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Por uma concepção enunciativa da escrita e re-escrita de textos em sala de aula : os horizontes de um hífen

Juchem, Aline January 2012 (has links)
Ce mémoire part de l'observation que, même aujourd'hui, dans la pratique pédagogique, c‟est rare le débat sur le lieu d'énonciation à être occupé par l'élève pour s‟autoriser à dire, précisément pour s'autoriser à dire à travers l'écriture. Ce « manque », évidemment, entraîne des conséquences dans le traitement du procès d'écriture et, par conséquent, de ré-écriture dans la salle de classe. Ces conséquences sont liées à la façon dont l'élève se rapporte à la langue et à l'autre de l‟interlocution, ce qui provoque des relations de reconnaissance et de méconnaissance de l‟espace de constitution de sa subjectivité. Ce mouvement de reconnaissance ou de méconnaissance est médié par l'enseignant dans l'instauration de la relation intersubjective entre les actes d'écriture et de ré-écriture, dont l'effet apparaît dans le discours. Ce memoire, théorique et analytique, cherche, donc, à réfléchir sur les aspects énonciatifs impliqués dans le passage de l'acte énonciatif d'écriture à l'acte énonciatif de ré-écriture, en mettant l'accent sur l'intersubjectivité et sur la considération du préfixe ré- comme un opérateur énonciatif théorique et analytique. En ce sens, cette recherche vise à répondre essentiellement à deux questions : 1) Qu‟est-ce qui est impliqué entre les actes d'énonciation écrit et ré-écrit par rapport à (inter)subjectivité ? et 2) Comment se modifie la configuration des composants du cadre figuratif de l'énonciation de l'acte d'écriture à l'acte de ré-écriture ? À ces fins, on cherche, dans la Théorie de l'Énonciation d‟Émile Benveniste, un cadre théorique qui ancre l'énonciation comme des actes d'écriture et de ré-écriture, dont la réfléxion suggère la caractérisation de la ré-écriture comme une méta-énonciation de l’écrit. Par cette conception, on passe à l'analyse des faits énonciatifs écrit et ré-écrit à partir de l‟élaboration de principes théoriques et méthodologiques qui permettent d'observer les mécanismes linguistiques desquels l‟élève se sert pour marquer la relation intersubjective instaurée entre l‟un et l‟autre. En résumé, on espère, avec ce travail, contribuer à la pratique pédagogique dans la salle de classe par rapport à la proposition de production textuel dans la mesure que l‟on passe à considerer la singularité de chaque acte d'énonciation écrit et ré-écrit. / Esta dissertação parte da constatação de que ainda hoje, na prática docente, é rara a discussão sobre o lugar de enunciação a ser ocupado pelo aluno para se autorizar a dizer, especificamente para se autorizar a dizer por meio da escrita. Essa “falta”, evidentemente, provoca consequências no tratamento do processo de escrita e, por conseguinte, de re-escrita em sala de aula. Tais consequências estão ligadas ao modo como o aluno se relaciona com a língua e com o outro da interlocução, o que acarreta ora relações de reconhecimento ora de desconhecimento do espaço de constituição da sua subjetividade. Esse movimento de reconhecimento ou desconhecimento é mediado pelo professor na instauração da relação intersubjetiva entre os atos de escrita e de re-escrita, cujo efeito emerge no discurso. Esta dissertação, de cunho teórico-analítico, procura, portanto, refletir acerca dos aspectos enunciativos envolvidos na passagem do ato enunciativo de escrita para o ato enunciativo de re-escrita, com ênfase na intersubjetividade e na consideração do prefixo re- como um operador enunciativo teórico-analítico. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva responder basicamente a dois questionamentos: 1) O que está implicado entre os atos de enunciação escrito e re-escrito no que se refere à (inter)subjetividade? e 2) Como se altera a configuração dos componentes do quadro figurativo da enunciação do ato de escrita para o ato de re-escrita? Com esses propósitos, busca-se, na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, um quadro teórico que ancore a enunciação enquanto atos de escrita e de re-escrita, cuja reflexão encaminha a caracterizar a re-escrita como uma metaenunciação do escrito. Por essa concepção, passa-se à análise dos fatos enunciativos escrito e re-escrito a partir da elaboração de princípios teórico-metodológicos que permitem observar os mecanismos linguísticos de que se vale o aluno para marcar a relação intersubjetiva instaurada entre um e outro. Em síntese, espera-se, com este trabalho, contribuir para a prática docente em sala de aula com relação à proposta de produção textual na medida em que se passa a considerar a irrepetibilidade e a singularidade de cada ato de enunciação escrito e re-escrito.
