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Política de prevençäo ao HIV/AIDS no Brasil: o lugar da prevençäo nessa trajetória / Prevention policy of the HIV/AIDS in the Brazil

Rocha, Fátima Maria Gomes de January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 113.pdf: 855113 bytes, checksum: f367412bc975374c59993bcfc9d1cb89 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resgata aspectos da trajetória histórica da política oficial de prevençäo à AIDS no Brasil, focalizando as questöes relativas ao campo da transmissäo sexual. Investiga os paradigmas presentes de formaçäo dessa política, refletindo ainda sobre os seus atuais desafios, pauperizaçäo da epidemia e avanços terapêuticos. O estudo da questäo contemplou os depoimentos de pessoas-chaves na formulaçäo e implementaçäo das respostas políticas institucionais no âmbito do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Saúde do Rio, incluindo ainda dois representantes de instâncias näo-governamentais. Procura através dos discursos desses atores identificar o lugar que a prevençäo vem ocupado historicamente e o sentido de sua contribuiçäo na implementaçäo da política de controle à AIDS. Complementa o trabalho de campo com as análises sobre os documentos oficiais. A análise identificou que a dinâmica da história da política de prevençäo à AIDS tem sido através do jogo de relaçöes dos interesses entre os diversos atores envolvidos. A normatizaçäo dos comportamentos esteve presente de forma importante nessa trajetória, demonstrando a importância da inculcaçäo de normas morais no direcionamento das estratégias educativas. Observou-se ainda tendência a mudança no direcionamento da política de controle e prevençäo, ameaçando conquistas e a inversäo de investimentos realizadas até entäo. A proposta de vulnerabilidade e o paradigma da promoçäo à saúde foram considerados referências importantes para a implementaçäo das políticas atuais, contribuindo para integraçäo das açöes de prevençäo e assistência e para articulaçäo com outras instâncias situadas fora da área da saúde.
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Discutindo saúde: uma experiência no sindicato dos trabalhadores em educação pública no Estado do Espírito Santo (SINDIUPES) / Discussing health: an experience in the union of the workers in public education in the State of the Espirito Santo (SINDIUPES)

Bonaldi, Cristiana Mara January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 687.pdf: 343387 bytes, checksum: 17f3f760c38dee3e6577693e06a6393c (MD5) Previous issue date: 2004 / Esta pesquisa tem como objetivo a problematização do lugar da saúde nas lutas políticas produzidas no espaço do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Espírito Santo (SINDIUPES). Buscamos, por meio deste trabalho, conhecer e cartoar as práticas atualizadas no SINDIUPES com relação aos processos de trabalho em articulação com a produção de saúde-doença na educação do estado do Espírito Santo. Para tanto, foi utilizada a metodologia das Comunidades Ampliadas de Pesquisa, de Ivar Oddone e seu grupo, militantes do Movimento Operário Italiano. Durante este processo, percebemos que as demandas de saúde, muitas vezes, são submetidas às demais demandas, ao invés de conjugadas à elas. A saúde ainda não é efetivamente entendida pelo SINDIUPES como estratégia de luta política, de transformação da organização do trabalho. O conceito de saúde ainda está reduzido, nas discussões neste sindicato, à idéia de assistência. Assim, a demanda-saúde quase desaparece das prioridades em detrimento de outras, ao invés de ser conjugada às demais demandas para o fortalecimento das lutas.
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Da nau dos loucos ao trem de doido: as formas de administração da loucura na primeira república: o caso do estado do Espírito Santo / The forms of administration of the madness in the first republic: the case of Espirito Santo state

