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Arranjos entre fatores situacionais e sistema de contabilidade gerencial sob a ótica da teoria da contingência / Arrangements between situational factors and management accounting system based on the contingency theoryAlmir Rogério Guerra 26 March 2007 (has links)
Contrariando o caráter universalista das abordagens clássicas anteriores, a Teoria da Contingência defende que não há uma melhor forma de se organizar. Conforme o contexto ambiental apresentado, a organização deve se estruturar de uma maneira diferente. No âmbito da contabilidade gerencial, os estudiosos desta teoria argumentam que não há como desenvolver um Sistema de Contabilidade Gerencial (SCG) que tenha a mesma eficiência em todas as situações. Diferentes ambientes requerem diferentes modelos de estratégia e estrutura organizacional, o que termina por impactar a forma como o SCG é organizado. Amparada então pela teoria contingencial, a presente pesquisa tem por objetivo identificar e analisar os arranjos promovidos pelo encaixe existente entre os fatores ambientais e organizacionais nas maiores empresas atuantes no mercado brasileiro. Os fatores empregados são: ambiente, tecnologia, estratégia, estrutura organizacional, atributos do SCG e desempenho organizacional. Para cada fator, há uma ou mais variável que procura mensurar o quanto as características tratadas estão presentes. A coleta dos dados se deu por meio de questionários enviado às empresas constantes no projeto Melhores & Maiores, edição 2006. A amostra final é composta por 104 participantes, a partir da qual se empregou estatística descritiva e Análise de Cluster. Os resultados revelaram três arranjos. O primeiro é composto por empresas com ambiente competitivo, tecnologias modernas e não-padronizadas, estratégia de diferenciação, estrutura orgânica e atributos do SCG sofisticados (instrumentos e práticas modernas, informações tempestivas, agregadas, integradas, não-financeiras, focadas no ambiente externo e no futuro). O segundo é composto por empresas com ambiente estável e protegido, tecnologias pouco padronizadas e pouco desenvolvidas, estratégia de liderança em custos, estrutura mecanicista e atributos do SCG menos sofisticadas (instrumentos e práticas tradicionais, informações não-tempestivas, não-agregadas, não-integradas, financeiras, focadas no ambiente interno e no passado). O terceiro arranjo é composto por empresas com ambiente e atributos do SCG semelhantes ao primeiro, e com estratégia e estrutura similar ao segundo. Nos dois arranjos iniciais o desempenho mostra-se superior e considerando ainda que a disposição das variáveis convergem com os resultados empíricos de outras investigações, conclui-se que nestes arranjos há um maior encaixe entre os fatores situacionais do que no terceiro. O estudo ainda conclui que ajustar os atributos do Sistema de Contabilidade Gerencial a cada contexto ambiental e organizacional resulta na utilização mais eficiente dos recursos aplicados neste sistema. / Unlike the universal character of previous classical approaches, the Contingency Theory claims that there is not one best way for organization. Thus, companies should structure themselves differently, in accordance with the environmental context they find themselves in. In the field of managerial accounting, researchers of this theory argue that it is not possible to develop a Managerial Accounting System (MAS) that presents the same effectiveness in all situations. Different environments require different strategies and organizational structures, which end up impacting the form in which the MAS is organized. Therefore, based on the Contingency Theory, the purpose of this research is to identify and analyze the arrangements that are made by the adjustment of environmental and organizational factors in the largest companies in the Brazilian market. The factors that are utilized are the following: environment, technology, strategy, organizational structure, MAS attributes, and organizational performance. For each factor there are one or more variables which seek to measure the extent of the presence of the characteristic being considered. Data was collected by means of questionnaires which were sent to the companies listed in the Melhores & Maiores project, 2006. The final sample consists of 104 participants, and this sample was subjected to descriptive statistics and Cluster Analysis. The results revealed the existence of three arrangements. The first consists of companies with a competitive environment, modern and non standardized technology, differentiation strategies, organic structure and sophisticated MAS attributes (advanced management accounting practices, and timely, aggregated, integrated, and non financial information focused on the external environmental and in the future). The second consists of companies in a stable and protected environment, with technology without much standardization and development, low price strategy, mechanistic structure, and less sophisticated MAS attributes (traditional management accounting practices, and untimely, non aggregate, non integrated, non financial information focusing on the internal environment and in the past). The third arrangement consists of companies in an environment and with MAS attributes which are similar to the first arrangement, and with strategies and structure similar to the second. The first two arrangements presented superior performance, and considering that the dispositions of the variable converge with the empirical results of other investigations, it is concluded that these arrangements achieve greater fit between situational factors than in the third. The study also concludes that the fit of the MAS attributes to each different environmental and organizational context results in more efficient utilization of the resources applied in such system.
