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Efeitos da reposição terapêutica central de melatonina em animais pinealectomizados - implicações no comportamento alimentar e peso corporal. / Effects of therapeutic central replacement of melatonin in pinealectomized animals - implications on feeding behavior and body weight.

Rosana Fátima Dantas Ferreira 12 February 2015 (has links)
A melatonina é um hormônio que possui ritmos circulatórios robustos e previsíveis. Em animais pinealectomizados a concentração plasmática de melatonina é abolida e acompanha alterações fisiológicas como resistência à insulina e desequilíbrio entre requerimento e mobilização energética do tecido adiposo. Este estudo objetivou avaliar os efeitos da suplementação de melatonina central, através de injeção intracerebroventricular (ICV). Os resultados obtidos indicam que a pinealectomia, provoca um aumento do consumo alimentar e um considerável aumento de peso. Mostrou-se, ainda, que a reposição ICV de melatonina é capaz de provocar a diminuição do consumo alimentar, assim como uma diminuição expressiva do peso corporal. Observou-se, também, que a administração de melatonina nos animais controles regularizam o peso corpóreo, impedindo o aumento de peso próprio do avançar da idade e que a melatonina foi um agente importante na redução de gordura corporal. / Melatonin is a hormone with robust and predictable rhythms being a strong synchronizer for the expression of several physiological processes. But in pinealectomized rats plasma concentration of melatonin is abolished, leading to physiological changes such as insulin resistance and imbalance between energy requirement and mobilization from adipose tissue. The aim of the study was to evaluate the effects of intracerebroventricular supplementation of melatonin. We studied food intake, weight gain and peripheral insulin sensitivity. The results obtained indicate that the pinealectomy caused an increase in food consumption and a considerable weight gain. Furthermore, icv melatonin replacement in these animals counteracted both effects. It was observed also that melatonin in control animals regulates body weight, preventing weight gain characteristic of aging. Finally, it was also observed that melatonin-induced decrease in body weight is due to a reduction of fat adipose tissues.
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Efeitos do treinamento físico sobre aspectos endócrino-metabólicos de ratos administrados com dexametasona

Pauli, José Rodrigo [UNESP] 21 March 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-03-21Bitstream added on 2014-06-13T20:07:59Z : No. of bitstreams: 1 pauli_jr_me_rcla.pdf: 1649366 bytes, checksum: 582a2977521476b101c59041c4c0ec5e (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Existem consideráveis evidências demonstrando que tanto animais quanto humanos tratados com glicocorticóides freqüentemente apresentam anormalidades no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Os objetivos do presente estudo foram: 1) investigar as adaptações endócrino-metabólicas em ratos submetidos ao exercício físico agudo e crônico de natação associado com a administração de dexametasona durante 10 semanas. 2) analisar os efeitos do treinamento associado à utilização de baixas doses de dexametasona na funcionalidade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Com os resultados obtidos concluímos que: 1) baixa dose de dexametasona promove diversos efeitos colaterais no metabolismo intermediário. O uso crônico deste esteróide tem um importante papel no desenvolvimento da resistência à insulina periférica. A insulino resistência é um importante fator para o desenvolvimento do diabetes mellitus, hipertensão, menor tolerância aos carboidratos, e alteração lipídica; 2) o exercício regular de natação promove aumento na sensitividade à insulina e reverte estes aspectos. Alem disso, o treinamento físico promove o aumento dos estoques de energia no músculo e fígado e contribui para um menor acúmulo de tecido adiposo epididimal; 3) o exercício pode ainda preponderar sobre o feedback negativo da dexametasona na ativação do eixo hipotálamo-hipofisiário-adrenal em ratos. / There is considerable evidence that abnormalities of carbohydrate, protein and fat metabolism occur frequently to both animals and humans treated with glucocorticoid. The aims of this study were: 1) to investigate the endocrine-metabolic adaptations in rats submitted to acute and chronic swimming exercise associate to administration of dexamethasone during 10 weeks; 2) to analyze the effects of training associate to low-dose dexamethasone on the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. The results obtained led us to conclude that: 1) Low-dose of dexamethasone promotes several side effects in intermediary metabolism. The chronic use of this steroid has an important role in the development of peripheral insulin resistance. Insulin resistance may be an important factor for the development of diabetes mellitus, hypertension, impaired carbohydrate tolerance, and lipid alteration; 2) the regular swimming exercise promoted increased insulin sensitivity and reverted this aspect. Moreover, physical training increased energy stores in muscle and liver and contributed to the lower adipose epididimal tissue accumulation; 3) Therefore, exercise can override the dexamethasone negative feedback of hypothalamy-pituitary-adrenal axis activation in rats.
