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Sobras seguido de A ficção, a imaginação e a realidade e O amor como ficçãoZeni, Bárbara Seger January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / La parte literaria de este trabajo retrata períodos de la vida de un hombre desde la adolescencia hasta la vejez. El hilo conductor de la historia es su relación con una amiga de infancia, donde sus expectativas y decepciones se mezclan. En los ensayos teóricos a continuación (a) explicito mi protelo de creación y las influencias literarias más importantes durante el período de escrita; (b) investigo los conceptos de imaginación, ficción y realidad y su modo de relacionamiento. En el sentido común, generalmente entendemos que ficción y realidad son conceptos contrarios, siendo el uno el substrato de la negación del otro. ¿Pero será verdad? Para fundamentar esta reflexión, utilizo los teóricos H. Vaihinger y W. Iser. El primero prácticamente empezó las reflexiones acerca del concepto de ficción en el sentido de entender la ficción como parte de Ia realidad, a saber, muchas de nuestras ideas más básicas y caras pueden ser comprendidas como ficciones. Iser por su vez, desarrollando las ideas de Vaihinger, piensa como esta polaridad ficción vs. realidad debería ser comprendida como un juego entre el ficcional, el real y el imaginario, cancelando la polaridad, y por consecuencia, lugares transcendentales desde donde estamos acostumbrados a posicionarnos; (c) intento pensar como el amor, sentimiento subyacente a la relación de los personajes, puede funcionar como un generador de ficciones; Para concluir, (d) hay un ensayo final que intenta retomar las cuestiones esenciales presentes en los ensayos previos. spa / A parte literária deste trabalho retrata períodos da vida de um homem da adolescência à velhice. O eixo condutor da história é a sua relação com uma amiga de infância, onde entram em jogo suas expectativas e decepções. Nos ensaios teóricos que se seguem (a) explicito meu processo de criação e as influências literárias mais importantes durante o período de escrita; (b) investigo os conceitos de imaginação, ficção e realidade e seu modo de relacionamento. No senso comum, geralmente entendemos que ficção e realidade são conceitos contrários, sendo um o substrato da negação do outro. Mas será que isso é mesmo assim? Para embasar esta reflexão lanço mão dos teóricos H. Vaihinger e W. Iser. O primeiro praticamente iniciou as reflexões sobre o conceito de ficção no sentido de entender a ficção como fazendo parte da realidade, a saber, muitas de nossas ideias mais básicas podem ser entendidas como ficções. Já Iser, desenvolvendo as ideias de Vaihinger, pensa como esta polaridade ficção vs. realidade deveria ser compreendida como um jogo entre o ficcional, o real e o imaginário, cancelando a polaridade, e como consequência, lugares transcendentais da onde estamos acostumados a falar; (c) tento pensar como o amor, sentimento subjacente à relação dos personagens, pode funcionar como um gerador de ficções. Para concluir, (d) há um ensaio final que tenta retomar as questões essenciais dos ensaios previamente apresentados.