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Arranjos entre fatores situacionais e sistema de contabilidade gerencial sob a ótica da teoria da contingência / Arrangements between situational factors and management accounting system based on the contingency theoryGuerra, Almir Rogério 26 March 2007 (has links)
Contrariando o caráter universalista das abordagens clássicas anteriores, a Teoria da Contingência defende que não há uma melhor forma de se organizar. Conforme o contexto ambiental apresentado, a organização deve se estruturar de uma maneira diferente. No âmbito da contabilidade gerencial, os estudiosos desta teoria argumentam que não há como desenvolver um Sistema de Contabilidade Gerencial (SCG) que tenha a mesma eficiência em todas as situações. Diferentes ambientes requerem diferentes modelos de estratégia e estrutura organizacional, o que termina por impactar a forma como o SCG é organizado. Amparada então pela teoria contingencial, a presente pesquisa tem por objetivo identificar e analisar os arranjos promovidos pelo encaixe existente entre os fatores ambientais e organizacionais nas maiores empresas atuantes no mercado brasileiro. Os fatores empregados são: ambiente, tecnologia, estratégia, estrutura organizacional, atributos do SCG e desempenho organizacional. Para cada fator, há uma ou mais variável que procura mensurar o quanto as características tratadas estão presentes. A coleta dos dados se deu por meio de questionários enviado às empresas constantes no projeto Melhores & Maiores, edição 2006. A amostra final é composta por 104 participantes, a partir da qual se empregou estatística descritiva e Análise de Cluster. Os resultados revelaram três arranjos. O primeiro é composto por empresas com ambiente competitivo, tecnologias modernas e não-padronizadas, estratégia de diferenciação, estrutura orgânica e atributos do SCG sofisticados (instrumentos e práticas modernas, informações tempestivas, agregadas, integradas, não-financeiras, focadas no ambiente externo e no futuro). O segundo é composto por empresas com ambiente estável e protegido, tecnologias pouco padronizadas e pouco desenvolvidas, estratégia de liderança em custos, estrutura mecanicista e atributos do SCG menos sofisticadas (instrumentos e práticas tradicionais, informações não-tempestivas, não-agregadas, não-integradas, financeiras, focadas no ambiente interno e no passado). O terceiro arranjo é composto por empresas com ambiente e atributos do SCG semelhantes ao primeiro, e com estratégia e estrutura similar ao segundo. Nos dois arranjos iniciais o desempenho mostra-se superior e considerando ainda que a disposição das variáveis convergem com os resultados empíricos de outras investigações, conclui-se que nestes arranjos há um maior encaixe entre os fatores situacionais do que no terceiro. O estudo ainda conclui que ajustar os atributos do Sistema de Contabilidade Gerencial a cada contexto ambiental e organizacional resulta na utilização mais eficiente dos recursos aplicados neste sistema. / Unlike the universal character of previous classical approaches, the Contingency Theory claims that there is not one best way for organization. Thus, companies should structure themselves differently, in accordance with the environmental context they find themselves in. In the field of managerial accounting, researchers of this theory argue that it is not possible to develop a Managerial Accounting System (MAS) that presents the same effectiveness in all situations. Different environments require different strategies and organizational structures, which end up impacting the form in which the MAS is organized. Therefore, based on the Contingency Theory, the purpose of this research is to identify and analyze the arrangements that are made by the adjustment of environmental and organizational factors in the largest companies in the Brazilian market. The factors that are utilized are the following: environment, technology, strategy, organizational structure, MAS attributes, and organizational performance. For each factor there are one or more variables which seek to measure the extent of the presence of the characteristic being considered. Data was collected by means of questionnaires which were sent to the companies listed in the Melhores & Maiores project, 2006. The final sample consists of 104 participants, and this sample was subjected to descriptive statistics and Cluster Analysis. The results revealed the existence of three arrangements. The first consists of companies with a competitive environment, modern and non standardized technology, differentiation strategies, organic structure and sophisticated MAS attributes (advanced management accounting practices, and timely, aggregated, integrated, and non financial information focused on the external environmental and in the future). The second consists of companies in a stable and protected environment, with technology without much standardization and development, low price strategy, mechanistic structure, and less sophisticated MAS attributes (traditional management accounting practices, and untimely, non aggregate, non integrated, non financial information focusing on the internal environment and in the past). The third arrangement consists of companies in an environment and with MAS attributes which are similar to the first arrangement, and with strategies and structure similar to the second. The first two arrangements presented superior performance, and considering that the dispositions of the variable converge with the empirical results of other investigations, it is concluded that these arrangements achieve greater fit between situational factors than in the third. The study also concludes that the fit of the MAS attributes to each different environmental and organizational context results in more efficient utilization of the resources applied in such system.
