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[en] THE HISTORICIST ETHICS OF JOHANN GUSTAV DROYSEN / [pt] A ÉTICA HISTORISTA DE JOHANN GUSTAV DROYSEN

RENATA SAMMER 27 November 2012 (has links)
[pt] Esta dissertação é dedicada à proposta de Johann Gustav Droysen de fundar uma disciplina, a história, na ética. Portanto nos concentraremos em sua principal obra teórica, a Historik. Consideraremos inicialmente o contexto do pensamento histórico alemão do século XIX, e, em um segundo momento, a filosofia kantiana como o fundamento da Historik droyseana (sendo Humbold a ponte entre ambos, como não deixou de notar o próprio Droysen). Em terceiro lugar consideraremos a ética aristotélica com a qual Droysen mantém um denso e constante diálogo. Examinando estes tópicos, estabeleceremos os elementos fundamentais da ética droyseana – o particular ser Eu (Ichsein), o geral Eu da humanidade (Ich der Menschheit) e os atos de vontade (Willensakte) – e sua singular relação com a experiência e com o pensamento históricos. Finalmente, nos perguntaremos se Droysen de fato estabeleceu uma filosofia política moderna ao delimitar o cosmos do mundo ético-histórico. Como conclusão deste trabalho, apresentaremos a Historik de Droysen como uma ética (historista) moderna. / [en] This dissertation is dedicated to Johann Gustav Droysen’s suggestion to install the discipline of History on ethics. Therefore we shall concentrate on his theoretical work, Historik. Firstly, we will consider the wilder context of German XIXth century historical thought, secondly the Kantian philosophy as the foundation of Droysen’s Historik (von Humboldt being the link between them, as Droysen noted himself), and thirdly the Aristotelian ethics with which Droysen maintains a vivid dialogue. By examining these topics, we will establish the fundamental elements of Droysen’s ethics – the particular be I (Ichsein), the general Humankind I (Ich der Menschheit) and the acts of will (Willensakte) - and their singular relations with historical experience and thought. Finally, we will raise the question whether Droysen did design a modern political philosophy by delimitating the cosmos of the ethical-historical world. As a conclusion we will present Droysen’s Historik as a modern (historicist) ethics.
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[en] DEMORALIZING REMINDERS: MATTA-CLARK BETWEEN ACTS AND TRACES / [pt] LEMBRETES DESMORALIZANTES: MATTA-CLARK ENTRE ATOS E TRAÇOS

FLAVIA SANTOS DE OLIVEIRA 26 January 2015 (has links)
[pt] Lembretes desmoralizantes (demoralizing reminders) é uma expressão criada pelo artista para designar grandes áreas habitacionais abandonadas como uma crítica explícita ao discurso arquitetônico e uma denúncia à fragilidade do sistema de produção do espaço capitalista. É também o título deste trabalho que propõe uma leitura dos buildings cuts realizados pelo artista Gordon Matta-Clark (1943-1978) no período compreendido entre 1974-1978, ancorado em seus escritos, cartas, declarações, artcards, entrevistas, fotografias e filmes, desenvolvendo um percurso de leitura que mapeia as constelações de sua pulsão crítica cujo modo de operar baseia-se em uma visão de tempo cíclico, de separação, preparação, consumo e novas semeaduras. A espetacularização produzida pela crítica tratando seus building cuts como produtos, objetos acabados ainda que efêmeros, enquanto uma nova linguagem desenvolvida pelo artista obscureceu a especificidade tratada em cada um deles, as relações com a documentação, com a performance, com o contexto. A tese Lembretes desmoralizantes procura analisa-los à luz do discurso do artista mostrando que há um deslocamento permanente entre ideia, escrita e gesto em um processo de desdobramentos contínuo onde a ação de desfazer promovia uma necessidade permanente de questionar o estado das coisas, nos lembrando da necessidade de colocar tudo em movimento exatamente quando nos sentimos confortáveis. / [en] Demoralizing reminders is an expression created by the artist to designate great abandoned housing areas as an explicit criticism to the architectural discourse and a denouncement of the fragility of the production system of the capitalist space. It is also the title of this work, which proposes a perusal of the buildings cuts made by the artist Gordon Matta-Clark (1943-1978) in the period between 1974 and 1978, based on his writings, letters, declarations, artcards, in his interview, in photographs and films developing a trajectory of perusal that maps the constellations of his critical pulsation, whose way of operating is based in a vision of time as cyclical, of separation, preparation, consumption and new sowings. The spectacularization produced by the critics treating his building cuts as products, objects that were finished, albeit ephemeral, while a new language developed by the artist obscured the specificity treated in each of them, the relationships with the documentation, the performance, the context. The thesis Demoralizing reminders aims to analyze them through the discourse of the artist showing that there is a permanent displacement between idea, writing and gesture in a process of continuous unfolding where the action of undoing promoted a permanent need to question the state of things, reminding us of the need to put everything in motion precisely when we feel comfortable.
