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Uso da anfotericina B lipossomal e de outras drogas no tratamento de pacientes com leishmaniose mucosa: análise da experiência em um serviço de referência para o diagnóstico e tratamento das leishmanioses, 2000-2015 / Use of liposomal amphotericin B and other drugs for the treatment of patients presenting with mucosal leishmaniasis: analysis of the experience in a referenced institute for the treatment of leishmaniasis, 2000-2015

Carolina Rocio Oliveira Santos 15 August 2018 (has links)
Introdução: As leishmanioses são antropozoonoses que constituem um grave problema de saúde pública por apresentarem um complexo espectro clínico de manifestações e relevante diversidade epidemiológica. Aproximadamente 5% dos pacientes com leishmaniose cutânea não tratada adequadamente irão desenvolver a leishmaniose mucosa (LM). As principais opções terapêuticas disponíveis para esta apresentação da doença são os antimoniais pentavalentes, a pentamidina e as anfotericinas B. As formulações lipídicas da anfotericina B tem sido desenvolvidas na tentativa de melhorar a eficácia e a tolerabilidade das anfotericinas, entretanto, ainda há escassez de estudos que avaliem eficácia, dose e segurança da anfotericina B lipossomal (AFBL) no tratamento da LM. Objetivo: Relatar a experiência do ambulatório e da enfermaria de um hospital escola com medicamentos usados no tratamento da leishmaniose mucosa, comparando a eficácia e a segurança da anfotericina B lipossomal com as outras drogas. Métodos: Foram avaliados os prontuários de todos os pacientes do Ambulatório de Leishmanioses do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HC-FMUSP com diagnóstico confirmado de LM e tratados no período de janeiro de 2000 a julho de 2015. Dados clínicos e epidemiológicos foram descritos, e também avaliados os efeitos adversos e os desfechos com o uso das principais drogas para LM. Resultados: Foram avaliados 71 pacientes com leishmaniose mucosa e um total de 106 tratamentos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (60,6%) e da Região Nordeste do Brasil (50%). Observou-se associação de flebite (46,2%) e de tremor (30,8%) com o grupo que recebeu anfotericina B complexo lipídico e maior desenvolvimento de artralgia (16%) no grupo que recebeu o antimonial. Os pacientes tratados com anfotericina B desoxicolato apresentaram a maior taxa de insuficiência renal aguda (57,10%) em relação aos demais grupos de drogas. O grupo que usou antimonial pentavalente foi o único que desenvolveu alterações nas enzimas pancreáticas (28%) e alterações eletrocardiográficas (20%). Dos pacientes que usaram anfotericina B desoxicolato, 85,7% precisaram interromper definitivamente o tratamento, o que contribuiu para a pior taxa de cicatrização final (14,3%), enquanto a AFBL apresentou a melhor taxa (81,3%) quando comparada aos demais tratamentos, OR= 4,971 [1,829-13,508] (p= 0,001). O uso de itraconazol mostrou alta taxa de recidiva (63,6%). A dose média de AFBL usada no tratamento de LM foi 1907mg e 28,91mg/kg. Quando comparadas as drogas com a AFBL, a pentamidina foi a única que não apresentou diferença estatisticamente significante em relação aos desfechos de tratamento. Conclusão: A pentamidina e a AFBL mostraram-se, neste estudo, as melhores opções terapêuticas no tratamento da LM, sendo que a AFBL foi a droga com a maior taxa de cicatrização. Com base neste estudo e em outras experiências da literatura até o momento, o intervalo de dose compreendido entre 30 e 35 mg/kg é o que parece alcançar eficácia próxima a 100%. Sugerimos, portanto, uma dose cumulativa de 30 mg/kg para o tratamento da LM. Este estudo amplia a experiência com o uso do itraconazol e da pentamidina, e é o primeiro a descrever o uso da ABCL na LM. Apresenta, ainda, a maior casuística que conhecemos na literatura com o uso da AFBL, além de ser o primeiro estudo a compará-la com as demais drogas no tratamento da LMCRO / Introduction: Leishmaniases are anthropozoonoses that constitute a severe problem of public health as they present with a complex spectrum of manifestations and relevant epidemiologic diversity. Approximately 5% of patients with untreated cutaneous leishmaniosis will develop mucosal leishmaniasis (ML). The main treatment options for this presentation are: pentavalent antimonials, pentamidine, and amphotericins B. The lipid formulations of amphotericin B have been developed to improve efficacy and tolerability, however, there are few studies that evaluate efficacy, dosage, and safety of liposomal amphotericin B (LAB) for treatment of ML. Objective: To report outpatient and inpatient experience of a hospital school with medications used for treatment of mucosal leishmaniasis by comparing the efficacy and safety of liposomal amphotericin B with other drugs. Methodology: The medical records of all patients of the Leishmaniasis Outpatient Clinic of the Department of Infectious and Parasitic Diseases of the Hospital das Clínicas of University of São Paulo were assessed. The patients had diagnosis of ML and were treated between January 2000 and July 2015. Epidemiologic and clinical data were described, as well as adverse effects and outcomes of the main drugs for treatment of ML. Results: Seventy-one patients with ML and a total of 106 treatments were assessed. The majority of the patients were male (60.6%) and from the Northeast of Brazil (50%). There was an association of phlebitis (46.2%) and tremor (30.8%) to the group that received amphotericin B lipid complex (ABLC). There was a higher development of arthralgia (16%) in the group that received the antimonial. Patients treated with deoxycholate amphotericin B presented with the highest level of acute kidney injury (57.1%) when compared to other drugs. The group who received pentavalent antimonial was the only one to develop pancreatic enzymes abnormalities (28%) and electrocardiographic abnormalities (20%). Within the patients who used deoxycholate amphotericin B, 85.7% had to discontinue the treatment, contributing to the worst healing rate (14.3%). LAB presented with the best healing rate (81.3%) when compared to the other treatments, OR = 4.971 [1,829-13,508] (p=0,001). The use of itraconazole showed high recurrence rate (63.6%). The mean dosage of LAB for the treatment of ML was 1,907 mg and 28.91 mg/kg. When LAB was compared to other drugs, pentamidine was the only one with no statistical significance related to the outcomes of the treatment. Conclusion: In this study, pentamidine and LAB were the best therapeutic options for the treatment of ML; LAB was the drug with better healing rate. Based on this study and other references in the literature, the dosage interval between 30 and 35 mg/kg appears to reach efficacy close to 100%. Therefore, our recommendation is the use of a cumulative dosage of 30 mg/kg for the treatment of ML. This study enhances the experience of itraconazole and pentamidine, and it is the first one to describe the use of ABLC for the treatment of ML. In addition, it presents the largest casuistic known in the literature with the use of LAB, and it is a pioneer in comparing this drug with other drugs in the treatment of ML
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Aplicação da Citometria de Fluxo no Diagnótico e Critério de Cura da Leishmaniose Tegumentar Americana

