Spelling suggestions: "subject:" postural balance"" "subject:" ostural balance""
141 |
Análise do equilíbrio dinâmico e da força muscular do quadril em atletas pós-reconstrução do ligamento cruzado anterior / Analysis of dynamic balance and muscle strength of the hip in athletes after anterior cruciate ligament reconstructionMaurício Corrêa Lima 18 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As lesões do joelho são muito comuns na prática esportiva, dentre as quais se destaca a lesão do ligamento cruzado (LCA) pela frequência e gravidade. O objetivo deste estudo foi avaliar força muscular concêntrica de abdução e adução do quadril e o equilíbrio postural dinâmico em atletas pós reconstrução de ligamento cruzado anterior. MÉTODOS: Foram avaliados 54 atletas, com média de idade 23,2 ± 4,3 anos, divididos em dois grupos: Grupo LCA (n=27) operados de lesão do LCA e Grupo Controle (n=27) não operados. Foram realizadas a dinamometria isocinética dos abdutores e adutores do quadril e a avaliação do equilíbrio postural dinâmico pelo Y Balance Test (YBT). RESULTADOS: Não houve diferença no escore composto do YBT entre os grupos avaliados; houve diferença do deslocamento anterior no Grupo LCA entre o lado operado e não operado e 63% (17 atletas) mostraram 4 cm ou mais de assimetria entre os membros inferiores. Na avaliação de força e potência muscular dos abdutores do quadril houve maior na atividade muscular do lado operado na velocidade de 60º/segundo e menor na velocidade de 30º / segundo na comparação com o lado não operado. Não houve correlação significativa entre os resultados do YBT com os parâmetros isocinéticos. CONCLUSÃO: O membro operado dos sujeitos avaliados apresentou deficiência do equilíbrio funcional pelo YBT. Não houve perda da força muscular isocinética nos abdutores e adutores do quadril do lado operado. A condição muscular não se associou com a deficiência de equilíbrio / INTRODUCTION: Knee injuries are very common in sports, among which stands out the cruciate ligament injury (LCA) by the frequency and severity. The aim of this study was to evaluate concentric muscle strength of hip abduction and adduction and dynamic postural balance in athletes post reconstruction of anterior cruciate ligament. METHODS: we evaluated 54 athletes, with average age 23.2 ± 4.3 years, divided into two groups: ACL Group (n = 27) operated from ACL injury and control group (n = 27) not operated. The isokinetic dynamometry was carried out of the hip abductors and hip adductors and dynamic postural balance assessment by the Y Balance Test (YBT). RESULTS: there were no differences in the composite score YBT among groups evaluated; there was difference from forward displacement in the ACL Group between operated and non-operated and 63% (17 athletes) showed 4 cm or more of asymmetry between the legs. In the evaluation of strength and muscle strenght of hip abductor the muscular activity was greater at the 60º/second and less at the speed of 30°/second in comparison to the non-operated side. There was no significant correlation between the results of YBT with the isokinetic parameters. CONCLUSION: The operated limb of the subjects showed deficient functional balance by YBT. There was no decrease of isokinetic muscle strength in hip abductors and adductors of the operated side. The muscular condition was not associated with the deficit of balance
|
142 |
Fatores associados à alteração do equilíbrio postural e predição de quedas em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Factors associated with postural balance impairment and prediction of falls in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseAna Carolina Alves Caporali Pereira 07 February 2018 (has links)
Introdução: A presença de doença crônica e de várias comorbidades, somados à mobilidade reduzida e fraqueza muscular são fatores frequentemente associados ao risco de quedas em idosos, sendo o dano do equilíbrio um dos mais importantes preditores de quedas. Atualmente, há uma crescente evidência de que pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são bastante suscetíveis a quedas visto que têm apresentado importantes déficits de equilíbrio. Há alguns estudos que avaliam o papel de fatores isolados deste déficit, contudo, a avaliação de múltiplos fatores na mesma população de pacientes ainda não foi muito investigada, assim como o impacto desta alteração de equilíbrio na predição de quedas nesta população ainda é pouco conhecido. Objetivos: Determinar que fatores estão associados à alteração de equilíbrio postural em pacientes com DPOC e avaliar o impacto desta alteração do equilíbrio na predição de quedas nesta população. Métodos: Este estudo prospectivo de coorte incluiu 70 pacientes ambulatoriais com diagnóstico prévio de DPOC. Para a avaliação do equilíbrio os pacientes foram submetidos ao Mini-BESTest (Balance Evaluation Systems Test). As variáveis sexo, idade, frequência de exacerbações / hospitalizações decorrentes da doença respiratória no último ano foram coletados a partir de entrevista pessoal e de registros clínicos. A presença de comorbidades foi avaliada por meio da aplicação de uma escala denominada Functional Comorbidity Index (FCI). O nível de atividade física foi mensurado por meio de um sensor de movimento (acelerômetro), a força isométrica muscular máxima de membros inferiores foi avaliada por um dinamômetro, a qualidade do sono mensurada por meio do questionário Pittsburgh Sleep Quality Index, a dispneia pela modified Medical Research Council (mMRC) dyspnoea scale, o medo de quedas pela escala Falls Efficacy Scale-International (FES-I) e a função pulmonar por meio da prova de função pulmonar completa. Além disso, a incidência de quedas nos pacientes foi seguida por um ano sendo avaliada mensalmente por um diário de autorrelato de quedas, entregue ao paciente após a avaliação inicial, e confirmada por ligações telefônicas. Para a análise estatística foram utilizados modelos de análise de regressão e análise de poder discriminativo através da Receiver operator characteristic curve (ROC curve). O nível de significância foi ajustado para todas as análises e foi de 5% (p < 0,05). Resultados: Verificou-se que o equilíbrio postural (Mini-BESTest - pontuação total) esteve independentemente associado à força muscular de quadríceps, ao medo de queda (FES-I) e à idade, ajustados pela inatividade física (p < 0,001, r2 ajustado=0,49). Ao analisar cada domínio correspondente a um sistema do controle postural separadamente pudemos verificar também que o equilíbrio postural esteve independentemente associado a: idade e inatividade física, ajustados pelo índice de massa corpórea (IMC) no domínio \"Ajustes Posturais Antecipatórios\" (p=0,001, r2 ajustado=0,22); idade, força muscular de quadríceps e pressão inspiratória máxima (PImáx), ajustados pelo aprisionamento aéreo no domínio \"Respostas Posturais Reativas\" (p < 0,001, r2 ajustado=0,47); medo de queda e força muscular de dorsiflexores de tornozelo no domínio \"Orientação Sensorial\" (p=0,001, r2 ajustado=0,16); e qualidade do sono, inatividade física, idade e força muscular de plantiflexores de tornozelo no domínio \"Estabilidade na marcha\" (p < 0,001, r2 ajustado=0,24). Além disso, 37,3% dos pacientes apresentaram pelo menos um evento de queda em um período de 12 meses de seguimento. Verificou-se também que um