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Preparação, caracterização e avaliação da eficácia terapêutica de microesferas de camptotecina preparadas a partir da poli-£-caprolactonaDora, Cristiana Lima January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T23:47:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
194979.pdf: 910233 bytes, checksum: 248a470f8e081078dc89d2fb22d7db81 (MD5) / A camptotecina é um fármaco que apresenta uma considerável atividade antitumoral cujo mecanismo de ação envolve a inibição da topoisomerase I, enzima presente em altas concentrações nos tumores. Entretanto, a administração intravenosa deste fármaco é limitada devido a sua baixa solubilidade aquosa em soluções apresentando baixos valores de pH, e a sua inativação, decorrente da abertura do anel lactônico, em pH fisiológico. Além disso, a administração de camptotecina em doses baixas e protocolos prolongados tem demonstrado ser mais efetiva para o tratamento do câncer do que o emprego de altas doses por um curto período de tempo, tornando este fármaco perfeitamente adaptável para a utilização em estratégias terapêuticas que visam a liberação prolongada. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi preparar microesferas de poli-e-caprolactona (PCL) contendo camptotecina, visando à manutenção da integridade da molécula frente à inativação pelo pH fisiológico, o prolongamento da liberação do fármaco e a melhoria da eficácia terapêutica. As microesferas de PCL contendo camptotecina (CPT) foram preparadas pela técnica de emulsificação/extração do solvente. A influência da quantidade de CPT inicialmente adicionada (15, 30 e 60 mg) sobre a encapsulação do fármaco, bem como sobre as características das partículas foi avaliada. Após determinação da camptotecina por CLAE, a eficiência de encapsulação se manteve em torno de 81% em todas preparações, mas o teor de fármaco aumentou proporcionalmente com o aumento da quantidade inicial de CPT. A obtenção de partículas esféricas apresentando superfície rugosa com tamanho em torno de aproximadamente 1-100mm foi verificada após visualização das microesferas por MEV, tendo sido a rugosidade relacionada à rápida eliminação do solvente orgânico da fase interna da emulsão proporcionada pela adição de etanol. Além disso, a presença de cristais de fármaco foi evidenciada na superfície das microesferas preparadas com 30 e 60 mg de CPT. Os ensaios de liberação in vitro foram realizados empregando-se como meio uma solução de tampão fosfato pH 7,4 a 37oC contendo Tween 80 2% (p/v). Para as microesferas preparadas com 15 e 30 mg de CPT foram obtidos percentuais de liberação em torno de 100% após 72 horas para ambas formulações, sendo esta governada predominantemente por um fenômeno de difusão. No entanto o efeito burst variou sendo de 7% e 35% para as microesferas preparadas com 15 e 30 mg de CPT, respectivamente. Este resultado foi associado à presença de cristais de fármaco na superfície das partículas. A eficácia terapêutica das microesferas foi avaliada empregando-se o ensaio de metástase pulmonar, após a inoculação intraorbital de células B16-F10 em camundongos. Diferentes grupos de animais foram tratados com as microesferas e com o fármaco livre em intervalos de 3 ou 5 dias durante 24 dias. Após, os camundongos foram sacrificados, os pulmões foram removidos e o número de metástases foi contado. O sangue dos animais, previamente coletado por punção cardíaca, foi analisado para avaliação da toxicidade renal e hematológica. Neste ensaio, foi observado que todos os grupos tratados com a camptotecina conduziram à diminuição significativa do número de metástases pulmonares. No entanto, a presença de toxicidade foi verificada pela alta taxa de letalidade, perda significativa de peso e neutropenia, nos animais que receberam o fármaco livre. Nos grupos de camundongos tratados com as microesferas de camptotecina foi observada perda de peso significativa apenas naqueles que receberam o fármaco a cada 3 dias, mas não ocorreram óbitos nem neutropeunia. Desta maneira, as microesferas de camptotecina apresentaram eficácia terapêutica similar aquela do fármaco livre, mas com toxicidade significantemente reduzida. A administração de microesferas de CPT de liberação prolongada a cada 5 dias demonstrou ser mais segura, além de apresentar a vantagem de evitar o procedimento de perfusão intravenosa, geralmente incômodo ao paciente.
