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Mortalidade no primeiro dia de vida no Brasil: causas e prevenção / Mortality in the first day of life in Brazil: causes and prevention

Teixeira, João Alexandre Mendes 08 May 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: As mortes no primeiro dia de vida correspondem a 25-45% daquelas em período neonatal, associadas principalmente à assistência prestada às gestantes e aos recém-nascidos durante os períodos pré-parto, intraparto e pós-parto. Estudos epidemiológicos sobre a mortalidade no primeiro dia de vida são necessários para identificar a evitabilidade desses óbitos e, assim, produzir evidências para a tomada de decisões e melhorar os indicadores da mortalidade neonatal precoce no Brasil. OBJETIVO: Calcular as taxas de mortalidade no primeiro dia de vida entre 2010-2015 em oito estados brasileiros com melhor qualidade de informação, avaliar fatores associados e classificar os óbitos segundo causa básica e evitabilidade. MÉTODOS: Estudo descritivo com dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre NV (SINASC) disponibilizados pelo Ministério da Saúde através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados correspondem aos óbitos infantis ocorridos nos anos de 2010 a 2015 de sete estados brasileiros (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul) e do Distrito Federal. Foram calculadas as taxas de mortalidade no primeiro dia de vida (número de óbitos ocorridos no primeiro dia de vida, por mil NV, no local e ano considerado) e a proporção dos óbitos no primeiro dia de vida em relação às mortes de menores de um ano de idade no período entre 2010 e 2015, para os estados selecionados. As análises de tendência temporal foram realizadas por meio de regressão linear, após verificação de não correlação entre os erros-padrão ao longo do tempo, através do teste de Breusch Godfrey. Na análise de regressão linear simples as taxas de mortalidade foram consideradas como variáveis dependentes e os anos do período como variável independente. As taxas de mortalidade no primeiro dia de vida foram comparadas em termos relativos (risco relativo, RR) e absolutos (risco atribuível, RA, diferença absoluta entre taxas) conforme características do NV, do parto e da mãe no período estudado. Os testes estatísticos foram baseados no teste de qui-quadrado. As causas básicas de óbito no primeiro dia de vida foram descritas conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde 10ª edição (CID-10). Para análise da evitabilidade dos óbitos foi utilizada a \"Lista brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde em menores de cinco anos\". RESULTADOS: 21,6% dos óbitos infantis ocorreu no primeiro dia de vida. A taxa de mortalidade reduziu-se de 2,7 a 2,3 óbitos/1000nascidos vivos (NV). Maiores taxas foram observadas em NV com baixo peso, pré-termos e filhos de mães sem escolaridade. As principais causas dos óbitos foram síndrome da angústia respiratória (8,9%) e imaturidade extrema (5,2%). 66% das causas de óbito foram consideradas evitáveis por adequada atenção à mulher na gestação e ao recém-nascido. CONCLUSÃO: Uma atenção adequada à gestante, ao parto e ao recém-nascido poderiam evitar mortes no primeiro dia de vida / INTRODUCTION: Deaths on the first day of life correspond to 25-45% of the neonatal period, mainly associated with the care given to pregnant women and newborns during the prepartum, intrapartum and postpartum periods. Epidemiological studies on mortality on the first day of life are necessary to identify the avoidance of these deaths and, thus, produce evidence for decision-making and improve the indicators of early neonatal mortality in Brazil. OBJECTIVE: To estimate the rates mortality in the first day of life between 2010 and 2015 in eight Brazilian states with a better quality of information; evaluate associated factors and classify the deaths as to their basic cause and avoidability. METHODS: A descriptive study with secondary data from the Information System on Mortality (ISM) and Information System on Live Births (ISLB) provided by the Ministry of Health through the Department of Informatics of National Health System. The data correspond to the infant deaths occurred between 2010 and 2015 in seven Brazilian states (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul) and the Federal District. The mortality rate on the first day of life (number of deaths occurring on the first day of life, per thousand live births, at the place and year considered) and the proportion of deaths on the first day of life relative to deaths of children under one year in the period between 2010 and 2015, were calculated for the states above. Time trend analyses were performed using linear regression, after verification of non-correlation between the standard errors over time, using the Breusch Godfrey test. In simple linear regression analysis, mortality rates were considered as dependent variables and the years of the period were considered as independent variables. The mortality rates on the first day of life were compared in relative terms (relative risk, RR) and absolute (attributable risk, AR, the absolute difference between rates) according to the characteristics of the live births, birth and the mother during the studied period. Statistical tests were based on the chi-square test. The basic causes of death on the first day of life were described according to the International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems 10th edition (ICD-10). To analyze the evitability of death was used the \"Brazilian list of causes of deaths preventable by the interventions of the National Health System in children under five years\" RESULTS: 21.6% of infant deaths occurred on the first day of life. The mortality rate decreased from 2.7 to 2.3 deaths/1,000 living births. Higher death rates occurred on living birth with low weight, preterm birth and children of mothers with no schooling. The main causes of death were respiratory distress syndrome (8.9%), severe immaturity (5.2%); 66% of those were considered avoidable. CONCLUSION: Adequate attention to pregnant women, parturition, and newborn could avoid deaths on the first day of life
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Potencialidades e limites da CIPESC® para o reconhecimento e enfrentamento das necessidades em saúde da população infantil / Potentialities and limits of CIPESC® for recognizing and addressing child health needs

Apostolico, Maira Rosa 17 November 2011 (has links)
Estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa sobre a utilização da CIPESC® nas consultas de enfermagem, como ferramenta para reconhecimento e enfrentamento das necessidades em saúde das crianças. Ancorado na Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva e nos conceitos de necessidades em saúde sob a perspectiva do materialismo histórico e dialético. Objetivou conhecer as possibilidades e limites da CIPESC® para reconhecer e enfrentar as necessidades de saúde da população infantil; descrever o perfil demográfico e epidemiológico da população curitibana com destaque para os indicadores relativos às crianças, seu crescimento, desenvolvimento e ocorrência de violência infantil; identificar as políticas e os programas de saúde adotados pelo município e o sistema de informação em saúde; analisar o potencial da nomenclatura CIPESC® Curitiba no reconhecimento e enfrentamento das necessidades em saúde, a partir dos diagnósticos e intervenções; verificar as potencialidades e os limites do uso da CIPESC® na consulta de enfermagem à criança. O cenário de estudo foi o município de Curitiba-PR. Os dados foram coletados em fontes primárias e secundárias. Para a coleta dos dados primários utilizou-se da técnica de estudo de caso. Os sujeitos da pesquisa foram 28 enfermeiros da atenção básica do município, que aceitaram participar do estudo por meio de instrumento de coleta de dados pela web, disponibilizado em página própria, desenvolvido em linguagem ASP.NET, com Framework 3.5 e o banco de dados utilizado foi o MySQL 5.1.30. Os resultados mostraram que as condições demográfica, de saneamento básico, educação e políticas de saúde são favoráveis à superação dos agravos à saúde. A organização da atenção à saúde tem alcançado bons indicadores epidemiológicos, mas ainda está pautada em referenciais de risco, na contra-mão do que propõe a saúde coletiva e a epidemiologia social, com consultas individualizadas e focadas nas questões biológicas do sujeito. A CIPESC® mostrou potencialidades para o reconhecimento de necessidades a partir dos diagnósticos e intervenções de sua nomenclatura mas a base representa apenas parte das necessidades expressas pelos indivíduos, não abrangendo uma abordagem integral dos processos de desgaste e fortalecimento. A discussão dos dados possibilitou identificar possíveis causas para os limites da CIPESC® como a adoção da teoria das necessidades humanas básicas como organizadora da nomenclatura, a assistência pautada em referenciais de risco e a formação dos profissionais direcionada ao modelo biomédico de atenção à saúde. A atenção às necessidades em saúde da população infantil ainda permanece como um desafio e um caminho que está sendo trilhado, em passos tímidos, sendo primordial que os processos de trabalho se ajustem às necessidades em saúde da população, utilizando-se da intersetorialidade, interdisciplinaridade, trabalho em equipe; buscando a efetiva transformação da realidade e superação de contradições e tendo as necessidades e vulnerabilidades como objetos de assistência. Todos esses aspectos devem fazer parte do cotidiano dos profissionais de saúde, com práticas consolidadas e direcionadas às transformações que a realidade precisa sofrer. / This exploratory, descriptive and qualitative study on the use of CIPESC® in nursing consultation, as a tool for recognizing and addressing child health needs and was based on the Theory Nursing Praxis Interventions in Collective Health and on the concepts of health needs under the perspective of historical and dialectical materialism. The study aimed to understand the possibilities and limits of CIPESC® (International Nursing Practice Classification in Collective Health) to recognize and address the health needs of the child population; to describe the demographic and epidemiological profile of the population from Curitiba with emphasis to indicators related to children, their growth, development and the occurrence of child violence; to identify health policies and programs adopted by the city and the health information system; to analyze the potential of the nomenclature CIPESC® Curitiba in recognizing and addressing health needs, from diagnosis and interventions; to determine the potentialities and limits of using CIPESC® in nursing consultation to child. The study was carried out in Curitiba, state of Paraná, Brazil. Data were collected from primary and secondary sources. Case study was used to collect primary data. Subjects were 28 nurses from the citys basic health care system, who agreed to participate in the study through a web-based data collection instrument, available at a specific webpage, developed using ASP.NET with Framework 3.5 and using MySQL 5.1.30 database. Results showed that the demographic, sanitation, education and health policies conditions are favorable to overcoming health problems. The organization of health care has achieved good epidemiological indicators, but it is still grounded on risk references, in counter to what is proposed by public health and social epidemiology, with individual consultations and focused on subjects biological issues. CIPESC® showed potential for the recognition of needs from diagnosis and interventions of its nomenclature, but the ground represents only part of the needs expressed by individuals, not encompassing a comprehensive approach of the processes of wear and strengthening. The discussion of data enabled to identify possible causes for the limits of CIPESC®, such as the adoption of the theory of basic human needs as the organizer of the nomenclature, care grounded in risk referencials and training of professionals guided by the biomedical health care model. The attention to child health needs remains as a challenge and a path that is being tread, at timid steps, in great need that the work processes fit the health needs of the population, using intersectoral and interdisciplinary arrangements, teamwork, seeking the effective change of reality and overcome of contradictions, with needs and vulnerabilities as objects of care. All these aspects should be part of health professionals daily practice, with consolidated practices which are directed to the changes needed in reality.
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Vulnerabilidade de crianças expostas ao HIV/Aids por transmissão vertical, Piauí, Brasil / Vulnerability of children exposed to HIV / AIDS through vertical transmission, Piauí, Brazil

Carvalho, Patricia Maria Gomes de 09 March 2015 (has links)
Introdução: A ocorrência de crianças infectadas por transmissão vertical ao HIV é um dos indicadores epidemiológicos que reflete diretamente a atenção à saúde da mulher e indica qualidade da assistência à saúde da criança. Há escassa produção cientifica que toma como objeto a vulnerabilidade das crianças expostas ao HIV por transmissão vertical. Objetivo: Analisar a vulnerabilidade das crianças expostas à transmissão vertical. Método: Realizou-se estudo de coorte com 217 crianças expostas ao HIV/Aids, atendidas no Serviço de Atenção Especializada à DST/Aids e Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí. Foram investigados prontuários e fichas do Sistema de Notificação de gestantes com HIV e de crianças expostas à transmissão vertical, no período de 2000 a 2011. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, com teste de associação Qui-Quadradro de Pearson e exato de Fisher, utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: As 117 mães de crianças expostas ao HIV tinham média de idade de 27,9 anos; 63,3% eram pardas, 63,2% tinham menos de 08 anos de estudo e 71,8% eram provenientes de Teresina, capital do Piauí. Das 217 crianças, 23,5% adquiriram o vírus, 37,8% não foram infectadas e 38,7% tiveram perda de seguimento. A análise de Regressão Logística (p0,05) demonstrou um risco 2,38 vezes superior da criança ser infectada pelo HIV quando a mãe não faz o pré-natal; a não utilização dos antirretrovirais durante a gestação aumentou em 9,65 vezes o risco de infecção da criança e o risco foi elevado em 7,55 vezes nas que receberam o aleitamento materno. A perda de seguimento é um grave problema identificado no estudo e está relacionado à vulnerabilidade programática. Conclusão: As crianças expostas ao HIV/Aids apresentaram vulnerabilidades individual, social e programática, as quais estão associadas às características sociodemográficas da mãe, ao cuidado que essas crianças recebem nos serviços de saúde e à relação direta com as condutas