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Do mesmo teto, do mesmo sangue, do mesmo chão: a família no cotidiano da loucura / Same roof, same blood, same ground: family in the insanity context

Campregher, Ingrid 29 April 2009 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo investigar a família no contexto da loucura, considerando-se as formas cotidianas da família compreender o que vive neste cenário e as formas de lidar com o sujeito da loucura em sua casa e nos serviços de saúde mental. Para tanto, buscou-se identificar: as representações da família em relação à loucura; as formas da família se relacionar com o sujeito da loucura; as relações estabelecidas entre a família e a rede de atenção em saúde mental; e o espaço social e político destinado às famílias no campo das políticas públicas de saúde mental. Realizou-se um estudo de caso, com base nas entrevistas realizadas com a mãe de um usuário de um CAPS da capital paulista, entendendose que conhecer aspectos de uma realidade familiar, nos fornece subsídios para refletirmos sobre os rumos tomados pela atenção em saúde mental no Brasil, no âmbito da reforma psiquiátrica. Oferece, ainda, a possibilidade de levantar questões pertinentes à sua constante reformulação. A questão da desconstrução da cultura manicomial apresentou-se como um processo que exige novas formas de ver e lidar com a loucura. A família e a rede de serviços de saúde mental expressaram a contradição entre as antigas formas de se relacionar com a loucura institucionalizada e as novas formas propostas pelos ideais da reforma psiquiátrica, que busca a desinstitucionalização da loucura. A discussão tem, por referencial teóricometodológico, a Psicologia Social proposta por Pichon-Rivière. / The aim of this research is to investigate family in insanity context considering the daily ways used to understand what they live and the ways used to deal with the insane at their home and at the mental health services. In order to do that, we intended to identify the following: familys representations towards insanity; the ways the family and the insane interact; the relations set up between family and the mental health services; and the social and political space families have in the mental health policies field. We studied a case based upon interviews with an attendant of CAPS mother, in the capital of the State of São Paulo. We understand that knowing some aspects of the family reality gives us conditions to think about how the mental health attention evolved in Brazil after the psychiatric reform. It also offers us the possibility to make important questions about its constant reformulation. The asylum culture dismantling issue can be faced as a process that demands new ways of seeing and dealing with insanity. In this research, family and mental health services expressed the contradiction between former ways to deal with the institutionalized insanity and new ways proposed by the ideals of psychiatric reform, which pursues the end of institutionalized insanity. The discussion is supported, in theory and methods, by the Social Psychology proposed by Pichon-Rivière.
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Criando links, tecendo redes, fortalecendo elos: da atenção básica à saúde mental: a construção de uma clínica

Farina, Patrícia 10 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Farina.pdf: 325225 bytes, checksum: c39ff632e27b5c20468be59412887bef (MD5) Previous issue date: 2011-05-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There are many issues surrounding mental health clinic, since the incorporation of services to the way they should be offered. On one hand it is demanded that we build a competent clinical strategy regarding the prevention and treatment, capable of handling the community issues, on the other hand, mental health is still haunted by the figure of the professional focused on individual assistance, in a closed room unit, at the mercy of referrals. Trying to escape from reference s scheme and cross-reference and under or over recovery of mental-health clinic, we sought in this work, based on the construction of clinical narratives, given from the development of the clinical research s method in Fundamental Psychopathology, to understand "how?" to make a consistent clinical strategy, but flexible and open at the same time, before the problems that arise in the mental health field, in this case, bringing as context a unit of the Family Health Program and a Judicial Asylum, both located in cities in the state of Sao Paulo. We worked on the trajectory of these patients and the path followed by the clinician in these cases, focusing primarily a networking and co-responsibility / São muitas as questões que envolvem a clínica em saúde mental, desde a incorporação dos serviços até a maneira como estes devem ser oferecidos. Se por um lado exige-se que se construa uma estratégia clínica competente no que se refere à prevenção e ao tratamento e que saiba manejar as questões comunitárias, por outro, a saúde mental é assombrada pela figura do profissional focado nos atendimentos individuais encerrados numa sala da unidade, à mercê dos encaminhamentos. Tentando fugir dos esquemas de referência e contra-referência e da sub ou supervalorização da clínica dentro da saúde mental, buscou-se nesse trabalho, com base na construção de narrativas clínicas dadas a partir do desenvolvimento do método de pesquisa clínica em Psicopatologia Fundamental, compreender o como? fazer uma estratégia clínica consistente e ao mesmo tempo flexível e aberta diante das problemáticas que se apresentam no campo da saúde mental, nesse caso, trazendo como contexto uma unidade do Programa Saúde da Família e um Manicômio Judiciário, ambos situados em municípios do interior do estado de São Paulo. Trabalhamos a trajetória desses pacientes e o percurso traçado pelo clínico nesses casos, focando, sobretudo, um trabalho em rede e de corresponsabilização
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Justiça, cidadania e saúde: reflexões sobre limites, possibilidades e desafios para a implementação da reforma psiquiátrica nos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico no Estado de São Paulo / Justice, Rights and Health: Reflections on Limits, Possibilities and Challenges for the Implementation of the Psychiatric Hospitals Reform in Custody and Psychiatric Treatment in the State of São Paulo