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Estudo fitoquímico da cera epicuticular de Baccharis uncinella e comparação da atividade antioxidante com outras espécies do gênero BaccharisLuz, Silvania Cláudia da Silva January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-20T23:56:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
199333.pdf: 75369113 bytes, checksum: fcfc25a629fe14885488e1f4f11a9e93 (MD5) / Baccharis uncinella (Asteraceae) é uma espécie do gênero Baccharis popularmente conhecida como vassoura-lageana e na literatura há apenas um trabalho realizado sobre os constituintes voláteis presentes nas partes aéreas da planta. No presente estudo foi preparado um extrato acetônico da cera epicuticular das folhas de B. uncinella e foi investigado quanto a presença de flavonóides e terpenos. Desse extrato, foram isolados dois triterpenos e três flavonóides. O triterpeno majoritário foi identificado como ácido ursólico, através de análise espectroscópica (UV, IV, NMR) e comparação com amostra autêntica. Dos flavonóides, dois puderam ser identificados como cirsimaritina e xantomicrol através de espectroscopia no ultravioleta e comparação com amostra autêntica. As espécies de Baccharis, B. uncinella (BU), B. articulata (BA), B. trimera (BT), B. microcephala (BM), B. spicata (BSp) e B. usterii (BUs), foram analisadas quanto ao perfil cromatográfico, constatando-se a presença de terpenos e flavonóides. Essas espécies foram testadas quanto ao potencial antioxidante em ensaios com o radical DPPH e peroxidação lipídica. Nos ensaios de DPPH e peroxidação lipídica os extratos acetônicos das espécies de Baccharis apresentaram os seguintes valores de IC50: BU: IC50=280,0 e 148,4 mg/mL; BA: IC50=550,0 e 520,0 mg/mL; BT: IC50=26,5 e 23,1 mg/mL; BM: IC50=32,0 e 42,4 mg/mL; BSp: IC50=306,0 e 241,0 mg/mL e BUs: IC50=253,7 e 187,6 mg/mL. Os valores das IC50 comprovam a eficácia dos extratos acetônicos das espécies de Baccharis em sequestrar o radical DPPH e proteger a membrana microssomal da peroxidação lipídica. Tais resultados são comparáveis à quercetina.
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Análise do efeito do metotrexato sobre a resposta inflamatória no modelo experimental da peritonite induzida pelo extravasamento fecal, em camundongosSantos, Vanessa Valgas dos January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T07:18:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Avaliação do potencial hipolipemiante da quitosana e associações em ensaios pré-clínicos e clínicos fase IIGeremias, Reginaldo January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-19T23:44:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T00:56:23Z : No. of bitstreams: 1
184451.pdf: 8053899 bytes, checksum: 1f5c3e6f7835ed147a13be8eb8de7b50 (MD5) / Elevados níveis plasmáticos de lipídeos tem sido associados a um aumento do risco de incidência de aterosclerose, sendo que ainda são poucas as opções terapêuticas para a prevenção e/ou tratamento desta doença. Neste sentido, o presente trabalho se propôs avaliar o efeito hipolipemiante da quitosana e associações a serem utilizadas como alternativas terapêuticas para hiperlipidemias. Para tanto, foram realizados ensaios pré-clínicos em ratos e clínicos fase II em humanos, os quais foram submetidos a diferentes tratamentos com quitosana, quitosana associada à Aloe vera e quitosana associada à Brassica olearaceae, com vistas a identificar as formulações mais efetivas em termos de potencial hipolipemiante. Os resultados obtidos nos ensaios pré-clínicos em ratos demonstram que tratamento com quitosana associada à Brassica olearaceae foi o mais efetivo, uma vez que foi capaz de provocar uma redução significativa nos níveis séricos de colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol e triglicerídeos. Por sua vez, os resultados obtidos nos ensaios clínicos fase II em humanos demonstram que o tratamento com quitosana associada à Aloe vera foi o mais efetivo, sendo capaz de reduzir, significativamente, os níveis de colesterol total e LDL-colesterol. Os resultados obtidos sugerem que as associações quitosana/Brassica olearaceae e quitosana/Aloe vera se mostram como alternativas terapêuticas para quadros de hiperlipidemias, contribuindo, desta forma, para a prevenção e/ou tratamento de processos aterogênicos.
