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Massa Para Biscoito e Biscoito Para a Massa: Tensões Entre Expressão e Construção na Poética Leminskiana

Moreira, Paula Renata Melo January 2006 (has links)
MOREIRA, Paula Renata Melo. Massa para biscoito e biscoito para a massa: tensões entre expressão e construção na poética Leminskiana. 2006. 120f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-04T14:53:03Z No. of bitstreams: 1 2006_DIS_PRMMOREIRA.pdf: 405370 bytes, checksum: 5774af6b2f1e9e8feb0f107c86b2731d (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-23T11:39:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_DIS_PRMMOREIRA.pdf: 405370 bytes, checksum: 5774af6b2f1e9e8feb0f107c86b2731d (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-23T11:39:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_DIS_PRMMOREIRA.pdf: 405370 bytes, checksum: 5774af6b2f1e9e8feb0f107c86b2731d (MD5) Previous issue date: 2006 / Uma das possíveis compreensões da produção de Paulo Leminski recai na leitura das tensões a partir das quais esta é composta. Entre elas, a mais perceptível e frutífera é justamente a que se estabelece entre “expressão” e “construção”. Leminski traz em sua produção diversas questões que podem tematizar a atitude do poeta contemporâneo, entre elas, a consciência de seu próprio fazer. No caso do curitibano, essa consciência é atravessada por uma percepção de algo além da consciência, o “acaso”. Muitas vezes entendido como dicotomia, o par “consciência/ acaso” atua na produção de Leminski como uma tensão geradora de novas possíveis leituras. As tensões parecem ser, na produção leminskiana, uma recorrência que pode oferecer novas possíveis interpretações e vias de acesso àquele que é considerado hoje um dos textos mais inquietantes da poesia contemporânea. Nosso estudo busca, a partir de uma análise discursiva das categorias que compõem a enunciação da obra de Leminski, confrontar pólos tensionados da produção deste autor. Para tanto, propomos caminhar por uma poética leminskiana, atravessando o movimento concretista e o marginal, sem, no entanto, fixarmo-nos neles. A busca de um terceiro lugar originado dessas tensões pode se configurar como um dos pontos de fuga para a solução binária engendrada sempre que a literatura sai do campo exclusivamente lingüístico e parte para o terreno intersemiótico. / Une des possibles compréhensions de l’œuvre de Paulo Leminski vient de l’étude des tensions qui la compose. De ces tensions, la plus perceptible et riche est justement celle qui s’établit entre « expression » et « construction ». Leminski apporte à son œuvre diverses questions qui peuvent thématiser l’attitude du poète contemporain, dont la conscience de son propre savoir faire. Dans le cas du citoyen de Curitiba, l’idée va au-delà de la conscience : le « hasard ». Souvent comprise comme une division en deux points « conscience / hasard », l’idée produit dans l’œuvre de Leminski comme une tension génératrice de nouvelles lectures. Les tensions paraissent être, dans la production leminskienne, une récurrence qui peut offrir de nouvelles possibilités d’interprétations et voies d’accès, ce qui fait aujourd’hui de cette oeuvre un des textes les plus inquiétants de la poésie contemporaine. Notre étude recherche, à partir d’une analyse oratoire des catégories qui composent l’énonciation de l’œuvre de Leminski, à confronter les pôles dominants de l’œuvre de cet auteur. Pour cela, nous proposons de parcourir par une poétique leminskienne, traversant le concret et le marginal sans, néanmoins, se fixer à eux. La recherche d’un troisième lieu venant de ces tensions peut se configurer comme un des points d’évasion pour une solution binaire, qui engendre toujours que la littérature sort de cette idée exclusivement linguistique et va sur un terrain intersémiotique.
