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Masculino e feminino: a primeira vez. A análise de gênero sobre a sexualidade na adolescência / Male and female: the first time. The analysis of sexuality in adolescence

Silmara Aparecida Conchão 14 October 2008 (has links)
Esta pesquisa identificou como as relações de gênero modulam a sexualidade dos (as) adolescentes atualmente, e o que eles (as) contam sobre suas vivências no contexto social no qual estão inseridos. São adolescentes de 18 e 19 anos, que freqüentam o ensino médio noturno de uma escola pública localizada no centro da cidade de Santo André (SP Brasil). Busquei articular as questões de gênero e sexualidade para obter uma melhor compreensão do contexto a partir dos quais os (as) adolescentes elaboram sua visão de mundo. Compreender melhor em que circunstâncias tomaram certas atitudes e, longe de verificar sob um ponto de vista especulativo, a idéia foi observar na interação entre fatos e explicações, os valores e as formas de se relacionarem sexualmente. Como estratégia desenvolvi a escuta a partir da narrativa sobre minha experiência no processo de iniciação sexual na fase adolescente, em meados da década de 1980, o que serviu como ponto de partida para a mediação do diálogo nos grupos focais. Portanto, a fala dos (as) adolescentes nessa pesquisa qualitativa, constituiu o objeto central de interesse. Foi possível verificar que falar de sexualidade está se tornando menos constrangedor, mas faltam diálogos mais abertos, sem hipocrisia, e que questionem as imposições das igrejas. A sociedade de modo geral, não reconhece que a sexualidade é parte do desenvolvimento e das relações entre os (as) adolescentes. Os conceitos de amor, sentimentos, emoções, intimidade e desejo não se incluem nas intervenções dos serviços de saúde e educação. A realidade se revelou e nela verificam-se novos desafios, bem como velhos padrões sócio-culturais. Adolescentes não são reconhecidos socialmente como pessoas sexuadas, livres e autônomas, o que os submetem às situações de constrangimento e vulnerabilidade. É preciso superar a moralidade que impede toda a rede social de adotar uma ampla e aberta discussão sobre assuntos que envolvem a sexualidade. Só assim é possível garantir os direitos sexuais e reprodutivos na adolescência, que implica a decisão livre e com responsabilidade, sobre a reprodução, o acesso à informação adequada e o direito de exercer sem discriminação ou coerção a sexualidade. / This research identified the way gender relations set the adolescents sexuality nowadays and what they (male or female) tell about their lifetime in the social context they are. They are adolescents between 18 and 19 years old who attend high school at a public school placed in Santo André downtown (Brazil). I tried to articulate gender subjects and sexuality to obtain a better comprehension of the context from where the adolescents established their world vision. To comprehend better in which circumstances certain attitudes were taken and far from verifying under a speculative point of view, the idea was to observe the interaction between facts and explanations, the values and the ways of their sexual relationship. As a strategy I developed a hearing from a narrative under my experience in the sexual initiation process in the youth, in the middle 1980 decade, which was useful as a beginning to mediation of the dialog in the focus groups. Therefore, the speech of the adolescents (males and females) in this qualitative research, constituted the central object of interest. It was possible to verify that speaking of sexuality is becoming less embarrassing, but there is a lack of dialogs more opened, without hypocrisy, and which question churches impositions. The society in general, does not recognize that the sexuality is part of the development of the relations between the adolescents (males and females). The conceits of love, feelings, emotions, intimacy and desire do not include themselves in the interventions of health service and education. The reality shows itself and in it are verified new challenges, as well as old social and cultural standards. Adolescents are not socially recognized as sexual people, free and autonomous, which submit them to constraint and vulnerability. It is need to overtake the morality that prevents all social net to adopt a broad and opened speech about subjects related to sexuality. Only this way is possible to assure sexual and reproductive rights in youth that leads to free decision with responsibility, about reproduction, the access to adequate information and the right to carry out without discrimination or constraint the sexuality
