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Aproveitamento de vagas de consultas eletivas em um hospital universitário / Use of vacant elective consultations at a university hospital

Gabriela Miron Barcelos 27 October 2016 (has links)
A garantia do acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os níveis de atenção em tempo adequado e a criação de fluxos de assistência à saúde que opere de forma sincronizada são uns dos grandes desafios do SUS. O HCFMRP-USP oferta serviços de nível terciário dentro do sistema, sendo referência dentro de sua Regional de Saúde trabalha para otimizar suas vagas ofertadas aos Departamentos Regionais de Saúde e absorver o maior número possível de pacientes que necessitam de atendimento terciário. Objetivo: Avaliar o aproveitamento das vagas de consultas para novos pacientes ofertadas pelo HCFMRP - USP aos Departamentos Regionais de Saúde de sua região de abrangência, no período de 2006 a 2014. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo com dados secundários do banco de dados do HCFMRP-USP, a partir das informações do Serviço de Agendamento e Controle de Pacientes Ambulatoriais. Foram calculadas no período de 2006 até 2014, a Taxa de Agendamento, Taxa de Falta, Taxa de adequação da Referência e Taxa de Aproveitamento Global. Resultados: A taxa geral de agendamento foi 76%, a taxa de falta de pacientes novos teve a média de 17%, a Taxa média de Adequação da Referência foi de 92%. A taxa de aproveitamento global foi 57%, ano de 2014 das 37.830 vagas disponibilizadas pelo HCRP apenas 21.170 foram efetivamente aproveitadas. CONCLUSÕES: As iniciativas para o HCFMRP-USP se consolidar como um hospital terciário vem sendo gradativamente concretizadas, todas as taxas avaliadas tiveram uma melhora significativa se compararmos com o estudo anteriormente realizado que avaliou os anos de 2000-2005, mas ainda existem muitos desafios. Os gestores precisam avaliar os dados e buscarem mudanças em suas práticas de gestão, sendo necessários investimentos na formação recursos humanos e na integração entre gestores para que seja possível o integral aproveitamentos das vagas disponibilizadas. / Ensuring access of users of the Unified Health System (UHS) at all levels of care in a timely manner and the creation of health care flows that operate synchronously are one of the great challenges of UHS. The HCFMRP-USP offers tertiary services within the system, being a reference within its Regional Health activity to optimize their vacancies offered to the Regional Health Departments and the largest possible number of patients who need tertiary care. Objective: Evaluate the use of vacancies consultations for new patients offered by HCFMRP - USP to Regional Departments of Health within the respective coverage area in the period 2006-2014. Methodology: A descriptive study of secondary data from HCFMRP- USP database was conducted from information of the Scheduling and Ambulatory Patient Control Service. There were calculated in the period of 2006 until 2014: the Schedule Rate, Lack Rate, Adequacy Rate Reference and Global Utilization Rate. Results: The overall Schedule Rate was 76%, the Lack Rate of new patients had an average of 17%, the average Reference Adequacy Rate 92%. The Global Utilization Rate was 57%, in the year of 2014 37,830 vacancies provided by HCFMRP-USP only 21,170 were actually utilized. Conclusions: The initiatives for HCFMRP-USP consolidate as a tertiary hospital has been gradually implemented, all measured rates had a significant improvement when compared to the previously conducted study that evaluated the years 2000-2005, but there are still many challenges. Managers need to evaluate the data and seek changes in their management practices and the necessary investments in training human resources and integration of managers for the full exploitations of available vacancies is possible.
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Acesso aos serviços de atenção primária à saúde na região de Barretos, São Paulo / Access to Primary Health Care Services in Barretos\'s Region, São Paulo

Santiago, Daniela de Moraes 13 November 2017 (has links)
As Unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) devem ser a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo deste estudo foi analisar acesso dos usuários do SUS às unidades de APS a partir de três dimensões: disponibilidade, acessibilidade e aceitabilidade. Trata-se de um estudo de caso com múltiplas abordagens realizado na Região de Saúde de Barretos, São Paulo. A investigação foi pautada em três aspectos que influenciam o acesso: fatores do sistema de saúde, percepção dos gestores e dos usuários. As fontes de evidências utilizadas foram dados secundários, análise espacial das unidades de APS com auxílio de Sistema de Informação Geográfica (GIS), entrevista com gestores da pesquisa Política, Planejamento e Gestão das Regiões e Redes de Atenção à Saúde no Brasil e entrevista com usuários do Programa Nacional de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Os principais achados na dimensão da disponibilidade foram que o número da unidade de APS está de acordo com o recomendado pelo Ministério da Saúde. De acordo com os gestores nas unidades, há falta de integração entre os serviços e os médicos, que estão centrados nos principais centros urbanos da região. Para os usuários, o tempo de espera está dentro das expectativas. Na acessibilidade, a distribuição geográfica das unidades está adequada na maior parte dos municípios, onde os usuários realizam o trajeto em até 10 minutos e consideram como sendo fácil ou muito fácil o acesso, mas a maioria dos gestores desconhecem critérios de distribuição geográfica dos recursos. Na aceitabilidade, grande parte dos usuários aceita o cuidado recebido pelos profissionais de saúde das unidades de APS. O acesso às unidades de APS na região de Barretos revelou resultados positivos, porém a maior parte não possui ocupação profissional. Nos achados, fica evidenciada a necessidade dos gestores públicos aprimorarem a gestão em alguns aspectos como introdução de sistema de informação para agendamento de consultas, ampliação do horário de atendimento, utilização de SIG, pois permite a identificação de áreas mais vulneráveis e aquelas que necessitam de investimentos - e a melhoria na comunicação para que a população entenda o papel das unidades de APS para a prevenção e promoção à saúde, as quais possam se efetivar como coordenadoras do cuidado das Redes de Atenção à Saúde (RAS). A APS fortalecida permite que o