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Amor em fragmentosGoulart, Marilu Silveira January 2008 (has links)
É sobre o amor. Não uma história nem um tratado. Tampouco uma filosofia. Ao mesmo tempo um pouco disso tudo. E mais as ressonâncias e as reverberações. Colhidas aqui e ali. Na música popular, na poesia, na ficção. E na voz anônima das ruas. Nas conversas jogadas fora das mesas de bar. Na vida. Sem muita sistematização. Nem método. Pastiche. Imitação amorosa. Com enxertos e mestiçagens. Drummond com um pouco de Deleuze. Spinoza com Baudrillard. Chico Buarque com Kiarostami. Michel Foucault com Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes com Félix Guattari. Mário Quintana com Renato Russo. E tantos mais. Que o amor tem muitos autores. E muitos cantores. E muitos cantares. É uma educação. Sentimental, afetiva, da sensação, da sensibilidade. Da alma. Do coração, do rosto, do corpo, das forças de que é composto. Do amor. Que é cego nos encontros e cego nas despedidas. Da paixão que é uma potência. Da sedução que é um jogo. Da imaginação que alimenta a vida dos apaixonados. Transitam: a perda do rosto e a rostidade. A velocidade e a lentidão. A solidão, o acolhimento e o esquecimento. A delicadeza e o cuidado. O disfarce e a ilusão. O encantamento e a decepção. Os gestos e as sensações. A desaprendizagem e o desamor. Do amor: o que se quer, o que se investe, e o que se inventa. Um pouco à deriva, o próprio tema cria sua teoria. Não se discorre nem se discursa: se escreve. / It is about love. Not a history of it. Neither a treatise on it. Not a philosophy of it. At the same time, it has something of all this. And the resonances and reverberations. Which were picked up here and there. In pop music, in poetry, in fiction. In the anonymous voice of the streets. In free conversations with friends around coffee-house tables. In life. Without much method or order. A pastiche. An imitation: full of love. With some grafting and mixing. Drummond with a dash of Deleuze. Spinoza with Baudrillard. Chico Buarque with Kiarostami. Michel Foucault with Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes with Félix Guattari. Mário Quintana with Renato Russo. And many others. Because love has a lot of composers. And a lot of singers. And a lot of singing. It is an education. A sentimental one, an affective one. An education of sensation, of sensibility. Of mind. Of the heart, of the face, of the body, of all the forces which give form to love. It is an education in love. Which is blind in first encounters. And in parting too. It is an education in potency. In seduction: which is a game. In the imagination that nourishes the life of lovers. These are things which run through it: the loss of face, and faciality. Speed and slowness. Loneliness, comfort, and forgetfulness. Sensitiveness and care. Disguise and illusion. Fascination and disillusionment. The gestures and the sensations. Unlearning and unloving. What we want from love, what we invest in love, and what we invent when we are in love: these are all here. A little at lost, the subject creates it own theory. There is no argument here, no discourse. Only writing.
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Relações amorosas na adolescência e riscoAguiar, Adriana de January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T20:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294451.pdf: 839144 bytes, checksum: c5ccab5387a0d14c657584d242c4ced0 (MD5) / A infecção pelo HIV representa uma das maiores pandemias da história. Os dados mostram que hoje as relações sexuais são a via de maior transmissão e aspectos sentimentais envolvidos nas relações amorosas têm se constituído obstáculo para a adoção de condutas de proteção, como o uso do preservativo. O amor, por estar presente em grande parte das relações amorosas, é um sentimento que pode estar envolvido na subestimação do risco, pois é responsável pela idealização do parceiro. O início das relações amorosas e sexuais tem lugar na adolescência o que, somado às características próprias desta fase, insere este grupo no contexto de vulnerabilidade ao HIV. Esta dissertação teve como objetivo investigar a relação entre o amor e a percepção de risco em relação ao HIV entre adolescentes estudantes do ensino médio, em diferentes tipos de relacionamento. Tratou-se de um estudo exploratório, de natureza descritiva e comparativa, com 301 adolescentes de escolas públicas de Florianópolis. Foi aplicado um questionário em situação coletiva, composto de 3 blocos de questões: 1) características sócio-demográficas; 2) relacionamento amoroso e 3) risco em relação ao HIV. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e relacional, com auxílio do software SPSS, análise
de conteúdo e análise lexicográfica, com software ALCESTE e SPAD. Os resultados mostram que, em geral, o risco em relação ao HIV/Aids é negado pelos adolescentes, pois os mesmos subestimam suas chances de infecção quando se comparam a outros indivíduos e consideram como mínimo o risco de se contaminar ao longo de suas vidas. O amor não apareceu diretamente associado à auto-percepção de risco, porém, juntamente com o namoro, se apresenta como complicador do sexo protegido. Ele também apareceu indiretamente associado à percepção de risco, visto que apresentou relação com a subestimação do risco do parceiro amoroso. Observou-se que os significados compartilhados em relação ao amor aparecem associados ao risco em relação ao HIV/Aids a medida que justificam práticas arriscadas, como o não uso do preservativo. / HIV infection is one of the greatest pandemics in history. Today, sexual intercourse is the main transmission mode a and emotional aspects involved in romantic relationships render more difficult the adoption of protective behaviors, such as condom. As an emotion present in most relationships, love is a feeling that may be involved in the underestimation of risk, because it is responsible for the idealization of the partner. Adolescents are especially vulnerable to the HIV because, despite the particular characteristics of this stage, sexual and romantic relationships are here iniciated. This thesis aims to investigate the relationship between love and HIV risk perception of high school students engaged in different types of relationship. The study was
