• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 228
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 235
  • 235
  • 235
  • 235
  • 230
  • 228
  • 102
  • 86
  • 76
  • 71
  • 68
  • 59
  • 57
  • 53
  • 52
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

O projeto politico pedagogico do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra : trajetorias de educadores e lideranças

Santos, Ramofly Bicalho dos 06 March 2007 (has links)
Orientador : Vera Lucia Sabongi De Rossi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-08T06:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_RamoflyBicalhodos_D.pdf: 1067239 bytes, checksum: d91844d7f52d89d0f05bcd3d953ee398 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O presente trabalho aborda os processos de elaboração de conhecimentos e de subjetividades na EJA. Partindo de uma situação compartilhada de ensino, no contexto de aulas de história, procura apreender indícios dos modos como os alunos significam objetos de conhecimento e, neste processo de conhecer, constituem-se, elaborando dimensões de sua subjetividade relacionadas a sua inserção na escola, na família, no trabalho, na igreja. Na trama de elaboração de sentidos, indiciada nas relações de ensino, saberes escolares e saberes construídos em diferentes âmbitos da vida cotidiana mediatizaram-se em possibilidades dialógicas diversas. A produção dessa investigação esteve orientada pela interlocução com os pressupostos teórico-metodológicos de autores que concebem a elaboração do conhecimento e a constituição da subjetividade humana como produzidas em relações sociais concretas, definidas histórico-culturalmente, mediadas semioticamente, cuja compreensão é possível mediante a análise dos processos de significação nelas produzidos. O estudo possibilitou entrever a diversidade de sujeitos que freqüentam cursos de educação de jovens e adultos em seus processos de constituição e de elaboração do conhecimento e as implicações pedagógicas dela decorrentes / Abstract: The present work concentrates on the knowledge production process and in the subjectivities regarding the education of young and adults. Considering a co-operative education procedure, particularly the history matter, it tried to understand how students become subject of knowledge and, in this same process, how they reveal dimensions of their subjectivity concerning school, family, workplace, and church. In the scenery of senses elaboration, found in the education process, school learning and learning process obtained in different places of daily life are connected in diverse dialogical possibilities. This investigation was based on the theoretical and methodological principles of authors that believe that, the elaboration of knowledge and human subjectivity are the results of social interactions, historical and culturally defined, through semiotic expression, which understanding become possible by analysing the meaning produced by them. The research tried to the reveal the diversity of the actors who attend courses for young and adults in their process of elaborating knowledge and the educational results produced by it / Doutorado / Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte / Doutor em Educação
102

A trajetória da educação infantil no MST : de ciranda em ciranda aprendendo a cirandar

Bihain, Neiva Marisa January 2001 (has links)
Esta dissertação aborda a trajetória da Educação Infantil no MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enfocando a Ciranda Infantil como espaço próprio da criança de zero a seis anos. O texto parte de uma contextualização sobre o movimento social em questão, após enfocamos a história da Educação Infantil no MST, no que se refere ao processo desencadeado para a realização da escolha do nome Ciranda Infantil, bem como, sua organização nas diferentes instâncias do Movimento, enquanto as grandes atividades/ações desenvolvidas e a sua organização nas áreas de acampamentos e assentamentos. Considerando essas diversas realidades/necessidades do Movimento, destacamos as diferentes formas de organização das Cirandas Infantis, como: - Ciranda Infantil Itinerante, para as crianças que acompanham as ações do MST, tanto à nível nacional, como estaduais; - Ciranda Infantil Permanente, quando está organizada para atender um público mais fixo e com encontros freqüentes ; Ciranda Infantil Eventual, quando organizada para atender um público mais fixo, porém que a busca esporadicamente. A pesquisa de campo aconteceu em dois momentos. A primeira pesquisa sobre as crianças de zero a seis anos, aconteceu em um acampamento com um grupo de vinte e seis crianças, entre um mês a seis anos. Este trabalho consistiu em inúmeras entrevistas com as mães e com as crianças, em muitas visitas nos barracos para acompanhar as suas atividades de rotina na cidade de lonas pretas. Nesse acampamento, não havia nenhum processo constituído no campo da Ciranda Infantil, mas havia enorme necessidade de atendimento às crianças dessa faixa etária, como também, necessitava um acompanhamento especial para as mães grávidas e com bebês recém nascidos. O segundo trabalho foi um estudo de caso de uma Ciranda Infantil da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita. O mesmo realizou-se em diversas visitas à cooperativa e aos seus dirigentes, às famílias das treze crianças pesquisadas e que freqüentavam a Ciranda Infantil e também em muitas visitas para registrar a rotina das crianças na Ciranda Infantil. A conquista da Ciranda Infantil, enquanto espaço dentro da cooperativa, é inquestionável. Todos afirmam a sua importância para deixar as crianças, seja para os pais trabalharem ou, em outras ocasiões, quando a família necessita. É um espaço de educação, onde se aprende a cuidar e a organizar os ambientes, a ter contato com diferentes materiais, como tesoura, cola, canetas, livros, folhas, interagindo com diferentes pessoas de diferentes faixas etárias, crianças e adultos.
103