Jabert, Alexander January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 532.pdf: 986374 bytes, checksum: c7b990770ead65284ed9ac78d663cfd6 (MD5) Previous issue date: 2001 / A presente proposta de estudo está inserida na problemática da constituição das instituições de administração da loucura e do louco na fase da Primeira República e às formas com que o poder público desenvolveu políticas de atenção ao louco, analisando especificamente o caso de uma unidade da Federação brasileira o estado do Espírito Santo. O estudo tem como objetivo mostrar a complexidade da articulação entre loucura, sociedade, medicina e Estado. A preocupação recai, especialmente, sobre a discussão do processo que transformou a medicina em saber e prática hegemônica de justificação e validação da tutela do louco pelo poder público. Como o objetivo do trabalho era tentar delimitar as formas encontradas pelo poder público para solucionar o problema de administração da loucura, a pesquisa de fontes primárias se concentrou na análise de documentos oficiais do Espírito Santo e das instituições que foram utilizadas por este Estado para auxiliá-lo nesta tarefa. Recorreu-se principalmente aos acervos do Arquivo Público Estadual e da Biblioteca Nacional na busca por relatórios de Presidentes do Estado do período republicano, além de documentos dos secretários de governo, chefes de policia, procuradores de justiça, juizes, inspetores de higiene, provedores da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, entre outros.
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Ativismo institucional no coração da Secretaria-Geral da Presidência da República

Cayres, Domitila Costa January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-04-19T04:08:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015
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Realismo trágico de Nietzsche

González Medina, Pedro Pablo January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-04-19T04:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337940.pdf: 863731 bytes, checksum: a119b1fb44ca2e5f1f23a8007b3cccfd (MD5) Previous issue date: 2015 / Um dos mais longos debates dentro da teoria política é a disputa entre o realismo e idealismo político. Qual é a posição de Nietzsche dentro deste debate? Pelos teóricos Nietzsche é considerado um pensador realista. Isso denota-se através de suas obras, estabelecendo diálogos afins a pensadores realistas como Maquiavel e enfrentando pensadores idealistas, como no caso de Rousseau. Ainda que Nietzsche seja adepto a chamada escola realista, nele predomina um pensamento diferente dos realistas e dos idealistas . O realismo trágico de Nietzsche; entendido como afirmação da vida que ultrapassa todas as dimensões desta, deriva também em seu pensamento político. A grande política entendida como um cambio substancial dos valores. O trágico então é por definição um alegre sim! O fato que recupera uma cosmovisão, valores e elementos da cultura antiga greco-romana. Ideias como: agonismo, heroísmo, disputa, pluralismo, viver com intensidade, virtude, entendendo a vida como um devir constante. Configuram uma atitude diferente e quase oposta ao idealismo moderno inspirado na visão de mundo platônica-crista, que promove uma moral universal e ideais políticos escatológicos , que fundamentam em definitivo as instituições da modernidade. Encontramos no realismo trágico uma chave para refletir sobre os valores da vida e quem sabe proclamar o que Nietzsche desejava, um partido para a vida.<br> / Abstract : One of the longest debates within political theory is the dispute between political realism and political idealism. What is Nietzsche's position on this topic? By theorists, Nietzsche is considered a realist thinker. This can be seen throughout his work, in which he establishes an associative dialogue with realist thinkers such as Machiavelli and stands against idealist thinkers, such as Rousseau. Even if Nietzsche is a realist, a kind of thought different from both realism and idealism can be seen to predominate in his work. The tragic realism of Nietzsche, understood as an affirmation of life which surpasses every one of its dimensions, overflows into his political thought. Grand politics is understood as a substantial shift of values. The tragic is by definition a joyful yes! The fact that recovers the cosmology, values and elements of the ancient Greco-Roman culture. Ideas such as: agonism, heroism, dispute, pluralism, living with intensity, virtue, the understanding of life as a constant becoming, configure a different attitude, one almost opposite to modern idealism inspired by the platonic-christian worldview, which promotes a universal morality and eschatological political ideals, which definitely justify the institutions of modernity. In tragic real ism one is able to find a key to reflect on the values of life and perhaps declare what Nietzsche desired, a party of life.
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Uma crítica à democracia pragmática de Richard Posner a partir de Jacques Rancière