melhor desempenho no controle postural, avaliado pelo Mini-BESTest esteve associado a um menor risco de queda [Odds ratio (OR)=0,50] e que o Mini-BESTest mostrou ser um bom instrumento para predizer quedas futuras em pacientes com DPOC [Area under the curve (AUC)=0,87, sensibilidade=84% e especificidade=73,8%]. Conclusões: A alteração do equilíbrio postural nesta população de pacientes com DPOC está associada à idade, fraqueza muscular de membros inferiores, medo de queda, qualidade do sono, inatividade física e à função pulmonar. Além disso, a alteração no equilíbrio postural é um bom preditor de quedas futuras nesta população, sendo o Mini-BESTest um bom instrumento para identificar os pacientes com maior risco de quedas. A implementação de programas de reabilitação que incluam treinamento de equilíbrio específico e prevenção de queda pode ser necessária para estes pacientes / Introduction: The presence of chronic disease and several comorbidities, added to reduced mobility and muscle weakness are often associated with the risk of falls in the elderly, with balance impairment being one of the most important predictors of falls. Currently, there is growing evidence that patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) are quite susceptible to falls since they have presented significant balance deficits. There are some studies that evaluate the role of isolated factors in this deficit, however, the evaluation of multiple factors in the same sample of patients has not yet been much investigated, as well as the impact of this balance impairment in the prediction of falls in this population is not clear in the literature. Objectives: To determine the factors that are associated with postural balance impairment in patients with COPD and to evaluate the impact of this impairment on the prediction of falls in this population. Methods: This prospective cohort study included 70 outpatients with a previous diagnosis of COPD. Postural balance was evaluated by the Mini-BESTest (Balance evaluation systems test). Gender, age, frequency of exacerbations / hospitalizations resulting from respiratory disease in the last year were collected from an initial interview and patients\' medical records. The presence of comorbidities was evaluated using the scale of Functional Comorbidity Index (FCI). The level of physical activity was measured using a motion sensor (accelerometer type), the maximal isometric muscle strength of the lower limbs was assessed using a dynamometer, the sleep quality measured by the Pittsburgh Sleep Quality Index, the dyspnea by the modified Medical Research Council (mMRC) dyspnoea scale, the fear of falling by the Falls Efficacy Scale-International scale (FES-I) and the lung function obtained by the Complete Pulmonary Function Test. In addition, the incidence of falls was followed for one year, assessed monthly by a calendar of self-reports of falls, given to the patient after the initial assessment, and confirmed by telephone calls. For the statistical analysis, regression analyses models and discriminative power analysis by receiver operator characteristic curve (ROC) were used. The level of significance was adjusted for all analyses and was 5% (p < 0.05). Results: Postural balance (Mini-BESTest) was independently associated with quadriceps muscle strength, fear of falling (FES-I) and age, adjusted for physical inactivity (p < 0.001, adjusted r2=0.49). When analyzing each domain corresponding to a postural control system separately, we could also verify that the postural balance was independently associated with: age and physical inactivity, adjusted by the body mass index (BMI) in the domain \"Postural Anticipatory Adjustments\" (p=0.001, adjusted r2=0.22); age, quadriceps muscle strength and maximal inspiratory pressure (MIP), adjusted by air trapping in the \"Postural Reactive Responses\" domain (p < 0.001, adjusted r2=0.47); fear of falling and ankle dorsiflexors muscle strength in the domain \"Sensory Orientation\" (p=0.001, adjusted r2=0.16); and sleep quality, physical inactivity, age and ankle plantiflexors muscle strength in the domain \"Balance during gait\" (p < 0.001, adjusted r2=0.24). In addition, 37.3% of patients had at least one fall event over a 12-month follow-up period. It was also verified that a better performance in postural control evaluated by Mini-BESTest was associated with a lower risk of fall [Odds ratio (OR) = 0.50] and that Mini-BESTest was showed to be a good tool to predict future falls in patients with COPD [Area under the curve (AUC)= 0.87, sensitivity = 84% and specificity = 73.8%]. Conclusions: Postural balance impairment in patients with COPD is associated with age, lower limb muscle weakness, fear of falling, sleep quality, physical inactivity and lung function. In addition, the postural balance impairment is a good predictor of future falls in this population, and Mini-BESTest is a good tool to identify patients at greater risk of falls. The implementation of rehabilitation programs that include specific balance training and fall prevention may be required for these patients
|
143 |
Análise da resposta neuromuscular, equilíbrio postural e qualidade de vida em diabéticos tipo 2 após treinamento sensório-motor: ensaio clínico randomizado controlado cego / Analysis of neuromuscular response, postural balance, and quality of life among type-2 diabetes patients after sensory motor training: blind randomized controlled clinical trialAriane Hidalgo Mansano Pletsch 21 February 2017 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM-2) é uma doença crônica degenerativa com alta prevalência, e considerada um grande problema de Saúde Pública que tem como complicações o déficit funcional de membros inferiores e as quedas que podem interferir na manutenção do equilíbrio, além de reduzir a qualidade de vida (QV). Assim, o objetivo foi analisar a qualidade de vida, o equilíbrio postural estático e as respostas neuromusculares de DM-2, após o treinamento sensório-motor supervisionado e domiciliar. O ensaio clínico randomizado cego foi conduzido com oitenta DM-2, faixa etária entre 45 a 64 anos, de ambos os sexos, foram randomizados em três grupos: GC - Grupo Controle (n=27), GT-D - Grupo Treinamento Domiciliar (n=27) e GT-S - Grupo Treinamento Supervisionado (n=26). A intervenção foi realizada por 12 semanas, 2 vezes por semana, sendo dividida em três fases: aquecimento, treinamento sensório-motor e desaquecimento, com monitoramento da pressão arterial e glicemia. A variável primária foi o equilíbrio estático e as secundárias foram as medidas de sensibilidade tátil,sinais e sintomas de polineuropatia diabética, qualidade de vida, as variáveis eletromiográficas e isocinéticas de flexo-extensores de joelhos. Foi aplicado o teste de Wilcoxon para as comparações entre os tempos pré e pós-intervenção e Kruskal-Wallis, seguido de post hoc Dunn, para as comparações intergrupos, ambos com nível de significância de 5% e o coeficiente d de Cohen para descrição do tamanho do efeito da intervenção. Os resultados da avaliação inicial, demonstraram uma adesão ao tratamento acima de 90%. A sensibilidade tátil e vibratória, demonstraram ausência de sintomas de neuropatia periférica nos pacientes diabéticos. Nas comparações entre os tempos, houve aumento significativo da classificação sem sintomas de polineuropatia distal