Oliveira-mendes, Andresa Pereira de 05 March 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-29T14:12:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdf: 8328092 bytes, checksum: 5171c239f32fd47c0d02f30e0730fd54 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-29T14:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Doutorado -Andresa-Pereira de Oliveira-Mendes- 2015.pdf: 8328092 bytes, checksum: 5171c239f32fd47c0d02f30e0730fd54 (MD5) Previous issue date: 2015-03-05 / FACEPE / A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é um problema de saúde pública, que afeta a produtividade e a vitalidade das pessoas. Embora estudos avaliem a resposta humoral na LTA, ainda não está completamente esclarecido o papel de anticorpos específicos na imunidade contra Leishmania. Além dos desafios sócio-econômicos que agravam ainda mais o problema da LTA, o diagnóstico da doença demonstra dificuldades, sendo freqüentemente necessário à correlação de vários elementos para se chegar ao diagnóstico definitivo. Dessa maneira, o objetivo desse estudo, foi avaliar o uso da citometria de fluxo, como uma metodologia alternativa na avaliação diagnóstica em indivíduos com LTA ativa (AT), como critério de cura pós-terapêutica em indivíduos após o tratamento (PT), naqueles com cura clínica espontânea (CE) e em indivíduos com outras doenças (doença de Chagas – DC, leishmaniose visceral–LV, hanseníase e esporotricose). A reatividade relatada pela citometria de fluxo, utilizando promastigotas vivas e fixadas de Leishmania (Viannia) braziliensis foi respectivamente, 86% e 90% de porcentagem de parasitas fluorescentes positivos (PPFP). Por análise comparativa, entre citometria de fluxo e imunofluorescência indireta, utilizando os pacientes AT, 1, 2 e 5 anos PT, verificou-se que a citometria de fluxo mostrou sensibilidade de 86% e especificidade de 77%, enquanto a IFI teve uma sensibilidade de 78% e especificidade de 85%. Contudo esta técnica teve confirmada a sua aplicabilidade no critério de cura da LTA. Analisando os resultados apresentados pelos pacientes CE, obtivemos um desempenho com 100% de especificidade. O diagnóstico diferencial da LTA que utiliza soros de pacientes DC e LV demonstrou reação cruzada, revelando resultados falso-positivos. No entanto, a utilização de soros de pacientes com esporotricose, tuberculose e hanseníase, demonstrou potencial para o uso da citometria de fluxo no diagnóstico diferencial. O estudo mostrou que os ensaios realizados utilizando anticorpos IgG, detectados por Leishmania (V.) braziliensis na citometria de fluxo, representam uma ferramenta alternativa para o diagnóstico da LTA e também abrem perspectivas para a utilização no monitoramento e critério de cura da LTA. / American tegumentar leishmaniasis (ATL) is a public health problem, affecting the productivity and vitality. Although there are studies to assess the humoral response in the ATL, is not yet fully understood the role of specific antibodies in immunity against Leishmania. In addition to the socioeconomic challenges that further aggravate the problem of ATL, the diagnosis shows difficulties and is often necessary to the correlation of various elements to reach a definitive diagnosis. Thus, the aim of this study was to evaluate the use of flow cytometry as an alternative methodology in the diagnostic evaluation in patients with active ATL before treatment (BT), as post-therapy cure criteria in individuals after treatment (AT), those with spontaneous clinical cure (EC) and in individuals with other diseases (Chagas disease - CD, visceral leishmaniasis-LV, leprosy and sporotrichosis). The reactivity reported by flow cytometry, using live and fixed promastigotes of Leishmania (V.) braziliensis were respectively 86% and 90% percentage of positive fluorescent parasites (PPFP). A comparative analysis of flow cytometry and indirect immunofluorescence using patient AT, 1, PT 2 and 5 years, it has been found that the flow cytometry showed a sensitivity of 86% and specificity of 77% and had a sensitivity IIF of 78% and specificity of 85%. Though this technique has confirmed its applicability in the healing criterion of ATL, analyzing the results presented by the EC patients achieved a performance with 100% specificity. The differential diagnosis of ATL using sera from patients of CD and LV demonstrated cross-reactivity, revealing false-positive results. Moreover, the use of sera from patients with sporotrichosis, tuberculosis and leprosy showed potential for the use of flow cytometry in the differential diagnosis. The study showed that testing performed using IgG antibodies, detected by Leishmania (V.) braziliensis in flow cytometry, are an alternative tool for the diagnosis of ATL and also open up prospects for use in monitoring and in its cure criterion.
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Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana

OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de 25 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-08-11T18:54:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdf: 2557511 bytes, checksum: cec4295c75245942ea5b334cef899eba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-11T18:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertacao Beatriz Coutinho - PPGIT - 2016.pdf: 2557511 bytes, checksum: cec4295c75245942ea5b334cef899eba (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / Capes / O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14 pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os convencionais. / The treatment for the American Tegumentary Leishmaniasis (ATL) has limitations due to its toxicity, which can cause adverse effects on the patients; and also for not presenting an effective cure criterion, being currently performed by visualizing the complete healing of the lesion. Besides socio economical challenges which worsen the disease, the diagnosis shows difficulties because beyond the need to associate clinical, epidemiological and laboratorial aspects to achieve the definitive result, the conventional laboratorial tests are limited. Thereby, the objective of the study was to evaluate the applicability of immunoglobulin isotypes (IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4) by flow cytometry for the diagnosis and cure criterion of the American tegumentary leishmaniasis, comparing this tool with the conventional tests of ELISA and Indirect Immunofluorescence. 14 samples of patients were used for the assays. Regarding the results of the comparison between flow cytometry using anti-IgG antibodies with the indirect immunofluorescence, it was observed that the accuracy of the first test was higher than the second's. The same was observed when compared flow cytometry with ELISA. Regarding the standardization of the IgG isotypes 1, 2 and 3, it was seen that the best dilutions to work with were respectively 1:400, 1:100 and 1:200. Due to the low quantities of the IgG4 isotype in the sera and for the fact that it is found in samples of patients with the diffuse form (absent in the Northeastern Brazil), it was not possible to standardize. Evaluating the applicability of IgG1, we observed that before treatment 36,8% of the patients were negative, one year after treatment, 82,3%; two years after treatment, 27,2% and in patients five years after treatment, 87,5%. The global analysis of the obtained results suggests that flow cytometry can be used to screen ATL and that the use of IgG1 isotype has great chances of contributing as a more specific method than the conventional ones. More studies with IgG2 and IgG3 isotypes are necessary, raising the number of samples. However, this area still has good perspectives on the diagnosis and cure criterion of the disease.