profiláticas utilizadas para a redução da transmissão vertical do HIV pelos serviços de saúde. Os resultados indicam que é necessária a descentralização dos serviços de atenção à gestante com HIV e à criança exposta à infecção pelo vírus; a intensificação das ações de vigilância epidemiológica; e a promoção da execução das medidas de prevenção da transmissão vertical do HIV / Introduction: The occurrence of children infected by vertical transmission of HIV is one of the epidemiological indicators that directly reflects the health care of women and indicates the child\'s health care quality. There is scarce scientific production which focuses on the vulnerability of children exposed to HIV through vertical transmission. Objective: To analyze the vulnerability of children exposed to vertical transmission. Method: Cohort study with 217 children exposed to HIV / AIDS. The study site was the Specialized Care Service for STD / AIDS and the Board of Health Surveillance of the Ministry of Health of Piaui. Medical records, records of pregnancy within the HIV Reporting System and children exposed to vertical transmission were investigated in the period 2000 to 2011. Were used the descriptive and inferential statistics, with a combination of Parson chi-squared test or Fisher\'s exact test using the Statistical Package for Social Sciences software. Results: 117 mothers of children exposed to HIV had a mean age of 27.9 years; 63.3% were brown, 63.2% were under 08 years of study and 71.8% were from Teresina, Piauí. Of the 217 children, 23.5% acquired the virus, 37.8% were not infected and 38.7% were lost to follow. The logistic regression analysis (p 0.05) demonstrated a risk 2.38 times higher for children to acquiring HIV infection when the mother does not do prenatal exams; no use of antiretroviral drugs during pregnancy increased by 9.65 times the risk of child infection and the risk was increased by 7.55 times when the children received breastfeeding. The follow-up loss is a serious problem identified in the study and is related to the program vulnerability. Conclusion: Children exposed to HIV / AIDS presented individual, social and programmatic vulnerabilities, which were associated with the sociodemographic characteristics of the mother, the care that children receive in health services and the direct relationship with the prophylactic measures used to reduce child transmission of HIV by health services. The results indicate that the decentralization of the pregnant woman with HIV care services and children exposed to infection is required; as the intensification of epidemiological surveillance actions; and promoting the application of measures to prevent vertical transmission of HIV
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Representações sociais das equipes técnicas acerca do cuidado à criança nas creches da Universidade de São Paulo / Social representations of the technical staff of the care of children in day care centers of the Universidade de São Paulo (USP)

Sarubbi Junior, Vicente 22 August 2012 (has links)
O estudo teve como objetivo analisar as confluências de sentido presentes nas falas dos profissionais das equipes técnicas que atuam nas creches da USP acerca do cuidado à criança. O referencial adotado foi a Teoria das Representações Sociais. O estudo abrangeu as cinco unidades das creches da USP - três unidades em São Paulo, uma unidade em São Carlos e uma unidade em Ribeirão Preto. Foram entrevistados trinta e dois profissionais. As entrevistas foram gravadas e o conteúdo das falas foi transcrito na íntegra e submetido à análise temáticocategorial proposta por Bardin. As categorias foram transformadas em variáveis e processadas pelo software Classification Hiérarchique Classificatoire et Cohésitive (CHIC®), que gerou árvores hierárquicas de similaridade e vetores de força associativa entre as variáveis analisadas. Foram constituídas trinta e quatro unidades de significação, sendo dezoito compartilhadas por pelo menos metade do total das categorias entrevistadas. Foi possível identificar cinco unidades de significação consensualmente partilhadas pelo total das categorias: (a) ações de cuidado promovendo o desenvolvimento da autonomia da criança; (b) o binômio cuidar-educar; (c) o reconhecimento das necessidades ou demandas individuais de cada criança; (d) cuidar do espaço onde o profissional está zelando pelo bem-estar e segurança da criança; e (e) o reconhecimento do valor da equipe de profissionais que busca satisfazer as diferentes necessidades da criança. O reposicionamento dinâmico das unidades de significação nas sessenta e uma relações hierarquizadas sugere que cada categoria contribui de forma heterogênea enquanto forma de salientar particularidades acerca de suas concepções nos diferentes cuidados que a criança demanda. Foi possível encontrar unidades de significação presentes na interface de saberes ligados à saúde e à educação no total de profissionais entrevistados, o que parece indicar que as representações do cuidar de crianças nas creches da USP para os profissionais das equipes técnicas advêm tanto da apropriação que os profissionais relatam sobre as ações de cuidado ancoradas no saber disciplinar e significação das vivências com a criança, como pelo que é consensualmente compartilhado na instituição em que a representação do cuidado é objetivada pelo campo epistêmico da Educação / The study sought to analyze the convergence of meanings present in the speech of professional technical staff working with children in the daycare centers of USP. The benchmark used was the Social Representation Theory. The study included the universitys five daycare units three of them in São Paulo, one each in the cities of São Carlos and Ribeirão Preto. Thirty-two professionals were interviewed. The interviews were recorded and were transcribed in their entirety and the content of the discourse subjected to the thematiccategorical analysis proposed by Bardin. The categories were transformed into variables and processed by the Classification Hiérarchique Classificatoire et Cohésitive (CHIC®) software, that generated a hierarchical tree of similarity and associative force vectors between the variables analyzed. Thirty-five units of meaning, eighteen of which were shared by at least half of all the categories surveyed, were established. It was possible to identify five units of meaning consensually shared by all of the categories: (a) care actions promoting the development of the childs autonomy; (b) the binomial care-education; (c) recognition of the childs individual needs or desires; (d) care and safety of the place where the professional is caring for the childrens welfare and safety; and (e) the recognition of the value of the professional team which seeks to satisfy the childrens various needs. The dynamic repositioning of the units of meaning into sixty-one hierarchical relationships suggests that each category makes a specific contribution in such a way as to emphasize its particular views on child care. All the professional categories present common units of meaning regarding the interface of the knowledge related to health and education, which indicates that the professional technical staffs representations of caring for children arise from the appropriation that professionals report of the actions of care grounded in their specific technical knowledge and the significance of their experiences with the children. This conclusion is widely shared in the institution where the care is regarded as the objectified representations of the epistemological field of Education
