foi eficaz no alívio de dor de contração uterina após o parto e durante a amamentação, podendo ser método de escolha para alívio deste tipo de dor. / During breastfeeding occurs the release of oxytocin for milk ejection, that cause uterine contractions associated with painful process. The transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a physical therapy resource, which aims to pain relief. The main objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS to relief of painful uterine contraction during lactation in multiparous after vaginal delivery. The specific objectives were to measure and characterize the uterine contraction pain and identify pain complaints during breastfeeding. This is a randomized, controlled clinical study, formed by 32 multiparous after vaginal delivery, during breastfeeding. The study was conducted with ethical standards and was approved by the Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto - USP. The study was accomplished in a maternity hospital in the state of São Paulo. The participants were placed randomly. The participants were divided in two groups, the experimental group (EG) received the application of conventional TENS and the control group (CG). For EG, the electrodes were placed in the paravertebral region (T10-L1 and S2-S4), programmed to generate frequency of 80Hz, pulse duration of 100?s and intensity adjusted to cause strong feeling and tolerable. The device was applied for 40 minutes. The women were evaluated by Category Numeric Scale (NRS) and Present Pain Intensity (PPI), in two feedings, corresponding to the first and second evaluation. During the first assessment women were asked about pain characteristics and the presence of other pain complaints. In the second evaluation, EG received conventional TENS during breastfeeding and the CG were only accompanied by the same period. After remove the conventional TENS of the EG and monitoring the CG, the women were asked again in relation to the level of pain. In the end, the participants of the EG responded about treatment satisfaction and discomfort of the current. Descriptive analysis was performed for the presentation of data and comparative analysis between the groups, using non-parametric test, with significance level p <= 0.05. The painful uterine contraction had the following characteristics: deep, located in a lower abdomen and rhythmic. The onset and decreased pain associated with the start and end suction, respectively. The pain complaints were breast pain, perineal, in upper extremity, lower extremity, neck and spine. The PPI indicated that the most participants were assessed as moderate pain and pain level was 5.53 for the NRS. In the EG intragroup analysis showed a significant reduction of pain by the NRS (p <0.0001) after use of TENS. The GC also showed significant reduction in pain between the first and second evaluation (p = 0.04). In the intergroup analysis, the EG had significant reduction in pain by the PPI (p <0.001) and the NRS (p <0.01) when compared to CG. The women who used TENS reported being very satisfied or satisfied with the resource, using the technique in future puerperium and felt no discomfort caused by the current of conventional TENS. The intervention did not cause any adverse effects and side effects in EG. The conventional TENS was effective in relieving of uterine contraction pain after delivery and during breastfeeding, may be the method of choice for this type of pain relief.
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Estudo longitudinal sobre prevalência e fatores de risco para depressão pós-parto em mães de baixa renda / Prospective study about prevalence and risk factors for postpartum depression in low-income mothersSilva, Gabriela Andrade da 12 December 2008 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) caracteriza-se por sintomas, no puerpério, como tristeza, falta de interesse ou prazer nas atividades, irritabilidade, choro freqüente e sensação de ser incapaz de lidar com novas situações. No Brasil, foram encontradas prevalências de 13,4% a 37,1% para o transtorno. Uma hipótese evolucionista prevê que os sintomas da DPP poderiam modelar a tomada de decisão da mãe sobre o investimento parental em situações relacionadas a custos para sua adaptação. Em caso de problemas de saúde da criança e/ou falta de suporte social, pode ser adaptativo reduzir o investimento parental, se esse comportamento motivar os indivíduos da rede social da mãe e do bebê (como o pai da criança e outros familiares) a aumentarem seu investimento. O presente estudo objetivou investigar, sob perspectiva evolucionista, prevalência e fatores de risco para a DPP em mães de baixa renda do distrito do Butantã, em São Paulo. Foram realizadas entrevistas estruturadas em três momentos: terceiro trimestre de gestação; 0-3 dias após o parto; e 2-4 meses após o parto. Participaram da primeira etapa 245 gestantes, usuárias do sistema público de saúde, que responderam a Escala de Apoio Social (EAS), a Escala de Apego Adulto de Colins (EAA) e outras questões estruturadas. Na última etapa, 138 das 245 participantes iniciais responderam