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Relação imunogenética dos pênfigos com a leishmaniose tegumentar / Imunogenetic relationship between pemphigus and cutaneous leishmaniasis

Priscilla Vargas Walsh Gonçalves dos Santos 10 December 2015 (has links)
Pênfigo é uma dermatose bolhosa autoimune, endêmica em algumas áreas, como no nordeste do estado de São Paulo, Brasil, caracterizada pela produção de autoanticorpos contra desmogleínas (Dsg) - proteínas de adesão dos queratinócitos. O pênfigo vulgar (PV) acomete mucosas e pele, pela produção de anti-Dsg 3 e 1, respectivamente. O pênfigo foliáceo (PF) apresenta lesões exclusivamente na pele, pela produção de anti-Dgs1. Esta região também é endêmica para a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), cujo principal fator etiológico é Leishmania (Viannia) braziliensis. Objetivos: Relacionar fatores imunogenéticos dos pênfigos com aqueles da LTA, investigando, em pacientes com pênfigos, LTA e em controles: a resposta humoral às Dsg 1 e 3 e contra Chagas; a resposta humoral e celular aos antígenos de leishmania; e a associação dos alelos HLA de classe II -DR e -DQ no grupo LTA com aqueles de suscetibilidade e de resistência descritos nos pênfigos. Métodos: A resposta humoral foi investigada por: (i) ELISA para determinação dos anticorpos anti-Dsg 1 e 3, anti-L. V. braziliensis e contra T. cruzi; (ii) imunoblotting (IB) com extrato proteico de epiderme e com extrato proteico de L. (V.) braziliensis; (iii) imunofluorescência indireta (IFI) com substrato de pele humana e soro de pacientes com LTA. A resposta celular foi realizada por teste intradérmico de Montenegro (TIM). A tipificação dos alelos HLA -DR e -DQ foi realizada por PCR-SSOP. Resultados: A resposta humoral às Dsg confirmou o esperado - anti-Dsg1: 84,6% no grupo PF e 54,8% no grupo PV; e antiDsg3: 83,9% no PV; não havendo diferença significativa entre os grupos LTA e controles - anti-Dsg1: 16% nos familiares de PF (FPF); 5,2% no grupo LTA; 4,2% no grupo FPV; e 2,7% nos controles vizinhos; e anti-Dsg3: 12% no grupo FPF; 6,4% no grupo PF e 5,2% no grupo LTA. Houve reconhecimento dos peptídeos de 130kDa (corresponde ao PM da Dsg3), 145kDa, 150kDa (Dsg2), 160kDa (Dsg1), 230kDa (BP230), 250kDa, 290kDa, 350kDa, 410kDa, 425kDa e 460kDa da epiderme humana por soro de pacientes com LTA. A IFI resultou positiva para anti-IgG em 2/6 pacientes com LTA. Em um deles, houve reconhecimento de peptídeos intercelulares da epiderme, guardando semelhança aos pênfigos; e, no outro, de antígenos da zona da membrana basal, guardando semelhança ao penfigoide bolhoso. A resposta humoral a L. (V.) braziliensis resultou mais elevada no grupo LTA (73% para LTAc e 62% para LTAm) em relação aos demais grupos, sem diferença significativa entre os grupos pênfigos (1,3% no grupo PF e 1,6% no PV) e os controles (10,8% nos controles vizinhos e 4% no grupo FPF, FPV e controles Banco de Sangue). Pacientes com pênfigos apresentaram títulos sorológicos para T. cruzi semelhantes aos controles. Houve reconhecimento de peptídeos de L. (V.) braziliensis pelo soro dos pacientes com pênfigo (45kDa, 95kDa, 100kDa, 120kDa, 125kDa, 145kDa, 150kDa, 305kDa, 330kDa, 410kDa e >500kDa). O TIM foi negativo nos 6 pacientes com PF ou PV avaliados. Os alelos DRB1*01:02 e DQA1*01 mostraram associação de resistência para LTA e suscetibilidade para PF; o alelo DRB1*04:02 de resistência para LTA e suscetibilidade para PV; os alelos DRB1*07:01 e *11:01 de suscetibilidade para LTA e resistência para PF; e o DQA1*01:02 mostrou associação de suscetibilidade a ambos LTA e PF. Conclusões: os pacientes com LTA têm resposta humoral às Dsg 1 e 3, e os pacientes com pênfigo, aos antígenos de L. (V.) braziliensis e de T. cruzi semelhante aos controles. Os soros de pacientes com pênfigos reconhecem peptídeos da epiderme e da zona da membrana basal por IB e IFI. Os demais peptídeos reconhecidos pelos pacientes com LTA ao extrato epidérmico, assim como dos pacientes com pênfigos ao extrato de L. (V.) braziliensis necessitam sequenciamento. As associações de suscetibilidade ou resistência dos alelos HLA de classe II -DR e -DQ são opostas para LTA e pênfigo. Os resultados confirmam a não participação do parasito L. (V.) braziliensis na patogênese dos pênfigos, assim como corroboram a observação clínica da ausência da associação de ambas as doenças na região do estudo / Pemphigus is an autoimmune bullous dermatosis, endemic in some areas, such as in the northeastern of São Paulo state, characterized by the production of autoantibodies against desmoglein (Dsg) - keratinocytes adhesion proteins. Pemphigus vulgaris (PV) affects mucous membranes and skin, by the production of anti-Dsg 3 and 1, respectively. Pemphigus foliaceus (PF) affects only the skin, by the production of anti-Dsg 1. This region is also endemic for American Cutaneous Leishmaniasis (ACL), whose main etiological factor is Leishmania (V.) braziliensis. Objectives: To relate immunogenetic factors of pemphigus with those of ACL, investigating, in patients with pemphigus, ACL and controls: the humoral response to Dsg 1 and 3; the humoral and cellular responses to Leishmania antigens; and the association of class II -DR and -DQ HLA alleles in ACL group with those of susceptibility and resistance described in pemphigus. Methods: The humoral response was investigated by (i) ELISA for determination of anti-Dsg1 and anti-Dsg3 antibodies and anti-antibodies from T. cruzi and L. braziliensis; (ii) immunoblotting (IB) with protein extract of the epidermis and protein extract of L. braziliensis; (iii) indirect immunofluorescence (IIF) with human skin substrate and serum of ACL patients. The cellular response was carried out by intradermal test Montenegro (ITM). The typing of HLA-DQ and -DR alleles was performed by PCR-SSOP. Results: The humoral response to Dsg confirmed expected in groups of PV and PF (anti-Dsg1: 84.6% in the PF group and 54.8% in the PV group, and anti-Dsg3: 83.9% in PV), with no significant difference between the ACL and control groups [anti-Dsg1: 16% in relatives of PF (RPF), 5.2% in the ACL, 4.2% in relatives of PV (RPV) and 2.7% of controls neighbors; anti-Dsg3: 12% in RPF, 6.4% in the PF group and 5.2% in ACL)]. There has been recognition of peptides 130kDa, 145 kDa, 150kDa, 160kDa, 230 kDa, 250 kDa, 290 kDa, 350 kDa, 410 kDa, 425 kDa and 460 kDa of human epidermis by serum of ACL patients. The IFI was positive in 1/6 ACL patients evaluated. The humoral response to L. braziliensis resulted higher in ACL group (73% to ACLc and 62% to ACLm) compared to the other groups, with no significant difference between pemphigus groups (1.3% in the PF group and 1.6% the group PV) and controls (10.8% in neighboring controls and 4% in FPF, in FPV and BS controls). Patients with pemphigus have serological titers to T. cruzi similar to controls. There was L. braziliensis recognition of peptides by the patients with pemphigus (45 kDa, 95 kDa, 100 kDa, 120 kDa, 125 kDa, 145 kDa, 150 kDa, 305 kDa, 330 kDa, 410 kDa and> 500 kDa). The ITM was negative in 06 patients with PF or PV evaluated. The DRB1*01:02 and DQA1*01 showed resistance association for LTA and susceptibility to PF; allele DRB1*04:02 resistance to ACL and susceptibility to PV; the DRB1*07: 01 and *11:01 susceptibility to ACL and resistance to PF; and DQA1*01:02 showed susceptibility association with both ACL and PF. Conclusions: Patients with ACL have humoral response to Dsg 1 and 3, and pemphigus patients to L. braziliensis and T. cruzi antigens similar to controls. The peptides recognized by patients with pemphigus to L. braziliensis extract require sequencing. The susceptibility or resistance associations of class II -DR and -DQ HLA alleles are opposed to ACL and pemphigus. The results confirm the non-participation of the parasite L. (V.) braziliensis in the pathogenesis of pemphigus, as well as support the clinical observation of the absence of both diseases association
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Análise estrutural e funcional da região promotora de rDNA de Leishmania (Viannia) braziliensis e estudo comparativo com as regiões de Leishmania (Leishmania) / Structural and functional caracterization of rDNA promoter region of Leishmania (Viannia) braziliensis and comparative study with the Leishmania (Leishmania) region

