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Exercício aeróbio crônico reduz o acúmulo de gordura hepático, mas promove inflamação no fígado de camundongos PPAR-alpha knockout, via inibição do PPAR-gama. / Aerobic Exercise decreases NAFLD, but promotes liver inflammation in PPAR-alpha knockout mice via PPAR-gamma inhibition.Batatinha, Helena Angelica Pereira 24 September 2015 (has links)
A NAFLD é uma das principais patologias de fígado. Estudos reportam o exercício físico como um dos principais alvos terapêuticos para esta doença. Verificamos se o treinamento melhora a resistência à insulina, inflamação e esteatose hepática causados pela dieta hiperlipídica (HF) e se o PPAR-alpha está envolvido neste processo. Animais selvagens C57BL6 (WT) e knockout para PPARα (KO) foram alimentados com dieta padrão ou HF durante 12 semanas e treinados por 8 semana. Metade dos animais KO treinados receberam rosiglitazona. A dieta HF aumentou TAG hepático, e resistência periférica à insulina levando a NALFD. O treinamento foi eficiente em reduzir esses parâmetros em ambos genótipos. O desenvolvimento da NAFLD não foi associado à inflamação hepática, entretanto animais KO treinados apresentaram uma resposta inflamatória exacerbada, causada pela redução de PPARγ. Quando eles receberam rosi apresentaram melhora no quadro inflamatório hepático e na resistência à insulina. O exercício diminuiu os danos causados pela dieta HF independente do PPARα; a ausência do PPARα junto com exercício leva a queda na expressão de PPARγ, e a uma resposta inflamatória exacerbada, que é revertida pela administração da rosiglitazona. / NAFLD is one of the main liver diseases. Studies have shown the beneficial effects of exercise on reverse NAFLD. We verify whether exercise improve insulin resistance, liver inflammation and steatohepatitis caused by a high fat diet (HF) and whether PPARα is involved in these actions. C57BL6 wild type (WT) and PPAR-α knockout (KO) mice were fed with a standard (SD) or HF during 12 weeks and trained on a treadmill during 8 weeks, half of KO trained animals received 15mg/kg/day of rosiglitazone. HF diet increased TAG in the liver and peripheral insulin resistance leading to NAFLD. Exercise reduced all this parameters in both animals genotype. NAFLD was not associated with inflammation, however KO mice when trained presented an inflammatory response that was caused by a decrease on PPARγ. When these mice were treated with rosiglitazone, they presented decrease on inflammatory cytokines as well as improvement on insulin sensitivity. Exercise improved the damage caused by a HF independently of PPARα and the absence of PPARα together with exercise leads to decrease on PPARγ expression and an inflammatory response, which was attenuated by rosiglitazone administration.
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Papel da atividade física e da dieta nas alterações vesicais funcionais e moleculares: estudo em modelo experimental murino / Role of physical activity and diet in functional and molecular bladder changes: a study in a murine experimental modelOliveira, Andre Matos de 23 November 2018 (has links)
Introdução: O sedentarismo e obesidade têm sido descritos como fatores de risco relevantes para o desenvolvimento de sintomas do trato urinário inferior (STUI). No presente estudo investigamos o papel da atividade física nas alterações vesicais funcionais e moleculares induzidas por dieta hiperlipídica em ratos. Material e método: Ratos machos Wistar com oito semanas de idade foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: 1. atividade física (AF) e dieta padrão (DP); 2. AF e dieta rica em gorduras (DHL); 3. Sedentários (SED) com DP; 4. SED e DHL. Os ratos dos Grupos 1 e 2 foram submetidos a um protocolo de treinamento de natação por 10 semanas. Ao final do protocolo, realizamos estudo funcional vesical (urodinâmico) nos ratos anestesiados, e extraímos o tecido vesical para estudo molecular da via de sinalização da insulina (IRS1/IRS2/PI3K/AKT/eNOS) através do método de reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real (qRT-PCR). Resultados: Após 10 semanas, os grupos 1 e 2 apresentaram respectivamente menor ganho de peso corporal quando comparados aos grupos 3 (213,89 vs 261,63 gramas, p=0,04) e 4 (209,84 vs 257,57 gramas, p=0,04), assim como menor peso da gordura epididimária quando comparados aos grupos 3 (14,06 vs 19,74 gramas, p=0,01) e 4 (15,26 vs 20,38, p=0,02). Na soma das intervenções (sedentarismo e dieta hiperlipidica), o grupo 4 apresentou maior nível de insulina sérica (6,05 vs 4,14 ng/ml, p=0,038) e índice HOMA-IR (1,95 vs 1,09, p=0,006) em comparação ao grupo 1, sugerindo padrão de resistencia à insulina. A análise urodinâmica, na comparação do grupo 4 vs grupo 1, demonstrou padrão de hiperatividade vesical naquele: maior numero de micções (13,6 vs 6,0, p=0,04), maior pressão pós miccional (8,06 vs 5,08 mmHg, p=0,04), menor capacidade (0,29 vs 0,91 ml, p=0,008) e complacência vesical (0,027 vs 0,091ml/mmHg, p=0,016). Quanto ao estudo molecular da via de sinalização da insulina no tecido vesical, o efeito da dieta hiperlipídica resultou em subexpressão de toda a via (IRS1, IRS2, PI3K, AKT e NOS3). Em contrapartida, o efeito da atividade física resultou em superexpressão da via, em especial quando comparamos ratos com ingesta de gordura (grupo 2 x 4), assim como na comparação dos grupos \"extremos\" (grupo 1 x 4). Conclusão: A exposição dos ratos a DHL resultou em subexpressão molecular da via de sinalização de insulina no tecido vesical, assim como a AF gerou superexpressão desta, em especial nos ratos expostos a DHL. A exposição dos animais a DHL em associação a hábitos sedentários resultou em obesidade, resistência à insulina e padrão sugestivo de hiperatividade vesical em comparação aos expostos a AF e DP / Introduction: Sedentary lifestyle and obesity have been described as relevant risk factors for the development of lower urinary tract symptoms. In the present study we investigate the role of physical activity in the functional and molecular bladder alterations resulting from obesity induced by hyperlipidic diet in rats. Material and methods: Wistar