sistema se organize nos três níveis da atenção, obtenha melhor desempenho no planejamento das ações, otimize os recursos e contribua para a melhoria das condições de vida da população na região / The Units of Primary Health Care (PHC) must be the main gateway to the Unified Health System (SUS). This study aims to analyze the access from users to PHC through three dimensions: availability, accessibility and acceptability. This is a case study with multiple approaches which took place in the region of Barretos, São Paulo. The research was focused considering three aspects that can influence the access: health systems factors, the perception of health professionals and users. The sources of evidence used were secondary data, spatial analyses of the Primary Care Center (PCC) using the Geographic Information System (GIS), interviews with the managers from the research Regions and Health Care Network and with users of the National Program to Improve Access and Quality of Primary Care . The main findings in the dimension of availability were that the number of units of PCC is according to the recommendation from the Ministry of Health. According to the units managers, there is a lack of integration between the services and the phisicians that are located in the main urban areas. The waiting time for the users, for scheduling appointments, is according to their expectation. Concerning the accessibility, the geographic location of the units are adequate for users in most counties. Users take about ten minutes to arrive to the units. They consider the access to it to be easy or very easy, but managers dont know the geographical location criteria for the resources. Regarding acceptability most users accept the Health Care Services, in the PHC. The access to the units in Barretos region had positive results, therefore most of the users dont have a professional occupation. It was evident in the findings the need for public managers to improve some management aspects, like to implement a new information system for scheduling appointments, extension of operation hours to the users, the utilization of a GIS, which can identify the more vulnerable areas, the ones that needs financial investments and improvement in communication, so that the population understands the role of the PHC units to prevent, promote and protect health, which can be effective as coordinators for the care of the Health System Network. The robust PHC allows the organization of the system on three health care levels, achieving a better performance on planning its action, optimizing the resources and contributing to the a better well-being for the population on its region
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Aproveitamento de vagas de consultas eletivas em um hospital universitário / Use of vacant elective consultations at a university hospital

Barcelos, Gabriela Miron 27 October 2016 (has links)
A garantia do acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os níveis de atenção em tempo adequado e a criação de fluxos de assistência à saúde que opere de forma sincronizada são uns dos grandes desafios do SUS. O HCFMRP-USP oferta serviços de nível terciário dentro do sistema, sendo referência dentro de sua Regional de Saúde trabalha para otimizar suas vagas ofertadas aos Departamentos Regionais de Saúde e absorver o maior número possível de pacientes que necessitam de atendimento terciário. Objetivo: Avaliar o aproveitamento das vagas de consultas para novos pacientes ofertadas pelo HCFMRP - USP aos Departamentos Regionais de Saúde de sua região de abrangência, no período de 2006 a 2014. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo com dados secundários do banco de dados do HCFMRP-USP, a partir das informações do Serviço de Agendamento e Controle de Pacientes Ambulatoriais. Foram calculadas no período de 2006 até 2014, a Taxa de Agendamento, Taxa de Falta, Taxa de adequação da Referência e Taxa de Aproveitamento Global. Resultados: A taxa geral de agendamento foi 76%, a taxa de falta de pacientes novos teve a média de 17%, a Taxa média de Adequação da Referência foi de 92%. A taxa de aproveitamento global foi 57%, ano de 2014 das 37.830 vagas disponibilizadas pelo HCRP apenas 21.170 foram efetivamente aproveitadas. CONCLUSÕES: As iniciativas para o HCFMRP-USP se consolidar como um hospital terciário vem sendo gradativamente concretizadas, todas as taxas avaliadas tiveram uma melhora significativa se compararmos com o estudo anteriormente realizado que avaliou os anos de 2000-2005, mas ainda existem muitos desafios. Os gestores precisam avaliar os dados e buscarem mudanças em suas práticas de gestão, sendo necessários investimentos na formação recursos humanos e na integração entre gestores para que seja possível o integral aproveitamentos das vagas disponibilizadas. / Ensuring access of users of the Unified Health System (UHS) at all levels of care in a timely manner and the creation of health care flows that operate synchronously are one of the great challenges of UHS. The HCFMRP-USP offers tertiary services within the system, being a reference within its Regional Health activity to optimize their vacancies offered to the Regional Health Departments and the largest possible number of patients who need tertiary care. Objective: Evaluate the use of vacancies consultations for new patients offered by HCFMRP - USP to Regional Departments of Health within the respective coverage area in the period 2006-2014. Methodology: A descriptive study of secondary data from HCFMRP- USP database was conducted from information of the Scheduling and Ambulatory Patient Control Service. There were calculated in the period of 2006 until 2014: the Schedule Rate, Lack Rate, Adequacy Rate Reference and Global Utilization Rate. Results: The overall Schedule Rate was 76%, the Lack Rate of new patients had an average of 17%, the average Reference Adequacy Rate 92%. The Global Utilization Rate was 57%, in the year of 2014 37,830 vacancies provided by HCFMRP-USP only 21,170 were actually utilized. Conclusions: The initiatives for HCFMRP-USP consolidate as a tertiary hospital has been gradually implemented, all measured rates had a significant improvement when compared to the previously conducted study that evaluated the years 2000-2005, but there are still many challenges. Managers need to evaluate the data and seek changes in their management practices and the necessary investments in training human resources and integration of managers for the full exploitations of available vacancies is possible.
