• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 87
  • 60
  • 10
  • 8
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 226
  • 96
  • 34
  • 30
  • 24
  • 21
  • 18
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • 15
  • 14
  • 13
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
151

Evolução pós-Síndrome de West: aspectos clínicos e eletrográficos / Post-West Syndrome evolutions: clinical and electrographic aspects

Maia, Maria Goretti Lima [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Objetivos: avaliar a evolução clínica e eletrencefalográfica em 28 pacientes que tiveram diagnóstico de Síndrome de West (SW). Métodos: estudo retrospectivo no qual foram incluídos pacientes que tiveram diagnóstico clínico e eletrográfico de SW e admitidos para seguimento no Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, entre março de 2006 e dezembro de 2007. Todos foram submetidos a avaliações periódicas durante o tratamento da SW, incluindo VEEG e, no mínimo, um exame de VEEG, com duração de 6 a 12 horas, após o controle da SW por pelo menos um ano. Foram analisados dados demográficos, freqüência e semiologia das crises. Os EEGs e os VEEGs foram revisados para a quantificação e classificação das alterações eletrencefalográficas e das crises epilépticas. Resultados: a amostra foi composta por 28 pacientes com tempo médio de seguimento de 46,5 ± 13 meses, sendo 19 do sexo masculino (68%) e 9 (32%) do sexo feminino. A média de idade na admissão foi 10,5 ± 6,3 meses. Todos os pacientes apresentaram algum grau de atraso no DNPM. Os pacientes foram subdivididos em 2 grupos, criptogênicos (5 casos) e sintomáticos (23 casos). Dos 28 pacientes 16 (57%) evoluíram com crises epilépticas ao final do estudo e 12 (43%) evoluíram sem crises. Do total, 13 (46%) tiveram recidiva da SW. Dentre os 5 criptogênicos 4 (80%) evoluíram com controle de crises e dentre os 23 sintomáticos, apenas 8 (34,7%) evoluíram com controle das crises. Apenas 10,7% dos pacientes evoluíram para SLG (todos do grupo sintomático), permanecendo com crises de difícil controle até o final do seguimento. Dos que permaneceram com crises, 35,7% evoluíram para epilepsia focal, 14,2% com epilepsia generalizada e 7,1% tiveram ambos tipos de crises, focal e generalizada, sendo classificados como epilepsia indeterminada. Conclusões: A maioria dos casos de SW evoluiu para epilepsia focal, portanto, a SLG não foi a síndrome mais freqüente em nosso estudo. O grupo de pacientes sintomáticos apresentou pior evolução quanto ao controle das crises quando comparado com o grupo criptogênico. O tempo de duração da SW também influenciou na evolução. Recidiva da SW tem alta correlação com pior prognóstico. / Objectives: The goal of this study was to evaluate the clinical and electroencephalographic evolution of 28 patients that had WS. Patients and Methods: Retrospective study in which we included patients who had clinical diagnosis and electrographic of WS and admitted in the Hospital São Paulo, Federal University of São Paulo / Escola Paulista de Medicina, between March 2006 and December 2007, who had been submitted to periodic evaluations during treatment of SW, including video-EEG (VEEG) and, after controlling the same, at least, an examination of VEEG, lasting from 6 to 12 hours after the SW under control for at least 1 year. They were revised the handbooks of these patients for analysis of demographic data, frequency and semiology of seizures. The EEGs along the follow-up and the VEEGs were also reviewed for the quantification and classification of electroencephalographic changes and of epileptic seizures. Results: The sample consisted of 28 patients with mean follow-up of 46,5 ± 13 months, with 19 males (68%) and 9 (32%) female. The mean age at admission was 10,5 ± 6,3 months. All patients had some degree of delay in DNPM. The patients were divided into 2 groups, cryptogenics (5 cases) and symptomatics (23 cases). Of the 28 patients 16 (57%) evolved with seizures the end of the study and 12 (43%) evolved without crises. Of the total of patients, 13 (46%) had recurrence of the SW. Of the 5 cryptogenics 4 (80%) evolved with control of seizures and of the 23 symptomatic patients, only 8 (34,7%) evolved with control of the seizures. Only 10,7% of patients evolved to SLG (all of the symptomatic group) and remained with these crises difficult to control until the end of follow up. Of those who remain with crises, 35,7% evolved to focal epilepsy, 14,2% with generalized epilepsy and 7,1% had both types of crises, focal and generalized, being classified as undetermined epilepsy. Conclusions: The SLG wasn’t the evolution most frequent of the SW in our study. The most of these cases evolved with focal epilepsy. The group of symptomatic patients presented worse evolution in the control of seizures when compared with the group criptogenic. The time in which the patient remained in SW seems also influence the evolution. Recurrence of the SW has high correlation with poor prognosis. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
152

TRAXOPRODIL ATENUA AS CONVULSÕES INDUZIDAS POR PENTILENOTETRAZOL / TRAXOPRODIL ATTENUATES PENTYLENETETRAZOL-INDUCED SEIZURES

Martignoni, Felipe Villa 23 September 2010 (has links)
There is evidence that while polyamines facilitate seizures by positively modulating N-methyl-D-aspartate receptors (NMDAr), selective antagonists of the NR2B-subunit decrease seizures. However, it remains undetermined whether traxoprodil (CP-101,606), an ifenprodil analog that acts as a selective antagonist of the NR2B subunit of the NMDAr, decreases seizure activity. In the current study we investigated whether traxoprodil alters PTZ-induced seizures in adult male Wistar rats by behavioral and electroencephalographical methods. Spermidine (SPD) (2 nmol/site; i.c.v.) facilitated behavioral and electroencephalographical seizures induced by a normally subeffective dose of PTZ (35 mg/kg; i.p.), but did not alter seizure activity induced by convulsant dose of PTZ (70 mg/kg; i.p). Traxoprodil (20 nmol i.c.v.) increased the latency to generalized tonic clonic seizures induced by PTZ (70 mg/kg; i.p). The oral administration of traxoprodil (60 mg/kg) increased the latency to clonic and tonic-clonic seizures, and decreased total time spent in seizures. These data constitute pharmacological evidence supporting a role for NR2B subunit in PTZ-induced seizures. While more studies are necessary to determine whether traxoprodil is a useful anticonvulsant in clinical settings, NR2B subunits may represent new targets of drug development for convulsive disorders. / Há evidências de que as poliaminas facilitam convulsões por modular positivamente os receptores N-metil-D-aspartato (NMDAr), e que os antagonistas seletivos a subunidade NR2B do NMDAr têm atividade anticonvulsivante. Entretanto, permanece indeterminado se o traxoprodil (CP-101,606), um análogo do ifenprodil que age como antagonista seletivo na subunidade NR2B do NMDAr, tem efeito anticonvulsivante. Neste estudo investigamos se o traxoprodil altera as convulsões induzidas por pentilenotetrazol (PTZ) em ratos Wistar machos por meio de métodos comportamentais e eletroencéfalográficos (EEG). Espermidina (SPD) (2 nmol/sítio; i.c.v.) facilita as convulsões comportamentais e eletroencéfalográficas induzidas por doses subconvulsivantes de PTZ (35 mg/kg; i.p.), mas não altera a atividade convulsiva induzida por dose plenamente convulsivante de PTZ (70 mg/kg; i.p.). Traxoprodil (20 nmol i.c.v.) aumenta a latência para convulsão tônico-clônica generalizada induzida por PTZ (70 mg/kg; i.p.). A administração oral de traxoprodil (60 mg/kg) aumenta as latências para convulsão clônica e tônico-clônica generalizada e diminui a duração total das convulsões induzidas por PTZ (70 mg/kg; i.p.). Esses dados mostram que o traxoprodil diminui as convulsões induzidas por PTZ, um modelo animal com bom poder de predição de atividade convulsivante em humanos, e sugerem um papel para a subunidade NR2B nas convulsões induzidas por PTZ. Enquanto mais estudos são necessários para determinar se o traxoprodil tem, de fato, atividade anticonvulsivante na clínica, as subunidades NR2B podem representar um novo alvo para o desenvolvimento de drogas anticonvulsivantes.
153