De senhoras a mulheres trabalhadoras rurais : a desordem no MSTTR

Pereira, Sonilda F. da Silva January 2002 (has links)
Esta pesquisa tem como principal objeto a mulher trabalhadora rural e sua atuação no MSTTR, buscando dar visibilidade às suas lutas, avanços e potencialidades que são, na maioria das vezes, difíceis de serem mensurados. A pesquisa busca demonstrar a presença da mulher trabalhadora rural como “figura de desordem”, a qual, através de sua participação e ações estratégicas, interfere na estrutura do MSTTR, forçando as mudanças que vêm ocorrendo ao longo das últimas décadas, entre as quais a mudança de postura das lideranças sindicais em relação às questões de gênero. Os depoimentos das mulheres reafirmam a importância da profissional trabalhadora rural no contexto da agricultura familiar, mostrando as discriminações pelas quais passa, mas, acima de tudo, as suas estratégias e ações para superar essas barreiras, conquistando seu espaço de cidadã. Por um lado, observa-se que a nova posição da mulher trabalhadora rural está na sua atuação entre o público e o privado, tornando a divisão dessas duas esferas cada vez menos distinta. Nesse sentido, existem muitos pontos convergentes nas relações sociais entre homens e mulheres, sendo estes estratégicos para as mudanças necessárias. A constatação central é a de que houve avanços, no sentido do reconhecimento da trabalhadora rural como cidadã, e que isso pode apontar para a importância desse espaço específico de formação e reflexão das questões que tratam das especificidades das mulheres trabalhadoras rurais dentro do MSTTR.
104

O MST no fio da navalha : dilemas, desafios e potencialidades da luta de classes / The Landless Workers' Movement (MST) on a knife edge : dilemmas, challenges and potentials for the class struggle

Hilsenbeck Filho, Alexander Maximilian, 1980- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Isabel Maria Loureiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-23T19:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HilsenbeckFilho_AlexanderMaximilian_D.pdf: 2584692 bytes, checksum: cf4f508cda0e0da97b66d3cd868b243a (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - formado no processo de redemocratização nacional, junto com outras organizações como o PT e a CUT - constituiu-se ao longo de três décadas no principal movimento social do país, e num dos mais relevantes do mundo, sendo referência anticapitalista e de resistência às políticas neoliberais na década de 1990. Nesse processo, o MST conseguiu se reinventar e equilibrar a dimensão pragmática visando à solução dos problemas cotidianos de sua base com o objetivo de uma sociedade livre e igualitária, alicerçado numa prática de ação direta e de negociação. Contudo, com a chegada do PT ao governo federal e numa conjuntura de crescimento econômico, diminuição da desigualdade social e queda no desemprego, em que as políticas participativas (públicas e privadas) ganham capilaridades nos mais distintos setores da esquerda, como tem se caracterizado a luta do MST, e que tendências se podem observar? Diante de parcerias com empresas capitalistas transnacionais, gestão de recursos governamentais e dificuldade crescente em fazer ocupações e conquistar novos assentamentos, constata-se que essa situação não pode ser compreendida apenas como resultado de alianças e composições de classes numa frente governista. Não sendo a realidade uma figura monocromática, a análise das contradições do MST nos permite desvelar mecanismos próprios do capitalismo visando à assimilação das lutas sociais. A partir da análise da literatura existente (nos meios acadêmicos, militantes e empresariais), de pesquisas de campo e entrevistas, procuramos identificar alguns desafios enfrentados pelo MST na última década, desafios que colocam impasses não apenas ao Movimento Sem Terra, mas que são, em grande medida, generalizáveis para o conjunto das forças antissistêmicas / Abstract: The Landless Workers' Movement (MST) - formed in the process of national re-democratization in Brazil together with other organizations like PT and CUT - became in the course of three decades the country's main social movement and one of the most important in the world, as an example of an anti-capitalist movement opposed to neoliberal policies in the 1990s. In this process, MST has managed to reinvent itself and to balance its pragmatic dimension aimed at solving the everyday problems of its base with the goal of a free and equalitarian society, founded on the practice of direct action and negotiation. However, with PT's arrival at the federal government and in a context of economic growth, reduction of social inequality and declining unemployment, when participatory policies (public and private) gain currency in the most diverse sectors of the left, what characterizes MST's struggle, and what tendencies can be observed? Considering MST's partnerships with transnational corporations, the management of government resources and increasing difficulty in making occupations and conquering new settlements, one concludes that this situation cannot be understood simply as a result of alliances and class compositions in a government coalition. Insofar as reality is not monochromatic, the analysis of MST's contradictions allows us to unveil capitalism's own mechanisms aimed at the assimilation of social struggles. From the analysis of the current (academic, activist and corporate) literature, of field researches and interviews, we sought to identify some of the challenges faced by MST in the last decade, that present dilemmas not only for that movement, but in general for all anti-systemic forces / Doutorado / Ciencia Politica / Doutor em Ciência Política
105