male rats at eight weeks of age were randomized into groups: 1. physical activity (AF) and standard diet (DP); 2. AF and high fat diet (DHL); 3. sedentary (SED) with DP; 4.SED and DHL. Group 1 and 2 rats were subjected to a 10-week swimming training protocol. Urodynamic study was performed and expression of genes in bladder tissue (IRS1 / IRS2 / PI3K / AKT / eNOS) was evaluated. Results: Results: Groups 1 and 2 presented lower body weight gain than groups 3 (213.89 vs 261.63 grams (g), p=0.04) and 4 (209.84 vs 257.57 g, p=0.04), respectively. Group 4 had higher insulin level (6.05±1.79 vs 4.14±1.14 ng/ml, p=0.038) and higher homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) index (1.95 vs 1.09, p=0.006) than group 1. Group 4 had greater number of micturitions (13.6 vs 6.0, p=0.04), higher post-void pressure (8.06 vs 5.08, p=0.04), lower capacity (0.29 vs 0.91 ml, p=0.008) and lower bladder compliance (0.027 vs 0.091 ml/mmHg, p=0.016) versus group 1. HFD resulted in underexpression throughout insulin signaling pathway. Physical activity resulted in overexpression of the pathway, especially in comparisons between the rats with fat intake (groups 2 and 4) and the extreme groups (groups 1 and 4). Conclusion: Exposure of rats to hyperlipidic diet in addition to a sedentary pattern resulted in obesity, insulin resistance, urodynamic pattern suggestive of bladder hyperactivity and molecular subexpression of the IRS2 / PI3K / AKT / eNOS pathway in comparison to rats exposed to physical activity and standard diet. Physical activity generated overexpression of this molecular pathway, especially in rats exposed to a hyperlipidic diet
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Associação da demência com intolerância à glicose e diabetes mellitus em função da presença ou não da resistência insulínica e marcadores inflamatórios em idosos / Association of dementia with impaired glucose tolerance and diabetes mellitus in fuction of insulin resistance and inflammatory markers in the elderlySalles, Renata Freitas Nogueira 29 March 2010 (has links)
Diabetes Mellitus tipo 2 e demência são doenças altamente prevalentes na população idosa. Estudos têm evidenciado que o DM 2 está associado com perda cognitiva e um elevado risco tanto para demência vascular quanto para demência do tipo Alzheimer. Idosos com tolerância à glicose diminuída também apresentam perda cognitiva, sendo que a hiperinsulinemia parece explicar o déficit cognitivo nesses pacientes. Objetivos: Avaliar em pacientes idosos diabéticos e com tolerância à glicose diminuída a presença de alterações cognitivas comparados aos normais e uma possível associação com resistência insulínica, síndrome metabólica, marcadores inflamatórios e adiponectina. E diagnosticar entre os pacientes com alteração cognitiva aqueles com demência através da avaliação neuropsicológica. Pacientes e Métodos: Foram estudados 140 pacientes com idades entre 65 e 86 anos, sendo 107 do sexo feminino e 33 do sexo masculino classificados em 3 grupos conforme TOTG: tolerância à glicose normal (52), tolerância à glicose alterada (42) e DM (46). Os pacientes foram avaliados antropometricamente e realizada dosagem de glicemia, hemoglobina glicada, colesterol total e frações, insulina, adiponectina, TNF-alfa e IL-6. Realizados testes de rastreio cognitivo, através do mini-exame do estado mental, teste do relógio e fluência verbal. Os pacientes com baixo desempenho passaram por avaliação neuropsicológica. Resultados: os grupos foram comparáveis em relação à idade, gênero e escolaridade. Não encontramos diferença estatística entre os grupos em relação à presença de HAS, IMC e cintura abdominal. A prevalência de dislipidemia e síndrome metabólica foi maior nos pacientes com intolerância à glicose e diabetes. Os pacientes com resistência insulínica, definida pelo HOMA-IR, tiveram maiores níveis de IL-6 e TNF-a e menor adiponectinemia. Nos testes de triagem, 42 sujeitos apresentaram desempenho abaixo do esperado para idade e escolaridade e destes 33 apresentaram alteração cognitiva. Não houve diferença estatística entre os pacientes com alteração cognitiva e os normais, em relação à resistência insulínica, adiponectina e marcadores inflamatórios. Pacientes com alteração cognitiva apresentaram significantemente menor funcionalidade, prejuízo na memória imediata e de evocação, no reconhecimento da lista de palavras e na memória lógica de Wescheler. Conclusões: Não observamos nos pacientes idosos diabéticos e com tolerância à glicose diminuída maior presença de alterações cognitivas em comparação aos normais. Pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo leve e demência não apresentaram diferenças dos normais em relação à presença da resistência insulínica, síndrome metabólica e marcadores inflamatórios / Introduction: Type 2 Diabetes (T2D) and dementia are highly prevalent diseases among the elderly population. Studies have been evincing that type 2 diabetes are associated with cognitive impairment and also shows a high risk for vascular dementia and for Alzheimers disease. Studies suggest that elderly people with impaired glucose tolerance (IGT) present cognitive loss, and the hyperinsulinemia seems to explain the cognitive deficit in those patients. Objective: To evaluate the presence of cognitive alterations compared to the normal and a possible association of insulin resistance (IR), metabolic syndrome (MS), inflammatory markers and adiponectin in T2D elderly and IGT; to diagnose dementia among patients with cognitive alteration by neuropsychological examination. Patient and Methods: 140 patients with ages between 65 and 86 years were studied 107 of whom were women and classified in 3 groups according to GTT: Normal glucose tolerance (NGT), IGT and T2D. Anthropometric measurements and analyses of glucose and insulin, A1c, total cholesterol and fractions, adiponectin, TNF-alpha and IL-6, were performed in this patients. Cognitive function was measured by mini-mental state examination, clock drawing and verbal fluency test. The patients with cognitive impairment were submitted to neuropsychological battery. Results: The groups were comparable in relation to age, gender