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Liberdade e imputabilidade moral em HumeFerraz, Marilia Cortes de 25 April 2006 (has links)
Orientador: Jose Oscar de Almeida Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-06T09:42:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A dissertação examina a análise de Hume dos conceitos de liberdade e imputabilidade moral. O texto de referência para a pesquisa é a seção VIII da Investigação sobre o entendimento humano. Mostro, a partir do estudo dessa seção, em que sentido os conceitos de liberdade e necessidade são compatíveis para Hume. Para tanto, analiso o compatibilismo humeano enfatizando a unidade explicativa que o autor esposa claramente na obra citada. De fato, Hume, em seu exame das noções de liberdade e necessidade anuncia introduzir novidades que prometem ao menos algum resultado na decisão da controvérsia entre a doutrina da necessidade e a doutrina da liberdade (da vontade). Ele propõe um 'projeto de reconciliação¿ (reconciling project) que consiste em mostrar que liberdade e necessidade são perfeitamente compatíveis entre si, e que afirmar que as ações humanas são livres não é afirmar que estejam fora do âmbito da necessidade, mas apenas que se realizaram sem constrangimento. Em seguida, esclareço as razões que conduzem à crença na vontade livre, crença esta infundada, segundo Hume. Por fim, procuro estabelecer as conseqüências que o compatibilismo humeano traz para a noção de responsabilidade moral. Hume entende que não só é perfeitamente possível explicar os juízos morais pelo seu compatibilismo, como também que o seu compatibilismo é a única alternativa de fato consistente para dar conta dos ajuizamentos que fazemos acerca da moralidade. Entendo que a explicação dos juízos morais de imputabilidade oferecida por Hume representa uma hipótese altamente persuasiva e com vigor suficiente para responder a objeções geralmente apresentadas pelos incompatibilistas / Abstract: The dissertation examines the analysis of Hume of the concepts of freedom and moral imputability. The text of reference for the research is section VIII of the Enquiry concerning Human Understanding. I show, from the study of this section, how freedom and necessity are compatible for Hume. To this effect, I analyze the humean compatibilism emphasizing the unit of the explanation that the author maintains in the cited work. Hume, in his examination of freedom and necessity, announces a new approach that promises at least some results for the decision of the controversy between the doctrine of the necessity and the doctrine of the freedom (of the will). He proposes a conciliatory project that consists in showing that freedom and necessity are perfectly compatible, and that to say that the human actions are free is not to say that they are out of the scope of the necessity, but only that they are without constraint. After that, I clarify the reasons that lead to the belief in free will, which is baseless according to Hume. Finally, I establish the consequences that humean compatibilism brings for the notion of moral responsibility. Hume understands not only that it is perfectly possible to explain moral judgments by means of his compatibilism, but also that his compatibilism is the only consistent alternative to account for moral judgement. I understand that the explanation of moral judgments of imputability offered by Hume represents a highly persuasive hypothesis, and strong enough to answer the objections generally raised by incompatibilists / Mestrado / Filosofia Moral / Mestre em Filosofia
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Hume e o naturalismo epistemológico = aspectos céticos e positivos de sua teoria da crença / Hume and epistemological naturalism : skeptical and positive aspects of his theory of beliefSousa, Claudiney Jose de, 1976- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Silvio Seno Chibeni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T18:05:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A adoção do modelo da ciência da natureza física, por parte de Hume, para a elaboração de seu projeto de uma ciência da natureza humana, permite ao autor construir um novo sistema de conhecimento, erigido sobre um fundamento inteiramente novo e seguro, mas exige, por outro lado, uma quase completa redefinição de velhos conceitos epistemológicos e uma revisão de teorias e concepções tradicionalmente aceitas em filosofia. Neste trabalho procuraremos avaliar esse audacioso empreendimento a partir do estudo da teoria humeana das crenças (mais particularmente, das crenças causais e da crença na existência dos corpos), destacando duas grandes concepções sobre a