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Code général de la propriété des personnes publiques et identification du patrimoine des collectivités territoriales. / The general Code on public property and identification of the local property

Laussat, Julie 16 November 2015 (has links)
L’entrée en vigueur du code général de la propriété des personnes publiques le 26 avril 2006 a profondément modifié la perception du patrimoine des collectivités territoriales. Le code permet, d’une part, de consacrer le statut de propriétaire de l’ensemble des collectivités territoriales et, d’autre part, de resserrer le périmètre de leur patrimoine relevant du régime de la domanialité publique. Les critères d’identification du domaine public immobilier tendent à limiter les possibilités d’extension de son champ d’application tandis que la création d’une nouvelle définition du domaine public mobilier vise à restreindre l’application des règles de la domanialité publique aux seuls biens présentant un intérêt public culturel. L’identification du patrimoine local souffre cependant toujours d’imperfections. En raison de la technique de codification à droit non constant, les modifications apportées par le code doivent désormais s’analyser à travers une jurisprudence souvent hésitante dans son application des nouveaux critères. Les règles relatives à l’application temporelle du code reportent pour l’instant sa mise en œuvre et le juge tente parfois maladroitement de combler le vide. Et si la codification a réussi à consacrer le statut de propriétaire des collectivités territoriales, la maîtrise in fine de leur patrimoine relève toujours de l’Etat, propriétaire éminent. / The perception of local authorities assets has been significantly changed by the entry into force of the general Code on public property on 26 April 2006. The code sanctions the local ownership status and tighten the criteria of the public domain. The possibilities of extending the scope of the public domain tend to be tighten by those criteria, while a new definition of movable property limits the application of public domain's law to cultural interest goods. However, the identification of local heritage continues suffering from several defects. The specificities of this “non-constant” codification means that all the code's innovations have to be analysed through the jurispridence which is still hesitant with the new criteria. The rules relating to the temporary application of the code postpone his setting-up.and the judge often makes incovenient decisions. Lastly, even if the codification succed in sanctioning the ownership status of local authorities, the general control of territorial authorities ownership is still coming within the competency of the State.
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O sentido político de comunidade: relações de poder e disputas territoriais em comunidades camponesas de Catalão (GO) / El sentido de comunidad politica: las relaciones de poder y las disputas territoriales en las comunidades campesinas de Catalão (GO)

Rodrigues , Gisele Silva 06 March 2014 (has links)
Submitted by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-05-12T12:51:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gisele Silva Rodrigues - 2014.pdf: 6065977 bytes, checksum: 0e2c92d4cfc0b7ba3cc4ca9d492700f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-26T15:46:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gisele Silva Rodrigues - 2014.pdf: 6065977 bytes, checksum: 0e2c92d4cfc0b7ba3cc4ca9d492700f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T15:46:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gisele Silva Rodrigues - 2014.pdf: 6065977 bytes, checksum: 0e2c92d4cfc0b7ba3cc4ca9d492700f5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Las características de una comunidad campesina son relaciones de vecindad, la solidaridad, pertenencia y vínculos familiares. Estas comunidades se enfrentan, sin embargo, los conflictos internos y externos en el proceso de apropiación del espacio y la producción de sus territorios y siguen enfrentando. En Brasil, en estos territorios situados en las zonas rurales, se hizo una división político-administrativa de la zonificación por la Iglesia Católica. El Estado buscaba imponer el modelo de desarrollo capitalista y por eso les dio el nombre de las comunidades rurales. En este sentido, el objetivo de esta investigación es comprender las relaciones de poder, los conflictos y las disputas territoriales en las Comunidades Campesinas de Catalão (GO), en especial, a partir del análisis de la Comunidad Campesina Cisterna, reconociendo el sentido político que hay en una comunidad, ya que se trata de la producción territorial, desde las relaciones de poder. En contraste con las llamadas comunidades rurales, en esta investigación utilizamos las Comunidades Campesinas expresión que muestran el tipo de relaciones sociales