Patricia Maria Villa Lhacer 14 October 2013 (has links)
O presente trabalho foca a questão da implementação da Reforma Psiquiátrica nos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, objetivando delinear os limites, desafios e possibilidades da referida Reforma no Estado de São Paulo. O trabalho, do ponto de vista metodológico, partiu da técnica de análise do discurso de entrevistas realizadas com pessoas chave no processo de discussão e implementação das diretrizes da Reforma Psiquiátrica nos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Paulistas, além da revisão de literatura, subsídio a dados estatísticos e pesquisa jurisprudencial. Os principais limites e desafios para a implementação da Reforma Psiquiátrica nos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico no Estado de São Paulo são comuns a outros Estados da Federação. Em seu funcionamento, os HCTPs apresentam a predominância do aspecto custodial sobre o terapêutico, sendo que a contenção química e a física continuam a representar o agir institucional. As principais questões legais envolvidas e questionadas pelos entrevistados referem-se à não aplicação da Lei 10.216/01 na seara das medidas de segurança e a questão da presunção da periculosidade legal, reservada ao considerado louco infrator. A desinstitucionalização, vista como processo complexo, ainda apresenta grandes desafios nas dimensões técnico-assistencial, consistente na ampliação da rede de serviços substitutivos, bem como o acesso da população confinada nos HCTPs a essa rede e na dimensão sócio-cultural, uma vez que as pessoas com transtorno mental em conflito com a lei enfrentam uma tripla exclusão e estigmatização: vistos como loucos e criminosos e apresentando, antes mesmo da internação, um quadro de vulnerabilidade social. O Estado de São Paulo possui a maior população de internos, considerados números absolutos, e em seus três HCTPs criou-se uma espécie de regime de cumprimento de medida de segurança mais ou menos rigorosa, analogicamente ao existente em relação ao cumprimento de pena. Dentro dessa dinâmica, a existência do Programa de Desinternação Progressiva realizado em Franco da Rocha é indicado como uma possibilidade de aplicação das diretrizes da Reforma Psiquiátrica. O SAIPEMS Sistema de Atenção Integral às Pessoas em Medida de Segurança visto como uma forma de implantar, no Estado de São Paulo, um programa semelhante ao PAILI e PAI-PJ, desde 2009, aguarda um encaminhamento por parte dos entes governamentais. A questão do transtorno de personalidade e a possibilidade de responsabilização dos chamados sociopatas merecem estudos mais aprofundados, assim como a questão da mudança do perfil tradicional dos internos dos HCTPs, que são cada vez mais jovens e com questões relacionadas ao uso de drogas. Os Programas exitosos existentes no País que utilizam os paradigmas da Reforma Psiquiátrica no cumprimento das Medidas de Segurança apontam a questão da intersetorialidade como ponto central para o sucesso de tais programas, assim como assinalam o necessário debate para a questão da responsabilização das pessoas com transtorno mental em conflito com a lei. / This paper addresses the issue of implementation of the Psychiatric Reform in Hospitals of forensic psychiatric care, aiming at outlining the boundaries, challenges and possibilities of that reform in the State of São Paulo. The work, the methodological point of view, came from technical analysis of interviews conducted with people \"key\" in the discussion and implementation of guidelines in Psychiatric Hospitals Reform of forensic psychiatric care Paulistas, besides the literature review, subsidy statistical and jurisprudential research. The main limitations and challenges to the implementation of the Psychiatric Reform in Hospitals forensic psychiatric care in the State of São Paulo are common to other states. In operation, the present HCTPs the prevalence of custodial aspect of the therapy, and the \"chemical restraint\" and continue to represent the physical act institucional.As main legal issues involved and questioned by the respondents refer to the non-application of Law 10,216 / 01 harvest in security measures and the issue of the presumption of dangerousness cool, reserved for offenders considered insane. The deinstitutionalization process as complex, still presents major challenges in the dimensions and technical assistance, namely the expansion of the network of alternative services, as well as the population\'s access in confined HCTPs to this network and the socio-cultural dimension, since the people with mental disorders in conflict with the law face a triple exclusion and stigmatization: visitos like madmen and criminals and presenting, even before the hospitalization, a framework of social vulnerability. The State of São Paulo has the mairo among inmates, considered absolute numbers and in its three HCTPs created a kind of compliance regime security measure more or less strict analogy with that in relation to the execution of a sentence. Within this dynamic, the existence of the program be discharged Progressive performed in Franco da Rocha is mentioned as a possible application of the guidelines of the Psychiatric Reform. The SAIPEMS-System of Integral Attention to People in Security Measure - seen as a way to deploy, in the State of São Paulo, a program similar to PAILI and PAI-PJ, since 2009, awaiting a referral by the government agencies. The issue of personality disorder and the possibility of accountability called sociopaths deserve further study, as well as the issue of changing the traditional profile of the internal HCTPs, who are increasingly younger and issues related to drug use. The existing successful programs in the country that use the paradigms of Psychiatric Reform in compliance with the security measures point to the issue of intersectionality as a central point for the success of such programs, as well as point out the need to debate the issue of accountability of people with mental disorder in conflict with the law.