and level of education. We did not find statistical differences among the groups in relation to the presence of HA, BMI, waist and inflammatory markers. The presence of MS and IR was increased in the IGT and T2D groups. Patients with IR had high IL-6 and TNF-a and low adiponectin. In the neuropsychological battery, 42 subjects were below the expected for their age and level of education, and, of these, 33 presented cognitive alteration. There was not statistical significance among patients with cognitive deficit the presence of insulin resistance measured by HOMA-IR, adiponectin and inflammatory markers. Patients with cognitive impairment showed poorer performance in immediate and delayed recall of a word list, recognition test and Weschelers memory logic. Conclusion: T2D and IGT were not associated with impaired cognitive function. No difference in insulin resistance, metabolic syndrome, and inflammatory markers has been seen between normal patients and patients with impairment cognitive
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Associação de acrocórdones e resistência à insulina: imunomarcação cutânea do peptídeo insulinotrópico dependente de glicose / Association between acrochordons and insulin resistance: immunohistochemical cutaneous expression of glucose-dependent insulinotropic peptideBarbato, Mariana Tremel 18 February 2013 (has links)
Os acrocórdones (AC) são fibromas cutâneos pedunculados, de 2 a 6mm, encontrados, mais frequentemente, nas áreas de dobras de pele. Aventa-se que a insulina ou fatores de crescimento de insulina símile (IGF-1) sejam implicados na etiopatogenia dos AC. Sendo assim, foi sugerida a associação dessas lesões com a resistência à insulina (RI). O peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) é uma incretina com ação insulinotrópica e mostrou-se aumentado em pacientes obesos e diabéticos, porém nunca foi demonstrado na pele de pacientes com AC. O estudo da expressão tecidual de fatores de crescimento e incretinas na pele de pacientes com AC, confrontando com parâmetros de RI no sangue periférico, poderão vir a se tornar importantes ferramentas de investigação de em quais cenários clínicos os achados dermatológicos poderiam ou não implicar na necessidade de uma propedêutica laboratorial na detecção da RI. Os objetivos do estudo foram: Identificar a expressão do GIP e IGF-1 nas lesões de AC e na pele sã (sem lesões) dos mesmos pacientes, bem como na pele de pacientes sem acrocórdones (indivíduos controles) por meio de análises imunoistoquímicas, correlacionando esta expressão com o fenômeno de resistência a insulina. Foram estudados 57 pacientes com AC e comparou-se os resultados bioquímicos com grupo controle composto por 16 pacientes sem AC. Realizaram-se as reações imunoistoquímicas para o GIP e IGF-1 na pele de AC, na pele dos pacientes com AC em área não acometida por lesões e na pele controle remanescente de cirurgia plástica. Os resultados mostraram que os exames bioquímicos como glicemia, insulina, triglicerídeos e gama glutil aminotransferase (GGT) estavam aumentados no grupo com AC, bem como o índice HOMA-IR. A imunomarcação pelo IGF-1 não diferiu na pele dos 3 grupos, enquanto a imunomarcação do GIP na pele com AC foi maior que nor outros 2 grupos (controle e normal), com p<0.05. Quando o grupo de AC foi dividido em indivíduos com RI e sem RI, não houve diferença estatística na marcação do IGF-1, mas a marcação do GIP na epiderme foi menor nos pacientes que apresentavam RI / Acrochordons (AC) are pedunculated fibromas of the skin, 2 to 6mm found more often in areas of skin folds. It is suspected that insulin or insulin growth factor (IGF-1) are implicated in the pathogenesis of AC. Therefore, it was suggested that these lesions are associated with insulin resistance (IR). The glucose-dependent insulinotropic peptide (GIP) is an incretin with insulinotropic action and was increased in obese and diabetic patients, but has never been demonstrated in the skin of patients with AC. The study of tissue growth factors and incretins in the skin of patients with AC, confronting with IR parameters in peripheral blood, are likely to become important research tools for in wich clinical scenarios the dermatological findings might or might not result in the need of laboratory methods for the detection of IR. The study objectives were: to identify the expression of IGF-1 and GIP in AC lesions and healthy skin (no injuries) from the same patients as well as in the skin of patients without acrochordons (control subjects) by immunohistochemical analysis, correlating this expression with the phenomenon of insulin resistance. We studied 57 patients with AC and compared the biochemical results with the control group consisted of 16 patients without AC. Immunohistochemistry for GIP and IGF-1 was performed in the skin of AC, in the skin of patients with AC in the area not affected by the skin lesions and in control skin group remaining plastic surgery. The results showed that the biochemical tests as blood glucose, insulin, triglycerides and gamma glutil aminotransferase (GGT) were higher in the group with AC, and the HOMA-IR index too. The IGF-1 expression did not differ in the skin of the 3 groups, whereas GIP expression of skin with normal AC was higher than the other 2 groups (control and normal), with p <0.05. When the AC group was divided into individuals with and without IR, there was no difference in IGF-1 marking, but the marking on the skin of GIP was lower in patients with IR
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Bases moleculares dos efeitos da suplementação crônica com arginina sobre a sensibilidade à insulina: repercussões sobre os tecidos muscular esquelético, adiposo, hepático e sobre a secreção de insulina. / Molecular basis of the chronic effect of arginine supplementation on insulin sensitivity: repercussion in skeletal muscles, adipose tissue, liver and on insulin secretion.Barbosa, Thais de Castro 06 December 2010 (has links)