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[en] THE OPEN FUTURE: JACOB BURCKHARDT, G.W.F. HEGEL AND THE PROBLEM OF HISTORICAL CONTINUITY / [pt] O FUTURO ABERTO: JACOB BURCKHARDT, G.W. F. HEGEL E O PROBLEMA DA CONTINUIDADE HISTÓRICA

JANAINA PEREIRA DE OLIVEIRA 11 July 2007 (has links)
[pt] A modernidade tem na noção de contingência um de seus atributos mais marcantes. Isso significa que, na era moderna, vacilam os modos tradicionais de atribuição de sentido às coisas do mundo. É possível afirmar que tal situação ocorre em virtude, principalmente, da alteração que a idéia de progresso promove nas formas de apreensão da temporalidade histórica. O progresso, enquanto qualidade de aperfeiçoamento ilimitado do homem, afasta ao infinito o horizonte teológico que, até então, determinava o futuro. Assim, na modernidade, o futuro se torna aberto à indeterminação, situação que se traduz no rompimento dos elos que mantinham unidos passado, presente e futuro, tal como se pode perceber na perda de validade do tradicional topos Historia Magistra Vitae. Para o historiador Reinhart Koselleck, este momento, que equivale ao descompasso definitivo entre as categorias espaço de experiência e horizonte de expectativa, tem na Revolução Francesa seu apogeu. A partir da Revolução o homem moderno se vê forçado a buscar um elenco alternativo de explicações para os acontecimentos, capaz de lidar com a aceleração do tempo, com a transitoriedade instalada em um presente cada vez mais fugaz, com a contingência. A tese toma o problema da continuidade histórica como ponto de partida para refletir sobre os modos pelos quais, no período pós-revolucionário, passou-se a estabelecer a relação entre futuro, presente e passado, considerando o atributo da contingência que permeia a vida moderna. Para tanto, elegemos como objetos de análise e comparação duas perspectivas sobre a história: aquela elaborada por Jacob Burckhardt em sua historiografia da cultura; e aquela formulada por G.W.F Hegel em sua filosofia da história. / [en] Modernity has in the idea of contingency one of its most defining attributes. This means that the traditional modes of assign sense for things of the world hesitate at modern age. One can say that this situation occurs mainly in face of the modification the idea of progress causes on the apprehending modes of historical temporality. Progress, as the quality of man´s unlimited improvement, removes to the infinite the theological horizon that until then determined the future. In this manner, at modernity, the future becomes opened to indetermination, a situation translated as the rupture of the links that had kept together past, present and future as it can be perceived in the loss of validity of the traditional topos Historia Magistra Vitae. This moment, which is to the historian Reinhart Koselleck equal to the definitive disagreement between the categories space of experience and horizon of expectation, has its culmination in the French Revolution. From the Revolution on, man is forced to find out an alternative cast of explanations for the events, capable to deal with the temporal acceleration, with the trasitoriness settled at a present more and more ephemeral, with the contingency. The dissertation takes the problem of historical continuity as a starting point to the reflection on the ways in which the relation between future, present and past occurred at the post-revolutionary period, taking into consideration the attribute of contingency that permeates modern life. Therefore we choose as objects for analysis and comparison two perspectives about history: the one elaborated by Jacob Burckhardt in his cultural historiography; and that formulated by G.W.F. Hegel on his philosophy of history.
