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Cerclagem de emergência: resultados gestacionais, neonatais e fatores prognósticos / Emergency cerclage: gestational and neonatal outcomes and prognostic factors

Costa, Maira Marinho Freire 13 June 2018 (has links)
Objetivos: Avaliar e descrever os desfechos maternos e neonatais de gestantes com diagnóstico de cervicodilatação precoce submetidas à cerclagem de emergência ou à conduta expectante com repouso. Avaliar os fatores relacionados com melhores resultados nas gestantes submetidas à cerclagem de emergência. Métodos: Análise retrospectiva de gestantes internadas na Clínica Obstétrica do HCFMUSP, entre 2001 e 2017, com diagnóstico de cervicodilatação precoce e/ou bolsa protrusa. Foram incluídas gestantes com feto único, entre 16 semanas e 25 semanas e 6 dias, com dilatação cervical entre 1 e 3 cm e excluídas gestantes que evoluíram para parto ou aborto em até 2 dias após a internação. Resultados: O estudo envolveu 30 gestantes, 19 no grupo cerclagem e 11 no grupo repouso. Houve diferença significativa entre os grupos para dois dos desfechos primários, com o grupo cerclagem apresentando os melhores resultados: idade gestacional no parto 28,65 versus 23,35 semanas (p=0,031), latência entre a internação e o aborto/parto 48,63 versus 16 dias (p=0,016). Dentro do grupo cerclagem, as gestantes sem bolsa protrusa apresentaram maior idade gestacional no parto: 33,91 versus 26,82 semanas (p=0,032). Na comparação de gestantes com desfecho favorável e desfavorável entre aquelas submetidas à cerclagem, não houve diferença significante para os fatores de risco analisados (antecedentes obstétricos, dilatação cervical, exames laboratoriais ou corioamnionite clínica). Conclusões: A cerclagem de emergência foi superior que à conduta expectante no tratamento de gestantes com cervicodilatação precoce no segundo trimestre da gestação, apresentando melhores resultados gestacionais. Dentre as gestantes submetidas à cerclagem, a ausência de bolsa protrusa esteve relacionada a maior prolongamento da gestação. Não foi possível caracterizar fatores de risco para o sucesso da cerclagem (determinado como taxa de \"bebê em casa\") / Objectives: To evaluate and describe the maternal and neonatal outcomes of pregnant women with early cervical dilatation diagnosis submitted to emergency cerclage or to expectant management with bedrest. To evaluate factors related to better outcomes in pregnants submitted to emergency cerclage. Methods: Retrospective analysis of pregnants hospitalized at the Obstetrics Clinic of HCFMUSP between 2001 and 2017 with diagnosis of early cervical dilatation and/or protruding membranes. Pregnants of singleton gestation between 16 weeks and 25 weeks and 6 days, with cervical dilatation of 1 to 3 cm were included. Those ones who have had delivery or miscarriage within 2 days after admission were excluded. Results: The study involved 30 pregnant women, 19 in the cerclage group and 11 in the rest group. There was a significant difference between groups for 2 of the primary outcomes, with the cerclage group showing the best results: gestational age at delivery 28.65 versus 23.35 weeks (p=0.031), latency between hospitalization and abortion / delivery 48.63 versus 16 days (p=0.016). In cerclage group, pregnants without protruding membranes presented higher gestational age at delivery: 33.91 versus 26.82 weeks (p=0.032). In comparison of patients with favorable and unfavorable outcome between those submitted to cerclage, there was no significant difference for the risk factors analyzed (obstetric history, cervical dilatation, laboratory exams or clinical chorioamnionitis). Conclusions: Emergency cerclage was superior to expectant management in the treatment of pregnants with early cervical dilatation in the second trimester of gestation, with better gestational outcomes. Among the pregnants submitted to cerclage, the absence of a protruding membranes was related to a better prolongation of gestation. It was not possible to characterize risk factors for cerclage success (determined as take-home baby rate)
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Fatores pré-natais e prematuridade: coorte retrospectiva com análise secundária de dados da pesquisa Nascer no Brasil - Região Sudeste / Prenatal factors and prematurity: retrospective cohort with secondary analysis of data from Birth in Brazil study - Southeast region

Cortez, Vicente Lordello 11 August 2017 (has links)
Introdução - A prematuridade, definida como nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, ainda tem suas vias causais pouco explicadas. Objetivo - Analisar a prevalência de prematuridade e dos fatores do período pré-natal a ela relacionados, por meio de análise secundária dos dados da Região Sudeste, da pesquisa Nascer no Brasil. Métodos - A regressão binária de Poisson foi empregada na seleção das variáveis e as que apresentaram valor de p<0,20 foram incluídas a seguir no modelo de regressão logística hierarquizado, divididas em blocos de acordo com a proximidade temporal em relação ao desfecho, utilizando critérios clínicos e as interações atualmente já mais bem estabelecidas entre as variáveis. A análise estatística do modelo foi feita com regressão linear múltipla de Poisson, com ajuste robusto da variância. As variáveis com valor de p<0,20 foram incluídas no nível seguinte, como fator de ajuste. A medida de efeito foi o Risco Relativo (RR), calculadas com intervalos de confiança (IC) de 95 por cento e, ao final da análise, as variáveis que apresentaram valores de p<0,05 dentro de cada nível foram consideradas fatores de risco para a prematuridade. Resultados - As variáveis estatisticamente significativas foram: no nível intermediário I (bloco 2.1), a idade materna entre 12 e 19 anos (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); no nível intermediário II (bloco 2.2), a decisão pelo parto cesáreo (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80); no nível proximal (bloco 3), a idade materna maior que 35 anos (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54), a não decisão da via de parto (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), realizar menos de 5 consultas de PN (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), realizar 12 ou mais consultas de PN (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), cor da pele preta ou parda (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), nenhuma gestação anterior (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), baixo peso ao nascer anterior (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), prematuro anterior (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), condições clínicas prévias maternas (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), condições obstétricas na gestação atual (RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), condições clínicas diagnosticadas na admissão para o parto (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) e internação durante a gestação atual (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41) Conclusões - Identificados como fator de proteção contra a prematuridade: a mãe apresentar cor da pele preta ou parda e realizar mais de 12 consultas de pré-natal. Condições de maior risco para prematuridade: mãe primípara, extremos de idade materna, decisão da via de parto cesáreo ou a não participação materna na mesma, realizar menos de cinco consultas no PN, antecedentes de baixo peso ao nascer e prematuridade, ter alguma complicação clínica diagnosticada na gestação atual ou na admissão para o parto, alguma complicação obstétrica diagnosticada, hipertensão arterial ou alguma internação durante a gestação. O nascimento prematuro ainda é a maior causa de mortes em RNs no mundo, com aumento progressivo da incidência nos últimos anos, por isso a pesquisa básica visando inovar sobre o tema é tão importante / Introduction: Prematurity is defined as a birth occurring before 37 complete weeks of gestation and its causal pathways are not entirely understood. Objectives: To analyse the prevalence of prematurity and risk factors related to it in a secondary analysis of data from the Brazils Southeast region in Birth in Brazil survey. Method: Binary Poisson regression was used to select the variables and those with p<0,20 were included in the hierarchical model. The blocks of variables in the model were then structured according to variables temporal relation to the outcome, clinical plausibility and current known interactions with each other. Statistical analysis was conducted with general linear model and Poisson regression, with robust adjustment of variance. Variables with p<0,20 were included in the next level as an adjustment factor. The outcome measure was Relative Risk (RR), calculated with confidence intervals of 95 per cent . In the final model, variables with p<0,05 were considered independent risk factors for preterm birth. Results: Variables with statistical significance were: in the intermediary level I (block 2.1): age between 12 and 19 years-old (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); in the intermediary level II (block 2.2): decision for caesarean delivery (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80), in the proximal level (block 3): maternal age > 35 years-old (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54); not having a decision for the mode of birth (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), >5 antenatal appointments (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), >12 prenatal appointments (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), maternal black/ brown skin colour (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), no previous pregnancies (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), previous low birthweight new-born (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), previous preterm birth (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), previous clinical complications (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), obstetric complications in the current pregnancy ((RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), clinical complications diagnosed at the hospital admission (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) and admission at the hospital in the current pregnancy (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41). Conclusions: Variables identified as protection factors against prematurity were: maternal black or brown skin colour and >12 antenatal appointments. Variables identified as risk factors were: primiparity, maternal age 35, decision for caesarean as the mode of birth, non-participation of the mother in the decision of the mode of birth, <5 prenatal appointments, previous low birth weight new-born, previous preterm birth, having one or more clinical complication in the current pregnancy or at the admission for delivery, having one or more obstetric complications diagnosed during pregnancy, hypertension or a hospital admission at the hospital during the current pregnancy. Preterm birth is still the main cause of child death in the world, with increasing rate in the past years, which justificates the importance of basic and innovative research in this area of knowledge
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Perfil de incorporação de ácidos graxos em membranas de eritrócitos de recém-nascidos prematuros recebendo nutrição parenteral com diferentes emulsões lipídicas / Profile of fatty acids incorporation in erythrocyte membrane of premature newborns who received parenteral nutrition with different lipid emulsions

Oliveira, Helder Cassio de 14 August 2014 (has links)
Introdução: Devido a diversos fatores, recém-nascidos prematuros, em sua maioria, necessitam de nutrição parenteral e uma fonte lipídica que possua um equilíbrio entre os variados tipos de ácidos graxos. SMOFlipid® 20%, uma nova emulsão lipídica pode ser mais adequada para esse equilíbrio. Objetivo: Avaliar o perfil de incorporação de ácidos graxos em eritrócitos de prematuros recebendo essa nova emulsão lipídica, comparada com outra emulsão baseada em óleo de soja. Métodos: Em um ensaio clinico controlado randomizado duplo cego avaliou-se 47 recém-nascidos pré-termo que receberam nutrição parenteral SMOFlipid® 20% (n=25) ou LIPOVENOS® MCT 20% (n=22). Foram avaliados parâmetros laboratoriais, clínicos, demográficos e o perfil de incorporação de ácidos graxos na membrana de eritrócitos. Resultados: Os parâmetros clínicos e demográficos como peso, perímetro cefálico, comprimento, idade gestacional e índice de Apgar não diferiram entre os grupos. Os valores de triglicerídeos e da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) foram estatisticamente maiores no grupo SMOFLIPID® 20%. Níveis de Aspartato aminotransferase (AST) foram menores em ambos os grupos e os níveis de bilirrubina total e frações não tiveram diferenças. A emulsão SMOFlipid® 20% aumentou os níveis dos ácidos docosa-hexaenoico DHA (C 22:6 w3) e Eicosapentaenoico EPA (C 20:5 w3) na membrana dos eritrócitos. Conclusões: Neste grupo de recém-nascidos pré-termos, essa nova emulsão lipídica, além de mostrar segurança, contribuiu para uma mudança benéfica no perfil de incorporação de ácidos graxos nas membranas celulares, principalmente DHA e EPA / Introduction: Due to several factors, premature newborn infants, in most cases, require parenteral nutrition and a lipid source with balance among the different types of fatty acids. SMOFlipid® 20%, a new lipid emulsion may be more appropriate for this balance. Objectives: To evaluate the profile of fatty acids incorporation in erythrocytes of premature newborn infants receiving this new lipid emulsion compared with an emulsion based on soybean oil. Methods: In a randomized, controlled, double-blind clinical trial, 47 preterm newborn who received parenteral nutrition SMOFlipid® 20% (n=25) or Lipovenos MCT® 20% (n=22) were evaluated. Laboratorial, clinical and demographic parameters and the profile of incorporation of fatty acids in the erythrocyte membrane were evaluated. Results: The clinical and demographic parameters such as weight, head circumference, length, gestational age, and Apgar scores did not differ between the groups. The values of triglycerides and lipoprotein of very low density (VLDL) were statistically higher in the SMOFlipid® 20% group. Levels of aspartate aminotransferase (AST) were lower in both groups and levels of total bilirubin and fractions had no differences. The SMOFlipid® 20% emulsion increased the levels of the docosahexaenoic acid (DHA) and eicosapentaenoic (EPA) acid in the erythrocytes membrane. Conclusions: In this group of preterm newborn infants, this new lipid emulsion, besides showing security, contributed to a beneficial change in the incorporation profile of fatty acids cell membranes, especially DHA and EPA