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Avaliação da percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Abeche, Alberto Mantovani January 2008 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é freqüente em nosso país, e seus índices permanecem em crescimento nas populações de menores condições sócioeconômicas. Muitas destas jovens expressam a intenção de gestar precocemente ou, ao menos, enxergam aspectos positivos na gestação, o que dificulta estratégias de prevenção. Há necessidade de se compreender melhor os sentimentos e percepções das adolescentes acerca de uma gravidez. Os instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida nos oferecem esta oportunidade. Objetivo: Comparar a percepção da qualidade de vida em puérperas adolescentes e adultas, em seus diferentes domínios e dimensões, e investigar fatores que poderiam influenciar estes escores. Método: Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, avaliando puérperas adolescentes e adultas internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dados sócio-demográficos coletados incluíram: idade, escolaridade, estado marital (se mora com o companheiro ou não), planejamento e aceitação da gravidez. Dois instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida, WHOQOL-bref e SF-36, foram aplicados a estas pacientes. A média dos escores destes instrumentos foi comparada entre puérperas adolescentes e puérperas adultas, bem como avaliados, entre os dados sócio-demográficos, aqueles capazes de influenciar a percepção da qualidade de vida das pacientes. Resultados: Cento e vinte puérperas adolescentes (idades entre 14 e 19 anos) e cento e vinte puérperas adultas (idades entre 20 e 30 anos) que se encontravam na maternidade foram incluídas neste estudo. A idade média foi de 17,5 anos para as adolescentes e 24,8 anos para as adultas. O nível médio de escolaridade foi de 7,66 anos entre as adolescentes e 9,01 entre as adultas. Avaliando o planejamento e a aceitação da gravidez, observamos gestação planejada em 27,35 das adolescentes e 43,5% das adultas; reação positiva ao saber da gravidez em 63,6% das adolescentes e 84,8% das adultas; reação positiva do companheiro em 81,8% das adolescentes e 87% das adultas. Com relação ao instrumento WHOQOL-bref, verificou-se que as puérperas adolescentes apresentaram escore médio superior no domínio físico. Os escores dos demais domínios não diferiram significativamente entre os dois grupos. Avaliadas pelo instrumento SF-36, as puérperas adolescentes apresentaram escores médios superiores nos componentes da escala: capacidade funcional, limitação física e dor. Os demais componentes não diferiram significativamente entre os dois grupos. Em ambos os instrumentos, houve influência positiva sobre diversos domínios e dimensões quando houve reação positiva da adolescente e seu companheiro, ou quando a gravidez havia sido planejada. Conclusões: A percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes não se mostrou inferior à das adultas, inclusive apresentando escores superiores em alguns componentes físicos e funcionais. Estes achados nos permitem compreender melhor as percepções e sentimentos das adolescentes em relação à maternidade. Eles podem ser úteis para os profissionais que prestam assistência às gestantes adolescentes e também para elaboração de estratégias de prevenção de gestações precoces. Contrariamente à mera orientação anticoncepcional, o planejamento de intervenções mais abrangentes, que levem em conta as percepções, sentimentos e pontos de vista das adolescentes em relação à possibilidade de uma gestação, poderá atingir resultados mais satisfatórios.
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Falando de morte na escola: o que os educadores têm a dizer? / Talking about death at school: what do educators have to say?

Rodriguez, Claudia Fernanda 07 May 2010 (has links)
No contexto atual a morte é, ao mesmo tempo, interdita e escancarada. A educação para a morte abre novos horizontes para a abordagem desta questão no contexto escolar. Esta discussão é relevante uma vez que adolescentes expressam a importância e a necessidade de falar sobre o tema da morte na escola. Apontam a possibilidade de troca de opiniões, dificuldades, medos e experiências entre eles, ampliando também o diálogo com educadores e familiares. Além disso, as sensações de acolhimento e segurança podem se refletir em melhor rendimento escolar. A partir disso, esta pesquisa investigou: a) quais temas relacionados à morte e à adolescência estão presentes no contexto escolar pelo olhar do educador; b) como estes temas são abordados nas escolas; c) os sentimentos e o preparo dos educadores; d) quais são as possíveis formas de intervenção, entre educadores e alunos adolescentes. O processo da adolescência e a sua relação com o tema da morte no contexto escolar foram abordados a partir de três esferas: mortes concretas, simbólicas e escancaradas. Foi utilizada a abordagem qualitativa na coleta e na compreensão dos dados. Participaram desta pesquisa sete profissionais da área da educação que atuam com adolescentes. Foram realizadas entrevistas individuais e categorias temáticas foram destacadas com o intuito de formar os eixos de análise. Os educadores falaram