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Gestão de incertezas em projetos complexos: quadro conceitual e estudos de caso. / Sem título em inglêsZheng, Esther Zhi Hong 15 August 2016 (has links)
As metodologias tradicionais de gerenciamento de projetos são caracterizadas como sendo rígidas e adequadas apenas para ambientes de pouca incerteza. No entanto, atualmente cada vez mais projetos são desenvolvidos em ambientes de alta complexidade e maiores incertezas, o que requer formas diferentes de gerenciamento do projeto, menos rígidas e mais flexíveis. Assim, o objetivo deste trabalho é propor um quadro conceitual para o gerenciamento de incertezas em projetos complexos. A abordagem metodológica mescla revisão sistemática da literatura e estudos de caso. O quadro conceitual desenvolvido, baseado na teoria da contingência, sugere que as abordagens de gestão de projetos sob incertezas são, em parte, determinadas pelas características das incertezas existentes. As respostas às incertezas podem ser orientadas à causa ou ao efeito da incerteza, e essas são escolhidas de acordo com a habilidade de influência sobre a causa, que aumenta para incertezas internas e diminui para incertezas externas. Já a flexibilidade da abordagem de gestão de projetos é impactada pelo grau da incerteza. Foram realizados seis estudos de caso, e um caso piloto, em projetos complexos, que mostraram que existe relação entre a origem da incerteza e a habilidade de influência, e entre a habilidade de influência e a orientação das ações. Eles mostraram também como a flexibilidade é importante para o gerenciamento das incertezas do projeto, associando métodos de antecipação, de instrucionismo, como o gerenciamento de riscos e a resiliência, principalmente a capacidade da alta direção assumir a existência de incertezas. Os estudos de caso evidenciaram que quanto maior o nível de incerteza do projeto, maior é a flexibilidade necessária. A dissertação apresenta ainda as limitações do estudo e as sugestões para trabalhos futuros. / Traditional project management methodologies are considered rigid and suitable only for environments of little uncertainty. However nowadays increasing number of projects is being developed in high complexity and uncertainty environment, requiring different approaches for project management: less rigid and more flexible. Thus, the purpose of this paper is to present a framework for managing projects under uncertainties, through a systematic literature review. The developed framework, based on the contingency theory, suggests that approaches for project management under uncertainty are, in part, determined by the characteristics of the existing uncertainties. The responses for uncertainty can be driven by the cause or consequence of the uncertainties and those are chosen according to the ability to influence the cause, which is higher for internal uncertainties and lower for external uncertainties. The flexibility of the project management approach, in its turn, is impacted by the uncertainty degree. Six case studies and a pilot case study were conducted in projects with complexity. The cases showed that there is a relation between the source of the uncertainty and the ability to influence, and between the ability to influence and the orientation of the responses. They also pointed out the importance of flexibility to manage uncertainties, combining prediction methods, the instructionism, such as using risk management, and resilience, especially the ability of the management to admit the existence of uncertainties. The cases also indicated that the highest is the project uncertainty, the highest is the need for flexibility. The paper also presents the limitation of the research, and suggestions for further works.
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Gestão de incertezas em projetos complexos: quadro conceitual e estudos de caso. / Sem título em inglêsEsther Zhi Hong Zheng 15 August 2016 (has links)
As metodologias tradicionais de gerenciamento de projetos são caracterizadas como sendo rígidas e adequadas apenas para ambientes de pouca incerteza. No entanto, atualmente cada vez mais projetos são desenvolvidos em ambientes de alta complexidade e maiores incertezas, o que requer formas diferentes de gerenciamento do projeto, menos rígidas e mais flexíveis. Assim, o objetivo deste trabalho é propor um quadro conceitual para o gerenciamento de incertezas em projetos complexos. A abordagem metodológica mescla revisão sistemática da literatura e estudos de caso. O quadro conceitual desenvolvido, baseado na teoria da contingência, sugere que as abordagens de gestão de projetos sob incertezas são, em parte, determinadas pelas características das incertezas existentes. As respostas às incertezas podem ser orientadas à causa ou ao efeito da incerteza, e essas são escolhidas de acordo com a habilidade de influência sobre a causa, que aumenta para incertezas internas e diminui para incertezas externas. Já a flexibilidade da abordagem de gestão de projetos é impactada pelo grau da incerteza. Foram realizados seis estudos de caso, e um caso piloto, em projetos complexos, que mostraram que existe relação entre a origem da incerteza e a habilidade de influência, e entre a habilidade de influência e a orientação das ações. Eles mostraram também como a flexibilidade é importante para o gerenciamento das incertezas do projeto, associando métodos de antecipação, de instrucionismo, como o gerenciamento de riscos e a resiliência, principalmente a capacidade da alta direção assumir a existência de incertezas. Os estudos de caso evidenciaram que quanto maior o nível de incerteza do projeto, maior é a flexibilidade necessária. A dissertação apresenta ainda as limitações do estudo e as sugestões para trabalhos futuros. / Traditional project management methodologies are considered rigid and suitable only for environments of little uncertainty. However nowadays increasing number of projects is being developed in high complexity and uncertainty environment, requiring different approaches for project management: less rigid and more flexible. Thus, the purpose of this paper is to present a framework for managing projects under uncertainties, through a systematic literature review. The developed framework, based on the contingency theory, suggests that approaches for project management under uncertainty are, in part, determined by the characteristics of the existing uncertainties. The responses for uncertainty can be driven by the cause or consequence of the uncertainties and those are chosen according to the ability to influence the cause, which is higher for internal uncertainties and lower for external uncertainties. The flexibility of the project management approach, in its turn, is impacted by the uncertainty degree. Six case studies and a pilot case study were conducted in projects with complexity. The cases showed that there is a relation between the source of the uncertainty and the ability to influence, and between the ability to influence and the orientation of the responses. They also pointed out the importance of flexibility to manage uncertainties, combining prediction methods, the instructionism, such as using risk management, and resilience, especially the ability of the management to admit the existence of uncertainties. The cases also indicated that the highest is the project uncertainty, the highest is the need for flexibility. The paper also presents the limitation of the research, and suggestions for further works.