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Ocorrência de atraso no desenvolvimento das funções auditivas e de perdas auditivas no monitoramento de crianças com indicador(es) de risco para deficiência auditiva / Occurrence of delayed auditory function development or hearing loss in the monitoring of children with risk factors to hearing loss

Pereira, Tania 11 August 2015 (has links)
Introdução: A preocupação com a audição não deve cessar ao nascimento com a triagem auditiva neonatal, considerando-se que qualquer criança pode desenvolver uma perda auditiva progressiva ou apresentar risco para alteração do processamento auditivo. Alguns recém-nascidos podem passar na triagem auditiva, mas necessitam de monitoramento periódico até os três anos de idade, por apresentarem risco para aparecimento tardio de perda auditiva neurossensorial ou condutiva, requerendo avaliação pelo menos a cada seis meses até os três anos. Objetivo: Determinar a ocorrência de atraso no desenvolvimento das funções auditivas e de perdas auditivas no monitoramento de crianças com indicadores de risco para deficiência auditiva, após perda auditiva descartada na triagem auditiva neonatal ou no processo diagnóstico. Método: Estudo retrospectivo das avaliações audiológicas longitudinais realizadas até setembro de 2009, nas crianças nascidas entre maio 2002 e dezembro 2008 e incluídas em um Programa de Acompanhamento do Desenvolvimento Auditivo realizado em uma instituição filantrópica no munícipio de Jundiaí-SP. Fizeram parte da casuística 1.175 crianças incluídas no Programa de Acompanhamento que apresentaram emissões otoacústicas evocadas por estímulos transientes presentes na triagem auditiva neonatal universal ou que tiveram o diagnóstico de deficiência auditiva descartado após realização do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, e que apresentavam um ou mais indicadores de risco para deficiência auditiva, considerando as publicações Joint Committee on Infant Hearing (2007), COMUSA e critérios próprios do programa. Foram coletadas informações das avaliações realizadas nas idades de quatro, seis, nove, 13, 18, 24 e 36 meses, sendo que aos quatro meses foi realizada uma avaliação social e orientações sobre as etapas do programa, atendimento este realizado por uma assistente social. Os demais atendimentos foram executados sempre pela mesma fonoaudióloga, incluindo as avaliações audiológicas. Em cada etapa foi aplicado protocolo de investigação audiológico de acordo com a faixa etária, envolvendo avaliação instrumental e de localização sonora, pesquisa das emissões otoacústicas, medidas de imitância acústica, audiometria tonal com reforço visual e audiometria condicionada. Resultados: A porcentagem de atraso puramente no desenvolvimento das funções auditivas variou de 2,7% na etapa de avaliação dos nove meses de idade a 11,7% na etapa dos 18 meses e, em conjunto com outras alterações detectadas, esta variação aumentou para 3,9% aos nove meses a 23,2% nas avaliações realizadas aos 36 meses. Foram diagnosticadas 38 crianças com perda auditiva, sendo 27 casos condutivos, seis do tipo neurossensorial, dois mistos, e três casos com perda auditiva em 6 e 8 k Hz, com prevalência de grau leve. Conclusão: O monitoramento auditivo permitiu o diagnóstico de alterações no desenvolvimento das funções auditivas, acuidade auditiva e alterações timpanométricas. Quanto às perdas auditivas detectadas, a maior ocorrência foram perdas de grau leve, sendo que muitas delas poderiam ter passado despercebidas, acarretando, assim, em prejuízos no processo de aprendizado da linguagem oral e escrita / Introduction: The concern with the hearing should not stop at birth with the neonatal hearing screening because any child may develop a delayed or progressive hearing loss, or present a risk for auditory processing disorder. Some newborns may pass the hearing screening, but require periodic monitoring until the age of three due to the risk of lateonset sensorineural or conductive hearing loss, requiring an assessment at least every six months. Objective: To determine whether there is an auditory function delay or hearing loss in children with hearing loss risk factors after passing the neonatal hearing screening or the diagnosis process. Methods: Retrospective study of longitudinal audiologic evaluations, performed until September 2009, of children who were born between May 2002 and December 2008, and who were included in the program of auditory development accompaniment. We included in this study, 1.175 children with risk indicators according to the JCIH (2007), COMUSA and some institutional criteria, who passed the neonatal hearing screening with present transient evoked otoacoustic emissions or failed the screening, but had the hearing loss discarded with a present auditory brainstem. Data from the assessments performed at four, six, nine, 13, 18, 24 and 36 months were collected. The appointment at four months of age was performed by a social worker, when the routine and objectives of the program were presented. All the other appointments were given by an audiologist, who performed all the assessments. Evaluations involved age-appropriate tests including behavioral audiometry, sound localization, otoacoustic emissions, acoustic immittance measures, visual reinforcement audiometry and conditioned audiometry. Results: The percentage of delayed auditory function development in isolation ranged from 2.7% at the ninemonth evaluation to 11.7% at the eighteen-month evaluation, and when it occurred in association with other abnormalities, such variation increased to 3.9% at the nine-month evaluation to 23.2%, at the 36-month assessment. Hearing losses were detected in 38 children, including 27 conductive losses, six sensorineural, 3 with hearing loss in 6 k and 8 kHz and 2 mixed, mainly mild hearing losses. Conclusion: Auditory monitoring showed to be an important tool to detect subtle hearing abnormalities such as those found in the auditory development, auditory accuracy and tympanometric alterations. We observed that if we had not monitored these children, most of the hearing losses would not have been identified, since the degree of hearing loss was mild. Therefore, it would have significantly affected those children´s linguistic and educational skills
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Triagem auditiva em recém-nascidos prematuros no município de Itapetininga, São Paulo / Hearing screening in preterm newborns from Itapetininga, São Paulo

Oliveira, Elizabeth Siqueira de 14 March 2006 (has links)