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Expressão da Miostatina e ActRIIB em ratos submetidos a dieta hiperlipídica e exercício

Bueno, Patricia de Godoy 31 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2555.pdf: 842616 bytes, checksum: 8ea895d65abda1d2a1c558d27226a50b (MD5) Previous issue date: 2009-07-31 / Financiadora de Estudos e Projetos / Myostatin (MSTN) is a secreted growth factor expressed in skeletal muscle and negatively regulates skeletal muscle mass. MSTN is also expressed in adipose tissue. Recent data suggest that MSTN regulates adipogenesis and energy metabolism. Aims: The objective of this study was to determine the influence of exercise in the expression of myostatin (MSTN) and its receptor in fat and muscle in obese and insulin resistant rats. Methods: Adult male Wistar rats were housed under controlled conditions (20-220 C, 10-14h light-dark cycle) and were allowed free access to standard rodent chow (control group, CG) or HF diet (58% Kcal from fat, high-fat group, HG) during 12 weeks. Glucose tolerance test (GTT) and insulin tolerance test (ITT) were performed before and at 3, 4, 8 and 12 weeks after diet regimen. After 12 weeks, CG and HG rats were randomly assigned to a swimming training group (CGE and HGE) or a sedentary group (CGS and HGS). CGE and HE swam individually in water tanks (50x30cm) at 340 C, for 45 minutes at 0900h and 1700h, 5 day week-1, for 4 weeks. After this period, rats were submitted again to GTT and ITT and then killed by decapitation. GTT area under the curve was lower in HE compared to HGS. White gastrocnemius muscle and fat pads were dissected, weighted, immediately cooled in liquid nitrogen and stored at - 700 C for subsequent analysis. The mRNA levels were quantified by real time RT-PCR. The animals were maintained according to the local University Committee guidelines for the care and use of laboratory animals. Results: HG developed insulin resistance according to GTT and ITT tests. Adipose fat pads (epididymal, retropritoneal and mesenteric) were 2 to 3 times heavier in high-fat fed groups (HGS and HGE) compared to standard chow fed groups (CGS and CGE). In HGS, the expression of MSTN was significantly higher in mesenteric fat and lower in epididymal fat and Brown tissue adipose (BAT) compared to CGS rats. The expression of ActRIIB significantly decreased in epididymal fat and BAT. The training resulted in decreased of expression of expression of MSTN in muscle and mesenteric fat and increased expression in BAT of CGE compared CGS. The expression of ActRIIB increased significantly in mesenteric fat and BAT in CGE compared to CGS. The expression of MSTN decreased in mesenteric fat and increased in epididymal fat and BAT in HGE compared to HGS. The expression of ActRIIB decreased in muscle and mesenteric fat and increased in BAT in HGE compared to HGS. Conclusions: These data suggest that the expression of MSTN in fat tissues may be involved in the metabolic response of rats submitted to high fat diet and exercise. / Miostatina (MSTN) é um fator de crescimento expresso e secretado pelo músculo esquelético que regula negativamente a massa muscular. MSTN é também expressa no tecido adiposo em menores quantidades. Dados recentes sugerem que a MSTN regula a adipogênese e o metabolismo energético. Objetivo: Verificar o efeito da dieta hiperlipídica e exercício na expressão da MSTN e de seu receptor (ActRIIB) no músculo esquelético e tecido adiposo na obesidade dietética e resistência insulínica. Métodos: Ratos Wistar adultos realizaram testes de tolerância à glicose (TTG) e tolerância à insulina (TTI) antes e após 3, 4, 8 e 12 semanas sob alimentação com dieta padrão (Grupo Controle, GC) ou dieta hiperlipídica (Grupo dieta hiperlipídica, GH). Após 12 semanas, os ratos dos GC e GH foram, aleatoriamente, separados nos grupos Controle Exercício (GCE), Dieta Hiperlipídica Exercício (GHE), Controle Sedentário (GCS) e Dieta Hiperlipídica Sedentário (GHS). GCE e GHE nadaram em tanques individuais (50 x 30cm) a 34ºC, por 45 minutos, às 9h e 17h, 5 dias semana, durante 4 semanas. Após esse período, os ratos foram submetidos à TTG e sacrificados por decapitação. Músculo Gastrocnêmio e tecido adiposo foram dissecados, pesados, imediatamente congelados e estocados a -80ºC. O RNAm da MSTN e ActRIIB foi quantificado por RT-PCR. Resultados: GH desenvolveu resistência insulínica de acordo com TTG e TTI. O treinamento aumentou a sensibilidade à insulina no GHE. No GHS, a expressão de MSTN foi significativamente maior na gordura mesentérica e menor na gordura epididimal e tecido adiposo marrom (TAM) comparado ao GCS. A expressão de ActRIIB diminuiu significativamente na gordura epididimal e TAM do GHS comparada ao GCS. O treinamento resultou em redução significativa da expressão de MSTN no músculo e gordura mesentérica e aumento no TAM do GCE comparado ao GCS. A expressão de ActRIIB diminuiu significativamente na gordura mesentérica e TAM no GCE comparado ao GCS. A expressão de MSTN diminuiu na gordura mesentérica e aumentou na gordura epididimal e TAM no GHE comparada ao GHS. A expressão de ActRIIB diminuiu no músculo e gordura mesentérica e aumentou no TAM no GHE comparado ao GHS. Conclusão: Esses dados sugerem que a expressão de MST e ActRIIB no tecido adiposo pode estar envolvida na resposta metabólica de ratos submetidos à dieta hiperlipídica e exercício.