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Por uma concepção enunciativa da escrita e re-escrita de textos em sala de aula : os horizontes de um hífen

Juchem, Aline January 2012 (has links)
Ce mémoire part de l'observation que, même aujourd'hui, dans la pratique pédagogique, c‟est rare le débat sur le lieu d'énonciation à être occupé par l'élève pour s‟autoriser à dire, précisément pour s'autoriser à dire à travers l'écriture. Ce « manque », évidemment, entraîne des conséquences dans le traitement du procès d'écriture et, par conséquent, de ré-écriture dans la salle de classe. Ces conséquences sont liées à la façon dont l'élève se rapporte à la langue et à l'autre de l‟interlocution, ce qui provoque des relations de reconnaissance et de méconnaissance de l‟espace de constitution de sa subjectivité. Ce mouvement de reconnaissance ou de méconnaissance est médié par l'enseignant dans l'instauration de la relation intersubjective entre les actes d'écriture et de ré-écriture, dont l'effet apparaît dans le discours. Ce memoire, théorique et analytique, cherche, donc, à réfléchir sur les aspects énonciatifs impliqués dans le passage de l'acte énonciatif d'écriture à l'acte énonciatif de ré-écriture, en mettant l'accent sur l'intersubjectivité et sur la considération du préfixe ré- comme un opérateur énonciatif théorique et analytique. En ce sens, cette recherche vise à répondre essentiellement à deux questions : 1) Qu‟est-ce qui est impliqué entre les actes d'énonciation écrit et ré-écrit par rapport à (inter)subjectivité ? et 2) Comment se modifie la configuration des composants du cadre figuratif de l'énonciation de l'acte d'écriture à l'acte de ré-écriture ? À ces fins, on cherche, dans la Théorie de l'Énonciation d‟Émile Benveniste, un cadre théorique qui ancre l'énonciation comme des actes d'écriture et de ré-écriture, dont la réfléxion suggère la caractérisation de la ré-écriture comme une méta-énonciation de l’écrit. Par cette conception, on passe à l'analyse des faits énonciatifs écrit et ré-écrit à partir de l‟élaboration de principes théoriques et méthodologiques qui permettent d'observer les mécanismes linguistiques desquels l‟élève se sert pour marquer la relation intersubjective instaurée entre l‟un et l‟autre. En résumé, on espère, avec ce travail, contribuer à la pratique pédagogique dans la salle de classe par rapport à la proposition de production textuel dans la mesure que l‟on passe à considerer la singularité de chaque acte d'énonciation écrit et ré-écrit. / Esta dissertação parte da constatação de que ainda hoje, na prática docente, é rara a discussão sobre o lugar de enunciação a ser ocupado pelo aluno para se autorizar a dizer, especificamente para se autorizar a dizer por meio da escrita. Essa “falta”, evidentemente, provoca consequências no tratamento do processo de escrita e, por conseguinte, de re-escrita em sala de aula. Tais consequências estão ligadas ao modo como o aluno se relaciona com a língua e com o outro da interlocução, o que acarreta ora relações de reconhecimento ora de desconhecimento do espaço de constituição da sua subjetividade. Esse movimento de reconhecimento ou desconhecimento é mediado pelo professor na instauração da relação intersubjetiva entre os atos de escrita e de re-escrita, cujo efeito emerge no discurso. Esta dissertação, de cunho teórico-analítico, procura, portanto, refletir acerca dos aspectos enunciativos envolvidos na passagem do ato enunciativo de escrita para o ato enunciativo de re-escrita, com ênfase na intersubjetividade e na consideração do prefixo re- como um operador enunciativo teórico-analítico. Nesse sentido, esta pesquisa objetiva responder