Maira Natali Nassar 08 May 2009 (has links)
Um conjunto de quadros clínicos conhecidos genericamente por Leishmaniose, que representa um sério problema de Saúde Pública, tem como agentes etiológicos protozoários do gênero Leishmania. Em seu ciclo de vida, o parasita apresenta dois hospedeiros, um vertebrado e um invertebrado. O gênero Leishmania é dividido em dois subgêneros: Leishmania (Leishmania) e LeishmaniaViannia), de acordo com a posição ocupada pela forma promastigota no tubo digestivo do hospedeiro invertebrado. Genes que codificam RNA ribossômico são exclusivamente transcritos pela RNA polimerase I. A região promotora dessa polimerase é conhecida como espécie-específica. Estudos anteriores, baseados em ensaios de expressão transiente com construções nas quais a expressão do gene repórter CAT era dirigido por diferentes regiões do promotor mostraram que em Leishmania há um reconhecimento espécie-específico, mas que espécies filogeneticamente relacionadas reconhecem melhor o promotor do que a espécie homóloga. A caracterização estrutural da região promotora de RNA pol I de L. (V.) braziliensis possibilitou mapear o sítio de início de transcrição e definir a provável região promotora de RNA pol I desse organismo. Quando comparamos o 5´ ETS da região estudada, com a região correspondente das demais espécies do subgênero L. (Leishmania), notamos uma alta similaridade tanto no tamanho, quanto na seqüência de nucleotídeos. Já na região IGS os blocos de repetição apresentam tamanho similar, porém seqüências distintas, assim como a seqüência à montante do ETS. Não foi determinado o número de blocos de repetição presente em cada cístron de L.(V.) braziliensis. Os estudos de ligação de fatores nucleares à região central do promotor mostraram que houve um reconhecimento diferencial dessa região entre a espécie homóloga L. (V.) braziliensis e as espécies heterólogas L. (V.) guyanensis, pertencente ao mesmo subgênero e L. (L.) amazonenis. Os complexos protéicos associados a essa região central apresentaram maior afinidade com a espécie heteróloga L. (V.) guyanensis. O fato de ser o ensaio de CAT trabalhoso e demorado levou à busca de outro repórter que evidenciasse a funcionalidade da região promotora ao mesmo tempo em que permitisse a quantificação dessa expressão, de modo a medir a força do promotor. Neste trabalho iniciamos a padronização para utilizar GFP como gene repórter no estudo da funcionalidade de promotores. Foi possível mostrar que a GFP é detectável em microscopia confocal e que as células que expressam GFP podem ser quantificadas em FACS, no entanto, essas detecções só foram possíveis em parasitas selecionados por uma marca de seleção, ou seja, numa transfecção estável. Assim, substituir o gene repórter CAT pelo gene GFP foi inadequado para os ensaios de transfecção transiente, impedindo que fosse medida a atividade da região promotora de L. (V.) braziliensis em diferentes espécies. / Leishmaniasis is the generic name of a serious public health problem that is caused by protozoa of the genus Leishmania. In its lifecycle, the parasite has two hosts, a vertebrate and an invertebrate. The genus Leishmania is divided into two subgenera: Leishmania (Leishmania) and Leishmania (Vianna), according to the position occupied by the promastigotes form at the gut of the invertebrate host. Genes that encode ribosomal RNA are exclusively transcribed by RNA polymerase I. The promoter region of the RNA polymerase I is known to present a species-specific recognition. Previous studies, based on transient expression assays with constructions in which the expression of the reporter gene CAT was directed by different regions of the promoter showed that RNA pol I promoter in Leishmania is species-specific, but in phylogenetically related species the expression of the reporter gene is higher than in the homologous species. The structural characterization of the promoter region of RNA pol I of L. (V.) braziliensis enabled to map the site of initiation of transcription and to define the promoter region of RNA pol I. The comparison of the determined 5\' region of the ETS region, with the corresponding region of other species of the subgenus L. (Leishmania), showed a high similarity both in size, as in the sequence of nucleotides. However, the IGS region and the repetitive blocks of nucleotides have similar size but different sequences. The studies of binding of nuclear factors to the central region of the promoter showed that there was a recognition between the species counterpart L. (V.) braziliensis and the heterologous species L. (V.) guyanensis, belonging to the same subgenus and L. (L.) amazonensis, that belongs to another subgenus. The complex protein associated with this central region showed greater affinity with the heterologous species L. (V.) guyanensis. The fact that to quantify the CAT expression represents a laborious and time consuming test lead us to search for another reporter that could identified the functionality of the promoter region and at the same time allowed the quantification of expression in order to measure the strength of the promoter. In the present work, we began the standardization for the use of GFP gene as reporter in the study of the functionality of promoters. It was possible to show that GFP is detectable in confocal microscope and the cells that express GFP can be quantified in FACS, however, these findings were made possible only in parasites selected by the mark, ie in a stable transfection. So, the replacement of CAT by GFP reporter showed to be inadequate for testing promoters in transient transfection. This prevented the measure of the activity of the promoter region of L. (V.) braziliensis in different species.
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ATP difosfohidrolase em formas promastigotas de Leishmania (Viannia) braziliensis: caracterização e análise de domínios compartilhados com a apirase de Solanum tuberosum

Soares, Fabrícia Aparecida Rezende 11 December 2007 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-11T13:35:46Z No. of bitstreams: 1 fabriciaaparecidarezendesoares.pdf: 1857440 bytes, checksum: f25c08dc77a5f4ef171b000924735ca2 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-14T17:09:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fabriciaaparecidarezendesoares.pdf: 1857440 bytes, checksum: f25c08dc77a5f4ef171b000924735ca2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-14T17:09:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabriciaaparecidarezendesoares.pdf: 1857440 bytes, checksum: f25c08dc77a5f4ef171b000924735ca2 (MD5) Previous issue date: 2007-12-11 / Uma ATP difosfohidrolase foi identificada em promastigotas de Leishmania braziliensis, e resultado similar foi encontrado em outra cepa de Leishmania, pertencente ao Complexo Leishmania braziliensis. Hidrólise de nucleosídeos di- e trifosfatados sob estímulo de íons bivalentes, associada à inibição por azida sódica, sugeriram que atividade ATP difosfohidrolásica está presente em promastigotas. Western blots desenvolvidos com anticorpos anti-apirase de batata produzidos em coelho revelaram bandas de 48 e 43 kDa, possivelmente sub-unidades da mesma proteína. Estes anticorpos imobilizados em Proteína A-Sepharose depletaram aproximadamente 85% da atividade ATPásica ou ADPásica da ATP difosfohidrolase solubilizada em C12E9. O complexo imunoprecipitado (resina-anticorpo-antígeno) foi separado por SDS-PAGE. Através de western blots desenvolvidos com anticorpos anti-apirase de batata produzidos em camundongos, a mesma banda de 48 kDa foi identificada nas duas cepas, confirmando que as proteínas do parasito e da batata compartilham epítopos. Além disso, o peso molecular coincidente sugeriu que esta ATP difosfohidrolase corresponde a um nucleosídeo difosfatase identificada no genoma de L. braziliensis como pertencente à família das NTPDases. Estreita relação estrutural e evolucionária foram então demonstradas entre a apirase de batata e a NDPase de L. braziliensis por cladograma, alinhamento de seqüências de aminoácidos, predição