exploratory, descriptive and comparative, and had as participants 30
adolescents from public schools of Florianopolis. A questionnaire was applied in a collective situation, consisting of three sets of questions: 1) socio-demographic characteristics, 2) romantic relationship and 3) risk in relation to HIV. Data were analyzed though descriptive and relational statistics (SPSS); content analysis and lexical analysis (ALCESTE and SPAD). Results show that in general, HIV contamination risk is denied by adolescents since they underestimate their chances of infection when compared to others. Moreover, they consider that their risk of contamination throughout their life is minimal. The feeling of love was not directly associated to self-perception of risk. However, its association to romantic relationships underlines the complexity of safe sex. Love feeling was also indirectly associated with the risk perception though an underestimation of the risk associated to the loving partner. Finally, it was noticed that the shared notions about love are associated to HIV risk taking practices because they justify risky behaviours, such as not using condoms.
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Da Liebe à Minne : entre Alcibíades e Da Vinci, SidonieMoura, Alexandre Rambo de January 2011 (has links)
A questão que move este trabalho concerne à relação do sujeito com o amor: por que, para alguns, de forma recorrente, ou para todos, em determinado(s) momento(s), amar não implica demandar amor, demandar a presença do outro, construir e suportar um enlace junto ao objeto de amor, mas parece, justamente, ao contrário, evitar que esse laço se estabeleça? O que está em jogo nesse amor que se sustenta mediante a segurança de um impedimento, de uma distância que prive (e preserve), ao menos em parte, o sujeito, do contato com seu amado. Que elementos sustentam e requerem que o sujeito se coloque a amar, necessariamente, de fora do laço? Aqui não estamos diante da lógica do rodeio como forma de se aproximar e chegar ao amado: nossa interrogação recai sobre o rodeio como fim em si mesmo. A questão desta pesquisa partiu inicialmente da biografia “Desejos Secretos, a história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud”, mas ganhou desdobramento ao dialogar com produções artísticas no campo da poesia, com o arranjo colocado em cena pelo amor cortês e pelo movimento “As Preciosas”. A partir disso, orientados pelo referencial da psicanálise de Jacques Lacan, resgatamos as noções referentes ao amor, à transferência e ao amor cortês. Na seqüência do trabalho, tratamos de dois efeitos relativos ao limite do que pode o sujeito suportar em seu enlace ao Outro: a angústia e a passagem ao ato. Ao fim, passando pelo desejo do Outro, chegamos aos avatares da demanda e da sublimação, indicando aí distinções a partir das figuras topológicas do grafo do desejo, do oito interior e do toro. Nesse percurso, colocamos a psicanálise a trabalhar, com o objetivo de elaborar o paradoxo levantado. / The question that drives this essay concerns the relationship of the subject with love: why, for some, on a regular basis, or for everyone, at a particular time(s), love means neither to require love, nor to require the other's presence, nor to build and support a bond with the object of love, but it seems precisely the opposite, to keep that bond from happening? What is at stake in this love that is established by the security of a constraint, by a distance that deprives (and preserves), at least in parts, the subject from contacting his beloved one? Which elements that sustain and claim that the subject puts himself to love, necessarily, out of the bond? Here we are not facing the logic of the deviousness as a way to get closer and get to the beloved one: our question lays down on the deviousness as an end in itself. The question of this research first came from the biography "Desejos Secretos, a história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud”, but it unfolded from the dialogue with artistic productions in the field of poetry, with the arrangement brought to light by the Courtly Love and The Precious movement. Having these fields taken into consideration and, guided by the reference of the psychoanalysis of Jacques Lacan, we recover the notions relating to love, to the transfer and to the Courtly Love. Going further with the work, we deal with two effects of the boundary of what the subject can stand on his bond to the Other: the anguish and the passing to act. In the end, going through the desire of the Other, we came to the avatars of demand and sublimation, indicating then distinctions to the topological figures from the graph of desire, the eight inside and the torus. Along the way, we put psychoanalysis to work, with the goal of developing the paradox raised.