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Modelo de regressão logística para auxiliar a tomada de decisão quanto à necessidade de reabilitação em pacientes com Acidente Vascular Encefálico

Lucena, Eleazar Marinho de Freitas 03 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:47:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 609832 bytes, checksum: fdd73debf3e835dd56305913d52d9a88 (MD5) Previous issue date: 2013-12-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The stroke is characterized by generate impairments that lead to high morbidity in the affected people. The stroke s impacts have their effects minimized through the implementation of a rehabilitation program. However, the care integrality to people who require this service is not yet secured, which is visible by the repressed demand to access to them existing in the health care network. The aim of this study is propose a model to assist the decision making process related to the need forwarding of patients affected by the stroke for rehabilitation services of João Pessoa PB. A cross-sectional observational study involving individuals diagnosed with stroke, with onset time not exceeding 60 months and linked to the Family Health Strategy. It was used a questionnaire containing items that contemplate the access to rehabilitation treatment, beyond the dimension Body Functions of International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). To make the use of ICF applicable some items were elected as reference, from the Core sets of stroke. The statistical method of logistic regression was used to subsidize the decision making from the functionality. The Body Functions that showed statistical significance (p-value < 0,05) were: Functions related to Muscular Tonus (OR = 2,38); Functions related to Voluntary Control (OR = 2,60); Emotional Functions (OR = 2,22); Sexual Functions (OR = 3,92). The results of this study show a valid logistic model, revealing the functional aspects correlated with the need for rehabilitation in post-stroke, enabling the decision making in this context. / O Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por gerar incapacidades que levam a altos índices de morbidade nas pessoas acometidas. Os impactos do AVE têm seus efeitos amenizados mediante a realização de um programa de reabilitação. No entanto, a integralidade da assistência às pessoas que necessitam desse serviço ainda não está assegurada, o que é visível pela demanda reprimida de acesso aos mesmos existente na rede assistencial. O objetivo deste estudo é propor um modelo para auxiliar a tomada de decisão relacionada à necessidade de encaminhamento dos pacientes acometidos por AVE para os serviços de reabilitação no município de João Pessoa - PB. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal, envolvendo indivíduos com diagnóstico de AVE, com tempo de acometimento não superior a 60 meses e vinculados à Estratégia de Saúde da Família (ESF). Foi utilizado um questionário contendo itens que contemplam o acesso ao tratamento de reabilitação, além da dimensão Funções do Corpo da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Para tornar o uso da CIF exequível elegeram-se alguns itens como referência, a partir do Core sets do AVE. O método estatístico de regressão logística foi utilizado para subsidiar a tomada de decisão a partir da funcionalidade. As Funções do corpo que apresentaram significância estatística (p-valor < 0,05) foram: Funções relacionadas ao Tônus Muscular (OR = 2,38); Funções relacionadas ao Controle Voluntário (OR = 2,60); Funções Emocionais (OR = 2,22); e Funções Sexuais (OR = 3,92). Os achados deste estudo apresentam um modelo logístico válido, revelando o quadro funcional que se correlaciona com a necessidade de reabilitação no pós-AVE, orientando, assim, a tomada de decisão neste contexto.
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Fatores associados à satisfação do usuário quanto aos cuidados ofertados na Atenção Básica em Saúde: análise a partir do 1º ciclo de avaliação externa do PMAQ-AB

Protasio, Ane Polline Lacerda 09 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3269699 bytes, checksum: af9285a2857f32a228efc8a34c2c80c4 (MD5) Previous issue date: 2014-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In view of the Primary Health Care in Brazil has been strengthened, mainly, with the new National Primary Care Policy (PNAB), the Brazilian Ministry of Health has created the Program of Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ-AB) that aimed to improve healthcare public service quality and to enhance the Brazilian qualified health services within the SUS (Brazil's Unified Public Health System). By using the Module III of the external evaluation instrument from the 1º cycle of PMAQ-AB, which contains a lot of information on perception and satisfaction of public health services users regard to their access and usage, this present work aims to identify, considering statistical tools, the main factors that influence the user satisfaction of health services in Brazil and in its regions in order to develop decision models to help health public officers to define actions that increase health service quality and to make effective decisions. In this way, this work was carried out considering secondary data from the 1º cycle of PMAQ-AB, which takes place from 2012 to the first half of 2013. It was obtained a descriptive analysis, a cluster analysis to find the dependent variable of user satisfaction and logistic regression was applied in order to obtain decision models for Brazil and its regions. As a result, the main factors