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Papel preventivo do exercício físico nas alterações observadas na via de sinalização insulínica induzidas pela Dexametasona

Dionísio, Thiago José 14 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3022.pdf: 972062 bytes, checksum: 317eba0a9f68ddd7640be777fcb89c32 (MD5) Previous issue date: 2010-04-14 / Universidade Federal de Minas Gerais / Peripheral insulin resistance is the major side effect after chronic dexamethasone (Dexa) treatment, which is widely used to control inflammatory diseases. On the other hand, exercise training increases insulin-dependent muscle glucose uptake and attenuates hyperglycemia and hyperinsulinemia induced by Dexa treatment. This study investigated whether exercise can modulate the insulin-dependent glucose uptake pathway in order to attenuate the peripheral insulin resistance induced by Dexa treatment. Eighty rats were distributed into 4 groups: sedentary control (SC), sedentary treated with Dexa (SD; 1 mg/kg per day, i.p.), trained control (TC) and trained treated with Dexa (TD). These rats underwent a training period where they were either submitted to a running protocol (60% of physical capacity, 5 days/week for 8 weeks) or kept sedentary. After this training period, the animals underwent Dexa treatment (10 days) concomitant with training. Body weight was measured weekly before treatment and daily during the treatment. Blood glucose was measured at the beginning, after five days and at the end of experimental protocol (one touch ultra test). An ipGTT was performed at the end of the experimental period. After an overnight fast, the rats were anesthetized. After collection of an unchallenged sample (time 0), a solution of 50% glucose (2.0 g/kg body weight) was administered into the peritoneal cavity. Blood samples were collected from the tail at 30, 60, 90 and 120 min for determination of glucose concentrations and calculations of the area under the glucose curve (AUC). The western blot technique was performed to identify IRS-1, PKC-α and p-AKT protein expression in the tibialis anterior (TA) muscle. During the training period, the increase of body weight was similar among the groups. Dexa treatment body weight and exercise did not attenuate this reduction. Exercise training did not alter fasting blood glucose. Dexa treatment significantly increased glycemia in both groups, sedentary animals (SD = +157%) and trained animals (TD = +98%). However, training attenuated this increase since TD was 22% lower than SD groups. The AUC was 39% higher for Dexa-treated rats, but exercise attenuated this peripheral insulin resistance. Dexa significantly reduced IRS-1 (-58%), PKC-α (-44%) and p- AKT (-48%) protein expression in the TA muscle. Moreover, exercise per si increased protein expression of IRS-1 (112%), PKC- α (17%) and p-AKT (93%). Also, exercise blocked these protein expression reductions after Dexa treatment. These results demonstrates for the first time that exercise training can prevent the reductions of IRS-1, p-AKT and PKC- α protein expressions induced by Dexa in the skeletal muscle. Therefore, exercise may be a good strategy to prevent dexamethasone-induced peripheral insulin resistance. Financial support: FAPESP / A resistência periférica à insulina é um dos principais efeitos colaterais após o tratamento com dexametasona (Dexa), droga essa amplamente utilizada no controle de doenças inflamatórias. Por outro lado, o exercício físico aumenta a captação muscular de glicose, dependente e independente de insulina, o que atenua a hiperglicemia e hiperinsulinemia induzida pelo tratamento com Dexa. Este trabalho investigou como o exercício pode modular a via de captação de glicose, dependente de insulina, na tentativa de atenuar a resistência periférica à insulina induzida pela Dexa. Cento e quatro ratos foram distribuídos em 4 grupos: sedentário controle (SC), sedentários tratados com DEXA (SD; 1 mg / kg / dia, ip), treinado controle (TC) e treinados tratados com Dexa (TD). Estes ratos passaram por um período de treinamento, onde eram submetidos a um protocolo de corrida (60% da capacidade física, 5 dias / semana, por 8 semanas) ou mantidos sedentários. Após esse período de treinamento, os animais foram tratados por 10 dias com Dexa, concomitantemente ao treinamento. O peso corporal foi mensurado semanalmente antes do tratamento e diariamente durante o tratamento farmacológico. A glicose sanguínea foi mensurada no início, após cinco dias e no final do protocolo experimental (one touch ultra test). O ipGTT foi feito ao final do período experimental. Após o jejum de 12 horas, os ratos foram anestesiados. Logo em seguida, o sangue foi coletado da cauda (tempo 0) e uma solução a 50% de glicose (2 g/kg de peso corporal) foi injetada no peritônio. Amostras de sangue foram coletadas a partir da cauda do animal nos tempos 30, 60, 90 e 120 min para se determinar a concentração de glicose e calcular a área abaixo da curva glicêmica (AUC). A técnica de western blot foi utilizada para mensurar a expressão das proteínas IRS-1, PKC-α e p-AKT no músculo tibial anterior (TA). Durante o período de treinamento físico, o aumento de peso corporal foi semelhante em todos os grupos. O tratamento com Dexa determinou diminuição do peso corporal e o exercício não atenuou esta redução. O treinamento físico não alterou glicemia de jejum. O tratamento com Dexa aumentou significativamente a glicemia tanto nos animais sedentários (SD = +157%) como nos animais treinados (TD = +98%). No entanto, o treinamento atenuou este aumento uma vez que TD teve um aumento 22% menor que o SD. A AUC foi 39% maior nos ratos tratados com Dexa, mas o exercício atenuou essa resistência periférica à insulina. A Dexa reduziu significativamente as expressões do IRS-1 (-58%), PKC-α (-44%) e p-AKT (-48%) no músculo TA. Por outro lado, o exercício por si só aumentou a expressão do IRS-1 (112%), PKC-α (17%) e p-AKT (93%). Além disso, o exercício bloqueou a redução da expressão dessas proteínas após tratamento com Dexa. Estes resultados demonstram pela primeira vez que o exercício previne a redução da expressão do IRS-1, p-AKT e PKC-α no músculo esquelético após tratamento com Dexa. Portanto, o exercício pode ser uma boa estratégia para evitar a resistência periférica à insulina induzida pela Dexa. Apoio financeiro: FAPESP
