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Liberdade para além do estado em Thomas Hobbes: o rei nu em busca da equidade soberana (ou Do homem à máquina e da máquina ao homem: a liberdade como reino da ética) / Liberty beyond the state: the naked king looking for the sovereign fairness (or From the man to the machine and from the machine to the man: the freedom as the ethics\'s kingdom)Conti, Rafael Augusto de 23 September 2010 (has links)
A reconstrução do pensamento hobbesiano acerca do Estado, com foco no tema da liberdade, é o que foi feito neste trabalho. Como é possível a compatibilidade entre liberdade e necessidade?; Qual a relação entre liberdade, guerra e paz?; Como a justiça está relacionada com a questão da liberdade?; Qual a liberdade dos cidadãos frente ao Estado?; Qual a liberdade do soberano pelo Estado? - constituem questionamentos que refletem o caminho percorrido. Sempre possuindo a liberdade como foco, foi-se do homem à máquina e da máquina ao homem, por meio da exploração articulada do pensamento hobbesiano acerca dos campos da Física, da Antropologia/Psicologia, do Direito e da Moral. / The reconstruction of the hobbesian thought on the State, with focus on the liberty\'s question, is what was done in this research. How it is possible the compatibility between necessity and liberty?; What is the relation between liberty, war and peace?; How justice is related with the liberty\'s question?; What is the liberty of the citizens?; What liberty has the sovereign by the State? - constitute the questions which reflect the itinerary done. Always with focus on liberty, I went from the man to the machine and from the machine to the man by the articulated exploration of the hobbesian thought on the Physics, Anthropology/Psychology, Law and Morality.
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”Réinventer” le Liban : De l’Etat tampon à un Etat souverain / « Reinventing » Lebanon : from buffer state to a sovereign stateMerheb, Céline 29 November 2013 (has links)
Cette thèse porte sur le statut du Liban comme Etat tampon au sein de la région du Moyen-Orient. L'ambition de cette recherche est de voir comment ce petit pays est devenu le théâtre de différents enjeux régionaux et internationaux qui s'y mêlent pour se transformer en tensions internes engendrant une crise qui s'éternise et prend la forme de conflits armés récurrents. Les tensions à l’œuvre dans la scène politique libanaise sont analysées à partir des spécificités du système socio-politique du Liban, du consociationalisme qui le caractérise et du rôle de la société civile comme un acteur majeur du changement. L'analyse est articulée sur une réflexion sur les points faibles de la constitution libanaise et sur les questions soulevées par l’Accord de Taëf mais qui n’ont fait l'objet que de tentatives de solution partielles comme c'est notamment le cas pour la décentralisation et le désarmement des milices. Ce travail s'est appuyé sur une réflexion théorique sur le consociationalisme ainsi que sur l'analyse critique des travaux consacrés à la question libanaise et sur une recherche empirique à partir d'entretiens effectués avec des personnalités politiques (députés et ministres) représentant diverses confessions et partis politique libanais. L'objectif de ces entretiens est de comprendre les représentations et les approches que ces politiciens ont des questions abordées dans cette thèse.L’incapacité du Liban à retrouver sa souveraineté intégrale apparait, au terme de cette recherche comme la conséquence de la faiblesse de son système consociatif, mais aussi, et surtout, de son statut d’État tampon. Partant, les solutions envisageables, pour atteindre l'objectif d'une souveraineté pérenne du pays des cèdres, passent nécessairement par une meilleure gestion du pluralisme confessionnel et l'observation d'une véritable neutralité par rapport aux conflits de la région. / This thesis examines the buffer state that Lebanon represents in the Middle East. It shows how all regional and international projects join to create tensions, chronic crises and even armed conflicts in its territory. The analysis of the tensions that undermine the Lebanese scene is hinged on the socio-political system with emphasis on consociationalism and the role of civil society.The reflection points out the weaknesses of the Lebanese constitution, particularly highlighting the topics mentioned in the Taïf Agreement such as decentralization and disarmament of militias which are still relevant aspects ...While mobilizing theoretical and documentary sources for understanding the issues, the research was based on empirical sources: interviews conducted with politicians (Members of Parliament and Ministers) representing various religious convictions and Lebanese political parties. This field work has identified the views and approaches of these politicians about the issues.The thesis highlights the obstacles that still stand in the way of access to full sovereignty underlining the weaknesses of the consociational system in Lebanon and its buffer state status.The work led to the drafting of solutions that will enable the country to regain its full sovereignty, these solutions require the need to rethink the management of pluralism and the status of a neutral state with respect to conflicts in the region.