associated with user satisfaction on the provided health service for Brazil and its regions were obtained. Considering the results on Brazil as a whole, the achieved main factors were the following: the users perception on the health care unit staff on not solving their health needs (OR = 0.39) and the user does not (OR = 0.44) feel respected by health professionals in relation to their cultural habits, customs, religion or feel it only a few times (OR = 0.49). It was also noticed that the factors that influence the user satisfaction vary according to the considered region of Brazil due to mainly its diversity. Beyond the factors observed in Brazil, the following factors were also noted in its regions: the health unit time table does not meet the user needs, the users cannot be served when they are in the health care unit unless an previous appointment and the users have difficult to make complaints or suggestions in the health care unit. It was concluded that it is important that health care unit staff and managers try to improve health care unit access, to serve the user needs, to improve organization, and especially to strengthen the link of users and health professionals, in addition to home visits, considering socio-geographic and socioeconomic aspects. / Na perspectiva que a Atenção Básica à Saúde no Brasil vem se fortalecendo, principalmente com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) visando a melhoria da qualidade do atendimento e a ampliação da oferta qualificada dos serviços de saúde no âmbito do SUS. Utilizando o Módulo III do instrumento de avaliação externa do 1° Ciclo do PMAQ-AB, que contém informações sobre a percepção e a satisfação dos usuários quanto aos serviços de saúde no que se refere ao seu acesso e utilização, este trabalho teve como objetivo analisar os principais fatores que influenciam na satisfação dos usuários dos serviços de saúde no Brasil e em suas regiões a fim de elaborar um modelo de suporte à decisão que auxilie o gestor em saúde na tarefa de definir ações promotoras que incrementem a qualidade dos serviços de saúde na percepção dos usuários e assim tomar decisões efetivas que fortaleçam essas ações. Para isso, foi realizado um estudo com dados secundários, produzidos pelo Ministério da Saúde, do 1º Ciclo de Avaliação Externa do PMAQ-AB realizado entre o ano de 2012 e o primeiro semestre de 2013. Dessa forma, realizou-se uma análise descritiva, uma análise de agrupamento para obter a variável dependente de satisfação do usuário e foi utilizada regressão logística para obtenção de modelos de decisão para o Brasil e suas regiões. Como resultado do estudo realizado, foram encontrados os principais fatores associados à satisfação do usuário com o serviço de saúde tanto para o Brasil quanto para cada um de suas regiões. Para o Brasil, os fatores em destaque foram: a percepção do usuário quanto a equipe não buscar resolver suas necessidades/problemas na própria unidade de saúde (OR = 0,39) e o usuário não (OR = 0,44) sentir-se respeitado pelos profissionais em relação aos seus hábitos culturais, costumes, religião ou sentir-se apenas algumas vezes (OR = 0,49). Devido à diversidade do país, observa-se também que os fatores influenciadores da satisfação do usuário variam de acordo com a região geográfica, destacando-se: o horário de funcionamento da unidade não atender às necessidades dos usuários; o usuário não conseguir ser escutado quando vem à unidade de saúde sem ter hora marcada para resolver qualquer problema; e a dificuldade de conseguir fazer uma reclamação ou sugestão na unidade de saúde. Conclui-se que é importante que equipes e gestores continuem empenhando seus esforços para melhorar a qualificação do acesso, atendam às necessidades dos usuários, melhorem os aspectos da organização e da dinâmica do processo de trabalho e, principalmente, fortaleçam o vínculo mediante o aprimoramento da relação entre usuários e profissionais de saúde, além das visitas domiciliares, considerando também a contribuição e a importância de análises de aspectos sócio geográficos e socioeconômicos.
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Identificação de barreiras para atendimento oftalmológico dentro do Sistema Único de Saúde

Rezende, Marcelo Abrão January 2018 (has links)
Orientador: Silvana Artioli Schellini / Resumo: Introdução: O atendimento oftalmológico prestado pelas diferentes cidades no território nacional difere na oferta de serviços e complexidade. Além disso, a oftalmologia é uma especialidade altamente dependente de equipamentos para a prestação da assistência. Assim, os municípios menores e com menos recursos, muitas vezes, ficam desassistidos. Nesse sentido, a atuação de unidades móveis oftalmológicas (UMO) equipadas para a realização de exames refracionais poderiam reduzir a demanda para serviços terciários e reduzir algumas das barreiras para o atendimento oftalmológico dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, mesmo com o atendimento prestado pela UMO e encaminhamento dos casos mais complexos ao serviço terciário, alguns pacientes não comparecem ao serviço de referência. Objetivo: Verificar as causas para a não adesão ao encaminhamento ao serviço de referência para tratamento das possíveis causas de cegueira/ deficiência visual, detectadas na comunidade por meio de triagem oftalmológica realizada pela UMO. Material e Métodos: Estudo prospectivo e observacional realizado com pacientes atendidos pela UMO em 10 municípios do centro-oeste paulista no ano de 2015. Após atendimento realizado pela UMO nos municípios, os pacientes que necessitaram de cuidados no nível terciário foram encaminhados para o centro de referência da região, o Hospital das Clínicas de Botucatu (HC-FMB). Porém, alguns pacientes não aderiram ao encaminhamento e estes foram o objeto deste estudo. P... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Different cities differ according to the offering of ophthalmic care services and complexity in the national territory. Ophthalmology is a specialty highly dependent on equipment for the provision of healthcare. Thus, smaller and less resourceful cities often remain unattended. In this sense, the operation of mobile ophthalmologic units (MOU) equipped for refractive exams could reduce the demand for tertiary services and reduce some of the barriers to ophthalmologic care within the Unified Health System (in Brazil, SUS). However, even with the assistance provided by the mobile units and the referral of the more complex cases to the tertiary service some patients do not attend the referral service. Objective: To verify the causes of non-attendance to the referral service at the tertiary facility to treat possible causes of blindness / visual impairment detected in the community through ophthalmologic screening performed by the MOU. Material and Method: Prospective and observational study was carried out with patients assisted by the MOU in 10 municipalities in the center-west of São Paulo in the year 2015. After care given by the MOU in the cities, the patients who needed care at the tertiary level were directed to the referral center of the region, the Hospital das Clínicas de Botucatu (HC-FMB). However, some patients did not adhere to the referral and these were the object of this study which was developed to identify the reasons for non-adhesion and the barrie... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Identificação de barreiras para atendimento oftalmológico dentro do Sistema Único de Saúde / Identification of Barriers to Ophthalmologic Care in the Unified Health System

Rezende, Marcelo Abrão 31 July 2018 (has links)
Submitted by MARCELO ABRAO REZENDE (dr.marceloabrao@gmail.com) on 2018-08-06T21:18:33Z No. of bitstreams: 1 Identificação de Barreiras ao Atendimento Oftalmologico dentro do SUS.pdf: 1293047 bytes, checksum: dca747858eba46656fbc89a21c4f87c5 (MD5) / Approved for entry into archive by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br) on 2018-08-08T16:41:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rezende_ma_me_bot.pdf: 1293047 bytes, checksum: dca747858eba46656fbc89a21c4f87c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T16:41:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rezende_ma_me_bot.pdf: 1293047 bytes, checksum: dca747858eba46656fbc89a21c4f87c5 (MD5) Previous issue date: 2018-07-31 / Introdução: O atendimento oftalmológico prestado pelas diferentes cidades no território nacional difere na oferta de serviços e complexidade. Além disso, a oftalmologia é uma especialidade altamente dependente de equipamentos para a prestação da assistência. Assim, os municípios menores e com menos recursos, muitas vezes, ficam desassistidos. Nesse sentido, a atuação de unidades móveis oftalmológicas (UMO) equipadas para a realização de exames refracionais poderiam reduzir a demanda para serviços terciários e reduzir algumas das barreiras para o atendimento oftalmológico dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, mesmo com o atendimento prestado pela UMO e encaminhamento dos casos mais complexos ao serviço terciário, alguns pacientes não comparecem ao serviço de referência. Objetivo: Verificar as causas para a não adesão ao encaminhamento ao serviço de referência para tratamento das possíveis causas de cegueira/ deficiência visual, detectadas na comunidade por meio de triagem oftalmológica realizada pela UMO. Material e Métodos: Estudo prospectivo e observacional realizado com pacientes atendidos pela UMO em 10 municípios do centro-oeste paulista no ano de 2015. Após atendimento realizado pela UMO nos municípios, os pacientes que necessitaram de cuidados no nível terciário foram encaminhados para o centro de referência da região, o Hospital das Clínicas de Botucatu (HC-FMB). Porém, alguns pacientes não aderiram ao encaminhamento e estes foram o objeto deste estudo. Procurou-se identificar os motivos de não adesão e as barreiras para o atendimento oftalmológico através de duas diretrizes: (1) análise comparativa dos dados dos pacientes encaminhados e dos pacientes que não compareceram ao serviço de referência; (2) aplicação de um questionário aos indivíduos faltosos, localizados através de busca ativa. A busca ativa foi realizada com auxílio das Secretarias de Saúde dos respectivos municípios e do serviço social do HC-FMB ou por meio de contato telefônico direto com o indivíduo faltoso. Além disso, foram utilizados dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para avaliação das condições de assistência oftalmológica de cada um dos municípios participantes. Análise estatística realizada no SPSS 22.0, considerado significativo p<0,05. Resultados: Foram atendidos 1928 indivíduos pela UMO, sendo encaminhados 714 (37,0%) ao serviço especializado. Dos pacientes encaminhados, 227 (31,8%) não compareceram ao serviço referenciado. A média de idade dos pacientes encaminhados foi de 57,12±19,53 anos, sendo 59,9% do sexo feminino, com acuidade visual (AV) corrigida no melhor olho de 0,37±0,36 logMAR, sendo 47 (6,6%) cegos e 185 (26,5%) deficientes visuais. Entre os pacientes que não compareceram, a média de idade foi de 56,08±16,23, sendo 62,9% do sexo feminino, com a AV com correção no melhor olho, de 0,36±0,22 logMAR, sendo 12 (5,4%) cegos e 48 (21,6%) deficientes