a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EDPE), que avalia a intensidade de sintomas depressivos no puerpério, através de auto-relato. Análises fatoriais indicaram validade satisfatória da EDPE, da EAS e da EAA para a amostra estudada. Adotando-se ponto de corte 11/12 na EDPE, encontrou-se prevalência de DPP de 26,8%. Para verificar os fatores de risco, as mães foram classificadas em três grupos, por percentil, conforme sua pontuação na EDPE: baixa (0-4), média (5-10) e alta (11-29). O grupo de pontuação alta associou-se significativamente a: escolaridade até Ensino Fundamental completo; a mãe ter filhos com parceiros anteriores; número elevado de filhos, de crianças morando na casa e razão elevada entre o número de crianças e de adultos vivendo na casa; histórico prévio de depressão; relatar não desejar a gestação; relatar intercorrências na gestação; relatar baixo nível de afeto e preocupação e elevado nível de rejeição e punição provenientes dos próprios pais durante a infância; avaliar o ambiente familiar que teve na infância como estressante; relatar nível alto de conflito com o pai do bebê; perceber baixo suporte social; e padrões de apego com características de ansiedade nos relacionamentos e dificuldade de contar com a rede de apoio social. Uma Regressão Logística Múltipla resultou em um modelo preditivo para a intensidade dos sintomas depressivos após o parto no qual foram significativas as variáveis: fatores da EAA Ansiedade nos relacionamentos e Dificuldade de contar com a rede de apoio; Fator da EAS Suporte emocional e de informação; e se o pai do bebê estava empregado. A associação encontrada entre percepção de baixo apoio social na gestação e sintomas mais intensos de DPP está de acordo com a teoria evolucionista. Os fatores de risco encontrados podem orientar políticas públicas de prevenção e tratamento da DPP. / Postpartum depression (PPD) is characterized by symptoms, during the puerperium, like sadness, lack of interest and pleasure in activities, irritability, tearfulness, and the sensation of being unable to deal with new situations. In Brazil, studies report prevalences ranging from 13,4% to 37,1% for PPD. An evolutionary hypothesis predicts that the symptoms of PPD could influence the decision of the mother about her parental investment in situations related to costs to her adaptation. In case of childs health problem and/or lack of social support, it could be adaptive for the mother to reduce the parental investment, if this behavior could motivate individuals of the social net (e.g., the babys father and other relatives) to increase their investment. This study aimed to investigate from an evolutionary framework the prevalence and risk factors for PPD in low-income mothers from the Butantã district, in São Paulo. Structured interviews were carried out in three moments: during the third trimester of pregnancy; 0-3 days after delivery; and 2-4 months after delivery. 245 pregnant women who used the Public Health System participated of the first part of the study answering the Social Support Scale (SSS), the Colins Adult Attachment Scale (AAS) and other structured questions. In the last part of the study, 138 of the 245 mothers answered the Edinbourgh Postnatal Depression Scale (EPDS). This scale evaluates the intensity of depressive symptoms during the puerperium using self-report. Factor analyses indicated that the EPDS, the EAS and the EAA had satisfactory reliability. Using the cut-point of 11/12 in the EPDS, the prevalence of PPD was 26.8%. To find out the risk factors, the mothers were classified in three groups according to their scores on the EPDS: low (0-4), medium (5-10) and high (11-29). The high score group was sociated with studying until the end of the primary school; mothers having sons and/or daughters with previous partners; having a great number of sons and/or daughters, a great number of sons and/or daughters living in the home and a large number of adults : number of children living in the home ratio; previous history of depression; reporting not wanting the pregnancy; reporting pregnancy intercurrences; reporting low levels of affect and worry and high levels of rejection and punishment from the parents during childhood; evaluating the familiar environment during childhood as stressful; reporting high level of conflict in the relationship with the babys father; perceiving low social support; and patterns of attachment characterized by anxiety in relationships and difficulty in counting on the social net. A Multiple Logistic Regression resulted in a predictive model to the intensity of the depressive symptoms after delivery. The significant variables were: the factors of AAS Anxiety in relationships and Dificulty in counting on the social net; the factor Emotional and information support of the SSS; and whether the babys father is employed or not. The association between perception of low social support during pregnancy and high levels of PPD symptoms is in accordance with the evolutionary theory. The risk factors found on this research could guide the Public Health Programs in the prevention and treatment of PPD.
