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Famílias vivenciando o risco de vida do filhoRibeiro, Nair Regina Ritter January 1999 (has links)
A autora faz um estudo de natureza qualitativa que busca compreender a trajetória da família que vivencia o risco de vida do filho, e utiliza os pressupostos do Interacionismo Simbólico, para a compreensão desta trajetória. O método utilizado para a coleta de dados é o da observação participante e entrevistas. Os sujeitos são seis famílias que vivenciam o risco de vida de um dos filhos e intemação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um Hospital Geral de Porto Alegre. O processo de análise é indutivo e conhecido como análise compreensiva dos dados, cujos resultados desvelam um processo dinâmico na trajetória da família, apresentados em três temas: "Percebendo que algo não está bem e mobilizando-se" - período pré-hospitalização; "Concentrando a atenção no filho doente: vivenciando a hospitalização" - período da hospitalização da criança; e "Construindo e reconstruindo o cotidiano: reorganizando-se após a alta" - a volta da família ao seu mundo cotidiano. O presente estudo converge para a ampliação do conhecimento sobre famílias e seu processo de viver e ser saudável, oferecendo subsídios à enfermagem que desenvolve assistência junto às famílias e às crianças em risco de vida.
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Aplicacao do oximetro de pulso em recem-nascidos internados na unidade de terapia intensiva, no bercario e durante atendimento na sala de partoFelix, Elaine Aparecida January 1994 (has links)
O oxímetro de pulso tornou-se o método de escolha para monitorização não invasiva da oxigenação em recém-nascidos (RN). Em geral, as publicações são favoráveis quanto à obtenção da saturação de oxigênio através das leituras do oxímetro (Sp02) dando ênfase às facilidades de aplicação do sensor, à baixa freqüência de complicações, respostas rápidas e contínuas da Sp02 frente a mudanças na oxigenação sangüínea; e ainda à boa correlação da Sp02 com medidas invasivas da saturação de oxigênio no sangue arterial (Sa02). No entanto, a aplicabilidade do oxímetro de pulso em neonatos tem sido melhor documentada em unidades de terapia intensiva sendo escassos os trabalhos realizados em RN sadios, imediatamente após o parto. Este trabalho focaliza três aspectos da aplicação do oxímetro de pulso em neonatos: inicialmente compara os valores da saturação de oxigênio calculada (Sa02cal) na análise de gases sangüíneos com medidas da Sp02 em 32 RN doentes; numa segunda etapa busca relacionar os valores de Sp02 ao processo de adaptação normal à vida extra-uterina em 45 RN dentro dos primeiros dez minutos após o parto e no berçário, em 57 recém-nascidos nas primeiras duas horas de vida. Finalmente, identifica os problemas técnicos e Limitações no uso clinico do oxímetro de pulso capazes de influenciar a interpretação dos resultados. A análise comparativa de 45 pares de medidas simultâneas de Sp02 e Sa02cal obtidas dos 32 RN internados na unidade de cuidados intensivos mostrou uma correlação de O, 77 (Sp02 = 62,5 + 0,36 Sa02cal) enquanto a média das diferenças entre os valores absolutos da Sp02 e Sa02cal (bias) encontrada foi de 3,5% e a precisão de 5,6%. As diferenças entre as medidas foram menores em níveis de saturação de oxigênio acima de 85%. Abaixo destes, as Sp02 superestimaram os valores da Sa02cal. Os registros contínuos das medidas da Sp02 obtidos na sala de parto demonstraram que os valores médios da Sp02 foram sempre mais baixos para os neonatos avaliados nos primeiros dez minutos de vida (< 90%). Logo após, no berçário, foi verificado um aumento progressivo dos valores de Sp02 que rapidamente atingiram níveis ao redor de 92,7% em menos de 30 minutos, 95,5% em cerca de 60 minutos, alcançando subseqüentemente o patamar de 97,2 %. Foi adotado um critério padrão para a seleção de medidas contínuas da Sp02 isentas de dados