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[de] WAS HEISST HISTORISCH ZU DENKEN: EINE INTERPRETATION DER GESCHICHTSTHEORIE JOHANN GUSTAV DROYSENS / [pt] QUE SIGNIFICA PENSAR HISTORICAMENTE: UMA INTERPRETAÇÃO DA TEORIA DA HISTÓRIA DE JOHANN GUSTAV DROYSEN

PEDRO SPINOLA PEREIRA CALDAS 30 August 2004 (has links)
[pt] Através dos elementos teóricos da obra do historiador alemão Johann Gustav Droysen (1808-1886), esta tese pretende analisar o que significa pensar historicamente no século XIX no contexto alemão. Diferentemente das interpretações vigentes, geralmente concentradas nos conceitos de Historismo e Hermenêutica, a tese que se apresenta procura tornar claro não somente como a ciência histórica se torna metodologica e normativamente autônoma, mas sobretudo como neste contexto ela se mostra necessária como conhecimento. Para tal, propõe-se que a história seja concebida como resignação, ação e formação. Trata-se menos de compor uma matriz disciplinar, e sim de compreender hermeneuticamente as complexas configurações que a consciência histórica burguesa pode assumir. / [de] In Anlehnung an die theoretischen Aspekten des Werkes des deutschen Historikers Johann Gustav Droysen (1808-1886), versucht die vorliegende Dissertation zu analysieren, was heisst in Deutschland des 19.Jarhunderts historisch zu denken. Im Gegensatz zu den bisher üblichen Interpretationen, die das historische Bewusstsein fast auschliesslich unter Begriffen wie Historismus und Hermeneutik verstehen, beabsichtigt diese Dissertation, nicht nur die methodische und normative Selbständigkeit der Geschichtswissenschaft klarzumachen, sondern auch ihre Notwendigkeit als Erkenntnis in dem entsprechenden Zeitalter zu zeigen. Aus dieser Perspektive schlägt man vor, Geschichte als Ohnmacht, Macht und Bildung zu interpretieren. Es geht also weniger um eine neue Disziplinäre Matrix aufzubauen, als darum die komplexen Gestaltungen des bürgerlichen historischen Bewusstseins hermeneutisch zu verstehen.
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[fr] CONSTANTIN CAVAFY ET LE MONDE GRÉCO-ROMAIN : DIALOGUES ENTRE L’HISTOIRE ET LA POÉSIE / [pt] KONSTANDINOS KAVAFIS E O MUNDO GRECO-ROMANO: DIÁLOGOS ENTRE A HISTÓRIA E A POESIA

VICTOR RIBEIRO VILLON 25 March 2010 (has links)
[pt] O poeta grego – membro da comunidade grega de Alexandria, no Egito – Konstandinos Kavafis, apaixonado por História, retirou, uma grande parte, dos temas de sua obra do passado do mundo greco-romano. O objetivo de nosso trabalho é compreender as relações entre os poemas históricos de Kavafis e a História antiga; o que nos leva a refletir sobre as relações entre História e poesia, enquanto domínios da experiência humana. Considerando que a historiografia da Antiguidade percebia a natureza humana como imutável, a História seria, então, um grande repertório de exemplos de outrora. Por meio dos relatos das experiências pretéritas, poder-se-ia adquirir inestimáveis conhecimentos sobre as paixões, as fraquezas e as vicissitudes da condição humana. Ora, Kavafis, impregnado da leitura dos antigos textos gregos, reatou com essa antiga tradição historiográfica, ou seja, a do ktema ou da historia magistra vitae. Ao elevar alguns episódios do passado ao status de poema, Kavafis colocou a arte em benefício da História. A obra kavafiana universaliza o particular de um acontecimento histórico, logo, ela faz da História uma fonte de conhecimento e de sabedoria. O percurso de nossa pesquisa está dividido em três partes. Primeiramente, tentaremos compreender a Antiguidade na obra de Kavafis, em relação ao que denominamos de mundo greco-romano. Na segunda parte, abordaremos certos aspectos da história do povo grego moderno e da colônia grega de Alexandria, sublinhando as possíveis interseções entre Kavafis e seu tempo. Na terceira parte, nos ocuparemos, mais especificamente, das relações entre a História e a poesia em Kavafis, a partir da análise de alguns poemas. / [fr] Le poète grec - membre de la communauté grecque d’Alexandrie, en Égypte – Constantin Cavafy, passionné d’histoire, puisa, une grande partie, des thèmes de son oeuvre dans le passé du monde gréco-romain. Le but de notre travail est comprendre les rapports entre les poèmes historiques de