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Transferência transplacentária de anticorpos anti-Streptococcus B nos recém-nascidos de termo e pré-termo / Placental transfer of anti-Streptococcus B antibodies in term and preterm newborn babies

Brasil, Tatiana Braga 25 June 2008 (has links)
O Streptococcus do Grupo B (EGB) é um dos principais agentes de infecção no período neonatal, sendo responsável por altos índices de morbimortalidade materno-fetal. Este estudo tem por objetivo avaliar a passagem transplacentária de anticorpos anti-Streptococcus B e imunoglobulina G em recém-nascidos de termo e pré-termo, bem como comparar seus níveis séricos. Foi realizado estudo transversal incluindo 44 recém-nascidos (18 pré-termo e 26 de termo) do Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de dezembro de 2006 a julho de 2007. Após consentimento esclarecido, foram obtidas amostras de sangue das mães e do cordão umbilical de seus respectivos recém-nascidos, realizadas dosagens de IgG total por nefelometria e de anticorpos anti-EGB através do ensaio imunoenzimático (ELISA). Observou-se que nos dois grupos de mães da casuística, compostos por 16 mães de RN pré-termo e 26 mães de RN de termo, não houve diferença significativa em relação aos níveis séricos de anticorpos anti-EGB. O nível sérico médio de anticorpos maternos anti-EGB foi de 1697,98, com variação de 456 a 5200 (em títulos). O nível sérico médio de anticorpos anti-EGB das mães de RNPT foi de 1570,72, com variação de 588 a 3829 (em títulos), enquanto nas mães de RNT o nível médio foi de 1786,08, com variação de 456 a 5200. Os níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus do grupo B dos recém-nascidos foram significantemente mais baixos nos RN pré-termo em relação aos RN de termo. O nível sérico médio de anticorpos anti-EGB dos RNPT foi de 1059,22, com variação de 416 a 3924 (em títulos), enquanto nos RNT foi 2025,50, com variação de 542 a 5476. Houve correlação positiva entre os níveis de imunoglobulina G e de anticorpos anti-Streptococcus B com a idade gestacional, demonstrando correlação entre prematuridade e baixos níveis séricos de anticorpos anti-EGB. A associação entre idade gestacional inferior a 37 semanas e diminuição dos níveis de anticorpos anti-EGB concorda com a maior vulnerabilidade dos neonatos pré-termo à infecção por esta bactéria. Os autores concluem que houve passagem transplacentária de imunoglobulina G e anticorpos anti-Streptococcus B nos RN de termo e pré-termo, sendo, porém, os níveis séricos significantemente mais baixos nos RNPT, tanto em relação às suas mães quanto em relação aos níveis observados nos RN de termo. Os recém-nascidos de termo apresentaram níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus B semelhantes aos maternos, devido ao incremento da transferência transplacentária no final da gestação. Houve correlação positiva entre os níveis de imunoglobulina G e de anticorpos anti-Streptococcus B com a idade gestacional, enfatizando a importância da prematuridade como fator determinante das baixas concentrações séricas destes componentes imunológicos. Não houve diferença significante entre as mães dos recém-nascidos de termo e pré-termo em relação aos níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus B. / Group B Streptococcus (GBS) is one of the leading causes of infections in mothers and newborn babies, and it is responsible for high mortality rates. The purpose of this study was to evaluate the transplacental transfer of anti-Streptococcus B antibodies and immunoglobulin G in term and preterm newborns and compare the serum levels between these two groups. A transversal study was conducted with 44 newborns (18 preterm and 26 term infants) admitted to the Nursery next to FMUSP Hospital das Clínicas Maternity in the period of December 2006 to July 2007. After they gave their informed consent, blood and umbilical cord samples were collected from the mothers and from their respective newborn babies. Total IgG measurements were performed using nephelometry and the presence of antibodies anti-GBS was evaluated by the immunoenzimatic test (ELISA). In both groups of mothers (16 preterm`s mothers and 26 term`s mothers) the serum levels of anti-Streptococcus B antibodies were similar and there was no statistical significance between them. The mean serum levels of anti-GBS antibodies in mothers was 1697,98, ranging from 456 to 5200 (in titles). The mean serum levels of anti-GBS antibodies in mothers of preterm babies was 1570,72, ranging from 588 to 3829 (in titles), while in term`s mothers the mean level was 1786,08, ranging from 456 to 5200. Anti-Streptococcus B antibodies in the newborns demonstrated significantly lower levels in preterm newborn compared to the levels of the term newborns. The mean serum levels of anti-GBS antibodies in preterm newborns was 1059,22, ranging from 416 to 3924 (in titles), while in term newborns the mean level was 2025,50, ranging from 542 to 5476. There was a positive correlation between the levels of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies and the gestational age which shows the correlation between prematurity and low levels of anti-Streptococcus B antibodies. The association between gestational age less than 37 weeks and reduction of anti-GBS antibody levels corroborates with the fact that preterm neonates are more vulnerable to the infection by this bacteria. The authors have come to the conclusion that transplacental transfer of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies have been proved in term and preterm newborns. The transfer of immunoglobulin and antibodies was less effective in preterm newborns, whose serum levels were significantly lower compared to the levels of their mothers and the term newborns. Term newborns showed levels of anti-Streptococcus B antibodies similar to their mothers due to the increase of transplacental transfer of antibodies during the end of gestation. The positive correlation between the levels of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies with gestational age, proves the importance of prematurity as a determining factor of the low serum concentrations in the components of this newborn\'s immunological repertoire. There was no significant difference between the levels of anti-Streptococcus B antibodies in mothers of term and preterm newborns.