sobre o papel da educação e sua relação com o tema da morte, uma vez que a escola é vista por eles como instituição sócio-educativa e voltada ao desenvolvimento integral do aluno. As possibilidades de atuação com adolescentes ainda não são claramente percebidas, pois o tema da morte é pouco abordado nas escolas. Os educadores mencionaram dificuldades e falta de tempo para preparo, necessidade de reforma curricular, além da sobrecarga de tarefas já assumidas. As várias mortes são vistas como temáticas pertinentes à escola, mas eles consideram que esta tarefa deve ocorrer em parceria com outras instituições, como universidades, secretarias de educação, clínicas-escola e com a família dos alunos. Foram citadas situações já vivenciadas pelos educadores: alunos enlutados pela perda de pessoas significativas, ídolos, animais de estimação; mortes de alunos por adoecimento ou acidentes; bullying escolar; violência física e verbal; situações de exclusão e humilhação; alunos ou familiares hospitalizados; afastamento da escola; separação ou distanciamento de familiares; ausência de diálogo; perdas amorosas; automutilação; expectativas diante da saída da escola; mortes abordadas pelos meios de comunicação; crítica à mídia; banalização da morte, entre outras. Estas situações provocam nos alunos e profissionais choque, impotência, medo, indignação, insegurança e desilusão com a vida. Os educadores também enfrentam limites pessoais, do contexto escolar ou impostos pelos familiares dos alunos. Algumas possibilidades de atuação foram destacadas: trabalho preventivo às várias mortes, sensibilização, escuta, acolhimento de necessidades, reflexão, discussão em grupo, esclarecimento, legitimação dos sentimentos e ideias dos jovens, compartilhamento de vivências dos educadores, participação nos rituais, vinculação com o dia de Finados, apoio aos familiares e, em algumas situações, encaminhamento dos alunos para profissionais especializados. As disciplinas escolares, poemas, músicas, filmes, pinturas, desenhos, notícias da mídia, apostilas didáticas e livros são vistos como instrumentos facilitadores para a sensibilização ao tema da morte com adolescentes. Assim, a escola pode propiciar espaços para o aluno se fortalecer, proteger-se, valorizar a vida e lidar melhor com situações de perdas e riscos. É importante que os educadores explorem os vários canais de comunicação, a postura crítica, a expressão de dúvidas, opiniões e sentimentos dos jovens / On the current context, death is, at the same time, interdicted and openly manifested. Education towards death can show new horizons on the approach of this issue on a scholar context. This debate is relevant once adolescents express the importance and the need of talking about death at school. They point out the possibility of exchange of opinions, dificulties, fears and experiences between them, also enlarging the dialog with educators and family. Besides that, the sensations of heed and safety can result in a better school performance. Considering all of the above, this research focused on: a) which topics related to death and adolescence are present on the scholar context as seen by educators; b) how these topics are brought out at schools; c) the feelings and the preparation of educators; d) which are the possible ways of intervention, among educators and adolescent students. The process of adolescence and its relations with the death issue on the scholar context were approached having the three following scopes of death considered: concrete, simbolic and openly manifested. Both collecting and analysis of data were made from a qualitative approach. Seven professionals of the educational Field, who work with adolescents, took part of this research. Individual interviews were made and some categories were pointed out in order to build analysis axis. The educators talked about the role of education and its relation to the death issue, once school is seen as a social-educational institution by them, and focused on the development of the student as a whole. The possibilities of work with adolescents are still not clearly noticed, since the issue is seldom approached at school. The educators mentioned dificulties and lack of time for preparation, need of school program reform, and add to that the overburden of tasks they already have. The several kinds of death are seen as appropriate issues for school, but they consider that this task should be done in partnership with other institutions, like universities, educational public authorities, community psychological services, family and others. Experienced situations were cited by the educators: students in mourning because of significant people, idols and pets losses; death of students by illness or accident,; bullying; verbal and physical violence; humiliation and exclusion; hospitalized students or family members; school dismissal; separation or dismissal from family; lack of diolog; losses related to love relations; self