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Indicadores de síndrome metabólica em meninas púberes /

Ramos, Adriana Pelegrino Pinho. January 2005 (has links)
Orientador: Iguatemy Lourenço Brunetti / Banca: Maria Teresa Pepato / Banca: Thaís Borges César / Banca: Evandro José Cesarino / Banca: Carlos Alberto Nogueira de Almeida / Resumo: O excesso de peso, classificado como sobrepeso ou obesidade, tem aumentado em grande proporção em todo o mundo e está associado à elevação da morbidade e da mortalidade, pois é considerado um importante fator de risco para as Doenças Cardiovasculares (DCV). A epidemia do excesso de peso tem afetado indistintamente todos os grupos etários e classes sociais e está associado ao aumento da prevalência de síndrome metabólica e de Diabetes mellitus tipo 2 (DM 2), inclusive em crianças e adolescentes. O objetivo geral desse trabalho foi avaliar os parâmetros metabólicos e os indicadores de RI associados à síndrome metabólica em adolescentes do sexo feminino. Foram incluídas no estudo 50 adolescentes do sexo feminino com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) e 189 adolescentes com peso corporal normal. Os parâmetros determinados foram insulinemia de jejum, glicemia de jejum, glicemia pós-sobrecarga (TOTG), leptinemia, perfil lipídico, peptídeo C, ácido úrico, proteína C ultra-sensível (PCR-us), pressão arterial e circunferência abdominal e os índices de RI determinados foram QUICKI e HOMA. De acordo com os critérios mais utilizados para a caracterização da síndrome metabólica, pelo menos 28% das adolescentes com excesso de peso apresentavam síndrome metabólica. Entretanto, as adolescentes não classificadas com a síndrome metabólica também apresentaram alterações importantes como obesidade abdominal, hiperleptinemia, hiperuricemia e níveis de PCR-us aumentados. Em conclusão, as adolescentes do sexo feminino com excesso de peso apresentaram alterações importantes de fatores de risco cardiovascular especialmente hiperinsulinemia, hiperleptinemia e obesidade abdominal. / Abstract: The excess of weight, meant as overweight or obesity, has grown greatly in the whole world and it is associated with the increase of morbidity and mortality. It has been considered an important risk factor for the cardiovascular diseases (CVD). The epidemic of obesity has indistinctly affected all ages and social categories and it is associated to the expansion of the metabolic syndrome and diabetes mellitus type 2, including children and adolescents. The main objective of this work was to analyze the metabolic parameters and the indicators of the IR associated to the metabolic syndrome in female adolescents. A total of 50 adolescents were included in this study with overweight or obesity and 189 adolescents with normal corporal weight. The determining parameters were: fasting insulin, fasting glucose, glucose tolerance test, leptin, lipidic profile, C-peptide, uric acid, ultra-sensitive C-reactive protein (CRP-us), blood pressure, abdominal circumference, and the IR indexes QUICKI and HOMA. According to the most used criteria for the characterization of the metabolic syndrome, at least 28% of the adolescents who presented overweight also presented the metabolic syndrome. However, the adolescents who were not classified as having the metabolic syndrome also showed important alterations such as abdominal obesity, high leptin and high PCR-us. In conclusion, the overweight female adolescents presented important risk factors for cardiovascular diseases especially abdominal obesity hyperinsulinemia and hyperleptinemia. / Doutor
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Prevalência de resistência à insulina, intolerância à glicose e diabetes mellitus tipo 2 em pacientes com síndrome doa ovários policísticos(SOP) /

Santos, Ana Gabriela Pontes. January 2009 (has links)
Orientador: Anaglória Pontes / Banca: Júlio Cesar Rosa e Silva / Banca: Walquíria de Paula Pimenta / Resumo: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma endocrinopatia comum em mulheres no menacme, com prevalência variando entre 5 a 10%. Em vários estudos, pacientes com SOP apresentam risco aumentado para o desenvolvimento das anormalidades do metabolismo da glicose. O diabetes mellitus está entre as 10 maiores causas de mortalidade no Brasil decorrente das complicações micro e macrovasculares. Avaliar a prevalência de resistência à insulina (RI), intolerância à glicose (IG) e diabetes mellitus tipo 2 (DM) nas pacientes com diagnóstico de SOP. Foram avaliados retrospectivamente os dados clínicos, bioquímicos e ultra-sonográficos de 247 pacientes com o diagnóstico de SOP. Para a avaliação do grau de RI, utilizou-se um grupo de 101 mulheres com ciclos menstruais