Cavafy et l’histoire ancienne ; ce qui nous entraine à réfléchir aux rapports entre l’histoire et la poésie, en tant que domaines de l’expérience humaine. Considérant que l’historiographie de l’Antiquité apercevait la nature humaine comme immutable, l’histoire serait un grand répertoire d’exemples de jadis. Grâce aux récits des expériences d’antan, on pourrait acquérir d’inestimables connaissances sur les passions, les faiblesses et les vicissitudes de la condition humaine. Or, Cavafy, imprégné de la lecture d’anciens textes grecs, renoua avec cette tradition historiographique, c’est-à-dire du ktema ou de l’historia magistra viae. En élevant certains épisodes du passé au statut de poème, Cavafy mit l’art de sa poésie au profit de l’histoire. L’oeuvre cavafienne universalise le particulier d’un événement historique, donc elle fait de l’histoire une source de connaissance et de sagesse. Le parcours de notre recherche est divisé en trois parties. Dans la première, nous essayerons de comprendre l’Antiquité dans l’oeuvre de Cavafy, par rapport à ce que nous dénommons de monde gréco-romain. Dans la deuxième partie, nous aborderons certains aspects de l’histoire du peuple grec moderne et de la colonie grecque d’Alexandrie, mettant en relief les possibles intersections entre Cavafy et son temps. Dans la troisième parte, nous nous occuperons plus spécifiquement des rapports entre l’histoire et la poésie chez Cavafy, à partir de l’analyse de certains poèmes.
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[en] A HISTORY OF THE SPIRIT: CONSIDERATIONS ON LE SIÈCLE DE LOUIS XIV AND VOLTAIRE’S HISTORICAL THOUGHT / [pt] UMA HISTÓRIA DO ESPÍRITO: CONSIDERAÇÕES SOBRE O SÉCULO DE LUÍS XIV E O PENSAMENTO HISTÓRICO DE VOLTAIRE

CAIO MORAES FERREIRA 01 November 2013 (has links)
[pt] O presente trabalho propõe uma análise crítica d’O Século de Luís XIV, obra que ocupa um lugar importante no processo de consolidação de uma historiografia moderna e que ainda é pouco citada nos debates sobre o tema realizados no Brasil. Tendo sido escrita por Voltaire no período que vai de 1732 à 1751, O Século de Luís XIV dialoga com (e encerra em si) algumas das principais questões referentes ao pensamento histórico do Iluminismo francês, sejam elas relacionadas à autonomização da historiografia enquanto ciência, sejam elas relacionadas à expansão da cultura letrada francesa e do interesse público pela história durante o século XVIII. O que pretendemos aqui é apresentar de que modo Voltaire integra, em um só livro, temas e métodos narrativos distintos de modo a compreender não um conjunto de fatos isolados, mas o crescimento do espírito humano durante um determinado período de tempo. Discutiremos, portanto, como O Século de Luís XIV parece não só propor uma nova noção do que é historicamente relevante, mas uma nova maneira de narrar o passado que, apesar de ainda não conter o rigor filosófico da historiografia oitocentista, já não está interessada exclusivamente na exemplaridade dos fatos ou em seu conteúdo político e militar. / [en] This essay proposes a critical analysis of Le Siècle de Louis XIV, a work that occupies an important role in the consolidation of modern historiography and that remains only marginally discussed in the debates concerning the theme made in Brazil. Having been written by Voltaire between 1732 and 1751, Le Siècle de Louis XIV discusses (and contains) some of the main issues present in the historical thought of French Enlightenment, whether related to the autonomization of historiography as an analytical science or to the expansion of French literary culture (and the public interested towards history) during the XVIIIth century. We aim to present the ways in which Voltaire – in a single historical work – integrates very distinct themes and narrative methods ir order to comprehend not isolated facts, but the growth of human spirit within a certain period of time. We shall discuss, thus, how Le Siècle de Louis XIV seems to not only suggest a new idea of what historical relevancy, but a new way to report the past that, despite lacking the philosophical consistency of the XIXth century historiography, is no longer solely interested in the exemplarity of political and military facts.