O efeito protetor do Exercício Físico e da suplementação com Cafeína nas convulsões e dano oxidativo induzido por pentilenotetrazol em ratos. / The protective effect of Exercise and Caffeine supplementation on oxidative damage and seizures induced by pentylenetetrazol in rats.

Souza, Mauren Assis de 05 October 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Seizures are the main clinical manifestation of epilepsy. Epilepsy is a common neurological disorder with an incidence of 1% in the general population, with about 20 to 30% of patients are refractory to treatment with antiepileptic drugs available. There is evidence for the involvement of reactive oxygen species (ROS) in the pathophysiology of epilepsy, however, determines their role is difficult since oxidative stress can be a cause or consequence of epileptic seizures. Considering the large number of patients refractory to available treatment, and that oxidative damage appears to be an important factor involved in crises, alternative therapies that enhance antioxidant defenses and / or decrease the oxidative damage may become important adjuvants in the treatment of epileptic seizures, as exercise and caffeine administration. In this sense the present work aimed to investigate the effects of physical activity and caffeine supplementation on behavioral and electroencephalographic (EEG) seizures, as well as on changes in oxidative parameters induced by pentylenetetrazol (PTZ) in rats. The first study showed that physical exercise (swimming for 6 weeks) attenuated the onset and duration of generalized seizures induced by administration of PTZ (45 mg / kg i.p) and attenuated the increase in amplitude of EEG waves induced by PTZ (30, 45 and 60 mg / kg i.p). The Pearson correlation analysis revealed that the protection of physical training against seizures, correlates with the content of non-protein thiol (NPT), Na+,K+-ATPase activity and glutamate uptake. Exercise increased the activity of superoxide dismutase (SOD) and the content of the NPT per se. Moreover, physical exercise protect against PTZ-induced neutoxicity, characterized here by ROS production, lipid peroxidation (LPO), protein carbonylation, decreased the content of TNP inhibition of SOD and catalase (CAT) and inhibition of glutamate uptake. The second study, showed that prolonged administration of caffeine (6 mg / kg, 15 days po), but not acute administration decreased the duration of generalized tonic-clonic seizures and attenuated the increase in EEG amplitude induced by PTZ (60 mg / kg i.p). Moreover, prolonged administration of caffeine increased content of reduced glutathione (GSH) per se and protected against increased LPO, ROS and the inhibition of Na+,K+-ATPase activity induced by PTZ. Infusion of L-buthioninesulfoximine (BSO, 3.2 micromol / site, i.c.v), an inhibitor of GSH synthesis, two days before the injection of PTZ, reversed the anticonvulsant effect of caffeine on seizures and oxidative damage induced by PTZ. In addition, a subsequent study has revealed that the prolonged administration of caffeine along with exercise for 4 weeks increased the latency to first myoclonic seizure and first generalized beyond decreased the time spend on generalized seizures induced by the administration of PTZ (60 mg / kg i.p ). Considering the data presented in this study, conclude that physical exercise and supplementation with caffeine attenuates seizures by positively modulating the antioxidant system and maintain Na+,K+-ATPase activity. / As crises convulsivas constituem a principal manifestação clínica da epilepsia. A epilepsia é uma condição neurológica crônica com incidência de 1 % na população em geral sendo que cerca de 20 a 30% dos pacientes apresentam-se refratários ao tratamento com as drogas antiepiléticas disponíveis. Existem evidências para a participação das espécies reativas de oxigênio (EROs) na fisiopatologia das epilepsias, entretanto determinar o seu papel é difícil, uma vez que, o estresse oxidativo pode ser causa ou consequência das crises epilépticas. Considerando o grande número de pacientes refratários ao tratamento disponível, e que o dano oxidativo parece ser um importante fator envolvido nas crises, terapias alternativas que aumentem as defesas antioxidantes e/ou diminuam o dano oxidativo podem se tornar importantes adjuvantes no tratamento das crises epilépticas, como o exercício físico e a administração de cafeína. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da atividade física e da suplementação com cafeína nas convulsões comportamentais e eletroencefalográficas (EEG), bem como nas alterações dos parâmetros oxidativos induzidos por pentilenotetrazol (PTZ) em ratos. No estudo 1 demonstrou-se que o exercício físico (natação 6 semanas) atenuou a latência e a duração das convulsões generalizadas induzidas pela administração de PTZ (45 mg / kg i.p) e atenuou o aumento da amplitude das ondas eletroencefalográficas induzidas por PTZ (30, 45 e 60 mg/Kg i.p). Análise de correlação de Pearson revelou que a proteção do exercício físico contra as convulsões correlaciona-se com conteúdo de tióis não protéicos (TNP), atividade da enzima Na+,K+-ATPase e manutenção da captação de glutamato. O exercício físico aumentou a atividade da superóxido dismutase (SOD) e o conteúdo de TNP per se atenuando a produção de EROs per se. Além disso, o exercício físico protegeu contra a neutoxicidade induzida por PTZ caracterizada aqui pela produção de EROs, peroxidação lipídica (LPO), carbolinação de proteínas, diminuição no conteúdo de TNP inibição da atividade da SOD e catalase (CAT), e a inibição da captação de glutamato. No estudo 2 verificou-se que a administração prolongada de cafeína (6 mg/Kg, 15 dias p.o), mas não a administração aguda diminuiu o tempo gasto nas convulsões tônico-clônico generalizadas e atenuou o aumento da amplitude EEG induzida por PTZ (60 mg/Kg i.p). Além disso, verificou-se que a administração prolongada de cafeína aumentou o conteúdo de glutationa reduzida (GSH) per se e protegeu do aumento da LPO, produção de EROs e inibição da atividade da enzima Na+,K+-ATPase induzida por PTZ. A infusão de L-butionina sulfoximina (BSO, 3,2 micromol / site icv), um inibidor da síntese de GSH, dois dias antes da administração de PTZ reverteu o efeito anticonvulsivante da cafeína frente as convulsões e dano oxidativo induzidos por PTZ. Além disso, um estudo subsequente revelou que a administração prolongada de cafeína juntamente com exercício físico durante 4 semanas aumentou a latência para a primeira convulsão mioclônica e primeira generalizada, além de diminuir a duração das convulsões generalizadas induzidas pela administração de PTZ (60 mg / kg i.p). Considerando os dados apresentados no presente estudo, conclui-se que o exercício físico e a suplementação prolongada com cafeína atenuam as convulsões induzidas por PTZ, por modular positivamente o sistema antioxidante e manter a atividade da enzima Na+,K+-ATPase em ratos.
154

