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À sombra das palavras: re-visitando o cânone em A Tenda, de Margaret Atwood / In the shadow of the words. re-visiting the canon in The Tenda, by Margaret Atwood

Resende, Allan Franck de 30 March 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-03-13T13:07:17Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1523033 bytes, checksum: 72718b3395e0a99be138b82312558295 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T13:07:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1523033 bytes, checksum: 72718b3395e0a99be138b82312558295 (MD5) Previous issue date: 2016-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ao longo do tempo, o cânone literário tem se nutrido de imagens recorrentes e consagradas pelo publico leitor, e renovado os significados, trazendo à tona valores que, ao mesmo tempo, se interrogam e se projetam em constante dialogo com e/ou oposicao a outros tradicionalmente assimilados. Neste aspecto, o conto literário tem se desdobrado em instigantes narrativas, as quais, abordando os mais diferentes e inusitados assuntos, mostram-se como recortes oportunos e interessantes registros das subjetividades do seu tempo. Pela sua concisão, em especial, o conto breve da pós-modernidade presta-se à exploração de um olhar crítico sobre o passado, o presente, e a representação que se tem feito da mesma. A partir deste horizonte, a presente dissertação tem como objeto de estudo três narrativas breves da coletânea A Tenda, de Margaret Atwood (2006), a saber: “Não é fácil ser Semidivino”, “Salomé era uma dançarina” e “A versão de Horácio”. Nestas, a autora proporciona uma re-leitura das personagens clássicas Helena de Troia, Salomé, e Horácio de Hamlet, a quem revisita através de uma ótica paródica. Dessa maneira, o presente estudo objetiva explorar os recursos narrativos ligados à intertextualidade, enveredando-se pelas fronteiras do gênero e perfazendo, assim, as subversões do conceito. Para que esse objetivo fosse alcançado, a fundamentação teórica desta dissertação foi baseada principalmente nos estudos sobre intertextualidade, feitos por Julia Kristeva (1969); nas pesquisas sobre as narrativas breves, realizadas por Nadia Batella Gotlib (2006), Ricardo Piglia (2002); nos estudos sobre o gênero, de Jane Flax (1991), Judith Butler (2008), e Linda Hutcheon (1989; 2002), em especial no que tange à interlocução destes últimos com representações históricas e paródicas no âmbito do pós-modernismo e da crítica da contemporaneidade. / Over time, the literary canon has nursed recurring images consecrated by humanity, and renewed meanings, bringing out values, at the same time, interrogate and project as opposed to other ones. Thus, formal elements, applied in certain contexts, transmit, or inscribe certain impressions within a culture; thus, reversing expectations. Due to that matter, short stories have been turned into compelling narratives which, in their turn, address the most varied and unusual contents. They are depicted as scraps, interesting records of subjectivities of its time. By its conciseness, in particular, the brief tale of Postmodernity lends itself to the exploration of a critical looking at the past, present, and representation that has done the same. In line with the above, the current work has as object of study, three short stories in the collection The Tent, by Margaret Atwood (2006), namely, “It’s Not Easy Being Half-Divine”, “Salome Was a Dancer” and “Horatio’s Version”. In these, the author provides a re-reading of the classic characters Helen of Troy, Salome, and Horatio’s Hamlet, whom are revisited considered in a parodic perspective. Thus, this study aims to explore the narrative resources linked to intertextuality by the genre boundaries; so, making subversions of the concept. For this objective to be achieved, the theoretical foundation of this thesis was based mainly on studies of intertextuality, made by Julia Kristeva (1969); in research on the brief narratives performed by Nadia Batella Gotlib (2006), and Ricardo Piglia (2002); in studies of gender, Jane Flax (1991), Judith Butler (2008), and Linda Hutcheon (1989; 2002), particularly, with regard to the dialogue of the latter historic and parodic representations in the context of Postmodernism and the contemporary criticism.