A Arginina (Arg) regula a secreção de GH e insulina, e é o único precursor biológico do NO. Previamente demonstramos que animais tratados cronicamente com Arg (35mg/dia) desenvolvem resistência à insulina (RI), e o presente estudo investigou as suas bases moleculares. A RI baseou-se na redução da atividade e/ou expressão do IRS 1/2 e Akt, e do conteúdo de GLUT4; sendo o GH crucial na gênese desses efeitos. Doses mais elevadas de Arg (70mg/dia/30 dias), a maior geração de NO e a melhora do fluxo sangüíneo reverteram este quadro. Experimentos com células musculares demonstraram que a Arg estimula o metabolismo de glicose e lipídios, via NO/c-GMP. Esses achados indicam que a Arg pode ser benéfica para o tratamento de distúrbios metabólicos, como obesidade e DM2; e que ao estimular a secreção de GH, em doses adequadas, seria eficaz na terapia de distúrbios da secreção deste hormônio. Todavia, estudos adicionais são necessários para investigar a melhor dose e os efeitos crônicos in vivo da Arg, uma vez que o GH em excesso apresenta um efeito diabetogênico importante. / Arginine (Arg) regulates the secretion of GH and insulin, and it is the main biological precursor of NO. We have previously shown that animals chronically-treated with Arg (35 mg/day) developed insulin resistance (IR), and this study investigated its molecular basis. The RI relies on the reduction of the activity and/or expression of IRS 1/2 and Akt, and of the GLUT4 content; and GH has a crucial role in the genesis of these effects. Higher doses of Arg (70 mg/dia/30 days), the increased NO generation and the improvement of the blood flow reversed the RI. Experiments with muscle cells showed that Arg stimulates glucose and lipids metabolism, via NO/c-GMP activation. These findings indicate that Arg may be beneficial for the treatment of metabolic disorders, such as obesity and T2DM, and by stimulating GH secretion, Arg can, in appropriate doses, be effective for the therapy of GH secretion disorders. However, further studies are needed to investigate the best dose and the chronic effects of Arg in vivo, since that GH in excess is potentially diabetogenic.
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Resistência à insulina durante a gestação e lactação de ratas Wistar: influências sobre o metabolismo da glicose e da insulina na prole adulta / Insulin resistance during pregnancy and lactation in Wistar rats: influence on glucose and insulin metabolism in the adult offspringMirandola, Daniela Araujo 14 December 2007 (has links)
Diversos estudos observaram uma correlação entre doenças na idade adulta e o ambiente durante a vida fetal. O estudo realizado por Barker e colaboradores foi um dos primeiros a relatar a hipótese de um possível envolvimento do ambiente intra-uterino com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, mas os mecanismos responsáveis por esta associação ainda não são totalmente conhecidos. Estudos demonstraram uma associação entre baixo peso ao nascimento com resistência à insulina e intolerância à glicose na vida adulta. Recentemente, verificamos que o consumo de dieta hipossódica, conhecido modelo de resistência à insulina, durante a gestação e lactação está vinculado a menor sensibilidade à insulina na prole adulta. Visto que a presença de resistência à insulina durante a gestação leva a diversas alterações metabólicas na prole adulta, pode-se supor que a sobrecarga de sacarose, um modelo de resistência à insulina, durante a gestação e lactação influencie no desenvolvimento da prole. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a repercussão da resistência à insulina, durante a gestação sobre a prole adulta. Para tanto, ratas Wistar foram alimentadas com dieta hipo (HO) ou normossódica (NR) suplementadas ou não com sacarose (NR+SAC - 20g/dL) ou maltodextrina (NR+MALTO - 20g/dL) desde a oitava semana de vida até o final da gestação e amamentação. Na prole resultante destes animais foi observado menor peso ao nascimento nos grupos HO, NR+SAC e NR+MALTO. Esta alteração resultou no desenvolvimento de maior insulinemia, pressão arterial e maior captação de glicose na prole de fêmeas das mães do grupo NR+SAC. Os machos apresentaram menor índice de adiposidade e maior expressão gênica renal dos componentes do sistema renina-angiotensina. Tais resultados nos permitem concluir que a sobrecarga de carboidratos durante a gestação e lactação está associada a alterações no peso ao nascimento e no metabolismo da insulina na idade adulta. É possível que a ativação do sistema renina-angiotensina materno induzido pela sobrecarga de carboidrato esteja associada a alterações deste mesmo sistema observado na prole adulta. / Many studies observed a correlation between diseases in adult subjects and the environment during the fetal life. Barker and coworkers hypothesized that there is a possible intrauterine enviroment association with cardiovascular diseases in adulthood. The mechanisms responsible for this association are still not very well known. Recently, we have verified that low-salt diet consumption, a well-known model of insulin resistance, during pregnancy and lactation is associated with a lower insulin sensitivity in the adult offspring. Since insulin resistance during pregnancy leads to many metabolic alterations in the adult offspring, we suppose that sucrose overload during pregnancy and lactation could influence the offspring development. The aim of this study was to verify the effects on adult offspring of insulin resistance during pregnancy and lactation. Female Wistar rats were fed low (LSD) and normal-salt diet (NSD) supplemented or not with sucrose (SUC - 20 g/dL) or maltodextrin (MALTO - 20 g/dL) until the end of pregnancy and lactation. Lower birth weight was observed in offspring of LSD, SUC and MALTO groups. Higher plasma insulin level, blood pressure and glucose uptake was detected in the adult SUC female offspring. SUC male offspring had lower adiposity index and higher gene expression of the renal renin-angiotensin components. These results show that carbohydrate overload during pregnancy and lactation is associated with alterations in birth weight and in insulin metabolism at adult life. It is possible that the maternal renin-angiotensin system activation by the carbohydrate overload is associated with alterations in the same system observed in the adult offspring.