mutilation; expectation ceated by school egress; death as approached by means of comunication; critics to the media; banalized death, among others. These situations cause shock, impotence, fear, resentment, insecurity and disillusion of life among students and professionals. The educators also have to deal with personal limits, either on the scholar context or imposed by students and their families. Some possibilities of action were highlighted: preventive work to several kinds of death, sensitization, listening, heed of needs, reflection, group discussion, elucidation, legitimation of the young peoples ideas and feelings, sharing of the educators experiences, taking part on rituals, linking to All SoulsDay, support to the families, and, in some situations, student guidance by specialized professionals. The school subjects, poems, songs, films, paintings, drawings, media news and school books are seen as instruments to favor sensitization to the death issue among adolescents. Therefore, school can provide moments for the students to protect and strengthen themselves, give value to life and deal better with losses and risks. It is important that educators explore the various means of communication, the critical attitude, the expression of doubts, opinions and feelings of the youngsters
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Análise da composição corporal em adolescentes obesos

Camarneiro, Joyce Moraes [UNESP] 03 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-03Bitstream added on 2014-06-13T18:44:26Z : No. of bitstreams: 1 camarneiro_jm_dr_arafcf.pdf: 457954 bytes, checksum: b0f5912adef029663430972a9fd36538 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Obesidade é um distúrbio metabólico caracterizado por um aumento da massa adiposa do organismo, que se reflete em um aumento do peso corpóreo. Para avaliar a obesidade e acompanhar crianças e adolescentes obesos, é necessário um método rápido e confortável para estimar a composição corporal de forma correta e segura. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre as medidas da composição corporal de adolescentes obesos atendidos no Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato do HCFMRP/USP pela antropometria , bioimpedância elétrica e diluição de óxido de deutério, propondo uma equação. Foram avaliadas 40 adolescentes com obesidade, com idade entre 10 a 19 anos. Os resultados demonstraram que em relação ao estadiamento puberal, 57,5% dos adolescentes do sexo feminino e 40,0% dos pacientes do sexo masculino se encontraram no estágio três de Tanner, caracterizado pelo início do desenvolvimento puberal e nenhum esteve no estágio cinco, indicando que a maioria não concluiu o estirão de crescimento. De acordo com dados antropométricos e da composição corporal pelo método de biompedância elétrica e diluição de óxido de deutério, ambos os sexos não tiveram diferenças significativas. Resultados obtidos pela BIA, quando comparados com os dados do método da diluição de óxido de deutério, apresentaram uma correlação fraca em relação ás variáveis, massa corporal magra e água corporal total e forte correlação para a massa corporal gorda, embora, verificamos que essa concordância não estava próxima de 1. Sendo assim, sentimos necessidade de ajuste de fórmulas específicas utilizando o deutério como padrão ouro, para avaliar crianças e adolescentes, principalmente quando se trata de obesidade. Foram elaboradas fórmulas que poderão auxiliar os profissionais de saúde na avaliação da composição corporal de adolescentes obesos... / Obesity is a metabolic disorder characterized by an increase in fat mass of the body, which is reflected in an increase in body weight. To monitor and evaluate obesity and follow obese children and adolescents, you need a fast and comfortable method to estimate body composition accurately and safely. The aim of this study was to assess the relationship between measures of body composition in obese adolescents treated at Community and Social Center of Vila Lobato HCFMRP / USP by anthropometry, bioelectrical impedance and deuterium oxide dilution, proposing an equation. We evaluated 40 obese adolescents aged 10 to 19 years. The results showed that in relation to pubertal stage, 57.5% of female adolescents and 40.0% of male patients met the three Tanner stage, characterized by the onset of pubertal development and none was in stage five, indicating that most have not completed the growth spurt. According to anthropometric data and body composition by the method of bioelectrical impedance and dilution of deuterium oxide, both gender did not differ significantly. Results obtained by the BIA, when compared with data from the method of dilution of deuterium oxide, showed a weak correlation in these variables, lean body mass and total body water and a strong correlation to body fat mass, although we found that this agreement was not close to 1. Therefore, we need to adjust the specific formulas using deuterium as the gold standard for assessing children and adolescents, especially when it comes to obesity. They prepared formulas that can assist health professionals in the assessment of body composition in obese adolescents, not limited to body mass index, a criterion that does not measure body fat and lean mass. But it is not appropriate to extrapolate these equations outside the scope of the data. In other words, while the linear regression models were adjusted well, it is necessary to validate... (Complete abstract click electronic access below)