de epítopos e modelagem molecular. Domínios específicos parecem estar potencialmente envolvidos na resposta imune do hospedeiro, conservados entre estes diferentes organismos. Devido a esta imunoreatividade cruzada observada entre a apirase de batata e a ATP difosfohidrolase de L. braziliensis, também sugerido por análises in silico, western blots foram desenvolvidos com soros de pacientes com LTA, e os resultados sugeriram que estes epítopos compartilhados são antigênicos para o humano. Os níveis de anticorpos contra a proteína vegetal ou contra o homogeneizado de L. braziliensis foram então analisados em 21 amostras de soros de pacientes com LTA. Aproximadamente 84% deles têm soropositividade de IgG para Lb ou apirase de batata. Correlação positiva foi observada entre os níveis de IgG e os níveis elevados dos subtipos IgG1 e IgG3 contra Lb, ambos com 76% de soropositividade em pacientes com LTA. Interessantemente, aumentos significativos dos níveis de IgG1 (71% de soropositividade) e IgG3 (43% soropositividade) contra a apirase de batata foram também observados. Elevada soropositividade de IgG4 para Lb (62%) e apirase de batata (48%), mas não de IgG2 (<24%), evidenciaram que a ATP difosfohidrolase do parasito é também capaz de estimular este subtipo de IgG. Soropositividade de IgA para Lb ou apirase de batata foi de 62% e 14%, respectivamente, enquanto para IgM ou IgE foi baixa em ambas preparações (<14%). Estes resultados sugerem que os domínios compartilhados entre a apirase de batata e a ATP difosfohidrolase de L. braziliensis contribuem com a elevação de IgG contra antígenos de promastigota, associada a maior produção de IgG1, IgG3 e IgG4. Esta é a primeira demonstração de uma ATP difosfohidrolase ativa em promastigotas de L. braziliensis, de sua imunoreatividade cruzada com anticorpos anti-apirase de batata, e de propriedades antigênicas dos domínios conservados entre elas em pacientes com LTA. Estudos destes domínios compartilhados poderão levar ao desenvolvimento de novas drogas, marcadores moleculares ou vacinas. / ATP diphosphohydrolase was identified in Leishmania braziliensis promastigote, and similar result was found in other Leishmania strain, typified as belonging to the Leishmania braziliensis Complex. The significant hydrolysis of di- or triphosphate nucleosides upon bivalent metal ion stimulus, associated to the inhibition promoted by sodium azide, suggested strongly that ATP diphosphohydrolase activity is present in promastigote preparations. Western blots developed with rabbit polyclonal anti-potato apyrase revealed bands of 48 and 43 kDa, possibly subunits of the same protein. These antibodies immobilized on Protein A-Sepharose depleted about 85% of the ATPase or ADPase activity from C12E9-solubilized ATP diphosphohydrolase. The immunoprecipitated resin-rabbit antibody-antigen complex was separated by SDS-PAGE, and Western blots developed with mouse polyclonal anti-potato apyrase antibodies identify the same 48 kDa band in the two promastigote strains, confirming that parasite and vegetable proteins share epitopes. Furthermore, the coincident molecular weigh suggested that this active ATP diphosphohydrolase corresponds to the putative nucleoside diphosphatase identified in L. braziliensis genome as belonging to NTPDase family, whose amino acid sequence was recently deposited in GeneBank database from NCBI. Evolutionary and closer structural relationships were then demonstrated between potato apyrase and Leishmania braziliensis NDPase by phylogenetic analysis, alignment of amino acid sequences, peptides prediction and molecular modeling. Specific protein domains are suggested to be potentially involved in the immune response. They also seem to be conserved during host and parasites co-evolution. Due to this cross-immunoreactivity between potato apyrase and ATP diphosphohydrolase from Leishmania (V.) braziliensis promastigotes, also suggested by in silico analyses, Western blots were developed with antibody present in sera from patients with American cutaneous leishmaniasis (ACL), and the results suggested that these shared epitopes are antigenic for host human. The antibody levels against the vegetable protein or against Leishmania braziliensis promastigote antigens preparation were then analyzed in 21 serum samples from patients with ACL. About 84% of them have IgG seropositivity for L. braziliensis promastigote antigens (Lb) or potato apyrase. Positive correlation was observed between IgG and the elevated IgG1 or IgG3 subtypes levels against Lb, both subtypes com 76% seropositivity in ACL patients. Interestingly, significant elevations of the IgG1 (71% seropositivity) and IgG3 (43% seropositivity) levels against potato apyrase were also observed. High IgG4 seropositivity for both Lb (62%) and potato apyrase (48%), but not of IgG2 (<24%), evidenced that parasite ATP diphosphohydrolase is also capable to stimulate this IgG subtype. IgA seropositivity for Lb or potato apyrase was 62% and 14%, respectively, while IgM or IgE antibody seropositivity was low for both preparations (<14%). These results suggest that the domains shared between potato apyrase and Leishmania braziliensis ATP diphosphohydrolase contribute with IgG antibody level elevation against promastigote antigens, associated to higher IgG1, IgG3 and IgG4 subtype production. It is the first demonstration of an active ATP diphosphohydrolase in Leishmania braziliensis promastigote form, of its cross-immunoreactivity with anti-potato apyrase antibody, and antigenic properties of conserved domains in ACL patients. Further studies of these shared domains could lead to the development of new drugs targets, molecular markers or implementation of vaccines.
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Expressão de Foxp3, IL-17 e IL-23 na Leishmaniose Tegumentar Americana causada por Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis / Expression of Foxp3, IL-17 and IL-23 in American cutaneous leishmaniasis due Leishmania (Leishmania) amazonensis and Leishmania (Viannia) braziliensis

Menezes, Joyce Prieto Bezerra de 13 September 2013 (has links)
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) apresenta um amplo espectro de manifestações clínicas e imunopatológicas resultante da interação entre as diferentes espécies de Leishmania e os mecanismos de resposta imune do hospedeiro. Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) amazonensis são as espécies de maior potencial patogênico para o homem e de importância médica no Brasil. As células TCD4, quando ativadas por antígenos via MHC II podem se diferenciar em linhagens de células efetoras como Th1, Th2, Th17 e células T reguladoras (Treg). IL-23 é indispensável para as funções efetoras e manutenção de células Th17. O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de Foxp3, IL-17 e IL-23 em lesões cutâneas de pacientes com diferentes formas clínicas da LTA. Biópsias parafinadas de 44 pacientes foram submetidas à imunoistoquímica, sendo 6 casos de leishmaniose cutânea anérgica difusa (LCADIDRM-) e leishmaniose cutânea disseminada borderline (LCDBIDRM-), ambas causadas por L.(L) amazonensis e 16 casos de leishmaniose cutânea localizada (LCLIDRM+) também causada por L.(L.) amazonensis; 9 casos de LCLIDRM+, 2 casos de LCDBIDRM- e 5 casos de leishmaniose cutâneo-mucosa (LCMIDRM+), todos causados por L.(V.) braziliensis. A densidade de células Tregs Foxp3+ no espectro clínico da LTA mostrou um aumento progressivo partindo das formas centrais LCL causadas por L.(V.) braziliensis (170mm2) e L.(L) amazonensis (140mm2) para as formas polares, LCADIDRM- (289mm2) e LCDBIDRM- (183mm2) causada por L.(L) amazonensis, LCDBIDRM- (189mm2) e LCMIDRM+, causadas por L.(V.) braziliensis (158mm2). A comparação entre as densidades de células IL-17+ nas diferentes formas clínicas da LTA mostrou um perfil semelhante também com um aumento progressivo da expressão de IL-17 partindo das formas centrais LCLIDRM+ causadas por L.(V.) braziliensis (232mm2) e L.(L) amazonensis (197mm2) em direção as formas polares, LCADIDRM- (470mm2) e LCDBIDRM- (340mm2) causada por L.(L.) amazonensis, LCDBIDRM- (431mm2) e LCMIDRM+ (372mm2) causada por L.