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Associação entre depressão puerperal e confiança materna em mulheres com histórico de depressão na gravidez / Association of puerperal depression and maternal confidence in women with a history of depression during pregnancyArante, Flavia Oliveira 22 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As mães deprimidas apresentam redução do contato afetivo e dificuldade em expressar sentimentos positivos pelo bebê. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre depressão pós-parto (DPP) e confiança materna baixa (CMB) em mulheres com histórico de depressão na gravidez prévia. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado entre junho de 2013 a maio de 2015, a partir de dados coletados entre 6 e 9 meses após o parto de 344 puérperas que já haviam participado de ensaio de comunidade (PROGRAVIDA). A Confiança Materna foi avaliada por meio do Questionário de Confiança Parental (MCQ) e as informações sócio-demográficas, socioeconômicas e de saúde das participantes foram avaliadas por meio de questionário estruturado. A DPP foi avaliada por meio do \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). A razão de prevalência (RP), não ajustada e ajustada, e o IC 95% foram calculados usando regressão de Poisson com variância robusta. Foram usados 3 modelos: no modelo bruto (modelo 1) foi estimada a RP entre DPP e CMB levando em conta a randomização das participantes no ensaio de comunidade. No modelo multivariado foram estimadas as RP entre DPP e CMB ajustadas por variáveis sócio-demográficas (escolaridade, renda familiar mensal em tercis, etnia e estado civil) (modelo 2) e por características maternas (idade materna, número de filhos e gravidez planejada (modelo 3). A análise estatística foi realizada com uso do programa STATA 12 e o nível de significância estatística foi considerado igual ou inferior a 5%. RESULTADOS: Na análise univariada, a prevalência de CMB em mulheres com depressão moderada/grave é 36% maior na comparação com mulheres sem depressão. Mulheres com 3 ou mais filhos apresentaram menor prevalência de CMB na comparação com mulheres com apenas 1 filho (RP: 0,76, IC 95% 0,58:0,99). Na análise multivariada, a associação entre CMB e DPP na forma moderada/grave se manteve após ajustes para possíveis variáveis confundidoras (socioeconômicas e características maternas). A estimativa da associação bruta entre CMB e depressão moderada/grave não se modificou significativamente após ajustes, mostrando que puérperas com depressão moderada/grave apresentaram aumento do risco de CMB de 42% (RP 1,42, IC95% 1,14:1,77). DISCUSSÃO: No presente estudo, as mulheres com sintomas depressivos moderados/graves apresentaram aumento no risco de CMB em comparação com mulheres sem sintomas depressivos. Por outro lado, CMB não se associou com DPP na forma leve. Esses resultados corroboram evidências da literatura que afirmam que a DPP pode perturbar a expressão da confiança e as práticas de cuidado materna. Os resultados reforçam a importância da avaliação do sentimento de confiança materna no primeiro ano de vida da criança, particularmente nas mulheres com formas mais graves de depressão / INTRODUCTION: Depressed mothers show reduced affective contact and difficulty in expressing positive feelings towards the baby. The objective of the present study is to evaluate the association of postpartum depression (PPD) and low maternal confidence (LMC) in women with a history of depression in the past pregnancy. METHODOLOGY: Transversal study, performed from June 2013 to May 2015, through data collected from the sixth to the ninth month after labor, from 344 puerperal women who had participated in a community trial (PROGRAVIDA). Maternal Confidence was assessed through the Maternal Confidence Questionnaire (MCQ) while socio-demographic, socioeconomic and health information on the participants was collected via structured questionnaire. PPD was evaluated through the \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). The prevalence ratio (PR), adjusted and non-adjusted, and the 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. Three models were used: in the gross model (model 1), the PR between PPD and LMC was estimated, taking into account the randomization of participants in the community trial. The multivariate models estimated the PR between PPD and LMC adjusted for socio-demographic variables (education, monthly family income in tertiles, ethnicity