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[pt] A IDÉIA DE HISTÓRIA EM KANT: UM PROJETO FILOSÓFICO PARA PENSAR O PRESENTE / [en] THE IDEA OF HISTORY IN KANT: A PHILOSOPHICAL PROJECT TO THINK THE PRESENT

AFFONSO CELSO THOMAZ PEREIRA 11 April 2005 (has links)
[pt] Kant nunca escreveu uma obra de História. Entretanto, é justamente com ele que a História torna-se um problema filosófico, ou seja, ela é revestida de uma dignidade própria e toma parte no sistema crítico. Ao questionar as aporias do conhecimento, Kant impõe novos critérios ao pensamento da ação humana em relação ao tempo, a possibilidade de conhecimento e ao sujeito. A relação entre passado-presente-futuro sofre um transtorno desde dentro, concedendo à História uma temporalidade própria em relação à religião e à política. O conhecimento sobre a História é realizado na mesma medida em que ela pode ser experimentada pelo sujeito, tornando-se seu próprio conhecimento. Em Kant, a humanidade é alçada a sujeito da História, o que reduz o campo de ação do homem e amplia sua responsabilidade. O debate acerca da natureza humana e autonomia moral conduz o sistema crítico por através dessa Idéia. Nesta dialética, Kant estabelece um horizonte formal ético que conduz a ação e o pensamento dos homens em uma tarefa infinita. Como razão crítica, é necessário que o pensamento volte-se sempre contra si próprio, tornando assim o presente o ponto de partida e chegada para a História. / [en] Kant has never written a History work. Nevertheless it is precisely with him that History becomes a philosophical problem, that is, it is covered by a selfdignity and becomes part of the critical system. At inquiring the knowledge principles, Kant imposes new criteria to the thought of human action concerned to time, to the possibility of knowing and to the subject. The relation among pastpresent- future is shaken up from the inside conceding to History a temporality of its own in relation to religion and politics. The knowledge about History is assumed as long as it can be experienced, becoming thus its own knowledge. With Kant, humanity is raised to the condition of subject of History, what, in one hand, reduces the man s action field and, in the other, extends his responsibility. The debate concerning the human nature and the moral autonomy guides the critical system and crosses throughout this Idea. On this dialectics, Kant establishes an ethical formal horizon leading men s action and thought on an endless task. As critical reason, it is necessary that the thought always work against itself making, in this manner, the present the starting and arrival point to History.