Heinen, Luana Renostro January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:52:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 301259.pdf: 1489275 bytes, checksum: 7213f002271fa4fe33cb3e1f5c9b8b41 (MD5) / Objetiva-se criticar, por meio da obra de Jacques Rancière, a democracia pragmática de Richard Posner demonstrando como esta proposta exclui a prática da política e, dessa maneira, a própria democracia. O jurista norte-americano Richard Posner, um dos principais nomes da escola da Análise Econômica do Direito, fundamenta sua teoria da democracia pragmática, na democracia de elites de Joseph Schumpeter. A democracia pragmática é representativa e bipartidária, pressupõe o fato da desigualdade (de capacidades) e reduz a política a um mercado eleitoral (disputa pelos votos dos eleitores) com o objetivo de garantir a estabilidade econômica e política. Para criticar esse modelo de Posner, busca-se resgatar, por meio da obra do filósofo franco-argelino Jacques Rancière, a democracia como prática da política. Rancière, de maneira oposta a Posner, funda a política e a democracia na ausência de fundamento: a igualdade. Para Rancière, a política se dá quando a parcela dos sem parcela (aqueles sem título algum, o demos que se atribui a igualdade como título) expõe o dano que sofre: aqueles que não têm direito de serem contados como seres falantes conseguem ser contados e instituem uma comunidade pelo fato de colocarem em comum o litígio. A partir de Rancière, pode-se afirmar que Posner relega à política limites extremamente estreitos de maneira a ter-se uma ordem policial (a ordem social pré-constituída na qual cada parte tem um lugar previamente atribuído) e não política. Conclui-se que a democracia pragmática se identifica com a pós-democracia, esta denunciada por Rancière como o governo que se apoia na necessidade objetiva da economia. / The objective is to criticize, through the work of Jacques Rancière, Richard Posner's pragmatic democracy demonstrating how the proposal excludes the practice of politics and thus, democracy itself. The American jurist Richard Posner, a leading name in the school of Economic Analysis of Law, grounds his pragmatic theory of democracy, democracy of elites of Joseph Schumpeter. The pragmatic democracy is representative and bipartisan, presupposes the fact of inequality (capacity) and reduces politics to an electoral market (competing for the votes of the voters) in order to ensure the economic and political stability. To criticize this Posner's model, seeks to recover, through the work of the French-Algerian philosopher Jacques Rancière, democracy as a practice of politics. Rancière, in a manner opposite to Posner, deep politics and democracy in the absence of foundation: equality. For Rancière, politics is when no part of the parcel (those without a title, the demos that are claimed to be equal as him title) that exposes the damage suffered: those who have no right to be counted as speaking beings can be counted and establishing a community because they put together the case. From Rancière, it can be said that Posner relegates politics very narrow limits so as to have a police order (the pre-established social order in which each party has a place previously assigned), not politics. We conclude that pragmatic democracy is identified with the post-democracy, as Rancière is denounced by the government that rests on objective need of the economy.
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A institucionalização da política externa da União Europeia como política exterior de prestígio

Toledo, Tulio Di Giácomo January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T19:18:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 314401.pdf: 1043573 bytes, checksum: 73630174edb62f33b876a4b5081abee0 (MD5) / A integração europeia foi concebida no pós segunda guerra, quando as nações europeias buscavam propiciar um ambiente de reconstrução, que ao mesmo tempo visasse a manutenção da paz no continente. Ante o sucesso que se observou nos anos seguintes, as integrações das economias europeias rapidamente conduziram à integração política. A UE, como uma organização internacional, é um ator efetivo da sociedade internacional contemporânea, que possui uma agenda politic própria e autônoma em relação a de seus Estados membros, se comportando como uma efetiva burocracia, a qual exerce poder e influência sobre os demais atores. Ao longo de sua história, pôde-se verificar pela existência de um efetivo execício de uma política externaprópria da UE, a qual é exercida de forma semelhante a de um Estado. Porém, o poder da UE e o exercício de suas políticas externas são múltiplos e heterôgeneos. Eles possuem características diversas e se comportam de forma diferenciada, dependendo da área política que se estuda. No campo comercial e econômico, a União possui grande força e poder. Já na área de política externa clássica, seu poder e efetividade política são questionáveis. A construção e o desenvolvimento institucional do exercício da política externa europeia tem sido caracterizada por uma busca por coerência, consistência e continuidade de suas políticas, o que propicia uma projeção de unidade, a qual garante grande poder à União. Segundo as diretrizes políticas de Morgenthau, tal comportamento de projeção estatal no plano internacional pode ser considerado como uma prática de política de prestígio, porém com enfoques diferentes. De um lado, visando manter poder, e de outro, angariar poder.
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Ética e política em Thomas Hobbes

