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Self-Deception, Beliefs Systems and Self-knowledge’s Errors / Autoengaño, sistemas de creencias y errores en el autoconocimiento

Fernández Acevedo, Gustavo 09 April 2018 (has links) (PDF)
Richard Holton has criticized the common idea that self-deception is deception by the self, and suggested it is rather deception about the self; self-deception must include necessarily erroneous beliefs about the self. In this article I claim that this condition is not necessary, based on two central traits of self-deception: its temporal character  and  its  bound  to  multiplication.  In  addition,  I  suggest  an  alternative condition in relation to the beliefs system implied in self-deception. / Richard  Holton  ha  cuestionado  la  idea  usual  de  que  el  autoengaño consiste en un engaño por el sí mismo, y ha propuesto en su lugar que la caracterización de este fenómeno debe incluir, como condición necesaria, la tesis de que  el  autoengaño  es  un  engaño acerca del  sí  mismo.  Se  defiende  aquí  la  afirmación de que tal requisito no es necesario, sobre la base de dos características centrales del autoengaño: su carácter temporal y su tendencia a la multiplicación. Asimismo, se esboza una condición alternativa respecto del conjunto de creencias involucrado en el autoengaño.
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Filling the gap : Nietzsche's account of authenticity as a supplementary ideal

Baker, Michaela Christie January 2004 (has links)
This thesis examines the ideal of authenticity: why we might want or need such an ideal, what such an ideal would look like, and what mechanisms we would need to ensure the successful operation of such an ideal. The thesis has three main parts. The first part of the thesis aims at motivating the need to look to authenticity as a supplementary ideal to normative moral theory. I do this by drawing a distinction between ethics and morality and arguing that there are important aspects of our lives (such as our relations to ourselves) our beliefs and projects) about which normative moral theory fails to give us guidance and about which an ethical ideal, namely that of authenticity, can provide us with the requisite guidance. The second part of the thesis elucidates Nietzsche's view of authenticity as eternal return. I argue that eternal return consists in holding a particular attitude to one's life - one's past, present and future. I then demonstrate that what is fundamental to successfully living authentically in accordance with eternal return is a rigorous search for self-knowledge. In the third part of the thesis I argue that, in order to achieve the self-knowledge necessary to being a successful authentic agent, one must acquire it through a process of dialogue with other agents. I give a model of self-knowledge as a dialogic encounter that provides two important mechanisms whereby such self-knowledge can be gained.
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O retorno do velado: radicalidade filosófica e autoconhecimento como fundamentos da educação libertadora

Souza, Eduardo Boaventura de January 2010 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-25T17:33:31Z No. of bitstreams: 1 Tese - Eduardo Boaventura.pdf: 789299 bytes, checksum: 71b6fb82c1550c4a40b41a9d744281ba (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-10T19:10:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Eduardo Boaventura.pdf: 789299 bytes, checksum: 71b6fb82c1550c4a40b41a9d744281ba (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-10T19:10:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Eduardo Boaventura.pdf: 789299 bytes, checksum: 71b6fb82c1550c4a40b41a9d744281ba (MD5) Previous issue date: 2010 / Esta investigação analisa a relação existente entre radicalidade filosófica, autoconhecimento e educação. O método utilizado na pesquisa é fenomenológico e hermenêutico. Sendo assim, busca-se o fenômeno da filosofia e da educação mais no seu desenvolvimento processual do que em resultados estatísticos. A pesquisa quer ressaltar o sentido de uma educação filosófica: o despertar de uma consciência que se encaminha para o autoconhecimento. A presente tese propõe ainda um método para o ensino da filosofia: a mediação dialógica indagante. Este método acredita que o ensino da filosofia, se quiser despertar no educando o processo do autoconhecimento, precisa nortear-se em dois princípios essenciais: o diálogo e o questionamento. / Salvador
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Construção identitária do pedagogo em formação: elementos simbólicos constelados na incerteza da escolha profissional