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Avaliação de desfechos relacionados à gestação em áreas contaminadas na região do estuário de Santos e São Vicente / Evaluation of pregnancy outcomes in contaminated areas of Santos and São Vicente estuary region

Guimarães, Mariana Tavares 06 August 2012 (has links)
Introdução: O Estuário de Santos e São Vicente está contaminado com metais pesados, compostos organoclorados, dioxinas e furanos. Estudos epidemiológicos evidenciam que fetos são mais susceptíveis às substâncias tóxicas que adultos. Este trabalho avaliou a ocorrência de eventos relacionados à gestação em áreas contaminadas e não contaminada na região estuarina. Métodos: Estudo transversal onde foram analisados dados do SINASC entre 2003 e 2007 nos municípios de São Vicente, Guarujá, Cubatão e Bertioga. Foram calculadas as taxas bruta de natalidade e de fecundidade total por ano e os riscos de nascimento prematuro, baixo peso de nascimento, nascimento múltiplo e presença de anormalidade congênita no período, por município. Um questionário estruturado e pré-testado foi aplicado em uma amostra de base populacional (820 famílias) em cinco áreas da região, quatro dessas em áreas contaminadas e uma (controle) sem contaminação conhecida. Foram calculados os riscos de ocorrência de mulheres em idade fértil que engravidaram, aborto, parto prematuro, baixo peso ao nascer, natimorto, malformação congênita e nascimento múltiplo. Os dados de aborto e ocorrência de gestação foram georreferenciados na área 3, São Vicente continental. Utilizou-se o teste do qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher investigando associações entre as áreas e as variáveis qualitativas. O odds ratio (OR) e os intervalos de confiança de 95% foram calculados por regressão logística de acordo com as áreas, ajustados para fatores de confusão (socioeconômicos, demográficos e de hábitos das mulheres). Nível de significância foi de 5%. Resultados: As taxas de natalidade e fecundidade diminuíram no período em todos os municípios, predominantemente em Bertioga. Existe risco significativamente maior (p=0,00) de ocorrência de baixo peso de nascimento em São Vicente (OR=2,25; 1,93 2,62), no Guarujá (OR=2,14; 1,80 2,56) e em Cubatão (OR=2,06; 1,75 2,43), que em Bertioga, controlado pela idade, estado civil e escolaridade da mãe, consulta pré-natal, e malformações congênitas. O risco de parto prematuro também foi significativamente maior (p=0,00) em São Vicente (OR= 2,24; 1,89 2,65), no Guarujá (OR=2,31; 1,91 2,80) e em Cubatão (OR = 2,51; 2,09 3,00) que em Bertioga, controlado por idade, estado civil e escolaridade da mãe, consulta pré-natal, e malformações congênitas. O risco de malformações congênitas também significativamente maior no Guarujá (OR=2,24; 1,43 3,50; p=0,00) e em Cubatão (OR=1,62; 1,04 2,52; p=0,03) que em Bertioga, controlado por idade e estado civil da mãe, consulta pré-natal, e nascimento múltiplo. A prevalência dos desfechos gestacionais foi maior nas quatro áreas contaminadas que na área controle. Comparado com a área 5 (controle), um risco significativamente maior de não ocorrência de gestantes, controlando para idade materna, escolaridade materna e renda familiar, foi encontrado na área 2 (OR=1,47; 1,16 1,85), na área 3 (OR=1,31; 1,03 1,66) e na área 4 (OR=1,40; 1,10 1,77). Também houve um risco significativamente maior de abortos na área 3 (OR=1,83; 1,07 3,12) controlando para anos morando na região, idade e escolaridade materna, renda familiar e uso de tabaco materno passado. Conclusões: O estudo evidencia um aumento de risco de desfechos gestacionais em áreas contaminadas na região dos Estuários de Santos e São Vicente / Background: Santos and São Vicente Estuary is contaminated with heavy metals, organochlorines compounds, dioxins and furans. Epidemiological studies show that fetuses are more susceptible to toxic chemicals than adults. This study evaluated occurrence of pregnancy events in contaminated and non-contaminated areas in estuarine region. Methods: This cross-sectional study analyzed SINASC data from 2003 to 2007 in São Vicente, Guarujá, Cubatão and Bertioga cities. Crude birth and total fertility rates per year, and risks of preterm birth, low birth weight, multiple birth and congenital abnormality in the period were calculated by city. A pre-tested and structured questionnaire was applied in a population-based sample (820 families each) in five areas. Four of these areas are in contaminated regions and one (control) has no known environmental contamination. Risks of childbearing age women who became pregnant, abortion, premature birth, low birth weight, stillbirth, congenital malformation and multiple birth were calculated. Data of abortion and pregnancy occurrence were georeferenced in area 3, continental part of São Vicente city. Pearsons chi-square test or Fishers exact test were used to investigate associations between areas and qualitative variables. Odds ratio and 95% confidence intervals were calculated by logistic regression according to the area, adjusted for confounding factors (socioeconomic, demographic and women habits). The statistical significance level was set at 5%. Results: Birth and fertility rates declined over the years in all cities, predominantly in Bertioga. There were significant higher risks (p<0.01) of low birth weight in São Vicente (OR=2.25, 1.93 2.62), Guarujá (OR=2,14, 1.80 2.56) and Cubatão (OR=2.06, 1.75 2.43), compared to Bertioga, controlling for maternal age, marital status, maternal education, prenatal, and congenital abnormalities. Risk of preterm birth was also significantly higher (p<0.01) in São Vicente (OR=2.24, 1.89 2.65), Guarujá (OR=2.31, 1.91 2.80), and Cubatão (OR=2.51, 2.09 3.00) than Bertioga, controlling for maternal age, marital status, maternal education, prenatal, and congenital abnormalities. Risk of congenital abnormalities was significantly higher in Guarujá (OR=2.24, 1.43 3.50, p=0.00) and Cubatão (OR=1.62, 1.04 2.52, p=0.03) than Bertioga, controlling for maternal age, marital status, prenatal and multiple birth. Prevalences of pregnancy outcomes were higher in the four contaminated areas than in control area. Compared to area 5 (control), significantly higher risks (p<0.05) of non-pregnant women was found in areas 2 (OR=1.47, 1.16 1.85), 3 (OR=1.31, 1.03 1.66), and 4 (OR=1.40, 1.10 1.77) controlling for maternal age, maternal education, and family income. There was also a significantly higher risk of abortion in area 3 (OR=1.83, 1.07 3.12) controlling for years living in the region, maternal age and education, family income and maternal past smoking. Conclusions: The study shows an increased risk of pregnancy outcomes in contaminated areas of Santos and São Vicente Estuary region
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Gestação gemelar com malformação fetal estrutural: fatores preditores de óbito intrauterino e parto prematuro abaixo de 32 semanas / Prediction of fetal death and premature delivery before 32 weeks in twin pregnancies with major malformation