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A névoa do tempo: o pensamento utópico na trilogia crítico-religiosa de José Saramago / The times haze: the utopic thinking upon José Saramagos critical religious trilogy

Paulo Victor de Souza Rocha 31 March 2014 (has links)
Na trilogia crítico-religiosa de José Saramago, constituída pelos romances Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim, torna-se possível perceber a presença recorrente do pensamento utópico, que, nas três obras em questão, não se revela como percepção idealística de uma realidade imutável, mas, tendo em vista a perspectiva filosófica de Ernst Bloch, revela-se como consciência aguda tanto do processo histórico quanto da práxis libertária. Na dinâmica constitutiva dessa consciência, pode-se delinear o encontro interativo dos tempos: um passado reconstituído criticamente pela ótica contemporânea, um presente permeado por intensa militância ideológica e, principalmente, a consciência de um futuro aberto como possibilidade concreta, o que viabiliza, naqueles romances, aspirações humanas por transformações radicais da ordem vigente. Esse encontro dos tempos, do ponto de vista estético-literário, substancializa-se na trilogia por intermédio essencialmente do recurso paródico: a revisitação crítica dos ícones e temas provenientes do universo judaico-cristão. Seja nas imagens desiderativas que retoma, seja no quadro conceitual que ironiza, seja, ainda, na constituição híbrida do romance, que esfacela o teor totalizante da narrativa tradicional, José Saramago parece extrair dos arquétipos religiosos uma intensidade subversiva que, na tessitura ficcional que elabora, atinge e questiona a construção metafísica erigida por séculos de judaísmo e cristianismo. Nos três romances do escritor lusitano, esse processo de releitura do passado aponta não somente para a impossibilidade, no contexto contemporâneo, de experiência com a cosmovisão totalizante da religião ocidental como também para a reconstituição existencial do mundo moderno, uma vez que, a partir de sonhos frustrados daquele passado, se tornaria possível materializar anseios utópicos latentes, represados na memória coletiva. Assim, o pensamento utópico, na trilogia saramaguiana, converte-se em névoa do tempo: no espaço múltiplo e complexo do romance, desnuda-se a dialética entre passado, presente e futuro, que, na sua dinamicidade constitutiva, abriga e gesta o novum, o ainda não / On José Saramagos critical religious trilogy, formed by the novels Memorial of the Convent, The Gospel According to Jesus Christ and Cain, the constant presence of an utopic way of thinking is perceptible. Thus it does not reveal itself primarily as an idealistic perception of an immutable reality. It is only when aiming at Ernst Blochs philosophical mindset that it appears as an acute awareness on both historical process and libertary practice. Through the dynamic constitution of this conscience, it is possible to outline the interactive encounter of times: a contemporary and rebuilt past, a present time full of ideological activism and most important of all, the conscience of an open, concrete and possible future. On those novels, this possibility enables a human craving for radical changes on the effective order feasible. This encounter of times, from an esthetic literary point of view, takes shape essentially through parody: the constant criticizing of icons and themes coming from the Judeo-Christian universe. Either on the heated images presented, on the mocked conceptual framework, or even on the hybrid constitution of the novel, which destroys the totalitarian tenor of a traditional narrative, José Saramago seems to draw out of religious archetypes a seditious intensity where, on the fictional weaving elaborated, he teases and questions the metaphysical construction supported by centuries of Jewish and Christian models. On a contemporary context of the novels, this revisited past reading process points out not only the impossibility of an all-absorving worldview existing on the occidental religion model but also to a modern world existential rebuilding process, considering that, through frustrated dreams from that past, an enabling of utopic desires trapped into collective memory would be possible. Therefore, the utopic thinking, on Saramagos trilogy, turns into mist: on the multiple and complex field of novel, a past- present- future dialectic is revealed, which through its dynamic constitution manages and keeps the novum, the not yet