atitude do autor, a cética e a naturalista, quase sempre vistas como radicalmente diferentes e incompatíveis: i) por um lado os que tendem a enfatizar o lado negativo de sua filosofia, por entender que ele teria restringido o espaço tradicionalmente conferido à razão, como conceito normativo em filosofia, e exaltado conceitos desautorizados dessa tarefa, como hábito e imaginação (nesse grupo de autores estão, por exemplo, Thomas Reid, Thomas Hill Green e Bertrand Russell); ii) e por outro, os que realçam aspectos positivos e a subordinação da razão aos sentimentos para destacar o caráter irresistível e inevitável de nossas crenças naturais como critério para distinção e escolha entre crenças (a figura central deste segundo grupo de autores é Norman Kemp Smith). Veremos que no século XX o debate sobre a epistemologia humeana continua estimulador: John Wright, Galen Strawson e Edward Craig, são exemplos de uma tendência a conciliar as duas interpretações para uma melhor compreensão de sua epistemologia, mostrando que as duas posturas podem ser complementares ao invés de excludentes. Tendo examinado algumas das principais contribuições desse debate, posicionamos-nos em defesa da concepção segundo a qual o projeto de Hume pode ser visto como um trabalho precursor daquilo que hoje conhecemos como naturalismo epistemológico, embora, de uma forma geral, alguns autores que exploram essa perspectiva contemporânea, notadamente Quine, não reconheçam as contribuições de Hume. Acreditamos, porém, que o filósofo moderno teria fornecido, de forma pioneira, os parâmetros para uma visão científica e experimental sobre os processos e produtos cognitivos, de um modo inteiramente diferente daquele elaborado pela especulação filosófica apriorista. Sem ter que restringir a filosofia à mera extensão do fazer científico, defendemos que Hume se preocupa em preservar o caráter normativo desse empreendimento, como propuseram Kemp Smith, Louis Loeb, Michael Costa, entre outros. A base para a defesa dessa concepção estaria em sua reavaliação do estatuto epistemológico do conceito de crença que, embora seja um complemento essencial do conhecimento, contrapõe-se diretamente a este (conforme sugere Locke em seu Essay). Sendo assim, o tema central de nosso trabalho será a maneira como Hume procede a essa difícil tarefa de conciliar naturalismo e normatividade em sua teoria da crença, antecipando propostas muito conhecidas no século XX como o confiabilismo de Alvin Goldman, que analisaremos com o intuito de estabelecer pontos de contato entre o naturalismo pioneiro de Hume e a epistemologia contemporânea / Abstract: The adoption of natural science as a model for the project for a science of human nature led Hume to build a new system of knowledge, built, as he hoped, on an entirely new and secure foundation. But the implementation of this project would require an almost complete redefinition of old philosophical concepts, and a reappraisal of traditionally accepted philosophical theories. In the present work we attempt to evaluate this bold intellectual enterprise, taking as focal point Hume's theory of belief (and, more particularly, causal beliefs and belief in the existence of bodies), analyzing two major interpretative trends, the naturalistic and the skeptical, often seen as radically different and incompatible: i) To the latter belong those authors who tend to emphasize the negative side of Hume's philosophy by holding that he would have restricted the space traditionally accorded to reason as normative concept in philosophy, and that his theory of belief does not in fact have epistemological import, to the extent in which it is based on concepts such as habit and imagination (to this group belong, for instance, Thomas Reid, Thomas Hill Green and Bertrand Russell); ii) In the other, more recent interpretative trend, are those who seek to bring out the positive aspects of his theory, taking Hume's proposed subordination of reason to the sentiments as a way to highlight the inevitable and irresistible character of our natural beliefs, an not their epistemic devaluation. Norman Kemp Smith is the leading proponent of this position, taken up more recently by authors such as John Wright, Galen Strawson and Edward Craig. In fact, these authors seek to reconcile the two interpretations, by showing that the two positions can be complementary rather than exclusive. Having examined some of the major contributions of this debate, we argue that Hume's project can be seen as a pioneering work containing some central elements of the position now know as epistemological naturalism, although many of the philosophers who explore this contemporary perspective do not to acknowledge