de trabajo y la producción de estas personas a lo largo de la historia. Hay en las relaciones internas y externas de estas comunidades un importante componente político que se deriva del tipo de relaciones sociales de trabajo y producción que merece ser mejor entendida. En el desarrollo de la investigación, los pasos siguientes se construyeron simultáneamente: a) la investigación teórica; b) la investigación documental; c) y la investigación de campo. La Comunidad Campesina Cisterna es una de las 33 comunidades campesinas existentes en Catalão (GO), formado hegemónicamente por pequeñas propiedades campesinas. Tiene una característica que los diferencia de los demás, tiene un pueblo conocido como Vila Sucena, que consta de los trabajadores rurales de la región nordeste del país. De las 06 escuelas que se encuentran en las zonas rurales en Catalão, uno se encuentra en la Comunidad Campesina Cisterna en Vila Sucena, la Escuela Municipal Maria Bárbara Sucena que reciben alumnos de esta y de otras comunidades circundantes. Es principalmente a través de la escuela como institución de control social, que el Estado llega a esta población. En la comunidad desarrolla poderes simbólicos y no simbólicos. Ha intentado realizar una lectura territorial, situado en su dimensión política. / As características de uma comunidade camponesa são as relações de vizinhança, solidariedade, pertencimento e laços familiares. Essas comunidades enfrentam, no entanto, conflitos internos e externos no processo de apropriação do espaço e na produção de seus territórios e continuam enfrentando. No Brasil, nesses territórios localizados no meio rural, foi feita uma divisão político-administrativa a partir do zoneamento feito pela Igreja Católica. O Estado visava impor-lhes o modelo de desenvolvimento capitalista e deu-lhes a denominação de comunidades rurais. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é compreender as relações de poder, conflitos e disputas territoriais em Comunidades Camponesas de Catalão (GO), especificamente, a partir da análise da Comunidade Camponesa Cisterna, reconhecendo o sentido político que há em uma comunidade, por se tratar de produção de território, a partir de relações de poder. Em contraposição às assim denominadas comunidades rurais, nesta pesquisa utiliza-se a expressão comunidades camponesas que evidencia o tipo de relações sociais de trabalho e de produção por esses sujeitos ao longo da história. Há nas relações internas e externas dessas comunidades um componente político importante que deriva do tipo de suas relações sociais de trabalho e produção que merece ser melhor compreendido. No desenvolvimento da pesquisa, ocorreram as seguintes etapas, construídas simultaneamente: a) pesquisa teórica; b) pesquisa documental; c) e pesquisa de campo. A Comunidade Camponesa Cisterna é uma das 33 Comunidades Camponesas que existem em Catalão (GO), formada, hegemonicamente, por pequenas propriedades camponesas. Tem uma característica que as diferencia das demais: abriga em seu território um povoado, conhecido como Vila Sucena, constituído por trabalhadores rurais oriundos da região Nordeste do país. Das 06 escolas que estão no meio rural em Catalão, uma encontra-se na Comunidade Camponesa Cisterna, na Vila Sucena, a Escola Municipal Maria Bárbara Sucena, que recebe alunos desta e de outras comunidades adjacentes. É, principalmente, através da escola, enquanto instituição de controle social, que o Estado chega a esta população. Na comunidade agem poderes simbólicos e não simbólicos. Procurou-se empreender uma leitura territorial, inserida em sua dimensão política.
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L'ancrage territorial par une géographie multilocale : le cas des entreprises de la filière des plantes à parfum, aromatiques et médicinales dans la vallée de la Drôme / the territorial anchoring for a geography multi-local

Duffaud, Marie-Laure 25 February 2015 (has links)
La notion d’ancrage est au cœur de cette thèse. Nous l’abordons dans sa dimension temporelle et spatiale. Nous partons de l’hypothèse que l’ancrage d’une activité est un construit permanent qui mobilise des ressources variables dans le temps pour répondre à un marché labile. D’un point de vue spatial, l’ancrage dépendrait de la capacité des acteurs à être mobiles. Nous travaillons cette hypothèse à partir du cas des entreprises de la filière des plantes à parfum, aromatiques et médicinales installées dans la vallée de la Drôme. Cette petite filière est riche de son originalité : multiplicité des avals, fonctionnement mondialisé faiblement soutenu par les institutions, politique de gamme, produits de qualité générique ou spécifique, pilotage par l’aval. Notre cadre théorique est celui de l’approche territoriale mobilisant les concepts d’acteurs et de ressources. Au-delà de la volonté d’ancrage personnel des entrepreneurs, les résultats soulignent d’abord une