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Jogo de Espelhos em Atonement: trajetórias e implicações da metaficcionalidade no romance e no filme

Lucia, Fatima Fernandes Nobre 06 May 2013 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-06-15T13:17:40Z No. of bitstreams: 1 arquvototal.pdf: 2626006 bytes, checksum: e28101f265a19805ecf4703879117e44 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-15T13:17:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquvototal.pdf: 2626006 bytes, checksum: e28101f265a19805ecf4703879117e44 (MD5) Previous issue date: 2013-05-06 / The investigation of metafictional narratives undoubtedly plays a relevant role for the comprehension of artistic work fictionality, as it may directly interfere in the theory and criticism of fiction. The novel Atonement, by Ian McEwan, and its adaptation, by Joe Wright, are characterized by a metafictional and parodic aesthetics. Having in mind the premise that metafictional narratives tend to be resistant to film adaptation, due to the complex articulation between metafiction and enunciation, we aim to investigate how the metafictionality of Atonement is materialized in the novel and to show how the transposition of this metafictionality occurs in the process of adaptation. Besides, since in Atonement the metafictional aesthetics is implicated with an ethics, we also aim to understand how this relation is approached in both works. To do so, our theoretical support draws mainly from the studies postulated by Linda Hutcheon, Patricia Waugh, Robert Stam, and Seymour Chatman. Through a comparative and intertextual analysis, we conclude that the materialization of the novel metafictionality required expressive creativity from both the verbal and filmic authors and originated interesting aesthetic, thematic and cinematic innovation; even though the filmic text is intentionally very close to the literary text in terms of form and content. As for the debate between ethics and aesthetics, we observed that McEwan, through his character Briony, argues for an ethics of alterity to help the individual face the paradox of post-modernity. McEwan‟s ethically implicated fiction approaches the contingency, the heterogeneity and the contradictory of the post-modern era, points to a possible way out of the crisis through an ethics of alterity, but does not impose it as a paradigm. / A investigação das narrativas metaficcionais tem, inegavelmente, um papel relevante na compreensão da ficcionalidade da obra artística, pois incide diretamente na teoria e na crítica da ficção. O romance Atonement, de Ian McEwan, e sua adaptação fílmica, dirigida por Joe Wright, caracterizam-se por uma orientação estética metaficcional e paródica. Partindo da premissa de que as narrativas de romances metaficcionais são consideradas resistentes à adaptação fílmica, devido à articulação complexa entre metaficção e enunciação, os objetivos desta pesquisa são investigar como a metaficcionalidade se configura em Atonement e demonstrar como se dá a transposição da metaficcionalidade do romance para o filme no processo de adaptação. Uma vez que a estética metaficcional em Atonement está imbricada com a ética, objetivamos também entender como se pronuncia a relação entre ética e estética nas duas obras. Visando alcançar nosso alvo, escolhemos como embasamento teórico-metodológico principalmente os postulados de Linda Hutcheon, Patricia Waugh, Robert Stam e Seymour Chatman. Adotando um viés comparativo e intertextual, concluímos que a materialização da metaficcionalidade exigiu expressiva inventividade de ambos os autores verbal e fílmico e apresentou interessantes inovações estéticas, temáticas e quanto ao uso das técnicas cinematográficas; apesar de uma aproximação intencional do texto fílmico ao texto literário em termos de forma e conteúdo. Concernente ao debate entre ética e estética, observamos que McEwan, através da personagem Briony, argumenta a favor de uma ética da alteridade para o enfrentamento do indivíduo diante dos paradoxos da pós-modernidade. A ficção eticamente engajada de Ian McEwan contempla a contingência, a heterogeneidade e o contraditório da era pós-moderna, aponta uma possível saída para a crise através da ética da alteridade, mas não se coloca como um paradigma.
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Mito e criação literária: o repensar paródico dos mitos inesiano e isabelino