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Processos cocriativos em dança: ação corporal Labaniana nas experiências do que nos é comumLUCENA, ALINE January 2017 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2017-05-25T18:01:01Z
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Dissertação ALINE SOARES DE LUCENA.pdf: 85789146 bytes, checksum: 0cc5c79f1f2356111ea61cf7bc577c57 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:37:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação ALINE SOARES DE LUCENA.pdf: 85789146 bytes, checksum: 0cc5c79f1f2356111ea61cf7bc577c57 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:37:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação ALINE SOARES DE LUCENA.pdf: 85789146 bytes, checksum: 0cc5c79f1f2356111ea61cf7bc577c57 (MD5) / Esta é uma pesquisa artístico-educacional que busca discutir e apresentar indícios
afetivos nos quais as ações corporais enquanto ações comuns entre a maioria de
nós, possam ser potenciais motes cocriativos em Dança. As ações corporais
consideradas aqui a partir de pressupostos da Arte do Movimento de Rudolf Laban
(1978) e autores atualizadores como Rengel (2015), são ações comuns entre nós,
ações que todos podem fazer, de acordo com as possibilidades de cada um. Essas
ações são compreendidas de maneira não dualista, portanto corponectiva
(RENGEL, 2007). O prefixo co, articulado com criação, traz uma inclusiva
contribuição para compreendermos que nossas ações corporais, presentes em
nossas relações diárias, se afetam simultaneamente, cenicamente ou não, de
maneira assimétrica. Sob atualizações de estudos provenientes das Ciências
Cognitivas e pesquisadores de processos de criação em Dança, descobrimos um
caminho transdisciplinar para efetivarmos as ações corporais como mote para
propostas cocriativas em Dança. Os conceitos de amor nos auxiliam a compreender
processos artístico-educacionais enquanto espaço de aceitação do outro como
legítimo na convivência (MATURANA, 1998), do diálogo (FREIRE, 1967, 2016) e da
cooperação (SENNETT, 2013) para agirmos cocriativamente. Ações corporais não
bastam em suas definições. É necessário buscar caminhos para efetivar seus
enunciados enquanto ação comum, compartilhada. Encontramos indícios para o
estudo dessas ações: improvisação, estudos sob o prisma da atenção e da
percepção de padrões de movimento e aspectos qualitativos do movimento. A
experiência, enquanto conceito abordado para nos auxiliar na compreensão da
nossa integralidade enquanto pessoa e espécie, é considerada enquanto fazer e
estar sujeito a algo, sob a perspectiva também das Ciências Cognitivas, dessa vez
com contribuições de Lakoff e Johnson (1999), além de autores como Dewey (2010)
e Larrosa (2014). Sendo assim, o intuito de estudar Dança de maneira
corresponsável, de modo que não restrinja seu fazer a determinado tipo de pessoa,
se faz necessário para assumirmos uma postura amorosa em mediações artísticoeducacionais.