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Chypre en transition : les cités chypriotes de la fin des royaumes autonomes à la mise en ordre lagide, IVe-IIIe siècles / Transition in Cyprus : cypriot cities from the end of the autonomous kingdoms to the Ptolemaic era, 4th - 3rd B.CLejeune, Sidonie 08 June 2013 (has links)
À l’heure où Alexandre le Grand se lançait à la conquête de l’Orient, les rois chypriotes jouissaient d’une autonomie certaine au sein de l’empire achéménide. Mais en 332, ils se rangèrent du côté macédonien. À la mort du Conquérant, Chypre se trouva au cœur des luttes entre les Diadoques et fut âprement disputée entre Ptolémée et Antigone. Les rois chypriotes se divisèrent alors et nouèrent des alliances avec l’un ou l’autre des Diadoques. C’est à la faveur de ces affrontements que Ptolémée élimina les royaumes chypriotes, entre 312 et 306. Lorsqu’il reconquit l’île en 295, il instaura durablement son autorité sur un territoire composé de cités dont le nombre s’accrut tout au long du siècle. La thèse porte sur cette transition entre les royaumes chypriotes autonomes et les cités chypriotes d’époque hellénistique. En tentant de cerner les contours de l’organisation politique de Chypre, elle s’attache tout particulièrement au rôle des acteurs politiques de l’île à une époque où elle était soumise à des formes de dominations changeantes. Aussi, les questions de souveraineté et d’autonomie, de domination et d’assujettissement se trouvent-elles au cœur de notre réflexion. Notre étude montre la vitalité des communautés politiques chypriotes pour définir leur place dans une pyramide de domination. / By 332 B.C., the Cypriot kings put an end to about two centuries under Achaemenid rule and rallied Alexander’s campaign. After the Conqueror died, they suffered from the continuous fights between the Diadochoi. Ptolemy finally took the opportunity of eliminating the Cypriot kingdoms. When he established his firm and long-term authority over the island, he was now ruling cypriot poleis, the number of which grew throughout the 3rd cent. B.C. This research deals with the transition from the autonomous kingdoms to the Hellenistic poleis. It describes the political organization of Cyprus throughout this changing period. The political actors in the island are the main concern. We focus on questions such as sovereignty, autonomy, domination and subjection. It shows that Cypriot political communities are particularly dynamic and well involved into the defense of their interests.
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Território e soberania na globalização: Amazônia, jardim de águas sedento / Land and sovereignty in globalization: Amazon, thirsty water gardenRodrigues, Edmilson Brito 15 September 2010 (has links)
Analisa-se o uso do território no período da globalização e seu rebatimento na soberania. Apreendeu-se o fenômeno da apropriação mercantil dos recursos hídricos, mormente na Amazônia, observando-se a imanência de usos não-mercantis do território como resistência dos lugares. Analisou-se a realidade como uma totalidade dinâmica, norteando-se pelo imperativo ético de uma práxis transformadora. A hipótese é de que o uso do território como recurso mercantil constrange a soberania, tornando o território um crescente de tensões. Como recurso de método, cindiu-se o espaço-tempo segundo eventos normativos, técnicas da ação, significativos da formação socioespacial brasileira. Concebendo-se o espaço como acumulação desigual de tempos, mostrou-se que o processo de reconfiguração geográfica atual tem raízes distantes; que muitos eventos contemporâneos contêm velhas intencionalidades. Entre 1933 e 1960 as bases da modernização atual se estabeleceram; a criação da Diretoria de Águas e a do Código de Águas regularam todas as possibilidades de uso da água. Entre 1960 e 1993 a criação do MME, do DNAEE, e da Eletrobrás aprimoram o poder de planejamento e ação institucionais atinentes ao aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos do território; a criação da Eletronorte, viria viabilizar um significativo aumento de densidades técnicas na Amazônia, com a instalação de sistemas de engenharia como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, entre outros, para viabilizarem a fluidez exigida pela racionalidade econômica vigente, ora aprofundada na globalização através de sistemas de engenharia como Belo Monte e da privatização dos sistemas de saneamento. O período iniciado em 1994 criou metáforas destinadas a consolidar a psicoesfera segundo a qual o princípio de soberania territorial deve ser relativizado. Essa ideologia de estados desterritorializados, contudo, necessita do território como um híbrido de normatizado e norma para tornar-se tecnoesfera. O BIRD, o FMI e a OMC são agentes normatizadores ativos do território, mas somente o estado territorial pode legitimar sua racionalidade normativa que é, no caso em estudo, a mercantilização da água que é social. É o conteúdo territorial do estado que autoriza afirmar a possibilidade de um projeto soberano de