Kang, Helenice Julio 04 September 2013 (has links)
O presente estudo teve por objetivo investigar fatores preditores de óbito intra uterino e/ou parto prematuro abaixo de 32 semanas em gestações gemelares, em que um feto apresentava pelo menos uma malformação estrutural \"major\". Consistiu em levantamento retrospectivo (1999-2012), realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e compreendeu 51 gestações (dicoriônicas: 31, monocoriônicas diamnióticas: 15, monocoriônicas monoamnióticas: 4, e 1 caso com corionicidade não determinada). O diagnóstico da anomalia fetal foi realizado com idade gestacional média de 21,5±3,7 semanas, e todos os casos ingressaram no serviço até 26 semanas de gestação. Quanto ao órgão ou sistema acometido, as frequências observadas foram: 31,4%, cardíacas; 29,4%, parede; 21,5%, sistema nervoso central; 17,6%, coluna; 17,6%, derrames; 15,7%, tórax; 13,7%, trato genito-urinário; 3,9%, extremidades e partes moles; 1,9%, trato gastro-intestinaI e 1,9%, face. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística \"stepwise\" incluindo as seguintes variáveis: idade materna, idade gestacional no momento do diagnóstico, corionicidade, sexo dos fetos, além do número e tipo de malformações encontradas. O nível de significância estatística foi definido como < 0,15. Óbito intrauterino do feto malformado (n=15, 29,4%) apresentou relação significativa com o número de anomalias fetais (p=0,02, OR= 2,54, IC95%= 1,14-5,62), presença de derrame (p=0,06, OR= 4,7, IC95%= 0,95-24) e gestação monocoriônica (p=0,11, OR= 2,8, IC95%= 0,78- 9,8). Óbito do cogemelar normal (n=4, 7,8%) se relacionou com a monocorionicidade (p=0,14, OR= 5,8, IC95%= 0,56-61). Parto abaixo de 32 semanas ocorreu em 14 (27,5%) gestações, e a presença de derrame cavitário foi a variável que se relacionou significativamente com esse desfecho (p= 0,04, OR = 5,5, IC95% = 1,07-28) / The aim of the present study was to investigate predictors of fetal death and premature delivery before 32 weeks in twin pregnancies with one fetus affected by a major structural malformation. It was a retrospective study (1999-2012), conducted at São Paulo University Medical School Hospital, involving 51 pregnancies (dichorionic: 31, monochorionic diamniotic: 15, monochorionic monoamniotic: 4, and 1 case in which chorionicity was not established). Fetal abnormality was diagnosed at a mean gestation of 21.5±3.7 weeks, and all cases were enrolled until 26 weeks. Cardiac abnormalities were observed in 31.4%, abdominal wall defects: 29.4%, central nervous system: 21.5%, spine: 17.6%, effusions: 17.6%, non-cardiac thoracic abnormalities: 15.7%, genital and urinary system: 13.7%, limbs and soft tissue: 3.9%, intestinal: 1.9% and facial defects: 1.9%. Prediction of abnormal outcome was examined with stepwise logistic regression analysis and independent variables included: maternal age, gestational age at diagnosis, chorionicity, fetal gender, number and type of fetal abnormality. Significance level was set at 0.15. Fetal death occurred in 15 (29.4%) abnormal fetuses and was significantly correlated with the number of fetal malformations (p=0.02, OR= 2.54, 95%CI= 1.14-5.62), presence of effusion (p=0.06, OR= 4.7, 95%CI= 0.95-24) and monochorionic pregnancies (p=0.11, OR= 2.8, 95%CI= 0.78-9.8). Normal co-twin fetal death occurred in 4 cases (7.8%) and was related to monochorionic pregnancies (p=0.14, OR= 5.8, 95%CI= 0.56-61). Delivery before 32 weeks was observed in 14 (27.5%) pregnancies and was related to presence of effusion (p= 0.04, OR= 5.5, 95%CI= 1.07-28)
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A relação entre fatores maternos e a resposta à dor e ao estresse do prematuro em posição canguru / The relation between maternal factors with preterm newborn pain and stress response while in maternal kangaroo care

Castral, Thaíla Corrêa 24 February 2011 (has links)
O canguru é efetivo no alívio da dor aguda em prematuros, porém pouco se sabe sobre o papel da mãe na regulação da dor e estresse neonatal. Tem-se como objetivo geral investigar a associação entre os fatores maternos (comportamento, estado emocional e humor e estresse) e a resposta à dor e ao estresse de prematuros submetidos à punção de calcâneo para exame de triagem neonatal em posição canguru. Trata-se de experimento não-controlado, realizado na unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. Participaram do estudo 42 mães e seus filhos prematuros, após obtenção de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados em três fases: basal - FP (10 minutos), procedimento - FP (coleta do exame) e recuperação - FR (10 minutos). Coletaram-se amostras de saliva da mãe e do prematuro antes e após o exame doloroso e da mãe à noite e ao despertar. Mensuraram-se as variáveis: mímica facial (Neonatal Facial Coding System - NFCS), sono e vigília, duração do choro e frequência cardíaca (FC) neonatal, comportamento materno e interação mãe-filho (Maternal Mood Infant Pain Behavior Coding System), estado emocional e de humor materno (Inventários de Depressão e de Ansiedade de Beck). Explorou-se a relação entre as variáveis maternas e neonatais (análise bivariada), a influência do estado emocional e humor materno nas variáveis neonatais (análises de variância com medidas repetidas) e quais variáveis explanatórias maternas interferem nas variáveis de resposta neonatais (regressão múltipla). O escore médio do NFCS, a porcentagem de duração do tempo de choro e a FC média não alteraram significativamente entre as fases da coleta, ao controlar-se a porcentagem de duração dos estados de sono e vigília basal. As concentrações médias de cortisol salivar neonatal e materno pós-punção em relação a pré-punção não diferiram estatisticamente (p=0,731; p=1,000, respectivamente). Encontrou-se associação entre o escore médio do NFCS na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=0,32; p=0,040); a porcentagem tempo do choro na FP e a concentração de cortisol salivar pré-punção materno (r=-0,32; p=0,047); a FC neonatal na FP e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,49; p=0,002), pré-punção (r=-0,34; p=0,025) e pós-punção (r=-0,51; p=0,001) materna; a FC neonatal na FR e as concentrações de cortisol salivar noturno (r=-0,45; p=0,004), prépunção (r=-0,41; p=0,007) e pós-punção (r=-0,50; p=0,001), as concentrações de cortisol salivar pré-punção neonatal e noturno materno (r=0,39; p=0,016) e as concentrações do cortisol pós-punção neonatal e materno (r=0,34; p=0,027). A presença de sintomas de ansiedade e depressão e o comportamento maternos não influenciaram a resposta de dor e estresse do prematuro. A concentração do cortisol salivar materno pré-punção foi preditor da variância da concentração do cortisol salivar pós-punção do prematuro [coeficiente R2 ajustado=0,092; F(1,36)=4,764; p=0,036]; a concentração de cortisol salivar noturno materno, juntamente com a idade pós-natal do prematuro, explicaram a variância da FC neonatal [coeficiente R2 ajustado=0,282; F(2,35)=8,219; p=0,001]. Concluiu-se