visuais. Entre os 12 pacientes que preenchiam os critérios para cegueira e que não compareceram ao encaminhamento, 10 (83,3%) apresentavam causas reversíveis de cegueira. A não adesão ao encaminhamento variou de 16,8% a 46,8% conforme o munícipio de origem. Dos 227 pacientes que não compareceram ao serviço, 101 (44,5%) deveriam comparecer ao ambulatório de catarata; 67, (29,5%) ao ambulatório de plástica ocular/doenças externas; 34, (14,9%) ao ambulatório de glaucoma; 9, (3,9%) ao ambulatório de estrabismo; 8, (3,5%) ao ambulatório de retina; e 8 (3,5%) ao ambulatório de córnea. A busca ativa dos 227 pacientes que não compareceram ao atendimento referenciado localizou 140 (62%) pacientes. Os motivos de não comparecimento mais referidos pelos pacientes foram: 31 (22,1%) procuraram outro serviço (particular ou terciário), 17 (12,1%) outros motivos, 16 (11,4%) por doença/motivo que incapacita viajar, 15 (10,7%) faleceram ou mudaram de endereço ou cidade e 14 (10,0%), por não entenderem as explicações do médico. Conclusão: A adesão ao tratamento oftalmológico, após o diagnóstico da condição ocular feito utilizando uma unidade móvel, é dependente de fatores relacionados ao próprio paciente ou relacionada a falta de conhecimento das afecções oftalmológicas que podem levar a cegueira. Há necessidade de campanhas de conscientização para que a adesão aos tratamentos propostos possa ser mais satisfatória. / Introduction: Different cities differ according to the offering of ophthalmic care services and complexity in the national territory. Ophthalmology is a specialty highly dependent on equipment for the provision of healthcare. Thus, smaller and less resourceful cities often remain unattended. In this sense, the operation of mobile ophthalmologic units (MOU) equipped for refractive exams could reduce the demand for tertiary services and reduce some of the barriers to ophthalmologic care within the Unified Health System (in Brazil, SUS). However, even with the assistance provided by the mobile units and the referral of the more complex cases to the tertiary service some patients do not attend the referral service. Objective: To verify the causes of non-attendance to the referral service at the tertiary facility to treat possible causes of blindness / visual impairment detected in the community through ophthalmologic screening performed by the MOU. Material and Method: Prospective and observational study was carried out with patients assisted by the MOU in 10 municipalities in the center-west of São Paulo in the year 2015. After care given by the MOU in the cities, the patients who needed care at the tertiary level were directed to the referral center of the region, the Hospital das Clínicas de Botucatu (HC-FMB). However, some patients did not adhere to the referral and these were the object of this study which was developed to identify the reasons for non-adhesion and the barriers to ophthalmologic care through two guidelines: (1) comparative analysis of data from patients referred and patients who did not attend the referral service; (2) application of a questionnaire to the faulty individuals, located through active search. The active search was carried out using the Health Secretariats of the respective municipalities and the HC-FMB social service and through direct telephone contact with the missing individual. In addition, demographic data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics were used to evaluate the ophthalmological assistance conditions of each of the participating municipalities. Statistical analysis was performed using SPSS 22.0, considering significant p <0.05. Results: One-thousand-nine hundred and twenty eight individuals were attended by the MOU being 714 (37.0%) referred to the specialized service. From the patients referred, 227 (31.8%) did not attend the referral. The mean age of the referred patients was 57.12 ± 19.53 years, 59.9% of which were female, with best correct visual acuity (BCVA) in the good eye of 0.37 ± 0.36 logMAR, of which 47 (6.6%) were blind and 185 (26.5%), visual impaired. Among the patients who did not attend, the average age was 56.08 ± 16.23, being 62.9% female, with BCAV in the good eye, of 0.36 ± 0.22 logMAR, being 12 (5.4%) blind and 48 (21.6%), visual impaired. Among the 12 patients who met the criteria for blindness and who did not attend to the referral, 10 (83,3%) presented reversible causes of blindness. Non-adhesion to the referral ranged from 16.8% to 46.8% according to the municipality. Of the 227 patients who did not attend the service, 101 (44.5%) should attend the cataract outpatient clinic; 67, (29.5%) to the ocular plastic surgery clinic / external diseases; 34, (14.9%) to the glaucoma outpatient clinic; 9, (3.9%) to the strabismus clinic; 8, (3.5%) to the retina clinic; and 8 (3.5%) to the cornea clinic. With active search of the 227 patients who did not attend the service it was possible to identify 140 (62%) patients. The reason for non-attendance were: 31 (22.1%) decided to go to another service (private or tertiary), 17 (12.1%) other reasons, 16 (11.4%) for illness / reason that disables of travel, 15 (10.7%) died or changed their address or city and 14 (10.0%), because they did not understand the doctor's explanations. Conclusion: The adherence to ophthalmologic treatment, after diagnosis of the ocular condition made using a MOU, is dependent on factors related to the patient or related to the lack of knowledge of the ophthalmological conditions that can lead to blindness. There is a need for awareness campaigns so that adherence to the proposed treatments may be more satisfactory.