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Avaliação do desempenho de empresas do setor de incorporação imobiliáriaGonçalves, Rogério 25 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-25 / Instituto Presbiteriano Mackenzie / The objective of this research is to study the variables and indicators used to evaluate the performance of real estate development companies. This research was based on the variables and indicators disclosed to the market by real estate companies listed on Bovespa, members of the Bovespa index, and the reports published by market analysts. A questionnaire was used as a tool for data collection, featuring a return of 63 responses from 136 requests. For this we used statistical tool Factor Analysis, divided into two groups: variables used by business and real estate development indicators adopted by enterprises of real estate. The data analysis demonstrate the vision of the capital market on the management process, identify which variables are most important in the process of performance evaluation, identify the most relevant indicators for the sector analysis, collect qualitative information, not disclosed by companies industry and not used by analysts, who have demonstrated great importance in the evaluation of performance, study the influence of these variables and these indicators in the management of these companies. / O objetivo desta pesquisa é estudar as variáveis e os indicadores utilizados para avaliar o desempenho de empresas de incorporação imobiliária. Esta pesquisa foi baseada nas variáveis e nos indicadores divulgados, ao mercado, pelas empresas de incorporação imobiliária listadas na Bovespa, integrantes do Ibovespa, e nos relatórios publicados pelos analistas de mercado. Foi utilizado um questionário como instrumento de coleta de dados, apresentando um retorno de 63 respostas das 136 solicitações. Para tanto, foi empregada a ferramenta estatística Análise Fatorial, dividida em dois grupos: variáveis utilizadas pelas empresas de incorporação imobiliária e indicadores adotados pelas empresas de incorporação imobiliária. A análise dos dados permitiu demonstrar a visão do mercado de capitais sobre o processo de gestão, identificar quais varáveis têm maior importância no processo de avaliação de desempenho, identificar os indicadores mais relevantes para a análise do setor, coletar
informações qualitativas, não divulgados pelas empresas do setor e não utilizados pelos analistas de mercado, que demonstraram ter grande importância no processo de avaliação de desempenho, estudar a influência destas variáveis e destes indicadores na administração destas empresas.
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FOLGA ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO FINANCEIRO SOB A PERSPECTIVA DAS TEORIAS DA AGÊNCIA E DA CONTINGÊNCIA: UMA ANÁLISE NOS ESTÁGIOS DO CICLO DE VIDA ORGANIZACIONALLima, Abel Carneiro Mota 29 August 2016 (has links)
Submitted by Abel Carneiro Mota Lima (abelcarneiro@uefs.br) on 2016-10-18T14:26:05Z
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Dissertação_versão_depósito.pdf: 1229578 bytes, checksum: 7a92b45182cf127821511bfa662a1e6c (MD5) / Approved for entry into archive by Marivalda Araujo (masilva@ufba.br) on 2016-10-19T13:06:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_versão_depósito.pdf: 1229578 bytes, checksum: 7a92b45182cf127821511bfa662a1e6c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:06:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_versão_depósito.pdf: 1229578 bytes, checksum: 7a92b45182cf127821511bfa662a1e6c (MD5) / Esse estudo objetivou analisar a associação entre folga organizacional e desempenho financeiro das empresas listadas na BM&FBovespa, nos diversos Estágios do Ciclo de Vida das organizações (ECV), e depois repetir a análise sem a separação por ECV comparando os resultados. Buscou de forma adicional verificar a influência das variáveis de controle (idade e tamanho), no desenvolvimento das folgas organizacionais. Para isso foi utilizado a determinação dos estágios do ciclo de vida das organizações e as medidas dos principais estudos internacionais para o cálculo da folga organizacional. A pesquisa traz um horizonte temporal de 10 (dez) anos, dividido em dois períodos, pré-crise (2005 a 2007), e pós-crise (2009 a 2014), num total de 2.515 observações. As variáveis de desempenho escolhidas são o ROA (Retorno do Ativo) e ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido), e como variáveis tidas como possíveis antecedentes da folga organizacional foram escolhidas o tamanho e a idade. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica estatística de Regressão Múltipla a fim de verificar a associação entre as variáveis nos diversos ECV e sem a segregação por estágios. Os resultados evidenciam que a associação da folga organizacional com o desempenho financeiro representado pelo ROA, não se altera na análise por estágio do ciclo de vida e sem ele. O ECV ajuda a conhecer em quais estágios a folga organizacional apresenta uma relação mais forte e mais explicativa para a variação do ROA, porem o sinal da relação não se altera. Quando a análise tratou da variável de desempenho ROE, a folga organizacional apresentou baixo poder de explicação, mas seus resultados também independem do ECV, apresentando-se negativo para todas as folgas, exceto para a folga potencial no estágio declínio. Diante dessa informação os gestores podem direcionar esforços para um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis em suas organizações. Em geral, a teoria das organizações na perspectiva da contingência apoia fortemente a associação das folgas disponível e potencial, já a teoria da agência deve ser usada para interpretar a relação da folga recuperável com o ROA. Já a variável ROE aproxima-se aos pressupostos da teoria da agência. Sendo assim no contexto das teorias do Agente e Contingencial a relação vai depender do tipo de folga analisada e qual a variável de desempenho escolhida. Quanto às variáveis idade e tamanho, os resultados apontam que a idade tem pouco poder de predição como antecedente de folga, já o tamanho apresentou-se como forte antecessor da folga organizacional. O estudo chama a atenção para a produção de informações gerenciais que propiciam a melhor tomada de decisão, onde conhecer do comportamento dos diversos tipos de folga organizacional e sua associação com o desempenho financeiro das empresas nos diversos ECVs pode levar a um melhor desempenho. / This study aimed to