Envolvimento do estresse oxidativo nas convulsões induzidas por disseleneto de difenila em ratos jovens / Involvement of oxidative stress in seizures induced by diphenyl diselenide in rat pups

Prigol, Marina 01 August 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Seizures can occur at any age, affecting at least 1-2% of the world population, they are far more common in children than adults. Prolonged seizures in the early developmental period can cause brain damage and lead to serious consequences later in life. In the present study the potential neurotoxicity of diphenyl diselenide, as measured by the manifestation of seizures in rat pups (postnatal day, PND, 12-14) was evaluated. The results suggest that the latency for the appearance of tonic-clonic seizures, characterized by rearing and falling of rat pups body, was dependent of the dose tested. Diphenyl diselenide at high doses induced seizure episodes in rat pups. The highest dose of diphenyl diselenide (500mg/kg) increased the levels of lipid peroxidation and catalase activity as well as decreased d-ALA-D (d-aminolevulinate dehydratase) and Na+, K+-ATPase activity in brain of rat pups. Our results indicate the possible involvement of free radical oxygen injury in diphenyl diselenide-induced seizures. The data obtained with the dose of 150 mg/kg in the brain of rats that exhibiting seizures are: an increase in lipid peroxidation levels; the lack of effect on catalase activity; an inhibition of d-ALA-D activity, supporting that the enzyme activity is more sensitive than other parameters analyzed as an indicator of oxidative stress. The lowest dose of diphenyl diselenide in brain emphasizes the relationship between the appearance of seizures and the latency for the onset of the first episode. Taken together, this paper could add to our understanding of diphenyl diselenide neurotoxic effect demonstrated by the appearance of seizures which are, at least in part, related to the oxidative stress. / As convulsões podem ocorrer em todas as idades, afetando cerca de 1-2% da população mundial, sendo mais comum em crianças do que em adultos. Convulsões prolongadas no período de desenvolvimento podem levar a sérias conseqüências na idade adulta. Neste estudo o potencial neurotóxico do disseleneto de difenila foi avaliado pela manifestação de convulsões em ratos jovens (12-14 dias de vida). Os resultados sugerem que a latência para o aparecimento de convulsões tônicoclônicas, é dependente da dose testada. O disseleneto de difenila em altas doses induziu episódios convulsivos em ratos jovens. A maior dose de disseleneto de difenila (500mg/kg) aumentou os níveis de peroxidação lipídica, atividade da catalase bem como diminuiu as atividades da d-ALA-D (d-aminolevulinatodesidratase) e Na+, K+-ATPase no cérebro dos ratos jovens. Nossos resultados indicam o possível envolvimento dos danos causados pelos radicais livres nas convulsões induzidas pelo disseleneto de difenila. Os dados obtidos na dose de 150 mg/kg no cérebro dos ratos que exibiram convulsão são: um aumento nos níveis de peroxidação lipídica, atividade da catalase e inibição da atividade da d-ALA-D, suportando que a atividade desta enzima é mais sensível que os outros parâmetros analisados como um indicador do estresse oxidativo. A menor dose de disseleneto de difenila no cérebro enfatiza a relação entre o aparecimento das convulsões e a latência para o primeiro episódio convulsivo. Contudo, este trabalho pode demonstrar os efeitos neurotóxicos do disseleneto de difenila, em ratos jovens, caracterizados pelo aparecimento de convulsões, que são em parte, relacionadas ao estresse oxidativo.
155

Sertralina reduz a captação de glutamato em plaquetas humanas / Sertraline reduces glutamate uptake in human platelets

Rodrigues, Débora Olmedo January 2015 (has links)
Danos mitocondriais e diminuição nos níveis de ATP têm sido recentemente atribuídos à sertralina. Nós investigamos o efeito da sertralina em plaquetas humanas, já que estas células demonstram várias similaridades funcionais com neurônios e astrócitos. Os efeitos da sertralina em diferentes parâmetros foram investigados em plaquetas lavadas de 18 voluntários saudáveis do sexo masculino, depois de 24h de exposição ao fármaco. A toxicidade da sertralina foi observada apenas nas concentrações mais altas, 30 e 100μM, nas quais a viabilidade das plaquetas foi significantemente reduzida a 76 ± 3% e 20 ± 2 %, respectivamente. As mesmas concentrações reduziram o ATP a 73 ± 3% e 13 ± 2 %, respectivamente. Os valores basais de glicogênio não foram afetados significativamente pelo tratamento com sertralina. A captação de glutamato foi reduzida de forma significativa após o tratamento com 3, 30 e 100 μM, em 28 ± 6 %, 32 ± 5% e 54 ± 4 %, respectivamente. Nosso estudo demonstra que a sertralina em concentrações terapêuticas não compromete a viabilidade plaquetária, porém seu uso não pode ser considerado isento de risco, pois em um cenário no qual os níveis de glutamato extracelular estão potencialmente aumentados, a sertralina poderia agravar uma condição excitotóxica / Mitochondrial damage and fall in ATP levels have been recently attributed to sertraline. We investigated the effect of sertraline on human platelets, since these cells display several functional similarities with neurons and astrocytes. The effects of sertraline on different parameters were investigated in washed platelets from 18 healthy male volunteers, after 24 h of drug exposure. Sertraline toxicity was observed only at the highest concentrations, 30 and 100 μM, which significantly reduced platelet viability to 76 ± 3% and 20 ± 2%, respectively. The same concentrations significantly decreased total ATP to 73 ± 3% and 13 ± 2%, respectively. Basal values of glycogen were not significantly affected by sertraline treatment. The glutamate uptake was significantly reduced after treatment with 3, 30 and 100 μM, by 28 ± 6%, 32 ± 5% and 54 ± 4%, respectively. Our study showed that sertraline at therapeutic concentrations does not compromise platelet viability, but its use may not be without risk, since in a scenario where extracellular glutamate levels are potentially increased, sertraline might aggravate an excitotoxic condition.
156