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O impacto da intervenção com suplementação de ácido alfa-lipólico e alfa-tocoferol no controle de resistência à insulina e outros componentes da síndrome metabólica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 / The impact of alfa-lipoic acid and alfa-tocopherol supplementation in the control of insulin resistance and other metabolic syndrome components in patients with type 2 diabetes mellitus.Oliveira, Andreia Madruga de 09 May 2008 (has links)
Introdução. Concomitantemente com as doenças infecto-contagiosas e as carências nutricionais, o diabetes mellitus tipo 2 é reconhecidamente um importante problema de Saúde Pública, se consideradas as limitações que impõem à qualidade de vida dos indivíduos e aos elevados custos sociais decorrentes dos tratamentos, perda de produtividade e abreviação da expectativa de vida. Uma das características que predispõe à doença na população é a presença da Síndrome Metabólica caracterizada, entre outros fatores, pela obesidade central, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hipertensão arterial e resistência à insulina. Além da terapia medicamentosa usual, e apesar de alguns resultados controversos, o uso dos antioxidantes tem demonstrado individualmente o seu papel na redução do estresse oxidativo e melhora da ação da insulina na utilização da glicose pelos diversos tecidos do corpo. Objetivos. Avaliar o impacto da intervenção com suplementação combinada dos antioxidantes ácido lipóico e ?-tocoferol nos componentes da Síndrome Metabólica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Metodologia. Ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado com placebo. Durante 16 semanas, 102 pacientes portadores de diabetes tipo 2 foram estudados. Todos eram usuários do Sistema de Saúde do Município de Jundiaí/SP. Quatro grupos foram formados, sendo o grupo nº. 1 placebo (n=26), o grupo nº. 2 suplementado com ?-tocoferol-800mg/dia (n=25), o grupo nº. 3 suplementado com ácido ?-lipóico-600mg/dia (n=26) e o grupo nº. 4 suplementado com os dois antioxidantes (n=25). Em todos os participantes do estudo foram determinados antes e após a suplementação com os antioxidantes: níveis de ?-tocoferol, glicose e insulina de jejum, frações lipídicas, taxa de excreção de albumina urinária e PCR, além da antropometria e pressão arterial. O efeito da suplementação foi analisado através da diferença encontrada após a suplementação por análise de variância, comparando-se as diferenças entre os grupos e dentro dos grupos. Resultados. A média de idade dos pacientes foi de 61,2±8,5 anos, sendo 64,7% do sexo feminino. Antes da suplementação, 17,6% dos 102 diabéticos apresentavam hipovitaminose E (deficientes) e 57,8% (níveis baixos). Os níveis plasmáticos aceitáveis foram determinados em 24,5% da população estudada. Após a suplementação, a deficiência foi detectada em 15,7%, níveis baixos em 37,2% e aceitáveis em 47,1%. Nos grupos que tomaram a vitamina E, existiu uma diferença significante (p<0,001) nos níveis pré e póssuplementação, sendo que nestes houve uma redução de 71% e 60% nos níveis de deficiência dos grupos 2 e 4, respectivamente (<2,2Nmol/L/ mmol/L). Em relação ao índice de massa corporal (IMC), apenas 9,8% dos diabéticos eram eutróficos antes da suplementação e mantiveram-se assim ao final do estudo. Antes da suplementação, a maioria da coorte (46,1%) encontrava-se com sobrepeso e 27,5% com obesidade grau I; após a suplementação estes índices passaram para 50% e 22,6% de sobrepeso e obesidade grau I, respectivamente. Após a suplementação, houve redução dos níveis de proteína C reativa (PCR), taxa de excreção de albumina urinária e frações lipídicas, além da redução da prevalência de pacientes que apresentavam níveis elevados destes indicadores, característicos da síndrome metabólica, mas esta diferença não foi significante (p>0,05). Embora tenha existido redução da \"Homeostasis Model Assessment\" (HOMA-IR) no grupo suplementado com ácido T-lipóico, quando comparado com o placebo, não houve diferença significante entre estes índices antes e depois da suplementação. Conclusões. Os resultados do presente estudo mostraram que a suplementação com os antioxidantes, vitamina E (T-tocoferol) e ácido T-lipóico e o sinergismo de ambos não exerceu efeito positivo na resistência à insulina e nos componentes da síndrome metabólica em pacientes diabéticos tipo2. / Introduction. Associated with infect-contagious diseases and malnutrition, diabetes mellitus type 2 is admittedly an important problem of Public Health, if limitations affecting individuals´ quality of living and high social costs further to treatments, losses in productivity and shortening of life expectancy are taken into account. One of the characteristics that predispose the population to diseases is the presence of Metabolic Syndrome, characterized, among other factors, by central obesity, hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia, high blood pressure and insulin resistance. In addition to the usual medicinal therapy and despite controversial results, the use of antioxidants has played an important role in the reduction of oxidative stress and in the improvement in the effect of insulin when glucose is used all over the body tissues. Objectives. To