A construção da cidadania na prática da rádio Terra Livre FM

Guindani, Joel Felipe January 2014 (has links)
A cidadania é o campo teórico estruturador desta pesquisa, bem como o conceito investigado a partir da Rádio Terra Livre FM, prática comunicacional desenvolvida e um assentamento conquistado pelo Movimento Sem Terra (MST). O objetivo é compreender como os comunicadores desta emissora constroem a cidadania. Para dar conta deste objetivo a presente pesquisa esteve atenta aos elementos que constituem o processo de construção da cidadania dos comunicadores, a partir da articulação de três grandes campos teóricos: cidadania; movimentos sociais e comunicação. Na perspectiva do método qualitativo, a cidadania é investigada desde a ação de sujeitos e se relaciona, portanto, à construção não estática, mas dinâmica, a partir dos enfrentamentos que emergem em tempos e espaços diversos. Assim, a construção da cidadania se relaciona a especificidades, mediações, elementos e situações visíveis na prática radiofônica e, igualmente, na ação dos comunicadores e de dois documentos de comunicação, os quais apresentam as relações entre a emissora e as demandas do MST. A etnografia e a pesquisa participante compõem a construção metodológica, em conjunto com outros procedimentos metodológicos, como a entrevista, o diário de campo, a análise documental e o estudo de caso. Os resultados apontam que os comunicadores constroem a cidadania a partir: das motivações que ativam suas práticas; da relação, negociação e do enfrentamento entre a emissora, o Estado e o mercado; dos níveis de participação e dos sentidos de cidadania em disputa no contexto da emissora; da comunicação popular e comunitária e em relação com as motivações e os sentidos de cidadania expressos nos documentos de comunicação investigados. Assim, a Rádio Terra Livre FM se efetiva como espaço vivo, composto por formas variadas de participação, de interesses comuns e também distintos; por motivações e demandas que se constituem como força de combate às regulações que impedem a prática dos comunicadores, bem como a própria construção da cidadania. / Citizenship is the designer of this theoretical field research as well as the concept investigated from the Radio Terra Livre FM, developed communicational practice and conquered by the Movimento Sem Terra (MST). The goal is to understand how this network communicators build citizenship. To realize this objective the present study was attentive to what constitutes the process of building citizenship communicators, from the articulation of three major theoretical fields: citizenship, social movements and communication. In view of the qualitative method, citizenship is investigated from the action of individuals and, therefore, relates to construction not static, but dynamic, from the clashes that emerge in different times and spaces. Therefore, the construction of citizenship relates to specifics, mediations, and elements visible in radio conditions in practice and, also, the action of two communicators and communication documents, which show the relationship between the issuer and the demands of the MST. Ethnography and participatory research methodology to assist construction together with other methodological procedures, such as interviews, field diary, document analysis and case study. The final results indicate that communicators build citizenship from: the motivations that activate their practices; relationship, negotiation and confrontation between the issuer, state and market; levels of participation and sense of citizenship in dispute in the context of the issuer; folk and community communication and relationship with the motivations and meanings of citizenship expressed in the communication documents investigated. Thus, Rádio Terra Livre FM is effective as a living space, composed of various forms of participation, common interests and also distinct, for motivations and demands that constitute a force to fight regulations that impede the practice of communicators, as well as itself construction of citizenship.
106

Aspectos epidemiológicos da esquistossomose em trabalhadores rurais sem terra no estado de Sergipe / EPIDEMIOLOGICAL ASPECTS OF SCHISTOSOMIASIS IN THE LANDLESS RURAL WORKERS IN THE STATE OF SERGIPE.