Ferreira, Simone dos Santos Alves 08 April 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-08-15T12:28:23Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1019265 bytes, checksum: fe22aa90a606bbb18e3e2d8a1dbf3a9b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-15T12:28:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 1019265 bytes, checksum: fe22aa90a606bbb18e3e2d8a1dbf3a9b (MD5) Previous issue date: 2016-04-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research proposes to analyze how reinterpreted the myth of portuguese queens Isabel of Aragon and Inês de Castro, a parodic perspective on contemporary historical novels Inês de Castro (2006) and Memories of the holy Queen (2009) spanish writer María Pilar Queralt del Hierro. For this, the concept of postmodern parody written by Linda Hutcheon (1991) and (1989) it was relevant because it refers to an observation of the past with a sharper eye enabling the development of new and different versions of facts and historical characters. In this sense, we see how the novelist elaborates and recreates aspects of life of Elizabeth queen of Aragon and Inês de Castro, subverting the perspective of the myth created about his legacy. The considerations Eliade (1972), Brunel Pierre (2005), Victor Jabouille (1994) were essential as regards the discussion of the myth. The theoretical references that discuss about the historical novel and helped in the course of the study were the study Maria de Fátima Marinho (1999) and Célia Fernandes Prieto (1998). Thus, this research aims to contribute to understanding the development of a closer look at the theory of parody proposed by Linda Hutcheon, who brings a novelty to portray this positive feature in the analysis of novels as well as bring to light the writer's works María Pilar Queralt del Hierro and his writing focused on women entering the literary scope, giving you space and prerogatives that denote an effective participation in the engendering of contemporary narratives / Essa pesquisa propõe-se a analisar como é ressignificado o mito das rainhas portuguesas Isabel de Aragão e Inês de Castro, numa perspectiva paródica, nos romances históricos contemporâneos Inês de Castro (2006) e Memórias da rainha santa (2009) da escritora espanhola María Pilar Queralt del Hierro. Para isso, o conceito de paródia pós-moderna elaborado por Linda Hutcheon (1991) e (1989) foi pertinente, pois se refere a uma observação do passado com um olhar mais arguto, possibilitando o desenvolvimento de novas e diferentes versões para fatos e personagens históricas. Nesse sentido, observamos como a romancista elabora e recria aspectos da vida das rainhas, Isabel de Aragão e Inês de Castro, subvertendo a perspectiva do mito criado acerca dos seus legados. As considerações de Mircea Eliade (1972), Pierre Brunel (2005), Victor Jabouille (1994) foram essenciais no que se refere à discussão do mito. Os referenciais teóricos que discutem acerca do romance histórico e que nos auxiliaram ao decorrer da pesquisa foram os estudos de Maria de Fátima Marinho (1999) e Célia Fernandes Prieto (1998). Com isso, essa pesquisa pretende contribuir para a compreensão do desenvolvimento de um olhar mais atento à teoria da paródia proposta por Linda Hutcheon, que traz uma novidade ao retratar esse recurso de forma positiva na análise dos romances, bem como trazer a lume obras da escritora María Pilar Queralt del Hierro e sua escrita voltada para a inserção da mulher no âmbito literário, dando-lhe espaço e prerrogativas que denotam uma participação efetiva no engendramento das narrativas contemporâneas.
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A paródia em sala de aula da educação básica: Trabalhando com o gênero discursivo música

Barbosa, Alessandra de Carvalho 21 August 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-04-25T11:42:20Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 580553 bytes, checksum: 6b39eba2d3eabe3ceee04aa0e71ec773 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T11:42:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 580553 bytes, checksum: 6b39eba2d3eabe3ceee04aa0e71ec773 (MD5) Previous issue date: 2015-08-21 / Os gêneros discursivos e o recurso estilístico paródia são fortes aliados nos processos de leitura, de oralidade e de escrita. Os alunos familiarizados com diferentes textos tornam-se, não apenas estudantes melhores, mas aprendem a gostar mais da língua materna, manuseando-a com aptidão, no cotidiano. Assim, o presente trabalho consiste em analisar os resultados de 3 (três) das 5 (cinco) paródias produzidas nas aulas de Língua Portuguesa, a partir do gênero discursivo música, criadas por 20 (vinte) alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II de uma escola pública municipal de Santa Rita-PB, no ano de 2015, buscando uma melhor