assess the impact of the introduction of combined antioxidant alfa-lipoic acid and alfa- tocopherol in the components of the Metabolic Syndrome in patients with type-2 Diabetes mellitus. Methodology. Double-blind, placebo-controlled, randomized trial. During 16 weeks, 102 patients with type-2 diabetes were analyzed. All patients were users of the local Health System of Jundiaí, Sao Paulo, Brazil. Four groups were formed. Group 1 was given placebo (n=26), whilst group 2 individuals were given a daily supplement of 800mg alfa-tocopherol (n=25). Group 3 individuals were given a daily supplement of 600mg alfa-lipoic acid. Finally, group 4 individuals were given both antioxidants (n=25). The following rates were checked before and after antioxidant supplementation for all participants of the trial: level of alfa-tocopherol, glucose and fast insulin, lipid fractions, rate of urinary albumin excretion and C-reactive protein (CRP), as well as anthropometry and blood pressure. The effect of the supplementation was analyzed through the difference detected after the supplementation through variance analysis, comparing the differences among and within the various groups. Results. The average age of the patients was 61.2 ± 8.5 years, 64.7% of them being female. Before the supplementation, 17.6% of the 102 diabetic patients displayed hypovitaminosis E (deficient) and 57.8% (low levels). The acceptable plasmatic levels were detected in 24.5% of the sample. After the supplementation, the deficiency was detected in 15.7%, low levels in 37.2% and acceptable levels, in 47.1%. There was a significant difference (p<0.001) in the levels before and after supplementation in the groups which were given vitamin E, though in these groups there has been a reduction of 71% and 60% in their deficiency levels in groups 2 and 4, respectively (<2,2Nmol/L/ mmol/L). With respect to their body mass index (BMI), only 9.8% of the diabetic had a normal BMI before the supplementation and remained as such till the end of the study. Before the supplementation, the majority of the cohort (46.1%) was overweight and 27.5% had level I obesity. After the supplementation, these indexes went up to 50% and 22.6% overweight and level I obesity, respectively. After the supplementation, there was a reduction in the levels of CRP, their rate of microalbuminuria and lipid fractions, as well as the reduction of prevalence of patients who presented high levels of these indicators, which is characteristic of the metabolic syndrome, however insignificant (p>0.05). Even though there has been a reduction of the Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR) in the group which received ?-lipoic acid, compared with the group which received placebo, there was no significant difference in these indexes before and after the supplementation. Conclusion. The results obtained in this study have shown that antioxidant supplementation, namely with vitamin E (alfa-tocopherol) and alfa-lipoic acid and a combination of both, did not play a positive role in insulin resistance and in the components of the metabolic syndrome in patients with type-2 diabetes.
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Dieta normocalórica de ácidos graxos de cadeia média: Efeitos sobre a secreção de insulina, tecido adiposo e fígado de ratos jovens / Medium chain fat acid normocaloric diet: effects upon insulin secretion, adipose tissue and liver of young ratsMarçal, Anderson Carlos 21 September 2009 (has links)
A suplementação dietética com AGCM induz resistência à insulina, redução de peso ponderal e aumento da adiposidade em ratos Wistar. Adipócitos isolados apresentam reduzidas captação de glicose estimulada por insulina e atividade/fosforilação da proteína AMPK. A expressão protéica do IR no tecido hepático está aumentada em animais tratados com AGCM com redução do grau de fosforilação, enquanto que o grau de fosforilação da proteína AKT permaneceu semelhante entre os grupos. Ilhotas pancreáticas isoladas apresentam redução na secreção de insulina quando incubadas com altas concentrações de glicose, diminuição do conteúdo total de insulina, hipersensibilidade a leucina e/ou arginina e aumento do percentual de morte celular com diminuída expressão da proteína AKT_1 . Desta forma, utilização em longo prazo dessa estratégia nutricional pode interferir no crescimento normal do indivíduo, na sensibilidade à insulina e possívelmente, desenvolvimento e instalação do diabetes. / The introduction of MCFA into diet induces insulin resistance, reduced body weight gain, and increased adiposity in Wistar rats. Isolated adipocytes have reduced insulin induced glucose uptake and phosphorylation/activation of AMPK protein. The insulin receptor protein expression is increased in liver of MCFA fed rats accompanied by reduced tyrosine phosphorylation, with similar AKT serine phosphorylation. Isolated pancreatic islets had reduced glucose stimulated insulin secretion due to high glucose exposure and reduced insulin content; higher insulin secretion induced by leucine and arginine, and increased apoptosis with reduced AKT protein level. In these regard, the chronic ingestion of MCFA may interfere with normal body growth, with the insulin sensitivity and may participate with the development of diabetes.