espúrios. A extrema sensibilidade do sensor do oxímetro ao movimento e a outros fatores de interferências invalidou a maioria dos registros em neonatos nos primeiros 5 minutos após o parto. Estes problemas foram de relevância menor no ambiente menos conturbado do berçário. Neste estudo, o oxímetro de pulso mostrou-se útil para detectar os graus de variação da saturação de 02 no sangue arterial, característicos do período neonatal. Em adição, permitiu medir a velocidade em que o nível normal é alcançado após o parto. No contexto geral, o estudo demonstrou as falhas inerentes ao emprego da técnica. O equipamento não parece ser confiável em níveis de Sa02cal baixos e a interposição de fatores que interferem com a captação do sinal - se não forem excluídos das análises - fornecem resultados inacurados. Estas limitações exigem cautela na interpretação dos dados de monitorização da oxigenação do neonato. / Pulse oximetry has become the method of choice for non-invasive monitoring of oxygenation in newbo rn infants. In general, the reports have been favourable regarding neonatal oxygen saturation from the oximeter readings (Sp02) with emphasis on the easy application of Sp02 probes, infrequency of cutaneous injury, rapiel and continuous response of Sp02 to changes in blooel oxygenation, anel gooel correlation of Sp02 with invasive oxygen saturations (Sa02). So far, the applicability of pulse oximetry in neonates has been mainly elocumenteel in intensive care units anel less in healthy infants, immediately after delivery. This work focuses on three aspects of pulse oximetry application in neonates: 1- in the comparison of calculateel oxygen saturation values (Sa02cal) with Sp02 in 32 critically ill infants; 2- in following the normal aelaptation to extrauterine life within 10 minutes of ele livery (n=45) anel then through the first two hours (n=57); 3- in the ielentification of the technical problems encountereel eluring its routine clinicai use anel the pitfalls in the interpretation of results. The comparative analysis of 45 pairs of simultaneously measureel Sp02 anel Sa02cal obtaineel from 32 infants in the intensive care unit showeel a correlation of 0,77 (Sp02 = 62,5 + 0,36 Sa02cal) while the mean of the absolute differences between Sp02 and Sa02cal values (bi::~s) was founel to be 3,5% anel precision of 5,6%. The elifferences betwen measurements were small er at saturations above 85%. Sp02 overestimateel Sa02cal when the values of Sa02cal were at lower leveis. The continuous recoreling of the Sp02 taken in the elelivery room demonstrateel that the mean values of Sp02 were alwalys lower for neonates in their first 10 minutes of life (below 90%). Shortly thereafter at the nursery a progressive elevation of Sp02 was rapidly accomplisheel with mean values arou nel 92,7% in less than 30 minutes, 95,5% within 60 minutes reaching subsequently a plateau of 97,2 %. Criteria for measu ring continuously the Sp02 output from the oximeter were stanelarelizeel in oreler to obtain artifact free data. The extreme sensitivity of the oximeter probe to movement anel other interference facto rs invalielateel most of the records from newborns five minutes after elelivery. These problems were consiclerably less relevant in the unelisturbeel environment of the nursery. In this s tucly, the pulse oximeter provecl useful to detect the degree of oxygen saturation of arteri al blood which characterizes the neonatal period, anel to measure the speed with which the normal levei is attained after de livery. The overall s tudy has also shown the drawbacks of the technique. The equipment seems not to be reliable at JQ\.ver Sa02cal values anel the interposition of interfering factors disturbing signal captation, if not exclucled from the analysis, give inaccurate results. These limitations encountered here in are meaningful in monitoring oxygenation o f neonates anel cal I for caution in the interpretation of data.