diabética nos grupos GT-D e GT-S (p<0,05) bem como apresentaram melhor desempenho para a amplitude de deslocamento médio-lateral com olhos abertos, nos grupos GT-D e GT-S (p<0,05), bem como a área elíptica com olhos abertos no GT-S (p<0,05). As avaliações isocinéticas e eletromiográficas não apresentaram diferença significativa, seja intra ou intergrupo. A conclusão é que o protocolo de intervenção influenciou positivamente apenas no equilíbrio postural estático no eixo médio-lateral nos DM-2 tratados em domicílio e supervisionado, mas não influenciou na Qualidade de Vida, houve excelente adesão e melhora da sintomatologia referida pelos voluntários dos grupos tratados / Type-2 Diabetes Mellitus (DM-2) is a highly prevalent degenerative disease, considered an important public health problem associated with complications such as lower-limb functional impairment and falls, which may impact balance and quality of life (QoL). This study\'s objective was to analyze the quality of life, static postural balance, and neuromuscular response of DM-2 patients after supervised sensory motor training and training at home. A blind randomized clinical trial was conducted with 80 patients, aged between 45 and 64 years old, both sexes, randomized into three groups: CG - Control group (n=27), TG-H-Training Group at Home (n=27), and TG-S-Supervised Training Group (n=26). The intervention lasted 12 weeks and was implemented twice a week following three steps: warming up, sensory motor training, and cooling down, including blood pressure and blood glucose monitoring. The primary variable was semi-static balance and secondary variables were measures of tactile sensitivity, signs and symptoms of diabetic polyneuropathy, quality of life, electromyography and isokinetic variables of knee flexor-extensors. The Wilcoxon\'s test was applied to compare pre- and postintervention while Kruskal-Wallis, followed by post hoc Dunn, was used for intergroup comparisons, both at a 5% significance level, and Cohen\'s d to describe the size of the intervention effect. The results from the initial assessment reveal adherence to treatment above 90%. The tactile and vibratory sensitivity, the patients showed an absence of peripheral neuropathy symptoms. Comparison pre- and post-intervention reveals that TG-H and TG-S experienced significant improvement, presenting no symptoms of diabetic distal polyneuropathy and improved performance in terms of open-eye mid-lateral displacement amplitude (p<0.05); the TG-S also improved performance in the assessment of the elliptical area with open eyes (p<0.05). The electromyography and isokinetic assessments did not show significant intra- or inter-groups differences. The conclusion was that the intervention protocol positively influenced only the static posture balance in the mid-lateral axis in DM-2 treated at home and supervised, but did not influence the Quality of Life, presented excellent adherence and experienced improved symptomatology
|
144 |
Eficácia do Shiatsu na dor, sono, ansiedade, nível de confiança no equilibrio e qualidade de vida de indivíduos com fibromialgia: um ensaio clínico controlado / Efficacy of Shiatsu on pain, sleep, anxiety, balance confidence level and quality of life in individuals with fibromyalgia: a controlled clinical trialSusan Lee King Yuan 23 October 2012 (has links)
Introdução: A fibromialgia é uma desordem reumatológica comum que compromete significativamente a qualidade de vida. Caracteriza-se por dor crônica generalizada e limiar de dor diminuído, associados normalmente a sintomas e comorbidades, como sono não reparador, distúrbios de equilíbrio e ansiedade. Dentre as modalidades de tratamento, vem crescendo o uso das terapias alternativas e complementares, porém mais evidências são necessárias. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o efeito do Shiatsu na dor, qualidade de sono, ansiedade, nível de confiança no equilíbrio e qualidade de vida relacionada à saúde de indivíduos com fibromialgia. Método: participaram do estudo 34 sujeitos na faixa etária de 33 a 62 anos, divididos em: Grupo Shiatsu (GS; n=17), que realizou 16 sessões de Shiatsu corporal com duração de 50 minutos, duas vezes por semana, e Grupo Controle (GC; n=17), que recebeu orientações educativas através de uma cartilha. Os grupos foram avaliados na linha de base, após 4 e 8 semanas, quanto a: intensidade da dor pela Escala Visual Analógica (EVA), limiar de dor pela dolorimetria, qualidade de sono pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), ansiedade pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado, confiança no equilíbrio pela Escala de Confiança no Equilíbrio em Atividades Específicas (Escala ABC) e qualidade de vida pelo Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF). Resultados: por regressão logística, verificou-se que o tratamento de oito semanas com Shiatsu está associado à melhora na EVA (p=0,043), limiar de dor (p=0,014), IQSP (p=0,006), Escala ABC (p=0,026) e QIF (p=0,016). Todas essas variáveis também apresentaram ganho percentual relativo clinicamente importante (EVA: 40,6%; limiar de dor: 76,4%; IQSP: 34,4%; Escala ABC: 44,2%; QIF: 22,3%). Não foram observadas melhoras estatisticamente significantes ou clinicamente relevantes para a ansiedade. Conclusão: o Shiatsu foi eficaz para melhorar a dor, qualidade de sono, confiança no equilíbrio e qualidade de vida de sujeitos com fibromialgia. / Introduction: Fibromyalgia is a common rheumatological disorder that greatly impairs quality of life. It is characterized by chronic widespread pain and decreased pain threshold, normally associated with symptoms and comorbidities, such as non-restorative sleep, balance disorders and anxiety. Among treatment modalities, the use of complementary and alternative therapies is increasing, but more evidence is needed. The main objective of this study was to evaluate the effect of Shiatsu in pain, sleep quality, anxiety, balance confidence level and health-related quality of life of individuals with fibromyalgia. Methods: 34 subjects aged 33 to 62 years participated in this study and were divided into: Shiatsu Group (SG; n=17), which received 16 sessions of full-body Shiatsu lasting 50 minutes, twice a week, and Control Group (CG; n=17), which received educational guidance through a booklet. Groups were assessed at baseline, after 4 and 8 weeks, regarding: pain intensity by Visual Analogue Scale (VAS), pain threshold by dolorimetry, sleep quality by Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), anxiety by State-Trait Anxiety Inventory, balance confidence level by Activities-specific Balance Confidence Scale (ABC Scale) and quality of life by the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ). Results: by logistic regression, it was found that the eight-week treatment with Shiatsu was associated with improvements in VAS (p=0.043), pain threshold (p=0.014), PSQI (p=0.006), ABC Scale (p=0.026) and FIQ (p=0.016). All these variables also presented clinically important relative percentage changes (VAS: 40.6%; pain threshold: 76.4%; PSQI: 34.4%; ABC Scale: 44.2%; FIQ: 22.3%). There were no statistically significant or clinically relevant improvements for anxiety. Conclusion: Shiatsu was effective for improving pain, sleep quality, balance confidence and quality of life of subjects with fibromyalgia.