basicamente a dois questionamentos: 1) O que está implicado entre os atos de enunciação escrito e re-escrito no que se refere à (inter)subjetividade? e 2) Como se altera a configuração dos componentes do quadro figurativo da enunciação do ato de escrita para o ato de re-escrita? Com esses propósitos, busca-se, na Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, um quadro teórico que ancore a enunciação enquanto atos de escrita e de re-escrita, cuja reflexão encaminha a caracterizar a re-escrita como uma metaenunciação do escrito. Por essa concepção, passa-se à análise dos fatos enunciativos escrito e re-escrito a partir da elaboração de princípios teórico-metodológicos que permitem observar os mecanismos linguísticos de que se vale o aluno para marcar a relação intersubjetiva instaurada entre um e outro. Em síntese, espera-se, com este trabalho, contribuir para a prática docente em sala de aula com relação à proposta de produção textual na medida em que se passa a considerar a irrepetibilidade e a singularidade de cada ato de enunciação escrito e re-escrito.
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La réécriture théâtrale à la fin du XXe siècle. Le texte et la scène / Theatrical Rewriting at the End of the XXth Century. The Text And The Stage

Monah, Dana 22 November 2012 (has links)
Cette thèse se propose d’interroger les enjeux esthétiques et culturels de la réécriture théâtrale contemporaine à partir de trois questions fondamentales : Qu’est-ce que l’on réécrit ? Comment est-ce que l’on réécrit ? A quelles fins/ pourquoi est-ce que l’on réécrit ? Les différentes étapes de notre recherche seront traversées par un souci permanent de re-définir la réécriture en tant que pratique hybride, située à la croisée d’une pratique scripturale et d’une pratique scénique. Après avoir défini la réécriture à la lumière des relations qu’elle entretient avec des pratiques liminaires, nous proposons une typologie des techniques à travers lesquelles l’adaptateur modifie l’univers fictionnel de l’œuvre-source. L’analyse de certains cas de figure marginaux nous permet par la suite de nuancer notre définition de la réécriture. Les deux derniers chapitres tenteront de définir les réécritures comme des œuvres nouvelles qui s’affichent comme des versions des œuvres antérieures, puisqu’elles puisent leurs formes et leurs sens dans les formes et les sens des œuvres de départ. / This thesis aims at analyzing the aesthetic and cultural aspects of contemporary theatrical rewriting, starting from three fundamental questions: What do adaptors rewrite? How do they rewrite? Why do they rewrite? The different stages of our research are characterized by a constant aim at redefining theatrical rewriting as a hybrid practice, situated at the crossroads of a scriptural and of a scenic phenomenon. After having defined rewriting in the light of its relationships with related practices, we propose a typology of the techniques which enable adaptors to modify the fictional universe of the initial work. The analysis of certain marginal case studies enables us to further develop our definition of rewriting. The last two chapters aim at defining rewriting as new works which function as versions of previous works, as they look for their forms and for their meanings in the forms and meanings of previous works.
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Where Social Networks, Graph Rewriting and Visualisation Meet : Application to Network Generation and Information Diffusion / Quand les réseaux sociaux, la réécriture de graphes et la visualisation se rencontrent : application à la génération de réseaux et à la diffusion d'information.