regulares sem hiperandrogenismo. O diagnóstico de RI foi obtido utilizando-se os seguintes valores de corte: insulinemia > 12 μIU/ml, HOMA-IR > 2,71, QUICKI < 0,333, ISI < 4,75 e relação glicemia / insulina < 6,4. O diagnóstico de IG e DM tipo 2 foi realizado por meio do teste de tolerância à glicose oral (TTGO) de acordo com os critérios do WHO, 1985 e comparado ao diagnóstico pela glicemia de jejum (ADA, 2003). Para a análise estatística dos resultados, foi utilizado o teste de qui-quadrado para a associação entre as variáveis, e para as variáveis quantitativas foram utilizadas a estatística descritiva e análise de variância seguida do método de Tukey ou t de student. As pacientes com SOP apresentaram idade entre 12 a 40 anos (24,8 ± 6,3) e índice de massa corpórea entre 18,3 a 54,9 Kg/m² (32,5 ± 7,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%. A RI foi detectada em 54,2% das pacientes pela relação glicemia / insulina, em 59,9% pelos índices de HOMA-IR e QUICKI, em 70,6% pelo ISI e 61,9% apresentaram insulinemia > 12 μIU/ml. A RI foi maior quanto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common endocrinopathy in women during menacme, with a prevalence ranging from 5 to 10%. In several studies, patients with PCOS have shown increased risk for developing glucose metabolism abnormalities. Diabetes mellitus is among the 10 major causes of mortality resulting from micro and macrovascular causes in Brazil. To evaluate the prevalence of insulin resistance (IR), impaired glucose tolerance (IGT) and type-2 diabetes mellitus (DM) in patients diagnosed with PCOS. The clinical, biochemical and ultrasonographic data of 247 patients diagnosed with PCOS were retrospectively analyzed. To compare IR levels, a group of 101 women with regular cycles without hyperandrogenism was used. IR diagnosis was performed by using the following cutoff values: insulinemia > 12 μIU/ml, HOMA-IR > 2.71, QUICK < 0.333, ISI < 4.75 and glycemia / insulin ratio < 6.4. The GI and type-2 DM diagnosis was performed by means of the oral glucose tolerance test (OGTT), according to WHO criteria, 1985 and compared with fasting plasma glucose diagnosis (ADA, 2003). The results were interpreted by the chisquare test for association between variables, and descriptive statistics and analysis of variance followed by Tukey's or Student's t tests were used for quantitative variables... (Complete abstract clic, electronic access below) / Mestre
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Association of glucose metabolism, physical activity and fitness with peripheral nervous system function in overweight people

Isojärvi, H. (Henri) 29 May 2018 (has links)
Abstract Type 2 diabetes causes impairment of peripheral nervous system (PNS) function, which can result in symptoms such as pain and numbness. Disturbances in glucose metabolism inflict negative alterations on PNS function even before diabetes occurs. Forty non-diabetic overweight (BMI 25–30) or obese (BMI &#62; 30) working-age adults without polyneuropathy were enrolled in this study. PNS function was measured at baseline and after 3 years by peroneal motor nerve and radial, sural, and medial plantar sensory nerve conduction studies (NCS). At baseline, serum insulin and glucose levels (fasting, 30 min, and 120 min) were measured with a 2-hour oral glucose tolerance test (OGTT), and fasting serum cholesterol and triglyceride levels were measured. Maximal oxygen uptake (VO2max) was measured with an incremental bicycle ergometer test. Physical activity at the age of 15, 30, and current age was defined by a questionnaire. Current physical activity was also measured with a pedometer. At 3-year follow-up, serum insulin and glucose values were measured with a 2-hour OGTT, and serum fasting cholesterol and triglyceride values were measured. At baseline, a serum insulin level at 120 min was positively and statistically significantly associated with peroneus nerve F-wave minimum and maximum latency time, sural nerve latency and nerve conduction velocity (NCV), and medial plantar NCV. VO2max was positively associated with amplitudes of the distal and proximal peroneus nerve and medial plantar nerve. Physical activity at the age of 30 was positively and significantly associated with peroneus NCV, F-wave maximum latency, medial plantar latency, and NCV. At the 3-year follow-up study, all sensory nerve amplitudes decreased significantly, and a 120-min insulin change was positively associated with changes in peroneus NCV, F-wave average latency, sural NCV, and medial plantar NCV. Serum 120-min insulin values were positively associated with NCVs. Physical activity and fitness were positively associated with PNS function. The significant decrease in all sensory nerve amplitudes during follow-up demonstrates that negative alterations may already occur in overweight and obese adults without diabetes. Overweight and obese adults should be encouraged to have an active lifestyle, as even a small increase in physical activity might have a positive effect on PNS function. / Tiivistelmä Tyypin 2 diabetes aiheuttaa ääreishermoston toiminnan heikentymistä, mikä voi oireilla raajoissa kipuna ja tunnottomuutena. Sokeritasapainon häiriintyminen vaikuttaa haitallisesti ääreishermoston toimintaan jo ennen varsinaisen diabeteksen puhkeamista. Tutkimusaineistona olivat 40 ylipainoista (BMI 25-30) tai lihavaa (BMI&#62;30) työikäistä henkilöä, jotka eivät sairastaneet tyypin 2 diabetesta tai polyneuropatiaa. Heille tehtiin seurannan alussa ja lopussa motorisen