(V.) braziliensis. A densidade de células IL-23+ mostrou perfil similar ao de IL-17 como no espectro de doença causada por L. (V.) braziliensis ou L. (L.) amazonensis: LCADIDRM- (687mm2), LCDBIDRM- (518mm2) e LCLIDRM+ (348mm2) por L.(L.) amazonensis, LCLIDRM+ (457mm2), LCDBIDRM- (609mm2) e LCMIDRM+ (568mm2) L. (V.) braziliensis. Diante dos nossos achados, observa-se que as células Foxp3+, IL-17+ e IL-23+ desempenham um papel importante na imunopatogênese das diferentes formas clínicas da LTA causadas por L. (V.) braziliensis ou L. (L.) amazonensis, caracterizada por uma resposta imune polarizada de diferente expressão patológica / The American cutaneous leishmaniasis (ACL) presents a wide spectrum of clinical and immunopathological manifestations resulting from the interaction between the different species of Leishmania and the mechanisms of the host immune response. Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania (Leishmania) amazonensis are the species with the largest pathogenic potential for humans and medical importance in Brazil. The CD4+ T cells can be differentiated into effector cell lines as Th1, Th2, Th17 and regulatory T cells (Treg). IL-23 is essential for effector functions and maintenance of Th17 cells, that produces IL-17. The aim of this study was to evaluate the expression of Foxp3, IL-17 and IL-23 in cutaneous lesions of patients with different clinical forms of ACL. Paraffin embedded biopsies from 44 patients were submitted to immunohistochemistry, there were 6 cases of anergic diffuse cutaneous leishmaniasis (ADCLDTH-) and borderline disseminated cutaneous leishmaniasis (BDCLDTH-) both caused by L. (L.) amazonensis 16 cases of cutaneous leishmaniasis (LCLDTH+) caused by L. (L.) amazonensis, 9 cases of LCLDTH+, 2 cases of BDCLDTH- and 5 cases of mucocutaneous leishmaniasis (MCLDTH+) all caused by L. (V.) braziliensis. The density of Treg Foxp3+ cells in the clinical spectrum of ACL showed a progressive increase starting from the central forms LCLDTH+ caused by L. (V.) braziliensis (170mm2) and L. (L) amazonensis (140mm2) towards the polar forms ADCLDTH- (289mm2). The intermediate clinical forms BDCLDTH- (183mm2) caused by L. (L) amazonensis and BDCLDTH-(189mm2) by L. (V.) braziliensis as well as, MCLDTH+(158mm2) did not present any significant differences. The comparison between the densities of IL-17+ cells in different clinical forms of ACL showed progressive increasing starting from the central forms LCLDTH+ caused by L. (V.) braziliensis (232mm2) and L. (L) amazonensis (197mm2) towards the polar forms, ADCLDTH-(470mm2) and BDCLDTH-(340mm2) caused by L. (L.) amazonensis BDCLDTH- (431mm2) and MCLDTH+ (372mm2) caused by L. (V.) braziliensis. The density of IL-23+ cells showed a similar profile to that of IL-17 at the disease spectrum caused by L. (V.) braziliensis and L. (L.) amazonensis: ADCLDTH-(687mm2) BDCLDTH-(518mm2) and LCLDTH+ (348mm2) by L. (L.) amazonensis; LCLDTH+ (457mm2) LCDBDTH-(609mm2) and MCLDTH+ (568mm2) L. (V.) braziliensis. In view of our findings, we notice that the Foxp3+, IL-17+ and IL-23+ cells play an important role in the immunopathogenesis of different clinical forms of ACL caused by L. (V.) braziliensis and L. (L.) amazonensis, characterized by an immune polarized response with different pathological expression
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Alterações estruturais da face e dos seios paranasais avaliados por tomografia computadorizada multislice em pacientes com leishmaniose mucosa tratada / Facial structure alterations and abnormalities of the paranasal sinuses on multidetector computed tomography scans of patients with treated mucosal leishmaniasis

Camargo, Raphael Abegão de 10 February 2014 (has links)
Introdução: No Brasil, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma importante antropozoonose endêmica na maioria das regiões do país. Apesar da expansão da doença nos últimos anos, a LTA continua a ser uma doença negligenciada. A leishmaniose mucosa (LM) tem como principal agente causador a Leishmania (V.) brasilienses, e habitualmente ocorre meses ou anos após a infecção cutânea sintomática ou assintomática. Aproximadamente 5% dos pacientes com leishmaniose cutânea não tratada adequadamente irão desenvolver a LM, forma que causa importante morbidade aos pacientes. A LM é uma doença progressiva, que acomete cartilagens e estruturas ósseas da face, faringe e laringe. Complicações associadas à leishmaniose mucosa já foram descritas, embora não existam estudos que avaliem as alterações estruturais da face e seios paranasais utilizando métodos radiológicos e que estimem a prevalência de sinusopatia nesta população ou que a compare com a população geral. Objetivo: Avaliar o grau de opacificação dos seios paranasais em pacientes com leishmaniose mucosa tratada, assim como eventuais alterações anatômicas na face associadas à LM, através de tomografia computadorizada multislice (TCM) dos seios paranasais e comparar os achados encontrados nesta população com um grupo controle formado por pacientes que realizaram TCM de órbita. Este estudo também tem o escopo de determinar a prevalência de sinusopatia crônica nos pacientes com LM pós-tratamento, bem como encontrar prováveis variáveis preditoras que possam estar relacionadas com a gravidade da sinusopatia e das alterações tomográficas encontradas. Métodos: Foram avaliados 54 pacientes com LM tratada, que foram submetidos à TCM dos seios da face, e comparados com grupo controle de 40 pacientes que realizaram TCM de órbita. A análise das tomografias foi realizada a partir de reconstruções multiplanares nos planos axial, coronal e sagital. Foram avaliados o grau de opacificação (sinusopatia) dos seios paranasais, bem como a existência de eventuais alterações na face que pudessem estar relacionadas à LM. O grau de sinusopatia foi estabelecido seguindo-se os critérios de Lund-Mackay, segundo os quais foram atribuídos um valor para o grau de opacificação de cada sistema sinusal e dos complexos ostiomeatais, comparando o score dos casos com o dos controles. Posteriormente foi realizada uma análise comparativa entre os pacientes do grupo leishmaniose mucosa, que foram divididos em dois subgrupos, de acordo com a presença (Lund-Mackay >= 4) ou ausência (Lund-Mackay < 4) de doença sinusal, sendo 40 e 14 pacientes respectivamente. Após esta divisão foram feitas análises univariadas exploratórias em busca de variáveis preditoras que pudessem estar associadas com uma maior gravidade de sinusopatia apresentada. O nível de significância foi estabelecido com p<0,05. Resultados: Quarenta dos 54 pacientes com antecedente de LM (74,1%) apresentaram score tomográfico compatível com sinusopatia crônica (Lund-Mackay >= 4). Os pacientes do grupo leishmaniose mucosa apresentaram maior score de Lund-Mackay que os pacientes do grupo controle, bem como maior número de alterações na TCM dos seios paranasais, provavelmente associadas à leishmaniose. Estes pacientes também apresentaram graus mais severos de opacificação parcial e espessamento mucoso pansinusal 23/54 (42.6%). Além disso, opacificação total de pelo menos um dos seios paranasais só foi observada nos pacientes do grupo leishmaniose mucosa. Os pacientes com leishmaniose com score de Lund-Mackay >= 4 apresentaram maior tempo de sintomas até o primeiro tratamento e doença mais grave no momento do diagnóstico, sendo portanto prováveis variáveis preditoras de gravidade da sinusopatia. Conclusão: As tomografias computadorizadas dos seios paranasais dos pacientes com LM apresentaram diversas alterações estruturais, demonstrando o poder destrutivo desta doença. A alta prevalência de sinusite crônica observada nas tomografias computadorizadas desses pacientes quando comparados ao grupo controle, sugere que a LM pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de sinusite crônica nesta população. Sexo masculino, tempo de sintomas até o primeiro tratamento e gravidade da LM no momento do diagnóstico podem ser consideradas prováveis variáveis preditoras de sinusite crônica nesses pacientes / Introduction: American tegumentary leishmaniasis (ATL) is an important anthropozoonosis that is endemic in most regions in Brazil. Despite the spread of the disease