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Controle da liberação da enzima superóxido dismutase gerado pela quitosana em meio ácido e alcalinoRebelo, Andrey Martinez January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:29:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:14:15Z : No. of bitstreams: 1
188883.pdf: 13070306 bytes, checksum: 87496d4169fcf0e52ab380ee0a4bd56f (MD5) / O aperfeiçoamento das formas farmacêuticas é obtido pelo emprego da farmacotécnica e da tecnologia farmacêutica. O uso de biopolímeros, como a quitosana, no prolongamento e no retardamento da liberação de medicamentos tem sido muito estudado nos últimos anos. Enzimas podem ser imobilizadas pela cápsula de quitosana/alginato e por cápsulas de glutaraldeído/quitosana/alginato. Neste estudo avaliou-se o comportamento de cápsulas de quitosana/alginato, contendo 40, 60 e 100 mL de SOD ( concentração de 2500 U/mL, no prolongamento da liberação e do emprego de filme de glutaraldeído sobre cápsulas de quitosana/alginato, contendo 40 mL de SOD, como retardador do início da liberação desta enzima, em meio ácido e básico. As cápsulas de quitosana/alginato e glutaraldeído/quitosana/alginato foram feitas de acordo com a metodologia da Aiba (1985) e a análise da liberação baseada na inibição da redução do citocromo c, conforme Flohé & Ötting (1984). As cápsulas de quitosana/alginato promoveram o prolongamento da liberação da enzima e a duração do tempo foi inversamente proporcional ao conteúdo da mesma, em ambos o pHs. Em pH 2,0 as cápsulas com 40 mL de SOD retardaram o início da liberação e o prolongamento ocorreu em menor tempo, com menor quantidade liberada que os registrados em pH 7,4. O filme de gutaraldeído sobre as cápsulas de quitosana adiou o início da liberação da SOD em cerca de 120 minutos, enquanto que nas cápsulas sem esta proteção a liberação foi imediata, quando em pH 7,4 e retardamento registrado em pH 2,0 não ultrapassou a 60 minutos. O encapsulamento da SOD em quitosana/alginato e em glutaraldeído/quitosana/alginato modifica a sua disponibilidade, que é dependente da concentração e do pH do meio.
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H+-ATPsintetase de cloroplastos (CF0F1)Morfim, Marcos Paulo January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-18T12:18:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:35:22Z : No. of bitstreams: 1
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Efeito da N-acetil cisteína em pacientes com AIDS que fazem uso da terapia anti-retroviralÁvila Júnior, Silvio January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-18T12:42:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:52:40Z : No. of bitstreams: 1
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Desenvolvimento de microesferas de carbamazepina visando o prolongamento da liberação do fármacoZanetti, Betina Giehl January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-19T03:19:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:59:41Z : No. of bitstreams: 1
182933.pdf: 10440334 bytes, checksum: e5aab0c35fd2bc19ce2f1e0c977e7f09 (MD5) / A carbamazepina (CBZ) é um fármaco anticonvulsivante amplamente empregado no tratamento da epilepsia em doses que variam entre 600 e 1200 mg/dia, geralmente divididas em 3 ou 4 administrações. Apesar de completa, a absorção deste fármaco após administração oral é lenta e irregular conduzindo a uma ampla variabilidade nas concentrações séricas. Visando reduzir a incidência de efeitos adversos ocasionados pelas flutuações na concentração plasmática deste fármaco, o desenvolvimento de microesferas de CBZ de liberação prolongada foi realizado. As microesferas foram preparadas pela técnica de emulsificação e evaporação de um solvente volátil, empregando-se o acetobutirato de celulose para obtenção da matriz polimérica, a acetona e a vaselina líquida como fases interna e externa da emulsão, respectivamente. O potencial de utilização do polietilenoglicol (PEG) na modulação da liberação da CBZ foi verificado. Um delineamento fatorial do tipo 2x2 foi realizado para avaliar a influência dos parâmetros de formulação, peso molecular do ABC (30000 ou 70000) e a adição de PEG 1500 na fase interna da emulsão (com ou sem) sobre o diâmetro médio das partículas e a velocidade de liberação da carbamazepina. A relação fármaco:polímero foi igual a 1:2 em todas as formulações. A concentração total de polímero na fase interna da emulsão foi mantida em 5 % (p/V), e quando necessário, PEG 1500 foi adicionado, perfazendo uma relação ABC/PEG de 9:1. A eficiência de encapsulação e o teor de CBZ nas microesferas, estimados após análise por CLAE, ficaram ao redor de 60-70% e 20 mg/100 mg, respectivamente. Após medição do diâmetro de Ferret das partículas visualizadas nas fotomicrografias obtidas por MEV, foi demonstrado que o peso molecular do ABC exerce influência significativa sobre o diâmetro médio das microesferas. O aumento da porosidade da matriz polimérica, bem como a presença de cristais de CBZ na forma de dois polimorfos foram evidenciados após observação das partículas por MEV. A ausência de PEG 1500 nas microesferas foi evidenciada por DSC e FT-IR, indicando que este polímero é eliminado da fase interna da emulsão durante a etapa de evaporação do solvente, conduzindo assim a formação de poros nas partículas. Finalmente, o ensaio de dissolução da CBZ , realizado conforme preconizado pela USP XXIII, demonstrou a velocidade de liberação significativamente maior a partir das microesferas preparadas com ABC30 e adição de PEG 1500 às formulações. A liberação da CBZ a partir das microesferas preparadas com ABC70 foi lenta, podendo ter sido afetada pelo maior tamanho da partícula e menor permeabilidade da matriz polimérica. A presença de interação entre os dois fatores estudados foi observada. A integridade das partículas foi mantida após dissolução indicando que o fármaco é liberado por um fenômeno de difusão por poros. Entretanto, nas microesferas preparadas na presença de PEG 1500, a adsorção do fármaco na superfície foi maior, contribuindo igualmente na obtenção dos perfis de liberação do mesmo.