Objetivo. Este estudo teve como objetivo analisar os resultados de um programa de triagem auditiva neonatal em recém-nascidos pré-termos de um hospital público do município de Itapetininga, Estado de São Paulo. Métodos. A triagem auditiva neonatal foi realizada em 230 neonatos com idade gestacional variando de 28 a 37 semanas, por meio do exame de emissão otoacústica evocada produto de distorção, utilizando-se o equipamento AUDX Biologics. Foram analisados os seguintes aspectos do programa: a) as condições operacionais da realização da triagem auditiva no hospital pesquisado; b) as características da prematuridade presentes na população estudada; c) os resultados do programa de triagem em relação à identificação de casos com alterações auditivas; d) as amplitudes médias de resposta da emissão otoacústica evocada produto de distorção encontradas na população avaliada. Resultados. Foram avaliados 90,55% dos prematuros nascidos num período de 15 meses de coleta. Verificou-se que as condições operacionais para a realização do programa foram adequadas. Não foram encontrados casos de alterações auditivas. As amplitudes médias de respostas da emissão otoacústica evocada produto de distorção (PD-RF) variaram de 11 a 17 dBNPS, nas freqüências de 2 a 5 kHz; tendo sido observadas respostas superiores para as orelhas direitas do sexo feminino. Conclusões. Os prematuros constituíram uma população de baixo risco para deficiência auditiva. As amplitudes de respostas da emissão otoacústica com equipamento portátil mostraram-se semelhantes às obtidas com equipamentos clínicos. O programa de triagem auditiva neonatal pode ser realizado no hospital estudado. Porém, modificações na rotina devem ser realizadas para que possa ser implantado um programa universal. / Objective. The aim of this paper is to analyze the results of a newborn hearing screening programme applied to preterm infants from the city of Itapetininga, state of São Paulo. Methods. Newborn hearing screening was performed to 230 preterm newborns with gestational age from 28 to 37 weeks. The equipment used was AUDX Biologics performing the registry of otoacoustic emissions distortion product. The presence of cocleopalpebral reflex was performed too. It were analyzed: a) operational conditions of newborn hearing screening programme; b) the characteristics of infant?s prematurity; c) incidence of hearing impairment; d) amplitude of otoacoustic emissions distortion product responses (PD-NR). Results. The operational conditions of newborn hearing screening are suitable. No hearing impairment was identified, probably because the prematurity characteristics had load this group to low risk for hearing loss. The mean values from amplitude (PD-NR) extended from 11 to 17 dBSPL from 2 to 5 kHz. They were observed superior values to right ears of the female group. Conclusions. Newborn?s characteristics of prematurity showed low risk for hearing impairment in this study. Portable equipment responses are similar to clinic ones. Newborn hearing screening programme is feasible to be implemented at that kind of hospital. However, some adjusts need to be done in order to extends it to the universal protocol.
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A integralidade no ensino da atenção à saúde da criança em cursos de Graduação em Enfermagem / Comprehensive in teaching child health care in undergraduate nursing

Cursino, Emília Gallindo 02 March 2012 (has links)
Introdução: A formação do profissional constitui um desafio para a transformação das práticas e melhoria da saúde da população. A integralidade da atenção é um princípio norteador da política de saúde. Cabe, pois, perguntar se o ensino da saúde da criança, no âmbito da graduação, contempla a integralidade na formação dos enfermeiros. Objetivo: Analisar se o ensino da saúde da criança incorpora o princípio da integralidade na formação de enfermeiros. Método: estudo qualitativo com 16 docentes envolvidos com o ensino da saúde da criança, na atenção básica e hospitalar, em oito instituições públicas de graduação em enfermagem, localizadas em quatro estados das regiões sudeste e nordeste do Brasil. A captação dos dados deu-se por meio de consulta aos planos pedagógicos e análise dos planos de ensino e entrevistas semi-estruturadas. As entrevistas gravadas e transcritas foram submetidas à análise de conteúdo do tipo temática. As categorias analíticas tiveram suporte no referencial teórico da integralidade. Resultados: A análise das entrevistas levou à construção de seis categorias. Quatro evidenciaram aproximações do ensino com o princípio da integralidade: a gente trabalha a questão das políticas públicas; atuação na atenção básica, na área hospitalar e em outros contextos de cuidado; referência e contra-referência ainda é uma meta, mas o aluno tem que saber que existe; criança inserida na família e no contexto histórico, social e epidemiológico. E duas referiram-se a distanciamento do ensino com o princípio da integralidade na atenção à saúde da criança: primeiro vem o conteúdo teórico e depois vem a prática; a gente tem que integrar. O ensino da saúde da criança contempla os determinantes da saúde e dos riscos de adoecimento, as ações de promoção e prevenção da saúde e a atenção à criança doente, de forma que nos aspectos concernentes aos conteúdos teóricos, contempla-se princípio da integralidade. Apreendeu-se dos depoimentos que o ensino se insere em campos de prática diversificados que incluem atenção básica, hospitalar, creches e visita domiciliar que permite ao aluno cuidar da criança sadia e doente nos diferentes níveis de complexidade e em diferentes contextos, o que além de aproximá-lo da realidade da criança e sua família, favorece a incorporação do princípio da integralidade. Entretanto, constatou-se que o ensino teórico e o ensino prático são fragmentados e pontuais, praticamente sem integração entre as diversas disciplinas, o que compromete a apreensão da abordagem total no atendimento às necessidades da criança, tão pertinente à integralidade. As docentes se referiram à inserção nas práticas após o ensino teórico, para que o aluno tenha vivências, experiências e assim adquiram habilidades. A idéia de que primeiro o aluno deve dominar a teoria para depois ir para a prática revela que o campo prático é utilizado para comprovação da teoria e não como sua fonte desafiadora. Também a inserção pontual do aluno no campo dificulta sua articulação com o cotidiano dos serviços e com o contexto social, comprometendo-se a incorporação da integralidade na formação dos enfermeiros. Conclusões: Nos cursos estudados, evidenciou-se que o ensino da saúde da criança incorpora o princípio da integralidade na formação dos enfermeiros, nos aspectos concernentes aos conteúdos teóricos. Os planos de ensino têm como base as políticas e programas de atenção à saúde da criança e incluem ações de promoção, prevenção e recuperação em todos os níveis de atenção. Contudo, a análise das entrevistas mostrou um ensino fragmentado, organizado em disciplinas que não se integram e com teoria dissociada da prática que compromete a incorporação do princípio da integralidade na formação dos enfermeiros. Os achados indicam a necessidade de revisão do processo pedagógico utilizado na formação profissional, uma vez que o ensino teórico-prático ainda ocorre de forma fragmentada, pontual e desarticulada da realidade dos serviços. Aponta-se, pois, para a importância da integração entre as disciplinas, inversão da seqüência clássica teoria-prática e articulação entre as instituições de ensino e os serviços de saúde para que o aluno apreenda o cotidiano dos serviços e a realidade local, com vistas à formação de profissionais comprometidos, que em sua prática nos serviços sejam capazes de prestar assistência integral e reconhecer a criança em sua totalidade, integrante de uma família e de uma comunidade, que deve ser atendida no conjunto de suas necessidades. / Introduction: The training of professionals is a challenge for the transformation of practices and improving the health of the population. Comprehensive health care is a guiding principle of the health policy. It is therefore; necessary to question whether the teachings of child health care in the context of graduation, contemplates the full training of nurses. Objective: To consider whether the teaching of child