Hume's contributions. We believe, however, that in Hume we find guidelines for a scientific and experimental study of the cognitive processes and products which still retain much interest nowadays. Without reducing philosophy to a mere brach of natural science (as Quine famously proposed), Hume was, we argue, concerned to preserve the normative character of epistemology. The basis for the defense of this position is the reassessment of the epistemological status of the concept of belief. Thus, we try to show that the way in which Hume seeks to combine naturalism and normativity in his theory of belief bears resemblance to proposals such Alvin Goldman's reliabilism / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Intelligent design and biologyRamsden, Sean January 2003 (has links)
The thesis is that contrary to the received popular wisdom, the combination of David Hume's sceptical enquiry and Charles Darwin's provision of an alternative theoretical framework to the then current paradigm of natural theology did not succeed in defeating the design argument. I argue that William Paley's work best represented the status quo in the philosophy of biology circa 1800 and that with the logical mechanisms provided us by William Dembski in his seminal work on probability, there is a strong argument for thr work of Michael Behe to stand in a similar position today to that of Paley two centuries ago. The argument runs as follows: In Sections 1 and 2 of Chapter 1 I introduce the issues. In Section 3 I argue that William Paley's exposition of the design argument was archetypical of the natural theology school and that given Hume's already published criticism of the argument, Paley for one did not feel the design argument to be done for. I further argue in Section 4 that Hume in fact did no such thing and that neither did he see himself as having done so, but that the design argument was weak rather than fallacious. In Section 5 I outline the demise of natural theology as the dominant school of thought in the philosophy of biology, ascribing this to the rise of Darwinism and subsequently neo-Darwinism. I argue that design arguments were again not defeated but went into abeyance with the rise of a new paradigm associated with Darwinism, namely methodological naturalism. In Chapter 2 I advance the project by a discussion of William Dembski's formulation of design inferences, demonstrating their value in both everyday and technical usage. This is stated in Section 1. In Sections 2 and 3 I discuss Dembski's treatment of probability, whilst in Section 4 I examine Dembski's tying of different levels of probability to different mechanisms of explanation used in explicating the world. Section 5 is my analysis of the logic of the formal statement of the design argument according to Dembski. In Section 6 I encapsulate objections to Dembski. I conclude the chapter (with Section 7) by claiming that Dembski forwards a coherent model of design inferences that can be used in demonstrating that there is little difference between the way that Paley came to his conclusions two centuries ago and how modem philosophers of biology (such as I take Michael Behe to be, albeit that by profession he is a scientist) come to theirs when offering design explanations. Inference to the best explanation is demonstrated as lying at the crux of design arguments. In Chapter 3 I draw together the work of Michael Behe and Paley, showing through the mechanism of Dembski's work that they are closely related in many respects and that neither position is to be lightly dismissed. Section 1 introduces this. In Section 2 I introduce Behe's concept of irreducible complexity in the light of (functional) explanation. Section 3 is a detailed analysis of irreducible complexity. Section 4 raises and covers objections to Behe with the general theme being that (neo-) Darwinians beg the question against him. In Section 4 I apply the Dembskian mechanic directly to Behe's work. I argue that Behe does not quite meet the Dembskian criteria he needs to in order for his argument to stand as anything other than defeasible. However, in Section 5 I conclude by arguing that this is exactly what we are to expect from Behe's and similar theories, even within competing paradigms, in the philosophy of biology, given that inference to the best explanation is the logical lever therein at work. / KMBT_363 / Adobe Acrobat 9.54 Paper Capture Plug-in
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Geselliges Erzählen in Rahmenzyklen Goethe - Tieck - E.T.A. Hoffmann /Beck, Andreas. January 1900 (has links)
Texte remanié de : Dissertation : ? : Universität Tübingen : 2006. / Bibliogr. p. [599]-621. Index.