construction de l’ancrage dans une dynamique collective. Mais celle-ci a du mal à se structurer en raison de la compétition entre les entreprises. Avec le temps, les partages deviennent plus informels. Toutefois, l’agglomération de ces entreprises, l’offre variée qu’elles proposent autour des différents avals, contribuent à forger une réputation collective au sein de la filière. L’ancrage tient donc à ce construit collectif mais également à une capacité à renouveler des ressources en réponse au marché, qui réclame des gammes allant du produit générique au produit très spécifique, avec une part d’intrants symboliques de plus en plus forte. À cette fin, les entrepreneurs construisent des stratégies multilocales pour répondre au marché et assurer la pérennisation de l’entreprise. Au centre de l’agencement spatial émerge un territoire dans ses multiples dimensions, dont chacune fait ressource : réseau localisé d’entreprises, territoire identitaire (hérité et construit) auquel vient aujourd'hui se superposer un territoire de projet institutionnel, le projet Biovallée®. Au-delà de ce lieu d’ancrage, non balisé, s’organise une forme en réseau qui court-circuite l’emboitement traditionnel des échelles. Les ressources de cet Ailleurs sont multiples et sont sollicitées de façon flexible : marché, connaissances, financement et surtout production. Ainsi, l’ancrage s’inscrit dans un agencement spatial fluctuant qui permet l’adaptation à un marché de plus en plus labile. / This research is about the territorial anchoring of economic activities in less favored rural areas. We approach it in its temporal and spatial dimension. We start from the assumption that anchoring is a permanent movement which mobilizes variable resources meeting the needs of a labile market. From a spatial perspective, anchoring could depend on the ability of actors to be mobile. We have tested this hypothesis using the case study of companies working in the sector of perfume, aromatic and medicinal plants and geographically located in a rural area in Drôme valley. This small industry is indeed very original/off beat - multiple downstream markets, a range of products of generic or specific quality, buyers driven dynamic. This industry is very global and not protected by the common market organizations. The territorial approach is our theoretical framework mobilizing the concepts of actors and resources. Beyond the anchoring will of entrepreneurs, our results underline fist the impact of a collective dynamic on anchoring. But this collective resource is difficult to structure due partly to a competition between companies. Indeed, the dynamic tends to evolve towards a coopetition in which the shares are becoming more and more informal. However, agglomeration of these companies and the varied selection they offer around different targets contribute to the building of a collective reputation within the sector. The collective action is thus an important part of anchoring as much as the ability to renew resources to meet the demands of market calling for product lines going from generic product to very specific product with more symbolic input. In this context, entrepreneurs have multi-local strategies to meet demands and ensure the success of their business. In the heart of this spatial arrangement a territory in its many dimensions emerges -localized network of companies, identity place (inherited and built) and today an institutional project, on which the Biovallée project® is superimposed. Beyond this place of anchorage with fluid boundaries lies a network relation which shortcuts the traditional fitting of scales. The resources of this “elsewhere” are multiple and support the local system bringing market, knowledge, funding and raw material. Thus, the anchoring of these activities fits in a fluctuating spatial arrangement that enables adaptation to a labile context.
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Une approche intégrée pour l’action publique territoriale : l’exemple des zones d’activités économiques dans le Rhône, les Ardennes et le Vaucluse / An integrated approach for the public action : the example of trading estate in Rhône, Ardennes and Vaucluse

Quignon, Emilie 25 March 2013 (has links)