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Fluxos de utilização de serviços hospitalares no processo de regionalização em municípios da metade sul do RS

Lima, Maristela Correa Rodrigues de January 2010 (has links)
No Sistema Único de Saúde a regionalização é considerada uma macroestratégia para a organização dos serviços de saúde em um dado território. Sua implementação pressupõe a conformação de sistemas funcionais e hierarquizados que garantam a universalidade, a integralidade, a equidade e resolutividade aos usuários. Na assistência hospitalar, dada a complexidade dos serviços e o pequeno porte da maioria dos municípios brasileiros que não dispõem de condições para ofertar todos os níveis de complexidade em seu território, a regionalização assume relevância na organização dessa rede. O presente estudo busca analisar, sob à perspectiva da regionalização, os fluxos de serviços hospitalares em municípios da Metade Sul do Rio Grande do Sul, por meio do perfil das internações e mobilidade de usuários no período 2000 a 2006. Caracteriza-se como epidemiológico, descritivo e exploratório para o qual se utilizou o Sistema de Informações Hospitalares,associado ao Plano Diretor de Regionalização (PDR) elaborado pela Secretaria Estadual da Saúde como documento que expressa a política e o desenho da regionalização, possibilitou uma análise espacial das microrregiões e macrorregiões às quais pertencem os municípios, através do geoprocessamento das internações hospitalares. A análise da capacidade instalada, do perfil e do fluxo das internações não aponta para a ampliação do acesso às ações e serviços de saúde hospitalares entre os municípios no período estudado. A resolutividade e algumas especificidades encontradas demonstram potencial para aumentar o desempenho dos municípios, como a adoção de políticas públicas que incidam no modelo de atenção desenvolvido pelo município. Há necessidade de reavaliação e readequação permanente do processo de regionalização, a refletir os avanços conquistados e as necessidades e dificuldades persistentes. Propõe-se uma maior coordenação e integração entre os instrumentos organizativos da regionalização: PDR, PPI e PDI. A regionalização como princípio organizacional do SUS, não pode prescindir da união, da participação e do esforço coletivo de gestores, técnicos e estudiosos. Só assim, superando verticalizações, tecendo redes e acordando pactuações, se alcançará a universalidade do acesso, a equidade, a integralidade e resolutividade. / At SUS, regionalization is considered a macro strategy to the organization of health services in a given territory. Its implementation requires the conformation of functional, prioritized systems to ensure universality, comprehensiveness, fairness and resolution to users. Hospital care, given the complexity of services and the small size of most Brazilian towns, where there are no conditions to offer all levels of complexity in their area, the regionalization is relevant in this network organization. This study assesses, in light of regionalization flows of hospital services in towns in the south of Rio Grande do Sul, through the profile of admissions and mobility of users in the period 2000-2006. It is characterized as epidemiological, descriptive and exploratory, and we used for it the Hospital Information System, associated to Director Plan Regionalization – PDR, prepared by the State Department of Health as a document that expresses policy and the design of regionalization, it allowed a spatial analysis of the micro and macro regions to which the municipalities belong, through geoprocessing of hospital admissions. The analysis of capacity, profile and flow of admissions does not point to expanding access to actions and hospital health services among municipalities in the period of the study. The resolution and some specificities we found showed the potential to increase the performance of municipalities, such as adoption of public policies that address health care model developed by the municipality. There is need for reassessment and readjustment of the process of regionalization, to reflect the achievements and the needs and difficulties persisted. We proposed that greater coordination and integration among the tools of organizational regionalization: PDR, PPI and PDI. Regionalization as an organizing principle at SUS cannot do without union participation and collective efforts of managers, technicians and scholars. Only then, overcoming verticalizations, creating networks and agreeing pacts, we will be able to achieve universal access, fairness, completeness and resolution. / En el SUS, la regionalización es considerada una macro estrategia para la organización de los dos servicios de salud en un determinado territorio. Su implementación presupone la conformación de sistemas funcionales y jerarquizados que asegure la universalidad, la integralidad, la equidad y resolutividad a los usuarios. En la asistencia hospitalaria, dada la complexidad de los servicios y el pequeño porte de la mayoría de los municipios brasileños que no disponen de condiciones para ofrecer todos los niveles de complexidad en su territorio, la regionalización asume relevancia en la organización de esa red. El presente estudio busca analizar, a la luz de la regionalización, los flujos de servicios hospitalarios en las municipalidades de la Metade Sul del Rio Grande do Sul, por medio del perfil de las internaciones y movilidad de usuarios en el período 2000 hasta 2006. Se caracteriza como epidemiológico, descriptivo y exploratorio para el cual se utilizó el Sistemas de Informaciones Hospitalarios, asociado al Plano Director de Regionalización (PDR) elaborado por la Secretaría de Estado de la Salud como un documento que expresa la política y el dibujo de la regionalización posibilitó un análisis espacial de las micro y macro-regiones a las cuales pertenecen los municipios, a través de geoprocesamiento de las hospitalizaciones. El análisis de la capacidad instalada, del perfil y del flujo de las internaciones no destaca la ampliación del acceso a las acciones y servicios de salud hospitalarios entre los municipios en el período estudiado. La resolutividad y algunas especificidades encontradas, demuestran potencial para aumentar el desempeño de los municipios como la adopción de políticas públicas que incidan en el modelo de atención desarrollado por la municipalidad. Hay la necesidad de reevaluación y readecuación permanente del proceso de regionalización, a reflejar los avances conquistados y las necesidades y dificultades persistentes. Se propone una mayor coordinación e integración entre los instrumentos organizativos de la regionalización: PDR, PPI y PDI. La regionalización como principio organizacional del SUS, no puede prescindir de la unión, de la participación, y del esfuerzo colectivo de gestores, técnicos y estudiosos. Solamente así, superando verticalizaciones, tejiendo redes y acordando pactos, se alcanzara la universalidad del acceso, la equidad, la integralidad y solutividad.