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Gravidez molar em adolescentes : características clínicas, evolutiva e terapêuticas /

Soares, Renan Rocha. January 2012 (has links)
Orientador: Izildinha Maestá / Coorientador: Rafael Cortés-Charry / Coorientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Banca: Antonio Rodrigues Braga Neto / Banca: Jurandyr Moreira de Andrade / Resumo: Para avaliar a história natural da Mola Hidatiforme (MH) em adolescentes e comparar o curso dessa doença entre adolescentes e não-adolescentes, com ênfase em fatores de risco para a evolução à neoplasia trofoblástica gestacional pós MH. Esse estudo coorte não concorrente colaborativo internacional incluiu pacientes com MH acompanhadas no Centro de Doença Trofoblástica Gestacional, da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, SP; do Hospital Universitário de Caracas, da Universidade Central de Venezuela e da Maternidad Concepción Palácios, Caracas, Venezuela, entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009. Grupos etários (12-19 anos = adolescentes e 20-53 anos adultas) foram usados como variáveis preditivas. Idade gestacional ao diagnóstico (semanas), tamanho uterino compatível com a idade gestacional, sangramento uterino, anemia, cistos teca-luteínicos > 6 cm, hiperemese, presença de pré-eclâmpsia, níveis séricos de hCG e tipo histológico da MH (parcial ou completa) foram usadas como variáveis moderadoras/mediadoras. MH evoluindo para Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG) foi considerada variável de desfecho. Das 955 pacientes avaliadas, 295 eram adolescentes (30,9%). Análise de regressão logística mostrou que MH completa foi mais frequente em adolescentes que em adultas (6,19 e 3,61 respectivamente OR: 0,58 IC: 95% 0,40 - 0,85). Houve significante associação entre MH completa e o risco de desenvolvimento de NTG pós MH, independentemente da idade (OR: 2,55; IC: 95% 1,87 - 3,47). Entretanto, a incidência de NTG pós Mola Completa em adolescentes foi menor (20,1%; 51/254) do que em adultas (31,3%; 162/517) (p = 0,16; OR: 0,79; IC: 95% 0,57-1,09). Embora MH seja duas vezes mais freqüente durante a adolescência do que na fase adulta (≥ 20 anos), nenhum aumento na incidência de NTG pós-molar foi observado entre adolescentes. De fato, a adolescência pareceu ter um efeito protetor contra o NTG pós-molar / Abstract: To assess the natural history of hydatidiform mole (HM) in adolescents, and compare the course of this disease between adolescents and non-adolescents, with emphasis on the risk factors for post-molar gestational trophoblastic neoplasia (GTN). This collaborative international nonconcurrent cohort study included HM patients attending the Botucatu Center of Trophoblastic Diseases (São Paulo State University, Brazil), Caracas University Hospital (Universidad Central da Venezuela), and Maternidad Concepción Palácios de Caracas (Venezuela) between January/1990 and December/2009. Life stage (12-19 yrs= adolescence; 20-53 yrs= adulthood) was used as the predictive variable. Gestational age at diagnosis (weeks), uterine size compatibility with gestational age, vaginal bleeding, anemia, thecaluteinic cyst > 6cm, hyperemesis, preeclampsia, serum hCG level, and HM histologic type (partial or complete) were used as moderating/mediating variables. HM development into GTN was considered the outcome variable. Of the 955 patients with HM enrolled, 295 were adolescents (30.9%). Logistic regression analysis showed that complete HM was more frequent in adolescents than in adults (6.19 and 3.61, respectively, OR: 0.58; 95% IC: 0.40 - 0.85). There was a significant association between complete HM and risk of developing post-molar GTN regardless of age (OR: 2.55; 95% CI: 1.87-3.47). However, the incidence of GTN following complete mole was lower in adolescents (20.1%, 51/254) than in adults (31.3%, 162/517) (p = 0.16; OR: 0.79; 95% CI: 0.57- 1.09). Although complete HM is two-fold more frequent during adolescence than during adulthood (≥ 20years), no increase in the incidence of postmolar GTN was observed in adolescents. Indeed, adolescence seemed to have a protective effect against post-molar GTN / Mestre