L’action publique territoriale est confrontée à des enjeux de rationalisation liés au projet de réforme territoriale et à la contrainte de réduction du déficit et donc de la dépense publique. Le présent travail de recherche tente de définir un cadre de compréhension et d’intervention pour une action publique territoriale plus performante centrée sur le concept d’intégration. Cette thèse cherche donc à proposer une définition pour l’action publique territoriale intégrée en trois axes qui correspondent chacun à un chapitre. Pour optimiser l’action publique territoriale, celle-ci doit prendre en compte la diversité des enjeux territoriaux (et notamment la compétitivité, l’attractivité et la soutenabilité), les combinaisons complexes d’échelles territoriales emboîtées et enchevêtrées ainsi que la diversité des temporalités des acteurs constituant le territoire. Ce travail s’est appuyé sur l’exemple des politiques publiques en matière de zones d’activités économiques sur les territoires des Ardennes, du Rhône et du Vaucluse. La zone d’activités apparaît comme une forme datée d’aménagement économique car elle est monofonctionnelle et la plupart du temps de faible qualité architecturale et urbanistique. Elle ne représente, malgré son coût pour l’action publique, qu’une part faible des emplois sur un territoire (15-20%). Malgré cela, les politiques publiques de zones d’activités restent relativement présentes dans l’action publique. D’une manière plus générale, les politiques publiques de développement économique apparaissent comme un bon exemple pour explorer le concept d’intégration dans la mesure où elles sont mobilisées par tous les échelons territoriaux et se trouvent au croisement d’enjeux économiques, environnementaux et sociaux. Pour aller plus loin, ce cadre de compréhension et d’intervention mériterait d’être testé en recherche intervention. Son application pourrait être explorée avec d’autres politiques publiques. / The French public territorial action has to be rationalized: At the beginning of the eighties begins decentralization of power toward the local authorities. It keeps on today and is completed by a wish of simplification. Besides, French public action faces today to more and more restricted financial capacities. Rationalization of French public intervention is so, more than ever, at stake. The present work aims at defining a frame of comprehension and intervention for a more efficient public action based on the concept of “integration”. This thesis offers a definition of “integration” organized around three axes: the French Public Action has first to take in account diversity of stakes (competitiveness, attractiveness, sustainability), then the combination of territorial scales (fitted and muddled), and diversity of perception of time by the different actors who constitute the territory. This work leans on the example of “trading estate” in three French localities Ardennes, Rhône and Vaucluse. “Trading Estate” seems to be a “has been” form of economic town planning because of the lack of mixity and their low architectural quality. “Trading estates” represent a weak part of jobs on a territory (15-20%), however it stays a relatively often mobilized public policy. More generally speaking, public policies concerning economic development constitute a relevant field to explore the concept of “Integration” because all scales of local and regional authorities intervene in matter of economic development. Besides, it contains at the same time economic, social and environmental stakes. To go further, the frame of comprehension and intervention which is here proposed should be applied and experimented in real conditions and maybe in other fields of public policies.
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La problématique migratoire dans l'ultrapéripherie européenne : étude d'une fenêtre d'opportunité à travers les cas de la Guadeloupe et des Canaries

Courrent, Lauwencia 26 January 2015 (has links)
La problématique migratoire dans l’ultrapériphérie de l’Union européenne constitue un angle d’approche peu commun dans les études européennes. Espace de réflexion et de concertation qui cherche constamment à s’affirmer, l’ultrapériphérie européenne s’est, pour la première fois de son existence, penchée sur la thématique des flux migratoires. L’intérêt de cette situation sans précédent s’est confirmé lorsque la Commission européenne a officiellement décidé à travers sa communication du 12 septembre 2007 [COM(2007)507] intitulée « Stratégie pour les régions ultrapériphériques : bilan et perspectives », de prêter attention à la situation des régions ultrapériphériques (RUP) face au phénomène d’immigration. Si la plupart des travaux en la matière concernent les espaces nationaux ou transnationaux, rares sont ceux qui traitent d’un espace transrégional aussi éclaté géographiquement et dans sa composition juridico-institutionnelle.L’objet de la thèse porte ainsi sur la problématisation migratoire dans l’ultrapériphérie et l’étude de la fenêtre d’opportunité déclenchée par la communication de 2007. Ce qu’il s’agit d’observer, ce sont les conséquences de cette inscription à l’agenda européen pour l’espace ultrapériphérique sur cette thématique, à savoir la forme d’un processus d’élaboration d’un référentiel européen ultrapériphérique. Pour cela, il est nécessaire de comprendre les paramètres nationaux, régionaux, européens et ultrapériphériques qui englobent cet évènement.Cette étude de politiques publiques prend pour point de départ la notion d’européanisation définie de façon interactionnelle, et débouche