país, porque, se a racionalidade do território alienado constrange a soberania, também gesta o seu contrário: um território não-alienado, um exercício consciente, dos lugares, de soberania, como resistência e como produção de uma racionalidade alternativa. / The use of territory in globalization era and its consequences on sovereignty is analyzed. The phenomenon of mercantile appropriation of water resources, especially in the Amazon, has been perceived, observing the immanence of non-mercantile uses of territory as resistance of geographical sites. Reality has been analyzed as a dynamic whole, shaped by the ethical imperative of a transformative praxis. Hypothesis here is that the use of territory as a market resource restrains sovereignty by turning land into a source of tensions. As a means of method, time and space were divided following normative events and techniques for action, which were significant for the formation of Brazilian society and territory. By perceiving space as an unequal accumulation of times, it has been demonstrated that the current process of geographical reconfiguration has its roots far back in time and many contemporary events have old intentions behind. The foundations of the current modernization were established between 1933 and 1960; the creation of Diretoria de Águas and the Código de Águas provided the regulations for all possible uses of water. Between 1960 and 1993 the creation of MME, DNAEE, and Eletrobrás enhances the possibility of planning and taking institutional actions related to the multiple uses of water resources of the territory; the creation of Eletronorte would enable a significant increase in technical densities in the Amazon, engineering sites were created such as the hydroelectric power plant of Tucurui dam, among others, to provide the fluidity required by the economical rationality of that time, and reinforced today in globalization era with engineering sites such as Belo Monte Dam and the privatization of sewage systems. In a period that started in 1994 metaphors have been created to consolidate a collective mindset in which the principle of sovereignty should be relativized. This ideology of states without territory, however, needs territory as a hybrid form between the regulated and the regulation to become a technosphere. The IBRD, the IMF and WTO are active territory regulatory agents, but only a state with a territory can legitimize their regulatory rationality which is, in this case study, the merchandization of water, meant to be collective - social. It is the integrity of a state territory that authorizes the assertion of the possibility of a sovereign project of country, because if the rationality of the alienated territory restrains sovereignty, it also creates its opposite: a non-alienated territory, a conscious exercise of geographical sites, of territorial sovereignty as resistance and production of a different and alternative rationality.
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A legitimidade do estado civil na teoria política de Jean-Jacques Rousseau / The legitimacy of the civil state in the political theory of Jean-Jacques RousseauPinto, Marcio Morena 11 September 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho é conduzir um estudo sobre o tema da legitimidade do Estado civil no Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau, por meio da análise da construção e do desenvolvimento de sua teoria política, bem como dos principais conceitos a ela inerentes. / The objective of this work is to focus the theme of legitimacy of the civil State on Jean-Jacques Rousseau´s Social Contract, analyzing the construction and development of his political theory, as well as his most important concepts related with it.
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A PARTICIPAÇÃO DE GOIÁS NA DEFESA DA FRONTEIRA OESTE E NORTE DO IMPÉRIO ATLÂNTICO PORTUGUÊS DE 1750 A 1821.Oliveira Junior, Mauro Guimaraes de 27 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-27 / This is a dissertation entitled PARTICIPATION IN THE DEFENSE OF THE BORDER
GOIÁS WEST AND NORTH ATLANTIC PORTUGUESE EMPIRE 1750 TO 1821.
Presented to the Graduate Course in History at the Catholic University of Goias -
PUC-GO.This is a research paper on the history of Goias and aimed to investigate
the importance of Goiás in the context of the Portuguese Empire, not only as a
producer of gold, as is usually portrayed in the historiography of Goiás, Goiás but
determining how to participate in the defense of limits and west of the central
territories of colonial Brazil.The active participation of the Province of Goiás in the
protection of the Province of Mato Grosso was made with the aid of gold, the fifth,
and taxes to fund the defense of the west limits of colonial Brazil. And with the
deployment of troops, when requested, to the Captain of Mato Grosso and Para, to
defend the limits of colonial Brazil in those territories. Goiás served as the fulcrum of
the Portuguese Atlantic Empire in territories far from the coast and difficult to access.