Santos, Genilde Oliveira dos 28 May 2010 (has links)
Schistosomiasis is a water-borne disease caused by Schistossoma Mansoni and its clinical evolution can vary from asymptomatic forms to severe conditions. Schistosomiasis mansoni is a global endemic disease, occurring in 74 countries and territories of three continents. To verify through a parasitological examination of fecal samples the occurrence of Schistossoma Mansoni among landless rural workers and their families in settlements in riverside cities from the south region of the State of Sergipe. Materials and Methods: It is a quantitative cross-sectional approach study conducted on landless rural workers from the south region of the State of Sergipe. A physical examination was performed on 822 landless rural workers and 601 of them had a parasitological examination of fecal samples to confirm the infection. A 4.3 % prevalence of Schistosomiasis among landless rural workers was found with a positive result for the infection in 61.5 % among the 13 settlements studied. In a 100% of positive cases the clinical form of the disease found was the chronic intestinal. The population portrayed is a low-income community, living in floor soil ground four-room households (living-room, bedroom, bathroom and kitchen). The literacy level in these communities is low. In these populations 73.3% of the citizens had attended elementary school, 16.3 % of them are illiterate and 10 10.4% attended high school or higher education. In all the settlements there is poor sanitary condition, no tap water and sewer system. Occurrences of Schistosomiasis mansoni were evidenced in 8 (61.5%) of the Landless Rural Workers settlements studied and 26 (4.3%) of them had a positive result for the disease, although the prevalence of Schistosomiasis among landless rural workers from the south region of the State of Sergipe is relatively low in comparison to the whole state rates and in some cases from the south region. The predominant form of the disease is the chronic intestinal possibly due to the short period of exposure to this environment and to the characteristics of the migratory population. The socio environmental condition of the population is practically the same: low literacy level, predominance of rural work, lack of sanitation or sewer system and few of the rural workers have access to tap water. It was evidenced a very distinct prevalence between the settlements despite the resemblance of the socio environmental conditions, possibly due to differences concerning the deposit water to which this population is currently exposed. / A esquistossomose é uma doença de veiculação hídrica causada pelo Schistossoma mansoni, com evolução clínica que pode variar desde formas assintomáticas até quadros graves, é uma endemia mundial, ocorrendo em 74 países e territórios de três continentes. Objetivos: Verificar através do exame parasitológico de fezes a prevalência da infecção pelo Schistosoma mansoni em famílias de Sem Terra assentadas localizadas em cidades ribeirinhas da região Sul do Estado de Sergipe. Trata-se de um estudo transversal, realizado em treze assentamentos de trabalhadores rurais sem terra da região sul do estado de Sergipe. Foi realizada uma avaliação clínico epidemiológica em um total de 822 trabalhadores rurais sem terra, destes 601 realizaram o exame parasitológico de fezes para confirmação da infecção. A prevalência total da esquistossomose em trabalhadores rurais sem terra foi de 4.3%, dos treze assentamentos 61,5% apresentaram resultado positivo para a infecção. A forma clinica encontrada foi a intestinal em 100% dos casos positivos, a população estudada é pobre, as casas possuem quatro cômodos (sala, 01 quarto, banheiro e cozinha), o piso é de chão batido. O nível de escolaridade baixo 73,3% possui ensino fundamental, 16,3% são analfabetos e 10,4% possuem ensino médio incompleto ou mais. Todos os assentamentos encontram-se em condições sanitárias precárias, sem saneamento básico, rede de esgotos e poucos possuem água encanada. A esquistossomose mansônica esteve presente em 8 (61,5%) dos assentamentos de Sem Terra estudados, 26 (4,3%) dos trabalhadores rurais sem terra apresentaram resultado positivo para a doença, embora a prevalência da esquistossomose em Trabalhadores Rurais Sem Terra da região sul de Sergipe seja relativamente baixa, quando comparada à do Estado e em alguns casos da própria região sul. Há o predomínio da forma clínica intestinal, possivelmente devido ao pequeno tempo de exposição e este ambiente e pelas características da população migratória. A população possui condição sócio ambiental muito semelhante, com baixa instrução, predomínio do trabalho agrícola de onde extrai recursos para subsistência, não dispõem de saneamento básico, rede de esgotos e poucos usufruem de água encanada. Constatou-se uma prevalência bem distinta entre os assentamentos, apesar da condição sócio ambiental semelhante, possivelmente devido a diferença na fonte hídrica em que a população está exposta e do aspecto focal da doença.
107

Marcha dialética do MST: formação política entre campo e cidade / MST dialectical march: political education between country and city.