in recent years, ATL remains a neglected disease. Mucosal leishmaniasis (ML) is mainly caused by Leishmania (V.) brasiliensis agent, and usually occurs months or years after symptomatic or asymptomatic skin infection. Approximately 5% of patients with untreated cutaneous leishmaniasis will develop ML, a presentation that causes significant morbidity to patients. The mucosal leishmaniasis is a progressive disease that affects cartilage and bone structures of the nose and paranasal sinuses as well as other upper respiratory tract structures. Complications associated with ML have been described, but there is a lack of studies which evaluate the structural changes of the nose and paranasal sinuses in ML using radiological methods. Objective: To assess the degree of opacification of the paranasal sinuses in patients with treated mucosal leishmaniasis as well as any anatomic changes in the face associated with ML through multidector computed tomography scans (MDCT) of the sinuses, and compare the findings in this population with a control group. This study also aims at determining the prevalence of chronic sinusitis in patients with treated ML as well as finding probable predictive variables that may be related to the severity of sinus disease and CT findings. Methods: We evaluated 54 patients with treated ML who were submitted to MDCT of the sinuses, and compared with a control group of 40 patients who underwent MDCT of orbit. Analysis of the scans was performed from multiplanar reconstructions in the axial, coronal and sagittal views. The degree of sinus disease was assessed according to the Lund-Mackay criteria, in which a value was assigned to the degree of opacification of each sinus system and ostiomeatal complexes, and the scores from the mucosal leishmaniasis group were compared to the control group. A comparative analysis was then performed among patients in the mucosal leishmaniasis group, who were divided into 2 subgroups according to the presence (Lund-Mackay >= 4) or absence (Lund-Mackay < 4) of sinus disease, with 40 and 14 patients respectively. Following this subdivision, exploratory univariate analysis were performed to identify predictive variables that could be associated to the presentation of greater severity of sinus disease. The level of significance was defined as p <0.05. Results: Forty of the 54 patients with a history of ML (74.1%) had a tomographic score compatible with chronic sinusitis (Lund- Mackay >= 4). CT scans in the leishmaniasis and control groups demonstrated significant differences in terms of facial structural alterations. Patients from the mucosal leishmaniasis group showed more severe levels of partial opacification and pan sinus mucosal thickening 23/54 (42.6%), furthermore complete opacification of at least one paranasal sinus was only observed in the leismaniasis group. Patients from the mucosal leishmaniasis group with Lund-Mackay score >= 4 presented greater length of symptoms before treatment and more severe presentation of the disease at the diagnosis. Conclusion: CT scans of the sinus of patients with ML also presented several structural alterations, expressing the prominent destructive feature of the disease. The higher prevalence of chronic rhinosinusitis observed in CT scans of patients with treated ML in this study when compared to the control group suggests that ML can be seen as a risk factor for chronic rhinosinusitis in this population. Male sex, having the disease for more than two years before first treatment and/or a more severe presentation of ML at diagnosis, can be considered as predictive variables of chronic sinusitis in these patients
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Leishmaniose cutânea americana no Pontal do Paranapanema - SP: avaliação clínica, histopatológica e uso da reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificação e caracterização das espécies de Leishmania / American cutaneous leishmaniasis in the Pontal do Paranapanema SP: clinical, histopathological evaluation and use of Polymerase Chain Reaction (PCR) for identification and characterization of the Leishmania species

Alessi, Claudia Alvares Calvo 21 September 2007 (has links)
As leishmanioses são doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania e são importante problema de saúde pública. A leishmaniose cutânea americana é considerada doença autóctone do continente americano e se apresenta com diversas formas clínicas, que dependem da espécie que causa a infecção e de outros fatores como virulência e capacidade de evasão do sistema immune. São reconhecidas seis espécies de Leishmania que causam casos humanos de LCA no Brasil, destas, cinco pertencem ao subgênero Viannia e uma ao subgênero Leishmania. Elas são: Leishmania (Viannia) braziliensis, Leishmania (Viannia) guyanensis, Leishmania (Viannia) lainsoni, Leishmania (Viannia) shawi, Leishmania (Viannia) naiffi e a Leishmania (Leishmania) amazonensis. A transmissão da leishmaniose cutânea se mantém na região do Pontal da Paranapanema, com 20 casos notificados em 2006. A Leishmania (V.) braziliensis é a única espécie considerada como agente da doença na região, com identificação dos vetores envolvidos e de possíveis reservatórios silvestres. O objetivo do trabalho é o estudo dos aspectos epidemiológicos, clínicos e histopatológicos da leishmaniose cutânea no Pontal do Paranapanema e a identificação, por métodos moleculares, PCR, do agente etiológico e a caracterização do gênero, subgênero e a espécie de Leishmania presentes na região. A doença foi encontrada em ambos os sexos, predominando no sexo masculino (67,9%), em todas as faixas etárias, mas 70,5% estavam na faixa de 20 a 49 anos de idade. A forma clínica mais encontrada foi a cutânea, com 92,3% dos casos. A pesquisa de parasita na lesão em 78 pacientes que realizaram biópsias foi positiva em 40 amostras (51.3%), em lâminas coradas pela HE; quando se utilizou a IH foi 66,7%. O índice de concordância entre as técnicas da HE e IH foi de 58,97%. Entretanto, 10 casos negativos na IH foram positivos na HE, e de 38 casos negativos na HE, 22 foram positivos na IH. Isto mostra que há necessidade de associação dos dois métodos. A positividade na PCR foi de 53,8%. Avaliando-se os resultados obtidos nesse estudo, podemos verificar que dos 40 casos positivos pela HE, 24 também foram positivos pela PCR; porém, 16 destes, foram negativos pela PCR. Em contrapartida, das 38 amostras negativas na HE, 18 delas foram positivas pela PCR. Pela imunohistoquímica, do total de 26 amostras negativas, apenas 12 permaneceram negativas e 14 foram positivas na PCR; enquanto que, das 52 amostras positivas pela IH, 28 foram positivas e 24 negativas pela PCR. Os níveis de concordância da PCR com HE foram de 56,41% e da PCR com IH de 51,28%. Esses resultados reforçam a idéia da necessidade de se associar os três métodos para o diagnóstico da LC. As características das lesões histopatológicas foram: reação granulomatosa (RG) encontradas em 71,85%, reação granulomatosa com células gigantes (RGCG) em 12,8%, reação granulomatosa com necrose (RGN) em 10,3% e reação granulomatosa com necrose e células gigantes (RGNCG) em 5,1% dos casos. Utilizando-se os primers SSU rDNA S17/S18, foi possível caracterizar, através do seqüenciamento, 27 (34,6%) amostras como sendo do subgênero Viannia e 06 amostras como L. (L.) amazonensis. Este estudo identificou o primeiro caso de L. (L.) amazonensis na região / Leishmaniasis are parasitic diseases caused by protozoans of the Leishmania genus and are important public health problems. American cutaneous leishmaniasis (ACL) is considered an autochthonous disease of the American continent and presents several clinical forms which depend on the causative species of the infection and other factors such as virulence and ability to evade the immune system. Six Leishmania species are recognized to cause human ACL cases in Brazil of which five belong to the Viannia and one to the Leishmania subspecies. They are: Leishmania (Viannia) braziliensis, Leishmania (Viannia) guyanensis, Leishmania (Viannia) lainsoni, Leishmania (Viannia) shawi, Leishmania (Viannia) naiffi and Leishmania (Leishmania) amazonensis. Cutaneous leishmaniasis