health care incorporates the principle of comprehensive in the training of nurses. Method: A qualitative study with 16 teachers involved in the teaching of child health care, primary and hospital care, in 8 public institutions of undergraduate nursing, located in 4 states in southeastern and northeastern Brazil. Data recording was performed through consultation of educational plans and analysis of teaching plans as well as through semi-structured interviews. Recorded and transcribed interviews were subjected to content analysis of the thematic type. The analytical categories were supported in the framework of theoretical comprehensive. Results: Analysis of the interviews led to the construction of 6 categories. Four teaching approaches demonstrated the principle of comprehensive, working with the issue of public safety; performance in primary care, in hospitals and other care settings; reference and counter-reference is still a goal, however the student must know that there is; a child in the family and in historical, social and epidemiological context. Two referred to distance learning with the principle of comprehensive in health care of the child: first was the theoretical content followed by the practice content; we have to integrate. The teaching of child health care includes determinants and risks of illness, promotion and preventive health care and attention for a sick child, so that the aspects related to the theoretical content, contemplate the principle of comprehensive. It can be understood from the testimony that teaching is inserted in diverse fields of practice including primary care, hospital care, day care and home visits, thus allowing the students to take care of sick and healthy children at different levels of complexity and in different contexts, which also brings in more in line to the reality of the child and the family, and favors the incorporation of the principle of comprehensive. However, it was discovered that theoretical and practical training are fragmented, ad hoc, with virtually no integration between the various disciplines, thus jeopardizing the understanding of the overall approach in addressing the needs of the child, as relevant to comprehensive. The educators refer to the inclusion of practical exercises after the theoretical teaching, so that the students have experience and acquire skills as well. The idea that students must first master the theory before going on to the practical, revels that the practical field is being used to prove the theory and not as a challenge to its sources. Also the insertion point of the student into the field interferes with their articulation with the routine of services and the social context, compromising the incorporation of the integral training of nurses. Conclusion: The courses studied showed that the health education of the child incorporates the principle of comprehensive in the training of nurses in the theoretical aspects related to the content. The lesson plans are based on policies and programs focused on child health care and include health promotion, prevention and recovery at all levels of care. However, analysis of the interviews showed a fragmented education, organized in disciplines that do not integrate theory and practice, therefore compromising the incorporation of the principle of comprehensive in the training of nurses. Findings of this study indicate a need for a revision of the educational process used in training, since the theoretical and the practical line of thinking still occurs piecemeal, ad hoc and is disjointed from the reality of services. This study also pointed out that because of the importance of integration between disciplines, inversion of classical sequence theory and practice and articulation between educational institutions and health services for the student to learn the everyday services and local reality, with a view to graduate as committed professionals, who in their practices of providing health services are more able to provide comprehensive care and recognize the child as a whole, a member of the family and community that must have all of their health care needs met.
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Necessidades das famílias com relação ao desenvolvimento infantil à luz da promoção da saúde / Family needs on child development in the light of health promotion

Mazza, Verônica de Azevedo 19 December 2007 (has links)
Esta é uma pesquisa exploratória analítica; tem como objeto as necessidades de saúde das famílias com relação ao desenvolvimento infantil, apreendidas na dialética entre a dimensão objetiva e subjetiva. A interpretação do objeto foi sustentada no referencial da Promoção da Saúde, pautado pelo conceito de empowerment. Objetivos. 1.Caracterizar o potencial do desenvolvimento infantil nos distritos de saúde de Curitiba. 2.Caracterizar a inserção social das famílias que contam com crianças menores de 5 anos da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde. 3. Apreender as necessidades de saúde percebidas pelas famílias e pelos representantes das agências de socialização com relação ao desenvolvimento infantil. 4. Analisar os dados a partir do referencial teórico da Promoção da Saúde. Metodologia. Este estudo foi desenvolvido na cidade de Curitiba, no Distrito Sanitário Bairro Novo. Empregaram-se técnicas quali-quantitativas. Foram sujeitos da pesquisa os representantes de famílias que tinham filhos até 5 anos de idade, residentes na área de abrangência da Unidade de Saúde, e representantes de agências de socialização que atuavam com famílias nesta área. Na dimensão objetiva obtiveram-se dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, Censo 2000, para caracterização das desigualdades sociais entre os Distritos Sanitários, usando a construção de Indicador de Inserção Social e Indicador de Qualidade do Domicílio. Os dados foram agrupados de acordo com os setores censitários que compõem cada distrito sanitário. A caracterização das famílias foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada com 49 famílias, com informações de inserção social. Na dimensão subjetiva, os dados foram obtidos por meio do grupo focal realizado com 21 famílias, e por entrevistas semi-estruturadas, com 12 representantes das agências de socialização: Conselho Tutelar, Unidade Básica de Saúde, Pastoral da Criança, creche e pré-escola. Os dados foram analisados mediante o método hermenêutico-dialético. Resultados. O município apresentou um Indicador de Inserção Social de 3,66; o IIS do Bairro Novo foi de 3,23, abaixo da média do município. A caracterização das famílias explicitou as desigualdades sociais existentes no território. A análise dos dados mostrou as necessidades de saúde das famílias, com diferenças tanto na sua apreensão como na sua satisfação. Encontraram-se contradições nas práticas das agências de socialização, entre controle e autonomia dos sujeitos, pautada pela visão normativa das famílias. Esta visão idealizada das famílias compromete o reconhecimento das suas necessidades enquanto famílias “reais", prejudicando a elaboração de projetos sociais capazes de responder a estas necessidades. A família se percebeu como espaço de refúgio, como se fosse capaz de proteger os filhos da violência da sociedade. Reconhecer as necessidades de saúde das famílias constitui-se em possibilidade de construção de projetos de intervenção da Enfermagem em Saúde Coletiva para o fortalecimento da autonomia das famílias, a partir da produção dos cuidados centrados nas famílias, comprometido com uma ação dialógica horizontalizada e emancipadora. Porém é preciso reforçar o poder das políticas públicas no fortalecimento das famílias, para ampliar as chances das famílias em promover o desenvolvimento infantil, com o escopo de não se tornarem, pela omissão, um fator de vulnerabilidade para a saúde das crianças / This is an analytical exploratory research; its object is family health needs on child development apprehended by the dialectics between objective and subjective dimensions. Object interpretation was grounded on the theoretical background of Health Promotion, underpinned by the concept of empowerment. Objectives: 1. To characterize the potential for social development in health districts of Curitiba City/ Brazil. 