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Prevalência de hipovitaminose D e fatores de risco associados em pacientes portadores de HIV, HCV e coinfecção HIV/HCV na cidade de São Paulo / Prevalence of hypovitaminosis D and associated risk factors in patitents with HIV, HCV and HIV/HCV co-infection in the city of São PauloGonzalez, Mario Peribañez 14 December 2016 (has links)
Introdução e Objetivos: Hipovitaminose D, definida como nível sérico de 25(OH)D insuficiente é considerada pandêmica em muitas populações ao redor do mundo e está associada a comorbidades em hepatite C, infecção por HIV e coinfecção HIV/HCV. Os objetivos deste estudo são: 1) comparar a prevalência de deficiência de vitamina D (DVD) caracterizada por nível sérico de 25(OH)D < 20 ng/mL, entre pacientes monoinfectados pelo HCV, monoinfectados pelo HIV, coinfectados HIV/HCV e participantes do grupocontrole; 2) identificar fatores de risco específicos associados com DVD na população estudada. Pacientes e Métodos: Foram coletados dados clínicos e demográficos, 25(OH)D sérica, testes de função hepática e perfil metabólico durante os meses de inverno de 129 pacientes HCV monoinfectados, 118 pacientes HIV monoinfectados e 53 pacientes coinfectados HIV/HCV tratados em centros de referência na cidade de São Paulo, bem como, em 122 indivíduos saudáveis de um grupo-controle formado de pessoas não infectadas por HIV, HCV ou HBV, sem uso de suplementos de vitamina D. Resultados: A prevalência de deficiência de vitamina D ajustada por sexo, idade ( = 50), cor de pele (branco vs não branco), índice de massa corporal ( = 25), colesterol total (= 200), fração HDL colesterol ( = 40 em homens = 50 em mulheres), triglicérides (= 150), glicemia ( = 110), uso de efavirenz (sim vs não), uso de tenofovir (sim vs não) e índice HOMA-IR, foi menor no grupo HCV do que no controle e no grupo HIV (p < 0.001). Em todos os grupos, a razão de chance de DVD aumenta 1.21 [IC95%(1.01; 1.44) p=0.026] para cada ponto de aumento do índice HOMA. Efavirenz também esteve associado com maior razão de chance de DVD [3.49(IC95% 1.14-10.67) p=0.028]. Análise por regressão logística simples foi aplicada para avaliar fatores de risco associados a DVD dentro de cada grupo. Nesta análise, resultaram com associação significativa o sexo masculino, com uma menor razão de chance para DVD [RC 0,42(IC95% 0,18 - 0,96) p = 0,04] no grupo-controle e no grupo HCV [RC 0,42(IC95% 0,2 - 0,88) p = 0,02]; ainda no grupo HCV houve associação significativa entre DVD e HOMA-IR elevado [RC 5,59(IC 95% 1,37 - 22,8) p = 0,02]; e, no grupo HIV, os indivíduos que apresentaram nadir histórico de CD4 maior que 200 células/mm3 tiveram menos chance de DVD [RC 0,41 (IC95% 0,18 - 0,95) p = 0,04]. Conclusão: Uma alta prevalência de DVD foi observada em toda a população estudada, incluindo o grupo-controle, sugerindo que a apresentação de infecção por HIV e/ou HCV por si só não aumenta as chances de DVD. Por outro lado, o incremento do índice HOMA e o uso de efavirenz se destacaram como fatores de risco nesta população. Estes achados ressaltam a importância da associação da deficiência de vitamina D com outras duas condições; a resistência à insulina e o uso de terapia antirretroviral para o HIV, os quais, isoladamente ou em combinação, podem aumentar a incidência de comorbidades como o diabetes do tipo 2 / Background and Aims: Hypovitaminosis D, defined as insufficient serum level of 25(OH)D, is considered pandemic in many populations worldwide and is associated with co-morbidities in hepatitis C, HIV and HIV/HCV co-infection. The aim of this study is to 1) compare the prevalence of 25-hydroxyvitamin D deficiency (VDD), defined as serum levels of 25(OH)D < 20 ng/mL, among HCV mono-infected, HIV mono-infected, HIV/HCV co-infected patients and control participants and 2) identify specific risk factors associated with VDD in each group. Patients and Methods: We collected demographic and clinical data, serum 25-hydroxyvitamin D, liver function parameters and metabolic profiles on 129 HCV mono-infected, 118 HIV mono-infected and 53 HIV/HCV co-infected patients treated at reference centers in São Paulo (Brazil) as well as on 122 volunteer controls, not infected by HIV, HCV, HBV or taking vitamin D supplements. Results: VDD prevalence adjusted for sex, age ( = 50), skin color (white vs not white), body mass index ( = 25), total cholesterol (= 200), HDL cholesterol ( = 40 in men and = 50 in women), triglycerides ( = 150), glycemia ( = 110), use of Efavirenz - EFV (yes vs no), use of Tenofovir -TDV (yes vs no) and HOMA-IR was lower in HCV group than control and HIV groups (p < 0.001). In all groups, adjusted odds of VDD increases by 1.21 [CI95% (1.01-1.44)] for each unit increase of HOMA-IR. Antirretroviral therapy regimens containing efavirenz were also associated to higher odds of VDD 3.49 [CI95% (1.14-10.67) p=0.028]. Logistic regression was applied to analyze risk factors associated to VDD within each group. In this analysis male sex resulted significantly associated to lower chance of VDD [OR 0,42(CI95% 0,18 - 0,96) p = 0,04] in control group and in HCV group [RC 0,42(CI95% 0,2 - 0,88) p = 0,02]; still in HCV group, elevated HOMA-IR was significantly associated to VDD [OR 5,59(CI 95% 1,37 - 22,8) p = 0,02]; and in HIV group, individuals presenting CD4 nadir higher than 200 cells/mm3 had less chance of VDD [OR 0,41 (IC95% 0,18 - 0,95) p = 0,04]. Conclusion: High prevalence of VDD was observed across all studied population, including control group, suggesting that being infected with HIV and/or HCV per se does not increase the chance of VDD. Otherwise, VDD was positively associated with HOMA-IR increase for controls and infected patients. It is also associated to use of Efavirenz in HIV/HCV patients. This finding highlights the relevance of vitamin D deficiency association with two other conditions; insulin resistance and antiretroviral therapy, which isolated or in combination, may contribute to the incidence of comorbidities, as Type 2 diabetes mellitus