que a capacidade das mães participantes do estudo em regular o seu próprio estresse pode contribuir para a resposta de dor e estresse do prematuro. Outros estudos são necessários para fortalecer as evidências. / Maternal kangaroo care (MKC) effectively reduces acute pain and stress in the preterm, but very little is known about the maternal role during MKC. The main purpose of the present non-controlled intervention study was to examine relationships between maternal factors (caregiving behaviour, depression and anxiety and maternal own stress) and preterm infant pain and stress response during heel lance (HL) for routine neonatal blood screening while in MKC. The study was carried out in a neonatal unit at a university hospital in Ribeirao Preto- SP and involved 42 consenting mothers and their stable preterm infants. Maternal and infant data were collected during three study phases: Baseline (10 minutes - before HL), HL procedure (during blood collection) and Recovery (10 minutes - post HL). On the day of the infant\'s scheduled HL, maternal and infant salivary cortisol samples were collected at baseline and 20 minutes post-HL. Two additional maternal salivary cortisol samples were collected (night and awakening). Continuous measures of infant heart rate (HR) were collected and maternal caregiving behaviour and infant pain behaviour (facial action, cry and infant state) were continuously videotaped during the three study phases. Within the following week of each infant\'s HL, the emotional state of study mothers was assessed using the Beck Depression and Anxiety Inventories. The Neonatal Facial Coding System (NFCS) and the Maternal Mood Infant Pain Behaviour Coding System were used to code infant and maternal behaviour, second-by-second, from which time based measures of behaviour were generated. Relationships between maternal and neonatal measures were initially analyzed using bivariate analyses and RM-ANOVA was used to examine change in maternal and infant measures. Multiple regression analyses were then used to test which maternal variables predicted neonatal responses. No statistical significant differences in infant mean NFCS score, cry percentage duration and HR were observed across the study phases when baseline percentage duration of infant sleep-awake state was controlled. Also, maternal and neonatal salivary cortisol pre-HL and post-HL did not differ statistically (p=0.731; p=1.000, respectively). However, mean NFCS score and percentage duration of infant cry during the HL procedure were found to be associated with maternal pre-HL salivary cortisol level (r=0.32; p=0.040 and r=-0.32; p=0.047, respectively). Associations were also observed between neonatal HR duration and maternal nocturne (r=-0.49; p=0.002), pre-HL (r=-0.34; p=0.025) and post-HL (r=-0.51; p=0.001) salivary cortisol levels. Further, neonatal HR post HL procedure was related with nocturne (r=-0.45; p=0.004), pre-HL (r=-0.41; p=0.007) and post-HL (r=-0.50; p=0.001) maternal salivary cortisol. In this study, maternal scores of depression and anxiety and percentage of time spent expressing typical and typically depressed behaviour were not found to predict preterm pain and stress response. However, mother salivary cortisol level pre-HL predicted preterm salivary cortisol post-HL [adjusted R2=0.092; F(1,36)=4.764; p=0.036]; and maternal nocturne salivary cortisol together with gestational age predicted neonatal HR [adjusted R2=0.282; F(2,35)=8.219; p=0.001]. Study findings support the effectiveness of the maternal regulatory role in MKC but do suggest that the stress regulatory ability (as reflected by maternal cortisol levels) of the studies mothers may be predictive of alteration in pain and stress response in preterm offspring. Similar studies are needed to substantiate and to build on study findings.
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Elaboração e análise da confiabilidade de uma escala para avaliação dos movimentos generalizados em lactentes com riscos para o desenvolvimento neuromotor / Development and analysis of the reliability of a scale for the assessment of general movements in infants with risks for neuromotor development

Aizawa, Carolina Yuri Panvequio 04 February 2016 (has links)
Introdução: O aperfeiçoamento da assistência pré-natal e dos cuidados intensivos neonatais contribuiu para a redução da mortalidade dos recémnascidos (RN) com riscos para alterações do desenvolvimento neuromotor. Apesar destes avanços, a difícil previsão e prevenção de danos neurológicos está associada ao aumento de crianças com problemas graves como a Paralisia Cerebral (PC). Das avaliações disponíveis atualmente, a que possui melhor valor preditivo de danos neurológicos em bebês até os cinco meses de idade é a \"Avaliação Qualitativa dos Movimentos Generalizados (MGs)\" de Prechtl. No entanto, apresenta pouca aderência na prática clínica devido à sua subjetividade e necessidade de treinamento prévio para aplicação. Objetivos: Desenvolver e analisar a confiabilidade de uma escala de avaliação baseada nos MGs caracterizados a partir da avaliação qualitativa de Prechtl em recémnascidos e lactentes com riscos para alterações no desenvolvimento neuromotor. Método: Estudo observacional transversal com a participação de 30 RNs e lactentes com idade compreendida entre 31 semanas pós-menstrual e 17 semanas pós-termo avaliados no Hospital Universitário da USP. Os MGs normais e anormais foram avaliados segundo a análise qualitativa dos MGs de Prechtl seguindo as três fases: pré-termo (n=7), writhing movements (n=13) e fidgety movements (n=10). A escala foi construída baseando-se nestas fases e foram elaboradas duas versões, sendo analisadas as confiabilidades inter e intra-examinador por meio do ICC e do índice de Kappa. A consistência interna da versão final foi analisada através do alfa de Cronbach. Resultados: Foram analisadas duas versões da escala com três diferentes sistemas de pontuação: respostas do tipo \"SIM ou NÃO\"; do tipo \"SEMPRE, ALGUMAS VEZES e NUNCA\"; e \"SEMPRE, QUASE SEMPRE, ALGUMAS VEZES, QUASE NUNCA E NUNCA\". Os resultados mais significativos foram obtidos com as respostas binárias (SIM ou NÃO), sendo que nas fases pré-termo e writhing movements a pontuação máxima é de 32 pontos e na fase dos fidgety movements é de 12 pontos. A análise da confiabilidade da versão final da escala evidenciou concordância excelente tanto para a confiabilidade intra-avaliador (ICCs: 0.914 a 0.999; Kappa: 0.6 a 1 e 0.606 a 1, considerando a escala binária), como para confiabilidade inter-avaliadores (ICCs: 0.871 a 0.966 para avaliação 1; Kappa: 0.682 a 0.775 para avaliação 1, considerando novamente a escala binária). Apenas o índice Kappa neste caso apresentou concordância boa. Os valores de alfa de Cronbach se mostraram de bons a excelentes (0.866 a 0.980). Verificou-se também que os bebês com MGs anormais apresentaram pontuação abaixo de valores entre 20 e 25 na fase pré-termo e dos writhing movements, e abaixo de valores entre 8 e 12 na fase