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O êxtase de Saint Genet: uma poética do abjeto e uma (est) ética do marginal

Pereira, Rafael Ramos 27 September 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-11T13:10:22Z No. of bitstreams: 1 rafaelramospereira.pdf: 1845037 bytes, checksum: 2c0c8afa358452bfc18278974d440e52 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-23T13:35:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rafaelramospereira.pdf: 1845037 bytes, checksum: 2c0c8afa358452bfc18278974d440e52 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T13:35:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rafaelramospereira.pdf: 1845037 bytes, checksum: 2c0c8afa358452bfc18278974d440e52 (MD5) Previous issue date: 2017-09-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estudo sobre os processos de alegorização e afirmação do eu a partir de uma poética do abjeto e de uma estética/ética do marginal na escrita do romancista, poeta e dramaturgo francês Jean Genet (1910 – 1986) é o foco principal deste trabalho. Esse estudo pretende analisar as estratégias narrativas e o projeto literário da obra Journal du voleur [Diário de um ladrão], publicada em 1949, que ambicionava estabelecer a figura marginal de Genet, criar uma espécie de mito de si mesmo. Com o objetivo de contribuir para a compreensão da idiossincrática ordem moral e da criação da persona do escritor, propomos uma reflexão sobre o narrador genetiano e os aspectos de sua narrativa. Confrontamos o pensamento de alguns teóricos sobre a inscrição incerta de seus textos na categoria das escritas de si, para compreendermos melhor seu projeto literário e de que modo sua obra pode ser lida. Para analisarmos os processos de alegorização e a produção de sentidos na narrativa genetiana, mobilizamos, principalmente, as reflexões de Walter Benjamin. A partir dos conceitos de abjeção, de Julia Kristeva, e de profanação, de Giorgio Agamben, tentamos mostrar como os valores do abjeto se constroem e se perpetuam pela escrita de Genet, contribuindo para a construção tanto de uma estética/ética marginal, quanto da própria imagem do autor. Por último, analisamos como Genet articula o seu texto e o seu êxtase enquanto mártir e ator de sua trajetória marginal, fazendo uso de uma linguagem com pendor barroquista. / L'étude des processus d'allégorisation et d'affirmation de soi dans une poétique de l'abjection et d'une esthétique / éthique marginale dans l'écriture du romancier, poète et dramaturge Jean Genet (1910-1986) est le but principal de ce travail. Cette étude vise à analyser les stratégies narratives et le projet littéraire de l’oeuvre Journal du voleur, publiée en 1949, destinée à établir la figure marginale de Genet, et à créer une sorte de mythe de soi. Afin de contribuer à la compréhension de l'ordre moral idiosyncrasique et de la création de la persona l'écrivain, nous proposons une réflexion sur le narrateur et les aspects de son récit. Nous faisons appel à la pensée de certains théoriciens sur l'inscription incertaine de ses textes dans la catégorie des écritures de soi, pour mieux comprendre le projet littéraire de l´auteur et les possibilités de lecture qu´offrent ses textes. Pour analyser les processus d'allégorisation et de production des sens dans le récit genétien, nous nous concentrons principalement sur les réflexions de Walter Benjamin. A partir du concept d´abjection (Julia Kristeva) et de celui de profanation (Giorgio Agamben) nous essayons de montrer comment les valeurs de l'abject sont construites et perpétuées dans l'écriture de Genet, afin d'aider à la construction à la fois d'une éthique/esthétique marginale, et de l’image de l'auteur. Enfin, nous analysons la façon dont Genet articule son texte / extase en tant que martyr et acteur de sa trajectoire d'auto-flagello-fiction, à travers certaines figures du baroque.
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Caractérisation moléculaire des délétions du chromosome 7q dans les lymphomes B de la zone marginale splénique / Molecular characterisation of chromosome 7q deletion in splenic marginal zone B cell lymphoma

Jallades, Laurent 19 December 2012 (has links)
La délétion du chromosome 7q est l'anomalie cytogénétique la plus caractéristique du lymphome de la zone marginale splénique (LZMS). Une étude par hybridation génomique comparative de haute résolution a été conduite sur une série de 27 échantillons de LZMS afin de détecter des micro-remaniements du chromosome 7q. Une région commune de délétion (RCD) de 10,6 Mb a été délimitée sur le chromosome 7q. De plus, une microdélétion somatique du gène AHCYL2 (S-adenosyl-homocystéine hydrolase-like 2) a été détectée au sein de la RCD, définissant la plus petite RCD connue sur le chromosome 7q32 dans le SMZL et l'anomalie la plus fréquente de notre série (10/27, 37%). Bien que le séquençage du gène AHCYL2 n'a pas mis en évidence de mutation somatique, la délétion monoallélique du gène AHCYL2 est corrélée à la sous-expression de transcrits du gène AHCYL2 indiquant une haplo-insuffisance. La fonction précise de AHCYL2 reste inconnue, mais certaines données suggèrent que les protéines de type AHCYL peuvent réguler l'activité de l'enzyme AHCY (Sadénosyl- homocystéine hydrolase) et par conséquent affecter les mécanismes de transméthylation. En outre, nous avons identifié, pour la première fois dans le LZMS, une mutation R882H du gène DNMT3A (1/27, 3,7%) impliqué également dans les processus de méthylation. Ces résultats suggèrent que la dérégulation des voies métaboliques impliquées dans la méthylation peut jouer un rôle crucial dans la pathogenèse du LZMS / The chromosome 7q deletion is the most characteristic alteration in splenic marginal zone lymphoma (SMZL). High-resolution genome-focused approach was performed on 27 SMZL samples to identify submicroscopic genetic alterations