Vallet, Jason 07 December 2017 (has links)
Dans cette thèse, nous présentons à la fois une collection de modèles de générations de réseaux et de diffusion d'information exprimés à l'aide d'un formalisme particulier appelé la réécriture de graphes, ainsi qu'une nouvelle méthode de représentation permettant la visualisation de la diffusion d'information dans des grands réseaux sociaux. Les graphes sont des objets mathématiques particulièrement versatiles qui peuvent être utilisés pour représenter une large variété de systèmes abstraits. Ces derniers peuvent être transformés de multiples façons (création, fusion ou altération de leur éléments), mais de telles modifications doivent être contrôlées afin d'éviter toute opération non souhaitée. Pour cela, nous faisons appel au formalisme particulier de la réécriture de graphes afin d'encadrer et de contrôler toutes les transformations. Dans notre travail, un système de réécriture de graphes opère sur un graphe, qui peut être transformé suivant un ensemble de règles, le tout piloté par une stratégie. Nous commençons tout d'abord par utiliser la réécriture en adaptant deux algorithmes de génération de réseaux, ces derniers permettant la création de réseaux aux caractéristiques petit monde. Nous traduisons ensuite vers le formalisme de réécriture différents modèles de diffusion d'information dans les réseaux sociaux. En énonçant à l'aide d'un formalisme commun différents algorithmes, nous pouvons plus facilement les comparer, ou ajuster leurs paramètres. Finalement, nous concluons par la présentation d'un nouvel algorithme de dessin compact de grands réseaux sociaux pour illustrer nos méthodes de propagation d'information. / In this thesis, we present a collection of network generation and information diffusion models expressed using a specific formalism called strategic located graph rewriting, as well as a novel network layout algorithm to show the result of information diffusion in large social networks. Graphs are extremely versatile mathematical objects which can be used to represent a wide variety of high-level systems. They can be transformed in multiple ways (e.g., creating new elements, merging or altering existing ones), but such modifications must be controlled to avoid unwanted operations. To ensure this point, we use a specific formalism called strategic graph rewriting. In this work, a graph rewriting system operates on a single graph, which can then be transformed according to some transformation rules and a strategy to steer the transformation process. First, we adapt two social network generation algorithms in order to create new networks presenting small-world characteristics. Then, we translate different diffusion models to simulate information diffusion phenomena. By adapting the different models into a common formalism, we make their comparison much easier along with the adjustment of their parameters. Finally, we finish by presenting a novel compact layout method to display overviews of the results of our information diffusion method.
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Mode narratif, mode dramatique : l’adaptation théâtrale de fiction narrative au XVIIe siècle en France / Narrative mode and dramatic mode : a study of theatrical adaptation of works of fiction in France during the seventeenth century

Barbillon, Chrystelle 30 January 2012 (has links)
Souvent décriée comme production d’une littérature de seconde main, constamment pratiquée par le théâtre contemporain, l’adaptation, mal définie, négligée par la critique, est rarement théorisée par ceux qui la pratiquent. À partir d’un corpus composé d’une trentaine d’œuvres narratives, allant de L’Astrée d’Honoré d’Urfé (1607-1625) au Dom Carlos de Saint-Réal (1672), et de près de quatre-vingts adaptations, cette étude analyse l’adaptation théâtrale de fiction narrative comme une pratique d’écriture unifiée, que reprend et amende chaque dramaturge. Définissant rigoureusement l’adaptation, ce travail construit, par l’étude des textes et une contextualisation théorique circonstanciée, des outils d’analyse qui identifient et évitent les apories des théories de l’adaptation. Cette grille de lecture rhétorique permet alors de suivre dans ses principaux procédés le geste d’écriture adaptatif, de la sélection de la matière romanesque à la composition puis l’écriture de la pièce de théâtre, jusqu’à son actualisation sur scène : se définit ainsi une poétique de l’adaptation transmodale, qui perturbe le fonctionnement des parties de la rhétorique et met en jeu les potentialités du medium