Brondani, Clóvis January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:24:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 313832.pdf: 1162672 bytes, checksum: 80bfe484277d398a7f9d5f6f15efeb6d (MD5) / Na presente tese, são investigadas as relações entre ética e política no pensamento de Thomas Hobbes. A motivação inicial da pesquisa se encontra nas interpretações que procuram estabelecer um fundamento moral e religioso para a obrigação política hobbesiana. Um dos objetivos fundamentais deste trabalho consistiu na demonstração de que a teoria da obrigação de Hobbes está fundada no contrato e não numa suposta obrigação moral incondicional diante das leis naturais. A argumentação, para demonstrar essa tese, é a de que a obrigação diante das leis naturais não pode ser concebida como uma obrigação genuína, tendo em vista que, de acordo com o filósofo inglês, uma obrigação é genuína apenas quando ocorre o cancelamento do direito de agir conforme a vontade. Desse modo, as tentativas de derivar a obrigação incondicional diante da lei natural a partir da obrigação in foro interno ou da obrigação diante de Deus revelam-se incoerentes com a definição hobbesiana de obrigação. Contudo, afirmar que não existe uma obrigação moral fundamentando a obrigação política não implica negar a importância da reflexão ética na filosofia de Hobbes. Ao contrário - este é outro argumento fundamental desta tese -, a reflexão ética se constitui como parte essencial do projeto político de Hobbes. Porém, para elucidar mais precisamente o papel da ética, é necessário investigar mais profundamente a própria definição estabelecida pelo filósofo de Malmesbury. Desse modo, o ponto de partida deste texto está justamente no esclarecimento da concepção hobbesiana de ética e da compreensão de sua relação com os argumentos políticos. Nesse sentido, a princípio, é indicado que a concepção de ética, conforme Hobbes, apresenta um duplo sentido. Num primeiro sentido, a ética é compreendida propriamente como a análise dos movimentos da mente, isto é, uma teoria das paixões. Trata-se, portanto, de uma ciência descritiva que, partindo da física, visa descrever uma realidade apresentada à imaginação. Nesse estágio, Hobbes descreve o aparecimento das noções de bem e mal, originadas diretamente das paixões. Esse não é, porém, o único sentido que Hobbes concede à ética. Há outro aspecto, que Hobbes nomeia de filosofia moral, isto é, a ciência do bem e o mal na convivência humana. Trata-se, nesse caso, não mais de uma mera ciência descritiva, uma vez que é na filosofia moral que se estabelecem as leis de natureza. Esta esfera, a filosofia moral, está mais próxima da matemática, já que é concebida como puro cálculo com nomes e, nesse sentido, não pretende descrever nenhuma realidade, tal como ocorre na teoria das paixões. É, por isso, um cálculo perfeito, pois, da mesma forma que ocorre na geometria, somos nós seus próprios criadores. O estabelecimento das leis de natureza ressalta a importância de outra distinção fundamental no pensamento de Hobbes, a saber, a distinção entre prudência e razão. Enquanto a primeira é apenas um cálculo com imagens, sendo, portanto, a esfera própria da imaginação e das paixões, a razão é a esfera do discurso verbal, dos cálculos com nomes. Apenas nessa esfera é possível atingir a universalidade e a necessidade dos cálculos, e é nessa esfera que Hobbes fundamenta a teoria da obrigação, visto que, fundamentalmente, para Hobbes, uma obrigação consiste em não contradizer o que foi significado na promessa. Entretanto, a análise da filosofia moral, isto é, das leis de natureza, aponta também para a insuficiência da própria razão no estabelecimento de relações pacíficas na esfera da natureza. Não somente as leis de natureza são insuficientes, na medida em que não obrigam por natureza, como também a própria razão parece apontar que, numa condição natural, a não cooperação e os ataques preventivos seriam os comportamentos mais razoáveis para a garantia da autopreservação. Vislumbra-se, assim, o aspecto mais fundamental de toda a argumentação hobbesiana: a necessidade do Estado. É somente no interior do Estado que o comportamento virtuoso torna-se razoável. Logo, é somente no interior do estado civil que a moralidade é estabelecida. O Estado também possui o papel de arbitrar os conflitos de opinião que, num hipotético estado de natureza, conduziriam à guerra de todos contra todos. Assim, se por natureza, em virtude da fluidez das paixões, não havia a possibilidade de um acordo moral, será tarefa do soberano estabelecer uma regra comum que elimina a possibilidade do conflito. Desse modo, a relação entre ética e política pode ser pensada de outro modo. Não como uma relação de fundação, conforme as interpretações de Taylor e Warrender advogaram, mas como uma relação indissociável, na qual se percebe que, para Hobbes, a reflexão ética (a teoria das paixões e o estabelecimento das leis de natureza) é parte essencial para o desenvolvimento de sua argumentação política.<br> / Abstract : The present thesis investigates the relations between the ethics and the politics in the Tomas Hobbes# thoughts. The initial motivation of this study is found in the interpretations which tries to establish a moral and religious fundament to the hobbesian political obligation. One of the fundamental aims of this study consists in the demonstration that the obligation theory of Hobbes is founded in the contract e not in a supposed unconditional moral obligation before the natural laws. We argue, to demonstrate this thesis, that the obligation before the natural laws cannot be conceived as a genuine obligation, since then, according to the English philosopher, an obligation is genuine only when it occurs the canceling of the right of acting according to the will. This way, the attempts to derive the unconditional obligation up against the natural law from the obligation in foro interno or the obligation before God, reveal themselves inconsistent in the Hobbesian definition on obligation. However, to confirm that it does not exist a founded moral obligation founding the political obligation, it does not implies to deny the importance of the ethic reflection in the Hobbes ` philosophy. On the contrary, - this is another fundamental argument in this thesis -, the ethic reflection constitutes as an essential part of Hobbes` political project. Otherwise in order to clear the ethics role, it is necessary to investigate deeply the definition itself established by the philosopher of Malmesbury. This way, the starting point of our text is exactly in the clearness of the Hobbesian conception of ethics and in the comprehension of its relation with the political arguments. In this sense, we begin indicating that the ethics conception, according to Hobbes, shows double meaning.In the first meaning, the ethics is perceived as the analysis of the movements of the mind, that is, the passion theory. It is considered a descriptive science that, starting from Physics, aims to describe a reality presented to the imagination. On this stage Hobbes describes the beginning of the notions of good and bad, originated straight from passions. This is not the single meaning in which Hobbes gives to the ethics. There is another feature which Hobbes calls on moral philosophy, that is, the science of good and bad in the human relationship. In this case, it is not a simple descriptive science anymore given that, it is in the moral philosophy that establishes the nature of laws. In this area, the moral philosophy is closer to the mathematics, given that it is conceived as a pure calculus with names and, in this sense, it doesn´t intend to describe a reality as it happens in theory of passions. For that reason, a perfect calculus so, in the same way that occurs in geometry, we are their own generators. The establishment of the laws of the nature highlights the importance of another fundamental distinction in the Hobbes# thoughts, that is, the distinction between prudence and reason. While the first is only the calculus with images that way, being the sphere itself of the imagination and the passions, the reason is the sphere of the verbal discourse and from the calculus with names. Only in this extent it is possible to reach the universality and the necessity of the calculus, and it is in this sphere that Hobbes found the obligation theory, given that, fundamentally to Hobbes, the obligation consists in do not contradicting what was significant the promise. Otherwise, the analysis of the moral philosophy, that is, of the nature laws also points to the insufficiency of the proper reason in the establishment of the pacific relations in the human sphere. Not only the laws of nature are enough, in a sense that they do not obligate by nature, as well the own reason seems to point that, in a natural condition, the no cooperation and the preventive attacks would be the most reasonable behaviors to grant the self-preservation. On that view, the most fundamental feature of all hobbesian argumentation: the need of the State. The State also has the role to arbitrate the conflicts of opinion that, in a hypothetic nature state, conduct to the war of all against all. So, if by nature, due to the fluidity of the passions, there was no possibility for a moral agreement, it will be the task of the sovereign to establish a common rule that eliminates the possibility of conflict. This way, the relations between ethics and politics may be thought in another way. Not only as relationship foundation, according to the interpretations of Taylor and Warrender , but as an inseparable relationship in which it is noticed, to Hobbes, the reflection of ethics ( the theory of passions and the establishment of the natural laws) is part of the essential to the development of its political argumentation.
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Software livre e controvérsias tecnocientíficas