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Reprodução, desigualdade e políticas públicas de saúde : uma etnografia da construção do "desejo de filhos"

Nascimento, Pedro Francisco Guedes do January 2009 (has links)
A tese discute como sujeitos de diferentes inserções socioeconômicas têm vivenciado o projeto de "ter um filho". Partindo da compreensão de que o "desejo" de ser mãe ou pai não é algo dado, mas construído socialmente, a pesquisa buscou mapear como esse desejo tem sido expresso e quais têm sido as alternativas criadas para sua consecução quando do enfrentamento da "dificuldade para ter filho". Considerando que o sofrimento gerado pela "ausência de filhos" só surge na medida da estimulação desse desejo, investigaram-se os processos pelos quais a noção de infertilidade enquanto categoria médica se consolida e o caminho pelo qual se dissemina no processo de medicalização da vida. A partir de investigação etnográfica em um hospital público que oferece serviços de reprodução assistida e em comunidades na periferia de Porto Alegre, pôde-se identificar como não é automática a transformação da "ausência de filhos" em um "problema de saúde". A percepção de formas diferenciadas de encarar a adoção, bem como o tipo de relação estabelecido com os serviços de saúde permite considerar que o acesso a saúde, de uma forma geral, não está desvinculado do acesso às tecnologias reprodutivas, de forma particular. Considerando a desigualdade econômica da sociedade brasileira e a estrutura desigual de acesso a serviços públicos de saúde, a tese problematiza o discurso de garantia de acesso a essas tecnologias por todos e mapeia as diferentes vozes que articulam esse discurso. Nesse processo a vontade das pessoas de terem filhos se mescla com os demais atores envolvidos como médicos, a indústria farmacêutica e o Estado a partir da definição das políticas de assistência à saúde. / This dissertation discusses how persons of different socioeconomic insertions have experienced the project of "having a child". Starting from the comprehension that the "wish" to be a mother or a father is not a given, but a social construct, the research sought to map out how this wish has been expressed and which have been the alternatives created to achieve this wish when one copes with the "difficulty to have a child". Considering that the suffering generated by the "absence of children" only arises when this wish is stimulated, this dissertation investigated the process by which the notion of infertility is consolidated as a medical category and the route through which it is disseminated in the process of medicalization of life. From an ethnographic research in a public hospital that offers assisted reproduction services and in suburban communities in the city of Porto Alegre, in the southern part of Brazil, this dissertation was able to identify how the transformation of the "absence of children" into a "health problem" is not automatic. The different ways to face adoption and also the kind of relationship established with the health services allows one to consider that the access to health, in general, is not unbounded to the access to reproduction technologies, in particular. Considering the economic inequality of the Brazilian society and the unequal structure of access to public health services, this dissertation problematizes the discourse that guarantees access to these technologies by all parts and maps the different voices that articulate this discourse. In this process, people's will to have children blends in with the other actors involved, as doctors, the pharmaceutical industry and the State defining the health assistance policies.
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Análise da eqüidade no acesso ao tratamento gratuito da hepatite c crônica no estado da Bahia

Matos Júnior, Hélio Paulo de January 2007 (has links)
p. 1 - 116 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-31T17:53:52Z No. of bitstreams: 1 111.pdf: 2050394 bytes, checksum: f54170feb1176c5a816e098f6e69f971 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-04T14:18:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 111.pdf: 2050394 bytes, checksum: f54170feb1176c5a816e098f6e69f971 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-04T14:18:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 111.pdf: 2050394 bytes, checksum: f54170feb1176c5a816e098f6e69f971 (MD5) Previous issue date: 2007 / A universalidade, integralidade e a eqüidade da atenção à saúde são os norteadores principais do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses princípios fundamentais estão expressos na Constituição de 1988 e regulamentados na Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990). Este estudo objetiva avaliar a eqüidade no acesso ao tratamento gratuito da hepatite crônica pelo vírus C e a relevância dos fatores socioeconômicos, no que diz respeito a este acesso. Para este fim investiga-se quais os fatores socioeconômicos que interferiram no acesso ao tratamento gratuito através da avaliação dos dados socioeconômicos e de tratamento de 117 pacientes portadores do HCV, tratados no Estado da Bahia, em 2005, recebendo, gratuitamente, as medicações na Farmácia de Alto Custo do Hospital Manoel Victorino em Salvador- Bahia; e se esta interferência estaria provocando distorção entre a concepção teórica e a realidade do acesso ao tratamento da hepatite C com conseqüente desacordo com os princípios fundamentais do SUS, a universalidade, integralidade e eqüidade de acesso aos serviços de saúde, em todos os níveis, e da igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. Estabelece-se o perfil socioeconômico dos pacientes tratados, estima-se os custos totais para o setor público com os medicamentos e analisa-se a estrutura dos custos, por origem dos pacientes tratados e por classe de renda. Na análise da influência do grau de escolaridade no acesso constatou-se que o grupo de pacientes com o ensino médio completo ou mais corresponde a mais de 63% e os pacientes sem escolaridade a, apenas 0,85%. Na avaliação do rendimento familiar mensal, a classe de renda que apresentou o maior número de pacientes foi a de mais de 5 a 10 salários mínimos com 26,50%, seguida da classe de mais de 3 a 5 salários mínimos com 22,22% dos pacientes tratados. Na cobertura de saúde, ocorreu a predominância daqueles pacientes cobertos por planos de saúde com 60% por cento em relação aos que não possuíam plano com 40%. Na análise dos gastos públicos com o tratamento da hepatite C, os pacientes com rendimento de mais de 5 a 10 salários mínimos foram os que tiveram os maiores gastos, correspondendo a 23,45%, seguidos dos pacientes com renda de mais de 3 a 5 salários mínimos, com 23,00%, longe dos 8,95% gastos com os pacientes que ganham até 1 salário mínimo e dos 15,98% gastos com os pacientes que ganham mais de 1 a 2 salários mínimos. A conclusão do estudo mostra que os fatores socioeconômicos interferiram e determinaram iniqüidade no acesso dos pacientes ao tratamento gratuito da hepatite crônica pelo vírus C, o que se refletiu na distribuição dos gastos públicos relativos a este tratamento. / Salvador

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