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Avaliação da percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Abeche, Alberto Mantovani January 2008 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é freqüente em nosso país, e seus índices permanecem em crescimento nas populações de menores condições sócioeconômicas. Muitas destas jovens expressam a intenção de gestar precocemente ou, ao menos, enxergam aspectos positivos na gestação, o que dificulta estratégias de prevenção. Há necessidade de se compreender melhor os sentimentos e percepções das adolescentes acerca de uma gravidez. Os instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida nos oferecem esta oportunidade. Objetivo: Comparar a percepção da qualidade de vida em puérperas adolescentes e adultas, em seus diferentes domínios e dimensões, e investigar fatores que poderiam influenciar estes escores. Método: Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, avaliando puérperas adolescentes e adultas internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Dados sócio-demográficos coletados incluíram: idade, escolaridade, estado marital (se mora com o companheiro ou não), planejamento e aceitação da gravidez. Dois instrumentos de avaliação da percepção de qualidade de vida, WHOQOL-bref e SF-36, foram aplicados a estas pacientes. A média dos escores destes instrumentos foi comparada entre puérperas adolescentes e puérperas adultas, bem como avaliados, entre os dados sócio-demográficos, aqueles capazes de influenciar a percepção da qualidade de vida das pacientes. Resultados: Cento e vinte puérperas adolescentes (idades entre 14 e 19 anos) e cento e vinte puérperas adultas (idades entre 20 e 30 anos) que se encontravam na maternidade foram incluídas neste estudo. A idade média foi de 17,5 anos para as adolescentes e 24,8 anos para as adultas. O nível médio de escolaridade foi de 7,66 anos entre as adolescentes e 9,01 entre as adultas. Avaliando o planejamento e a aceitação da gravidez, observamos gestação planejada em 27,35 das adolescentes e 43,5% das adultas; reação positiva ao saber da gravidez em 63,6% das adolescentes e 84,8% das adultas; reação positiva do companheiro em 81,8% das adolescentes e 87% das adultas. Com relação ao instrumento WHOQOL-bref, verificou-se que as puérperas adolescentes apresentaram escore médio superior no domínio físico. Os escores dos demais domínios não diferiram significativamente entre os dois grupos. Avaliadas pelo instrumento SF-36, as puérperas adolescentes apresentaram escores médios superiores nos componentes da escala: capacidade funcional, limitação física e dor. Os demais componentes não diferiram significativamente entre os dois grupos. Em ambos os instrumentos, houve influência positiva sobre diversos domínios e dimensões quando houve reação positiva da adolescente e seu companheiro, ou quando a gravidez havia sido planejada. Conclusões: A percepção de qualidade de vida em puérperas adolescentes não se mostrou inferior à das adultas, inclusive apresentando escores superiores em alguns componentes físicos e funcionais. Estes achados nos permitem compreender melhor as percepções e sentimentos das adolescentes em relação à maternidade. Eles podem ser úteis para os profissionais que prestam assistência às gestantes adolescentes e também para elaboração de estratégias de prevenção de gestações precoces. Contrariamente à mera orientação anticoncepcional, o planejamento de intervenções mais abrangentes, que levem em conta as percepções, sentimentos e pontos de vista das adolescentes em relação à possibilidade de uma gestação, poderá atingir resultados mais satisfatórios.
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Aproveitar a vida : um estudo antropológico sobre valores, juventude e gravidez em uma cidade do interior

Goncalves, Helen January 2004 (has links)
A Tese se insere no campo de discussão atual sobre as conseqüências da gravidez durante a adolescência e juventude. Os números de fecundidade colaboraram para que a gravidez juvenil se tornasse mais evidente e ganhasse espaço de debate na academia, instituições de saúde e mídia. Nestes locais, a pesquisa e a avaliação desse ‘fenômeno’ – mais freqüente nos segmentos populares – têm proporcionado ratificações e relativizações importantes sobre o comportamento afetivo-sexual dos jovens, na modernidade. No âmbito das Ciências Sociais, o processo de socialização, em que gerações de uma mesma família convivem lado-a-lado, aponta para diferenças entre gênero, idéias e práticas possibilitando uma compreensão mais ampla da ocorrência da gravidez juvenil. As hierarquias de valores e visões de mundo dos universos simbólicos e materiais constituíram-se em um prisma analítico fundamental na Tese, a qual considerou as trajetórias de 23 jovens (de 18-19 anos) e de 10 mães de segmentos populares e médios da cidade de Pelotas (RS). Os dados empíricos indicam peculiaridades significativas no controle social exercido pelos pais e no comportamento das filhas nos universos analisados. As necessidades de emancipação e de autonomia juvenil geram tensões familiares, quando não estão em acordo com certos encaminhamentos idealizados