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John Neal, une écriture-frontière / John Neal's Frontier-WritingLiagre, Sebastien 04 December 2015 (has links)
Cette thèse se propose d’étudier comment, à travers sa singulière écriture, John Neal, prenant son contemporain James Fenimore Cooper pour anti-modèle, ambitionne de réformer la littérature américaine, afin de satisfaire au besoin naissant d’indépendance et de renouveau national. Dans une certaine tradition américaine, la frontière est moins une limite territoriale qu’un seuil dynamique, un locus americanus, lieu de tous les possibles. Et c’est bien en ce sens que le romancier du Maine, homme des transgressions, homme de l’entre-deux, écrit «à la frontière» : entre littérature et engagement, entre la scène et la chaire, le masculin et le féminin, l’Indien et le Blanc, sa prose hésite, souvent. Il conviendra en somme d’analyser au plus près cette fabrique alternative de littérarité qu’est l’écriture nealienne, dans l’incertitude des commencements, lorsque l’expression du «génie national» prétend s’instaurer en critère de jugement et faire table rase des modèles d’importation. / This thesis explores how, through his singular writing style, John Neal, using fellow-writer James Fenimore Cooper as an anti-model, sets out to pioneer a thorough reformation of the so-called American literature, in an attempt to satisfy the ever-increasing need for independence and national renewal. In a certain American tradition, the frontier is less a territorial boundary than a « dynamic threshold », a locus americanus where wishful thinking comes true. Thus it is that this transgressive Maine author, a man of the neutral ground, or, rather, of the middle ground, writes «at the frontier»: between literature and committed literature, between the stage and the pulpit, the masculine and the feminine, or the Indian and the white man, his prose often wavers. Hence, our focus will be on the alternative literary vision for « the great Republic of Letters », encapsulated within Neal’s own writing, shaped as it was by the uncertainties of a nation in the making. Those were the days when «national genius» had an edge on European models. Those were John Neal’s days.
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Contending for liberty : principle and party in Montesquieu, Hume, and BurkeElliott, Sean January 2010 (has links)
This thesis explores the political reformation of “faction” in the political thought of Montesquieu, David Hume, and Edmund Burke, three thinkers whose works span what Pierre Manent calls “an exquisite moment of liberalism.” It examines the transformation of faction from one based largely on class to one based largely on political function and argues that as the political emphasis of “party” overtook that of class, a disconnect in constitutional theory appeared between the principles formerly associated with class, such as honor, and the principles now associated with parties. This disconnect is examined by focusing on the interrelated concepts of political principle, or that which motivates and regulates men, and faction, itself divided into two types, principled and singular. This thesis further considers the role of political principle to faction in each thinker’s thought in order to demonstrate how limited domestic political conflict could sustain itself via a party system. Each thinker recognized that limited political conflict did not weaken the state but rather strengthened it, if engendered by “principled faction” cognizant of a nominal sovereign. Accordingly, it is argued that a similar understanding of “principled faction,” though focused largely on aristocratic ideas of prejudice, self-interest, and inequality, better promoted political liberty within the state and contributed to a greater acceptance of party in political thought.
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A crítica de David Hume ao ceticismo pirrônico na obra "Investigação sobre o entendimento humano" e a crítica contemporânea ao pirronismo de "Sexto empírico"ARAÚJO, Paulo Roberto Freitas 11 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-11 / Nosso objetivo com este trabalho é desenvolver uma exposição da crítica que David Hume lança contra os céticos pirrônicos na obra Investigação Sobre o Entendimento Humano, mostrando que se mantém de pé à luz da contemporânea compreensão que se tem do ceticismo esboçado por Sexto Empírico no Livro I das Hipotiposes Pirrônicas. Veremos por qual argumento Sexto defende, ao pirrônico, uma vida sem crenças. Então cotejamos o trabalho de Sexto com, principalmente, as conclusões do debate travado entre Michael Frede e Myles Burnyeat (interpretações