Bastos, Pablo Nabarrete 10 April 2015 (has links)
O objetivo desta tese é compreender como se desenvolve historicamente a relação e articulação política entre o MST e a cidade, entre trabalhadores rurais e urbanos na luta pela hegemonia popular, a hegemonia da classe trabalhadora. E o que representa esta articulação para a formação, a força, a prática e luta política dos Sem Terra. O que implica compreender a capacidade dialógica do MST, a disposição e intencionalidade pedagógica e comunicativa para as alianças políticas e de classe com o trabalhador urbano e suas instâncias de organização. A pesquisa identificou quatro principais níveis de luta: hegemonia do/no espaço social, hegemonia da/na arte e cultura, hegemonia da/na comunicação e hegemonia da/na educação. O espaço de pesquisa dessa tese é o espaço entre o campo e a cidade, com foco no eixo metropolitano do MST, no Estado de São Paulo. O foco é o espaço da fronteira política, lugar da alteridade, de encontro, desencontro e contradição, onde há maior potencial para o desdobramento da comunicação política emancipatória, para a integração crítica e a luta contra-hegemônica, desde que reconhecido este espaço comum de comarginalidade. A situação de comargilalidade é concreta, mas exige mediação política dos trabalhadores do campo e da cidade para que se configurem as alianças. Por isso o trabalho estratégico das organizações e movimentos como o MST. A pesquisa utiliza o método dialético e são aplicadas técnicas qualitativas, entrevistas semiestruturadas, com os dirigentes e militantes, e também pesquisa antropológica em visitas à Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF). A ENFF, localizada no bairro de Parateí, município de Guararema, Estado de São Paulo, é o principal espaço de formação política dos movimentos sociais da América Latina. Constitui também espaço estratégico para a formação, comunicação e socialização política entre a classe trabalhadora do campo e da cidade. / This paper goal is to understand how the political relationship between the Movement of Landless Rural Workers -MST and the city and between rural and urban workers, in the struggle for popular hegemony, the hegemony of the working class, are historically developed. We also seek to show what this articulation represents to the constitution, strength and landless workers\" political struggle. This implies understanding the dialogic capacity of the MST, its disposal, educational and communicative intentionality to the working class and political alliances with the urban workers and their organizational bodies. Our research identified four main levels of struggle: the hegemony / social space, hegemony of / in art and culture, hegemony / communication and hegemony of / in education. The research\"s space is the one between the countryside and the city, focusing on metropolitan MST axis, in São Paulo. The focus is the space of political boundaries, place of otherness, disagreement and conflict, where there is greater potential for the deployment of emancipatory political communication, for critical integration and counter-hegemonic struggle, since recognized this common space of co-marginality. The co-marginality situation is real, but it requires political mediation of rural workers and the city so that they can build alliances. So the strategic work of the organizations and movements like the MST. This research uses the dialectical method and applied qualitative techniques, semi-structured interviews with leaders and activists, as well as anthropological research, visits to the National School Florestan Fernandes (ENFF). ENFF, located in Parateí neighborhood, city of Guararema, São Paulo state, is the main area of political formation of social movements in Latin America. It is also a strategic space for education, communication and political socialization among the rural and urban working class.
108

A comunicação do MST: uma ação política contra-hegemônica / MST\'s communication: a counter-hegemonic political action