peroneushermon sekä sensoristen radius-, suralis- ja mediaalisen plantaarihermon hermoratatutkimus. Seurannan alussa heiltä määritettiin seerumin insuliini- ja glukoosiarvot (paasto, 30 min ja 120 min) kahden tunnin sokerirasituskokeella sekä seerumin paastokolesteroli- ja paastotriglyseridiarvot. Maksimaalinen hapenottokyky (VO2max) mitattiin polkupyöräergometrillä. Fyysinen aktiivisuus 15- ja 30-vuotiaana sekä tutkimushetkellä selvitettiin kyselyllä. Nykyinen aktiivisuus mitattiin myös kiihtyvyysanturiin perustuvalla askelmittarilla. Kolmen vuoden seurannassa 29 tutkittavalta määritettiin seerumin insuliini- ja glukoosiarvot kahden tunnin sokerirasituskokeella sekä seerumin paastokolesteroli- ja paastotriglyseridiarvot. Alkutilanteessa 120 minuutin insuliiniarvo oli positiivisesti ja tilastollisesti merkitsevästi yhteydessä peroneushermon F-aallon minimi- ja maksimilatenssiaikaan, suralishermon latenssiaikaan ja johtumisnopeuteen sekä mediaalisen plantaarihermon johtumisnopeuteen. VO2max oli positiivisesti yhteydessä peroneushermon distaalisen ja proksimaalisen vasteen voimakkuuteen (amplitudi) sekä mediaalisen plantaarihermon vasteen voimakkuuteen. Fyysinen aktiivisuus 30 vuoden iässä oli positiivisesti ja merkitsevästi yhteydessä peroneushermon johtumisnopeuteen, F-aallon maksimilatenssiaikaan, mediaalisen plantaarihermon latenssiaikaan sekä johtumisnopeuteen. Seurantatutkimuksessa kaikkien sensoristen hermojen vasteet pienenivät merkitsevästi ja seerumin 120 min insuliiniarvon muutos oli positiivisesti yhteydessä peroneushermon johtumisnopeuden, F-aallon keskiarvolatenssiajan, suralishermon johtumisnopeuden sekä mediaalisen plantaarihermon johtumisnopeuden muutokseen. Seerumin 120 min insuliiniarvot olivat positiivisesti yhteydessä ääreishermojen johtumisnopeuksiin. Fyysinen aktiivisuus ja kunto olivat positiivisesti yhteydessä ääreishermoston toimintaan. Negatiiviset muutokset sensoristen hermojen vasteissa seurantatutkimuksessa osoittavat, että negatiivisia muutoksia ääreishermoston toimintaan voi tapahtua ylipainoisilla henkilöillä jo ilman diabetesta. Ylipainoisia tulee kannustaa liikkumaan, sillä vähäiselläkin liikunnan lisäyksellä voi olla positiivinen vaikutus myös ääreishermoston toimintaan.
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Efeitos do treinamento físico sobre aspectos endócrino-metabólicos de ratos administrados com dexametasona /

Pauli, José Rodrigo. January 2005 (has links)
Orientador: Eliete Luciano / Banca: Gustavo Puggina Roggato / Banca: Maria Alice Rostom de Mello / Resumo: Existem consideráveis evidências demonstrando que tanto animais quanto humanos tratados com glicocorticóides freqüentemente apresentam anormalidades no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Os objetivos do presente estudo foram: 1) investigar as adaptações endócrino-metabólicas em ratos submetidos ao exercício físico agudo e crônico de natação associado com a administração de dexametasona durante 10 semanas. 2) analisar os efeitos do treinamento associado à utilização de baixas doses de dexametasona na funcionalidade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Com os resultados obtidos concluímos que: 1) baixa dose de dexametasona promove diversos efeitos colaterais no metabolismo intermediário. O uso crônico deste esteróide tem um importante papel no desenvolvimento da resistência à insulina periférica. A insulino resistência é um importante fator para o desenvolvimento do diabetes mellitus, hipertensão, menor tolerância aos carboidratos, e alteração lipídica; 2) o exercício regular de natação promove aumento na sensitividade à insulina e reverte estes aspectos. Alem disso, o treinamento físico promove o aumento dos estoques de energia no músculo e fígado e contribui para um menor acúmulo de tecido adiposo epididimal; 3) o exercício pode ainda preponderar sobre o feedback negativo da dexametasona na ativação do eixo hipotálamo-hipofisiário-adrenal em ratos / Abstract: There is considerable evidence that abnormalities of carbohydrate, protein and fat metabolism occur frequently to both animals and humans treated with glucocorticoid. The aims of this study were: 1) to investigate the endocrine-metabolic adaptations in rats submitted to acute and chronic swimming exercise associate to administration of dexamethasone during 10 weeks; 2) to analyze the effects of training associate to low-dose dexamethasone on the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. The results obtained led us to conclude that: 1) Low-dose of dexamethasone promotes several side effects in intermediary metabolism. The chronic use of this steroid has an important role in the development of peripheral insulin resistance. Insulin resistance may be an important factor for the development of diabetes mellitus, hypertension, impaired carbohydrate tolerance, and lipid alteration; 2) the regular swimming exercise promoted increased insulin sensitivity and reverted this aspect. Moreover, physical training increased energy stores in muscle and liver and contributed to the lower adipose epididimal tissue accumulation; 3) Therefore, exercise can override the dexamethasone negative feedback of hypothalamy-pituitary-adrenal axis activation in rats / Mestre
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Perfil de vitamina D e sua associação com adiposidade corporal e resistência à insulina em pacientes com doença renal crônica na fase não dialítica / Vitamin D status and its association with body adiposity and insulin resistance in patients with chronic kidney disease, non dialysis dependent