dos fidgety movements. Conclusão: Foi possível desenvolver uma escala capaz de quantificar os MGs, com pontuação capaz de diferenciar MGs normais de anormais, com excelente confiabilidade inter e intra-avaliador e alta consistência interna. A escala apresenta grande relevância clínica e, aliada ao treinamento no método qualitativo, torna-se um instrumento promissor para a detecção precoce de riscos para atraso do desenvolvimento neuromotor e seleção dos RNs e lactentes para acompanhamento e intervenção precoce / Introduction: The technological improvement of neonatal care and intensive care contributed to reduction of preterm newborn (PTNB) mortality. Despite these improvements, is still difficult to predict and prevent neural damage and neurobehavioral impairments, which are associated to higher proportion of children with severe neurological problems, such as Cerebral Palsy (CP). Between all the available methods of babies\' assessment and examination, the Prechtl´s Method of Qualitative Assessment of General Movements (GMs) shows the higher predictive value to neurological damage. Nevertheless, this assessment is not widely used because of its subjectivity and the necessity of training of the examiners. Objective: To develop a quantitative scale based on GMs in the newborn and infant, and to verify its reliability. Method: Crosssectional observational study involving 30 newborns and infants aged between 31 weeks postmenstrual age and 17 weeks post term age assessed at university hospital of University of São Paulo. The normal and abnormal GMs were evaluated based on the Prechtl´s Method of Qualitative Assessment of GMs following the three phases: preterm GMs (n=7), writhing movements (n=13) and fidgety movements (n=10). The scale was developed based on these phases and Kappa and ICC statistics were applied in the reliability analysis (inter- and intra-observer agreement). Cronbach alpha was applied in the internal consistency analysis. Results: Two versions of the scale were analyzed with three different scoring systems: \"YES or NO\"; \"ALWAYS, SOMETIMES and NEVER; \"ALWAYS, OFTEN, SOMETIMES, ALMOST NEVER and NEVER\". The most significant results were obtained with \"YES or NO\" answers. The total score obtained in preterm and writhing movements phases was 32 points and in the fidgety movements phase was 12 points. Considering the assessment with the final version of the scale, high to very high inter- (ICCs 0.871-0.966; Kappa 0.682-0.775 for the first evaluation, considering \"YES or NO\" answers) and intra-observer reliability (ICCs: 0.914-0.999; Kappa: 0.6-1, considering \"YES or NO\" answers) was found. High to very high Cronbach alpha values was also found (0.866-0.980). The infants showed abnormal GMs score below values between 20 and 25 in preterm phase and writhing movements, and below values between 8 and 12 at fidgety movements age. Conclusion: It was possible to develop a scale able to quantify GMs, with scores that can differentiate normal from abnormal GMs, with excellent inter- and intra-observer reliability and internal consistency. The scale has great clinical relevance and, combined with training in qualitative method, it is a promising tool for early detection of risks for delayed neuromotor development and screening of newborns and infants for monitoring and early intervention
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Resultados maternos e perinatais de pacientes com Síndrome HELLP / Maternal and perinatal outcomes of patients with HELLP Syndrome

Ruaro Filho, Luir José 09 October 2013 (has links)
Introdução: A Síndrome HELLP é uma complicação das formas graves de préeclampsia caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. O tratamento gera discussão principalmente nos casos abaixo de 34 semanas. Objetivos: Caracterizar a população internada com diagnóstico de Síndrome HELLP no HCFMUSP entre 2001 a 2011. Associar os parâmetros clínicos e laboratoriais maternos como preditores de complicações maternas e perinatais. Caracterizar os resultados perinatais e complicações maternas na conduta conservadora. Método: Estudo retrospectivo observacional e analítico. Resultados: Foram internadas 51 pacientes. A idade média foi de 27,48 anos, a maioria foi da cor branca (47%) e com pelo menos mais de 1 gestação (62,75%). Apenas 15,69% apresentavam hipertensão arterial crônica. A idade Gestacional média foi 30,94 semanas. Os sintomas clínicos e exames laboratoriais maternos não apresentaram relação com as complicações maternas e resultados perinatais. As complicações maternas não apresentaram relação com resultados perinatais, exceto a Idade gestacional. A conduta conservadora foi possível em 16 pacientes com ganho médio de 12,94 dias na gestação. As complicações maternas foram insuficiência renal aguda em 3 casos, descolamento de placenta em 2 casos e iminência de eclampsia em 1 caso. As complicações perinatais foram sepse em 10 casos, angústia respiratória em 10 casos, hemorragia intracraniana em 2 casos, enterocolite necrosante em 2 casos, Apgar < 7 no 5° min. em 2 casos e óbito neonatal tardio em 2 casos, permanência no berçário em média de 41,47 ± 21,75 dias. A idade gestacional média no parto foi de 30,56 ± 3,41 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi 1.116,64 ± 393,52 g. A conduta resolutiva foi necessária em 19 pacientes e as complicações maternas observadas foram insuficiência renal aguda em 5 casos, descolamento de placenta em 1 caso, iminência de eclampsia em 4 casos e eclampsia em 4 casos. As complicações perinatais foram sepse em 12 casos, angústia respiratória em 10 casos, hemorragia intracraniana em 4 casos, Apgar < 7 no 5° min. em 3 casos e óbito neonatal tardio em 2 casos, permanência no berçário em média de 58 ± 23 dias. A idade gestacional média no parto foi de 28,93 ± 2,11 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi 1.090 ± 307,49 g. Conclusão: Não há relação direta entre a gravidade da doença materna e resultados perinatais adversos. A Idade gestacional foi a única variável determinante para os resultados perinatais. Na conduta conservadora houve ganho de 2 semanas na gestação e 17 dias a menos de permanência no berçário / Introduction: The HELLP syndrome is a complication of severe forms of preeclampsia characterized by hemolysis, elevated liver enzymes and thrombocytopenia. The treatment is questioned especially in cases before 34 weeks. Objectives: This study aims to characterize the population of hospitalized patients with HELLP Syndrome at HCFMUSP 2001-2011. To associate maternal clinical and laboratory parameters as predictives for maternal complications and adverse perinatal outcomes. Other aim is to charaterize maternal and perinatal outcomes in the expectant management. Methods: This is a retrospective observational and analytical study. Results: There were 51 patients hospitalized. The mean age was 27.48 years, most were white (47%) and had at least one pregnancy (62.75%). Only 15.69% had chronic arterial hypertension. The average gestational