and marital status) (model 2) and for maternal characteristics (mother\'s age, number of children and planned pregnancy) (model 3). The statistical analysis was performed with the STATA 12 software and the significance level was considered equal or lower than 5%. RESULTS: In the univariate analysis, the prevalence of LMC in women with moderate/severe depression was 35% higher in comparison to women without depression. Women with three or more children presented a lower prevalence of LMC in comparison to women with only one child (PR: 0.76, CI 95% 0.58:0.99). In the multivariate analysis, the association between LMC and PPD in its moderate/severe form remained after adjustment for possible confounding variables (socioeconomic variables and maternal characteristics). The estimation of the gross association between LMC and moderate/severe depression did not significantly change after the adjustments, evidencing that puerperal women with moderate/severe depression presented an increase of 42% in the risk of LMC (PR 1.42, IC 95% 1.14:1.77). DISCUSSION: In the present study, women with moderate/severe depressive symptoms showed increased risk of LMC in comparison to women without depressive symptoms. On the other hand, LMC was not associated to PDD in its minor form. These results corroborate evidence in the literature which state that PPD can disturb the expression of confidence and maternal care practices. The results reinforce the importance of the evaluation of maternal trust feeling in the first year of the child\'s life, particularly for women with more severe forms of depression
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A relação entre fatores maternos e a resposta à dor e ao estresse do prematuro em posição canguru / The relation between maternal factors with preterm newborn pain and stress response while in maternal kangaroo careCastral, Thaíla Corrêa 24 February 2011 (has links)
O canguru é efetivo no alívio da dor aguda em prematuros, porém pouco se sabe sobre o papel da mãe na regulação da dor e estresse neonatal. Tem-se como objetivo geral investigar a associação entre os fatores maternos (comportamento, estado emocional e humor e estresse) e a resposta à dor e ao estresse de prematuros submetidos à punção de calcâneo para exame de triagem neonatal em posição canguru. Trata-se de experimento não-controlado, realizado na unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. Participaram do estudo 42 mães e seus filhos prematuros, após obtenção de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados em três fases: basal - FP (10 minutos), procedimento - FP (coleta do exame) e recuperação - FR (10 minutos). Coletaram-se amostras de saliva da mãe e do prematuro antes e após o exame doloroso e da mãe à noite e ao despertar. Mensuraram-se as variáveis: mímica facial (Neonatal Facial Coding System - NFCS), sono e vigília, duração do choro e frequência cardíaca (FC) neonatal, comportamento materno e interação mãe-filho (Maternal Mood Infant Pain Behavior Coding System), estado emocional e de humor materno (Inventários de Depressão e de Ansiedade de Beck). Explorou-se a relação entre as variáveis maternas e neonatais (análise bivariada), a influência do estado emocional e humor materno nas variáveis neonatais (análises de variância com medidas repetidas) e quais variáveis explanatórias maternas interferem nas variáveis de resposta neonatais (regressão múltipla). O escore médio do NFCS, a porcentagem de duração do tempo de choro e a FC média não alteraram significativamente entre as fases da coleta, ao controlar-se a porcentagem de duração dos estados de sono e vigília basal. As concentrações médias de cortisol salivar neonatal e materno pós-punção em relação a pré-punção não diferiram estatisticamente (p=0,731; p=1,000, respectivamente). Encontrou-se associação entre o escore médio do NFCS na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=0,32; p=0,040); a porcentagem tempo do choro na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=-0,32; p=0,047); a FC neonatal na FP e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,49; p=0,002), pré-punção (r=-0,34; p=0,025) e pós-punção (r=-0,51; p=0,001) materna; a FC neonatal na FR e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,45; p=0,004), prépunção (r=-0,41; p=0,007) e pós-punção (r=-0,50; p=0,001), as concentrações de cortisol salivar pré-punção neonatal e noturno materno (r=0,39; p=0,016) e as concentrações do cortisol