Guesser, Adalto Herculano January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:48:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 214281.pdf: 635047 bytes, checksum: c379ef9da6f977ab27a6099263f050fc (MD5) / O software livre é hoje uma importante inovação tecnológica presente em todo o mundo. Ao se impor como uma alternativa à tendência hegemônica - o software proprietário - gera uma série de embates políticos, produzindo controvérsias e disputas em diversos setores sociais. As posições conflitantes, desenvolvidas num ambiente rico e diversificado, nem sempre são vencidas pela argumentação técnica especializada, confundindo-se argumentações pessoais, ideológicas, políticas e culturais. Esta dissertação realiza uma análise sociotécnica das controvérsias acerca do software livre, apresentando-as como disputas políticas. Relaciona referências teóricas contemporâneas no estudo de controvérsias tecnocientíficas, buscando identificar, a partir da teoria do ator-rede [actor network-theory], as redes sociotécnicas que se formam, bem como as motivações das disputas entre os atores (humanos e não-humanos), as causas geradoras dos conflitos e o provável encaminhamento, neste setor, para um fechamento das controvérsias, sob a forma do uso de sistemas híbridos, compostos pelos dois tipos de tecnologias: livres e proprietárias. O recorte deste trabalho foi o universo das pequenas e médias empresas, usuárias de tecnologia de softwares e sistemas, em duas realidades sócio-econômicas distintas: o Brasil e Portugal. O trabalho de investigação foi empreendido durante dois anos (2003 e 2004), sendo que as pesquisas de campo foram concentradas entre os meses de junho a outubro de 2004.
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A pobreza do homem