|
145 |
Avaliação do controle postural estático e dinâmico na síndrome patelofemoral / Evaluation of static and dynamic postural control in patellofemoral syndromeAna Paula de Moura Campos Carvalho e Silva 06 May 2014 (has links)
Introdução: A síndrome da dor patelofemoral (SDP) é uma das condições musculoesqueléticas mais comum de dor anterior no joelho. Caracteriza-se pela dor e crepitação durante atividades funcionais diárias como agachar, subir e descer escada, dentre outras. Apesar da alta incidência, os mecanismos e causas ainda são pouco compreendidos. Teoriza-se que o déficit dos músculos do quadril contribui para o desenvolvimento da SDP e alteração do controle postural. Objetivo: Comparar o controle postural estático e dinâmico em mulheres com e sem a síndrome patelofemoral. O objetivo secundário é verificar a correlação do controle postural com a força dos músculos do quadril no grupo SDP. Métodos: Foram avaliadas 50 mulheres divididas em dois grupos: Síndrome da dor patelofemoral (SDP) (n=25) e Controle (GC) (n=25). O controle postural estático e dinâmico foram avaliados na plataforma de força Balance Master Neurocom System, utilizando dois testes: a) apoio unipodal (estático) b) subir/descer um degrau (dinâmico) para a mensuração do centro de pressão. As forças isométricas dos músculos extensores, abdutores e rotadores laterais do quadril foram avaliados com o dinamômetro manual; a dor com a escala visual analógica (EVA) e a funcionalidade pela escala de atividades de vida diária (EAVD). No Grupo SDP foi avaliado o membro sintomático ou o mais sintomático para a SDP bilateral, e no controle o membro dominante. Resultados: O grupo da SDP apresentou déficit do controle postural estático em relação ao controle, com maior oscilação do COP no apoio unipodal: área [4,92 ± 1,54 vs 3,55 ± 1,07], deslocamento ântero-posterior [3,49 ± 0,60 vs 3,10 ± 0,93], deslocamento médio-lateral [2,22 ± 0,32 vs 1,9 ± 0,44], velocidade total [8,41 ± 1,43 vs 7,24 ± 1,20], velocidade ântero-posterior [7,75 ± 1,33 vs 6,53 ± 1,15] com diferença estatisticamente significante (p<0.05). No controle dinâmico apresentou maior oscilação: área [155,23 ± 23,94 vs 137,94 ± 25,82], deslocamento médio-lateral [32,3 ± 5,5 vs 21,7 ± 2,7] e velocidade médio-lateral [22,2 ± 2,05 vs 17,0 ± 1,6] e (p < 0.05). O grupo SDP apresentou força isométrica diminuída para os músculos extensores, abdutores, rotadores laterais do quadril (p < 0.05) comparado ao grupo controle. No controle postural dinâmico do grupo SDP foi encontrada correlação positiva do deslocamento e velocidade ântero-posterior com os músculos extensores do quadril [r = 0,42 e 0,54] Conclusão: Indivíduos com a síndrome da dor patelofemoral apresentam déficit do controle postural estático e dinâmico, da força dos extensores, abdutores e rotadores laterais do quadril. O déficit de força dos extensores do quadril foi associado ao aumento da oscilação do COP no controle dinâmico / Background: Patellofemoral pain syndrome (PFP) is one of the most common musculoskeletal conditions of anterior knee pain. It is characterized by pain and crepitus during daily functional activities such as squatting, going up and down stairs and others activities. Despite the high incidence, the mechanism and causes are poor understood. It is theorized that the deficit of the hip muscles contributes to the development of the PFP and changes in postural control. Objective: To compare the static and dynamic postural control in females with and without patelofemoral pain syndrome and secondary objective was to verify the correlation of postural control with hip strength muscles in PFP group. Methods: Fifty females were divided on two groups: patellofemoral pain syndrome (PFP) (n = 25) and Control (CG) (n =25). The static and dynamic postural control was assessed on the Balance Master force Neurocom System platform, using two tests: a) one single leg (static) b) step up/down (dynamic) for the measurement of pressure center. The isometric strength of the hip extensor muscles, abductors and external rotators were assessed with hand-held dynamometer; pain with a visual analogue scale (VAS); the functionality by the activities daily life scale (ADLS). In PFP was evaluated symptomatic or more symptomatic for bilateral and the dominant limb for control group. Results: The PFP group showed deficits in static postural control compared to control group, with greater COP oscillation on the leg support : area [ 4.92 ± 1.54 vs 3.55 ± 1.07 ], anterior-posterior displacement [ 3.49 ± 0.60 vs 3.10 ± 0.93 ] , medial-lateral displacement [ 2.22 ± 0.32 vs 1.9 ± 0.44 ] , total velocity [ 8.41 ± 1.43 vs 7.24 ± 1.20 ], anterior-posterior velocity [ 7.75 ± 1.33 vs 6.53 ± 1.15 ] was statistically significant (p < 0,05 ). In dynamic control showed greater COP oscillation: area [155.23 ± 23.94 vs 137.94 ± 25.82], medial-lateral displacement [32.3 ± 5.5 vs. 21.7 ± 2.7] medial-lateral velocity [22.2 ± 2.05 vs 17.0 ± 1.6] and (p < 0.05). The PFP group had decreased in hip isometric strength of the extensors abductors, lateral rotators muscles, compared to the control group (p < 0.05). The PFP group showed a positive correlation of anterior- posterior displacement and velocity with the hip extensor muscles [r = 0.42 and 0.54]. Conclusion: Females with patellofemoral pain syndrome have deficit in static and dynamic postural control; hip extensors, abductors and external rotators strength. The deficit of the hip extensor muscle was associated with increased oscillation in the dynamic control of COP
|
146 |