pelo grupo familiar (fugindo de uma ordem de comportamentos e acontecimentos). De modo geral, a trajetória escolar-profissional é pressuposta como a primeira a ser priorizada; uma função juvenil a ser cumprida, dela dependerá a independência econômica e a autonomia para ajudar a transformar um jovem em um adulto – a construir-se como uma pessoa individualizada. Porém, esta é uma tarefa mais árdua para o segmento popular, à medida que é exigida da população uma extensão da escolarização para inserção e manutenção no mercado de trabalho. Na escala das ocorrências esperadas na vida das jovens tem-se, em segundo momento, a realização familiar-conjugal. A gravidez na juventude é encarada pelos pais como uma interrupção no processo de crescimento e de individualização. Rearranjos familiares são exigidos e questionamentos sobre os sentimentos, as relações parentais, a juventude (o que é ser/estar jovem, como sê-lo, o que fazer) e valores contemporâneos vêm à tona. As narrativas maternas e juvenis demonstraram que muito das apreciações e censuras alocadas na gravidez juvenil estavam vinculadas às representações e concepções sobre como um indivíduo deve aproveitar sua juventude; sendo assim, a gravidez se consagra como o extremo oposto das expectativas parentais, sociais e, em muitos casos, das jovens.
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"Filho cedo não é a pior coisa que pode acontecer na vida" : um estudo sobre representações e práticas de jovens a respeito de transição de fase de vida a partir da maternidade e paternidade

Carpes, Nívea S. January 2003 (has links)
A presente dissertação é um estudo antropológico sobre as representações de transição de fase de vida de jovens com idade entre 15 e 24 anos, de segmentos populares, médio-baixos e médios, após terem experienciado a maternidade e a paternidade, em Porto Alegre e Grande Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Inicialmente mostro como a idéia de juventude se constitui, afirmando a importância do processo histórico e dos contextos envolvidos nessa classificação. Analiso, a partir daí, como os jovens entrevistados para a presente pesquisa vivem atualmente a juventude, antes de tornarem-se pais e mães. Demonstro como o evento da parentalidade é vivido por eles, considerando que a maternidade e a paternidade não provocam um rompimento imediato com a fase da juventude. Por fim, apresento os significados e representações que os jovens pais e mães mostram como marcos de um processo de amadurecimento. Assim, os dados da pesquisa mostram que a parentalidade na juventude é um fenômeno que atinge social e economicamente de forma diferente os jovens e a rede social na qual estão inseridos.
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Estratégias de enfrentamento e avaliação de stress em adolescentes atletas

Rocha, Walter Franco da 12 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Walter Franco da Rocha.pdf: 1254435 bytes, checksum: c8f5cc0877256a82e33b122a0e507238 (MD5) Previous issue date: 2009-02-12 / O presente estudo teve por objetivos: a) descrever estratégias de enfrentamento (coping) utilizados por adolescentes atletas participantes de competições; b) descrever e relacionar os tipos de enfrentamento desses adolescentes segundo a prática esportiva individual e coletiva c) identificar o nível de stress desses atletas; d) relacionar as estratégias de enfrentamento com grau de stress. Selecionou-se por critério aleatório e conveniência, uma amostra de 141 atletas-adolescentes, estudantes, com idades entre 15 e 18 anos, sendo 66 meninas e 75 meninos. Estes eram estudantes do ensino médio de escolas privadas da região da Grande São Paulo, atletas que treinavam e participavam de competições esportivas de âmbito escolar e alto rendimento em categorias de base. Utilizou-se uma escala auto-aplicável de enfrentamento (coping) para adolescentes, composta por 80 itens, e um inventário de stress composto por 44 itens. Os resultados indicaram qure na amostra geral houve maior emprego da estratégia de aproximação; porém, numa separação em sub-grupos foram verificadas diferenças quanto ao gênero, pois as houve predomínio da estratégia de evitação entre as meninas. Quanto ao tipo de esporte coletivo e individual não se encontraram diferenças significativas, mestre entre meninos e meninas. O grau de stress esteve em média normal na amostra geral, porém quando se separa meninos e meninas, observou-se maior presença de sintomas entre os meninos e entre atletas praticantes da modalidade individual - xadrez. Também não foram encontradas diferenças significativas na correlação entre enfrentamento e stress. Entendeu-se que esse tipo de investigação pode auxiliar na compreensão desses jovens praticantes de esporte, bem como se levanta a hipótese de que a prática esportiva escolar, ainda que em nível de competição, pode ter uma influência positiva, tanto no enfrentamento quanto na administração do stress entre esses jovens.