transmission is maintained in the Pontal do Paranapanema region, with 20 notified cases in 2006. Leishmania (V.) braziliensis is the only species considered to be the disease agent in the region with identification of the involved vectors and possible wild reservoirs. The aim of this research is the studies of the epidemiological, clinical and histopathological aspects of cutaneous leishmaniasis in the Pontal do Paranapanema and the identification by molecular methods, PCR, of the etiologic agent and characterization of the Leishmania genus, subgenus and species present in the region. The disease was found in both genders, with predominance of males (67.9%), in all age ranges, but 70.5% were in the range of 20 to 49 years. The cutaneous was the mostly found clinical form with 92.3% of the cases. Search for the parasite in the lesion of 78 patients who underwent biopsies was positive in 40 samples (51.5%), in HE stained slides; when IH was used, 66.7% were positive. Agreement index between the HE and IH techniques were 58.97%. However, 10 negative cases using IH were positive with HE, and of 38 HE negative cases 22 were positive using IH. This shows that association of the two methods is needed. Using PCR, there was a positivity of 53.8%. Evaluating the results obtained in this study, we may observe that of the 40 HE positive cases 24 were also positive on PCR; but 16 of these were PCR negative. Contrariwise, of the 38 HE negative samples 18 were positive PCR. Using immunohistochemistry, of the total of 38 HE negative samples, 18 were positive with PCR; while of the 52 IH positive samples, 28 were positive and 24 negative on PCR. Agreement levels of PCR with HE were 56.41%, and of PCR with IH 51.28%. These results reinforce the idea of the need for association of the three methods for CL diagnosis. Histopathological lesion characteristics were: granulomatous reaction (GR) found in 71.85%, granulomatous reaction with giant cells (GRGC) in 12.8T, granulomatous reaction with necrosis (GRN) in 10.3% and granuloma with necrosis and giant cells (GRNGC) in 5.1% of the cases. Using SSU rDNAS 17/S18 primers it was possible to characterize through sequencing 27 (34.6%) samples as being of the Viannia subgenus and 06 samples of the L. (L.).amazonensis This study identified the first L. (L.) amazonensis case in the region
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Correlação do perfil das células dendríticas com a resposta imune celular T CD4+ e T CD8+ na infecção experimental do camundongo BALB/c por Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis / Correlation to the profile of dendritic cells and CD4+ and CD8+ T cellular immune response in experimental infection of BALB/c mice by Leishmania (Leishmania) amazonensis and Leishmania (Viannia) braziliensis

Carvalho, Ana Kely de 30 November 2012 (has links)
L. (L.) amazonensis (La) e L. (V.) braziliensis (Lb) podem causar um espectro de manifestações clínicas e imunopatológicas no homem, sendo La responsável pela forma anérgica difusa e Lb pela forma mucocutânea da doença, formas polares e de elevada gravidade. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar os aspectos da resposta imune celular no ponto de inoculação e no linfonodo de drenagem de camundongos BALB/c inoculados no coxim plantar com 106 promastigotas de La e Lb. A evolução da lesão foi avaliada semanalmente sendo que na 4ª e 8ª semana PI biópsias do ponto de inoculação foram coletadas para determinação da densidade de células dendríticas (CD207+ e CD11c+), linfócitos T CD4+ e CD8+ e células iNOS+ por imunoistoquímica, e o linfonodo de drenagem para caracterização de subpopulações de células dendríticas e de linfócitos T CD4 e CD8 por citometria de fluxo. Células de linfonodo de drenagem foram cultivadas, com estímulo homólogo, para quantificação de citocinas (IL-4, IL- 10 e IFN-g) e nitrito nos sobrenadantes. A infecção por La levou à progressão da doença, com aumento do tamanho da lesão e da carga parasitária tanto na pele quanto no linfonodo de drenagem, enquanto que a infecção por Lb mostrou um discreto aumento da lesão entre a 6ª e 7ª semana PI com posterior regressão e redução da carga parasitária na pele e no linfonodo de drenagem. Aumento do número de células dendríticas dérmicas e de Langerhans foi observado na pele de camundongos inoculados com La na 4ª semana PI, juntamente com o aumento no número de células de Langerhans nos linfonodos de drenagem. Resposta imune celular preferencial de células T CD4+ foi observada tanto na pele quanto no linfonodo de camundongos inoculados com La, que mostrou ser predominantemente do tipo Th2 com a produção aumentada de IL-10 e IL-4. Já a infecção por Lb levou ao aumento na expressão de células dendríticas dérmicas e Langerhans na pele dos animais inoculados com Lb somente na 8ª semana PI, assim como aumento do número de células dendríticas dérmicas no linfonodo. A resposta imune celular foi caracterizada por células T CD4+ e CD8+ em pele e linfonodo dos animais infectados com Lb, vinculada a um perfil Th1 com a produção preferencial de IFN-g e altos níveis de NO. Aumento no número de células T regulatórias foi observado na infecção por Lb, que mostrou correlação direta com o número de linfócitos T CD4+ produtores de IL-10. Assim, a infecção por La foi relacionada à suscetibilidade, enquanto que a infecção por Lb foi relacionada à resistência do hospedeiro vertebrado. Estes resultados evidenciam não só o papel do parasita na modulação da resposta imune do hospedeiro como também das células dendríticas à infecção por Leishmania / L. (L.) amazonensis (La) and L. (V.) braziliensis (Lb) are responsible for a spectrum of clinical and immunopathological manifestations in humans, La is able to cause anergic diffuse leishmaniasis and Lb mucocutaneous leishmaniasis, polar forms with high severity. In this way, the aim of the present study was to evaluate aspects of the cellular immune response in the site of infection and in the draining lymph node of BALB/c mice inoculated in the hind footpad with 106 promastigotes of La and Lb. The evolution of the lesion size was evaluated weekly and in the 4th and 8th week PI biopsies from the site of infection were collected to determine the density of dendritic cells (CD207+ and CD11c+), CD4+ and CD8+ T cells and iNOS+ cells by immunohistochemistry, and the draining lymph node to characterize subsets of dendritic cells and CD4+ and CD8+ T cells by flow citometry. The draining lymph nodes cells were cultured with specific antigen to determine the cytokines (IL-4, IL-10 e IFN-g), and the nitric oxide in the supernatants. The infection caused by La led to the progression of disease with increase on lesion size and parasite load in the skin and draining lymph node, while Lb infection showed a discrete increase on the lesion size between 6th and 7th week PI with late regression and reduction in the skin as well as lymph node parasite load. An increase on the number of dermal dendritic and Langerhans cells were observed in the skin of BALB/c mice infected with La at 4th week PI together with an increase of Langerhans cells in the draining lymph node. The preferential CD4+ T cell immune response was observed in skin and lymph node of mice infected with La, which showed to be rather Th2 with an increase on the levels of IL-4 and IL-10. However, Lb infection led an increase of dermal dendritic cells and Langerhans cells in the skin only at 8th week PI, as well as an increase in the dermal dendritic cells in lymph node. The cellular immune response were characterized by CD4+ and CD8+ T cells in the skin and draining lymph node of mice infected with Lb, which was related to a Th1 immune response with production of high levels of IFN-g and nitric oxide. An increase of Regulatory T cells was observed in Lb infection, which showed the positive correlation with the IL-10 producing CD4+ T cells. So, the La infection was related to the susceptibility, while Lb infection was related to the resistance in the vertebrate host. These results emphasize the role of the parasite in the modulation of the host immune response to Leishmania infection

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