formação discente no tocante à leitura, à oralidade e à escrita. No que tange o ensino da Língua Portuguesa e os gêneros discursivos, ancoramo-nos em Bakhtin (1995 e 2011), que entende o Homem como um ser de linguagem que se constrói e se desenvolve a partir das inúmeras relações sócio-interacionais, além de partirmos das reflexões de Antunes (2003), de Brasil (1995, 1996, 1997, 1998 e 2011), de Cavalcante (2013), de Koch e Elias (2012, 2013), dentre outros. Em relação à sequência didática desenvolvida, baseamo-nos nos postulados de Lopes-Rossi (2011). Consideramos importante o desenvolvimento desta pesquisa pela influência social que as paródias e as músicas têm, não só no Brasil, mas em todo o mundo, interferindo na cultura e na ideologia do povo, além de serem veículos comunicativos pelos quais os jovens possuem muita proximidade e simpatia. Contamos com 2 (dois) corpora: o primeiro composto por produções textuais anteriores à proposta de intervenção, buscando perceber dificuldades e desvios existentes; o segundo corresponde à proposta de intervenção, em que desenvolvemos aulas dialogadas, utilizando músicas e paródias, e propomos a criação de paródias pelos discentes. Observamos se os alunos souberam atingir o objetivo deste trabalho e se, através das atividades propostas, ampliaram as habilidades da leitura, da oralidade e da escrita, além de outros itens relevantes presentes no processo ensino-aprendizagem, como a criatividade, a utilização do conhecimento enciclopédico adquirido e as vias culturais. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos com as categorias de análise – Análise do Gênero, Aspectos Textuais e Leitura, Oralidade e Escrita. Concluímos que, nas aulas com música e com paródia, houve bastante aproximação dos alunos à língua materna; nas produções textuais das paródias, estas atenderam aos elementos comunicativos necessários (composição, tema e estilo), havendo desenvolvimento da leitura, da oralidade e da escrita. / Os gêneros discursivos e o recurso estilístico paródia são fortes aliados nos processos de leitura, de oralidade e de escrita. Os alunos familiarizados com diferentes textos tornam-se, não apenas estudantes melhores, mas aprendem a gostar mais da língua materna, manuseando-a com aptidão, no cotidiano. Assim, o presente trabalho consiste em analisar os resultados de 3 (três) das 5 (cinco) paródias produzidas nas aulas de Língua Portuguesa, a partir do gênero discursivo música, criadas por 20 (vinte) alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II de uma escola pública municipal de Santa Rita-PB, no ano de 2015, buscando uma melhor formação discente no tocante à leitura, à oralidade e à escrita. No que tange o ensino da Língua Portuguesa e os gêneros discursivos, ancoramo-nos em Bakhtin (1995 e 2011), que entende o Homem como um ser de linguagem que se constrói e se desenvolve a partir das inúmeras relações sócio-interacionais, além de partirmos das reflexões de Antunes (2003), de Brasil (1995, 1996, 1997, 1998 e 2011), de Cavalcante (2013), de Koch e Elias (2012, 2013), dentre outros. Em relação à sequência didática desenvolvida, baseamo-nos nos postulados de Lopes-Rossi (2011). Consideramos importante o desenvolvimento desta pesquisa pela influência social que as paródias e as músicas têm, não só no Brasil, mas em todo o mundo, interferindo na cultura e na ideologia do povo, além de serem veículos comunicativos pelos quais os jovens possuem muita proximidade e simpatia. Contamos com 2 (dois) corpora: o primeiro composto por produções textuais anteriores à proposta de intervenção, buscando perceber dificuldades e desvios existentes; o segundo corresponde à proposta de intervenção, em que desenvolvemos aulas dialogadas, utilizando músicas e paródias, e propomos a criação de paródias pelos discentes. Observamos se os alunos souberam atingir o objetivo deste trabalho e se, através das atividades propostas, ampliaram as habilidades da leitura, da oralidade e da escrita, além de outros itens relevantes presentes no processo ensino-aprendizagem, como a criatividade, a utilização do conhecimento enciclopédico adquirido e as vias culturais. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos com as categorias de análise – Análise do Gênero, Aspectos Textuais e Leitura, Oralidade e Escrita. Concluímos que, nas aulas com música e com paródia, houve bastante aproximação dos alunos à língua materna; nas produções textuais das paródias, estas atenderam aos elementos comunicativos necessários (composição, tema e estilo), havendo desenvolvimento da leitura, da oralidade e da escrita.