2. To characterize social inclusion of families with children under 5 years of age in the coverage area of the Health Primary Unit. 3. To apprehend the perceived health needs by families and representatives of social agencies on child development. 4. To analyze data based on the theoretical background of Health Promotion. Methodology: This study was carried out in the city of Curitiba, at Bairro Novo Health District. Qualitative-quantitative techniques were used. Research subjects were members of families with children until 5 years of age, residents in the coverage area of the Health Unit and representatives of socialization agencies working with families in that area. In the objective dimension, secondary data were obtained at Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Brazilian Institute of Geography and Statistics - from the census of 2000, in order to characterize social inequalities among Health Districts, using the construct of Social Inclusion Indicator and Home Quality Indicator. Data were clustered according to the census sectors that entail each Health District. Families\' characterization was undertaken by means of a semi-structured interview with 49 families, entailing information on social inclusion. In the subjective dimension, data were obtained by means of a focal group undertaken with 21 families and by means of semi-structured interviews with 12 representatives of socialization agencies: Family protection council, Primary Health Care Unit, \"Pastoral da Criança (community-based organization run by the Catholic Church to provide help to mothers and children), day-care center and pre-school. Data were analyzed by means of the dialectic-hermeneutic method. Results: The municipality presented a Social Inclusion Indicator of 3.66; SII in Bairro Novo was 3.23, below municipality average. Families\' characterization unveiled the social inequalities existent in the area. Data analysis disclosed families\' health needs, showing differences in their apprehension as well as in their fulfillment. Contradictions were found in the practices of socialization agencies, subjects\' control and autonomy, based on families\' normative view. Families\' idealized view hinders the realization of their \"actual\" needs, hampering the elaboration of social projects which really meet their needs. Families perceive themselves as refuge spots, able to protect their children from societal violence. The realization of families\' health needs foster the possibility of designing intervention projects in Nursing Collective Health in order to strengthen family autonomy, bringing about family-centered care, committed to an emancipating, horizontal, dialogic action. However, it deems necessary to stress the power of public policies in order to strengthen families, broadening families\' chances to promote child development so that they do not become - through their omission - a factor of vulnerability to children´s health
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Alimentação de crianças menores de 18 meses atendidas pelo PSF em dois municípios de São Paulo / Feeding children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) in two cities in São Paulo

Marcolino, Fernanda Ferreira 09 August 2010 (has links)
Introdução: A alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução oportuna de alimentos complementares. O conhecimento dessas práticas fornece subsídios para melhor direcionar ações de promoção da alimentação. Objetivo: Avaliar as práticas de alimentação de crianças menores de 18 meses de idade atendidas pelo PSF de Itapira e Peruíbe, SP. Métodos: Estudo transversal com 783 cuidadores entrevistados no domicílio em 2007. Informações sócio-demográficas, de saúde e de práticas alimentares obtidas por questionário semi-estruturado. Avaliação das práticas alimentares com enfoque no uso dos novos indicadores da OMS e recebimento ou não do benefício do Programa Bolsa Família (PBF). Análise estatística por meio de freqüências simples, teste de qui-quadrado de Pearson e análise de regressão logística bivariada. Resultados: O aleitamento materno esteve mais presente em Peruíbe do que Itapira, tanto o aleitamento materno exclusivo entre os menores de 6 meses (41,3por cento x 21,6 por cento ; p=0,003) como a amamentação continuada com um ano de idade (65 por cento x 39,8 por cento ; p = 0,001). Houve introdução precoce de fruta e papa salgada nas duas localidades. Os indicadores da OMS introdução de sólidos e semi-sólidos, diversidade mínima da dieta, freqüência mínima de refeições e dieta mínima aceitável alcançaram alta freqüência de adequação em ambos os municípios. Entre as crianças de 6 a 17 meses, o consumo diário de frutas, legumes e verduras, carnes e ovos e o consumo habitual de salgadinhos/frituras e refrigerante estiveram presentes em cerca de 50por cento das dietas. Comportamentos de alimentação responsiva, como um adulto alimentar ou assistir à criança e ter um prato separado para sua alimentação, foram referidos por mais de 75por cento das mães. Não foi encontrada associação entre qualquer tipo de alimento consumido pelas crianças entre 6 e 17 meses e o recebimento do PBF em ambos os municípios. Conclusões: As práticas alimentares das crianças menores de 18 meses estão aquém das recomendações. Os indicadores da OMS devem incluir outros aspectos da alimentação e serem analisados em conjunto para análise fidedigna das práticas alimentares infantis. Os resultados apontam a necessidade de readequar os programas de promoção de práticas alimentares infantis a todas as famílias atendidas pelo PSF, em particular no que se refere ao aleitamento materno, à introdução precoce de alimentos e à qualidade da dieta / Introduction: Appropriate infant feeding encompasses the practice of breastfeeding, and timely complementary feeding. Knowing these practices provides support for a better guidance of infant and young child feeding promotion. Objective: Assess the feeding practices of children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) of Itapira and Peruíbe, SP. Methods: Crossectional study with 783 caregivers interviewed at home in 2007. Socio-demographic, health, and feeding practices data obtained through a semistructured questionnaire. Assessment of feeding practices with WHO new indicators as references, as well as have received or not the Family Grant Program (Programa Bolsa Família PBF). Statistical analysis through simple frequencies, Pearsons chi-square, and bivariate logistic regression. Results: Breastfeeding was more prevalent in Peruíbe than in Itapira, either exclusive breastfeeding among infants younger than 6 months (41.3 per cent x 21.6 per cent; p=0.003), and continued breastfeeding at 1 year (65 per cent x 39.8 