sur un cadre théorique basé sur la Théorie du choix rationnel et l’Approche cognitive et normative. A l’aide de la méthode comparative, elle tente de confronter deux régions ultrapériphériques sélectionnées à cet effet : une région française, la Guadeloupe, et une région espagnole, les Iles Canaries. Deux archipels aux réalités juridiques, politiques et sociales différentes, ayant manifesté une inquiétude au sujet du phénomène d’immigration sur leur territoire dans la période précédant la prise en charge de 2007.L’analyse a mis en avant l’enchevêtrement de niveaux d’action publique assez complexe auquel sont confrontées ces régions. La diversité au sein de l’ultrapériphérie complique l’élaboration de bases communes au sujet de la question migratoire. Un processus d’européanisation directe dans l’ultrapériphérie a bien été lancé en 2007, mais reste à développer.L’objectif de la thèse est donc d’apporter des réponses aux difficultés observées, en menant une analyse assez précise de l’évènement de 2007. La démarche s’effectue en deux temps. D’une part, une analyse des paramètres internes (nationaux et régionaux) pouvant conditionner le processus étudié. D’autre part, un décryptage des racines conceptuelles et des premières observations de terrain pour comprendre la teneur du processus. / TraductionDésactiver la traduction instantanéeMigration into the outermost regions of the European Union is an angle unusual approach in European studies. Space for reflection and dialogue that constantly seeks to assert, Outermost Europe has for the first time in its existence, addressed the theme of migration. The advantage of this unprecedented situation is confirmed when the European Commission formally decided through its communication of 12 September 2007 [COM (2007) 507] entitled "Strategy for the outermost regions: achievements and perspectives", pay attention the situation of the outermost regions (OR) face to the immigration phenomenon. If most of the work on the subject relate to national or transnational, few areas are those that deal with cross-regional space also broke geographically and in its legal and institutionnelle.L'objet composition of the thesis and deals with migration in problematisation outermost regions and the study of the window of opportunity triggered by the communication of 2007. what is observed, it is the consequences of this inscription on the European agenda for the outermost space on this theme , namely as a process of developing a European outermost repository. For this it is necessary to understand the national parameters, regional, European and outermost encompassing évènement.Cette this policy study takes as its starting point the notion of Europeanization set of interactional way, and results in a theoretical framework based on Theory of rational choice and cognitive and normative approach. Using the comparative method, she tries to confront two outermost regions selected for this purpose: a French region, Guadeloupe, and one in Spain, the Canary Islands. Two archipelagos legal realities, different political and social, have expressed a concern about the phenomenon of immigration on their territory in the period preceding the care 2007.L'analyse highlighted the tangle of levels rather complex prosecution faced by these regions. The diversity of the outermost regions complicates the common foundations for development on the migration issue. A direct Europeanization process in the outermost regions has been launched in 2007, but remains développer.L'objectif of the thesis is to provide answers to the difficulties observed, leading a fairly accurate analysis of the event 2007. The process is carried out in two stages. On the one hand, an analysis of internal parameters (national and regional) that can condition the studied process. On the other hand, a decryption conceptual roots and the first field observations to understand the content of the process
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La délibération en droit public interne / No English title available

Fleury, Marine 01 December 2016 (has links)
La délibération semble intuitivement associée à l’idée de légitimité. Cette étude entend porter un regard nouveau sur cette question. En droit public, la délibération s’organise dans des procédures dont la thèse entend sonder les influences sur la légitimité du droit. L’étude démontre que la délibération repose toujours sur un idéal démocratique, celui de la liberté et de l’égalité de ses acteurs. En revanche, elle révèle les nombreuses limites portées à l’influence de la délibération sur le droit. Aussi, nous soutenons la thèse selon laquelle la délibération ne participe que relativement à la légitimité du droit. En effet, si l’idéal démocratique libéral anime manifestement l’organisation du procédé délibératif, la délibération du droit nous apparaît en revanche comme un échec. / No English summary available.