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A reforma psiquiátrica e seus rebatimentos sobre as famílias atendidas nos CAPS I da 20ª Regional de Saúde do Paraná / The psychiatric reform and its refutations on the families served in the CAPS I of the 20th Regional of Health of Paraná

Salvalagio, Ana Rosa 29 August 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2019-01-22T16:01:13Z No. of bitstreams: 1 Ana_Salvalagio_2018.pdf: 3650980 bytes, checksum: 3be6325abb3bab0f92c4133e639fe6c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-01-22T16:01:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana_Salvalagio_2018.pdf: 3650980 bytes, checksum: 3be6325abb3bab0f92c4133e639fe6c4 (MD5) Previous issue date: 2018-08-29 / Currently, Mental Health care is the reflection of numerous discussions and changes that culminated in the Psychiatric Reform process, which aims to gradually replace Psychiatric Hospitals with community-based open services, such as the Psychosocial Care Center (PCC), considered one of the main provisions of Mental Health policy. The family institution was historically moved away from the person with mental disorder, but throughout the historical process and the changes in Mental Health Policy, this was taken as a partner in the care. In this context, the impacts generated by the need for family care for mental disorders are also related to the peculiarity of social policies in Brazil (generally, focalists, precarious and welfarist), and Mental Health, being one of these policies, does not escape its logic. As the PCC is a currently the strategic equipment of the Mental Health Policy, users and their families are key subjects to understand the problem to be researched, namely: To what extent the implementation of the Psychiatric Reform generates impacts on the families served in the PPC I of the 20th Regional of Health of Paraná? What are these impacts? Or, what kind of refuting were produced about the family in the face of the need to care for a member with mental disorder posed by the logic of family and community life in which the Psychiatric Reform is based? In order to respond to this research problem, this research proposal is carried out through the qualitative approach, through exploratory research. To do this, an empirical study is carried out by the research subjects: families of people with mental disorders treated in the PCC I of the municipalities of the 20th Regional Health Center of Paraná (cities of Assis Chateaubriand, Palotina, Guaíra, Marechal Cândido Rondon, and Santa Helena). The purpose of this study is to: seize, understand and analyze the refuting / impacts of the implementation of the Psychiatric Reform on the families served in the PCC I by the referred Health Region. The semi-structured interview is used as a methodology and the data are interpreted collected through the technique of content analysis. The results show that PCC I need to implement actions that address families as caregivers, but also need care. Despite insufficient family-directed activities, family members demonstrate satisfaction with the performance of PCC related to the treatment mental disorder patients. We conclude that the Psychiatric Reform as a process of tensions and contradictions, which permeate capitalist society itself, has its weaknesses; however, it is still a very important proposal for the construction of new forms of care and new relations between Family / User / Services. In spite of this importance, it is clear in the discourses of family members, the role of the family as a private agent of social protection, when assuming the functions of protection that the State should exercise, evidencing a family overloaded with the demands of care. It is hoped that this research allows important reflections for professionals and managers of Mental Health, once the approximation with the reality of the users of the PCC I and their relatives, relevant quantitative and qualitative data on the familiar coexistence was obtained, giving support for new interventions. / Atualmente, a assistência em Saúde Mental é o reflexo de inúmeras discussões e mudanças que culminaram no processo da Reforma Psiquiátrica, que visa à substituição gradativa dos Hospitais Psiquiátricos por serviços abertos de base comunitária, dentre eles o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), os quais são considerados um dos principais dispositivos da política de Saúde Mental. A instituição familiar foi historicamente afastada da pessoa com transtorno mental, mas ao longo do processo histórico e das mudanças na Política de Saúde Mental, essa foi tomada como parceira no cuidado. Nesse contexto, os impactos gerados pela necessidade do cuidado familiar do transtorno mental, relaciona-se também à peculiaridade das políticas sociais no Brasil (geralmente, focalistas, precarizadas e assistencialistas) e à Saúde Mental, sendo uma dessas políticas, não escapa à sua lógica. Frente a essa realidade, como os CAPS são atualmente os equipamentos estratégicos da Política de Saúde Mental, os usuários e suas famílias são sujeitos à chaves para se compreender a problemática que se quer pesquisar, a saber: Em que medida a implementação da Reforma Psiquiátrica gera impactos sobre as famílias atendidas nos CAPS I da 20ª Regional de Saúde do Paraná? Quais são esses impactos? Ou que tipo de rebatimentos foram produzidos sobre a família diante da necessidade do cuidado de um membro com transtorno mental posta pela lógica da convivência familiar e comunitária em que se pauta a Reforma Psiquiátrica? Para responder a tais perguntas de pesquisa, esta proposta investigativa realizou-se por meio da abordagem qualitativa, por meio da pesquisa exploratória. Para tanto, realizou-se um estudo empírico com os sujeitos da pesquisa: famílias de pessoas com transtorno mental atendidas nos CAPS I dos municípios da 20ª Regional de Saúde do Paraná (Assis Chateaubriand, Palotina, Guaíra, Marechal Cândido Rondon e Santa Helena). Objetivou-se, com este estudo, apreender, compreender e analisar os rebatimentos/impactos da implementação da Reforma Psiquiátrica sobre as famílias atendidas nos CAPS I da referida Regional de Saúde. Utilizou-se como metodologia a entrevista semiestruturada, os dados coletados foram analisados e interpretados por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados obtidos revelaram que os CAPS I precisam implementar ações que atendam às famílias como sujeitos que cuidam, mas que também precisam de cuidado. Apesar da insuficiência de atividades direcionadas para a família, os familiares demostram satisfação com o trabalho que o CAPS realiza com as pessoas com transtorno mental. Conclui-se, com base nos dados, que a Reforma Psiquiátrica, na condição de um processo de tensões e contradições, as quais permeiam a própria sociedade capitalista, apresenta suas fragilidades; entretanto, ela não deixa de ser uma proposta importantíssima para a construção de novas formas de cuidado e novas relações entre Família/Usuário/Serviços. Não obstante, apesar dessa importância, ficou latente nos discursos dos familiares/cuidadores a família como agente privado de proteção social, ao assumir funções de proteção que o Estado deveria exercer, evidenciando-se uma família sobrecarregada com as demandas do cuidado. Espera-se que esta pesquisa possibilite reflexões importantes para os profissionais e gestores da Saúde Mental, uma vez que a aproximação com a realidade dos usuários dos CAPS I e seus familiares, levantou-se dados quantitativos e qualitativos relevantes sobre a convivência familiar, dando suporte para novas intervenções.