per cent; p = 0.001). It was found an early introduction of fruits and semi-solid food in both localities. WHO indicators, such as introduction of solid, semi-solid or soft foods, minimum dietary diversity, minimum meal frequency and minimum acceptable diet achieved high rates of appropriateness in both localities. Among 6-7-month-old infants the daily ingestion of fruit, vegetables and greens, meat and eggs, and the ordinary ingestion of chips/fries, and carbonated beverages were present in about 50 per cent of the diets. Responsive feeding behavior, showing adequate infant-caregiver relationship during meals, was referred by 75 per cent of mothers. It was not found any association between any kind of food ingested by 6- to-17-month old infants and the granting of the PBF in both cities. Conclusions: The feeding practices of infants younger than 18 months are behind the recommendations. The WHO indicators must include other feeding aspects and be analysed as a whole for a reliable analysis of the infant and young child feeding practices. The results point to the need of readjusting the programs which promote infant feeding practices for all families cared by the PSF, particularly referring to breastfeeding, early introduction of foods, and diet quality
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Práticas familiares e o apoio à amamentação: revisão sistemática e metassíntese / Familys practices and the breastfeeding support: systematic review and metasynteses

Sousa, Alder Mourão de 16 December 2010 (has links)
A amamentação (AM) é uma prática diretamente relacionada com a promoção da saúde infantil. A família e a rede social podem ser determinantes na ocorrência e na manutenção da amamentação. Com o objetivo de identificar as práticas familiares relacionadas à manutenção da AM, realizou-se uma revisão sistemática de literatura seguida de síntese dos resultados dos artigos selecionados. A metodologia baseou-se na busca de artigos publicados em inglês, espanhol e português, entre 1989 e 2009, nas bases de dados: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Biblioteca Cochrane, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF e ADOLEC. Tal busca guiou-se pela pergunta: Quais são as práticas familiares que favorecem a manutenção da amamentação? Como resultado da busca foram selecionados 14 artigos no formato de relatos de pesquisa. Estes foram submetidos à leitura criteriosa da metodologia utilizada, dos sujeitos investigados, dos resultados obtidos e das conclusões. As sínteses foram construídas a partir da análise temática dos resultados e discursos dos sujeitos das pesquisas, de onde emergiram novos discursos que identificavam práticas da mãe, do pai, da avó e da rede social que foram agrupadas em 5 categorias-sínteses: 1) apoio emocional, 2) apoio instrumental, 3) apoio informativo, 4) apoio presencial e 5) auto-apoio. As sínteses permitem destacar como práticas familiares favorecedoras da AM: 1) ter orgulho de amamentar; apoiar a decisão da mãe; fazer carinho; beijar; amar; valorizar e encorajar a mãe; conversar com ela sobre a AM desde a gravidez e continuar depois. 2) participar das consultas pré-natal, das ações educativas e visitas domiciliárias; não oferecer fórmula láctea; cuidar da mãe e do bebê; ajudar a posicioná-lo; oferecer líquidos durante a mamada; trocar fralda; dar banho; ajudar a mãe a descansar; manter ajuda além das primeiras semanas; flexibilizar as rotinas; assumir tarefas domésticas. 3) se identificar como possível apoiador(a); incentivar boa alimentação; prover aconselhamentos; evitar cobranças. 4) realizar visita social; disponibilizar tempo para ouvir; acompanhar o parto; fazer companhia e conversar durante as mamadas; contemplar o bebê. 5) manter expectativas realistas; manter postura eu me apoio; manter postura nosso pré-natal / nós estamos grávidos / eu vou amamentar; reconhecer que a AM afetará sua vida; reconhecer sua capacidade para ser apoiador(a); manter abertura para aprender. Conclui-se que existem evidências suficientes sobre a importância de e como os membros familiares apoiam a amamentação, no sentido de favorecer seu início e sua manutenção. Tais achados podem subsidiar reflexões sobre a ampliação da clínica no cuidado da mulher e da criança. E lançam luz sobre uma nova perspectiva para o trabalho da enfermagem em saúde coletiva na Atenção Básica, destacando a importância de uma abordagem familiar diferenciada para a Promoção da Saúde na perspectiva do desenvolvimento infantil durante a experiência da amamentação. / Breastfeeding (BF) is a practice extremely involved with child health promotion. The family and the social network can be determents of occurrence and maintenance of BF. Aiming to identify family practices related to BF, were realized a systematic review of literature with synthesis of findings of the selected articles. The methodology was based on a search for articles published in English, Spanish and Portuguese between 1989 and 2009, in databases: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Cochrane Library, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF and ADOLEC. This search was guided by the question: What are the family practices that further maintenance of breastfeeding? Were selected 14 articles as a research reports. They were subjected to careful reading of the methodology used, the subjects investigated, the findings and conclusions. The syntheses were developed from the results of thematic analysis and discourse of the studys subjects, out of which emerged new discourses the identify practices from mothers, fathers, grandmothers and the social network. These new discourses were grouped in 5 syntheses-categories: 1) emotional support, 2) tangible support, 3) informational support, 4) companionship support and 5) self support. The syntheses allow us to highlight as familys practice further BF: 1) be proud to breastfeeding, to support de the mothers decision, kiss, love, appreciate and encourage the mother, to talk to her about BF since the pregnancy and continue after it. 2) to participate in prenatal visits, educational activities and home visits, not offer formula milk, to take care of mother and baby, to help to position it, offer liquids during the feeding, changing diapers, bathing, helping the mother rest, maintain help beyond the first week, flexible routines, assume household chores. 3) identify themselves as a possible supporter, to encourage good nutrition, to provide advice, to avoid charges. 4) to carry out social visit, taking time to listen, to accompany delivery, accompany and talk during the breastfeeding, admire the baby. 5) to maintain realistic expectations, maintaining the position I support myself, maintaining the position our prenatal / were pregnant / Ill breastfeeding, recognizing that the BF will affect their life, recognize their ability to be supportive, maintaining openness to learning. We conclude that sufficient evidence exists about the importance of and how family members support breastfeeding, in order to promote its beginning and its maintenance. These findings may support the broadening of reflections on the clinical care of women and children. And throws light on a new perspective to the work of nurses in collective health in Brazilian Basic Care, highlighting the importance of a differentiated family approach in Health Promotion in the perspective of child development during the breastfeeding experience.

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