on chromosome 7q. A 10.6 Mb-length common deleted region (CDR) of chromosome 7q was precisely delineated and a somatic microdeletion of the S-adenosyl-homocysteine hydrolase-like 2 (AHCYL2) gene was further detected within the CDR, defining the most frequent finding in this series (10/27, 37%) and the smallest CDR on chromosome 7q32. Although the sequencing of AHCYL2 gene did not show any evidence of somatic mutation, the monoallelic AHCYL2 gene deletion was directly correlated with underexpression of AHCYL2 transcripts, indicating a typical pattern of haploinsufficiency. The precise role of AHCYL2 remains unknown, but some data suggest that the AHCY-like proteins may regulate the activity of AHCY (S adenosylhomocysteine hydrolase) and consequently may affect the methylation metabolism. In addition, we report on a DNMT3A-R882H mutation (1/27, 3.7%) for the first time in SMZL. These findings suggest that methylation pathway dysfunction may play a crucial role in the pathogenesis of SMZL
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L’impact de BAFF dans la dérégulation des lymphocytes B de la zone marginale et le développement prématuré des maladies cardiovasculaires chez les individus infectés au VIH-1

Naegele Aranguren, Matheus 04 1900 (has links)
Malgré la présence d’un traitement très efficace disponible pour les personnes vivant avec le virus de l’immunodéficience humaine (PVVIH) qui permet à celles-ci d’avoir une espérance de vie presque normale, une inflammation chronique demeure toujours, et celle-ci est la cause du développement prématuré de comorbidités associées au vieillissement, comme des maladies cardiovasculaires (MCV) telles que l’athérosclérose. Cette inflammation chronique se traduit entre autres par un excès de la molécule « B-cell activating factor » (BAFF), un facteur de survie et différenciation des lymphocytes B. L’excès de BAFF dans le contexte du VIH est associé notamment avec la dérégulation du compartiment des lymphocytes B, l’hyperglobulinémie, le bris de tolérance et certaines manifestations autoimmunes. De façon importante, nous avons caractérisé l’augmentation des fréquences des cellules B de la zone marginale de type précurseurs (MZp), une population innée dont la sélection implique BAFF, et qui chez les individus non-infectés a démontré une forte capacité régulatrice et anti-inflammatoire. L’objectif de ce travail était, dans un premier temps, d’identifier, à l’aide d’analyses transcriptomique et par cytométrie en flux, le phénotype des MZp provenant du sang des PVVIH. Dans un second temps, l’objectif de ce travail était d’étudier la corrélation entre les niveaux de BAFF et de son analogue « A proliferation-inducing ligand » (APRIL) avec la dérégulation des MZp ainsi que des marqueurs classiques du développement de MCV dans les spécimens sanguins provenant d’individus de la Cohorte Canadienne VIH et Vieillissement. Nos résultats démontrent une altération dans le phénotype B régulateur (Breg) des MZp, traduit par une baisse d’expression des récepteurs nucléaires NR4A1, NR4A2 et NR4A3, ainsi qu’une baisse de leur fonction régulatrice. Cette baisse d’expression et de fonction semble être directement en lien avec l’excès de BAFF dans le contexte du VIH. De plus, nous démontrons que BAFF corrèle avec plusieurs facteurs de risque pour le développement des MCV, tandis qu’APRIL corrèle négativement avec ceux-ci. De façon intéressante, APRIL est capable de moduler positivement l’expression des NR4As par les MZp in vitro. Nos résultats suggèrent que des stratégies permettant de moduler les niveaux de BAFF et/ou APRIL pourraient être envisagées afin de réduire le fardeau inflammatoire chez les PVVIH et restaurer l’immunocompétence des MZp. / Despite the existence of a very efficient treatment that allows people living with the human immunodeficiency virus (PLHIV) to live a relatively normal life, chronic inflammation persists and is the cause of the premature development of age-associated comorbidities, such as cardiovascular diseases (CVD) like atherosclerosis. This chronic inflammation involves an excess of “B-cell activation factor” (BAFF), a survival and differentiation factor for B-cells, especially for Marginal Zone B-cells (MZ), which are innate type B-cells that depend on BAFF for their selection. The excess of BAFF is associated with B-cell deregulations, breakage of tolerance and certain auto-immune manifestations. Notably, we have reported that frequencies of precursor MZ B-cells (MZp) were increased in the blood of HIV-1 infected individuals. As such, we have recently shown that in uninfected individuals, MZp possess strong regulatory and anti-inflammatory capacities. The objective of this work was to first, identify, based on transcriptomic and flow-cytometry analyses, the gene and molecular phenotype of MZ populations from the blood of PLHIV, and secondly, to study the correlation between levels of BAFF and its analogue, “A proliferation-inducing ligand” (APRIL) with MZ deregulation and classical CVD markers in blood samples from individuals of the Canadian HIV and Aging Cohort Study. Our results show an alteration in the regulatory B-cell (Breg) phenotype of MZp, related to a downregulation of the nuclear receptors NR4A1, NR4A2 and NR4A3. Furthermore, we find a reduction of the regulatory function of blood MZp. This diminished expression and function seems to be linked to the excess of BAFF in the HIV context. Furthermore, we demonstrate that BAFF correlates with several risk factors for atherosclerosis development, while APRIL negatively correlate with these factors. Interestingly, APRIL positively modulates the expression of NR4As by MZp in vitro. Our results suggest that BAFF and/or APRIL modulation strategies could be envisaged to lower the inflammatory burden in people living with HIV and restore MZp immunocompetence.