A abordagem metodológica adotada foi a bricolagem (DENZIN;
LINCOLN, 2006) enquanto postura ativa, flexível e estimuladora na construção e
reconstrução de conhecimento. As proposições apresentadas nesta pesquisa
encontraram seu espaço de movimento em três ambientes artístico-educativos
(“Quebra-cabeças Diários”, “Trilhos e Estações: uma viagem dançada da Calçada
a Paripe” e “Se quiser, deixe sua lembrança”), com três características em comum:
improvisação, apresentação em espaço público e criação compartilhada, ou
seja, cocriação.
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Amantes sem estrela: visões do amor em textos de Nelson RodriguesBorde, Andréa Beraldo 01 March 2013 (has links)
118 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-28T16:30:41Z
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Andréa Beraldo Borde.pdf: 717798 bytes, checksum: 695a427dbd12054306d733b8c4f442f6 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-01T17:45:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Andréa Beraldo Borde.pdf: 717798 bytes, checksum: 695a427dbd12054306d733b8c4f442f6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-01T17:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Andréa Beraldo Borde.pdf: 717798 bytes, checksum: 695a427dbd12054306d733b8c4f442f6 (MD5) / CNPQ / Este trabalho focaliza representações do amor em textos de Nelson Rodrigues. O corpus de análise abrange discursos de naturezas diversas. Busca-se tornar evidente como se
dimensiona, na letra do autor, a visão de uma hierarquia contemplando variadas
manifestações do sentimento amoroso. Muito especialmente, é destacada a noção de que a
modernidade impõe uma "queda" ao amor caritativo, situado no ponto mais elevado da
hierarquia. A peça "O Beijo no Asfalto" constitui o centro de toda a reflexão, pois ali é dimensionado um instante epifânico, em que se manifesta a forma de amor mais "pura".
Todavia, algumas cartas extraídas do livro "Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo" e assinadas com o pseudônimo Myrna oferecem, ao olhar analítico, uma qualificação mais detalhada do amor cristão e do modo como ele foi simultaneamente idealizado e ironizado por Nelson Rodrigues. Em síntese, o intuito é contribuir com a fortuna crítica do autor, a partir da Erótica por ele formulada / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2010.
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Uma analogia do amor platônico na óptica Freudo-Lacaniana / Vanessa Augusta Luparia Vanhazeprouck ; Orientador, Rogério Miranda de AlmeidaVanhazeprouck, Vanessa Augusta Luparia January 2011 (has links)
Bibliografia: 94-96. / O presente trabalho possui o intuito de realizar uma analogia sobre o amor de transferência que ocorre na clínica analítica, através da obra de Platão, O Banquete, e a perspectiva da psicanálise de Sigmund Freud e Jacques Lacan. A visão mostrada por Platã / The present work has the intention to make an analogy about the love of transference that occurs in clinical analysis, through the work of Plato, The Symposium, along with the perspective of psychoanalysis of Sigmund Freud and Jacques Lacan. The vision sh
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O Cabeleira entre a tradição e o cientificismo: a construção doherói sertanejo e o projeto educacional de Franklin Távora / O Cabeleira between tradition and science: the construction of the inland hero and the educational project of Franklin TávoraSIQUEIRA, Ana Marcia Alves January 2007 (has links)
SIQUEIRA, Ana Marcia Alves. O Cabeleira entre a tradição e o cientificismo: a construção do herói sertanejo e o projeto educacional de Franklin Távora. 2007. 235 f. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, , São Paulo, 2007. / Submitted by Cicera Costa (cicera.r.costa8@gmail.com) on 2016-07-22T17:43:34Z
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2007_tese_amasiqueira.pdf: 1191505 bytes, checksum: e343572a44952f1c9462cd4c50168e8f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-16T10:37:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / The goal of this paper is to examine the romance O Cabeleira by Franklin Távora as a key novel for the comprehension of part of the long process of formation of a national identity through literature, accomplished raised along the second half of century XIX. It also aims to highlight the perpetuation and up date of the substrata of the Portuguese medieval inheritance in our literary tradition, emphasizing the work of transformation and