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Uma vida, Senilidade e A consciência de Zeno: um estudo da paródia sveviana aos heróis da tradição literária italiana / Una vita, Senilità and La coscienza di Zeno: a study of a svevian parody of the traditional italian literary hero

Sanches, Maria Teresa Nunes [UNESP] 20 May 2016 (has links)
Submitted by MARIA TERESA NUNES SANCHES null (mariateresans@gmail.com) on 2016-07-06T14:12:59Z No. of bitstreams: 1 TESE EM PDF TERESA.pdf: 2001864 bytes, checksum: 4837fcc2ad785cf6ef413ea9bb885a0b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-07-06T16:58:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sanches_mtn_dr_sjrp.pdf: 2001864 bytes, checksum: 4837fcc2ad785cf6ef413ea9bb885a0b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-06T16:58:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sanches_mtn_dr_sjrp.pdf: 2001864 bytes, checksum: 4837fcc2ad785cf6ef413ea9bb885a0b (MD5) Previous issue date: 2016-05-20 / A pesquisa que propomos neste trabalho objetiva o estudo do processo de construção de personagens anti-heróis nos romances Una Vita (1892), Senilità (1898) e La coscienza di Zeno (1923), de Italo Svevo. Nossa tese é a de que as obras revisam o conceito de Identidade Nacional Italiana ao tematizar a crise dos personagens protagonistas e/ou narradores nas obras estudadas, num contexto político-social em transformação acelerada na Itália do final do século XIX, início do século XX, por meio da ironia e da paródia. A trajetória dos personagens e os elementos narrativos que os caracterizam estimulam a discussão sobre o conhecimento de si mesmo, instaurando questionamentos a respeito dos postulados empreendidos por autores da tradição literária italiana que tinham por objetivo construir o sentimento de patriotismo e Identidade Nacional para os italianos. Nossa hipótese de trabalho fundamenta-se no conceito cunhado por Linda Hutcheon intitulado “Metaficção historiográfica”, por observarmos que os textos se oferecem como discursos que entrelaçam as funções do literário, do histórico e do teórico. Tomamos como base, ainda, autores da Historiografia literária italiana, da história, teóricos da teoria literária, bem como aqueles que fazem parte da fortuna crítica do escritor. Entre eles, destacamos: De Sanctis (1997), Raimondi (1998), Campbell (2007, 1990), Eliade (1963, 1069, 1972), Hobsbawm (1995, 2008, 2014), Hall (1999), Anderson (2008), Galasso (1997, 2012), Bechelloni (1991), Bollati (1983) e Della Loggia (1998). / The present study aims at analysing the composition of the antihero character in the novels Una Vita (1892), Senilità (1898) and La coscienza di Zeno (1923), by Italo Svevo. Our hipothesis is that those novels review the concept of national identity by bringing about the protagonists’ and the narrators’ crisis within a context of accelerated political and social transformation in Italy, by the end of the nineteenth century and the beginning of the twentieth century, by the means of irony and parody. The performance of the characters and the narrative elments of the story stimulate the discussion on self consciousness, raising questions regarding statements made by traditional italian authors seeking to fabricate the feeling of patriotism and National Identity for italian people. Our hypothesis is based on the concept of historiographic metafiction by Linda Hutcheon. This theory was chosen as we percieved that the novels can be seen as a discourse that assemble literary, historical ant theoretical functions. We also based our study on works by authors from Italian literary historiography, historical studies, literary theory as well as those that constitute critical readings of Italo Svevo’s work. The most important theoretical studies used in our analysis are by De Sanctis (1997), Raimondi (1998), Campbell (1990, 2007), Eliade (1963, 1069, 1972), Hobsbawm (1995, 2008, 2014), Hall (1999), Anderson (2008), Galasso (1997, 2012), Bechelloni (1991), Bollati (1983) e Della Loggia (1998).
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Sérgio Sampaio e a paródia tropicalista em Eu quero é botar meu bloco na rua

Araújo, Luís André Bezerra de 25 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 755069 bytes, checksum: b38a2f88836aa8d2487b16b3f2660809 (MD5) Previous issue date: 2009-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Tropicalismo figured in 1967 and 1968 as an artistic activity that has opened new ways for the Brazilian art. The acknowledgment of the tropicalist intervention as a vanguardist art has already been analyzed by excellent researches. This work has another goal: we begun with Tropicalismo (only its musical works) and we stopped with the first recorded work from the composer Sérgio Sampaio, Eu quero é botar meu bloco na rua, in 1973. When that work was released, the reviewers told it excessively inclined to the tropicalist influence and they were not capable of seeing the inherent procedures on Sampaio s songs. Here in this work, we establish a parodic relationship (under the perspectives proposed by Mikhail Bakhtin, Haroldo de Campos and Severo Sarduy) between Sergio Sampaio s songs and the tropicalist aesthetics. Considering that the object of our research is the song, we rely on the reflexions of Luiz Tatit about diction on the popular Brazilian music in XX century. / O Tropicalismo configurou, nos anos de 1967 e 1968, um movimento artístico que abriu novos caminhos para a arte brasileira. O reconhecimento da intervenção tropicalista como arte de vanguarda já mereceu análise de valiosos trabalhos. Nossa pesquisa pretende atingir outro ponto: partimos do Tropicalismo (exclusivamente da sua produção musical) em direção ao primeiro disco do cantor e compositor Sérgio Sampaio, Eu quero é botar meu bloco na rua, de 1973. Quando este disco foi lançado, a crítica musical o considerou excessivamente curvado à influência tropicalista e não percebeu os procedimentos intrínsecos à canção de Sampaio. No presente trabalho, estabelecemos uma relação paródica (sob as perspectivas propostas por Mikhail Bakhtin, Haroldo de Campos e Severo Sarduy) entre as canções de Sérgio Sampaio e a estética tropicalista. Considerando que o objeto de nossa pesquisa é a canção, valemo-nos das reflexões de Luiz Tatit sobre a dicção da música popular brasileira no século XX.