Avaliação quantitativa dos efeitos da levodopa e da estimulação do núcleo subtalâmico sobre o equilíbrio em pacientes com doença de Parkinson / Quantitative evaluation of the effects of levodopa and bilateral subthalamic stimulation on postural control in patients with Parkinson´s diseaseRachael Brant Machado Rodrigues 23 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos da levodopa (LD) e da estimulação cerebral profunda (ECP) de núcleo subtalâmico (STN) sobre o equilíbrio e sintomas axiais são até o momento controversos. OBJETIVOS: Avaliar quantitativamente os efeitos da ECP de STN e da LD sobre o equilíbrio estático em pacientes com DP operados, em comparação com a LD em pacientes não operados. MÉTODOS: Trinta e um pacientes submetidos a ECP de STN entre 3 meses e 1 ano e meio antes da avaliação e 26 controles portadores de DP não operados, estágios Hoehn e Yahr 2 a 4 foram avaliados usando UPDRS para avaliação clínica e plataforma de força para avaliar oscilações posturais. O primeiro grupo foi avaliado com ECP e sem medicação, com ECP e com medicação e sem ECP e sem medicação. O segundo grupo foi avaliado com e sem medicação. Cada paciente foi avaliado com os olhos abertos e fechados. O deslocamento do centro de pressão anteroposterior, laterolateral, a área, velocidade e deslocamento total linear foram medidos pela plataforma de força. Os dados paramétricos foram comparados usando o teste t de Student e os dados não-paramétricos foram comparados pelo teste de Kruskal-Wallis. A avaliação clínica consistiu na parte 3 da escala UPDRS e na escala Hoehn e Yahr. Nível de significância estatística considerada foi p=0,05. RESULTADOS: Os pacientes não operados oscilaram mais quando sob efeito da levodopa do que sem medicação. No grupo operado, a maior oscilação é no grupo com ECP desligada e sem medicação. Tende a reduzir sob efeito da ECP apresenta redução significativa sob efeito simultâneo de ECP e levodopa. CONCLUSÃO: A associação da ECP de NST com medicação tem impacto positivo sobre o controle postural. O efeito da ECP de NST reverte o efeito negativo da levodopa sobre as oscilações observadas em pacientes não operados / INTRODUCTION: The effects of bilateral subthalamic (STN) DBS and medication on balance and on axial symptoms in PD have been so far inconsistent. OBJECTIVE: To assess quantitatively the effects of DBS on static balance in PD. METHODS: Thirty-one patients submitted to STN DBS over 3 months before and 26 non-operated controls with PD on Hoehn & Yahr stage \"on\" 2 to 4 were evaluated using UPDRS and a force plate to measure sway. The first group was evaluated on-DBS/off-medication, on-DBS/on-medication and off-DBS/off-medication. The second group was evaluated on and off medication. Each group was assessed with eyes open and then closed. Antero-posterior, laterolateral postural displacements of the center of pressure (COP), as well as 95% sway area, path length and speed of oscillation were analyzed and compared using t-Student test for parametrical data and Kruskal-Wallis test for non-parametrical data. Level of significance was set to p < 0.05. Clinical assessment consisted of UPDRS part 3 and Hoehn & Yahr scores for each of the conditions. RESULTS: Control patients tended to oscillate more in the on medication condition than off medication. DBS patients tended to oscillate more in the off-DBS/off medication condition, with a tendency to decrease the sway when on DBS/off medication with additional decrease when on DBS/on medication. CONCLUSION: Association of bilateral STN DBS and medication positively influences postural control in PD and surgery reverses the tendency of medication to increase body sway in non-operated patients
|
147 |
Posturografia dinâmica e tempo de marcha: marcadores de declínio funcional em pacientes com esclerose múltipla e leve incapacidade / Dynamic posturography and gait time: markers of functional decline in patients with multiple sclerosis and mild disabilityBruna Antinori Vignola da Fonseca 27 February 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: As alterações do equilíbrio postural e da marcha são frequentes em pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla (EM) e podem estar presentes tanto em indivíduos com incapacidades mínimas ou sem sinais clínicos de comprometimento, tornando-se mais pronunciados naqueles com progressão significativa da doença. No entanto, pouco se sabe sobre o declínio do controle do equilíbrio em pacientes com incapacidade leve. A posturografia é considerada uma ferramenta objetiva padrão ouro para medir o equilíbrio postural na EM. Portanto, nosso objetivo foi verificar se a posturografia dinâmica detecta as alterações do equilíbrio postural longitudinalmente, caracterizando o declínio funcional de pacientes com EM e leve incapacidade. METÓDOS: Foram avaliados pacientes com EM remitente-recorrente com baixa incapacidade de acordo com a Escala expandida do estado de incapacidade (EDSS 0 - 3,5). Após 18 meses, os pacientes foram reconvocados para a avaliação final. Avaliamos o controle do equilíbrio postural através do Teste de organização sensorial modificado (TOSm), da Posturografia dinâmica, e o tempo de marcha através do Teste de caminhada cronometrado dos 25 pés (T25FW). Todos os pacientes foram devidamente avaliados por neurologistas especialistas em EM nos dois momentos de análise do estudo. Nós comparamos todas as medidas considerando o desempenho basal e após 18 meses para cada paciente e analisamos as mudanças no controle postural ao longo da evolução da doença, de acordo com subgrupos de EDSS. RESULTADOS: 89 pacientes foram incluídos na avaliação inicial e 79 completaram o estudo. 