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Étude de la réponse anticorps extrafolliculaire générée lors de l’infection par Streptococcus suis

Asselin de Beauville, Alexis 07 1900 (has links)
La prévalence de Streptococcus suis, notamment du sérotype 2, à l’échelle mondiale pose de grands problèmes à l’industrie porcine ainsi qu’à la santé publique. La compréhension des mécanismes immunitaires permettant alors de lutter contre cette bactérie devient un atout majeur dans le développement des vaccins. S. suis dispose cependant d’un puissant arsenal pour contrer ces mécanismes. Enveloppé d’une capsule polysaccharidique (CPS), cette bactérie résiste à la phagocytose, à moins que certaines cellules soient en mesure de produire des anticorps opsonisants. Par chance, au sein de la rate, en périphérie du follicule, une zone nommée la « zone marginale » regroupe des lymphocytes B spécialisés dans la réponse aux bactéries encapsulées et aux antigènes polysaccharidiques. Ceci sans l’intervention des lymphocytes T auxiliaires, contrairement aux lymphocytes B se trouvant à l’intérieur du follicule, qui interviennent dans une réponse plus dirigée contre des antigènes protéiques. L’objectif général de ce mémoire est donc l’étude de la réponse anticorps dite « extrafolliculaire » que les LB-MZ sont suspectés d’orchestrer lors d’une infection à S. suis. En premier lieu nous avons déterminé la cinétique de différentiation en plasmocytes des LB-MZ (LB-MZ) lors de l’infection par S. suis. Puis nous avons étudié la fonctionnalité et le type d’anticorps produits par ces LB-MZ. Les présents travaux ont démontré toute l’importance des LB-MZ dans l’élimination de la bactérie ou dans le ralentissement de sa dissémination systémique durant les premiers stades de l’infection, notamment grâce à un environnement propice à la différenciation en plasmocytes. Les principaux anticorps produits à cet effet étaient de classe IgM et dirigés contre des antigènes de la CPS. Nos résultats éclairent un peu plus la voie, et permettent d’imaginer des options pour le développement des vaccins qui activeraient spécifiquement cette réponse extrafolliculaire efficace. / The worldwide prevalence of Streptococcus suis, particularly serotype 2, poses major problems for the pig industry and public health. Understanding the immune mechanisms involved in combating this bacterium is becoming a major asset in the development of vaccines. However, S. suis has a powerful arsenal at its disposal to counter these mechanisms. Enveloped in a polysaccharide capsule (CPS), this bacterium resists phagocytosis unless certain cells can produce opsonising antibodies. Fortunately, within the spleen, at the periphery of the follicle, a zone known as the "marginal zone" contains B lymphocytes specialised in responding to encapsulated bacteria and polysaccharide antigens. This is without the intervention of T helper lymphocytes, unlike the B lymphocytes inside the follicle, which are involved in a response more directed against protein antigens. The general objective of this thesis is therefore to study the so-called 'extrafollicular' antibody response that LB-MZ are thought to orchestrate during S. suis infection. We first determined the kinetics of LB-MZ differentiation into plasma cells during S. suis infection. We then studied the functionality and type of antibodies produced by these LB-MZs. This work has demonstrated the importance of LB-MZ in eliminating the bacterium or slowing down its systemic dissemination during the early stages of infection, thanks to an environment conducive to differentiation into plasma cells. The main antibodies produced for this purpose were IgM class antibodies directed against CPS antigens. Our results shed a little more light on the pathway, and allow us to imagine options for the development of vaccines that would specifically activate this effective extrafollicular response.
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Avaliação do desempenho e níveis de proteção sorológica em terneiros vacinados contra tristeza parasitária bovina (TPB) comparados aos naturalmente infestados por carrapatos / Evaluation of performance and levels of serological protection in calves vaccinated against tick fever (TF) compared to naturally tick infested calves

Arteche, Álvaro Carlos Menezes 21 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_alvaro_carlos_menezes_arteche.pdf: 1268541 bytes, checksum: 48cb8939395a534c09b30fdb0ec17ef9 (MD5) Previous issue date: 2011-11-21 / This study analyzed, by reaction to indirect immunofluorescence and individual weighting, the levels of protection and weight-gain in beef calves from birth to the age of eight month, which received two doses of vaccine against tick fever and were maintained free from ticks, compared to naturally infested calves in extensive management conditions with continuous grazing in a rural property situated in the municipality of Santana do Livramento Espinilho / RS. Two groups were randomly gathered, n=30, from which Group I (test) was kept free from ticks from birth to weaning and received two doses of the attenuated, trivalent, refrigerated vaccine against tick fever. Groupe II (control) followed the property s traditional management, which reflects the one used in the region, allowing the tick infestation by the animals. Weight