Garcia, Adir Valdemar January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:29:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 220727.pdf: 1466183 bytes, checksum: 8b0801ae18595983afddc379ac1ce0fb (MD5) / Este estudo tem por objetivo apresentar reflexões em torno da pobreza no capitalismo. Inicialmente, faço um levantamento bibliográfico visando mostrar como o fenômeno pobreza tem sido definido. De modo especial, estabeleço um diálogo com teóricos social-democratas que estudam esse fenômeno, buscando apresentar as limitações das explicações oferecidas por eles a este respeito. Tais teóricos entendem que a pobreza pode e deve ser diminuída/erradicada no interior do capitalismo, o que leva à compreensão de que o fenômeno pode ser definido como conjuntural. Ao compreender dessa forma, a análise das causas, bem como a sugestão de soluções para a pobreza apresentam-se descoladas da realidade social fazendo com que o discurso dos social-democratas, apesar de crítico, apareça como discurso ideológico que favorece a manutenção da ordem do capital. Dentre os problemas da análise social-democrata sobre a pobreza, o maior está relacionado à defesa da possibilidade de controle do sistema sociometabólico do capital a partir da ação do Estado, tanto no que diz respeito ao âmbito nacional como ao global. Como contraposição a este tipo de compreensão e análise, apresento a necessidade premente de retomada da análise marxista do fenômeno pobreza, sustentando que esta é a teoria capaz de tomá-lo de forma concreta. Para tanto, retomo estudos de autores marxistas que buscaram descrever e explicar como Marx tratou o fenômeno; faço observações em relação à compreensão obtida, propondo um retorno à obra marxiana para reparar o que denominei como "problemas de interpretação". A retomada dos estudos de Marx e de marxistas permite questionar profundamente a análise social-democrata que vislumbra a possibilidade de diminuição/erradicação da pobreza. Para Marx e seus seguidores, a pobreza é um fenômeno estrutural que está na base da produção e reprodução do capital. Sua diminuição só pode ser conjuntural e sua erradicação é impossível. Esta corrente teórica sustenta que o capital é incontrolável e que o Estado, posto pelos social-democratas como elemento de controle do capital, é incapaz de fazê-lo, visto que é parte constitutiva da ordem do capital. Isto significa que o controle seria sua própria morte.

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