40 sujeitos saudáveis foram incluídos no grupo controle. Não observamos diferenças significativas de idade e gênero entre os grupos. O tempo médio de doença foi de 4,9 anos (DP ±3), o escore médio do EDSS inicial de todo o grupo de pacientes com EM foi de 1,21 (DP ±0,93). Observamos diferenças significativas entre os momentos basal e 18 meses considerando as seguintes variáveis: pacientes que tiveram surtos durante o estudo ou trocaram a medicação, aumentaram o EDSS em 0,34 pontos (p=0,016) e o tempo de marcha em 0,34 segundos (p=0,012); pacientes que apresentaram novas lesões gadolínio positivas antes da reavaliação aumentaram o EDSS em 0,94 pontos (p=0,001), aumentaram o tempo de marcha em 0,99 segundos (p < 0,001), pioraram o controle do equilíbrio estático e dinâmico no TOSm (p < 0,001). Nós também observamos fortes correlações entre o aumento do EDSS e aumento do tempo de marcha (rho 0,760, p=0,001), piora do controle do equilíbrio estático (rho= -0,536, p=0,032) e piora do controle do equilíbrio dinâmico (rho= -0,660, p=0,005). Nós verificamos que à medida que o grau de incapacidade aumenta (EDSS), o desempenho em todos os testes de equilíbrio e marcha pioram (0 < 0,001). CONCLUSÕES: O desempenho de pacientes com EM na Posturografia e tempo de marcha piora à medida que a doença evolui, mesmo em pacientes com incapacidade leve. Essas alterações caracterizam o declínio funcional e estão relacionados à atividade da doença. As avaliações utilizadas no nosso estudo podem ser complementares para caracterizar o acúmulo de incapacidades em estágios iniciais. Por essa razão, a avaliação através da Posturografia e o tempo de marcha podem ser considerados marcadores de declínio funcional em pacientes com esclerose múltipla / BACKGROUND: Balance and gait disorders are common in people with multiple sclerosis (MS) and appears even in MS individuals with minimal impairment or without clinical signs, becoming more pronounced in those with significant disease progression. However, little is known about the decline in balance control in patients with mild disability. Posturography is the gold standard objective measure of postural balance in MS, being able to detect even minimal impairments. Therefore, our aim was to examine if dynamic posturography detect longitudinal postural balance decline. METHODS: We evaluated relapsing-remitting MS patients with mild disability, according to Expanded disability status scale (EDSS 0-3,5). After 18 months, all patients was contacted to return to the final evaluation. Postural balance control was evaluated through the Modified Sensorial Organization Test (mSOT), at Dynamic Posturography and the walking time was measured by Timed 25 foot walk test (T25FW). All patients were properly evaluated by MS neurologists at both moments of study analysis. We compared all measures at the baseline and after 18 months, individually. We also analyzed the postural control changes according to the EDSS subgroups. RESULTS: 89 MS patients was evaluated at baseline and 79 completed the study. 40 healthy subjects was included in control group. We did not find differences between age and sex in both groups. Median time of the disease was 4.9 years (SD±3) and the median score of EDSS was 1,21 (SD±0,93). We found significant differences between baseline and after 18 months considering some variables: patients that had relapse during the period or changed the medication worsened the EDSS score in 0.34 points (p= 0.006), increased the walking time in 0.34 seconds (p=0,012); patients with new positive gadolinium lesions between sessions increased EDSS score in 0.94 points (p=0.001), increased the walking time in 0.99 seconds (p < 0.001) and worsened static and dynamic balance control mSOT (p < 0,001). We also observed strong correlations between increased EDSS and increased gait time (rho 0.760, p=0.001), worse static balance control (rho= -0,536, p=0,032) and worse dynamic balance control (rho= - 0.660, p=0.005). As the degree of disability increases (EDSS), performance in all balance and gait tests worsens (0 < 0.001). CONCLUSIONS: MS patient\'s performance at Posturography and gait tests worsened as the disease progresses, even patients with mild disability. These changes characterize functional decline and are related to disease activity. The evaluations used in our study may be complementary to characterize the accumulation of disabilities in the early stages of the disease. For this reason, Posturography evaluation and gait timed tests may be considered markers of functional decline in patients with multiple sclerosis
|
148 |
Equilíbrio e ativação da musculatura da perna pré e pós fadiga de membros inferiores em mulheres com diabetes tipo 2Fernandes, Ilha Gonçalves 26 June 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-09-04T12:28:16Z
No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-04T13:24:00Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-09-04T13:24:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2018-06-26 / Introdução: Quedas em idosos estão relacionadas a lesões e altos custos para o sistema de saúde. Os adultos mais velhos que desenvolvem diabetes tipo 2 têm maior chance de cair. A queda nesses indivíduos está relacionada à neuropatia, prejuízos somatossensoriais, cognitivos, visuais e vestibulares e declínio funcional. A força muscular e o comprometimento do equilíbrio podem aumentar o risco de quedas e a fadiga muscular reduz a capacidade de gerar força. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar os padrões de ativação muscular e as medidas de equilíbrio durante o teste de equilíbrio de apoio unipodal em mulheres idosas diabéticas e não diabéticas, antes e após a tarefa de ficar na ponta dos pés até a fadiga.
Métodos: No presente estudo de caso-controle, 54 mulheres idosas foram divididas em dois grupos: diabetes tipo 2 (n = 28; 70 ± 6 anos) e sem diabetes tipo 2 (n = 26; 71 ± 8 anos). A eletromiografia de superfície foi utilizada para avaliar a ativação do tibial anterior (TA) e do gastrocnêmio medial (GM) e uma plataforma de força foi utilizada para avaliar o equilíbrio durante o teste de equilíbrio unipodal antes e após a tarefa de fadiga. Teste t independente foi utilizado para avaliar as diferenças entre os grupos. Foi adotado nível de significância de 0,05. A curva ROC foi usada para determinar a responsividade e a acurácia de cada variável individualmente para discriminar mulheres diabéticas tipo 2 de idosas não diabéticas.
Resultados e Discussão: O grupo de mulheres idosas com Diabetes Tipo 2 apresentou valores de RMS_ML, RMS_AP e TA_MEAN mais elevados do que o grupo de mulheres idosas não diabéticas, tanto antes quanto depois da tarefa de fadiga. Não foram observadas diferenças significativas intragrupos antes e depois da fadiga. Os valores RMS_ML_PRE, RMS_ML_POST, RMS_AP_PRES, RMS_AP_POST, TA_MEAN_PRE e TA_MEAN_PRE podem discriminar mulheres idosas diabéticas tipo 2 de a mulheres idosas não diabética.