control was accomplished in the first day (d0) and in the last day of the experiment (d180). The serology revealed that 100% of the vaccinated animals presented titles equal to 1:5120 for the three parasites Anaplasma marginale, Babesia bovis e Babesia bigemina (p≤0,025), whereas in the control group the highest titles were 1:2560 in four animals for A. marginale, 1:1280 in four animals for B. bovis and 1:1280 in two animals for B. bigemina (p≤ 0,025). Group I got a mean weight-gain of 30,5 kg more than the control group at the end of the experiment (p≤0,025). The results obtained show that keeping animals free from tick, from birth to weaning, and maintaining them vaccinated against tick fever is safer, more efficient and economically and technically more advantageous than the traditional management system carrapateamento (natural tick infestation). / Avaliaram-se, pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e de pesagens individuais, os níveis de proteção e ganho de peso de terneiros de corte do nascimento ao desmame com oito meses de idade que receberam duas doses de vacina contra tristeza bovina e foram mantidos livres de carrapatos em comparação a terneiros naturalmente infestados em condições de manejo extensivo com pastoreio contínuo em propriedade rural localizada no município de Santana do Livramento-Espinilho/RS. Formaram-se dois grupos aleatóriamente, n=30, sendo o GRUPO I (teste) mantido livre de carrapatos desde o nascimento até o desmame e com duas doses da vacina atenuada, trivalente e refrigerada contra tristeza bovina. O GRUPO II, controle, seguiu o manejo tradicional da propriedade, que reflete o da região, permitindo que os animais fossem infestados por carrapatos. As pesagens foram realizadas no primeiro dia do experimento (d0) e no último dia do experimento (d180). A sorologia revelou que 100% dos animais vacinados apresentaram títulos maiores ou iguais a 1:5120 para os três parasitos Anaplasma marginale, Babesia bovis e Babesia bigemina (p≤0,025) enquanto que no grupo controle os títulos máximos foram 1:2560 em quatro animais para A. marginale, 1:1280 em quatro animais para B. bovis e 1:1280 em dois animais para B. bigemina. Houve diferença significativa entre os dois grupos (p≤0,025). O grupo I obteve 30,5 Kg a mais de ganho médio de peso que o grupo controle no final do experimento (p≤0,025). Com os resultados obtidos, conclui-se que é mais eficiente, seguro e vantajoso econômica e tecnicamente manter os animais livres de carrapatos, desde o nascimento até o desmame, e vacinados contra tristeza bovina, do que com o manejo tradicional carrapateamento .
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L'impact des cellules dendritiques dans la dérégulation des cellules B dans un contexte d'infection au virus d'immunodéficience humaine

Chagnon-Choquet, Josiane 12 1900 (has links)
Les cellules dendritiques (DC) sont parmi les premières cellules à rencontrer le virus d’immunodéficience humaine (VIH) au niveau des muqueuses. De plus, le fait que les DC sont, de manière directe ou indirecte par le virus et ses composantes, altérées tant par leur nombre, leur phénotype et leur fonction suggère leur implication dans les dérégulations des cellules B. Selon cette hypothèse, des études longitudinales impliquant des individus infectés au VIH-1 présentant différents profils de progression clinique menées dans notre laboratoire ont démontré que les altérations des cellules B sont concomitantes à une augmentation de l’expression de BLyS/BAFF dans le sang ainsi que par les DC myéloïdes (mDC) sanguines. De plus, lors de travaux antérieurs utilisant le modèle murin VIH-transgénique, les altérations des cellules B ont démontré une implication des DC et d’un excès de BLyS/BAFF, et ce, dépendamment du facteur négatif du VIH (Nef). Dans cette optique, nous investiguons dans cette présente étude l’implication de Nef dans la modulation du phénotype des DC ainsi que dans les dérégulations des cellules B. Chez tous les patients virémiques infectés au VIH-1, nous avons détecté la présence de Nef dans le plasma ainsi qu’au niveau des mDC et de leurs précurseurs d’origine monocytaire, tout au long du suivi de la progression clinique et au-delà de la thérapie antirétrovirale (ART). La surexpression de BLyS/BAFF est associée à la présence de Nef au niveau des mDC et de leur précurseur.. Des essais in vitro ont permis de démontrer l’induction d’un phénotype proinflammatoire par des mDC dérivés de monocytes lorsqu’en présence de Nef soluble, via l’augmentation de l’expression de BLyS/BAFF et de TNF-α, et où cet effet est bloqué par l’ajout de l’acide rétinoïque. Nos résultats suggèrent donc que Nef est impliquée dans le déclenchement et la persistance des dérégulations des cellules B retrouvées chez les individus infectés au VIH-1. Basé sur nos observations, une thérapie adjointe impliquant le blocage de BLyS/BAFF et/ou Nef pourrait contribuer au contrôle de l’inflammation et des altérations des cellules B. De plus, la quantification de Nef post-ART pourrait s’avérer utile dans l’évaluation du statut des réservoirs. Précédemment, nous avons démontré que les dérégulations des cellules B sanguines de ces mêmes individus présentant un profil de progression rapide et classique sont accompagnées par l’augmentation de la fréquence d’une population partageant des