analyze the association between organizational slack and financial performance of companies listed on the BM&FBovespa, in the various stages of the life cycle of organizations (ECV), and then repeat the analysis without separation by ECV comparing the results. Sought additional way to verify the influence of the control variables (age and size), at the development of organizational gaps. To determine the stages of the life cycle of organizations and measures of the main international studies to calculate the organizational slack. The research brings a time horizon of ten (10) years, divided into two periods, pre-crisis (2005-2007) and post-crisis (2009-2014), totalizing 2,515 observations. The performance variables chosen were ROA (Return of Assets) and ROE (Return on Equity), and variables taken as possible antecedents of organizational slack were chosen size and age. For data analysis was used multiple regression statistical technique to verify the association between variables in different ECV and without segregation by stages. The results show that the association of organizational slack with the financial performance represented by ROA does not change with the analysis stage of the life cycle and without it. The ECV helps to know at what stage the organizational slack has a stronger relationship and more explanation for the change in ROA; however the sign of the relationship does not change. When the analysis dealt with the ROE performance variable, organizational slack had low explanatory power, but its results also depend on the ECV, presenting negative for all clearances, except for the potential slack in the decline stage. Given this information managers can direct efforts to make better use of the resources available in their organizations. In general, the theory of organizations in the context of contingency strongly supports the association of available and potential gaps, and the theory of agency should be used to interpret the relationship of recoverable slack with ROA. The ROE variable approaches the assumptions of agency theory. Thus in the context of theories of agent and contingent the relationship will depend on the type of slack analyzed and which performance variable was chosen. As for the variables age and size, the results indicate that age has little predictive power as antecedent off, since the size was presented as strong predecessor of organizational slack. The study draws attention to the production of management information that lead to better decision-making, which knowing the behavior of different types of organizational slack and its association with the financial performance of companies in different ECVs should lead to better performance.
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Gerenciamento de contingências climáticas: do monitoramento de riscos aos benefícios oriundos pela adoção de práticas de baixo carbono / Climate contingency management: from risk monitoring to benefits arising from adoption low carbon practiceAlves, Marcelo Wilson Furlan Matos [UNESP] 30 March 2016 (has links)
Submitted by MARCELO WILSON FURLAN MATOS ALVES null (marcelowilfma@hotmail.com) on 2016-04-22T16:48:29Z
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Previous issue date: 2016-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo desta pesquisa é entender sob a perspectiva da teoria da contingência, como os fatores contingenciais climáticos e o gerenciamento interno organizacional realizado por um conjunto de empresas podem explicar a percepção de benefícios ao adotar práticas operacionais de baixo carbono. Para atingir este objetivo, o método de pesquisa escolhido foi entrevista, o qual foi conduzido com profissionais de seis empresas dividas em quatro setores industriais diferentes, utilizando para a análise dos dados o software NVivo a fim de entender as percepções dessas empresas estudadas. Os resultados encontrados foram: a) a percepção e o monitoramento de riscos climáticos disparam um gerenciamento interno organizacional mais estruturado pelas empresas; b) as empresas tendem a manter o modelo de gestão ambiental estabelecido para inserir fatores de mudanças climáticas em seus procedimentos; c) uma incipiente estrutura de gerenciamento interno organizacional presente nas empresas afeta suas percepções de benefícios ao adotarem práticas de baixo carbono, mesmo que diversifiquem suas ações; d) o gerenciamento de carbono sob os aspectos contingenciais pode explicar a inação das empresas neste contexto de mudança climática. Com isso, as contribuições deste trabalho consistem em fornecer à literatura evidências empíricas de como se estabelece a relação entre a percepção e o monitoramento de riscos com o gerenciamento de fatores climáticos organizacionais a partir do uso da teoria da contingência. Além disso, a pesquisa também contribui com discussões sobre a efetividade das ações em resposta aos eventos climáticos encarados pelas organizações. / The aim of this research is to understand, by the contingency theory perspective, how contingency climate factors and organizational internal factors management can explain the perception of benefits from adoption of low carbon operations practices by a set of enterprises. The research method chosen was interviews with specialists, which were made with professional of six enterprises in four different industries. The NVivo software was used to analyze data from interviews in order to understand the perceptions of those enterprises studied. The results found were: a) the perception and the monitoring of climate risks trigger organizational climate factors management better structured by enterprises; b) enterprises tend to keep the environmental management established to implant climate factors management in their procedures; c) incipient structure of climate factors management stand by in enterprises affect their perceptions of benefits when they have adopted low carbon operations practices, even they have diversified their actions; d) management carbon under contingencies aspects can explain the inaction of the enterprises in the climate change context. Therefore, this research contributes to literature through empirical evidences about how is the relationship between perception and monitoring of climate risks and organizational climate factors management by the perspective of contingency theory. Furthermore, the research contributes to discussion about the effectiveness of the actions in responding climate events faced by organizations.