Conclusões: As mulheres idosas diabéticas apresentaram pior equilíbrio em apoio unipodal, sem influência da tarefa de fadiga. Diabetes tipo 2 levou a uma ativação desequilibrada dos músculos da perna com aumento da ativação da TA. Além disso, o estudo identificou ponto de corte para discriminar o equilíbrio postural de idosas diabéticas. / Background and Purpose: Falls in older adults are related to injuries and high costs to the health care system. Older adults who develop type 2 diabetes have increased chance of falling. Falling in these individuals relates to neuropathy, somatosensory, cognitive, visual and vestibular impairments, and functional decline. Already know that muscle strength and balance impairments can increase the risk for falls and muscle fatigue reduces the capacity to generate force. Therefore, the objective of the present study was to compare muscle activation patterns and balance measurements during one-leg stance balance test in diabetes and nom diabetes older women before and after completion of a fatiguing rise-to-toes task.
Methods: In the present case-control study, 54 older women were divided into two groups: type 2 diabetes (n=28; 70±6 years old) and non-type 2 diabetes (n=26; 71±8 years old). A force platform was used to assess balance during 1-legged stance, and surface electromyography was used to assess the tibialis anterior (TA) and gastrocnemius medialis (GM) activation. Independent t-test was used to assess differences between groups. The significance was set at α=0.05. The Receiver Operating Characteristic (ROC) curve was used to determine the responsiveness and the accuracy of each variable individually for discriminate type 2 diabetic older women from non type 2 diabetic older women.
Results and Discussion: The Type 2 Diabetes older woman group had higher RMS_ML, RMS_AP, and TA_MEAN values than Nom-Diabetes older woman group, for both, before and after the fatiguing task. No significant differences were observed intragroups before and after fatiguing task. RMS_ML_PRE, RMS_ML_POST, RMS_AP_PRES, RMS_AP_POST, TA_MEAN_PRE and TA_MEAN_PRE values could discriminate type 2 diabetic older women than non-diabetic older women.
Conclusions: Diabetic older women showed worse one-leg stance balance than non-diabetic, with no influence of the fatiguing rise-to-toes task. Type 2 Diabetes leaded to an unbalanced activation of leg muscles with increased TA activation. Moreover, the study identified cutoff point to discriminate diabetic older women’s postural balance.
|
149 |
Efeito crônico do treinamento de flexibilidade sobre o controle postural de idosas praticantes de hidroginásticaVieira, Elciana de Paiva Lima January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-03T17:58:33Z
No. of bitstreams: 1
Elciana de Paiva Lima Vieira.pdf: 2734767 bytes, checksum: 2012314a94d9af7c5d04bfe60feb71ac (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-03T17:58:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Elciana de Paiva Lima Vieira.pdf: 2734767 bytes, checksum: 2012314a94d9af7c5d04bfe60feb71ac (MD5)
Previous issue date: 2014 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / O processo de envelhecimento acarreta uma série de mudanças anatômicas, fisiológicas,
biomecânicas, psicológicas, afetivas e sociais. Essas alterações podem levar ao comprometimento da execução das atividades cotidianas e aumentar o risco de acidentes por
queda. Atualmente, a queda no idoso é um episódio preocupante devido à alta incidência e
suas consequências, afetando sua qualidade de vida. Entre os diversos fatores de risco, a
debilidade do sistema de controle postural e a perda da flexibilidade foram escolhidas para
estudo devido à possível relação entre eles. Desse modo, este trabalho teve como objetivo
verificar o efeito crônico do treinamento de flexibilidade sobre o controle postural de idosas
praticantes de hidroginástica participantes do projeto Prev-Quedas. A amostra foi composta
por idosas participantes somente da hidroginástica, selecionadas de forma não probabilística, atendendo aos critérios de elegibilidade. Foram formados dois grupos: o grupo intervenção (GI) composto por 25 idosas que participaram de um programa com exercícios de flexibilidade, além da hidroginástica e o grupo controle (GC), formado por 21 idosas que realizaram apenas a hidroginástica. As idosas foram submetidas às avaliações: antropométrica, da capacidade cognitiva, da força de preensão manual, do controle postural e da amplitude articular máxima. O tratamento estatístico foi feito por meio do software BIOESTAT. 5.2. Foram aplicados testes de comparação e correlação inter e intragrupos. Para analisar a distribuição dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk com o objetivo de designar testes paramétricos e não paramétricos para cada ocasião. Nas comparações foram utilizados os testes t de Student para amostras dependentes e independentes não paramétricas, Mann-Whitney para as independentes paramétricas e Wilcoxon para as amostras dependentes não paramétricas. Para correlacionar os dados foram utilizados o teste de correlação de Pearson para as amostras paramétricas e Spearman para não paramétricas. O nível de significância adotado foi p ≤ 0,05. Os resultados revelaram que o treinamento de flexibilidade associado à prática da hidroginástica, apesar de promoverem aumento na amplitude articular, não acarretou resultados positivos significativos nos indicadores de controle postural em idosas participantes do projeto Prev-Quedas. O grupo controle apresentou melhora significativa da velocidade média, deslocamento total do COP no eixo ântero-posterior, além da capacidade de alcance lateral para ambos os lados e uma redução no tempo de permanência em apoio unipodal. Não foram encontradas correlações significativas entre os valores de Δ goniométricos com aqueles referentes aos testes de controle postural para ambos os grupos. Portanto, o treinamento de flexibilidade associado à prática da hidroginástica não acarretou resultados significativos nos indicadores de controle postural em idosas, embora tenha promovido aumento da amplitude articular máxima nas articulações do quadril e tornozelo. As descobertas expostas sugerem a elaboração de estudos transversais ou longitudinais que abordem o efeito de um programa de exercícios de flexibilidade sobre o controle postural em idosas ativas para contribuir com futuras discussões sobre essa temática. / The aging process involves a series of anatomical, physiological, biomechanical,
psychological, emotional and social changes. These changes may lead to impairment
performance daily activities and increase the risk of accidents from falls. Currently, the fall in