pós-punção neonatal e materno (r=0,34; p=0,027). A presença de sintomas de ansiedade e depressão e o comportamento maternos não influenciaram a resposta de dor e estresse do prematuro. A concentração do cortisol salivar materno pré-punção foi preditor da variância da concentração do cortisol salivar pós-punção do prematuro [coeficiente R2 ajustado=0,092; F(1,36)=4,764; p=0,036]; a concentração de cortisol salivar noturno materno, juntamente com a idade pós-natal do prematuro, explicaram a variância da FC neonatal [coeficiente R2 ajustado=0,282; F(2,35)=8,219; p=0,001]. Concluiu-se que a capacidade das mães participantes do estudo em regular o seu próprio estresse pode contribuir para a resposta de dor e estresse do prematuro. Outros estudos são necessários para fortalecer as evidências. / Maternal kangaroo care (MKC) effectively reduces acute pain and stress in the preterm, but very little is known about the maternal role during MKC. The main purpose of the present non-controlled intervention study was to examine relationships between maternal factors (caregiving behaviour, depression and anxiety and maternal own stress) and preterm infant pain and stress response during heel lance (HL) for routine neonatal blood screening while in MKC. The study was carried out in a neonatal unit at a university hospital in Ribeirao Preto- SP and involved 42 consenting mothers and their stable preterm infants. Maternal and infant data were collected during three study phases: Baseline (10 minutes - before HL), HL procedure (during blood collection) and Recovery (10 minutes - post HL). On the day of the infant\'s scheduled HL, maternal and infant salivary cortisol samples were collected at baseline and 20 minutes post-HL. Two additional maternal salivary cortisol samples were collected (night and awakening). Continuous measures of infant heart rate (HR) were collected and maternal caregiving behaviour and infant pain behaviour (facial action, cry and infant state) were continuously videotaped during the three study phases. Within the following week of each infant\'s HL, the emotional state of study mothers was assessed using the Beck Depression and Anxiety Inventories. The Neonatal Facial Coding System (NFCS) and the Maternal Mood Infant Pain Behaviour Coding System were used to code infant and maternal behaviour, second-by-second, from which time based measures of behaviour were generated. Relationships between maternal and neonatal measures were initially analyzed using bivariate analyses and RM-ANOVA was used to examine change in maternal and infant measures. Multiple regression analyses were then used to test which maternal variables predicted neonatal responses. No statistical significant differences in infant mean NFCS score, cry percentage duration and HR were observed across the study phases when baseline percentage duration of infant sleep-awake state was controlled. Also, maternal and neonatal salivary cortisol pre-HL and post-HL did not differ statistically (p=0.731; p=1.000, respectively). However, mean NFCS score and percentage duration of infant cry during the HL procedure were found to be associated with maternal pre-HL salivary cortisol level (r=0.32; p=0.040 and r=-0.32; p=0.047, respectively). Associations were also observed between neonatal HR duration and maternal nocturne (r=-0.49; p=0.002), pre-HL (r=-0.34; p=0.025) and post-HL (r=-0.51; p=0.001) salivary cortisol levels. Further, neonatal HR post HL procedure was related with nocturne (r=-0.45; p=0.004), pre-HL (r=-0.41; p=0.007) and post-HL (r=-0.50; p=0.001) maternal salivary cortisol. In this study, maternal scores of depression and anxiety and percentage of time spent expressing typical and typically depressed behaviour were not found to predict preterm pain and stress response. However, mother salivary cortisol level pre-HL predicted preterm salivary cortisol post-HL [adjusted R2=0.092; F(1,36)=4.764; p=0.036]; and maternal nocturne salivary cortisol together with gestational age predicted neonatal HR [adjusted R2=0.282; F(2,35)=8.219; p=0.001]. Study findings support the effectiveness of the maternal regulatory role in MKC but do suggest that the stress regulatory ability (as reflected by maternal cortisol levels) of the studies mothers may be predictive of alteration in pain and stress response in preterm offspring. Similar studies are needed to substantiate and to build on study findings.
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