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Classificação de RIFLE: análise do desempenho prognóstico em pacientes criticamente enfermosWahrhaftig, Kátia de Macêdo January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-11T01:53:33Z
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Kátia de Macêdo Wahrhaftig.pdf: 1757224 bytes, checksum: ea1325f0ded193ddc1b070cf182d27e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-11T01:53:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / A classificação de RIFLE define três classes de severidade da Lesão Renal Aguda (LRA): Risco, Injúria e Falência. A severidade da LRA foi associada à mortalidade. Entretanto, se a classificação de RIFLE melhora o desempenho do APACHE II na predição de óbito em pacientes críticos não é conhecida, além de pouco avaliada em estudos prospectivos. Objetivo: Analisar se a classificação de RIFLE agrega valor ao desempenho do escore APACHE II na discriminação da mortalidade em pacientes criticamente enfermos e avaliar prospectivamente a associação do RIFLEmáximo Injúria+Falência com a mortalidade nessa população. Metodologia: Estudo observacional de coorte prospectiva de 200 pacientes admitidos na UTI, de julho/ 2010 a julho/ 2011. Resultados: A idade da amostra analisada foi de 66 (±16,7) anos, 53,3% do sexo feminino. A mortalidade geral na UTI foi 25,5%. O APACHE II apresentou estatística-C de 0,75 ± 0,038 (IC 95%: 0,68-0,80 P=0,001) e 0,80 ± 0,034(IC 95%: 0,74-0,86 P=0,001), após incorporado à classificação de RIFLE, em relação a predição de óbito. A comparação entre as AUROCs, P=0,03. Observou-se que 40% dos pacientes classificados inicialmente como Risco progrediram. A mortalidade foi de 53,3% versus 4,4% nos subgrupos com LRA RIFLEmáximo Injúria+Falência e Sem LRA+RIFLEmáximo Risco, respectivamente. O RIFLEmáximo Injúria+Falência foi associado à mortalidade após ajustes para outras variáveis (OR:13 IC95%: 4,57-37,6 P=0,001).Conclusão: A gravidade da LRA, definida pela classificação de RIFLE foi um marcador de risco para mortalidade em pacientes criticamente enfermos, e melhorou o desempenho do escore APACHE II na discriminação da mortalidade nessa população. O RIFLEmáximo Injúria+Falência apresentou maior risco de morte quando comparado à aqueles que permaneceram na classe Risco ou que não desenvolveram LRA.
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Hipofosfatemia como marcador prognóstico de crianças agudamente doentes admitidas na Unidade de Terapia Intensiva PediátricaManuel, Lygia Maria Coimbra de 07 May 2012 (has links)
Resumo: Pacientes pediátricos com doença grave e aguda apresentam frequentemente distúrbios metabólicos, hidroeletrolíticos e ácido-básicos, os quais podem ser correlacionados com as complicações apresentadas durante a evolução e também com a mortalidade. A hipofosfatemia é um distúrbio que pode afetar vários sistemas orgânicos e a prevalência deste distúrbio metabólico é significante em pacientes agudamente doentes. Objetivo: Verificar a utilidade do fósforo como marcador prognóstico em crianças agudamente doentes. Métodos: Estudo prospectivo, longitudinal, tipo observacional de 91 pacientes admitidos na UTI Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas (UFPR) entre junho e dezembro de 2005. De acordo com o motivo que levou à internação, os pacientes foram subdivididos em quatro grupos: grupo 1 (cirurgias eletivas), grupo 2 (sepse e outras síndromes infecciosas, exceto as de foco pulmonar), grupo 3 (pneumopatias agudas e infecções do trato respiratório) e grupo 4 (doenças do sistema nervoso central). Todos os pacientes que evoluíram a óbito ou foram transferidos da unidade nas primeiras 48 horas da admissão foram excluídos. Foram realizados exames de gasometria arterial e perfil bioquímico, registrados dados de exame físico de todos os pacientes no momento da admissão (hora zero), assim como 24 e 48 horas após. Uma segunda amostra foi constituída de 152 pacientes internados na UTIP no período de janeiro a setembro de 2006, para a qual, retrospectivamente foram recuperadas as informações sobre os níveis séricos de fósforo, nos mesmos momentos estabelecidos na primeira etapa do estudo, e evolução. Resultados: 91 pacientes preencheram esses critérios, sendo que 83 sobreviveram e 8 foram a óbito. Notou-se que a hipofosfatemia tem importante valor preditivo de mau prognóstico nestes pacientes, independente da causa que motivou a internação na UTIP, com significância superior à da hiperglicemia ou hiperlactatemia. Baixos valores séricos de fósforo no momento da admissão são os que possuem a maior sensibilidade e especificidade para mau prognóstico em pacientes agudamente doentes, principalmente naqueles com patologias do sistema respiratório. Conclusões: A hipofosfatemia esteve presente em todos os pacientes que foram a óbito, independente do motivo de internação na UTI Pediátrica ou da reposição exógena de fósforo para estes pacientes. Em todos os momentos do estudo (hora zero, 24 e 48 horas após), a hipofosfatemia teve valor preditivo de mortalidade nos pacientes estudados, principalmente no momento da admissão.