dramatique. Cette pratique, qui confirme ou infirme les genres dramatiques, dans une dynamique tantôt topique, tantôt créatrice, comporte ainsi des enjeux esthétiques. Lieu de circulation et d’invention des formes littéraires, d’un jeu intertextuel complexe dont le miroitement est démultiplié par une réception à plusieurs niveaux, l’adaptation théâtrale exhibe sa littérarité, et mérite une place dans le paysage littéraire français du XVIIe siècle, dont elle restaure l’épaisseur et la richesse. / Often dismissed as the production of second-hand literature, though constantly used by modern stage directors and playwrights, adaptation has frequently been neglected by critics; barely theorised by those who practice it, it has been approached with an approximate definition. Through the study of thirty novels and short stories − ranging from Honoré d'Urfé's L’Astrée (1607-1625) to Saint-Réal’s Dom Carlos (1672) − and the study of some eighty theatrical adaptations, this work analyses the theatrical adaptation of narrative fictions as a coherent writing practice, which each and every play embodies in a different way. Starting with a clear definition of what theatrical adaptation means, then proceeding with a careful reading of the works and a detailed review of contemporary theories, we build tools to analyse this corpus and avoid the aporias adaptation theories have usually been confronted with. This reading of adaptation, based on rhetorics, enables us to follow the process of adaptative writing step by step through its various techniques − from the selection of material within the novel to the designing and actual writing of the play to its final staging. Thus we define the poetics of a transmodal adaptation, which reinvents the working of rhetorical categories and questions the potentiality of drama as a semiotic medium. Adaptation therefore challenges literary genres − sometimes confirming their topoï, sometimes creating new forms − and thus tackles aesthetics-related issues. Theatrical adaptation appears as a field of literary experimentation and formal innovation, within which intertextual references reverberate and multiply in various levels of reading. Exhibiting its second-hand nature and therefore its literary quality, theatrical adaptation rightly deserves to be read as a major contribution to the French seventeenth-century dramatic literature, to which it gives back its density and richness.
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Discours romanesque, théorie litteraire et théorie du monde dans l’œuvre d’Édouard Glissant et d’Ernesto Sábato / Novelistic Discourse, Literary Theory and Theory of the World in the Works of Edouard Glissant and Ernesto Sabato

Grotowska, Eva 26 June 2014 (has links)
Édouard Glissant et Ernesto Sábato sont connus pour être a la fois des romanciers et des penseurs. Leur réflexion théorique qui porte principalement sur la langue, l’histoire et l’identité nourrit leur production romanesque et y trouve son lieu d’expression privilégie. Notre travail va porter essentiellement sur l’analyse des œuvres romanesques afin de mettre en relief les procèdes d’écriture tout en faisant référence aux écrits théoriques. En effet, le roman est l’un des lieux ou sont mis en œuvre les principes theoriques élaborés dans les essais, mais le roman constitue aussi un laboratoire d’écriture. Le questionnement sur la forme littéraire la plus apte a contenir l’idéologie des deux romanciers, qui sont a leur manière des écrivains engagés, est narrativise au sein de la fiction. L’analyse des stratégies discursives employées par les deux auteurs nous amènera vers des considérations sur le rôle de l’écrivain dans le processus de fondation d’une conscience nationale de son peuple. / Édouard Glissant and Ernesto Sábato are both well-known for their work as writers and philosophers. Their theoretical reflection, which analyses questions pertaining to language, history and identity, nourishes their novelistic production. In fact their novels mark the crossroads of theory and fiction. The latter are a forum for thought where the theoretical bases of their reflection are applied to reality. This perception of the novel as strictly related to their essay work leads us to consider the use of metafiction, a technique that encompasses both types of creation. The search for different metafiction strategies will allow us to analyze the construction of “guiding fictions”. At the same time, it will lead us to consider the role of a writer in the process of constructing a “national conscience” through literature.