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Eu já perdi muita coisa, minha família principalmente : um estudo psicossocial sobre duas políticas de desinstitucionalização do adolescente.

Tavares, Rosana Carneiro 28 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:18:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSANA CARNEIRO TAVARES.pdf: 1598667 bytes, checksum: 4e49a06ff174a0844c8477fa70aae3e1 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / This study sought to identify the meanings of the deinstitutionalization of the adolescent that underlie the politics of mental health and educative-partner system (SINASE) in State of Tocantins. The concept of deinstitutionalization of the adolescent was grounded in the proposals contained in two policies: Psychiatric Reform (Law 10.216, 2001), and SINASE (Law 12.594, of 2012). Both have as a guideline the guarantee of the family coexistence and the institutionalization as a last interventional chance that be brief (exceptionality and brevity of institutionalization). In parallel, these two policies have as history the consolidation of coercive measures, where adolescents authors of offenses or who have needs for interventions in mental health are removed from the community and family life as a treatment strategy. For this study was done the clipping of mental health care for drug addiction, so the focus was to understand what are the meanings of deinstitutionalization of teen author of offenses or who needs health care due to the use of alcohol and other drugs that have permeated the implementation of Psychiatric Reform and SINASE in the State of Tocantins. This study is a qualitative approach, the perspective of Socio-Historical Theory of Vigotski, grounded in dialectical and historical materialism. Participated in this study judges; prosecutors; public defender; professors of psychology and law courses; professionals working in the educative-partner system units and Psychosocial Care Center Alcohol and Drugs (CAPSad); incarcerated adolescents in educative-partner system and their mothers, adolescent in treatment at CAPSad Palmas, Tocantins, and their mothers. In all, 18 people participated in this study. All were interviewed individually, having a preestablished script. Was also performed research in documents, to support the analysis (charts of adolescents, official documents of the units in which adolescents were tied). The speeches analysis was performed from the systematization of information into three groups: Operators of Law, Professional Performers (including university professors), and the Object of the Act (the adolescents and their mothers). From the meaning nuclei seized, we sought to understand the meanings that each participant (respecting the place where the lines appear) attributed to deinstitutionalization proposed by both policies targeted of this study. In this study, we sought to defend the following thesis: the meanings are marked by authoritarian state intervention on the condition of poor teenage, reproducing the practices of institutionalization and social invisibility of poor teen author of offenses or who have health needs due to the use of crack, alcohol and other drugs. We conclude that the two policies are not yet consolidated and, on that basis, the practices still set based on individual and personalist intervention models, in which the logic of institutionalization of poor adolescents as a treatment strategy still prevails, and paradoxically, separation from families and impossibilities of these agents of mediation become effective in the development of adolescents. / Este estudo buscou apreender os significados da desinstitucionalização do adolescente que perpassam as políticas de Saúde Mental e do Sistema Socioeducativo (SINASE) no estado do Tocantins. A concepção de desinstitucionalização do adolescente se embasa nas propostas contidas nas duas políticas: Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216, de 2001) e SINASE (Lei 12.594, de 2012). Ambas têm como diretriz a garantia do convívio familiar do adolescente, a internação como última possibilidade interventiva e de caráter breve (excepcionalidade e brevidade da internação). Paralelamente, essas duas políticas têm como história a consolidação de medidas coercitivas, em que adolescentes autores de ato infracional ou que têm necessidades de intervenções em saúde mental são retirados do convívio comunitário e familiar como estratégia de tratamento. Para este estudo, fez-se o recorte da atenção à saúde mental para a dependência de drogas. Portanto, o foco foi apreender quais são os significados da desinstitucionalização do adolescente autor de ato infracional ou que tem necessidades de saúde em decorrência do uso de álcool e outras drogas que têm permeado a execução da Reforma Psiquiátrica e do SINASE no estado do Tocantins. Este estudo é de abordagem qualitativa, na perspectiva da Teoria Sócio-Histórica, de Vigotski, fundamentada no materialismo histórico e dialético. Participaram do estudo juízes; promotores públicos; defensora pública; professores universitários dos cursos de psicologia e de direito; profissionais que atuam nas unidades do sistema socioeducativo e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad); adolescentes privados de liberdade no sistema socioeducativo e suas mães; adolescente em tratamento no CAPSad de Palmas, Tocantins; e respectiva mãe. Ao todo, participaram deste estudo 18 pessoas. Todas foram entrevistadas individualmente, tendo um roteiro preestabelecido. Realizou-se também pesquisa em documentos para subsidiar as análises (prontuários dos adolescentes, documentos oficiais das unidades em que os adolescentes estavam vinculados). A análise das falas foi realizada a partir da sistematização das informações em três grupos: os Operadores do Direito, os Profissionais Executores (incluindo os professores universitários) e o Objeto da Lei (os adolescentes e suas mães). A partir dos núcleos de significação apreendidos, buscou-se compreender os significados que cada participante (respeitando o lugar de onde as falas surgem) atribuiu à desinstitucionalização proposta pelas duas políticas alvos deste estudo. Neste trabalho, buscou-se defender a seguinte tese: os significados são marcados pela intervenção autoritária do Estado sobre a condição do adolescente pobre, reproduzindo as práticas de institucionalização e pela invisibilidade social do adolescente pobre autor de ato infracional ou que tem necessidades de saúde em decorrência do uso de crack, álcool e outras drogas. Conclui-se que as duas políticas ainda não estão consolidadas e que, em função disso, as práticas ainda se estabelecem com base em modelos individuais e personalistas de intervenção, nos quais ainda prevalece a lógica de institucionalização dos adolescentes pobres como estratégia de tratamento; e, paradoxalmente, o distanciamento das famílias e a impossibilidades delas se constituírem efetivos agentes de mediação no desenvolvimento dos adolescentes.