Barbosa, Alexandre 31 October 2013 (has links)
Esta tese sustenta que a comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma ação política, fruto tanto da organização do movimento como da formação crítica de seus militantes ao longo da trajetória histórica do movimento. Essa ação concretiza-se nos meios utilizados para esses propósitos como respostas do MST ao poder hegemônico em cada contexto político. A problematização da pesquisa originou-se da interface entre comunicação e política, no sentido de demonstrar como a prática jornalística contribuiu para a organização do movimento e também entender a comunicação e educação como fatores que levam à consciência crítica dos seus militantes. Por isso, a principal contribuição desta tese está na forma de entender a comunicação social como representação do movimento e de elemento catalisador de sua ação formativa contra-hegemônica. Por essa razão, o principal objetivo da tese consiste em demonstrar a importância da comunicação na convergência dos interesses políticos e de formação dos militantes do MST. Os procedimentos metodológicos utilizados partem de levantamento bibliográfico orientado para entender como os meios de comunicação podem organizar as classes dentro da sociedade. Também foram utilizadas entrevistas com líderes e militantes, para reforçar a análise dos jornais do MST feita sob os aspectos formal, estético, político e social. Os referenciais teóricos vão de Lenin, que discute o uso do jornal como organizador coletivo, a Gramsci, que defende a educação como forma de emancipação, e aos autores que tratam da interface entre comunicação, educação e ação, entre eles, Mario Kaplún. A tese estrutura-se em três capítulos, com uma introdução que contextualiza como o MST organiza os meios de comunicação e de formação nesse campo de conhecimento. O primeiro capítulo trata do uso do jornal como organizador coletivo e do jornalismo como instrumento de formação, organização e projeção da classe trabalhadora. O segundo capítulo toca no cerne da tese ao formular as políticas de comunicação do MST em quatro estágios: o jornal como organizador do movimento, como consolidador da identidade nacional, como meio de comunicação tanto interno como externo e como processo de formação dos militantes. O terceiro capítulo retoma o tema da formação para explorar a interface comunicação e educação: a escola como instrumento contrahegemônico do MST e a incorporação da cultura popular do camponês nas ações da mística. Por fim, este trabalho aponta como a formação dos militantes em comunicação pode contribuir para o MST enfrentar os novos desafios colocados pelas mudanças da política agrária no Brasil. / This thesis sustains that the communication of the Landless Rural Workers\' Movement (MST) is a political action, a result of the organization of the movement as much as of its militants\' critical formation along the historical trajectory of the movement. This action is accomplished through the means used for these purposes as responses from MST toward the hegemonic power in each political context. The problematization of this research originated from the interface between communication and politics, in the sense that it demonstrates how a journalistic practice has contributed to the organization of the movement, and it points to communication and education as factors that lead to critical consciousness of its militants. Therefore, the main contribution of this thesis lies in understanding how social communication is a way of representing the movement and it is a catalyzing element for its counterhegemonic formative action. For that reason, the main goal of this thesis consists of demonstrating the importance of communication on the convergence of the movement\'s political interests and its militants formation. The chosen methodological procedures are based on a supervised literature review as to understand how the means of communication can organize classes within the society. Interviews with leaders and militants have also been employed in order to reinforce the formal, aesthetic, political and social analysis of MST newspapers. The theoretical framework includes Lenin, who discusses the use of the newspaper as a collective organizer; Gramsci, who defends education as a form of emancipation; and other authors that approach the interface between communication, education and action, such as Mario Kaplún. This thesis is structured in three chapters. The introduction contextualizes how MST organizes the means of communication and formation in this field of knowledge. The first chapter deals with the use of the newspaper as a collective organizer, and with journalism as a tool for formation, organization and projection of the working class. The second chapter points to the core of the thesis as it formulates MST\'s politics of communication in four stages: the newspaper as organizer of the movement, as consolidator of the national identity, as means of both internal and external communication and as process for militants\' formation. The third chapter resumes the theme of formation in order to explore the communication-education interface: the school as MST\'s counterhegemonic tool, and the embodiment of the peasants\' popular culture into the actions of the mystique. Finally, this research establishes how the militants\' formation in communication can contribute to MST as it deals with new challenges put forward by changes in the agrarian politics of Brazil.
109

As "vítimas" de Rosa do Prado: Um estudo do direito penal sobre o MST no extremo sul da Bahia