Vanessa Vicente de Souza Cavalieri 06 July 2015 (has links)
O termo vitamina D compreende um grupo de hormônios esteróides com ações biológicas semelhantes. O método mais acurado para determinar o estado de vitamina D é através dos níveis plasmáticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficiência de 25(OH)D é considerada um problema de saúde pública, tendo como principal causa à baixa exposição solar, idade avançada e doenças crônicas. A deficiência de 25(OH)D é frequente em pacientes com doença renal crônica (DRC) na fase não dialítica. Estudos têm evidenciado que os níveis séricos de 25(OH)D apresentam associação inversa com adiposidade corporal e resistência à insulina (RI) na população em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doença Cardiovascular (DVC) vêm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicações metabólicas associadas à adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase não dialítica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI são escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre os níveis séricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase não dialítica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estáveis e com filtração glomerular estimada (FGe) &#8804; 60 ml/min., em acompanhamento regular no Núcleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos à avaliação do estado nutricional por antropometria (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências e dobras cutâneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uréia, glicose, albumina, colesterol total e frações e triglicérides, além de leptina, insulina e 25(OH)D. Níveis séricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficiência. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com média de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC médio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalência de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficiência de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlação significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas não se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase não dialítica a deficiência de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal são frequentes. Estas duas condições estão fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central estão positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI não estão associados nessa população com sobrepeso/obesidade. / The term vitamin D comprises a group of steroid hormones with similar biological actions. The status of vitamin D is most accurately determined by measuring the plasma levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH) D]. The deficiency of 25(OH)D is considered a public health problem and the main cause is the low sun exposure, advanced age and chronic diseases. Patients with chronic kidney disease (CKD) non dialysis dependent show high prevalence of 25(OH)D deficiency. The 25(OH)D serum levels have been described, in many studies, as being inversely associated with total and abdominal adiposity and insulin resistance. The higher risk for CVD related with excess of body fat have been studied in patients with CKD and the high values of HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), a marker for insulin resistance (RI), are described as metabolic complication strongly associated with excessive body fat. Nevertheless, studies evaluating the 25(OH)D status in patients with CKD non dialysis dependent, and its association with body adiposity and IR are scarce. The present study aims to evaluate the relationship between the levels of 25(OH)D, IR and body fat in patients with CKD non dialysis dependent. This is an observational cross-sectional study including adult patients, clinically stable and with estimated glomerular filtration rate (FGE)&#8804; 60 mL/min. The studied population receives regular care at the Interdisciplinary Center for treatment of CKD. Participants underwent assessment of nutritional status by anthropometry (weight, height, body mass index (BMI), circumferences and skinfolds) and by DXA (Dual-energy X-ray absorptiometry); blood samples were also analysed for creatinine, urea, glucose, albumin, total cholesterol and triglycerides, 25(OH)D, leptin and insulin. Levels of 25(OH)D <20ng/dL were considered deficient. Statistical analyzes were performed using STATA version 10.0 software, StataCorp, CollegeSatation, TX, USA. We evaluated 244 patients (men n= 135; 55.3%) with a mean age of 66.3 13.4 years and eGFR= 29.4 12.7 mL/min. The mean BMI was 26.1 kg/m (23.0 to 30.1) with a high prevalence of overweight/obesity (58%). Total body fat was high in men (total body fat by DXA= 30.2 7.6%) and women (total body fat by DXA= 39.9 6.6%). The median value of 25(OH)D was 28.55 (35.30 to 50.70) ng/dL and HOMA-IR was 1.6 (1.0 to 2.7) and patients with deficiency of 25(OH D n= 51 - 20.5%) had higher total (DXA% and BAI%) and central adiposity (DXA%) and higher levels of leptin. The 25(OH)D showed an inverse correlation with the total and central body fat and leptin, but was not associated with HOMA-IR values. These results allow to conclude that patients with CKD, non dialysis dependent, show deficiency of 25(OH)D and high body adiposity. These two conditions are strongly associated independent of the IR; the high total and central body adiposity is positively related with IR; the 25(OH)H and IR are not associated in this overweight/obese population.