urbana e rústica) sobre a possibilidade de o pirrônico ser coerente com seu pirronismo, i. é, o modus vivendi pirrônico sem crenças, endossando a posição de Burnyeat sobre sua inviabilidade. Apresentaremos, ainda, uma bibliografia virtual pela qual Hume poderia ter-se educado sobre Sexto e seu pirronismo, objeções apresentadas por Julia Annas à compreensão de Hume do ceticismo antigo e, finalmente, ponderaremos a posição de alguns comentadores que veem no ceticismo mitigado de Hume, antes de tudo, uma espécie de pirronismo. Munidos dessas análises, na medida em que o cerne da crítica de Hume é a suspensão total das crenças pelos pirrônicos, como assim também a inescapável natureza humana calcada no mecanismo instintivo do hábito ou costume como gerador de crenças relativas aos objetos empíricos de nossos raciocínios, então, não se pode negar a validade da crítica de Hume. / Our goal with this work is to develop a exposition of the David Hume’s criticism against the Pyrrhonean Skeptics in the work An Enquiry Concerning Human Understanding, showing that it stands in the light of the contemporary understanding of skepticism outlined by Sextus Empiricus in Book I of Outlines of Pyrrhonism. We will see by what argument Sextus argues, in the side of the pyrrhonist, a life without beliefs. Then, we compare the work of Sextus with, mainly, the debate’s conclusions between Michael Frede e Myles Burnyeat (urbane and rustic interpretations) concern the possibility of the pyrrhonist engage coherently in his Pyrrhonism, t. is, the Pyrrhonean modus vivendi without beliefs, endorsing the Burnyeat’s position about it infeasibility. We will present, furthermore, a virtual bibliography by which Hume could have educated himself concerning Sextus and his Pyrrhonism, objections presented by Julia Annas against the comprehension of Hume about ancient skepticism and, finally, we will ponder the position of some commentators who see in the mitigated skepticism of Hume, first of all, a sort of Pyrrhonism. Armed with this analyzes, to the extent that the core of Hume’s criticism is the total suspension of beliefs by the pyrrhonists, as well as the inescapable human nature grounded in the instinctive mechanism of habit or custom as the generator of beliefs concerning the empirical objects of our reasoning, then, one cannot deny the validity of Hume’s critique.
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Simpatia e sentimentos morais em David Hume / Sympathy and moral sentiments in David HumeSilva, Jean Pedro Malavolta e January 2016 (has links)
O tema desta dissertação encontra-se na filosofia moral de David Hume, e este trabalho busca lançar luz sobre sua fundamentação a fim de esclarecer algumas dificuldades e ambiguidades. O problema aqui apresentado refere-se à natureza da simpatia e dos sentimentos morais na filosofia humeana, e visa determinar qual é o objeto adequado dos juízos morais e o status moral da simpatia enquanto produtora de conteúdo moral ou enquanto mecanismo de comunicação de sentimentos, bem como tratar de uma ambiguidade referente ao objeto próprio dos juízos morais e ao objeto próprio da simpatia. Isto será feito através de uma análise dos livros 2 e 3 do Tratado da Natureza Humana e nas Investigações dos Princípios da Moral das ocorrências do princípio da simpatia, atentando para seu papel no contexto de cada passagem e sua relação com as noções de prazer e dor, aprovação e desaprovação, no contexto da teoria moral humeana A tese de que apenas o caráter do agente ou motivo da ação pode ser objeto próprio de avaliação moral será problematizada através das relações que Hume estabelece entre os sentimentos de prazer e dor produzidos por ações e nossos sentimentos morais, onde não se trata do caráter ou motivo do agente, mas sim seus efeitos que constituem o objeto de avaliação moral, o que (tal como aponta o comentador Bernard Wand) poderia gerar ambiguidade em relação ao objeto próprio dos juízos morais ou dificuldades na explicação humeana para as avaliações morais. Minha intenção é esclarecer estas dificuldades e, através do exame de alguns outros comentadores da obra humeana, afastar a interpretação de Wand esclarecendo que não há ambiguidade ou circularidade entre causa e efeito dos juízos morais na teoria humeana. Ao longo deste procedimento, serão examinadas dificuldades que também dizem respeito às correções e às condições necessárias de operação adequada do mecanismo da simpatia, a fim de oferecer uma explicação coerente com os propósitos de Hume de explicar as origens de nossa aprovação e desaprovação morais a partir de um princípio geral de explicação. / The subject of this dissertation is in David Hume's moral