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Famílias vivenciando o risco de vida do filhoRibeiro, Nair Regina Ritter January 1999 (has links)
A autora faz um estudo de natureza qualitativa que busca compreender a trajetória da família que vivencia o risco de vida do filho, e utiliza os pressupostos do Interacionismo Simbólico, para a compreensão desta trajetória. O método utilizado para a coleta de dados é o da observação participante e entrevistas. Os sujeitos são seis famílias que vivenciam o risco de vida de um dos filhos e intemação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um Hospital Geral de Porto Alegre. O processo de análise é indutivo e conhecido como análise compreensiva dos dados, cujos resultados desvelam um processo dinâmico na trajetória da família, apresentados em três temas: "Percebendo que algo não está bem e mobilizando-se" - período pré-hospitalização; "Concentrando a atenção no filho doente: vivenciando a hospitalização" - período da hospitalização da criança; e "Construindo e reconstruindo o cotidiano: reorganizando-se após a alta" - a volta da família ao seu mundo cotidiano. O presente estudo converge para a ampliação do conhecimento sobre famílias e seu processo de viver e ser saudável, oferecendo subsídios à enfermagem que desenvolve assistência junto às famílias e às crianças em risco de vida.
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Uso hidrato de cloral para sedação em unidade de tratamento intensivo pedriátrica : indicações, efeitos adversos e fatores de risco associadosMartinbiancho, Jacqueline Kohut January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação do risco de exposição ao mercúrio elementar em uma Unidade de Terapia IntensivaJung, Alexandre January 2004 (has links)
O metal mercúrio é conhecido pela sua grande toxidade apesar de seu emprego difundido. Desde a Antigüidade, se reconhece sua ação tóxica na exposição ocupacional. Em alguns ambientes laborais, os riscos são maiores, como é o caso de hospitais, que utilizam o mercúrio elementar em vários equipamentos, especialmente em termômetros de verificação da temperatura corporal, largamente empregados. Como na instituição objeto deste estudo foram quebrados 148 termômetros em uma Unidade de Terapia Intensiva no período de um ano, esta pesquisa objetivou a realização de uma avaliação de alguns indicadores ambientais neste espaço de trabalho e de alguns indicadores biológicos e psicológicos em uma amostra de trabalhadores desta unidade, que se dispuseram a participar da pesquisa. A avaliação de tais indicadores são recomendados como pertinentes pela literatura (ATSDR, 1989). Não se detectou em nenhuma das avaliações realizadas, índices acima das normas estabelecidas. Interpreta-se que a temperatura da unidade (20ºC) reduz a possibilidade do mercúrio se volatizar e intoxicar os trabalhadores. As regras de higiene, típicas do contexto hospitalar, e a rotina de rápido recolhimento dos resíduos dos termômetros quebrados e seu acondicionamento em recipientes com tampa são os principais fatores explicativos para os índices encontrados. / Mercury is known by its great toxity in spite of its wide use. Its toxic action in the occupational exposition has been known since ancient time. In some working places risks are great such as hospitals. Once mercury is used in a greater variety of equipments, especially in thermometers to check bodily temperature. In the institution where this study was carried out 148 thermometers were broken in the intensive care unit in a one-year period. This paper aims at assessing environmental e as well as some biologic and psycho logic rates in this area considering a group of employees of this unit, who were willing to take part in the study the rate assessment is recommended by literature (ATSDR 1989). In rates above normality have not been found in these assessments therefore, it is concluded that the unit temperature (20ºC) reduces in mercury the possibility to volatize and intoxicate employees. Hygiene rules, usual in the hospital routine, as well as quich collection of residues from the broken thermometers and their placement in containers with lids are the main reason for the found rates.