the elderly is a worrying episode due to the high incidence and consequences, affecting their quality of life. Among the many risk factors, the weakness of the balance control system and the loss of flexibility were chosen for study because of the possible relationship between them. Thus, this study aimed to determine the chronic effect of flexibility training on balance control in elderly women engaged in water aerobics participants in Prev-Quedas project. The sample consisted of participants only the elderly water aerobics, selected nonprobabilistically manner, meeting the eligibility criteria. Two groups were formed: the intervention group (IG) consisting of 25 elderly that participated in a program with flexibility exercises, in addition to water aerobics and the control group (CG) consisting of 21 elderly women who underwent only water aerobics. Older underwent evaluation: anthropometric, cognitive ability, handgrip strength, postural balance and maximum range of motion articular. Statistical analysis was performed using the BioStat 5.2 software. Comparison and correlation inter and intra-groups tests were applied. To analyze the distribution of data, the Shapiro-Wilk test aiming to describe parametric and non-parametric tests for each occasion was used. In comparisons the Student t test for non parametric dependent and independent samples was applied, Mann-Whitney test for independent parametric and Wilcoxon tests for non parametric dependent samples were used. To correlate the data the Pearson correlation test were used for parametric samples and Spearman non parametric. The level of significance was p ≤ 0,05. The results revealed that training of flexibility associated with the practice of
water aerobics, despite promote increased on the range of motion, not had significant positive
results in indicators of postural balance in elderly participants in Prev-Quedas project. The
control group showed significant improvement in average speed, total displacement in anteroposterior axis of the COP, and the ability to reach for both lateral sides and a reduction in time spent on one foot. No significant correlations between the values of Δ goniometric those related to postural control tests for both groups were found. Therefore, flexibility training associated with the practice of water aerobics has not resulted in significant indicators of postural balance in older adults, although promoted increased on maximum range of motion in the hip and ankle. The findings suggest the development of exposed transverse or longitudinal studies that address the effect of a program of flexibility exercises on balance
control in active elderly to contribute to future discussions on this topic.
|
150 |
Influência de exercícios de equilíbrio na redução de oscilações corporais e aumento de força em idososLouro, Julianne Quinellato January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-07T12:38:31Z
No. of bitstreams: 1
Julianne Quinellato Louro.pdf: 3594581 bytes, checksum: 773d90a7f78e9d690e9646c39b81213c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-07T12:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Julianne Quinellato Louro.pdf: 3594581 bytes, checksum: 773d90a7f78e9d690e9646c39b81213c (MD5)
Previous issue date: 2014 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Introdução: O equilíbrio, assim como os demais componentes da capacidade física é treinável com a pratica de exercícios físicos, no entanto, há uma falta de padronização do treinamento de equilíbrio. Objetivo: Avaliar a influência de um protocolo específico de exercícios voltados a melhora do equilíbrio em um programa global de atividade física para idosos sobre as variáveis: equilíbrio corporal e força de membros inferiores. Metodologia: Pesquisa do tipo experimental, com a duração de 3 meses. Fizeram parte deste estudo 39 mulheres idosas, sendo 21 no G-Equi e 18 no G-Cont. Para a avaliação foram utilizados questionários para a identificação de possíveis fatores de risco a saúde, variáveis socioeconômicas, nível de atividade física, histórico de quedas, como também, o questionário Mini mental, como exames físicos e testes motores; foram realizadas reavaliações ao final dos 3 meses. Resultados: Após os 3 meses pode-se perceber que o G-Equi apresentou uma diferença significativa entre os resultados dos testes TAFA, o TAFLD, o TAFLE, o TLA e o TC, no entanto, não apresentou para o TU apesar de uma tendência a um melhor desempenho. O G-CONT apresentou diferença significativa para o TLA, tendo as medianas muito próximas para os testes de alcance e TU. Em relação ao resultado da interação entre os grupos pode-se observar que o grupo que realizou a intervenção obteve melhores resultados, tendo diferenças significativas para os testes TAFA, o TAFLD, o TAFLE, e o TC, não apresentando para o TLA e o TU apesar de apresentar melhores resultados nos testes. Para os dados estabilométricos houve uma redução significativa do deslocamento total e da velocidade bidirecional, para o G-Equi com olhos abertos e fechados, e um aumento do deslocamento total e uma redução da velocidade bidirecional para o G-Cont com olhos abertos. Discussão: Os achados revelaram que o treinamento de equilíbrio auxilia na melhora do desempenho do controle postural em idosas, corroborando com a literatura. Conclusão: Os efeitos do treinamento de equilíbrio adicionado em um programa global de exercícios físicos para idosas apresentaram efeitos positivos no equilíbrio corporal e força de membros inferiores, além de evidenciar novas inquietações a respeito da afirmação que uma menor área e oscilação é o que representa maior estabilidade. / Introduction: The balance, as well as other components of physical ability is trainable with the practice of physical activity, however, there is a lack of standardization of balance training. Objective: To evaluate the influence of a specific protocol of exercises aimed at improving balance in a comprehensive physical activity program for seniors on variables: body balance and lower limb strength. Methodology: Survey of experimental type, with a duration of 3 months. This study included 39 elderly women, with 21 in G- Equi and the G- 18 Cont. For the evaluation questionnaires to identify possible risk factors to health, socioeconomic variables, physical activity level, history of falls, as were also used, the Mini Mental questionnaire such as physical exams and testing engines; revaluations were carried out at the end of 3 months. Results: After 3 months it can be seen that the G-Equi showed a significant difference between the results of the tests TAFA the TAFLD the TAFLE, TLA and TC, however, not presented to the TU despite a tendency to better performance. The G- Cont significant difference to TLA, and very close to the testing range and TU medians. Regarding the result of the interaction between the groups can be seen that the group that performed the intervention achieved better results, with significant differences for TAFA tests, TAFLD the TAFLE, and TC, for not presenting the TLA and the TU despite provide better test results. For stabilometric data there was a significant reduction in the total displacement and bidirectional speed for the G- Equi with eyes open and closed, and an increase in total displacement and reduction of bidirectional speed for the G-Cont with open eyes. Discussion: The findings showed that the Balance training helps in improving the performance of postural control in elderly, corroborating with literature. Conclusion: The effects of balance added an overall exercise program for older training had positive effects on body balance and lower limb strength, besides highlighting new concerns regarding the assumption that a shorter swing and is what is most stability.
|
Page generated in 0.0808 seconds