caractéristiques des cellules B transitionnelles immatures (TI) et des cellules B de la zone marginale (ZM), que nous avons nommé les cellules B précurseur de la ZM. Toutefois, cette population est préservée chez les contrôleurs élites, chez qui nous avons trouvé une diminution significative de la fréquence des cellules B de la ZM présentant des marqueurs phénotypiques plus matures. Récemment, ces cellules ont été associées à un potentiel de fonction régulatrice (Breg), motivant ainsi notre poursuite, dans cette étude, de la caractérisation de ces cellules B. Comme pour les individus non infectés au VIH-1, nous avons démontré que les cellules B matures de la ZM contrôlent leur capacité de production d’IL-10 chez les contrôleurs élites, contrairement à une augmentation chez les progresseurs rapides et classiques. Aussi, les cellules B précurseur de la ZM des contrôleurs élites fournissent une expression importante de LT-α lorsque comparés aux individus non infectés au VIH-1, alors que cet apport de LT-α est attribué aux cellules B TI chez les progresseurs. Le contrôle de la progression clinique semble associé à un ratio en faveur de LT-α vs IL-10 au niveau des cellules B précurseur de la ZM. Nos résultats suggèrent qu’un maintien de l’intégrité du potentiel régulateur ainsi qu’une expression augmentée de LT-α par les cellules B de première ligne, telles les populations de la ZM, sont impliqués dans le contrôle de la progression clinique du VIH-1, possiblement par leur contribution à la modulation et l’homéostasie immunitaire. De telles populations doivent être considérées lors de l’élaboration de vaccins, ces derniers cherchant à générer une réponse protectrice de première ligne et adaptative. / In the context of HIV-1 infection, DC are amongst the first cells to encounter the virus at the mucosal surfaces, and are directly and indirectly affected by the virus or its components. The fact that DC are altered in number, phenotype and function in the context of HIV, suggest they may be involved in driving B cell dysregulations, which occur as early as in the acute phase of HIV-infection and are not fully restored by therapy. As such, in recent longitudinal studies involving HIV-infected individuals with different rates of disease progression, we have shown that B cell dysregulations were associated with increased BLyS/BAFF expression in plasma and by blood myeloid DC (mDC). In previous work with HIV-transgenic mice, B cell dysregulations involved DC, excess BLyS/BAFF and were dependant on the HIV negative factor (Nef). We therefore aim to investigate the impact of HIV-Nef in modulating DC phenotype and B cell dysregulations. Blood samples from the same HIV-infected individuals as mentioned above were studied, following the identical longitudinal scheme. HIV-Nef was detected in plasma and beared by blood mDC and mDC precursors of all viremic HIV-infected patients, throughout follow-up and beyond therapy. Detection of HIV-Nef in mDC and their precursors was associated with BLyS/BAFF over-expression. In vitro, soluble HIV-Nef drove monocyte-derived mDC towards a pro-inflammatory phenotype by increasing the expression of BLyS/BAFF and TNF-α. Futhermore, this effect was blocked by the addition of retinoic acid. These data suggest that HIV-Nef is involved in the driving and persistence of B cell dysregulations in HIV-infected individuals. Based on our observations, therapeutic blocking of BLyS/BAFF and/or Nef could help control inflammation and B cell disorders. Moreover, measurement of HIV-Nef post-therapy may be useful in assessing reservoir status. We have previously shown that B cell dysregulations in the blood of HIV-infected rapid and classic progressors were accompanied by the increased frequency of a population presenting characteristics of both transitional immature (TI) and marginal zone (MZ) B cells, which we have termed “MZ-like precursors”. However, this population was unaltered in ELITE controllers (EC), even though we found significantly lower frequencies of more mature MZ-like B cells. These results suggest that such first line B cell populations may be involved in the battle against HIV-1. Interestingly, MZ-like B cell populations have recently been associated with Breg potential. As such, we found that as for HIV negative individuals, mature MZ-like B cells control their capacity of IL-10 production in EC. In contrast, HIV-1-infected rapid and classic progressors presented increased relative frequencies of MZ-like B cells expressing IL-10. Interestingly, in EC, blood MZ-like precursors provided substantial LT-α expression when compared to HIV negative individuals, and in contrast to that found in rapid and classic progressors, where significant LT-α expression was provided by TI B cells. In fact, the degree of control of disease progression seems associated with greater LT-α to IL-10 ratio within the MZ-like precursors population. Our results therefore suggest that maintenance of Breg integrity and increased LT-α expression by first line B cells, such as MZ-like populations, is involved in the control of HIV-1 disease progression, possibly trough contribution to immune modulation and homeostasis. Soliciting such populations should be beared in mind in the design of vaccine strategies aiming at generating both first line and adaptive protective responses.