Souza, Sandra Suely de Oliveira January 2009 (has links)
197 f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-06T18:36:22Z No. of bitstreams: 1 dissertacao de Sandra Souza.pdf: 3908866 bytes, checksum: e0a104f83fcd594b7b453f9b081db6df (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-11T16:40:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao de Sandra Souza.pdf: 3908866 bytes, checksum: e0a104f83fcd594b7b453f9b081db6df (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-11T16:40:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao de Sandra Souza.pdf: 3908866 bytes, checksum: e0a104f83fcd594b7b453f9b081db6df (MD5) Previous issue date: 2009 / A proposta deste trabalho teve como linha mestra o entendimento de que a formação profissional do pedagogo não deve perder de vista sua humanidade, a título de considerar todo o seu potencial criativo no exercício da profissão, visando ao seu crescimento pessoal e ao alcance da autoconsciência crítica, de igual modo como participante responsável pela vida em sua totalidade. O campo emergente para desenovelar o objeto de estudo configurou-se na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié, mediante entrevistas coletivas a partir da questão norteadora da escolha pelo curso. Com base nos discursos, seis estudantes dos três primeiros semestres do curso de Pedagogia foram tomados como referência para um estudo de caso. O objetivo desta pesquisa foi compreender as motivações que levaram esses estudantes a iniciar o curso sem o desejo de serem professores ou pedagogos. Por trás das incertezas quanto à escolha profissional, buscou-se identificar os desejos latentes dos estudantes no intuito de perceber: Quais indicadores simbólicos aparecem como motivadores para tal escolha? Quais os modelos de identificação que contribuíram para essa escolha? Que projeções esses estudantes fazem para o futuro como pedagogos ou não? Para tanto, o caminho teórico teve como principal base de referência a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung em um entrecruzamento com o Pensamento Sistêmico, dialogando com os estudiosos da ciência pedagógica e sociopedagógica. De modo transversal, foi abordado o autoconhecimento e a autoformação. Em vista da complexidade de um estudo que transitou pela subjetividade do sujeito social, a proposta se estendeu para uma concepção psicossocial, esclarecendo que a identidade é uma construção social tecida por redes intersubjetivas e que tanto o individual quanto o coletivo se alteram a partir das trocas comunicativas. A opção metodológica seguiu pela via da abordagem qualitativa e os dados revelaram que a escolha dos seis estudantes pelo curso de Pedagogia foi sustentada por motivos circunstanciais e não intencionais. No entrelaçamento das categorias e subcategorias evidenciou-se nas falas da maioria dos atores da pesquisa a falta de identificação com o curso e o desejo de continuarem em busca de outra profissão. / Salvador
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Sobre a possibilidade do conhecimento de si na dedução transcendental e nas reflexões sobre O Sentido Interno de Leningrado / On the possibility of self-knowledge in the transcendental deduction and in the Leningrad reflections

Câmara, Pedro Pinheiro January 2017 (has links)
CÂMARA, Pedro Pinheiro. Sobre a possibilidade do conhecimento de si na dedução transcendental e nas reflexões sobre O Sentido Interno de Leningrado. 2017. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-03T17:29:07Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_ppcâmara.pdf: 1521207 bytes, checksum: e578db56b4236c775fd6aaa3c6460576 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-04T14:14:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_ppcâmara.pdf: 1521207 bytes, checksum: e578db56b4236c775fd6aaa3c6460576 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-04T14:14:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_ppcâmara.pdf: 1521207 bytes, checksum: e578db56b4236c775fd6aaa3c6460576 (MD5) Previous issue date: 2017 / This research discusses arguments about self-knowledge in the work Transcendental Deduction of the Critique of Pure Reason using as a strategy of analysis and study of the work the comparison of it with a Kantian manuscript found and published only at the end of the 20th century. It also uses, in order to deepen the theses, the commentators who notably held discussions on the subject. The research defends the importance of inner sense to understand the main argument and to characterize its specificities. Inner sense is a secondary theme, but very attached to the main problem. Time, which is the form of this inner sense, has been studied as the appearance of the subject in the sensibility and, therefore, crucial factor in the understanding of the Kantian subjectivity. This research was structured around some important distinctions to understand the theme under analysis, they are: between internal sense and external sense, and apperception and inner sense. Throughout the production of the arguments the systemic character of the Kantian thought was emphasized, which implies in a greater complexity in the definition of its elements since they are defined in relation to the others. The research concludes the specificity of the self-knowledge that is distinct from the knowledge in a strict sense, because it does not contain the qualifiers of a properly objective knowledge. From the conclusions also emerged the importance of the embodiment of the empirical subject as a way of apprehending oneself, expressing the relation between internal and external sense; as well as the self-affection as an important concept to understand the distinction of the inner sense from the transcendental apperception. / A pesquisa discute argumentos sobre o conhecimento de si na Dedução Transcendental da Crítica da Razão Pura, utilizando como estratégia de análise e estudo da obra o seu cotejamento com um manuscrito kantiano encontrado e publicado apenas no final do século XX. Utiliza também para aprofundamento das teses os comentadores que notadamente realizaram discussões sobre a temática. Os argumentos defendem a importância do sentido interno para compreensão do argumento principal e para caracterização de suas especificidades, o que o torna esse último tema adjunto ao problema. O tempo, que é a forma desse sentido interno, foi estudado como aparecimento do sujeito na sensibilidade e, portanto, é fator crucial na compreensão da subjetividade kantiana. O trabalho de pesquisa foi estruturado em torno de algumas distinções importantes para compreensão do tema em análise, são elas: entre sentido interno e sentido externo, e apercepção e sentido interno. Ao longo da produção dos argumentos, ressaltou-se o caráter sistêmico do pensamento kantiano, o que implica em maior complexidade na definição de seus elementos, visto os mesmos estarem bastante definidos em relação aos demais. Do trabalho se conclui a especificidade do conhecimento de si, compreendido como distinto do conhecimento em sentido strictu por não conter os qualificativos de um conhecimento propriamente objetivo. Das conclusões também emergiram a corporeidade do sujeito empírico como modo de apreensão de si mesmo, revelando a relação sentido interno e externo, além da autoafecção como conceito importante na compreensão da distinção do sentido interno da apercepção transcendental.
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Disjuntivite : conhecimento, fenomenologia e racionalidade