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Contos de fadas tradicionais e renovados : uma perspectiva analítica

Alberti, Patrícia Bastian 07 December 2006 (has links)
Esta investigação propõe uma análise comparativa das obras Cinderela ou Sapatinho de Cristal, de Charles Perrault; Cinderela, de Jacob e Wilhelm Grimm e Cinderela: uma biografia autorizada, de Paula Mastroberti, com a finalidade de constatar as transformações que ocorreram em cada versão devido à influência da cultura regional, do espaço e do contexto histórico que representam. Tratando-se de obras de interesse infantil, são revisados aspectos fundamentais dessa modalidade de literatura. O trabalho está dividido em quatro partes: a primeira discute as questões básicas que envolvem o gênero conto e suas aproximações conceituais; a segunda aborda conceitos básicos sobre literatura infantil e infância; a terceira apresenta a problemática da regionalidade, associando-a com literatura infantil brasileira e riograndense; e a quarta, analisa os textos que compõem o corpus desta pesquisa. A conclusão procura, por meio das obras analisadas, assinalar as relações entre literatura infantil tradicional e renovada e entre literatura infantil e regional idade. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2015-09-30T13:45:31Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Patricia Bastian Alberti.pdf: 1193527 bytes, checksum: 10f990798c21dacf78a796768302485b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-09-30T13:45:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Patricia Bastian Alberti.pdf: 1193527 bytes, checksum: 10f990798c21dacf78a796768302485b (MD5) / This investigation proposes a comparative analysis of the books Cinderella, by Charles Perrault, Cinderella by Jacob and Wilhelm Grimm and Cinderella: the authorized biography, by Paula Mastroberti, aiming to verify the transformations each version has suffered due to the influences from the regional culture, the space and the historical context that they represent. Considering that these books are ch ildren's interest, the essential aspects of this genre will be reviewed. The task is divided in four parts: the first one discusses the basic questions that involve the genre tale and its conceptual approximations; the second approaches basic concepts about children's literature and chi ldhood; the third presents the problematic of the regionality, associating it with the Brazilian and South Brazilian chi ldren's literature; and the fourth analyses the texts that compose the corpus of this research. The conclusion aims to point out, through the analyzed books, the relations between traditional and renovated children 's literature and also between children 's literature and regionality.
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A névoa do tempo: o pensamento utópico na trilogia crítico-religiosa de José Saramago / The times haze: the utopic thinking upon José Saramagos critical religious trilogy

Paulo Victor de Souza Rocha 31 March 2014 (has links)
Na trilogia crítico-religiosa de José Saramago, constituída pelos romances Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim, torna-se possível perceber a presença recorrente do pensamento utópico, que, nas três obras em questão, não se revela como percepção idealística de uma realidade imutável, mas, tendo em vista a perspectiva filosófica de Ernst Bloch, revela-se como consciência aguda tanto do processo histórico quanto da práxis libertária. Na dinâmica constitutiva dessa consciência, pode-se delinear o encontro interativo dos tempos: um passado reconstituído criticamente pela ótica contemporânea, um presente permeado por intensa militância ideológica e, principalmente, a consciência de um futuro aberto como possibilidade concreta, o que viabiliza, naqueles romances, aspirações humanas por transformações radicais da ordem vigente. Esse encontro dos tempos, do ponto de vista estético-literário, substancializa-se na trilogia por intermédio essencialmente do recurso paródico: a revisitação crítica dos ícones e temas provenientes do universo judaico-cristão. Seja nas imagens desiderativas que retoma, seja no quadro conceitual que ironiza, seja, ainda, na constituição híbrida do romance, que esfacela o teor totalizante da narrativa tradicional, José Saramago parece extrair dos arquétipos religiosos uma intensidade subversiva que, na tessitura ficcional que elabora, atinge e questiona a construção metafísica erigida por séculos de judaísmo e