age was 30.94 weeks. The maternal clinical symptoms and laboratory tests did not correlate with maternal complications and perinatal outcomes. Maternal complications were not associated with perinatal outcomes except gestational age. Expectant management was possible in 16 patients with in average gain of 12.94 days of pregnancy. Maternal complications were acute renal failure in 3 cases, placental abruption in 2 cases and imminent eclampsia in 1 case. Perinatal complications were neonatal sepsis in 9 cases, respiratory distress syndrome in 10 cases, intracranial hemorrhage in 1 case, Apgar score less than 7 at 5° minute in 2 cases and neonatal late death in 2 cases, period of hospitalization in average of 41.47 ± 21.75 days. The gestational age at delivery was in average 30.8 ± 3.41 weeks. The weight of the newborns was in average 1116.64 ± 393.52 in average. Immediate interruption was need in 19 patients and the maternal complications were acute renal failure in 5 cases, placental abruption in 1 case and imminent eclampsia in 3 cases, eclampsia in 4 cases; Perinatal complications were: neonatal sepsis in 12 cases, respiratory distress syndrome in 14 cases, intracranial hemorrhage in 4 cases, necrotizing enterocolitis in 1 case, Apgar score less than 7 at 5° minute in 3 cases and neonatal late death in 1 case, period of hospitalization in average of 58 ± 23 days. The gestational age at delivery was in average 29.4 ± 2.4 weeks. The weight of the newborns was in average 1090 ± 307.49 in average. Conclusion: There is no direct relationship between the severity of maternal disease and adverse perinatal outcomes. The gestational age of delivery was crucial to perinatal outcomes. There were gain of 2 weeks of gestational age between hospitalization and delivery and 17 days less of hospitalization for newborns in the expectant management
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A influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil e a qualidade da interação na díade mãebebê ao longo do primeiro ano de vida / The influence of gestational age on abilities of infant development and the quality of interaction in the mother-infant dyad throughout the first year of life

Ribeiro, Camila da Costa 24 February 2017 (has links)
A idade gestacional é uma medida importante, pois quando o bebê nasce antes da 37ª semana há riscos para alterações do desenvolvimento. A relação dos bebês com pais fornece base para o desenvolvimento dos padrões de autorregulação, para o aumento da sensibilidade materna, e para o desenvolvimento do apego. Permeando a hipótese de que, a idade gestacional pode influenciar no desenvolvimento infantil, o objetivo do estudo foi verificar a influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil (motora grossa, motora fina-adaptativa, pessoal-social e de linguagem) e a qualidade da interação na díade mãe-bebê, ao longo do primeiro ano de vida (três, nove e 12 meses). Cumpriram-se os princípios éticos. Participaram do estudo 28 díades mãe-bebê, com crianças nascidas entre a 32ª a 40ª semana de gestação, recrutadas ao nascimento. Aos três meses os familiares foram contatados para a primeira avaliação, que constou da aplicação do protocolo de anamnese, aplicação do procedimento Face to Face Still-Face (FFSF) e do Teste de Screnning de Desenvolvimento Denver II (TSDD-II). Aos nove meses repetiu-se a aplicação do FFSF, TSDD-II e foi verificada a qualidade da interação por meio do Child-Adult Relationship Experimental Index (CARE-Index). Aos 12 meses repetiu-se a medida do desenvolvimento TSDD-II e foi aplicada o paradigma laboratorial da Situação Estranha (SE). O tratamento estatístico constou de análise descritiva e aplicação do Teste de Correlação de Spearman, Teste exato de Fischer, Teste de Mann-Whitney e Teste Anova de Medições Repetidas. Os resultados indicaram influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil (motora grossa, motora finaadaptativa, pessoal-social e de linguagem), aos três, nove e doze meses, com valor maior nível de significância aos três meses. A qualidade da interação avaliada por meio do CARE-index, indicou predomínio de mães com alto nível de sensibilidade (81,82%). Os padrões de autorregulação avaliados por meio do procedimento FFSF indicaram que 57,14% da casuística apresentaram orientação social não positiva e 42,86% orientação social positiva aos três e aos nove meses 78,57% orientação social não positiva e 21,43% orientação social positiva. O padrão de Apego, avaliado pela SE, verificou apego inseguro para 60,71% e apego seguro em 39,29% da casuística. / Gestational age is an important baseline because when the infant is born before the 37th week there are risks for developmental changes. The relationship between infants and parents provides a basis for the development of self-regulation standards, for the increase of maternal sensitivity, and for the development of attachment. Permeating the hypothesis that gestational age may influence infant development, this study aimed to verify the influence of gestational age on infants developmental skills (gross motor, fine-adaptive motor, personal-social and language), and the quality of gestational age of the mother-infant dyad interaction during the first year of life (three, nine and 12 months). Ethical principles were fulfilled. The study included 28 mother-infant dyads, with children born between the 32nd and 40th weeks of gestation, recruited at birth. At three months old the family members were contacted for the first evaluation, which included the application of the protocol of anamnesis, application of the Face to Face Still-Face (FFSF) procedure and the Denver Development Screening Test II (DDST-II). At nine months the FFSF, DDST-II was repeated and the quality of the interaction was verified through the Child-Adult Relationship Experimental Index (CARE-Index). At 12 months the DDST-II development measurement was repeated and the laboratory paradigm of the Strange Situation (SE) was applied. The statistical treatment consisted of descriptive analysis and application of Spearman\'s Correlation Test, Fischer\'s Exact Test, Mann-Whitney Test and Repeated Measures Anova Tests. The results indicated the influence of gestational age on infant\'s developmental abilities (gross motor, fine-adaptive motor, personal-social and language) at three, nine and twelve months, with a higher level of significance at three months old. The quality of the interaction evaluated through CARE-index, indicated predominance of mothers with a high level of sensitivity (81.82%). Self-regulation standards assessed through the FFSF procedure indicated that 57.14% of the case analysis had non-positive social guidance and 42.86% had positive social guidance at three, and at nine months 78.57% non-positive social guidance and 21.43% positive social orientation. The Attachment pattern, evaluated by the SE, found unsafe attachment to 60.71% and Secure attachment in 39,29% of the cases analysis.

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