Rolla, Giovanni January 2017 (has links)
O presente trabalho visa motivar e defender o disjuntivismo epistemológico, a tese de que a percepção é estado factivo e racionalmente fundado. Essa variação de disjuntivismo é apresentada como uma dissolução do paradoxo cético da subdeterminação. Diante do problema cético do sonho, o disjuntivismo epistemológico é tomado conjuntamente com uma concepção enactivista da percepção, cuja tese central é que estados perceptuais são constituídos pelas ações do agente no ambiente. A conjunção dessas duas teses promove uma concepção corporificada da racionalidade, segundo a qual estados percpetuais racionalmente fundados são obtidos pelo exercício de habilidades do indivíduo no ambiente. Essa tese é ameaçada pela intuição supostamente plausível de que indivíduos em cenários céticos poderiam ser racionais, ainda que não possuíssem meios corpóreos para interação com seu em torno. Argumenta-se contra essa intuição pela crítica à maneira como cenários céticos são concebidos. Por fim, aplica-se o enactivismo radical ao autoconhecimento, promovendo um meio termo entre um modelo perceptual de autoconhecimento e um modelo racionalista. / This work is intended to motivate and defend epistemological disjunctivism, the view that perception is a factive and rationally grounded state. This version of disjunctivism is presented as a dissolution of the underdetermination skeptical paradox. Facing the dream skeptical problem, epistemological disjunctivism is taken in conjunction with an enactive conception of perception, whose core thesis is that perceptual states are constituted by one’s actions in the environment. The conjunction of these two theses promotes an embodied notion of rationality, according to which rationally grounded perceptual states are achieved by the exercise of one’s abilities in the environment. That view is threatened by the apparently plausible intuition that individuals in skeptical scenarios could be rational even if they lacked the bodily means to interact with their surroundings. This intuition is defeated by a critique to the way skeptical scenarios are conceived. Lastly, radical enactivism is applied to self-knowledge, attaining a middle ground between the perceptual and the rationalist models of self-knowledge.
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Origens da interioridade: autoconhecimento e externalismo / Origins of interiority: self-knowledge and externalisme