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Les métamorphoses d’Eulenspiegel : réécritures d’un (pré)texte médiéval dans la littérature allemande, 1947-1977 / Eulenspiegel’s metamorphoses : rewritings of a medieval text in German literature, 1947-1977 / Die Metamorphosen des Eulenspiegel : transpositionen eines spätmittelalterlichen Textes in der Deutschen Literatur, 1947-1977

Ains, Emilie 06 December 2011 (has links)
Eulenspiegel est une des rares figures littéraires du XVIe siècle à jouir jusqu’à aujourd’hui d’une renommée considérable en Allemagne. Pourquoi et comment Eulenspiegel demeure-t-il particulièrement présent dans le paysage littéraire allemand après 1945 ? Ce travail se concentre sur des réécritures du recueil de farces Ein kurtzweilig Lesen von Dil Ulenspiegel, l’oeuvre la plus ancienne dans laquelle apparaît Eulenspiegel. L’étude préalable de ce recueil montre que, tel Janus, il présente deux visages : l’un promeut les normes établies, relevant de l’ordre juridique, religieux ou social, tandis que l’autre incite à transgresser ces dernières. L’ambivalence du recueil est due à sa composante comique et à l’absence d’une délimitation claire entre l’autorisé et l’interdit, entre le souhaitable et le répréhensible. L’analyse des transpositions du recueil produites par Bertolt Brecht, Christa et Gerhard Wolf et Thomas Brasch met au jour les procédés employés relevant de l’inter- et de l’hypertextualité, tels que les définit Gérard Genette. L’étude de la Ballade de Günther Weisenborn éclaire les textes de B. Brecht, nourris par l’échange entre les deux auteurs. Cette pièce sert de contrepoint aux autres réécritures pour distinguer les transpositions du recueil et les adaptations de la figure. Les réécritures analysées attribuent à Eulenspiegel, dans des contextes historiques différents, une fonction de résistance combinée à une fonction identitaire. Les métamorphoses d’Eulenspiegel s’inscrivent dans une veine comique de la littérature allemande qui plonge ses racines dans la farce médiévale. / Eulenspiegel is one of the rare literary figures of the 16th century to enjoy until today a significant celebrity in Germany. Why and how does Eulenspiegel remain particularly present in the German literary landscape after 1945? This work concentrates on rewritings of the chapbook Ein kurtzweilig Lesen von Dil Ulenspiegel, the most ancient work in which appears Eulenspiegel. The preliminary study of this collection of pranks shows that, such Janus, it presents two faces: the one promotes the established norms, related to the legal, religious or social order, whereas the other one incites to break these last ones. The ambivalence of the chapbook is due to its comic component and to the absence of a clear demarcation between what is authorized and what is prohibited, between the desirable and the reprehensible. The analysis of the transpositions of the chapbook produced by Bertolt Brecht, Christa and Gerhard Wolf, and Thomas Brasch brings to light the employed processes related to inter- and hypertextuality, such as Gérard Genette defines them. The study of the Ballad of Günther Weisenborn sheds light on the texts of B. Brecht, fed by the exchange between both authors. This play acts as counterpoint to the other rewritings to distinguish the transpositions of the chapbook and the adaptations of the figure. The analyzed rewritings attribute to Eulenspiegel, in different historic contexts, a function of resistance combined with a function of identity. The metamorphoses of Eulenspiegel belong to a comic vein of the German literature which plunges its roots into the medieval prank.