cristianismo. Nos três romances do escritor lusitano, esse processo de releitura do passado aponta não somente para a impossibilidade, no contexto contemporâneo, de experiência com a cosmovisão totalizante da religião ocidental como também para a reconstituição existencial do mundo moderno, uma vez que, a partir de sonhos frustrados daquele passado, se tornaria possível materializar anseios utópicos latentes, represados na memória coletiva. Assim, o pensamento utópico, na trilogia saramaguiana, converte-se em névoa do tempo: no espaço múltiplo e complexo do romance, desnuda-se a dialética entre passado, presente e futuro, que, na sua dinamicidade constitutiva, abriga e gesta o novum, o ainda não / On José Saramagos critical religious trilogy, formed by the novels Memorial of the Convent, The Gospel According to Jesus Christ and Cain, the constant presence of an utopic way of thinking is perceptible. Thus it does not reveal itself primarily as an idealistic perception of an immutable reality. It is only when aiming at Ernst Blochs philosophical mindset that it appears as an acute awareness on both historical process and libertary practice. Through the dynamic constitution of this conscience, it is possible to outline the interactive encounter of times: a contemporary and rebuilt past, a present time full of ideological activism and most important of all, the conscience of an open, concrete and possible future. On those novels, this possibility enables a human craving for radical changes on the effective order feasible. This encounter of times, from an esthetic literary point of view, takes shape essentially through parody: the constant criticizing of icons and themes coming from the Judeo-Christian universe. Either on the heated images presented, on the mocked conceptual framework, or even on the hybrid constitution of the novel, which destroys the totalitarian tenor of a traditional narrative, José Saramago seems to draw out of religious archetypes a seditious intensity where, on the fictional weaving elaborated, he teases and questions the metaphysical construction supported by centuries of Jewish and Christian models. On a contemporary context of the novels, this revisited past reading process points out not only the impossibility of an all-absorving worldview existing on the occidental religion model but also to a modern world existential rebuilding process, considering that, through frustrated dreams from that past, an enabling of utopic desires trapped into collective memory would be possible. Therefore, the utopic thinking, on Saramagos trilogy, turns into mist: on the multiple and complex field of novel, a past- present- future dialectic is revealed, which through its dynamic constitution manages and keeps the novum, the not yet
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O Jubileu de Vladímir Sorókin: \'um tal Tchékhov, que nunca havíamos visto antes!\' / Vladímir Sorókins anniversary: a certain Tchékhov, whom we had never seen before!

Cássia Regina Marconi Marcançoli 26 April 2017 (has links)
O presente trabalho apresenta uma tradução direta do russo para o português da peça O jubileu ( - Iubilei) de Vladímir Gueórguievitch Sorókin. Nessa peça, o autor parodia textos dramatúrgicos de Anton Tchékhov e se utiliza também da sátira às instituições soviéticas. Em nossa análise, captamos algumas características essenciais da dramaturgia de Sorókin, que são também comuns a grande parte da literatura russa contemporânea, ou específicas do estilo do autor. Partimos de conceitos de sátira, grotesco e especialmente de paródia, estudados por Linda Hutcheon, Mikhail Bakhtin e Giorgio Agamben, e, no Brasil, por Arlete Cavaliere, Affonso Romano de Sant\'Anna, Bóris Schnaiderman, Flávio R. Khote, entre outros. / The present study introduces the direct translation from Russian into Portuguese of the play Anniversary ( Iubilei) by Vladimir Gueorguievitch Sorokin. In this play, the author parodies dramaturgical texts by Anton Chekhov and lampoons Soviet institutions. In our analysis, we collected some essential characteristics of Sorokins play-writing, that are either common to most of contemporary Russian literature or proper to the authors style. We considered concepts of satire, grotesco and especially parody, studied by Linda Hutcheon, Mikhail Bakhtin and Giorgio Agamben, and, in Brazil, by Arlete Cavaliere, Affonso Romano de Sant\'Anna, Bóris Schnaiderman, Flávio R. Khote, among others.

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