Veloso, Marilia Lomanto 10 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:25:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIR - Marilia L Veloso.pdf: 3301092 bytes, checksum: c7a00cf3e1e5bd675283be06c6761deb (MD5) Previous issue date: 2006-10-10 / This Thesis aims to understand the meaning of victim from the analysis of the speech of the homeless country workers, on the daily fighting for the land, at Rosa do Prado Camp, southern of the state of Bahia, building an critical analysis of the speech of the penal system facing the land conflicts. On this direction it supposes that solving those events, the penal system takes place on ideological propositions about the idea of victim that allows to benefit the big owners and listening to the members of Landless Workers Movement (MST} could help to understand this meaning on the daily actions defending the land production. For that reason, the research has developed searching, from the beginning, the locus where the colonialism has put the indians, the colored people and the poor white people, (re)building the history of the social, political, economical juridical aspects, the main reasons of setting up the MST. Bringing to these days, on the context, the fights that took place as results of the social contradictions from the land system established by the Portuguese Court, that has been taking place today in Brazil. On the light of this hitorical study there is a responsibility of the system in the constitution of the no possessions person, consubstantiated on the condition of the incriminate landless victim. On the second study, preceded by a critical about the penal system and its ideological function on the exercise of social control, enphasis on campesino, the Thesis goes on victim analysis, of different instances throuh the human history theories about the meaning and kind of the incriminate homeless victim, that some say its the result of excluding economical social went from the landing of portuguese people in Brazil. The third study of Thesis and its meaning, it is the understanding of the speech from the people at Rosa do Prado Camp about the meaning of victim and the important kinds about the mattar. Their speechs bring expectations and critics about the intrigue of the formal and informal social control departaments about solving the problems of landless and MST showing the bureaucratic mecanism of the system (administrative, political, judicial) about the twelve years of waiting for solving the condition of the land people to set up projects with money from the government. On their speechs, the camp people have showed the life defense as a reason to justify their actions, voting the land reform as the only way to allow the social inclusion, that they have understood as a constitucional right. The understanding of the speechs of the camp people and their leaders, as individual persons (landless) or collectivized (MST) on the land fight, allows to say both resulting of the land system in the country, garanted by the ideological speech of the judicial system on the moment of solving the conflicts from the unsubmissible to the archetypal. The analysis of the speechs of the camp people dennying the incriminate to the owners of the land those mean incriminate homeless victims. This understanding should be considerated on the exam of judicial circunstances, not only at Rosa do Prado, but in all the instance that the system submits the landless and the MST to the penal and judicial consequences obliged by the same system that has built those victims / Esta Tese tem por objetivo compreender o significado de vítima a partir da análise do discurso de trabalhadores rurais Sem-Terra, no cotidiano da luta pela terra, no Acampamento Rosa do Prado, localizado no Extremo Sul do Estado da Bahia, construindo uma análise crítica do discurso do sistema penal quando enfrenta os conflitos fundiários. Neste sentido são levantadas as hipóteses de que, na solução de tais eventos, o sistema penal se assenta em proposições ideológicas sobre a concepção de vítima que terminam por beneficiar os grandes proprietários e que a escuta dos integrantes do MST pode contribuir para a compreensão desse significado, nas ações cotidianas em defesa da produção da terra. Para tanto, a pesquisa se desenvolve buscando, de início, o lócus onde o colonialismo sediou os índios, os negros e os brancos pobres, (re)construindo a história dos aspectos sociais, políticos, econômicos e jurídicos determinantes da formação do Movimento Sem-Terra. Resgata-se, nesse contexto, as lutas que se travaram em decorrência das contradições sociais provocadas pelo modelo fundiário implantado pela Coroa Portuguesa, até hoje praticado no Brasil. À luz dessa inserção histórica demonstra-se a responsabilidade do sistema na constituição do sujeito despossuído consubstanciado na condição de vítima-criminalizável Sem-Terra. Na segunda incursão, precedida por uma crítica ao sistema penal e sua função ideológica no exercício do controle social, com ênfase para o campesinato, a Tese procede a uma análise da vítima, das diferentes instâncias por onde transitou ao longo da história humana, das teorias sobre seu significado e da categoria de vítima-criminalizável Sem-Terra que se afirma ter sido gestada pela conjuntura socioeconômica excludente desde a ocupação das terras brasileiras pelos portugueses. A terceira intervenção da Tese e sua essência é a interpretação das falas dos acampados de Rosa do Prado a respeito do significado de vítima e de categorias relevantes ao tema. Seus discursos projetam expectativas e críticas sobre a trama dos órgãos de controle social formal e informal quando se trata de solucionar as questões dos Sem-Terra e do MST, enfatizando o mecanismo protelatório do sistema (administrativo, político, judicial) com relação aos doze anos de espera por uma solução que viabilize a condição de assentados e possam dinamizar projetos com recursos do governo. Nas suas falas, os acampados apontam a defesa da vida como razão e justificativa maior para suas ações, elegendo a reforma agrária como única via de acesso à inclusão social que entendem como um direito constitucional. A interpretação dos discursos dos acampados e de suas lideranças, enquanto sujeitos individuais (Sem-Terra) ou coletivizados (MST) na luta pela terra, conduz à afirmação de que resultam ambos do modelo fundiário praticado no país, garantido pelo discurso ideológico do sistema judicial no momento de solucionar os conflitos decorrentes da insubmissão a tal arquétipo. A análise das falas dos acampados de Rosa do Prado leva à conclusão que esses sujeitos sociais, enquanto negam a vitimização aos proprietários de terras, se significam vítimas-criminalizáveis Sem-Terra. Esta interpretação merece ser considerada no exame das circunstâncias judiciais, não só com relação a Rosa do Prado, mas em toda instância em que o sistema submeta os Sem-Terra e o MST às conseqüências jurídico-penais impostas pelo mesmo sistema que construiu essas vítimas
110