climatization of these substrata due to the critical appropriation made by the author. Távora’s creative imagination absorbed in the national repository, makes arise in O Cabeleira, medieval substrata in the construction of the outlaw hero, as well as in the structuralization of the tragic romantic history lived by the protagonist, in which love is faced as an atavic feeling, above of the good and of the evil, able to transform even the cruelest of the outlaws. However, the novel contemplates other intentions: besides divulging the “authentic national traditions”, the author tried to endorse the literary production in science and to defend the whole of education in the construction of a huge nation. Certain that natural science should have to be joined to literature in order to build a Brazilian nation, Franklin Távola orchestrate, in the inaugural romance of the “Literature of the North”, a double intention: the rescue of the national traditions through the history of the Cabeleira outlaw and the defense of the thesis stating that the education is the only means to save the sertanejo (inlander) – and the Brazilian people – from the barbarity and to raise Brazil to the civilizational plataform of European countries. The use of these ideals and certainties as literary material enabled the great variety of aspects present in the romance that emerge from a history registered both by historical chronicle and by the popular ballads about the terrible Cabeleira, nickname José Gomes, one of the first cangaceiros (bandits) from Pernambuco. / O trabalho tem por objetivo examinar a obra O Cabeleira, de Franklin Távora, como romance-chave para se compreender uma parte do longo processo de formação de uma identidade nacional por meio da literatura, desenvolvido durante a segunda metade do século XIX. Também busca salientar a perpetuação e atualização de substratos da herança medieval portuguesa em nossa tradição literária, enfatizando o trabalho de transformação e climatização desses substratos graças à apropriação crítica realizada pelo autor. A imaginação criativa de Távora, embebida no repositório nacional, faz aflorar, em O Cabeleira, substratos medievais na construção do herói-bandido, bem como na estruturação da trágica história romântica vivida pelo protagonista, na qual o amor é visto como um sentimento atávico, acima do Bem e do Mal, capaz de transformar até o mais cruel dos bandidos. Entretanto, o romance contempla outras intenções; além do objetivo de divulgar as “autênticas tradições nacionais”, o autor buscava respaldar sua produção literária no cientificismo e defender a importância da educação para a construção de uma nação grandiosa. Certo de que as ciências naturais deveriam se unir à literatura para constituir a nação brasileira, Franklin Távora orquestra, no romance inaugural da Literatura do Norte, uma dupla intenção: de resgate das tradições nacionais através da história do bandido Cabeleira e de defesa da tese de que a educação é o único meio de salvar o sertanejo – e o povo brasileiro – da barbárie, assim como de elevar o Brasil ao patamar civilizatório dos países europeus. A utilização destes ideais e convicções como material literário possibilitou a diversidade de aspectos presentes no romance que parte de uma história registrada tanto pela crônica histórica quanto pelas trovas populares sobre o terrível Cabeleira, alcunha de José Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco.
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Amor em fragmentosGoulart, Marilu Silveira January 2008 (has links)
É sobre o amor. Não uma história nem um tratado. Tampouco uma filosofia. Ao mesmo tempo um pouco disso tudo. E mais as ressonâncias e as reverberações. Colhidas aqui e ali. Na música popular, na poesia, na ficção. E na voz anônima das ruas. Nas conversas jogadas fora das mesas de bar. Na vida. Sem muita sistematização. Nem método. Pastiche. Imitação amorosa. Com enxertos e mestiçagens. Drummond com um pouco de Deleuze. Spinoza com Baudrillard. Chico Buarque com Kiarostami. Michel Foucault com Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes com Félix Guattari. Mário Quintana com Renato Russo. E tantos mais. Que o amor tem muitos autores. E muitos cantores. E muitos cantares. É uma educação. Sentimental, afetiva, da sensação, da sensibilidade. Da alma. Do coração, do rosto, do corpo, das forças de que é composto. Do amor. Que é cego nos encontros e cego nas despedidas. Da paixão que é uma potência. Da sedução que é um jogo. Da imaginação que