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Impacto das bacteremias por Acinetobacter spp. em relação a bacteremias causadas por outras bactérias na sobrevida de pacientes internados em unidade de terapia intensiva / Impact of Acinetobacter spp. bacteremia compared with bacteremia caused by other pathogens on the survival of intensive care patientsAline Carralas Queiroz de Leão 22 April 2015 (has links)
Introdução: Tem sido um desafio determinar o verdadeiro impacto clínico do Acinetobacter spp., devido a predileção desse microrganismo em colonizar e infectar pacientes críticos, os quais apresentam prognóstico ruim independente de complicações infecciosas secundárias. Objetivo: Avaliar se a sobrevida de pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. é menor em relação a de pacientes com bacteremia causada por outras bactérias prevalentes em unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que desenvolveram bacteremia no período de 1 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011. Pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. foram comparados a pacientes com bacteremia causada por outros patógenos (Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Enterococcus spp. e Pseudomonas aeruginosa). Foi realizada análise de sobrevida em 30 dias. O método de Kaplan-Meier e teste de log-rank foram usados para determinar a sobrevida global. Fatores prognósticos potenciais foram identificados por análise bivariada e regressão multivariada de Cox. Resultados: 141 pacientes foram avaliados. Não houve diferenças entre os pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. e outros patógenos com relação à idade, sexo, APACHE II, índice de comorbidade de Charlson e tipo de infecção. A análise bivariada mostrou que idade > 60 anos, diabetes mellitus, infecção por Acinetobacter spp., tratamento inadequado, score de Pitt > 3, presença de choque séptico, uso de ventilação mecânica, uso de acesso central e número de falência de órgãos > 2 foram significativamente associados a pior prognóstico. Foram realizados dois modelos de análise de regressão logística. O modelo A mostrou que tratamento inadequado e score de Pitt > 3 pontos foram estatisticamente associados com letalidade. No modelo B, infecção por Acinetobacter spp. (HR = 1,93 IC 95%: 1,25-2,97) e idade > 60 anos foram fatores prognósticos independentes. Conclusão: Pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. apresentaram menor sobrevida em relação a pacientes com bacteremia causada por outras bactérias prevalentes em unidade de terapia intensiva / Introduction: It has been challenging to determine the true clinical impact of Acinetobacter spp., given the predilection of this pathogen to colonize and infect critically ill patients, who often have a poor prognosis irrespective of secondary infective complications. Objective: The aim of this study was to assess whether the survival of patients with Acinetobacter spp. bacteremia is lower than that of patients with bacteremia caused by other bacteria prevalent in intensive care unit. Setting: A retrospective review of medical records was conducted for all patients admitted to the ICUs who developed bacteremia from January 2010 through December 2011. Patients with Acinetobacter spp. were compared with those with other pathogens (Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa). We did a 30-day survival analysis. The Kaplan-Meier method and log-rank test were used to determine the overall survival. Potential prognostic factors were identified by bivariate and multivariate Cox regression analysis. Results: 141 patients were evaluated. No differences between patients with Acinetobacter spp. and other pathogens were observed with regard to age, sex, APACHE II score, Charlson Comorbidity Score and type of infection. Bivariate analysis showed that age > 60 years, diabetes mellitus, Acinetobacter spp. infection, inappropriate treatment, Pitt Bacteremia score >3, presence of septic shock, mechanical ventilation, use of central line and number of organ failures > 2 were significantly associated with a poor prognosis. We did two models of logistic regression analysis. Model A showed that inappropriate treatment and Pitt score > 3 points were statistically associated with mortality. In model B, Acinetobacter spp. infection (HR= 1.93, 95%CI: 1.25-2.97) and age > 60 years were independent prognostic factors. Conclusion: Patients with Acinetobacter spp. bacteremia had lower survival compared with patients with bacteremia caused by other bacteria prevalent in intensive care unit
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Fatores do trabalho associados à lombalgia não específica, caracterizada no âmbito da resistência da musculatura extensora lombar, entre trabalhadores de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva / Work-related factors associated to nonspecific low back pain characterized by the resistance of lumbar extensor muscles among female nursing workers of intensive care unitsRafael de Souza Petersen 28 September 2012 (has links)