Estudo farmacolÃgico e de alteraÃÃes neuroquÃmicas em cÃrtex prÃ-frontal e corpo estriado de camundongos apÃs convulsÃes e morte induzidas por overdose de cocaÃna / Pharmacological study and neurochemical alterations in striatum and prefrontal cortex of mice after convulsions and death induced by cocaine overdose

Danielle MacÃdo Gaspar 25 November 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / ConvulsÃes e morte sÃo as principais conseqÃÃncias relacionadas à overdose de cocaÃna (COC). Para determinar os sistemas neurotransmissores envolvidos com as convulsÃes induzidas pela droga camundongos Swiss machos (20-30 g), foram prÃ-tratados (i.p.) 15, 30 ou 60 min antes da administraÃÃo de COC 90 mg/kg com drogas que interferem com vÃrios sistemas de neurotransmissÃo, observados por 30 min e avaliados quanto à latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, percentagem de animais que convulsionaram e percentagem de animais que sobreviveram ao tratamento. Dentre as drogas estudadas as GABAÃrgicas (diazepam, fenobarbital e gabapentina) apresentaram melhor resultado, aumentando a latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, reduzindo a percentagem de convulsÃes e morte. Das drogas dopaminÃrgicas, o antagonista do receptor D1, SCH23390, melhorou os 3 parÃmetros avaliados, enquanto o antagonista D2 pimozide reduziu a latÃncia. O antagonista muscarÃnico M1, pirenzepina, reduziu a percentagem de animais que convulsionaram. A fluoxetina, um inibidor da recaptaÃÃo da 5HT, reduziu a latÃncia das convulsÃes e a sobrevivÃncia, o mesmo acontecendo com o antagonista do receptor 5HT2, mianserina. A buspirona, agonista parcial do receptor 5HT1A, aumentou a sobrevivÃncia dos animais na menor dose estudada (5 mg/kg). O NMDA reduziu a latÃncia e a sobrevivÃncia dos animais, enquanto a cetamina, antagonista NMDA melhorou os trÃs parÃmetros estudados. Uma reduÃÃo na percentagem de animais que convulsionaram foi vista com o lÃtio, enquanto a vitamina E reduziu a percentagem de animais que convulsionaram e aumentou a percentagem de sobrevivÃncia. O antagonista opiÃide naltrexone reduziu a latÃncia e aumentou a morte. Observou-se que apÃs a overdose de COC alguns animais apresentaram estado de mal epilÃptico (EME), enquanto outros morreram apÃs as convulsÃes. Assim, para a realizaÃÃo dos estudos neuroquÃmicos estes animais foram dissecados para retirada do corpo estriado (CE) e cÃrtex prÃ-frontal (CPF) e divididos em dois grupos, EME e morte. ApÃs EME ocorreu uma reduÃÃo (40 %) e aumento (125 %) nos nÃveis de dopamina (DA), respectivamente em CE e CPF, havendo tambÃm um aumento nos metabÃlitos DOPAC e HVA, respectivamente em CPF e CE. ApÃs a morte os nÃveis de DA reduziram (38 %) em CPF e ambos os metabÃlitos aumentaram em CE. As taxas metabÃlicas para esta monoamina aumentaram apÃs EME no CE e apÃs a morte no CE e CPF. O aumento no metabolismo da DA està relacionado à formaÃÃo de radicais livres. A 5HT aumentou (123 %) apenas no CPF apÃs EME, enquanto seu metabÃlito 5HIAA reduziu no CPF apÃs EME e morte induzida por cocaÃna. A taxa metabÃlica da 5HT reduziu apÃs EME no CPF e apÃs a morte em ambas as Ãreas estudadas. A NA no EME diminuiu (52 %) no CE e aumentou (56 %) no CPF, enquanto na morte aumentou no CE e reduziu em CPF. O EME promoveu reduÃÃo (46 %) no nÃmero de receptores D1-sÃmile em CE e CPF. Esta reduÃÃo foi acompanhada por uma reduÃÃo e aumento, respectivamente da afinidade (Kd) do receptor pelo ligante radioativo. Tanto EME como morte aumentaram (48 % em CPF e 82 % no CE) o nÃmero de receptores D2-sÃmile, com aumento na afinidade no CPF e reduÃÃo no CE. Os receptores M1-sÃmile reduziram no CPF apÃs EME e morte induzida por COC. A atividade da AChE aumentou apÃs EME (CE) e apÃs a morte (CE e CPF). Os receptores 5HT2 aumentaram (em torno de 46 e 460 %, respectivamente, no CPF e CE) apÃs EME e morte. Os receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos apresentaram a mesma alteraÃÃo, com reduÃÃo do nÃmero apÃs EME nas duas Ãreas estudadas, e na morte apenas no CPF. Os nÃveis de nitrito/nitrato aumentaram em ambas condiÃÃes experimentais e Ãreas cerebrais que no caso dos receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos. Os nÃveis de MDA aumentaram (46 %) no CE apÃs a morte induzida por cocaÃna. Das enzimas antioxidantes a catalase teve sua atividade reduzida pela overdose de COC no CPF e CE e pela COC em baixas doses (10 e 30 mg/kg) apenas no CE. O prÃ-tratamento com diazepam levou a catalase para nÃveis controle. A glutationa reduzida (GSH) aumentou apÃs a morte no CE e CPF. Os resultados mostram que as convulsÃes e morte induzidas por cocaÃna sÃo eventos multimediados e que as Ãreas cerebrais estudadas, CPF e CE tÃm uma importante participaÃÃo neste processo. O estresse oxidativo tambÃm parece estar envolvido neste mecanismo. Estes achados podem ser importantes para a determinaÃÃo de um mecanismo neural para a toxicidade aguda induzida pela cocaÃna. / Seizures and death are the most important toxic consequences related to cocaine (COC) overdose. In order to determine the main neurotransmitter systems involved with cocaine-induced seizures, male Swiss mice (20-30 g) were pretreated (i.p.) 15, 30 or 60 min before COC 90 mg/kg administration with drugs that interferes with various neurotransmitter systems. The animals were observed (30 min) to determine: latency to first seizure, number of seizures, and number of deaths after cocaine overdose. Gabaergic drugs (diazepam, Phenobarbital and gabapentin) were the best ones, increasing latency to 1st seizure and decreasing cocaine-induced seizures and mortality. The D1 receptor antagonist SCH23390 improved the three parameters observed, while the D2 antagonist pimozide (20 mg/kg) decreased latency. Pirenzepine, a M1 receptor antagonist decreased the number of animals that seized. Fluoxetine, an inhibitor of serotonin reuptake, decreased latency to 1st seizure and survival, and the same happened with mianserin, a 5-HT2 receptor antagonist. Buspirone, a partial agonist of 5HT1A receptor increased animals survival, while ketamine, a NMDA receptor antagonist improved all three parameters evaluated. Lithium decreased the number of animals that seized, while vitamin E decreased the number of animals that seized and also mortality. The opioid antagonist naltrexone, decreased latency and increased cocaine-induced death. It was observed that after cocaine overdose some animals presented only status epilepticus (SE), while others died after seizures. Thus, for neurochemical studies these animals were dissected, striatum (ST) and prefrontal cortex (PFC) removed, and divided in two groups, SE and death. SE decreased (40 %) and increased (125 %) DA levels in ST and PFC, respectively. There was also an increase in DA metabolites, DOPAC and HVA in PFC and ST, respectively. After death, DA levels decreased (38%) in PFC and both metabolites increased in ST. Metabolic rates for this monoamine increased after SE in ST and after death in ST and PFC. The increase in DA metabolism is related to free radicals formation. 5HT increased (123 %) only in PFC after SE, while its metabolite 5HIAA decreased in PFC after SE and death induced by cocaine. The metabolic rate for 5HT decreased after SE in PFC and after death in both areas studied. NA decreased (52 %) in ST and increased (56 %) in PFC during SE, while after death increased in ST and decreased in PFC. Dopaminergic D1-like receptors decreased (46 %) in ST and PFC after SE. This reduction was followed by a decrease and increase, respectively, of the affinity (Kd) receptor-radioactive ligand. An increase (48 % in PFC and 82 % in ST) in D2-like receptors number was observed and followed by an increase in affinity in PFC and decrease in ST. Muscarinic M1 receptors decreased in PFC after cocaine-induced SE and death. AChE activity increased after SE (ST) and after death (ST and PFC). Serotonergic 5HT2 receptors increased (around 46 % and 460 %, respectively to PFC and ST) after SE and death. GABAergic and glutamatergic receptors presentes the same alterations, reduction after SE in both brain areas studied and only in PFC after death. Nitrite/nitrate levels increased in all conditions determined for GABAergic and glutamatergic receptors. MDA levels increased (46 %) only after death in ST. From antioxidant enzymes, catalase had its activity decreased after cocaine overdose in ST and PFC, the same happened with cocaine in low doses (10 and 30 mg/kg), only in ST. Pretreatment with diazepam brought catalase levels to control values. Glutathione increased after death in ST and PFC. Taken together these results showed that cocaine-induced seizures and death are multimediated events and that the brain areas studied, PFC and ST are important to this brain process. Oxidative stress also seems to be involved in this mechanism. These findings may be important for determining the neural mechanisms that mediate acute cocaine toxicity.
157