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Efeitos da administração crônica de albumina modificada por glicação avançada (AGE) sobre o tecido hepático: caracterização do perfil histológico, inflamatório e antioxidante / Effects of chronic administration of albumin modified by advanced glycation (AGE) on the liver tissue: characterization of histological, inflammatory and antioxidant profileFabre, Nelly Takashima 24 May 2016 (has links)
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) compreende um espectro de alterações que inclui a esteatose simples e a esteatohepatite não alcoólica e é considerada o componente hepático da Síndrome Metabólica. Estudos já demonstraram que os produtos finais de glicação avançada (AGEs) estimulam a produção de proteínas de matriz extracelular, a geração de espécies reativas de oxigênio e de citocinas pró-inflamatórias por células hepáticas e que poderiam participar da patogênese da DHGNA. Em vista da escassez de informações sobre os efeitos metabólicos dos AGEs no fígado, apesar do seu potencial para causar dano hepático, nós avaliamos os efeitos da administração crônica de albumina modificada por glicação avançada sobre: (1) variáveis associadas com a homeostase glicêmica e a sensibilidade à insulina; (2) a expressão hepática de genes envolvidos na via dos AGEs, no metabolismo da glicose e de lípides, no estresse oxidativo e na inflamação; (3) a ativação de proteínas envolvidas na via de sinalização insulínica; (4) a morfologia e o conteúdo de glicogênio hepático. O estudo foi realizado em ratos Wistar que receberam, por via intraperitoneal, 20 mg/kg/peso corporal de albumina de rato modificada (AlbAGE) ou não (AlbCTRL) por glicação avançada durante 12 semanas. A administração crônica de AlbAGE não alterou as concentrações de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) ou outras variáveis analisadas, mas induziu a resistência insulínica, conforme detectado pelo teste de tolerância à insulina (ITT). Os demais resultados, no entanto, sugerem um aumento da sensibilidade insulínica no território hepático, conforme evidenciado pela ativação da serine/threoninespecific protein kinase (AKT), inativação da glicogênio sintase cinase (GSK3), aumento do conteúdo do glicogênio hepático e a diminuição da expressão dos genes da via da gliconeogênese Pck1 e G6pc. Outros resultados observados foram uma redução no conteúdo de gordura hepatica e na expressão dos genes lipogênicos Acaca e Fasn e dos genes pró-inflamatórios Nfkb1, Tnf e Il6. Os mecanismos que poderiam explicar a melhora concomitante da sensibilidade hepática à insulina e do perfil inflamatório após exposição crônica aos AGEs não estão claros, mas incluem a inativação da GSK3beta, enzima que exerce efeitos metabólicos e anti-inflamatórios. Nossos achados devem estar relacionados com a via de administração intraperitoneal empregada neste estudo, que resulta na absorção direta dos AGEs para a circulação portal, o que, por sua vez, torna o fígado a primeira linha de defesa contra a toxicidade desses compostos. Uma vez no fígado, os AGEs desencadeiam respostas adaptativas para contrabalançar os seus efeitos potencialmente prejudiciais / The Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) comprises a spectrum of conditions that includes simple steatosis and nonalcoholic steatohepatitis and it is considered the hepatic component of the Metabolic syndrome. Studies have shown that advanced glycation end products (AGEs) stimulate the production of extracellular matrix proteins, the generation of reactive oxygen species and of proinflammatory cytokines by liver cells, and that they could participate in NAFLD pathogenesis. In view of the paucity of information regarding the metabolic effects of AGEs on the liver, despite their potential to cause hepatic injury, we evaluated the effects of chronic administration of albumin modified by advanced glycation in (1) variables associated with glucose homeostasis and insulin sensitivity; (2) hepatic expression of genes involved in AGEs, glucose and fat metabolism, oxidative stress and inflammation; (3) activation status of proteins involved in insulin signaling and; (4) hepatic morphology and glycogen content. The study was performed in Wistar rats receiving, by intraperitoneal route, 20 mg/kg/body weight of rat serum albumin modified (AlbAGE) or not (AlbCTRL) by advanced glycation for 12 weeks. Chronic administration of AlbAGE did not alter alanine aminotransferase (ALT) and aspartate aminotransferase (AST) concentrations or other evaluated variables, but induced insulin resistance, as detected by the insulin tolerance test. The remaining results, however, suggested an increase in insulin sensitivity in the hepatic territory, evidenced by activation of serine/threonine-specific protein kinase (AKT), inactivation of glycogen synthase kinase (GSK3), increased hepatic glycogen content, and decreased expression of the gluconeogenesis genes Pck1 and G6pc. Other observed findings were a reduction in hepatic fat content, in the expression of the lipogenic genes Acaca and Fasn and of the proinflammatory genes Nfkb, Tnf, and Il6 genes. Mechanisms that could explain the concomitant improvement in hepatic insulin sensitivity and in the inflammatory profile after chronic exposure to AGEs are not clear, but include inactivation of GSK3beta which exerts metabolic and anti-inflammatory effects. Our findings may be related to the intraperitoneal route of administration employed in this study, which results in direct absorption of AGEs into the portal circulation and, it turn, makes the liver the first-line of defense against the toxicity of these compounds. Once in the liver, AGEs trigger adaptive responses to counterbalance their potentially damaging effects
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