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Étude du niveau de B Lymphocyte Stimulator (BLyS) et de son impact sur les lymphocytes B en relation avec l’infection et la résistance au virus d’immunodéficience humaine (VIH) chez des travailleuses du sexe au Bénin

Sabourin-Poirier, Catherine 04 1900 (has links)
L’infection au VIH s’accompagne souvent de dérégulations du compartiment des lymphocytes B qui nuisent à la génération de réponses efficaces. En effet, détectées tôt après l’infection, ces dérégulations perdurent, ne sont pas totalement restaurées par la thérapie, et mènent souvent à des manifestations auto-immunes et lymphomes. Une étude longitudinale de notre groupe, effectuée avec des cellules mononucléées du sang circulant provenant de patients VIH+ avec différents types de progression clinique, a démontré qu’un niveau élevé de BLyS chez des individus VIH+ progresseurs était associé à une dérégulation des fréquences de populations de cellules B avec augmentation de cellules innées de la zone marginale (MZ) présentant des caractéristiques d’immaturité et d’activation. Au contraire, chez des individus VIH+ non-progresseurs avirémiques ou contrôleurs d’élite, les niveaux de BLyS étaient dans la normale et ce sont les fréquences de cellules B MZ plus matures qui étaient diminuées. La résistance au VIH pourrait aussi impliquer le contrôle de BLyS et son impact sur les cellules B. De ce fait, nous avons préalablement recruté une cohorte de travailleuses du sexe (TS) à Cotonou (Bénin) dans laquelle nous avons identifié des femmes qui demeurent séronégatives malgré une exposition soutenue au virus. Nous avons mesuré les niveaux de BLyS dans le sang et dans les lavages cervico-vaginaux (CVL) de TS VIH- et les avons comparés à ceux mesurés chez des TS VIH+ et un groupe contrôle de non-TS VIH- . Nous avons trouvé que les niveaux de BLyS dans le sang et le CVL des TS VIH- étaient inférieurs à ceux des TS VIH+ et des non-TS VIH-. Le niveau d’expression de BLyS à la surface des lymphocytes T, monocytes et cellules dendritiques de TS VIH- était augmenté, mais à un niveau moindre que les TS VIH+. Chez les TS VIH+, les hauts niveaux de BLyS étaient concomitants avec une dérégulation du compartiment B caractérisée par une hyperglobulinémie, une augmentation de la fréquence de populations avec un profil immature/inné et une plus grande proportion de plasmablastes IgG vs IgA. Au contraire, les niveaux inférieurs de BLyS dans le sang des TS VIH- coïncident avec un compartiment B préservé, révélant que les lymphocytes B MZ peuvent être impliqués dans l’immunité naturelle au VIH. Ces résultats démontrent l’importance du contrôle des niveaux de BLyS et du maintien de l’intégrité du compartiment B dans la résistance au VIH. / HIV infection leads to B cell dysregulations that disrupt efficient immune responses. Detected early after infection, these dysregulations are lasting, are not totally resolved by therapy and often lead to auto-immune defects. We have shown that excess BLyS in plasma and on the surface of blood dendritic cells (DC) of HIV-infected progressors coincides with B cell dysregulation and increased frequency of “precursor” innate marginal zone (MZ)-like B cells. In contrast, BLyS levels were normal in elite-controllers and frequency of precursor MZ-like B cells was unaltered. Instead, percentages of MZ-like B-cells presenting a more “mature” profile were decreased in the blood of these individuals, suggesting peripheral recruitment of these cells could be beneficial to the control of disease progression. Based on this, we hypothesize that control of BLyS status and innate B cells could be relevant to the understanding of natural immunity to HIV. We previously established an ongoing cohort of heavily HIV-exposed female commercial sex workers (CSWs) in Cotonou (Benin) and identified individuals who remain HIV-uninfected after several years of active prostitution. Herein, we have measured BLyS levels in the blood and cervico-vaginal lavages (CVLs) of HIV-uninfected CSWs and have compared them to those of HIV-infected CSWs and control uninfected non-CSWs. We found that BLyS levels in the blood and CVLs of HIV-uninfected CSWs were lower when compared to HIV-infected CSWs and even to controls. BLyS surface expression on T-cells, monocytes, and DC of HIV-uninfected CSWs was increased, but to a significantly lower extent than those measured in HIV-infected CSWs, albeit higher than controls. In HIV-infected CSWs, high BLyS levels were concomitant with a dysregulated blood B-cell compartment, characterized by hyperglobulinemia, increased frequency of populations presenting immature and/or innate profiles and a higher proportion of IgG+ than IgA+ plasmablasts. In contrast, contained BLyS levels in the blood of HIV-uninfected CSWs coincided with a rather preserved B-cell compartment, which reveals that “mature” MZ-like B-cells could be involved in natural immunity against HIV. These results highlight the importance of a better understanding of B cell populations and BLyS in the context of HIV resistance.
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Etude physiopathologique de la réponse immunitaire au cours de la thrombopénie immunologique (purpura thrombopénique immunologique)

Audia, Sylvain 17 December 2010 (has links) (PDF)
La thrombopénie immunologique ou purpura thrombopénique immunologique (PTI) est une maladie auto-immune rare responsable d'une destruction périphérique immunologique des plaquettes associée à une production médullaire inadaptée. Dans la première partie de ce travail, nous exposons les connaissances actuelles de sa physiopathologie ainsi que certaines données concernant la réponse immunitaire T, le rôle des lymphocytes T régulateurs (Treg), l'implication de la rate dans la réponse immunitaire ainsi que les modes d'action d'une thérapeutique anti-lymphocytaire B, le rituximab. Dans une seconde partie, nous rapportons les résultats obtenus chez 40 patients atteints de PTI. Nous avons montré que le taux des Treg circulants CD4+CD25HighFoxp3+ est similaire chez les patients et les témoins, avec une élévation de leur taux chez les sujets répondeurs aux traitements. A l'inverse, il existe un déficit quantitatif en Treg au sein de la rate des patients. L'analyse des sous-populations lymphocytaires B spléniques a montré une augmentation du taux de lymphocytes B de la zone marginale chez les patients. Concernant les mécanismes d'action du rituximab, nous avons montré qu'une déplétion lymphocytaire B sanguine et splénique n'est pas suffisante pour obtenir une rémission, et que les plasmocytes ne sont pas sensibles à cette thérapeutique. Par ailleurs, nous proposons un mécanisme d'échappement à ce traitement. En effet, nous avons montré que les patients résistants au RTX présentent une élévation du ratio Th1/Treg spléniques. Chez ces sujets non répondeurs, nous avons également observé une élévation du ratio lymphocytes T CD8+/CD4+, au sein de la rate, suggérant une participation des lymphocytes T cytotoxiques dans la physiopathologie du PTI. Ces résultats ouvrent donc de nouvelles perspectives dans la compréhension de la physiopathologie du PTI, notamment la possible implication des lymphocytes B de la zone marginale et le défaut de contrôle de la réponse immunitaire splénique par les Treg. Concernant le rituximab, son action sur la réponse immunitaire ne semble pas se limiter à une déplétion lymphocytaire B qui n'est pas suffisante pour obtenir une rémission. Un mécanisme d'échappement ou de résistance à cette thérapeutique passe par une orientation Th1 et une probable implication des lymphocytes T CD8+.