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[en] THE IMPACT OF THE PSYCHIATRIC REFORM ON THE FAMILY DAILY ROUTINE: THE CAREGIVER S PERCEPTION / [pt] IMPACTO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NO COTIDIANO FAMILIAR: A PERCEPÇÃO DAS CUIDADORAS

MARIA DO SOCORRO MALATESTA FREITAS 22 January 2019 (has links)
[pt] A presente investigação tem como objetivo geral estudar o impacto da Reforma Psiquiátrica no cotidiano de cuidadoras familiares. São objetivos específicos: analisar a percepção que tais cuidadoras têm delas mesmas e do seu cotidiano; pesquisar as motivações que levam tais familiares a assumirem o cuidado com os membros adoecidos; analisar as implicações do gênero do cuidador no cotidiano; investigar as redes de suporte social que tais cuidadoras têm como referência, e a eficácia das mesmas; conhecer a percepção dos familiares sobre os dispositivos de saúde mental; estudar a percepção que têm sobre a atenção à crise e suas sugestões. Realizamos uma pesquisa qualitativa com 10 mulheres, familiares que se auto-intitularam responsáveis por uma pessoa com transtorno mental grave e persistente. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi estruturadas e analisados de acordo com o método de análise de conteúdo, na sua vertente categorial. A partir das narrativas, emergiram cinco categorias de análise: cotidiano do cuidado; implicações do gênero do cuidador no cotidiano; redes territoriais de suporte; percepção dos dispositivos e percepção da atenção à crise e sugestões das familiares; que foram desdobradas em subcategorias. A metodologia utilizada na pesquisa permitiu que as familiares se expressassem livremente, e assim foi possível perceber a luta, a sobrecarga, o desamparo, os ressentimentos, mas também a garra, a força e as estratégias de sobrevivência destas mulheres. Veio em relevo a questão da sobrecarga a que estão submetidas estas familiares, e como convivem com a angústia, o medo, a vergonha e o cansaço. Uma vez que a atenção à crise no território não está sendo oferecida como está previsto na Reforma Psiquiátrica, isto se reflete também na questão da rede de suporte social. A percepção dos novos dispositivos trouxe à baila opiniões divergentes: foram encontradas familiares que se estruturaram emocionalmente e nas rotinas do cuidado, a partir do grande apoio e acolhida que recebem dos CAPS, também através dos grupos multifamiliares. Em contrapartida, foram encontradas familiares em situação de grande desamparo, com grandes dificuldades de se relacionar com os pro-fissionais dos CAPS, de dividir a responsabilidade do cuidado, tendo que arcar sozinhas com as situações de crise do seu familiar. A precariedade dos serviços, a falta de medicação, a não-implantação dos dispositivos nos fala de uma falta de compromisso do poder público com esta população. / [en] The general objective of this research is to study the impact of the Psychiatric Reform on the daily routine of family caregivers. There are also specific objectives: to analyze the caregivers perception of themselves and their daily life; to investigate the motivations that lead such family members to take care of their sick relatives; to analyze the implications of the caregivers gender in daily life; to investigate the social support networks that such caregivers have as reference, and their effectiveness; to describe the family members perception of mental health devices; to study the way they perceive the attention received during a crisis and their suggestions. We performed a qualitative research with 10 adult females that self-identified as relatives of a person with severe and persistent mental disorder. The data were obtained through semi-structured interviews and analyzed according to the content analysis method, in its categorical aspect. From the narratives, five categories of analysis emerged: daily care; implications of the caregiver s gender in daily life; territorial support networks; perception of the devices the attention received during a crisis and the suggestions of the relatives; which have been deployed in subcategories. The method used in this research allowed the family members to express themselves freely, and thus it was possible to perceive the struggle, the overload, the helplessness, the resentments, but also the grit, the strength and the survival strategies of these women. The overload to which these relatives are subject was prominent, and also these people coexist with anguish, fear, shame and fatigue came to prominence. Since attention to the crisis in the territory is not being offered as guaranteed in the Psychiatric Reform, this is also reflected in the matter of the social support network. The perception of the new devices brought to light divergent opinions: some family members were found to be emotionally structured and adapted to the care routines; they described the great support and welcome that they receive from the CAPS, also through the multifamily groups. On the other hand, some family members were found in situa-tions of great helplessness, with difficult in dealing with the CAPS professionals and dividing the responsibility of the care. They reported having to deal with the crisis of their sick relatives on their own. The precariousness of the services, the lack of medication, the non-implantation of the devices tells us of a lack of commitment of the public power with this population.