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Dib lecteur de Dante, de Nerval et de Faulkner : l'écriture dibienne et son rapport au modèle / Dib lector of Dante, Nerval and Faulkner : the dibienne writing and its relation to the model

Bambrik, Lineda 28 January 2016 (has links)
Mohammed Dib est une figure importante de la littérature algérienne de langue française; d’une stature incomparable et inégale, il appartient au courant réaliste de la première génération d’auteurs maghrébins engagés, qui renouvelle son écriture après l’indépendance de l’Algérie. L’objet du présent travail, qui s’inscrit dans le cadre du comparatisme, est d’étudier le rapport du texte dibien au modèle, en mettant en place des axes qui permettent de comparer des phénomènes d’écritures appartenant à des époques et des cultures différentes, et ce en confrontant l’écriture dibienne dans son roman Cours sur la rive sauvage et son recueil de nouvelles Le Talisman, avec La Divine Comédie de Dante, Aurélia de Gérard de Nerval et Treize histoires de Faulkner. La lecture plurielle, que nous avons appliquée au corpus, nous a permis d'approcher de manière plus directe l’univers romanesque de Mohammed Dib. La prise en compte de relation intertextuelle constitue pour nous l’outil d’analyse, permettant ainsi une réflexion sur le texte, placé dans une double perspective: relationnelle et transformationnelle précisant les enjeux d’une œuvre polyphonique.Cette étude nous a permis d’analyser les mécanismes par lesquels se traduisent les relations d’influence et de motifs littéraires, en suivant une certaine chronologie: d’abord,par rapport à Faulkner, un des écrivains américains les plus célèbres, ses oeuvres portentun intérêt particulier pour la Terre- Mère, thématique récurrente qui constitue la matrice de l’imaginaire faulknérien. Ensuite par rapport à Nerval, considéré comme l’un des plus importants romanciers du courant romantique français, du XIXème siècle. Enfin, en s’inspirant de Nerval, Dib perpétue une tradition en rapport avec la poétique de Dante, dans sa Divine Comédie, et reprend l’idée que l’écriture est un voyage initiatique. / Mohammed Dib is a special case in the French-language Algerian literature; it is the realists of the first generation of North African writers who renews his writing after the independence of Algeria. The purpose of this work that is part of the comparative report is to study the text to the model by setting up the axes that compare the phenomena of writings belonging to different eras and cultures, and by confronting the dibienne writing in his novel Course on wild shore and his short story collection The Talisman with The Divine Comedy of Dante, Gérard de Nerval Aurelia and Thirteen stories of Faulkner. The plural reading that we have applied to the corpus allowed us to approach more directly the fictional universe of Mohammed Dib. The inclusion of intertextual relationship provides us with the analysis tool, enabling reflection on the text, placed in a double perspective: relational and transformational as well as the challenges of a polyphonic work. This study allowed us to analyze the mechanisms by which the result of influence relations and literary motifs follow a certain timeline. First, compared to Faulkner, one of the most famous American writers ; its working with a particular interest for the earth- mother, the southern United States of America and the history of his country, which is the recurring theme of Faulkner's imaginary matrix. Then over Nerval, considered one of the most important novelists of the French Romantic movement of the nineteenth century. Inspired by Nerval, Dib continues a tradition related to the poetics of Dante, in his Divine Comedy, and takes up the idea that writing is a journey.