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L’imaginaire dans l’action publique territoriale / Imaginary in the territorial public sector

Lemouzy, Laurence 06 June 2017 (has links)
S’interrogeant sur leur permanence ou leur déclin. L’imaginaire se présente alors comme une ressource qui aide à « faire société ». A cette performance, le droit administratif, en particulier, n’y est pas étranger, puisqu’il donne corps à l’imaginaire par la création et l’invention de normes.Toutefois, les défaillances de la puissance publique — régulièrement dénoncées — signalent tantôt un affaiblissement, tantôt une saturation, voire même une transformation de l’imaginaire public. L’action publique apparaît comme victime de l’imaginaire, victime à la fois d’un trop plein mais aussi d’une absence d’imaginaire, les deux n’étant pas étranger à une surdétermination économique des enjeux de l’action publique territoriale. Cette tension conduit à s’interroger sur les phénomènes qui vitrifient la capacité d’imagination des acteurs publics. Alors que les collectivités territoriales sont considérées comme des prestataires de services et de droits individuels, quels symboles, quelles représentations, quelles promesses, l’action publique porte-t-elle aujourd’hui ? Quels sont les « nouveaux imaginaires politiques » possibles ? Existe-t-il des ouvertures utopiques qui permettraient de penser une action publique différente de celle que nous connaissons ? Il est ainsi question de mettre à jour les imaginaires qui innervent l’action publique. Les mettre à jour car ils empruntent des souterrains qui les rendent invisibles mais pourtant bien présents dans l’action publique territoriale d’aujourd’hui. / This research concern myths and tales who structure the territorial public sector. The purpose is to conduct a réflexion about their permanency or their decline. Then, imaginary must be understood like a way to « make society ». Administrative law, specifically, contribute to the performance of the imaginary by creating and inventing norms. However, the failures of the public sector — frequently denounced — signal sometimes a weakening, a saturation or a transformation of the public sectorimaginary. The public policies appears like a victim of the imaginary, a victim of an excess or a lack of imaginary, maybe because of the pressure and the influence of the economic power. This strain drives to interrogate themselves on the phenomena who cancel the capability of imagination among the public actors. While the local administrations are considered like service providers and individual rights providers too, which symbols, which representations, which promises does the public sector carry today ? What are the « new political imaginaries » ? Can we re-model public policies with utopia ? The question is to update the imaginaries attached to public policies. These imaginaries are invisible, hidden in the undergrounds but the are really present in the way to drive and build public policies today.
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La performance de l'action publique territoriale : étude sur l'appropriation des démarches de performance au niveau local / The performance of territorial public action : a study about local authorities’ ownership of performance approaches process

Gaillard, Brice 16 December 2016 (has links)
La performance de l’action publique territoriale émerge comme un objectif intrinsèque àsa conduite même, en ce qu’elle cristallise des attentes en termes d’efficacité,d’efficience et de transparence qu’il n’est plus possible aujourd’hui d’occulter. Depuis ladécentralisation, l’action publique territoriale connaît une évolution parallèle etdifférenciée par rapport à l’action publique étatique en France. Alors que cette dernièreest entrée dans une phase d’appropriation nette de démarches de performance,notamment avec la LOLF, les collectivités territoriales, qui conduisent l’action publiqueterritoriale, ont connu une évolution à la fois similaire et distincte.En effet, l’action publique territoriale apparaît elle aussi marquée par une évolution assezprononcée vers une plus grande intégration des démarches de performance.Néanmoins, cette appropriation est spécifique, dans la mesure où elle ne repose pas surla même logique systémique. Une étude des différents facteurs de performance, qu’ils’agisse des acteurs, des cadres budgétaires et légaux en vigueur, ou del’environnement des collectivités territoriales, démontre une prise en compte largementincomplète, quoiqu’en net progrès, des logiques de performance.Cette étude factorielle explique les différences d’appropriation majeures constatablesentre différentes collectivités. De l’ensemble de ces analyses découlent finalement desleviers à actionner qui permettraient indubitablement une meilleure appropriation desdémarches de performance par les collectivités territoriales et ainsi la mise en oeuvred’une action publique territoriale plus pertinente, répondant mieux aux attentesassignées. / Growing expectations about effectivness, efficiency and transparency of territorial publicaction cannot be undermined any more. Performance of territorial public authorities hasmerged into an intrinsic and decisive goal.Since the beginning of the decentralization process in France, national public action andterritorial public action have been through simultaneous but different evolutions. At statelevel, the 2001’s « LOLF » bill step was a landmark, and authorities have definitely copewith performance approach. Meanwhile, local authorities went to such a process,following their own ways.Territorial public authorities clearly evolved and made performance approaches theirown. However, without needs for a global systemic logic, their ownership processpatterns are different.A study of different performance criteria (such as actors, legal and budgetaryframeworks, and local authorities’ environnements) brings evidence that, despiteundeniable progress, use of performance approaches is quite uncomplete at local level.This factorial study explains noticeable differences between local authorities. Some ofthem are using performance standards in a more global way than others. Accordingly,this study helps to determine levers to encourage a better and quicker emergence of amore relevant territorial public action, therefore meeting assigned expectations.