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Além da remissão dos sintomas? Reforma psiquiátrica e CAPS na Região dos Campos Gerais – PR

Coneglian, Lucimar Aparecida Garcia 04 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:42:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucimar Aparecida Garcia Coneglian.pdf: 826784 bytes, checksum: 94a9617f38606e186df7a0fb8a7a5cf6 (MD5) Previous issue date: 2011-02-04 / This thesis records the research developed in CAPS in the region of Campos Gerais in the cities Arapoti, Campo Largo, Castro, Lapa, Ponta Grossa, Rio Negro and Telêmaco Borba, of Paraná State. The method chosen was to select successful cases of psychological distress in people who take care in these institutions. Also covered are the success criteria identified by professionals working in the Campos Gerais CAPS and the elements of success contained in the discourse of family caregivers. It is part of the field research the record of institutional profile, the profile of workers and the profile of ‘users’ CAPS surveyed. CAPS workers in the Campos Gerais area defined the criteria they considered relevant to identify successful experiences, and they also indicated the success stories, selected for the interviews with family members, caregivers. From the interviews with the caregivers were discussed some elements that may be related to successful treatment. Through analysis of data collected, it is noted that the question of success in treating psychological distress of the person is permeated by contradictions, where the constructs of the brasilian Psychiatric Reform coexist with the principles of biomedical psychiatry. / Essa dissertação registra a pesquisa desenvolvida nos CAPS da região dos Campos Gerais das cidades paranaenses de Arapoti, Campo Largo, Castro, Lapa, Ponta Grossa, Rio Negro e Telêmaco Borba. A opção metodológica foi a de selecionar casos exitosos de pessoas em sofrimento psíquico que fazem tratamento nestas instituições. Também estão contemplados os critérios de sucesso no tratamento identificados pelos profissionais que atuam nos CAPS dos Campos Gerais e os elementos do êxito contidos no discurso dos cuidadores, em relação ao se familiar que freqüenta a instituição. Faz parte da pesquisa de campo o registro do perfil institucional, do perfil dos trabalhadores e do perfil dos ‘usuários’ dos CAPS pesquisados. Os trabalhadores dos CAPS dos Campos Gerais definiram os critérios que consideraram relevantes para identificar as experiências exitosas, sendo que eles também indicaram os casos de sucesso, selecionados para as entrevistas com os familiares-cuidadores. A partir das entrevistas com os cuidadores foram discutidos alguns elementos que podem estar relacionadas ao êxito no tratamento. Através da análise dos dados coletados, foi possível perceber que a questão do êxito no tratamento da pessoa em sofrimento psíquico está permeada por contradições, onde os constructos da Reforma Psiquiátrica brasileira coexistem comos preceitos da psiquiatria biomédica.
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O SOFRIMENTO MENTAL E OS MODELOS DE TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO: O OLHAR DOS FAMILIARESCUIDADORES E DOS TRABALHADORES EM SAÚDE MENTAL DE PONTA GROSSA – PR

Trentini, Fabiana Vosgerau 03 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:43:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabiana Vosgerau Trentini.pdf: 15769160 bytes, checksum: d57a2027f5d51ed0c0d51a232fee1b8a (MD5) Previous issue date: 2011-02-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis has as its object of study the social representations that family caregivers and mental health professionals have of the mental suffering and of the models of psychiatric treatment in the municipality of Ponta Grossa, PR. Ponta Grossa was, for almost forty years, the host city of the Franco da Rocha Psychiatric Hospital (HPFR). It opened in 1967 and ended its activities in 2004. From the 274 beds at the time of the closing of its doors, 260 had an agreement with the Sistema Único de Saúde – SUS (a public health system), and were destined to patients in mental suffering who lived in the twelve municipalities that make up the 3ª Regional de Saúde – PR. In order to replace the hospital-care model represented by the HPFR, in September 2006 the Centro de Atenção Psicossocial II – Transtorno Mental – CAPS II – TM was created, on the basis of the Federal Law no. 10.216, which prescribes the adoption of actions involving a psychosocial treatment model of socio-familial inclusion. From that time on, social actors directly involved in questions of mental illness and health – mainly family relatives of people in mental suffering and mental health professionals – have had to reconsider the model of psychiatric attention. In this thesis we present the results of a research whose aim was to identify the social representations of mental suffering and treatment by 04 caregivers who were in charge of individuals that lived the experience of internment in the HPFR, from 1979 to 1994, but now attend the CAPS, in view of the new policy of mental health support. The research also aimed at investigating the social representations of three professionals of the CAPS team and two mental health professionals who experienced the two therapeutic models in their everyday practice. We regard the caregivers and these two professionals as meaningful social subjects, for they intensely lived the hospital-centric model and, in the last four years, have experienced the changes under the aegis of the Psychiatric Reform. Changes and permanencies in relation to the social representation of the phenomenon called madness‟ are identified in the speech content of the family caregivers and professionals, which nevertheless emphasize certain ruptures brought