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Fatores de risco para o diagnóstico da síndrome metabólica em adolescentes sobrepesos, obesos e superobesos /

Rizzo, Anapaula da Conceição Bisi. January 2011 (has links)
Orientador: Tamara Beres Lederer Goldberg / Banca: Anaglória Pontes / Banca: Maria Silvia Souza Vitalle / Resumo: Determinar para uma população de adolescentes matriculados na condição de casos novos no Ambulatório de Medicina do Adolescente da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP de ambos os gêneros, na faixa etária compreendida entre 10 anos completos e 16 anos incompletos, considerados sobrepesos, obesos e superobesos, quais deles apresentavam critérios para a SM e dentre os critérios avaliados quais eram os mais prevalentes. 200 adolescentes de ambos os gêneros, compreendidos na faixa etária entre 10 anos completos e 16 anos incompletos foram submetidos à avaliação antropométrica, sendo obtidos peso, estatura, circunferência abdominal e calculado o Índice de Massa Corporal (IMC), classificado de acordo com a idade e o sexo e os respectivos pontos de corte propostos pelo Centers for Desease Control and Prevention (CDC, 2002) e classificados em eutróficos, sobrepesos, obesos e superobesos. A aferição da pressão arterial foi criteriosamente obtida segundo as recomendações. Aqueles considerados com o IMC igual ou superior ao 85o percentil para o IMC foram submetidos a avaliação laboratorial, com dosagem de Colesterol Total e Frações, Triglicérides, Insulinemia de jejum, Glicemia de jejum, Tiroxinemia livre (T4 livre) e Hormônio Tireoestimulante (TSH), para avaliar a presença dos critérios para SM propostos por Zimmet e col.,2007,ou excluí-los pela presença de alguma outra alteração clínica ou metabólica, que pudesse estar relacionada a outra doença. A Insulinemia de jejum e a Glicemia de jejum foram também utilizadas para determinar a presença de provável resistência à insulina. Calculou-se HOMA-IR, Quicki e Fração Glicemia de jejum/Insulinemia de jejum (FGI). Dos 200 adolescentes avaliados 69 (34,5%), foram considerados sobrepesos, 77(38,5%) obesos e 54 (27%) superobesos; 41(20,5%) apresentaram diagnóstico de SM pelos critérios utilizados e dentre aqueles... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To determine which individuals showed criteria for MS and, among the investigated criteria, which were the most prevalent in a population of adolescents registered in the condition of new cases at the Adolescents' Medicine Outpatient Unit of the Botucatu School of Medicine/UNESP, of both genders, at the age range from 10 years old (complete) to 16 years old (incomplete), considered to be overweight, obese and super-obese, Two hundred adolescents of both genders, at the age range from 10 years old (complete) to 16 years old (incomplete), were submitted to anthropometric evaluation, and the following measurements were taken: weight, height and abdominal circumference. The Body Mass Index (BMI) was estimated and classified according to age and gender and the respective cutoff points proposed by the Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2002). The participants were then classified as eutrophic, overweight, obese and super-obese. Arterial pressure was carefully measured according to recommendations. Those considered to have BMI equal to or higher than the 85o percentile for BMI were submitted to laboratory evaluation by testing for Total Cholesterol and Fractions, Triglycerides, Fasting Insulinemia, Fasting Glycemia, Free Thyroxinemia (free T4) and Thyroid-stimulating Hormone (TSH) in order to evaluate the presence of the criteria for MS proposed by Zimmet et al, 2007 or exclude them by the presence of a clinical or metabolic alteration that could be related to another disease. Fasting insulinemia and fasting glycemia were also used to determine the presence of probable insulin resistance. HOMA-IR, Quicki and fasting Glycemia fraction/fasting insulinemia (FGI) were calculated. Of the 200 adolescents evaluated 69 (34,5%) were considered to be overweight, 77(38.5%) obese and 54 (27%) super-obese; 41(20.5%) were diagnosed with MS by the criteria used and, among those analyzed... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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