For the Portuguese Atlantic Empire to defend the province of Mato Grosso and Para,
and Tocantins River Basin it was important because they are regions rich in gold and
tropical products; if these regions were occupied would threaten the state of Minas
Gerais and the coastal Brazilian colony. / Esta é uma dissertação de mestrado intitulada A PARTICIPAÇÃO DE GOIÁS NA
DEFESA DA FRONTEIRA OESTE E NORTE DO IMPÉRIO ATLÂNTICO
PORTUGUÊS DE 1750 A 1821. Apresentada ao curso de Pós-graduação em
História da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO. Trata-se de um
trabalho de mestrado que pesquisa sobre a História de Goiás cujo objetivo e
investigar a importância de Goiás no contexto do Império Português não só como
produtor de ouro, como usualmente é retratado pela historiografia goiana, mas
determinando como Goiás participou da defesa dos limites oeste e dos territórios
centrais do Brasil Colonial. A participação ativa da Capitania de Goiás na proteção
da Capitania do Mato Grosso se deu com o auxílio em ouro, do quinto, e com
impostos para custear a defesa dos limites a oeste do Brasil Colonial. E com o envio
de tropas, quando requisitada, para as Capitanias de Mato Grosso e Pará, para a
defesa dos limites do Brasil Colônia nesses territórios. Goiás serviu como ponto de
apoio do Império Atlântico Português em territórios distantes do litoral e de difícil
acesso. Para o Império Atlântico Português a defesa da Capitania de Mato Grosso e
do Pará, bem como da Bacia do Rio Tocantins era importante por serem regiões
ricas em ouro e produtos tropicais; se essas regiões fossem ocupadas poriam em
risco as Minas Gerais e o litoral da colônia Brasileira.
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SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO BRASIL: DA FOME À OBESIDADE.Oliveira, Luiz Felipe Candido de 01 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-01 / This dissertation elaborates on the theme Food Security and Nutrition, aims to demonstrate
how this concept was created. Initially presents the problem of hunger, as a central problem to
be resolved in global levels concerned, showing the importance of food, not only in the sense
of human nutrition, but also as anthropological, cultural, religious and social factor that
transcends the mere biological necessity of eating. Assesses the legal aspects of the issue, the
Human Right to Adequate Food, and treat nutrition as social right. Discusses Food
Sovereignty on the dietary restrictions of religious order, and about the recent scandals in
Europe that affected their food sovereignty. Analyzes the impact of agriculture geared to
growing plants for the production of biofuels. Comes to the use of genetically modified
organisms (GMOs) and pesticides in food. Addresses the changes in nutritional status of the
Brazilian, and the phenomenon of the Nutrition Transition , which took almost half of the
population in the situation of overweight. Finally discusses health and human welfare in the
context of nutrition, and how the Food and Nutrition Education is key to achieving food
security. For the final considerations of this work, the deductive method and the historical
approach procedure was used . The human being depends on quality food for their survival,
they need the environment to be produced, which in turn requires the preserved nature for a
healthy crop. / A presente dissertação discorre a respeito do tema Segurança Alimentar e Nutricional, e tem
por objetivo demonstrar como foi criado este conceito. Apresenta inicialmente o problema da
fome, como questão central a ser resolvida em níveis gerais, demonstrando a importância do
alimento, não somente no sentido da nutrição humana, mas também como fator social,
antropológico, cultural, e religioso, que transcende a simples necessidade biológica de comer.
Avalia os aspectos legais do tema, o Direito Humano a Alimentação Adequada, e a
alimentação como Direito social. Discorre sobre a Soberania Alimentar, sobre as restrições
alimentares de ordem religiosa, e sobre os recentes escândalos ocorridos na Europa que
afetaram sua Soberania Alimentar. Analisa o impacto da agricultura voltada ao cultivo de
plantas destinadas à produção dos biocombustíveis. Trata do uso de organismos
geneticamente modificados (OGM), e de agrotóxicos, na alimentação. Aborda as mudanças
no padrão nutricional do brasileiro, e o fenômeno da Transição Nutricional, que levou quase
metade da população brasileira à situação de sobrepeso. Discorre finalmente sobre a saúde e o
bem estar humano no contexto da alimentação, e como a Educação Alimentar e Nutricional é
fundamental para alcançar a Segurança Alimentar. Para as considerações finais deste trabalho
foi utilizado o método dedutivo e o procedimento de abordagem histórico. O ser humano
depende de alimento de qualidade para sua sobrevivência, que precisa do meio ambiente para
ser produzido, que por sua vez necessita da natureza preservada para um cultivo saudável,
formando assim um circulo virtuoso de vida, que deve ser cuidadosamente conservado.