Estudo farmacolÃgico e neuroquÃmico da fase aguda do processo convulsivo induzido por pilocarpina em Ãreas cerebrais de ratos adultos / Pilocarpine-induced convulsive process investigation in brain areas of adult rats: a neurochemical study

Rivelilson Mendes de Freitas 15 December 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Neste trabalho, estudos comportamentais, farmacolÃgicos e neuroquÃmicos em Ãreas cerebrais foram realizados em animais adultos (2 meses de idade) que apresentaram convulsÃo e estado epilÃptico (EP), atravÃs da administraÃÃo de pilocarpina 400mg/kg, s.c., P400, com a finalidade de investigar os mecanismos envolvidos durante a fase aguda (1 e 24h) do processo convulsivo. Os estudos comportamentais em animais mostraram que a administraÃÃo de P400 produziu sinais colinÃrgicos perifÃricos (SCP) e movimentos estereotipados (ME) em todos os animais em ambos os perÃodos de observaÃÃo. Os animais observados por 1h apresentaram parÃmetros comportamentais semelhantes ao grupo de 24h, somente o Ãndice de desenvolvimento de convulsÃes, EP, foi um pouco menor, e nÃo houve nenhuma morte. Os estudos farmacolÃgicos com antagonista colinÃrgico bloqueou todos os parÃmetros comportamentais observados. Das drogas gabaÃrgicas, os antagonistas dopaminÃrgico e glutamatÃrgico apresentaram melhor resultado, aumentado a latÃncia da primeira convulsÃo (LC), a latÃncia do EP (LEP) e reduzindo o nÃmero de mortes. Os antagonistas dopaminÃrgico D2, o opÃide, os antidepressivos e o agonista dopaminÃrgico reduziram a LC, LEP e aumentou o nÃmero de mortes, enquanto o antipsicÃtico testado aumentou a LC, a LEP e reduziu as mortes. O lÃtio potencializou os efietos da pilocarpina aumentado o nÃmero de mortes e reduzindo a LC e a LEP. Os estudos neuroquÃmicos revelaram que a atividade da acetilcolinesterase no hipocampo, cÃrtex frontal (CF) e corpo estriado dos animais sofreu uma reduÃÃo significativa apenas na primeira hora da fase aguda, enquanto que no perÃodo de 24h de observaÃÃo a atividade enzimÃtica praticamente se normalizou. O nÃvel de lipÃdio peroxidaÃÃo e o conteÃdo de nitrito e nitrato aumentaram, enquanto que, a concentraÃÃo de GSH diminui nos dois perÃodos do estudo nas Ãreas investigadas. A atividade da SOD aumentou durante 1h em todas a Ãreas. Por sua vez, no perÃodo de 24h aumentou apenas no CF. Na atividade da catalase em ambos os perÃodos e nas Ãreas estudadas verificou-se um aumento significativo. Estudos sobre a densidade mÃxima (Bmax) dos receptores colinÃrgicos muscarÃnicos (M1 e M2) e dopaminÃrgicos (D1 e D2) nas Ãreas analisadas durante 1 e 24h de observaÃÃo foram diminuÃdos e nÃo alterados, respectivamente. Em relaÃÃo aos receptores serotonÃrgicos (5-HT2) nÃo foi verificado alteraÃÃo no Bmax apÃs 1 e 24h de observaÃÃo, nas trÃs Ãreas estudadas. Nas trÃs Ãreas estudadas observou-se um aumento e uma diminuiÃÃo no Bmax dos receptores glutamatÃrgicos e GABAÃrgicos, respectivamente. O P400 alterou de forma diversificada a constante de dissociaÃÃo (Kd) dos receptores M1, M2, D1, D2, 5-HT2, GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos nos animais que apresentaram convulsÃo, EP e que foram sacrificados 1 e 24 h depois do tratamento. Na determinaÃÃo de monoaminas e seus metabÃlitos com HPLC, o P400 alterou a concentraÃÃo de DA, DOPAC e HVA, bem como da NA e da 5-HT e seu metabÃlito o 5-HIAA nas diferentes regiÃes do cÃrebro apÃs 1 e 24 h de observaÃÃo. Nos experimentos de determinaÃÃo do conteÃdo dos aminoÃcidos com HPLC, o P400 alterou a concentraÃÃo de (glutamato) GLU estriatal, (glutamina) GLN hipocampal, (aspartato) ASP cortical e nÃo modificou o conteÃdo de tirosina com 1h nas trÃs Ãreas estudadas. JÃ com 24 horas de observaÃÃo nÃo houve alteraÃÃo em nenhuma das Ãreas nos aminoÃcidos GLU, GLN e ASP, mas o conteÃdo de tirosina aumentou de forma significativa nas Ãreas investigadas. / The present study was aimed at investigating behavioural and neurochemical alterations in brain areas of adults rat (2-month-old) which presented seizures and status epilepticus (SE) after treatment with a single dose of pilocarpine (400mg/kg, s.c., P400) in order to clarify the mechanisms of the acute phase in the convulsive process (1 and 24h). Behavioural studies have demonstrated that the P400 administration produced peripheral cholinergic signs and stereotyped movements in all of the animals in both periods of observation. The behavioural parameters assessed between 1 and 24 h were similar, but the seizure and SE development index was slightly lower in the 1h group and in the same group no case of fatality was observed. The pharmacological studies with antagonist cholinergic did not present any of the behavioural alterations. The drugs gabaergic, the antagonist dopaminergic D1, antipsychotic used and glutamatergic antagonist presented increased in the latency to first seizure (LS), latency of the SE (LSE) and decreasing the number of the death. The antagonists dopaminergic D2, the opioide, the antidepressants, and the dopaminergic agonist decreased the LS and a LSE and increased the number of the death. The lithium increased the effects of the pilocapine as well as the number of the death and decreased the LS and LSE. Neurochemical assessments revealed that acetylcholinesterase activity in hippocampus, frontal cortex and striatum decreased significantly only the first hour of the acute phase, meanwhile after 24h, the enzymatic activity remained unaltered. Lipid peroxidation level and nitrite e nitrate content were augmented whereas the GSH concentration was decreased in the areas investigated in both periods of observation. The SOD activity was increased during the first hour in the three areas. In turn, in the 24h period it was augmented in the frontal cortex alone. The catalase activity was significantly increased in both periods and in all areas. Works concerning maximum density (Bmax) of muscarinc cholinergic (M1 e M2) and dopaminergic (D1 e D2) receptors in the areas studied during 1h and 24h of observation were decreased and unaltered, respectively. Regarding the serotonergic receptors (5-HT2) was not verified alteration in the Bmax after 1 and 24h of observation in the three areas studied. In the areas studied the Bmax from glutamatergic and GABAergic receptors were increased and decreased, respectively. P400 altered the M1, M2, D1, D2, 5-HT2, GABAergic e glutamatergic receptors dissociation constant values (Kd) in distinct ways after 1 e 24h from the treatment. In the monoamine and their metabolites with HPLC determination P400 changes the DA, DOPAC and HVA as well as NA and 5-HT and its metabolite 5-HIIAA concentrations in the different cerebral areas after 1 and 24h of observation. In the experimental determinations of the amino acids contents, the P400 altered the content of (glutamate) GLU striatal, (glutamine) GLN hippocampal and the (aspartate) ASP cortical and no modified the concentration od tyrosine in the areas observed. However the TYR contents after 24 h of observation increas in striatum, hippocampus and frontal cortex, but GLU, GLN e ASP reamained unaltered in this period of the observation .
158