about by the Psychiatric Reform. / Esta dissertação tem como objeto de estudo as representações sociais do sofrimento mental de familiares-cuidadores e dos profissionais em saúde mental e os modelos de tratamento psiquiátrico no município de Ponta Grossa, PR. Durante quase quarenta anos Ponta Grossa foi a cidade sede do Hospital Psiquiátrico Franco da Rocha (HPFR). Ele foi inaugurado m 1967 e encerrou suas atividades em 2004. Dos 274 leitos à época do fechamento da instituição, 260 eram conveniados ao Sistema Único de Saúde – SUS – e destinavam-se a prestar atendimento às pessoas em sofrimento mental dos doze municípios que compõem a 3ª Regional de Saúde – PR. Em substituição ao modelo asilar representado pelo HPFR, em setembro de 2006 foi inaugurado o Centro de Atenção Psicossocial II – Transtorno Mental – CAPS II – TM, pautado na Lei Federal nº. 10.216, que preconiza ações voltadas para um modelo de tratamento psicossocial de inclusão sócio-familiar. Tornou-se necessário, a partir daí, que os atores sociais envolvidos diretamente em questões de doença e saúde mental - sobretudo familiares de pessoas em sofrimento mental e profissionais em saúde mental - repensassem a forma de atenção psiquiátrica. Nesta dissertação, trazemos resultados de pesquisa que visou identificar as representações sociais do sofrimento mental e tratamento elaboradas por 04 cuidadores de indivíduos que viveram a experiência da internação no HPFR, no período de 1979 a 1994, e que, hoje, a partir das novas políticas de atendimento em saúde mental, frequentam o CAPS. A pesquisa objetivou também investigar as representações sociais de três profissionais da equipe do CAPS e dois profissionais que vivenciaram no seu cotidiano os dois modelos terapêuticos. Os cuidadores e esses dois profissionais investigados são por nós considerados sujeitos sociais significativos, pois viveram com intensidade o modelo hospitalocêntrico e, nos últimos quatro anos, têm experimentado as transformações do tratamento sob a égide da Reforma Psiquiátrica. Mudanças e permanências em relação à representação social do fenômeno „loucura‟ são identificadas no conteúdo das falas dos familiares e profissionais, com ênfase, no entanto, a certas rupturas trazidas pela Reforma Psiquiátrica.
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Residência terapêutica: uma casa na cidade e os sonhos de cidadania / Therapeutic Community House: A house in the city and the dreams of citizenship.

Roza Júnior, José Alberto 24 June 2016 (has links)
Esta investigação trata da reinserção de pessoas com transtornos mentais, antes confinadas em Hospitais Psiquiátricos, no espaço da cidade em seu estilo contemporâneo de relações sociais. Inicialmente, realizamos uma trajetória da Saude Mental, desde a era dos manicômios, lugares para a contenção física e medicamentosa, em que as hospitalizações e internacoes em instituições asilares ocupavam um lugar central, até nos aproximarmos da Reforma Psiquiatrica brasileira, que, se inspirou na Reforma Psiquiatrica italiana. No Brasil, com a lei n 10216/01e a Portaria GM106/2000, que redirecionaram todo o modelo de atendimento a essas pessoas, a aposta nas Residências Terapêuticas tem sido fundamental para o processo de desinstitucionalização, na medida em que pretendem assegurar os direitos de pessoas, sem vínculos familiares, que deixam o hospital para viver em uma casa e, acima de tudo, acompanhar seu processo de reapropriação da cidade. No sentido de levantar subsídios para explicitar os obstáculos presentes nas relações de vizinhança implicadas nessa proposta foi efetuada uma análise de uma peticao inicial, inserida em um processo jurídico destinado a uma Residência Terapêutica, cujos vizinhos se mobilizaram para a expulsão dos moradores daquela casa. Foi possível observar o alcance da dificuldade implicada na reconstrução da cidadania dos egressos de Hospitais Psiquiátricos, o que nos permite destacar que, depois de tanta violência cometida pelo Estado em instituições e hospitais, esta análise evidencia como as Residências Terapeuticas são apenas o começo de um processo de reinserção complexa dessas pessoas, historicamente excluídas da paisagem urbana e da sociedade / The research considers the reinsertion of people with mental disorders in society and specifically their challenges adapting to urban life. It begins looking at the long hospitalizations and institutions designed to contain these people physically or through medication up to the development of the psychiatric reforms. In Brazil, law n 10216/01 triggered the discussion about the place and space needed to open up cities again to these people. Given the advances brought by the new model, the therapeutic community houses represent a relevant strategy in the deinstitutionalization process of people with mental disorders who lived long hospitalization periods and lost their family linkages. These people may now return to a house in the city, the main object of this research. Unwelcoming neighbors in a middle class area in Sao Paulo resisted resulting in a judicial process that this residence could not withstand, having to move elsewhere. As a result one might question the advances in mental health treatment given simple neighborhood problems strip people with mental health disorders from their citizenship. There is still a need to consider reparations for these people. After so much violence committed by the state in institutions and hospitals this analysis shows that the therapeutic community houses are just the beginning of a complex reinsertion process of these socially excluded people into the urban landscape and society
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Saúde mental: concepções e práticas profissionais de um campo em tensão / Mental health: conceptions and professional practices of a field in tension.