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Soberania popular: um clássico conceito contemporâneo / Popular Sovereignty: a classic contemporary conceptGabriela Rodrigues da Guia Rosa 18 December 2017 (has links)
Esta dissertação investiga o conceito rousseauniano de soberania popular e a sua influência no debate contemporâneo sobre a democracia. Para isso, destacamos alguns elementos do conceito n\'O Contrato Social: a vontade geral, o papel da participação, o problema da representação e a ameaça dos interesses particulares. Mostramos que ao fundar a autoridade original e a responsabilidade pelo exercício do poder político no povo, Rousseau estabelece novas bases para a legitimidade política nos Estados modernos. Esta legitimidade assentada em um sujeito coletivo e universal é incorporada pelas democracias desde o surgimento dos governos representativos, mas não sem mediações e críticas. Com efeito, o universalismo subjacente ao modelo clássico foi e continua sendo criticado principalmente por obliterar a realidade plural, heterogênea e desigual das sociedades contemporâneas. Além disso, a suposição de que o povo se unifica em algum momento concreto é questionada como uma ficção que limita o seu potencial democrático. Ao identificarmos dois momentos da soberania do povo, um relativo a origem e outro ao exercício do poder político, apontamos como a teoria democrática de viés deliberativo tem se debruçado sobre as práticas políticas que asseguram a legitimidade democrática das decisões. Cientes das demandas substantivas das democracias contemporâneas, concordamos com Daniel Lee (2016), que mostra historicamente como o fato de ser popular não faz da soberania democrática. Segundo Lee, a soberania popular retrata a unificação de um agente coletivo e homogêneo, necessária porque a autoridade do Estado deriva do povo e porque a sua mera existência enquanto um ator coletivo (uma pessoa moral) depende da unidade anterior do povo. Por fim, analisamos a soberania do povo como forma de poder constituinte, convencidas de uma há tensão intrínseca entre a soberania, representação da autonomia do mundo político, e o soberano, poder constituinte que toma decisões sobre a natureza da política. / This dissertation investigates the rousseaunian concept of popular sovereignty and its influence on contemporary debates about democracy. For that, we highlight aspects of this concept from the Social Contract: general will, the role of participation, the problem of representation and the threat of private interests. We show that by placing the original authority and the responsibility for exercising political power on the people, Rousseau establishes new bases for modern States political legitimacy. This new legitimacy is placed on an universal and collective subject and marks democracies since the consolidation of represnetative governments, but not withut criticism. Surely, the universalism underlying the classic model was and still is criticized as it obliterates the plural, heterogenous and unequal reality of contemporary societies. Also, the supposition that the people unifies at any concrete moment is questioned as a fiction limiting its democratic potential. By identifying two moments of popular sovereignty, one related to the origin and the other to the exercise of political power, we argue that deliberative democratic theory looks more towards the political practices that assure the democratic legitimacy of decisions. Aware of the contemporary democracies substantive demands, we agree with Daniel Lee (2016) who historically shows that being popular doesnt make sovereignty democratic. According to Lee, popular sovereignty reflects th unification of a homogenous and collective agent, necessary as the authority of the State derives from the people and its simple existence as a collective actor (a moral person) depends on the peoples previous unification. Finally, we annalyse popular sovereignty as a form of constituent power, convinced of an intrinsic tension between sovereignty, as a representation of the political worlds autonomy, and the sovereign, the constituent power deciding about the nature of politics.