O uso da vigabatrina como droga de adição no controle de crises epilépticas neonatais / The use of vigabatrin as a drug antiepileptic drug in the control of neonatal epileptic seizures

Patrícia Gomes Damasceno 26 June 2017 (has links)
Introdução: A vigabatrina (VGB - Gama-Vinil-GABA) é um fármaco que eleva os níveis de GABA no organismo, por inibição irreversível da GABA transaminase, cuja eficácia foi bem demonstrada no controle dos espasmos epilépticos em lactentes, especialmente na síndrome de West secundária à esclerose tuberosa. Há escassez de estudos clínicos evidenciando um possível papel deste fármaco no controle de crises epilépticas neonatais e pouco se sabe sobre o potencial impacto do seu uso nessa faixa etária, seus possíveis efeitos adversos, ou se sua introdução teria associações positivas com controle mais adequado das crises na evolução e melhor desenvolvimento neuropsicomotor da criança. A VGB foi introduzida em nosso serviço como terapia de adição para o controle de crises neonatais refratárias, há vários anos, instigando nossa impressão sobre a eficácia deste medicamento no período neonatal. Objetivos: Avaliar a efetividade do uso da VGB como adjuvante no controle das crises eletrográficas e eletroclínicas do período neonatal e seus efeitos sobre o padrão do eletroencefalograma (EEG); Avaliar a evolução clínica e eletrográfica das crianças durante seguimento ambulatorial; Pesquisar associação entre \"controle de crises neonatais com introdução de VGB\" e diversas características demográficas, clínicas e evolutivas destes recém nascidos; Quantificar e caracterizar a ocorrência de efeitos adversos precoces e durante o seguimento. Pacientes e métodos: Estudo transversal retrospectivo, envolvendo o levantamento dos prontuários de uma amostra de recém-nascidos que receberam VGB como tratamento para crises neonatais refratárias aos fármacos convencionais e status epilepticus, no período de janeiro de 2007 a março de 2014, no Serviço de Neonatologia e Terapia Intensiva Neonatal do HCFMRP-USP, mantendo seguimento ambulatorial por pelo menos 1 ano. Foram avaliados os dados demográficos, etiologia e semiologia clínico-eletroencefalográfica das crises, esquema terapêutico prescrito, indicação da introdução da VGB, tempo de internação e tempo para atingir o controle das crises, evolução clínica e eletrencefalográfica durante a internação e no seguimento ambulatorial, época da suspensão da VGB, além de seus efeitos adversos. Resultados: De 48 recém-nascidos avaliados, 34 (79,2 %) obtiveram controle de crises eletrográficas e/ou clínicas durante o período neonatal, havendo melhora no padrão eletrográfico após a introdução da VGB em 79%. Quanto aos critérios para sua indicação, 33,3% (16 indivíduos) iniciaram VGB devido a falha terapêutica no controle das crises com fenobarbital e/ou fenitoína; 27,1% (13 recém nascidos), pela presença de estado de mal epilético e, em 12 crianças (25%), por falha terapêutica do midazolam. Ao final do primeiro ano de vida, a atividade de base do EEG mostrou-se desorganizada em 58,1% (18 de 29 pacientes que o realizaram aos 12 meses de vida). No seguimento ambulatorial de 38 pacientes, algum grau de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor foi detectado em 20 crianças (52,6%); 19 lactentes (39,5%) mantiveram o uso da VGB em politerapia, tendo 22 crianças (57,9%) evoluído com persistência das crises epilépticas. Já 37,8% (14 pacientes) enquadraram-se em um padrão de encefalopatia epiléptica, que correspondeu à síndrome de West em 13,9% (5 de 36 crianças). Quanto ao EEG realizado em 34 crianças nessa fase, 17,6% (6 casos) demonstraram a presença de hipsarritmia, enquanto anormalidades focais ou multifocais foram detectadas em 50% (17 lactentes). A taxa de óbito ao final do primeiro ano foi de 23,3% (10 de 43 crianças analisadas quanto a este dado). Não foi possível comprovar déficit visual relacionado diretamente ao uso da VGB. A variável \"controle de crises no período neonatal com o uso da VGB\" foi associada aos seguintes desfechos clínicos favoráveis: melhora no padrão eletrográfico (92,1%), proporção menor de crianças evoluindo para síndrome de West e outras encefalopatias epilépticas (71,9% não tiveram tal desfecho); menor frequência de hipsarritmia no EEG (92,9% sem hipsarritmia), maior alcance de desenvolvimento neuropsicomotor normal (56,2% com bom desenvolvimento neurológico), menor índice de óbito neonatal (97,4% vivos nesta fase) e durante os primeiros doze meses de vida (87,9%). Conclusão: Acreditamos que a VGB seja uma opção terapêutica efetiva e com adequada relação custo-benefício, a ser implementada no controle de crises epilépticas neonatais refratárias como fármaco adjuvante aos convencionais. Entretanto, estudos randomizados e controlados são necessários para confirmar sua eficácia quando comparada a outros medicamentos disponíveis para uso nesta população, bem como para avaliar seus possíveis efeitos adversos a longo prazo. / Introduction: Vigabatrin (VGB - Gama-Vinil-GABA) is an antiepileptic drug which increases systemic GABA levels by irreversibly inhibiting GABA transaminase, with well demonstrated efficacy in the control of infantile epileptic spasms, specially related to West syndrome due to tuberous sclerosis. Clinical studies demonstrating a possible role of VGB in the control of neonatal seizures are still very scarce and very little is known on the impact of its use at this early age, as well as on its possible side effects or eventual positive associations from its use with