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[fr] L HISTOIRE EN DÉRÈGLEMENT: LES ANÉKDOTA DE PROCOPE DE CÉSARÉE ET L ANTIQUITÉ TARDIVE / [pt] A HISTÓRIA EM DESCONCERTO: AS ANÉKDOTA DE PROCÓPIO DE CESAREIA E A ANTIGUIDADE TARDIA

VICTOR RIBEIRO VILLON 18 August 2015 (has links)
[pt] Procópio de Cesareia foi um historiador de expressão grega que viveu no século V. Sua obra é uma das principais fontes para conhecer a história do reinado do imperador Justiniano. Ele escreveu três obras: História das Guerras; as Anékdota ou História Secreta; e Dos Edifícios. Esta tese concerne às Anékdota. Nesse texto, Procópio de Cesareia pretendeu relatar as causas e os acontecimentos que não pôde dizer nos seus livros de história oficial. Nas Anékdota, Procópio de Cesareia mostra o imperador Justiniano e sua mulher Teodora como a encarnação do mal, chegando mesmo a dizer que o casal imperial seria, em realidade, demônios. Esta tese está dividida nos seguintes capítulos, abaixo nomeados: Os Desconcertos de um Texto - apresentamos a descoberta do manuscrito das Anékdota no século XVII; por Nicolau Alemmani, na Biblioteca Vaticana, a estrutura e os temas que aí são abordados por Procópio de Cesareia; assim como a repercussão que a publicação das Anékdota desencadeou nos séculos que se seguiram. A Antiguidade Tardia: primeiramente, analisamos o conceito de Antiguidade Tardia e, depois, detemos nosso olhar, mais especificamente, na época em que Procópio de Cesareia desenvolveu sua obra. Uma leitura Literária das Anékdota: Com o auxílio do instrumental teórico elaborado pelo crítico literário alemão Ernest Auerbach, tentamos discernir a presença de características estilísticas cristãs na escrita procopiana. Em um segundo momento, ainda nesse capítulo, utilizamos também os conceitos do crítico literário russo, Mikhail Bakhtin, que tratam da Sátira Menipeia, para fazer uma aproximação entre esse gênero e as Anékdota. Outono da História Clássica ou Primavera da Mundividência Cristã na História?: Nesse último capítulo, mostramos como as Anékdota podem ser percebidas como uma obra característica desse período de importantes mudanças, a Antiguidade Tardia. Nesse texto de Procópio de Cesareia, cruzam-se os elementos característicos da historiografia grega clássica, mas também elementos que compartilham de uma visão de mundo cristã, logo, as Anékdota nos conduzem a refletir sobre as diferenças entre uma visão de mundo pagã e uma visão de mundo cristã. / [fr] Procope de Cesarée fut un historien d expression grecque qui vécut au Ve siècle. Son oeuvre est une des principales sources pour connaître ln histoire du règne de l empereur Justinien. Il écrivit trois ouvrages : Histoire des Guerres; les Anékdota ou Histoire Secrète ; et Les Édifices. Cette thèse concerne les Anékdota. Dans ce texte Procope de Césarée prétendit rapporter les causes et les événements qu il ne put pas dire dans ses livres d histoire officielle. Dans les Anékdota, Procope montre l empereur Justinien et sa femme Thédora comme l incarnation du mal, il arrive même à dire que le couple impérial serait, en réalité, des démons. Cette thèse se rencontre divisée dans les chapitres suivants : Les Dérèglements d un Texte : nous présentons la découverte du manuscrit des Anékdota au XVIIe siècle par Nicolas Alemanni dans la Bibliothèque Vaticane ; la structure et les thèmes abordés par l auteur ; ainsi que la répercussion que la publication des Anékdota déclencha dans les siècles qui se suivirent. L Antiquité Tardive : D abord, nous analysons le concept d Antiquité Tardive et ensuite, nous arrêterons plus spécifiquement notre regard sur la période dans laquelle Procope de Cesarée écrivit son oeuvre. Une lecture littéraire des Anékdota : À l appui des concepts élaborés par le critique littéraire allemand Ernest Auerbach, nous essayons de déceler la présence des caractéristiques stylistiques chrétiennes dans l écriture procopienne. Dans un second moment, dans ce même chapitre, nous utilisons les concepts du critique littéraire russe Bakhtin, concernant la Satyre Menipée, pour faire un rapprochement entre ce genre et les Anékdota. Automne de l Histoire Classique ou printemps d une vision chrétienne du monde dans l Histoire ? : Dans ce dernier chapitre, nous montrons comme les Anékdota peuvent être perçue comme un ouvrage caractéristique de cette période charnière, l Antiquité Tardive. À l intérieur de celles-ci se croisent les éléments caractéristiques de l historiographie grecque classique, mais aussi des éléments qui puisent dans une vision chrétienne du monde, donc les Anekdota nous mènent à réfléchir sur les différences entre une vision païenne et une vision chrétienne du monde.