Silveira, Paula Morena Souto Derenusson 19 February 2016 (has links)
A Reforma Psiquiátrica, atual política de saúde mental, redireciona os recursos da assistência psiquiátrica para o modelo de base comunitária, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquiátrica procura conjugar o esforço teórico e prático para a construção da Rede de Atenção Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepções e práticas de trabalhadores da saúde mental, construídas na práxis de suas trajetórias profissionais e contextos de vida, em relação à incorporação do modelo de atenção psicossocial ou manutenção de princípios asilares, caracterizadores da tradicional prática profissional em saúde mental. Objetivou também identificar pontos de tensão, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstáculos e desafios à implementação da Reforma Psiquiátrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na área, baseada na técnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temático, sendo 3 enfermeiros, 3 psicólogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e específicas tendo em vista a interpretação das narrativas à luz da literatura especializada. Através dos discursos dos profissionais do campo da saúde mental é possível observar que um tensionamento ideológico marca fortemente o espaço da saúde. Alguns profissionais relataram a busca por construir práticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porém, referem à resistência de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanização no campo da saúde mental, mas alguns não enunciam visões críticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crença na possibilidade de coexistência integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, é desejável a permanência dos hospitais psiquiátricos e é possível a humanização dos mesmos. Essa questão indica, ao que parece, que as práticas em saúde mental ainda operam sobre premissas epistemológicas diferenciando sujeitos que podem ou não circular no meio social. A existência dos hospitais psiquiátricos, considerados como instituições totais, é problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanência da lógica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquiátricos, entre os serviços de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de saúde mental. Concordantes com a possibilidade de coexistência do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma visão clínica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo teórico-metodológico positivista e não está necessariamente vinculada a uma postura política de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a não concordância com a permanência dos hospitais psiquiátricos, defendem que as transformações sejam clínicas e políticas nos saberes e nas práticas em Saúde Mental. Estes trabalhadores já fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexão crítica sobre ideias instituídas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalização de concepções construídas culturalmente e orientadoras de práticas profissionais. Diante de tais constatações podemos indagar e refletir se a desinstitucionalização, concreta e simbólica, encontra-se no horizonte de uma política pública de atenção em Saúde Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementação e se a permanência dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construção da Atenção Psicossocial, considerando os interesses privados e a manutenção da lógica asilar, contrários aos princípios do SUS. / The Psychiatric Reform, current mental health policy, redirect the resources from psychiatric assistance to the community-based model, replacing the shelter model. The approach proposed by th Psychiatric Reform seeks to combine the theoretical and practical effort to construct the Psychosocial Attention Web. This work aimed to unveil concepts and practices of mental health workers built during their professional careers and life contexts, regarding the incorporation of the psychosocial care model or maintenance of asylums principles, which characterize the professional practice in mental health. It also aimed to identify points of tension that characterize interests of different natures, such as obstacles and challenges to the implementation of the psychiatric reform in the Brazilian context and in particular in the context of greater São Paulo, in which the survey was conducted. The qualitative research included ten interviews, based on oral testimony technique and theme type script, of which three were professional nurses, three psychologists, three psychiatrists and one occupational therapist. The professional reports were organized into general and specific categories, in view of the interpretation of the narratives in the light of the literature. Using the speech of mental health professionals, it is possible to see that an ideological tension is present at the health production space. Some professionals report the quest for constructing multidisciplinary team practices, guided by the psychosocial model; but they refer to the resistance of other professionals of the team. Practically all the professionals present speeches of humanization of the mental health practice camp, but some of them don´t enunciate critics to the shelter model. Some professionals reveal the belief on the possibility of integrated coexistence between the Shelter Mode and Psychosocial Mode. For these professionals from Psychosocial Attention Centres (CAPS), it is desirable the psychiatric hospitals existence and it is possible the humanization of these hospitals. This issue indicates, as it looks, that the practices at mental health still operate over epistemological premises differing subjects that can or cannot circulate at social enviroment. The existence of psychiatric hospitals, considered as total institutions, is problematized and questioned by the Anti-Asylum Fight, indicates the permanence of the asylum logic that endorse the permanence of the hospitals, exclusively psychiatric, among the health attention services, with part of the mental health professionals support. Agreeing with the coexistance possibility of the shelter model and the psychosocial model, these professionals allow us demonstrate that even a clinical vision supposedly humanizing, that defends in its course a worthy treatment, it can operate at the theoretical-methodological positive model and it is not necessarily attached to a political stance of right and citizenship subjects. The professionals that showed the disagreement with the permanence of the psychiatric hospitals in their speeches defend that the transformations need to be clinical and political at the knowledge and the practices in Mental Health. These workers were and are part of social movements, appointed as critical reflection places about institutionalized ideas contributing, as it looks, to the denaturalization process of conceptions culturally constructed and that orientate the professionals practices. Given these findings we can ask and think if the concrete and symbolic deinstitutionalization is at the horizon of a public policy of Mental Health Attention that really have its real implementation as project and if the permanence of the psychiatric hospitals and therapeutic communities would be decharacterizing the initial proposal of the Psychosocial Attention construction, considering the private interests and the maintenance of the asylum logic, against the SUS principles.

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