more adequate seizure control or better neuropsychomotor development in the outcome. VGB has been used in our service as an add-on therapy for refractory neonatal seizures arising the impression that this could be an effective antiepileptic medication in the neonatal period. Objectives: To evaluate the use of VGB as an add-on medication regarding its effectiveness for the control of neonatal electrographic and electroclinical seizures, as well as its effects over the EEG pattern; To evaluate clinical and electrographic evolution of the children in follow-up; To estimate VGB efficacy on the control of neonatal seizures in relation to the demographical and clinical characteristics of those newborns; To quantify and characterize the occurrence of early and late side effects of this medication along follow-up. Patients and methods: This is a transverse retrospective study carried out through charts analysis from a sample of newborns who received VGB as add-on medication for seizures and/or status epilepticus refractory to conventional drugs, from January 2007 through March 2014, at the Neonatal Intensive Care Service of HCFMRP-USP, keeping follow-up in our institution for at least 1 year. Demographical and etiological data were analyzed, as well as clinical-electrographical semiology, VGB prescription indication, therapeutic schedule, time to reach seizure control, clinical and electrographical evolution while in hospital and at the follow-up, age at VGB withdrawal, besides adverse effects. Results: Among 48 newborns evaluated, 34 (79.2%) reached control of electrographic and/or clinical seizures during neonatal period, with improvement of the EEG pattern after VGB introduction in 79%. As for drug introduction criteria, 33.3% (16 children) were started on VGB due to therapeutic failure of phenobarbital and/or phenytoin; 27.1% (13 newborns), due to status epilepticus and, in 12 babies (25%), due to therapeutic failure of midazolam. By the end of the first year of life, EEG background activity was disorganized in 58.1% (18 out of 29 children who had EEG registered at 12 month of life). Along the one year follow-up of 38 patients, 20 infants (52.6%) showed some degree of neurodevelopmental delay; 19 children (39.5%) remained on VGB in polytherapy, with seizure persistence in 22 (57.9%). Evolution to an epileptic encephalopathy was found in 14 kids (37.8%), with West Syndrome being characterized in 13.9% (5 out of 36 kids). As for the EEG carried out in 34 children at the follow-up, 17.6% (6 cases) showed hypsarrhythmia while focal or multifocal abnormalities were seen in 50% (17 infants). Up to 12 month of life, the death rate was 23.3% (10 out of 43 children evaluated for such endpoint). Visual deficit directly related to VGB use could not be determined. The variable \"seizure control during the neonatal period after VGB use\" was associated to the following endpoints: improvement of the EEG pattern (92,1% of children with seizure control after VGB), lower proportion of children evolving into West syndrome and other epileptic encephalopathies (71.9% did not show such endpoint), lower frequency of hypsarrhythmia in the EEG (92.9% without hypsarrhythmia), better milestones reached regarding neuropsychomotor development (56.2% with good neurological outcome), lower rate of neonatal death (97.4% alive by the end of neonatal period) and along the first year of life (87.9%). Conclusion: VGB is an effective therapeutic option with adequate cost-benefit relationship which should be implemented for the control of refractory neonatal seizures as add-on therapy to conventional drugs. However, controlled randomized studies are necessary to confirm such efficacy as compared to other drugs available for use in the neonatal period, as well as to evaluate its possible long term side effects.
159

Neuropsychologická problematika psychogenních neepileptických záchvatů / Neuropsychological issues of psychogenic nonepileptic seizures

Sobotková, Eva January 2015 (has links)
Psychogenic nonepileptic seizures (PNES) are abrupt paroxysmal changes in behaviour, sensation, or experience that mimic epilepsy, but that are not accompanied by the electrophysiological changes typical for epilepsy. Their cause is psychological. An examination of neuropsychological correlates of PNES is therefore crucial for understanding, effective diagnosis and treatment of this disorder. The aim of our study is to explore a specific neuropsychological profile of patients with PNES, particularly cognitive impairment, early parental bonding and occurrence of selected life events during childhood and before the onset of PNES. We examined 38 patients with PNES and 38 healthy controls matched for age and sex using neuropsychological battery RBANS, PBI questionnaire and a checklist of life events. The results showed that overall cognitive performance of patients with PNES was significantly worse in comparison with healthy controls. However, there was no significant difference between the two groups in immediate memory and language domains. Furthermore, patients with PNES recollected significantly more paternal control in childhood, more stressful situations, more opportunities for social learning of the sick role, more health problems in childhood and also significantly more troubles preceding the...
160

Atividade epileptiforme interictal no AVC isquêmico : prevalência, valor prognóstico e padrões de efeito bold / Interictal epileptiform activity in ischemic stroke : prevalence, prognostic value and bold patterns