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Estudo comparativo e caracterização físico-química de matrizes de HPMC contendo captoprilPezzini, Bianca Ramos January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-19T03:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:43:06Z : No. of bitstreams: 1
182936.pdf: 7758221 bytes, checksum: b00393eb2dcd1e076cda8c1918db11f7 (MD5) / O captopril é um inibidor da ECA, indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca e da hipertensão. Como é prescrito para doentes crônicos, uma melhor adesão ao tratamento e uma diminuição no risco de efeitos indesejáveis poderiam ser obtidas se formas farmacêuticas com liberação prolongada contendo o fármaco fossem desenvolvidas. Neste trabalho, quatro formulações de matrizes hidrofílicas de HPMC contendo captopril foram propostas, com o objetivo de prolongar a liberação do fármaco. Uma formulação com liberação imediata foi produzida para ser usada como referência comparativa nos ensaios de dissolução. Objetivou-se a caracterização dos sistemas propostos, através das metodologias de DSC, DRX, MEV e de um estudo qualitativo de intumescimento. A análise estatística dos resultados de dissolução (ANOVA) comprovou que a formulação 4 manteve a liberação do fármaco por um maior período de tempo. Os resultados de DSC revelaram uma diminuição do índice de cristalinidade do fármaco nas formulações, em comparação com a substância pura. Os difratogramas de raios-X demonstraram modificação do comportamento cristalino do captopril, quando nas formulações. As fotomicrografias obtidas permitiram a caracterização da estrutura interna das matrizes. O estudo qualitativo de intumescimento confirmou o comportamento de formação de gel na superfície das matrizes, quando expostas ao meio aquoso.
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Detecção do rotavírus do grupo C e análise da variabilidade genética em amostras de fezes de crianças de Belém do Pará, através de RT-PCR e PCR-RFLPBorges, Alessandra Abel January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-19T12:21:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:41:26Z : No. of bitstreams: 1
177653.pdf: 30024636 bytes, checksum: ea76a9fb362f44d1ea7517733b082bad (MD5) / Os rotavírus são os agentes etiológicos virais mais comuns causando diarréia severa em humanos e animais. Dentre os sete diferentes grupos de rotavírus até então descritos, os rotavírus do grupo C (RVC) são extremamente difíceis de detectar através de procedimentos de rotina. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o período patogênico das infecções causadas pelo rotavírus do grupo C em uma comunidade de crianças de Belém do Pará utilizando as técnicas de RT-PCR (gene 5 do RVC) e PCR-RFLP no período de março de 1983 a março de 1986. A análise estatística, feita pelo teste do Qui-quadrado, mostrou que não há diferença significativa entre as amostras diarréicas positivas e negativas para RVC. Os perfis de restrição encontrados para a linhagem Cowden (controle positivo) com as enzimas MboI, XbaI e AluI foram os mesmos encontrados em 14 amostras analisadas clínicas de pacientes distintos e 21 amostras de um mesmo paciente. Foram encontrados diferentes perfis de restrição em 3 amostras que podem sugerir variabilidade genética da espécie de RV envolvida. O presente trabalho confirmou que as técnicas de RT-PCR e de RFLP são úteis e eficazes para a detecção e caracterização de RVC em amostras de fezes e demonstrou que os RVC contribuem para a morbidade das crianças de Belém do Pará.
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