alimenta a vida dos apaixonados. Transitam: a perda do rosto e a rostidade. A velocidade e a lentidão. A solidão, o acolhimento e o esquecimento. A delicadeza e o cuidado. O disfarce e a ilusão. O encantamento e a decepção. Os gestos e as sensações. A desaprendizagem e o desamor. Do amor: o que se quer, o que se investe, e o que se inventa. Um pouco à deriva, o próprio tema cria sua teoria. Não se discorre nem se discursa: se escreve. / It is about love. Not a history of it. Neither a treatise on it. Not a philosophy of it. At the same time, it has something of all this. And the resonances and reverberations. Which were picked up here and there. In pop music, in poetry, in fiction. In the anonymous voice of the streets. In free conversations with friends around coffee-house tables. In life. Without much method or order. A pastiche. An imitation: full of love. With some grafting and mixing. Drummond with a dash of Deleuze. Spinoza with Baudrillard. Chico Buarque with Kiarostami. Michel Foucault with Fernando Pessoa. Arnaldo Antunes with Félix Guattari. Mário Quintana with Renato Russo. And many others. Because love has a lot of composers. And a lot of singers. And a lot of singing. It is an education. A sentimental one, an affective one. An education of sensation, of sensibility. Of mind. Of the heart, of the face, of the body, of all the forces which give form to love. It is an education in love. Which is blind in first encounters. And in parting too. It is an education in potency. In seduction: which is a game. In the imagination that nourishes the life of lovers. These are things which run through it: the loss of face, and faciality. Speed and slowness. Loneliness, comfort, and forgetfulness. Sensitiveness and care. Disguise and illusion. Fascination and disillusionment. The gestures and the sensations. Unlearning and unloving. What we want from love, what we invest in love, and what we invent when we are in love: these are all here. A little at lost, the subject creates it own theory. There is no argument here, no discourse. Only writing.
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"Mãe, por que me abandonaste?": mito do amor materno, abandono e circulação de crianças em camadas populares. / "Mom, why have you forsaken me?": The myth of maternal love, abandonment and movement of children in lower classesAntonia Maria Alves de La Cruz 27 March 2014 (has links)
Esta tese parte da construção histórica da família como instituição importante para a nossa sociedade e que vem experimentando profundas mudanças sociais, culturais e legais, desde o século XVII, notadamente a partir da segunda metade do século XX. Nesse período essas mudanças refletiram sobre a estrutura e dinâmica das famílias, principalmente no que diz respeito ao que vinha sendo concebido como funções femininas, bastante atreladas à maternidade, e masculinas, em geral sinônimas de provedor. Todas essas transformações vêm afetando diretamente as relações conjugais e filiais. Em meio a tantas transformações fez-se necessária uma analise da implicação que também atravessa essa tese. Foram realizadas 8 entrevistas com mães e filhos adultos que se afastaram quando estes ainda eram crianças, por motivos variados, visando por em análise os sentidos que os envolvidos constroem para e sobre este afastamento tão socialmente naturalizado como abandono. Esse comportamento, no que diz respeito à mulher/mãe causa certo estranhamento em função da crença no amor materno como atributo natural da mulher que vira mãe. As entrevistas realizadas permitiram-nos concluir o quanto o exercício do cuidado materno ganha dimensões tão importantes que a mãe é valorada em função da maior ou menor aproximação com os filhos, e como esses filhos, ao naturalizarem o comportamento da genitora, associado ao cuidado, entendem o seu afastamento como abandono. Foi possível também observar como alguns filhos identificaram no afastamento da mãe uma preferência pela conjugalidade, pois o investimento realizado na construção de um novo relacionamento pode não contabilizar esses filhos. Em decorrência dessa separação entre mãe e filhos nas historias que ouvimos, que repercurtem a bibliografia da área, esses filhos circularam por muitas casas de familiares, conhecidos e desconhecidos. Nos discursos das mães as ideias de afastamento e abandono não aparecem. O direito a buscar a felicidade com outro parceiro e a entrega cuidadosa do filho são alguns dos sentidos que elas dão.
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