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Etude physiopathologique de la réponse immunitaire au cours de la thrombopénie immunologique (purpura thrombopénique immunologique) / Study of immune thrombocytopenia pathogenesis

Audia, Sylvain 17 December 2010 (has links)
La thrombopénie immunologique ou purpura thrombopénique immunologique (PTI) est une maladie auto-immune rare responsable d’une destruction périphérique immunologique des plaquettes associée à une production médullaire inadaptée. Dans la première partie de ce travail, nous exposons les connaissances actuelles de sa physiopathologie ainsi que certaines données concernant la réponse immunitaire T, le rôle des lymphocytes T régulateurs (Treg), l’implication de la rate dans la réponse immunitaire ainsi que les modes d’action d’une thérapeutique anti-lymphocytaire B, le rituximab. Dans une seconde partie, nous rapportons les résultats obtenus chez 40 patients atteints de PTI. Nous avons montré que le taux des Treg circulants CD4+CD25HighFoxp3+ est similaire chez les patients et les témoins, avec une élévation de leur taux chez les sujets répondeurs aux traitements. A l’inverse, il existe un déficit quantitatif en Treg au sein de la rate des patients. L’analyse des sous-populations lymphocytaires B spléniques a montré une augmentation du taux de lymphocytes B de la zone marginale chez les patients. Concernant les mécanismes d’action du rituximab, nous avons montré qu’une déplétion lymphocytaire B sanguine et splénique n’est pas suffisante pour obtenir une rémission, et que les plasmocytes ne sont pas sensibles à cette thérapeutique. Par ailleurs, nous proposons un mécanisme d’échappement à ce traitement. En effet, nous avons montré que les patients résistants au RTX présentent une élévation du ratio Th1/Treg spléniques. Chez ces sujets non répondeurs, nous avons également observé une élévation du ratio lymphocytes T CD8+/CD4+, au sein de la rate, suggérant une participation des lymphocytes T cytotoxiques dans la physiopathologie du PTI. Ces résultats ouvrent donc de nouvelles perspectives dans la compréhension de la physiopathologie du PTI, notamment la possible implication des lymphocytes B de la zone marginale et le défaut de contrôle de la réponse immunitaire splénique par les Treg. Concernant le rituximab, son action sur la réponse immunitaire ne semble pas se limiter à une déplétion lymphocytaire B qui n’est pas suffisante pour obtenir une rémission. Un mécanisme d’échappement ou de résistance à cette thérapeutique passe par une orientation Th1 et une probable implication des lymphocytes T CD8+. / Immune thrombocytopenia (ITP) is an autoimmune disease responsible for a peripheral immune destruction of platelets associated with an inappropriate bone marrow production. In this work, we first review the mechanisms involved in the pathogenesis of ITP. We also focus on the T cell immune response, highlighting the key role of regulatory T cells (Treg) in peripheral tolerance. The implication of the spleen in the immune response and the effects of rituximab, a B cell depleting therapy, are discussed. Then, our results obtained from 40 ITP patients are reported. Despite the fact that CD4+CD25HighFoxp3+ circulating Treg levels are similar between patients and controls, a significant increase is observed in responder patients. In the spleen, the rate of Treg is lower in ITP patients. Analyses of the spleens also reveal an increase in the level of marginal zone B cells in ITP. Rituximab is responsible for a complete depletion of both circulating and splenic B cells, which is not sufficient to achieve a response. Moreover, plasma cells are still observed after treatment. An increase in the Th1/Treg ratio in the spleen of non responder patients after rituximab infusion could trigger an escape to this therapy. The involvement of CD8+ T cells in the pathogenesis of ITP is highlighted by the increase in the CD8+/CD4+ ratio in the spleen after rituximab. New fields in the understanding of the pathogenesis of ITP are opened with these results, particularly by showing a quantitative deficiency in splenic Treg and the possible involvement of marginal zone B cells. Regarding rituximab effect on the immune response, we demonstrate on the one hand that complete circulating and splenic B cell depletion is not sufficient to achieve remission, and on the other hand that Th1 response and increase in CD8+ T cells level may represent an escape to this treatment.

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