Lima, Fabricio Oliveira, 1977- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Li Li Min / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T14:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_FabricioOliveira_D.pdf: 12028375 bytes, checksum: 93e67a87313b4a18081062bc7e928e1b (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Convulsões estão associadas a prognóstico desfavorável no AVC isquêmico (AVCi) agudo. O significado prognóstico de descargas epileptiformes interictais (DEI) e padrões periódicos (PP) ainda não foi testado. Apesar do EEG ser amplamente utilizado para monitorar isquemia cerebral, seu valor como instrumento de monitorização ainda é infrequentemente avaliado. No presente estudo, testamos se a presença de DEI ou PP estão associados a um pior prognóstico functional e se parâmetros quantitativos do EEG realizado no AVCi agudo fornece informação prognóstica. Também foram avaliadas as consequências hemodinâmicas da atividade epileptiforme (AE) através do uso combinado de EEG-RM funcional (EEG-RMf). Cento e cinquenta e sete pacientes com idade acima de 18 anos e admitidos dentro de 72 horas do AVCi foram incluídos e seguidos prospectivamente. A interpretação do EEG foi realizada de forma cega por neurofisiologista certificado. DEI e PP (agrupados como AE) foram definidos de acordo com diretrizes propostas. Análises uni e multivariadas foram realizadas para a identificação de fatores associados ao prognóstico funcional de 3 meses (escala modificada de Rankin dicotomizada em ?2 versus ?3). Para a análise quantitativa, o poder de densidade espectral foi calculado para os primeiros 60 segundos de EEG livre de artefatos. Três índices quantitativos foram analisados: índice de simetria; índice de simetria pareado e índice de soma. A correlação de Spearman foi utilizada para testar a associação destes índices entre si e com a escala do NIHSS na admissão. Curvas ROC e regressão logística foram utilizadas para avaliar o efeito dos índices no prognóstico. Na análise univariada, NIHSS da admissão (OR 1,20, IC 95% 1,12-1,28, p=0,001), idade (OR 1,03, IC 95%1,01-1,05, p=0,02) e a presença de AE (OR 2,94, IC 95% 1,51-5,88, p=0,001) foram significativamente associados ao prognóstico em 3 meses. Na análise de regressão logística somente o NIHSS da admissão (OR 1,19, IC 95% 1,11-1,28, p<0,001) e a presença de AE (OR 2,27, IC 95% 1,04-5,00, p=0,04) foram associados independentemente ao prognóstico. Para a análise quantitativa quatro pacientes foram excluídos (uso de sedativos). Todos os índices mostraram uma correlação fraca e similar com o NIHSS da admissão com rho=0,32, p<0,001 para o índice de simetria e de simetria pareado; e rho=0,30, p<0,001 para o índice de soma. O índice de soma apresentou AUC levemente maior que os demais índices (AUC 0,702, p<0,001). Na análise de regressão múltipla somente o NIHSS da admissão (OR 1,19; IC 95% 1,12-1,27; p<0,001) e o índice de soma (OR 1,12; IC 95% 1,02-1,24; p=0,02) foram independenmente associados ao prognóstico. Quatro pacientes realizaram estudo combinado de EEG-RMf. Em 3 pacientes, BOLD positivo foi evidenciado em regiões próximas a área de isquemia. Ondas lentas foram associadas a efeito BOLD negativo. A análise quantitativa do EEG parece ser uma ferramenta promissora na monitorização de condições neurológicas agudas adicionalmente à variáveis clínicas. AE pode estar associada a importantes alterações hemodinâmicas com repercussões na área peri-infarto assim como a distância. Estudos adicionais para testar o papel da terapia medicamentosa e da ocorrência de crises convulsivas em pacientes com padrões de específicos de EEG são necessários / Abstract: Seizures are associated with a worse prognosis in acute ischemic stroke (AIS). The prognostic significance of interictal epileptiform discharges (IED) and periodic patterns (PP) after ischemic stroke has not been assessed. Although electroencephalography (EEG) has been widely used to monitor cerebral ischemia, its prognostic value in AIS has been infrequently studied. We sought to test whether IED and PP, detected on standard EEG performed during the acute phase of ischemic stroke are associated with a worse functional outcome and whether quantitative EEG (qEEG) indexes add prognostic information independent of clinical parameters. We also assessed the hemodynamic consequences of interictal epileptiform activity by using a combined EEG-fMRI methodology. One-hundred-fifty-seven patients 18 years or older with a diagnosis of AIS presenting within 72 hours from stroke onset were enrolled and prospectively followed. EEG interpretation was performed by a blinded board certified neurophysiologist. IED and PP (grouped as epileptiform activity ¿ EA) were defined according to proposed guidelines. Univariable and multivariable analysis were used to identify predictors of outcome (modified Rankin Scale dichotomized ? 2 versus. ? 3) at 3 months. For the qEEG analysis, power spectral density was calculated for the first 60 seconds of artifact free EEG. Three qEEG indexes were analyzed: a symmetry index, pdBSI (pairwise-derived brain symmetry index) and a sum index. Spearman¿s correlation was used to assess the association among qEEG indexes and between them and the admission NIHSS. ROC curves and multivariable logistic regression were used to assess the effect of qEEG indexes on the main outcome. In the univariable analysis, admission NIHSS (OR 1.20, IC 95% 1.12-1.28, p=0.001), age (OR 1.03, IC 95%1.01-1.05, p=0.02) and presence of EA (OR 2.94, IC 95% 1.51-5.88, p=0.001) were significantly associated with the outcome at 3 months. In the multivariable analysis, only admission NIHSS (OR 1.19, IC 95% 1.11-1.28, p<0.001) and the presence of EA (OR 2.27, IC 95% 1.04-5.00, p=0.04) were independently associated with the prognosis. For the quantitative analysis, 4 patients were excluded (use of sedative medication). All indexes showed a similar weak correlation with the admission NIHSS with rho=0.32, p<0.001 for pdBSI and the symmetry index; and rho=0.30, p<0.001 for the sum index. The sum index showed a slightly larger AUC (0.702, p<0.001). On multivariable analysis, only admission NIHSS (OR 1.19; 95% CI 1.12-1.27; p<0.001) and the sum index (OR 1.12; 95% CI 1.02-1.24; p=0.02) were independently associated with the outcome. Four patients were eligible for the EEG-fMRI combined analysis. In 3 patients, positive BOLD areas were observed in the vicinity of the ischemic area. Slow waves were associated with negative BOLD responses. qEEG analysis seems to be a promising tool in acute neurological monitoring beyond the detection of epileptic activity. Interictal epileptiform activity might be associated with important hemodynamic changes in the peri-infarct area as well as in remote brain areas. Additional research examining the role of medication therapy on the outcome and the occurrence of seizures for those patients with specific EEG patterns is warranted / Doutorado / Fisiopatologia Médica / Doutor em Ciências

Page generated in 0.065 seconds