philosophy, and this work seeks to cast light on its fundaments in order to clarify some difficulties and ambiguities. The problem here presented refers to the nature of sympathy and moral sentiments in Humean philosophy, and is aimed in determinate the proper object of moral judgment and the moral status of sympathy as source of moral content or as a mechanism of communication of sentiments, as well as solve an ambiguity concerning the proper object of moral judgments and the proper object of sympathy. This shall be done through an analysis of the books 2 and 3 of the Treatise of Human Nature and the Enquiries Concerning The Principles os Morals of the occurrences of the principle of sympathy, paying attention to its role in the context of each account and its relations with the notions of pleasure and pain, approval and disapproval in the context of the Humean moral theory The thesis that only the agent's motive or character can be the object of moral valuation will be problematized through the relations Hume establishes between the feelings of pleasure and pain produced by actions and our moral feelings, where it is not the agent’s character or motive, but its consequences, which constitute the object of moral appraisals, and this (as Bernard Wand points) might constitute an ambiguity concerning the proper object of moral evaluation. My intention is to clarify this difficulties and, through the analysis of other critics of Hume, refusing Wands interpretation and clarifying that there is no ambiguity and no circularity between the cause and effect of moral judgment in Hume’s theory. Throughout this procedure, difficulties will be examined concerning the corrections and the necessary conditions for sympathy’s proper operation, in order to offer a coherent explanation with Hume purposes of explaining the origins of our moral approval and disapproval from a general principle of explanation.
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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David HumeSoares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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Entre miragem e sucumbência : os homens de areia de Hoffmann, Kirchhoff e HerrndorfAraujo, Monique Cunha de January 2015 (has links)
Das Ziel dieser Arbeit ist, drei Werke aus verschiedenen Epochen der deutschen Literaturgeschichte zu analysieren: Der Sandmann (1816), von ETA Hoffmann, Der Sandmann (1992), von Bodo Kirchhoff und Wolfgang Herrndorfs Sand (2011). Die Beziehungen zwischen ihnen können auf drei Ebenen festgestellt werden: auf der Narratologischen, auf der thematisch/metaphorischen Ebene und auf der der Identität. Die erste Ebene bezieht sich auf die Gemeinsamkeiten aus einer strukturellen Sichtweise als Metafiktion, Multiperspektivität und wechselnde Stimmen, die die Elemente des unzuverlässigen Effekts des Erzählers erzeugen. Auf der thematisch/metaphorische Ebene kann das Visuelle dem Sand-Element zugeschrieben werden, sowohl als konstitutives Element der Wüste, in der Luftspiegelungen geschehen, als auch als Sand-Korn in den Augen, was zu der Metapher der verzerrten oder erfundenen Visionen konvergiert. Zum Dritten bezieht sich die Identitätsebene vor allem auf die Konstruktion von Identität durch die Sicht der Anderen, die in den Büchern einem Zusammenbruch des Ichs gleichkommt, indem das Ich sich destabilisiert und kollabiert. Die Protagonisten dieser Werke repräsentieren vor allem den Menschen als ein unwiderrufliches Subjekt des Werdens. / Esta dissertação tem como propósito analisar três obras de diferentes momentos na história literária alemã: O homem de areia (1816) de E.T.A Hoffmann, O homem de areia (1992) de Bodo Kirchhoff e Areia (2011) de Wolfgang Herrndorf. O relacionamento entre elas se dá em três níveis distintos: narratológico, temático/metafórico e identitário. O primeiro refere-se aos pontos em comum do ponto de vista estrutural, como a metaficção, a multiperspectividade e a alternância de vozes, que são elementos generativos do efeito inconfiável dos narradores. No plano temático/ metafórico, podem se arrolar a questão visual atribuída ao elemento da areia que, tanto como elemento constitutivo do deserto, onde miragens acontecem, quanto como um grão intruso nos olhos, converge para a metáfora da visão distorcida ou inventada. Por último, o nível identitário refere-se, especialmente, à construção da identidade a partir do olhar do outro, o que nos livros ocorre como um colapso, em que o eu se desestabiliza, resultando assim na sucumbência. Os protagonistas destas obras representam, sobretudo, o homem como sujeito irrevogável do devir.
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