As lombalgias têm influenciado no absenteísmo e no presenteísmo de trabalhadores de enfermagem. O objetivo geral deste estudo foi identificar os fatores do trabalho associados à lombalgia não específica, caracterizada no âmbito da resistência da musculatura extensora lombar, em trabalhadoras de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva. Trata2se de um estudo exploratório do tipo transversal com abordagem quantitativa dos dados, realizado em Unidades de Terapia Intensiva. A amostra foi composta por 48 trabalhadoras (enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem) atuantes há mais de seis meses na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público (HA) (n=32) e um hospital privado (HB) (n=16) da cidade de Ribeirão Preto2SP. Os instrumentos utilizados para coleta dos dados foram: Questionário de caracterização dos sujeitos (características sociodemográficas e ocupacionais), Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares - adaptado (caracterização dos sintomas osteomusculares, segundo as regiões do corpo), Fatores do trabalho que podem contribuir para os sintomas osteomusculares 2 adaptado, Teste de Sorensen (identificação da resistência da musculatura extensora lombar) e Escala RPE de Borg (identificação do esforço percebido). Os dados foram coletados em 2011, nos hospitais, pelo pesquisador, após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Processo 122/2011) e permissão dos chefes dos serviços. Resultados: as participantes do estudo eram mulheres, na faixa etária entre 20 e 56 anos, a maioria se declarava branca, solteira (58,3%), com filhos (52,1%), sedentária (64,6%), com acúmulo de trabalho profissional e doméstico (89,6%). As enfermeiras executam tarefas gerenciais e assistenciais, com predomínio das gerenciais, e os técnicos e auxiliares de enfermagem executam o cuidado direto aos pacientes, tarefas que são consideradas desgastantes. O sintoma lombar foi a principal queixa osteomuscular (66,7%), seguido dos segmentos ombros (54,2%), pescoço (47,9%) tornozelos (41,7%) e região dorsal (41,7%). As trabalhadoras com sintoma lombar atingiram um tempo menor (93,06 s.) de resistência da musculatura extensora da coluna no teste de Sorensen, em comparação às trabalhadoras assintomáticas (116,30 s), e o esforço percebido após o teste foi intenso (15) para todos os sujeitos. Os principais fatores do trabalho que contribuem para os sintomas lombares identificados pelas trabalhadoras de enfermagem foram relacionados a aspectos posturais (torção e flexão de coluna, curvar as costas, postura estática) e organizacionais (repetitividade, horas extras, falta de descanso e velocidade do trabalho). Concluímos que os sintomas lombares são frequentes entre as trabalhadoras de enfermagem das unidades estudadas, embora a resistência da musculatura extensora da coluna não tenha apresentado diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de sujeitos sintomáticos e assintomáticos. Os resultados obtidos e os fatores identificados pelas trabalhadoras como contribuintes aos sintomas lombares são indicadores da inadequação das condições de trabalho e de que ações de intervenção no ambiente e na organização do trabalho são necessárias. O estudo contribuiu para o avanço do conhecimento das áreas de Saúde do Trabalhador, Fisioterapia e Enfermagem. / Low back pain is a condition that has influenced absenteeism and presenteeism of nursing workers. The overall goal of the present study was to identify the work2related factors associated to nonspecific low back pain characterized by the resistance of lumbar extensor muscles among female nursing workers of Intensive Care Units. This is an exploratory cross2 sectional study under a quantitative approach held in Intensive Care Units. The sample consisted of 48 workers 2 nurses, nursing technicians and assistants2 who had been active for over six months in the Intensive Care Unit of a public hospital (HA) (n=32) and a private hospital (HB) (n=16) in the city of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The tools used for data collection were; Subject characterization questionnaire (sociodemographic and occupational), Nordic Musculoskeletal Questionnaire - adapted (characterization of musculoskeletal symptoms according to body regions), Job risk factors that may contribute to musculoskeletal symptoms - adapted, Sorensen test (identification of resistance of lumbar extensor muscles) RPE on Borg scale (perceived exertion rating).The data were collected in 2011 in hospitals, by the researcher, thereafter the Research Ethics Committee had approved the project (petition 122/2011) and Chief Service Officials had granted their permission. Results: The participants in the study were females aged between 20 to 56 years old, self reported as Caucasian, single (58.3%), with children (52.1%), sedentary (64.6%), both professionally and housework overloaded (89.6%). Tasks Performed: Nurses perform both care and, predominately, managerial activities. Nursing technicians and assistants perform direct care of patients. These latter tasks are considered more overwhelming. The major musculoskeletal complaints relied on the Lower back system (66.7%), followed by shoulder segments (54.2%), neck (47.9%) and dorsal region (41.7%).The workers presenting low back symptoms reached a shorter resistance time on the spinal extensor muscles when compared to asymptomatic workers using the Sorensen test (93.06 s. versus 116.30 s). All subjects (15) perceived intense exertion after the test. The main job factors that contribute to low back symptoms identified by the subjects were related to both postural (spine torsion and bending, back bending, static posture) and organizational (repetitiveness, excessive work hours, lack of rest, and work pace) aspects. Conclusion: We conclude that lumbar symptoms are frequent among the female nursing workers of the studied units. In addition, although spinal extensor muscles resistance has not shown significant statistical differences between the symptomatic and asymptomatic groups, the obtained results and factors identified by the workers as contributing to low back symptoms are indicators of inadequate labor conditions. Therefore, interventions on the work organization and environment are needed. Finally, the present study contributes to the progress of knowledge in the areas of Occupational Health, Physiotherapy and Nursing.