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Programa de exercícios físicos domiciliares na modificação do peso corporal e fatores metabólicos em mulheres não obesas / Effects of home-based exercises on wieght change and metabolic factors in non-obese women

Mauro Felippe Felix Mediano 05 November 2010 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O estudo teve como objetivo avaliar a efetividade de um programa de exercício físico domiciliar combinado à pequena restrição energética sobre a modificação do peso corporal em mulheres não obesas acompanhadas durante 12 meses. Além disso, foi avaliado o efeito da resistência insulínica (RI) na linha de base na modulação da perda de peso. Trata-se de ensaio clínico randomizado, com desenho fatorial, conduzido entre 2003 e 2005. Duzentas e três mulheres, com idade entre 25 e 45 anos, foram alocadas randomicamente para intervenção com exercícios físicos [grupo controle (CG) ou exercício domiciliar (ED)] e dieta [baixo índice glicêmico (BIG) ou alto índice glicêmico (AIG)]. O grupo ED recebeu uma cartilha com exercícios aeróbios que pudessem ser realizados em casa, durante três vezes por semana, 40 minutos por sessão, com intensidade moderada. A intervenção dietética foi baseada em pequeno déficit energético diário (100-300) kcal com distribuição equilibrada de macronutrientes. A variação do índice glicêmico baseou-se em diferença de 40 unidades entre AIG e BIG para cada refeição, utilizando o pão branco como alimento padrão. Em relação à intervenção com exercícios, o grupo ED encontrou maior redução do peso corporal nos seis primeiros meses (-1,4 vs. -0,8 kg; p=0,04) sem diferença após 12 meses (-1,1 vs. -1,0 kg; p=0,20). Foi observado maior aumento do HDL colesterol para ED (18,3 vs. 9,5 mg/dl; p<0,01) ao final do estudo. Não foram encontradas diferenças na linha de base entre os grupos não RI (n=121) e RI (n=64) para IMC (26,7 vs. 26,3 p=0,21), exceto para circunferência de cintura, glicose, insulina e HOMA-IR, em que o grupo não IR apresentou menores valores. As mulheres classificadas como RI apresentaram maior perda de peso após 12 meses de acompanhamento quando comparadas com as não RI (-1,6 vs. -1,1 kg; p=0,01). O grupo ED apresentou maior redução do peso corporal apenas entre as mulheres não RI (-1,5 vs. -0,7 kg; p=0,04). A dieta AIG promoveu maior redução do peso corporal e do IMC em comparação com a BIG durante o período de acompanhamento sendo esta maior para as mulheres com RI (-2,1 vs. -1,0 kg; p=0,005 e -0,8 vs. -0,4 kg/m2; p=0,007) em comparação com as não insulino-resistentes (-1,4 vs. -0,8 kg; p=0,04 e -0,5 vs. -0,3 kg/m2; p=0,05). As mulheres com RI base tiveram uma redução do HOMA-IR após três meses com aumento para as não insulino-resistentes (-0,73 vs. +0,37; p=<0,001). Os resultados do presente trabalho permitem concluir que o programa de exercício físico domiciliar promoveu maior redução do peso corporal apenas nos seis primeiros meses não tendo sido observadas diferenças entre os grupos após 12 meses de seguimento. A melhora no perfil lipídico durante todo o período de acompanhamento observado no grupo que realizou exercícios, principalmente para HDL colesterol, sugere benefícios de saúde relacionados a essa intervenção. A RI na linha de base facilitou a perda peso durante todo o período de acompanhamento tendo o exercício físico promovido maior perda de peso apenas entre as mulheres não insulino-resistentes. / The study investigated the effectiveness of home-based exercise combined with a slight caloric restriction on weight change during 12 months in non-obese women. In addition, the effects of baseline insulin resistance (IR) on modulation of weight change were evaluated. Data was from a randomized clinical trial with a factorial design that was conducted from 2003 to 2005. Two hundred three middle-aged women, 25-45 years, were randomly assigned to exercise [control (CG) or home-based exercise (HB)] and diet intervention [low glycemic index (LGI) or high glycemic index (HGI)]. The HB group received a booklet on aerobic exercise that could be practiced at home (3 times/week - 40 min/session), in low-moderate intensity, during 12 months. Monthly dietary counseling was based on a small energy restriction (100-300 kcal per day), with 26-28% of energy as fat. For each diet meal there was an average difference of 40 units of GI compared to the HGI diet based on published GI values, using white bread as the standard GI of 100%. The HB experienced a greater weight loss in the first 6 months (-1.4 vs. -0.8 kg; p=0.04), but after 12 months there was no differences between groups (-1.1 vs. -1.0; p=0.20). Of the serum biochemical markers, HDL-cholesterol showed major change, with an increase at month 12 of 18.3 mg/dl in the HB compared to 9.5 in the CG (p<0.01). At baseline the non-IR group (n=121) compared to IR (n=64) had similar values of BMI (26.7 vs. 26.3 p=0.21), but statistically significant lower values of waist, glucose, insulin and HOMA-IR, as expected. Women classified as IR at baseline had greater weight loss after 12 months of follow-up (-1.6 kg vs. -1.1 kg; p=0.01) independently of the intervention. The HB exercise helped to reduce weight only among NIR women (-1.5 vs. -0.7; p=0.04) and no differences were observed between intervention groups for IR women (-1.5 vs. -1.7; p=0.24). During follow-up, changes were more pronounced among those women in the HGI diet. These differences were statistically significant for weight and BMI and were greater among the IR (-2.1 kg vs. -1.0 kg; p=0.005 and 0.8 vs. -0.4 kg/m2; p=0.007) compared to the non-IR (-1.4 kg vs. -0.8 kg; p=0.04 and -0.5 vs. -0.3 kg/m2; p=0.05). Changes in HOMA-IR after 3 months of follow-up were different comparing non-IR with IR at baseline. The IR had a reduction in the HOMA-IR, whereas in the non-IR this value increased (-0.73 vs. +0.37; p=<0.001). Also this reduction was greater among high compared to LGI diet (p=0.04). To conclude, home-based exercise promoted greater weight reduction during the first six months after which no further benefits are observed. Continuous favorable changes in HDL-cholesterol after 1 year suggest that home-based exercise promote health benefits. In addition, insulin resistance facilitated weight loss, and home-based exercise promoted greater weight loss only in non-insulin resistance women.

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