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[pt] O METRÔ DE MOSCOU: REALIDADE E FICÇÃO EM ORIGENS DO TOTALITARISMO DE HANNAH ARENDT / [en] THE MOSCOW S METRO: REALITY AND FICTION IN HANNAH ARENDT S ORIGINS OF TOTALITARIANISM

RODRIGO FAMPA NEGREIROS LIMA 12 January 2021 (has links)
[pt] A presente tese propõe como chave de leitura de Origens do totalitarismo, de Hannah Arendt, a análise de seus personagens, que não poderiam ser mais variados: judeus, antissemitas, artistas, intelectuais, comerciantes, políticos, aventureiros, charlatões, pais de família, assassinos e líderes populares como Hitler e Stálin. Numa obra de tamanho fôlego e que trata de assuntos tão complexos como antissemitismo, imperialismo e o próprio totalitarismo, parece improvável que tantos tipos humanos envolvidos possam ser tratados sob termos comuns. O argumento da tese mostra que para Arendt as diferenças são menos determinantes do que um traço comum a todos aqueles homens: a incapacidade cada vez maior de discernir realidade de ficção. Assim, a tese procura tratar do que parece ser um poderoso argumento antropológico com óbvias implicações para a teoria da história. / [en] The current thesis works on Hannah Arendt s The Origins of totalitarianism by analyzing its characters, who could not be more varied: Jews, anti-Semites, artists, intellectuals, businessmen, politicians, adventurers, charlatans, heads of families, assassins and leaders like Hitler and Stalin. In work of such weight where complex issues like anti-Semitism, imperialism, and totalitarianism take place, it seems unlikely that the many human types involved could be considered under common terms. The thesis arguments that Arendt manages to do so by considering such differences less determinant than a common trace shared by all those men: the ever-growing incapacity to discern fiction from reality. Thus, the thesis works on what seems to be a powerful anthropological argument with inevitable implications to theory of history.
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[en] HISTORY AND POETICS OF HISTORY: APPROXIMATIONS BETWEEN POETRY AND HISTORY IN THE ESSAYS AND POETRY OF OCTAVIO PAZ (1914-1998) / [pt] HISTÓRIA POÉTICA E POÉTICA DA HISTÓRIA: APROXIMAÇÕES ENTRE POESIA E HISTÓRIA NAS OBRAS ENSAÍSTICAS E NAS POESIAS DE OCTAVIO PAZ (1914-1998)

MAYCON DA SILVA TANNIS 07 February 2023 (has links)
[pt] Este trabalho apresenta e analisa a estreita proximidade entre Poesia e História que se torna a base e o método de escrita dos ensaios poéticos de Octavio Paz. O poeta trata a história como um lugar da poesia. Isso mobiliza a categoria metódica que é comum ao fazer historiográfico, para dentro do terreno da ficcionalidade. Qual será o impacto na mobilização da poesia e de seu terreno como método para a escrita da história? Uma vez que a história está sempre tensionada entre ficção e verdade, a narrativa crítica sobre o passado é submetida à verdade? Se a poesia é sempre insurgente à verdade, a força resultante é destrutiva e favorável em relação à História. Se por um lado a concatenação de forças que as múltiplas imagens do passado evocadas por Paz permitem uma proximidade com o passado, por outro, um breve momento de lucidez destitui a verdade da centralidade do discurso historiográfico e a atuação do ensaio permite um procedimento historiográfico que represe essas imagens em torno de um sentido, não mais factual e teleológico, mas voltado para o acontecimento e os múltiplos sentidos que a realidade pode ter. / [en] This work presents and analyzes the close proximity between Poetry and History that becomes the basis and method of writing Octavio Paz s poetic essays. The poet treats history as a place of poetry. This mobilizes the methodical category that is common in historiographical work, into the realm of fiction. What will be the impact on the mobilization of poetry and its terrain as a method for writing history? Since history is always tensioned between fiction and truth, is the critical narrative about the past subjected to truth? If poetry is always insurgent to the truth, the resulting force is destructive and favorable in relation to History. If, on the one hand, the concatenation of forces that the multiple images of the past evoked by Paz allow a proximity to the past, on the other hand, a brief moment of lucidity deprives the truth of the centrality of the historiographical discourse and the performance of the essay allows a historiographical procedure that represent these images around a sense, no longer factual and teleological, but turned to the event and the multiple meanings that reality can have.

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