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Protocolo multiprofissional para manejo da dor e do estresse em recém-nascidos: uma pesquisa-açãoMoraes, Etiene Leticia Leone de January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Márcia Helena de Souza Freire / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 11/08/2017 / Inclui referências : f.166-184 / Resumo: Introdução: Na busca pela sobrevida em UTI Neonatal, os recém-nascidos são expostos diariamente a inúmeros procedimentos dolorosos e estressantes, para fins diagnósticos e terapêuticos, fato que pode desencadear sequelas incapacitantes, doenças crônicas, dificuldades de aprendizado, entre outras consequências. A dificuldade na avaliação e tratamento da dor configura-se como uma grande preocupação de pesquisadores e profissionais da área. Diante disto, esta pesquisa foi desenvolvida mediante a seguinte pergunta norteadora: Qual a proposta mais adequada e viável para o manejo da dor e do estresse no neonato para a UTI Neonatal de um hospital infantil, do estado do Paraná? Objetivo: Desenvolver um Protocolo Multiprofissional para Manejo da Dor e do Estresse em UTI Neonatal, com base em evidência e participação ativa da equipe neonatal de hospital infantil público, no estado do Paraná. Método: Trata-se de uma Pesquisa-ação realizada em hospital infantil, da região metropolitana do município de Curitiba. Houve a participação dos profissionais de saúde (enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e técnicos de enfermagem) atuantes na UTI Neonatal. Esta foi composta por três fases: na Fase I - aplicado questionário estruturado a 65 profissionais de saúde, para identificar seus conhecimentos e práticas no manejo da Dor Neonatal; na Fase II e III - desenvolvidas oficinas para discussões teóricas e elaboração do Protocolo para Manejo da Dor, participaram 13 profissionais. Coleta de dados no período de outubro de 2016 até julho de 2017. Resultados: Como resultados destacados da Fase I, tem-se que a maioria dos profissionais era do sexo feminino (97%); com idade entre 26 a 54 anos, com média maior na categoria dos técnicos de enfermagem (38,6 anos); e, tempo de experiência profissional de 6 a 10 anos. Relativo a alguns aspectos para identificar os conhecimentos e práticas, embora todos os profissionais de saúde tenham concordado com a afirmativa de que o RN sente dor, na prática profissional, foi identificado que os enfermeiros sempre avaliam a dor como 5º sinal vital, os médicos e técnicos de enfermagem na maioria das vezes e, os fisioterapeutas poucas vezes. O técnico de enfermagem foi o profissional mencionado por todos os demais participantes, como responsável pela avaliação da dor no setor. As medidas para analgesia farmacológica citadas foram: Fentanil, Glicose 25%, Lidocaína, Dipirona, Midazolam, Paracetamol e Colírio anestésico. Dentre as não farmacológicas, as mais citadas foram: contenção, sucção não nutritiva e enrolamento. Todos os profissionais consideraram como procedimentos dolorosos: a retirada de adesivos, inserção de flebotomia, drenagem torácica, punções venosa, arterial e lombar. Na Fase II foram discutidos os resultados da primeira fase, em cinco oficinas multiprofissionais, com embasamento teórico sobre os aspectos fisiológicos, de manifestação, de avaliação e, tratamento - farmacológico e não farmacológico - da dor. E, na Fase III, foi elaborado e consolidado, em duas oficinas, o Protocolo para o Manejo da Dor na UTI Neonatal. Conclusões: Como uma limitação deste estudo pode-se apontar a não participação, em todas as oficinas, dos mesmos profissionais e de todas as categorias profissionais. E ainda, pode-se dizer que há limitação de pesquisas que abordem a dor neonatal envolvendo uma equipe multiprofissional. Foi evidenciada lacuna entre os conhecimentos e a prática no manejo da dor, na UTI Neonatal estudada. O desenvolvimento participativo do Protocolo evidenciou que a maior falha é relativa ao conhecimento, que pode gerar a segurança e desencadear a aplicação na prática, com base nas melhores evidências. Acredita-se que, neste sentido, a educação permanente tem como missão sistematizar os cuidados prestados pelos profissionais de saúde aos RN, para a garantia da qualidade da assistência e, poderá valer-se de um produto originado coletivamente para o manejo da dor. Portanto, o Protocolo para o Manejo da Dor e do Estresse na UTI Neonatal do Hospital Infantil, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, constituiu-se como o produto desta dissertação. Bem como, em contribuição da pesquisadora e dos profissionais de saúde da UTI, para as práticas assistenciais com base nas melhores evidências científicas no espaço hospitalar da investigação e, em outros similares. Palavras-chave: Manejo da dor. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Pessoal de saúde. Enfermagem Baseada em Evidências. / Abstract: Introduction: Ensuring the survival in neonatal ICU, newborns are exposed daily to numerous painful and stressful procedures for diagnostic and therapeutic purposes, a fact that can trigger disabling sequels, chronic diseases, learning difficulties, among other consequences. The difficulty in evaluating and treating pain is a major concern for researchers and professionals in the area. Therefore, this research was developed through the following guiding question: What is the most appropriate and feasible proposal for pain management of the neonate in the Neonatal ICU of a children's hospital in the state of Paraná? Objective: To develop a Pain Management Protocol Multi-professional for Neonatal ICU based on evidence and active participation of the neonatal team of a public children's hospital in the state of Paraná. Method: This is an action research carried out in a children's hospital, in the metropolitan region of the city of Curitiba. Health professionals (nurses, physiotherapists, physicians and nursing technicians) were present at the Neonatal ICU. It was made up of three phases: in Phase I - a structured questionnaire to 65 health professionals was applied, to identify their knowledge and practices in the management of Neonatal Pain; in Phase II and III - workshops for theoretical discussions and elaboration of the Protocol for Pain Management were developed, where 13 professionals participated. Data collection in the period from October 2016 to July 2017. Results: The Phase I highlights that most of the professionals were female (97%); aged 26 to 54 years old, with a higher average in the nursing technicians category (38.6 years); and, professional experience time of 6 to 10 years. Concerning some aspects of the knowledge and practice survey, although all health professionals agreed with that the RN feels pain, in professional practice, it was identified that nurses always, physicians and Nursing technicians most of the time and, the physiotherapists few times evaluate pain as the 5th vital sign. The nursing technician was the professional mentioned by all the other participants, as responsible for the evaluation of the pain in the sector. The measures for pharmacological analgesia cited were Fentanyl, 25% Glucose, Lidocaine, Dipyrone, Midazolam, Paracetamol, and Anesthetic Eye drops. Among the non-pharmacological measures, the most cited were containment, non-nutritive sucking, and winding. All professionals considered painful procedures: adhesive removal, phlebotomy insertion, thoracic drainage, venous, arterial and lumbar punctures. In Phase II, the results of the first phase were discussed in five multi-professional workshops, with theoretical basis on the physiological, manifestation, evaluation and pharmacological and non-pharmacological aspects of pain. In Phase III, the Protocol for Pain Management in the Neonatal ICU was prepared and consolidated in two workshops. Conclusions: As a limitation of this study, it is possible to point out the non-participation of the same professionals in all workshops. Also, it can be said that there is a limitation of research addressing neonatal pain involving a multi-professional team. It was evidenced a gap between the knowledge and the practice in pain management in the studied Neonatal ICU. The participatory development of the Protocol has shown that the biggest gap is related to knowledge, which can generate security and trigger implementation in practice, based on the best evidence. It is believed that, in this sense, the permanent education has the mission to systematize the care provided by the health professionals to the NB, ensuring the quality of care and, it can use a product originated collectively for pain management. Therefore, the Protocol for Pain Management in the Neonatal ICU of the Children's Hospital, located in the Metropolitan Region of Curitiba, was the product of this dissertation. Also, there was a contribution of the researcher and the health professionals of the ICU to the assistance practices based on the best scientific evidence in the hospital space of the investigation and, in others similar. Keywords: Pain management. Neonatal Intensive Care Unit. Health personnel. Evidence-Based Nursing.
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