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Direitos Humanos e soberania: o projeto universal-cosmopolita versus o estado emuralhado nacional / Human rights and sovereignty: the universal cosmopolitan project versus the wall of national stateFerreira, Carlos Enrique Ruiz 25 August 2009 (has links)
A tese parte da hipótese central de que existe uma antinomia fundamental no pensamento político ocidental contemporâneo entre os Direitos Humanos e a Soberania. Observamos tal antinomia em dois campos distintos, porém interconectados: no campo propriamente teórico, no qual chegamos à antinomia do projeto universal-cosmopolita dos Direitos Humanos em relação ao Estadoemuralhado- nacional, e no campo do direito internacional, no qual a antinomia se faz presente em alguns instrumentos jurídicos internacionais do pós-Segunda Guerra Mundial. Ao final da pesquisa, a hipótese central se confirmou, o que mostrou, portanto, a vigência de uma dupla matriz teórico-prática no pensamento político (duas filosofias) presentes no mundo contemporâneo. De um lado, os Direitos Humanos levados às últimas consequências (em sua extremidade lógica), remetem a um mundo sem fronteiras e o defendem: o do kosmopolites (cidadão do mundo). Por outro lado, a Soberania, de igual forma, em sua extremidade lógica, remete às fronteiras territoriais, aos territórios fechados e de jurisdição exclusiva. Vista por esse viés, a Soberania atém-se à lógica da muralha, da distinção e polaridade do eu e do outro enquanto o cidadão-nacional versus o estrangeiro. / This thesis argues from the central hypothesis that there is an essential antinomy in the contemporary Western political thought between human rights and Sovereignty. This antagonism can be observed in two fields (although interconnected): in the theorethical field itself, in which we arrive at a universal-cosmopolitan project antagonistic to the State-enclosed-national terrritory; and in the field of international law, where we encounter this paradox in some of the international post-Second World War legal instruments. At the end of the research, the hypothesis was confirmed, thus revealing the existence of a double theoretical-practical matrix in the political thought (two philosophies) of the contemporary world. On the one hand, human rights are taken to the very end (in its logical extreme), correlate and defend a world without borders, of the kosmopolites (world citizen). On the other hand, Sovereignty, equally taken in this logical extreme, refers back to territories frontiers, to the closed territories, and its exclusive jurisdiction. Seen from this point of view, Sovereignty ties itself to the logic of the wall, the distinction and polarity of I and the other, as the national-citizen versus the foreigner.
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Conflito diplomático entre Brasil e Paraguai em 2008-2009: contestação da hidro-hegemonia brasileira / Diplomatic conflict between Brazil and Paraguay in 2008-2009: questioning the Brazilian hydro-hegemonyPaula, Mariana de 07 December 2016 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar o conflito diplomático ocorrido entre Brasil e Paraguai nos anos de 2008 e 2009, entendendo-o como um evento que contesta a hidrohegemonia brasileira. As bases teóricas desta pesquisa são conceitos e teorias da geografia política com ênfase na teoria da hidropolítica e no conceito de hidro-hegemonia. A metodologia está baseada em pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas. Sob a perspectiva da hidropolítica o conflito diplomático analisado é um evento que compõe o processo de disputa pelo domínio dos recursos hídricos transfronteiriços do rio Paraná. Contextualizamos a origem da Itaipu Binacional no processo de disputa entre Brasil e Paraguai pelo domínio desses recursos hídricos transfronteiriços como uma solução interdependente para problemas interdependentes entre Estados vizinhos. Até a ratificação do Tratado de Itaipu a hidro-hegemonia brasileira estava consolidada por meio do controle físico do fluxo hídrico da bacia do Alto Paraná. Após a ratificação desse tratado o Brasil consolida o controle normativo do fluxo hídrico, posto que as bases deste Tratado são as assimetrias existentes entre os Estados. O conflito ocorrido entre 2008 e 2009 buscou reorientar a relação bilateral, com a contestação do exercício do poder material para a superação das divergências na Itaipu Binacional. Isto foi possível por meio do fortalecimento do poder ideacional paraguaio e o consequente fortalecimento do seu poder de negociação. / This work aims to analyze the diplomatic conflict occurred between Brazil and Paraguay in 2008 and 2009, understanding it as an event that challenges the Brazilian hydro-hegemony. The theoretical bases of this research are concepts and theories of political geography with an emphasis on Hydropolitics theory and hydro-hegemony concept. The methodology is based on bibliographical research, documents and interviews. From the perspective of the Hydropolitics this diplomatic conflict is an event that integrates the dispute process to dominate the transboundary water resources of the Parana River. The origin of Itaipu Binacional is contextualized in the process of dispute between Brazil and Paraguay for dominance of these transboundary water resources as an interdependent solution to interdependent problems between neighboring states. Until the ratification of the Itaipu Treaty Brazilian hydro-hegemony was consolidated through physical control of the water flow in the Upper Paraná basin. After the ratification of this treaty Brazil consolidates the regulatory control of the water flow, since the basis of this Treaty are the existing asymmetries between the states. The conflict occurred between 2008 and 2009 sought to reorient the bilateral relationship with the challenge of the exercise of the material power to overcome the divergences in Itaipu. This was possible through the strengthening of the Paraguayan ideational power and the consequent strengthening of their bargaining power.
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