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Hospitalisations de patients en Bourgogne et dans neuf autres régions métropolitaines, analyse territoriale des flux interrégionaux à partir de la base nationale du PMSI-MCO / Hospitalizations of patients in Burgundy and in nine other french regions, spatial analysis of interregional flows from french hospital claims data

Roussot, Adrien 11 December 2015 (has links)
Introduction / présentation du contexte : La création des ARS s’est accompagnée d’un pilotage régionalisé de la gouvernance sanitaire. Si les modalités administratives de découpage des territoires sanitaires sont connues, nous proposons une analyse géographique des logiques de fréquentation effectives des établissements hospitaliers qui semblent échapper à ce cadre réglementaire.Méthodes employées et sources de donnéesA partir du PMSI-MCO, nous avons étudié les flux inter-régionaux hospitaliers pour dix motifs de recours. L’analyse a été complétée par une analyse cartographique associant les mobilités à différents découpages géographiques et historiques, en Bourgogne et pour neuf autres régions test.Principaux résultats : La cartographie des mobilités hospitalières en Bourgogne et pour chaque région test montre que les flux de patients s’insèrent dans des ensembles territoriaux souvent cohérents au regard des limites que nous avons utilisées. Nos résultats indiquent que les frontières administratives régionales ne délimitent pas toujours des territoires homogènes. Pour chaque région test, des frontières invisibles apparaissent, héritées de la sédimentation historique et façonnées par des interfaces géographiques multiples.Discussion/Conclusion : La géographie aide à mieux comprendre l’organisation des flux hospitaliers, qui échappent aux logiques administratives régionales de la planification actuelle. A l’heure de la création de nouvelles grandes régions, l’outil géographique apparaît essentiel pour contribuer à l’instauration d’une gouvernance sanitaire plus pragmatique. / Introduction / presentation of the context : The creation of ARS (Regional Healthcare Agencies) was accompanied by the regionalized organization of healthcare. Even though the administrative procedures for dividing the country into areas for healthcare coverage are well known, we propose a geographic analysis of the reasons why patients attend one hospital rather than another, which seem to escape the logic used by the authorities.Methods employed and sources of data : Using the PMSI-MCO, we studied the flow of patients living in one region to hospitals in other regions according to ten reasons for visiting hospitals. The analysis was completed by a cartographic analysis, which related the flow to different geographical and historical divisions in Burgundy and in nine other test regions.Main results : The cartography of hospital flow in Burgundy and for each test region showed that the choices made by patients were often coherent with regard to the limits that we used. Our results indicate that regional administrative boundaries do not always create homogeneous territories. For each test region, invisible boundaries appear. They stem from historical sedimentation and were shaped by numerous geographic dynamics.Discussion/ConclusionGeography makes it easier to understand hospital flow, which escapes the logic of current regional administrative planning. Now, with the creation of new super-regions, geography appears to be an essential tool to establish more pragmatic healthcare coverage.
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Décentralisation et démocratie locale / Decentralization and local democracy

Ivanovitch, Sarah 12 December 2014 (has links)
La France est composé de deux systèmes - le premier le système national et le second le système local - qui reposent tous deux sur un fondement représentatif. Le citoyen électeur participe aux seules élections. Il ne prend pas part aux décisions publiques. La décentralisation devait permettre de gérer au plus près des citoyens les affaires locales. Or, les habitants locaux n'accordent qu'un faible intérêt à la gestion locale alors que le niveau d'instruction s'élève et que l'accès à l'information croit sensiblement. Afin de permettre une véritable décentralisation démocratisée, il convient de refondre en profondeur les institutions françaises. En effet, il est nécessaire de prohiber tout cumul de mandats et de rendre le système local plus distant du système national. Cela permettra aux entités du système local de s'administrer librement dans les conditions prévues par la loi. Il est ici proposé une méthodologie pour tendre vers la démocratie continue dans un Etat unitaire décentralisé. Le citoyen local doit devenir un véritable acteur du système local. / France is composed of two distinct systems - the first is the national system and the second is the local system, - which both are settled on a representative foundation. The elector citizen takes part only in elections. He/she does not get involved in the public decisions. The decentralization of power should have allowed the citizen to be closer to local decisions and affairs. But, local citizens give little interest to the local management even though the level of education is growing and the access to information is slightly increasing. In order to allow a real democratized decentralization, it is suitable to rebuild deeply the French Institutions. Effectively, it is necessary to ban any mandate plurality and to make the local system at a distance of the national system. Thus will allow a local corporate body to operate freely in a self administrative party respecting the conditions set by law. Here, a methodology to aim toward an uninterrupted democracy in a decentralized joint State will be suggested. A local citizen has to become a bona fide representative of the local system.

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