Cláudia Maria Passos Ferreira 29 May 2006 (has links)
O objetivo da tese é investigar a constituição da interioridade a partir de uma abordagem externalista. Os processos pelos quais o autoconhecimento é constituído são considerados como estando associados ao desenvolvimento da perspectiva da primeira pessoa. Adotar uma perspectiva de primeira pessoa é tornar-se capaz de fazer referência a si mesmo e conhecer seus próprios estados mentais e corporais. A autoconsciência e o autoconhecimento foram tradicionalmente subsumidos à idéia de Descartes da autoridade da primeira pessoa. Segundo a tese cartesiana, teríamos acesso privilegiado e não-empírico aos nossos estados mentais que se expressaria por meio de um conhecimento. A tese central do externalismo afirma, ao contrário, que o conteúdo dos estados mentais é constituído, em parte, pelas relações com o ambiente. A adoção da tese externalista coloca em dúvida a suposição cartesiana de que temos acesso privilegiado aos conteúdos de nossos pensamentos, restringindo, assim, a autoridade da primeira pessoa. O externalismo perceptivo de Davidson, por exemplo, oferece uma solução ternária eu-intérprete-mundo para as origens do autoconhecimento. A tese de Davidson é apresentada como reconciliando o autoconhecimento e as idéias centrais do externalismo. São apresentados dois modelos da gênese externa do eu:1) os modelos ecológicos que propõem um desenvolvimento do sentido de eu como uma função das interações do eu com o ambiente; 2) o modelo psicológico de Winnicott que propõe a emergência do sentido de eu a partir de uma relação ternária entre o eu, os outros e os objetos transicionais. Defendemos a tese de que o modelo psicológico de Winnicott é o mais adequado para descrever a conceitualização epistemológica de Davidson das origens externalistas do autoconhecimento. / The aim of the thesis is to investigate the formation of interiority from an externalist approach. The processes by which the self is constituted are considered to be associated with the development of the first-person perspective. Adopt a first-person perspective is to become able to refer to yourself and know your own mental and bodily states. Self-awareness and self-knowledge were traditionally subsumed under the idea of Descartes first person authority. According to the Cartesian view, we would have preferred and non-empirical to our mental states that would be expressed by a knowledge access. The central thesis of externalism asserts, instead, that the content of mental states consists in part by relationships with the environment. The adoption of the externalist thesis calls into question the Cartesian assumption that we have privileged access to the contents of our thoughts, thus restricting the authority of the first person. The perceptual externalism Davidson, for example, offers a ternary I-interpreter-world solution to the origins of self. Davidson's thesis is presented as reconciling the self and the central ideas of externalism. Are presented two models of external genesis of I: 1) ecological models that propose a development of a sense of self as a due to interactions between the self and the environment; 2) the psychological model Winnicott proposes that the emergence of the sense of self from a ternary relationship between the self, others and the transitional objects. We defend the thesis that the psychological model of Winnicott is most suitable for describing the epistemological conceptualization of the origins Davidson externalist self-knowledge.
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Christian Self-Knowledge: A Christological Framework for Undermining Dissociation through Reconciliation

Badgett, Jonathan P. 07 June 2018 (has links)
Self-knowledge unavoidably implicates and, in the end, it must presume correspondence. How, indeed, can a self even be posited in the absence of a corresponding other? While the triunity of God reveals a dialectic of unity and correspondence, the human self has ever struggled, within traditions as seemingly diverse as ancient Hellenism and the sundry schools of modern philosophy and psychology, against the presumption that “autonomous self” might not be fatally contradictory. On the other hand, with the lens of orthodox Christology properly affixed, God, self, and others may finally be seen as they truly are. Christ is the revealer of mysteries, the reconciler of God and humanity, and the One in whom all the treasures of (self-)knowledge and wisdom are found. Christian self-knowledge, then, presumes the believer’s ethical correspondence—to God-in-Christ and, through Christ, with fellow believers by means of faith expressing itself in love. When sought in Christian caregiving contexts, this Christ-mediated knowledge of self, over time, counters and undermines the countertherapeutic expression of dissociation and its ethical corollary, self-deception.
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Origens da interioridade: autoconhecimento e externalismo / Origins of interiority: self-knowledge and externalisme