Era uma vez...Algumas histórias: as versões sobre o MST do Pontal do Paranapanema em dois jornais diários

Lima, Alexandre Bonetti 07 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE senha.pdf: 1607779 bytes, checksum: 57b1f27a0105681b9e188b4c5dc36bdf (MD5) Previous issue date: 2005-10-07 / nenhum / Este trabalho teve como objetivo compreender e discutir os discursos sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, presentes nos jornais Folha de São Paulo e O Imparcial, de Presidente Prudente (SP), entre os anos 1990 e 2000. Para tanto, inicialmente buscamos localizar o MST como parte do tecido histórico da enorme e violenta desigualdade na distribuição de terras no Brasil, e como herdeiro de vários outros movimentos sociais em torno da luta pela terra no país. No interior desse conjunto, a escolha da região do Pontal do Paranapanema (SP) se deu por ser onde a presença do MST mais causou impactos e mudanças nas relações sociais de uso e propriedade da terra. Para compreender os discursos sobre o MST do Pontal do Paranapanema através dos jornais diários, consideramos estes (os jornais) como documentos de domínio público, nos quais se veiculam e presentificam-se múltiplas dialogias e produções de sentido acerca dos temas que noticiam diariamente. Tal pressuposto exigiu-nos contemplá-los, simultaneamente, como: a) veículos de transmissão de diversas vozes, oriundas de diversos lugares e com diversos posicionamentos sobre os temas que noticiam (no caso, o MST do Pontal); b) como atores sociais com voz e posicionamentos próprios sobre tais temas; e c) como lugares de diálogo com os leitores - co-autores ativos dos sentidos e histórias contadas pelos jornais. Mostram-se, portanto, como espaços de expressão da dinâmica das tensões, conflitos, negociações e lutas hegemônicas e contra-hegemônicas de um tempo e lugar. Porém, os jornais não são iguais, e esses elementos simultâneos de aspectos que os compõem configuram produtos finais diferentes. Assim, o MST mostrado na Folha de São Paulo e o mostrado em O Imparcial são significativamente diferentes, uma vez que ambos os jornais têm linhas editoriais diferentes, falam com leitores também diferentes (a Folha, com um perfil de leitores mais heterogêneo por ser um jornal de circulação nacional, sendo O Imparcial de circulação regional), e presentificam vozes oriundas de lugares diferentes. Para a Folha, o MST do Pontal assume várias características, indo do movimento composto por massas de excluídos que lutam por um pedaço de chão até um movimento de esquerda radical com articulações com movimentos guerrilheiros, como o Sendero Luminoso. Entre estes dois pólos, uma gama de matizes são encontradas. Prevalece, contudo, definições que o colocam como parte de um mundo atrasado, pré-capitalista - como o âmbito rural do Pontal - que deve ser superado com políticas de modernização instituídas pelo governo. Para O Imparcial, o MST é posto no lugar do inimigo da região do Pontal e da nação, e deve ser extinguido. As diversas nomeações que recebe e as diversas vozes que falam dele confluem invariavelmente para esta definição. Necessário ressaltar, contudo, que não é intenção desta pesquisa apreender a verdade essencial do que está dito e dos sentidos produzidos nos jornais sobre o MST, já que os leitores são partícipes ativos e co-autores dos sentidos e histórias neles contadas. E é aqui que nos posicionamos como pesquisadores: como leitores dos jornais. Isso significa interpretá-los, e para tanto utilizamo-nos inevitavelmente de um repertório interpretativo construído em um lugar sócio-cultural e histórico, o lugar do pesquisador. Sendo assim, nos cabe, através de uma atenta e sistemática leitura, continuar o diálogo com os jornais, recontar suas histórias sobre o MST do pontal, buscando desvelar as vozes que falam e como falam, os posicionamentos e lugares de onde produzem seus argumentos, as suas intencionalidades, os intertextos, as redes de poder e contra-poder. Considerando ainda os discursos como práticas discursivas, ou seja, como ação social que dá sentido e materialidade ao mundo e às coisas, entendemos que participar destas conversas é contribuir para retomar o debate sobre a questão agrária e o significado do MST e, deste modo, contribuir para a reconstrução da realidade deste lugar, dos horizontes possíveis deste enredo.

Page generated in 0.2642 seconds