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Eugène Ionesco en ses réécritures : Le travail de la répétition / Ionesco : the work of rewriting

Lemesle, Audrey 10 June 2016 (has links)
Après avoir créé La Cantatrice chauve en 1949, Ionesco n’a pas tardé à apparaître comme une force de renouvellement du théâtre français. S’il se détache progressivement de sa posture agressivement avant-gardiste, il ne renonce pas à faire de sa dramaturgie un objet d’exploration : de l’introduction du rêve sur la scène, à la tentation de l’autobiographie dramatique. Le mouvement de la quête artistique a cependant cohabité avec une immuabilité ontologique, souvent revendiquée par l’auteur lui-même. Les pièces portent les empreintes d’un ressassement qui, dans l’ombre, travaille l’homme. Il se nourrit d’obsessions telles que l’angoisse de la mort, l’effarement devant la violence de ses semblables, la douleur de l’impuissance à ressusciter la lumière de l’enfance. Ionesco a trouvé dans la réécriture un processus créateur susceptible d’embrasser et de dépasser ses contradictions. Depuis La Cantatrice chauve – autoadaptation d’une première version roumaine– jusqu’à son dernier théâtre – conçu à partir d’un récit autofictionnel et de récits de rêve, en passant par la transmodalisation de nouvelles et la reprise de deux chefs-d’œuvre allogènes, Journal de l’Année de la Peste de Daniel Defoe et Macbeth de Shakespeare, Ionesco réécrit, les autres comme lui-même. La reprise textuelle, en ce qu’elle épouse le double mouvement de la pause réflexive et de l’impulsion conquérante, lui a ainsi fourni un précieux outil pour penser et repenser sa dramaturgie. Notre travail s’attache à étudier en diachonie les paradoxes et les prouesses de l’œuvre littéraire à la lumière de cette pratique scripturale. Nous avons cherché à montrer l’influence décisive qu’a eue la réécriture sur l’évolution de la dramaturgie ionescienne. La consultation de ses manuscrits a constitué un outil majeur pour appréhender le travail de répétition de ses réécritures. / After having created The Bald Soprano in 1949, Ionesco soon appears as a force of renewal in French theater. While he progressively moved away from his aggressively avant-gardist stance, he never stopped to use his dramaturgy as an object of exploration, from the introduction of dreams on the stage to the temptation of dramatic autobiography. This dynamics of artistic quest has always been coexistent with an ontological immutability often reasserted by the author himself. His plays bear the imprints of a resifting that constantly if implicitly shapes him, and which feeds on obsessions such as anxiety about death, consternation at human violence, the pain provoked by his inability to resuscitate the light of childhood. Ionesco found in the process of rewriting a creative way to embrace and go beyond his contradictions. From The Bald Soprano – a self-adaptation of a first Romanian version – to his last plays – based on an autofictional story and dream narratives, and including the transmodalisation of short stories and the adaptation of two foreign masterpieces, Journal of a Plague Year by Daniel Defoe and Macbeth by Shakespeare, Ionesco rewrites others and himself. Thus textual repetition, which embraces the double motion of reflexive pause and of conquering impulsion, gave him a precious tool to think and rethink his dramaturgy. Our work diachronically studies the paradoxes and prowesses of his literary work in light of this writing practice. We sought to demonstrate the decisive influence that the process of rewriting had on the evolution of Ionesco’s dramaturgy. The study of his manuscripts has been a major tool for understanding the repetition at work in his rewriting.
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Édition critique de "La Christiade" de Jean d'Escorbiac (1613) / Critical edition of "La Chrstiade" from Jean d’Escorbiac (1613)

Scorbiac, Rachel de 29 September 2011 (has links)
"La Christiade" de Jean d’Escorbiac, épopée calviniste divisée en cinq livres, n’a pas été rééditée depuis 1613, date de sa publication. Dans le prolongement de la poésie de Du Bartas et proche dans l’inspiration des "Tragiques" d’Agrippa d’Aubigné, le texte propose une réécriture des Évangiles en alexandrins, dans un style où se mêlent les références chrétiennes et profanes. Le travail de ma thèse a consisté a établir un appareil critique (préface, annotations, glossaire, index, index biblique, tableaux synthétiques) dans l’objectif de faciliter l’accès à un ouvrage ancien, parfois difficile d’approche. Par son caractère inédit, cette initiative offre la possibilité à un public élargi de découvrir un auteur qui, pour être méconnu, n’en reste pas moins très riche sur le plan littéraire. / "La Christiade" is an epic poem written by Jean d'Escorbiac, a calvinist from Montauban in the beginning of the 17th century. Inspired by Du Bartas and close from Agrippa d'Aubigné in his "Tragiques", the poem is a biblical rewriting in alexandrines verses which combines christian and pagan references. As the text has never been republished since 1913, we have worked to establish a critical apparatus (annotations, introduction, glossary, index...) in order to make the reading easier for contemporaries. This critical edition of "La Christiade" invites us to update a poem which deserves to be known on many points.

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