Cláudia Maria Passos Ferreira 29 May 2006 (has links)
O objetivo da tese é investigar a constituição da interioridade a partir de uma abordagem externalista. Os processos pelos quais o autoconhecimento é constituído são considerados como estando associados ao desenvolvimento da perspectiva da primeira pessoa. Adotar uma perspectiva de primeira pessoa é tornar-se capaz de fazer referência a si mesmo e conhecer seus próprios estados mentais e corporais. A autoconsciência e o autoconhecimento foram tradicionalmente subsumidos à idéia de Descartes da autoridade da primeira pessoa. Segundo a tese cartesiana, teríamos acesso privilegiado e não-empírico aos nossos estados mentais que se expressaria por meio de um conhecimento. A tese central do externalismo afirma, ao contrário, que o conteúdo dos estados mentais é constituído, em parte, pelas relações com o ambiente. A adoção da tese externalista coloca em dúvida a suposição cartesiana de que temos acesso privilegiado aos conteúdos de nossos pensamentos, restringindo, assim, a autoridade da primeira pessoa. O externalismo perceptivo de Davidson, por exemplo, oferece uma solução ternária eu-intérprete-mundo para as origens do autoconhecimento. A tese de Davidson é apresentada como reconciliando o autoconhecimento e as idéias centrais do externalismo. São apresentados dois modelos da gênese externa do eu:1) os modelos ecológicos que propõem um desenvolvimento do sentido de eu como uma função das interações do eu com o ambiente; 2) o modelo psicológico de Winnicott que propõe a emergência do sentido de eu a partir de uma relação ternária entre o eu, os outros e os objetos transicionais. Defendemos a tese de que o modelo psicológico de Winnicott é o mais adequado para descrever a conceitualização epistemológica de Davidson das origens externalistas do autoconhecimento. / The aim of the thesis is to investigate the formation of interiority from an externalist approach. The processes by which the self is constituted are considered to be associated with the development of the first-person perspective. Adopt a first-person perspective is to become able to refer to yourself and know your own mental and bodily states. Self-awareness and self-knowledge were traditionally subsumed under the idea of Descartes first person authority. According to the Cartesian view, we would have preferred and non-empirical to our mental states that would be expressed by a knowledge access. The central thesis of externalism asserts, instead, that the content of mental states consists in part by relationships with the environment. The adoption of the externalist thesis calls into question the Cartesian assumption that we have privileged access to the contents of our thoughts, thus restricting the authority of the first person. The perceptual externalism Davidson, for example, offers a ternary I-interpreter-world solution to the origins of self. Davidson's thesis is presented as reconciling the self and the central ideas of externalism. Are presented two models of external genesis of I: 1) ecological models that propose a development of a sense of self as a due to interactions between the self and the environment; 2) the psychological model Winnicott proposes that the emergence of the sense of self from a ternary relationship between the self, others and the transitional objects. We defend the thesis that the psychological model of Winnicott is most suitable for describing the epistemological conceptualization of the origins Davidson externalist self-knowledge.
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Disjuntivite : conhecimento, fenomenologia e racionalidade

Rolla, Giovanni January 2017 (has links)
O presente trabalho visa motivar e defender o disjuntivismo epistemológico, a tese de que a percepção é estado factivo e racionalmente fundado. Essa variação de disjuntivismo é apresentada como uma dissolução do paradoxo cético da subdeterminação. Diante do problema cético do sonho, o disjuntivismo epistemológico é tomado conjuntamente com uma concepção enactivista da percepção, cuja tese central é que estados perceptuais são constituídos pelas ações do agente no ambiente. A conjunção dessas duas teses promove uma concepção corporificada da racionalidade, segundo a qual estados percpetuais racionalmente fundados são obtidos pelo exercício de habilidades do indivíduo no ambiente. Essa tese é ameaçada pela intuição supostamente plausível de que indivíduos em cenários céticos poderiam ser racionais, ainda que não possuíssem meios corpóreos para interação com seu em torno. Argumenta-se contra essa intuição pela crítica à maneira como cenários céticos são concebidos. Por fim, aplica-se o enactivismo radical ao autoconhecimento, promovendo um meio termo entre um modelo perceptual de autoconhecimento e um modelo racionalista. / This work is intended to motivate and defend epistemological disjunctivism, the view that perception is a factive and rationally grounded state. This version of disjunctivism is presented as a dissolution of the underdetermination skeptical paradox. Facing the dream skeptical problem, epistemological disjunctivism is taken in conjunction with an enactive conception of perception, whose core thesis is that perceptual states are constituted by one’s actions in the environment. The conjunction of these two theses promotes an embodied notion of rationality, according to which rationally grounded perceptual states are achieved by the exercise of one’s abilities in the environment. That view is threatened by the apparently plausible intuition that individuals in skeptical scenarios could be rational even if they lacked the bodily means to interact with their surroundings. This intuition is defeated by a critique to the way skeptical scenarios are conceived. Lastly, radical enactivism is applied to self-knowledge, attaining a middle ground between the perceptual and the rationalist models of self-knowledge.

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