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Gestão de custos e mensuração de resultado em organizações contábeis: estudo do isomorfismo, dos fatores contingenciais e proposição do Custo para Servir / Cost management and results measurement in accounting organizations: study of the isomorphism, the contingency factors and proposition of the Cost to ServeBonemberger, Simone Zuconelli 30 June 2017 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-02-20T19:11:51Z
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Previous issue date: 2017-06-30 / The accounting organizations represent an important branch of activity in the national context,
for the significance of information that generate to the society and to the client companies.
Previous studies have shown that accounting entrepreneurs who are knowledgeable about
management artifacts do not apply them to the management of their own businesses. This
study aimed to understand how and why this occurs, and established the following research
questions: how are types of isomorphism (Institutional Theory) driving the use of cost
management practices and measurement of results in accounting organizations? How do
contingency factors (Contingency Theory) limit the use of cost management practices and
measurement of results in accounting organizations? And how do the practices of cost
management and measurement of results used in accounting organizations make it possible to
apply and analyze the Cost to Serve? The research is classified as exploratory and used the
procedure of multiple case study with a qualitative approach. For data collection, data
triangulation was used, with in-depth interviews, documentary analysis and direct
observation, in the search for evidence for reliability of the results. A semi-structured
interview script was developed and applied to the main managers of six accounting
organizations selected for the study. It was verified that the main cost management practices
adopted are total cost control and, in the time software applied to each task, the results
measurement practices are cash flow and Profit and Loss Statement for the year. There is
evidence that mimetic isomorphism is the impetus for the use of such practices. And
according to the managers' perception, the five contingency factors (environment, technology,
structure, strategy, size or size) limit in some way the use of cost management practices and
result measurement. It was identified that the organizations studied have some of the
necessary data for the analysis of the Cost to Serve, and analyzing the usual practices of cost
management and measurement of results the study proposes as intervention the use of the
Cost to Serve method to identify the cost service and profitability per customer, which is
believed to enable the adoption of better strategies in the level of service and provision of
services to each client and increase profitability. The application and validation of the method in accounting organizations is a recommendation for future studies. / As organizações contábeis representam um ramo de atividade importante no contexto
nacional, pela significância de informações que geram à sociedade e às empresas clientes.
Estudos anteriores evidenciaram que os empresários contábeis mesmo sendo conhecedores de
artefatos gerenciais não os aplicam na administração de seus próprios negócios. Este estudo
objetivou entender como e porque isso ocorre, e estabeleceu as seguintes questões de
pesquisa: como os tipos de isomorfismo (Teoria Institucional) impulsionam a utilização de
práticas de gestão de custos e mensuração de resultados nas organizações contábeis? Como os
fatores contingenciais (Teoria Contingencial) limitam a utilização de práticas de gestão de
custos e mensuração de resultados nas organizações contábeis? E como as práticas de gestão
de custos e mensuração de resultados, utilizadas nas organizações contábeis, possibilitam a
aplicação e análise do Custo para Servir? A pesquisa classifica-se como exploratória e utilizou
o procedimento de estudo de casos múltiplos com abordagem qualitativa. Para coleta de dados
foi utilizada a triangulação de dados, com entrevistas em profundidade, análise documental e
observação direta, na busca de evidências para confiabilidade dos resultados. Foi elaborado
um roteiro de entrevista semiestruturado e aplicado aos gestores principais de seis
organizações contábeis selecionadas para o estudo. Constatou-se que as pricipais práticas de
gestão de custos adotadas são o controle de custos totais e, registro em software do tempo
aplicado em cada tarefa, as práticas de mensuração de resultados são o fluxo de caixa e
Demonstração de Resultado do Exercício. Há evidências de que o isomorfismo mimético é o
impulsionador para a utilização de tais práticas. E conforme percepção dos gestores, os cinco
fatores contingenciais (ambiente, tecnologia, estrutura, estratégia, tamanho ou porte) limitam
de alguma forma a utilização de práticas de gestão de custos e mensuração de resultado.
Identificou-se que as organizações estudadas possuem alguns dos dados necessários para a
análise do Custo para Servir, e analisando as práticas usuais de gestão de custos e mensuração
de resultados o estudo propõe como intervenção a utilização do método Custo para Servir,
para identificação do custo de atendimento e rentabilidade por cliente, o que acredita-se que
possibilitará a adoção de melhores estratégias no nível de atendimento e prestação de serviços
a cada cliente e aumento da rentabilidade. A aplicação e validação do método nas
organizações contábeis é uma recomendação para estudos futuros.
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Gestão de serviços veterinários: uma investigação sobre as práticas de custos, preços e rentabilidade sob o enfoque do conhecimento contábil / Veterinary services management : an investigation into the practices of costs, prices and profitability from the standpoint of accounting knowledgePinto, Marcus Paulo de Souza Ferreira 08 October 2015 (has links)
Dentre os componentes da estratégia dos prestadores de serviços, a determinação de custos, margens e preços finais se constitui como elemento de elevada importância para manutenção da viabilidade econômica, dentro de um mercado que exige melhores serviços, com a manutenção de custos em patamares que permitam rentabilidade frente aos reembolsos e assegurem uma posição de captação e manutenção de clientes. As pequenas e médias empresas têm importante papel socio-econômico no cenário nacional, e há uma percepção de falta de práticas gerenciais adequadas no setor de medicina veterinária. Alega-se que o conhecimento contábil exerce papel central na adoção das práticas utilizadas. Desta forma, a pesquisa é conduzida no setor de serviços de clínica médica veterinária para avaliar empiricamente o nível de conhecimento contábil conceitual dos gestores, quais variáveis contingenciais e pessoais interferem no conhecimento contábil e de que forma esse conhecimento interfere nas práticas gerenciais. A bibliografia indica que o conhecimento contábil é importante variável contingente, afetando as práticas e o desempenho das organizações. A Upper Echelons Theory argumenta que uma organização é reflexo da decisão de seus gestores e que atributos pessoais observáveis do gestor podem ser utilizados como meio de influência das práticas adotadas. A pesquisa contribui para a literatura a respeito de Teoria da Contingência e Upper Echelons Theory. A metodologia aplicada nesta pesquisa foi um survey com 30 itens, divididos em blocos de identificação do perfil organizacional e pessoal do gestor, avaliação de conhecimentos contábeis e rotinas de determinação de custos, margens e preços. Foram obtidas 167 respostas cuja análise permitiu retratar um nível de conhecimento de conceitos contábeis mediano, sem o refinamento dos métodos de custeio variável, margem de contribuição e aplicação de custos na determinação de preços. O nível de conhecimento foi impactado pelas variáveis contingenciais: localização geográfica e presença de gestão profissional. Atributos pessoais do gestor que refletiram diferenças de nível de conhecimento contábil foram: formação acadêmica, grau de formação e horas de capacitação técnica em gestão. O conhecimento, quando considerado a variável contingente, foi determinante das práticas utilizadas de custo, margem e precificação. Há uma percepção de descontentamento com os próprios conhecimentos por parte dos empresários que apontam a falta de conhecimento e a falta de profissionais habilitados como os principais obstáculos para uma melhor gestão. Não houve identificação de contadores como gestores na amostra e os respondentes indicam o não oferecimento do serviço por parte do profissional contábil que os assessora como o principal motivo para o afastamento. Há indícios de que quanto maior o nível de conhecimento, melhor o desempenho financeiro e oportunidades para diferenciação. São apresentadas proposições de aproximação de profissionais contábeis capacitados e empresários, assim como sugestões e oportunidades de pesquisas futuras no campo da Upper Echelons Theory e no conhecimento como determinante de melhor desempenho empresarial. / Among the components of the strategy of service providers, determining costs, margins and final price is a highly important element to maintaining economic viability within a market that demands better services, but maintaining costs at levels that allow profitability front of repayments and ensures capturing and maintaining customers. Small and medium-sized enterprises play an important socio-economic role on the national scene and there is a perceived lack of appropriate managerial practices in the veterinary medicine sector. It is claimed that the accounting knowledge plays a central role in the adoption of the practices used. Thus, the research aims to be conducted in veterinary medical clinic services sector to empirically assess the level of conceptual knowledge of accounting managers, which contingency and personal variables interfere in accounting knowledge and how the accouting knowledge interferes in management practices. The literature indicates that this kind of knowledge is important contingent variable affecting the practices and the performance of organizations. The Upper Echelons Theory argues that an organization reflects the decision of its managers and observable personal attributes manager can be used as a means of influence of the practices adopted. The research contributes to the literature on the Contingency Theory and Upper Echelons Theory. The methodology used in this study was a survey with 30 items, divided into three blocks: organizational and manager profile identification, evaluation of accounting knowledge and routines for determining costs, margins and prices. 167 responses were obtained whose analysis allowed portray a median level of knowledge of accounting concepts, without the refinement of variable costing methods, contribution margin and compliance costs in pricing. Level of knowledge was impacted by the following contingency variables: geographic location and the presence of professional management. Personal manager attributes that reflect level of accounting knowledge differences were: academic background, level of training and hours of technical training in management. Knowledge, when considered the contingent variable was determining in the practices of cost, margin and pricing. There is a perception of entrepreneur discontent with their own knowledge and point to the lack of knowledge and lack of skilled professionals as the main obstacles for better management. There was no counters as managers in the sample and the respondents indicate not offer the service by the accounting professional that assists as the main reason for the withdrawal. There is evidence that the higher the level of knowledge, better financial performance and opportunities for differentiation. Propositions are presented in an effort to approximate qualified accounting professionals and entrepreneurs as well as suggestions and future research opportunities in the field of Upper Echelons Theory and knowledge as a key to better business performance.
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O pilar social: dimensão invisível das cadeias de suprimentos sustentáveisMorais, Dafne Oliveira Carlos de 05 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-05 / O pilar social da sustentabilidade encontra-se sub representado no contexto da SSCM. O presente estudo endereça esse pilar social e a lacuna relacionada aos mecanismos de governança no âmbito da SSCM e aborda a seguinte questão de pesquisa: como empresas focais adotam a sustentabilidade social e quais mecanismos de governança são usados para implementá-la na cadeia de suprimentos? O trabalho propõe uma investigação empírica por meio de um estudo de casos múltiplos, composto por seis casos. A pesquisa identificou nos casos os antecedentes de sustentabilidade, isto é, os elementos que os direcionam, facilitam e dificultam na adoção da sustentabilidade ao longo da cadeia de suprimentos. Uma lista de mecanismos foi elaborada e classificada quanto ao seu tipo e quanto a sua atuação, se mais direta (hands-on) ou mais indireta (hands-off). Ademais, as questões sociais foram classificadas quanto a sua incidência nos casos e, para cada mecanismo de governança, três tipos foram estabelecidos: questões sociais centrais, questões sociais periféricas e questões sociais remotas. Considerando a relação entre os tipos de questões sociais implementadas e a intensidade de mecanismos de governança que as endereça, três perfis de gestão da sustentabilidade social no contexto da SSCM são delineados e descritos: elementar, seletivo e extensivo. Cada perfil foi analisado à luz de diferentes teorias: a Teoria dos Stakeholders, a Teoria de Contingência e a Teoria Comportamental. Um ponto de destaque na primeira lente teórica relaciona-se a saliência do fornecedor nos diferentes perfis: no perfil seletivo, um grupo forte de fornecedores atua como stakeholders perigosos, enquanto nos perfis seletivos e extensivos, fornecedores atuam, de modo geral, como reivindicadores. Os diferentes papéis dos fornecedores indicam que a maior ou menor incidência de poder do fornecedor influencia a extensão que a empresa focal consegue endereçar questões sociais em sua cadeia, se mais limitadas a questões centrais ou se alcançam questões periféricas e remotas. Sob a lente da Teoria de Contingência, o presente estudo indica que iniciativas sociais relacionam-se a fatores como (des)equilíbrio de poder e dependência na relação com fornecedor. Ademais, para gestão de questões sociais, aproximar-se de fornecedores não implica na redução de mecanismos de governança, principalmente, em cadeias de maior criticidade. Em relação a Teoria Comportamental, os resultados do estudo representam como conceitos dessa lente teórica manifestam-se no âmbito da sustentabilidade e da sustentabilidade social na SCM. Reconhecer tais contextos constitui um passo em direção a superação de comportamentos tendenciosos no processo de tomada de decisão na SSCM, como: reconhecer a gama de questões sociais possíveis de endereçar e priorizar aquelas mais alinhadas ao seu negócio e não as mais simples de endereçar, atuando de modo mais assertivo e não segundo o mais simples; estimular o reconhecimento mais ágil da necessidade de critérios mais complexos para definir o grupo de fornecedores a ser avaliado socioambientalmente em programas de gestão. / The social pillar of sustainability is under-represented in the context of SSCM. The present study addresses this social pillar and the gap related to governance mechanisms within the SSCM and addresses the following research question: how focal firms adopt social sustainability and what governance mechanisms are used to implement it throughout their supply chain? The paper proposes an empirical investigation through a multiple case study, composed of six cases. The research identified in the cases the antecedents of sustainability, that is, the elements that drive, enable and barriers the adoption of sustainability along the supply chain. A list of mechanisms has been elaborated and classified according to its type and its implementation, whether it is more direct (hands-on) or more indirect (hands-off). In addition, social issues were classified as to their incidence in cases and, for each governance mechanism, three types were established: central social issues, peripheral social issues and remote social issues. Considering the relationship between the types of social issues implemented and the intensity of governance mechanisms that address them, three profiles of social sustainability management in the context of SSCM are outlined and described: elementary, selective and extensive. Each profile was analyzed in the light of different theories: Stakeholders Theory, Contingency Theory and Behavioral Theory. A prominent point in the first theoretical lens relates to the salience of the supplier in the different profiles: in the selective profile, a strong group of suppliers acts as dangerous stakeholders, while in the selective and extensive profiles, suppliers generally act as claimants. The different roles of suppliers indicate that the supplier's greater or lesser incidence of power influences the extent to which the focal company can address social issues in its chain, whether it is more limited to central issues, or whether peripheral and remote issues are reached. Under the lens of the Contingency Theory, the present study indicates that social initiatives are related to factors such as (un)balance of power and dependence in the relationship with supplier. In addition, for management of social issues, approaching suppliers does not imply the reduction of governance mechanisms, especially in chains of greater criticality. In relation to Behavioral Theory, the results of the study represent concepts of this theoretical lens manifested in the scope of sustainability and social sustainability in SCM. Recognizing such contexts is a step towards overcoming biased behaviors in the SSCM decision-making process, such as: recognizing the range of possible social issues to address and prioritize those more aligned to the business rather than the simplest to address, acting more assertively and not according to the simplest; stimulate a more agile recognition of the need for more complex criteria to define the group of suppliers to be evaluated socio-environmentally in management programs.
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