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Marcadores de ativação imune, inflamação crônica e estresse oxidativo em pessoas que vivem com o HIV/Aids: a busca do melhor prognóstico / Markers of immune activation, chronic inflammation and oxidative stress in people living with HIV/AIDS: searching for a better prognosis

Tasca, Karen Ingrid [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by KAREN INGRID TASCA (karenitasca@hotmail.com) on 2016-03-18T13:58:06Z No. of bitstreams: 1 tese definitiva.pdf: 4893138 bytes, checksum: a44e3b8c5013fe984e810122fa6c3e20 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-03-21T19:43:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tasca_ki_dr_bot.pdf: 4893138 bytes, checksum: a44e3b8c5013fe984e810122fa6c3e20 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-21T19:43:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tasca_ki_dr_bot.pdf: 4893138 bytes, checksum: a44e3b8c5013fe984e810122fa6c3e20 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Ao analisar as atuais causas dos óbitos das pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), diferentemente da era pré-cART (terapia antirretroviral combinada), destacam-se doenças típicas do envelhecimento, tais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, entre outras, que aparecem de forma muito precoce nesta população. Tal fenômeno ocorre devido às persistentes ativação imune e inflamação crônica em PVHA, que são favorecidas pela interação da HMGB1 - high mobility group box protein-1 - e dos produtos finais de glicação avançada (AGEs), com seu receptor (RAGE), presente na superfície da membrana celular. Em sua forma solúvel, sRAGE é uma provável supressora da ativação imune por sequestrar os ligantes e evitar a interação deles com a forma transmembrana, anulando assim, seus efeitos. Além disso, a translocação microbiana e o estresse oxidativo têm sido estudados como potencializadores dessa cascata inflamatória e, em PVHA, níveis de sCD14 e de produtos de peroxidação lipídica, tais como o malondialdeído (MDA) e 8-isoprostano, estão elevados em relação aos indivíduos não-infectados, enquanto que o sistema antioxidante dos portadores do vírus, incluindo a capacidade antioxidante total (CAT), vitaminas e seus precursores, também é considerada deficiente. Portanto, esses marcadores estão relacionados, tanto com a própria evolução para a doença, quanto com o aparecimento e gravidade das comorbidades não-associadas a aids. Objetivos: avaliar a influência da cART e das contagens de células T CD4+ nos níveis plasmáticos de sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14, citocinas, MDA, 8-isoprostano, CAT, vitaminas, proteína C-reativa (PCR) e variáveis metabólicas, além da relação com os danos genotóxicos induzidos por estresse oxidativo à partir das células mononucleares do sangue periférico das PVHA. Métodos: a abordagem foi realizada em dois estudos, um longitudinal envolvendo 30 PVHA analisadas antes (M0) e cerca de seis a 12 meses após início terapêutico (M1) e, outro estudo de caráter transversal, que dividiu os 92 participantes em cinco grupos, conforme uso ou não da cART e resposta imunológica apresentada, sendo ela, adequada (T CD4+>500) ou inadequada (T CD4+<500 células/mm3). A inclusão dos participantes ocorreu no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”, Botucatu/SP. Foram realizadas as seguintes técnicas: cromatografia de alta eficiência (HPLC) para o MDA e vitaminas; total antioxidant performance para o CAT; ensaio imunoenzimático (ELISA) para o sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14 e 8-isoprostano; citometria de fluxo para as citocinas IL-6, IL-8 e IL-10 e ensaio do Cometa para dano no DNA. Demais dados foram coletados de prontuários médicos. Na análise estatística foram utilizados, para as variáveis não paramétricas, os testes Poisson e Distribuição Gamma e, para as paramétricas, Binomial Negativa e Tukey-Kramer. Foram calculadas, também, correlações de Pearson. A análise foi ajustada para idade, gênero, prática de exercícios físicos, uso de tabaco e de antidepressivos. A significância foi considerada para p≤0,05. Resultados: no estudo longitudinal os níveis de triglicérides e PCR aumentaram após terapia e, concentrações de vitaminas e CAT diminuíram neste período. Além disso, houve aumento no dano do DNA pós-cART nos indivíduos que iniciaram a terapia com altas contagens de T CD4+. Naqueles que a iniciaram com baixas contagens destas células, ocorreu aumento de 8-isoprostano e diminuição nos níveis de AGEs. Já no estudo transversal, os grupos sob cART há mais de cinco anos e controle da viremia apresentaram os menores níveis de IL-10, sendo que, entre eles, o grupo de indivíduos com contagens mais altas de T CD4+ mostrou os níveis mais elevados de sCD14 e sRAGE. Ademais, no grupo virgem de tratamento com baixas contagens de T CD4+ houve maior concentração de 8-isoprostano, enquanto que, naquele sem tratamento, mas com altas contagens de T CD4+ e infecção há mais de cinco anos, observou-se os menores danos genotóxicos. Conclusão: o uso da cART influenciou na melhora dos parâmetros relacionados à infecção pelo HIV, porém, não houve benefícios no status inflamatório e de ativação imune, considerando os marcadores escolhidos. A cART parece, também, ter contribuído com o aumento no estresse oxidativo dos indivíduos infectados, tanto nos meses iniciais da terapia quanto seu uso em período prolongado, conforme demonstrado nos dois estudos. Assim, há necessidade de mais investigações, com maior casuística, sobre as alterações metabólicas, imunológicas e oxidativas provocadas pela cART. Além disso, devido à sua indicação cada vez mais precoce e uso prolongado, estratégias para minimizar estes parâmetros devem ser consideradas, tais como, adoção de hábitos saudáveis e acompanhamento periódico em Serviço de Referência. / Analyzing the current causes of deaths of people living with HIV/AIDS (PLWHA), it turns out that, unlike the pre-cART era (combination antiretroviral therapy), the highlights are typical manifestations of aging, such as dyslipidemia, cardiovascular disease and diabetes mellitus, which appear early in this population. This phenomenon occurs because of persistent immune activation and chronic inflammation in PLWHA, which are favored by the interaction of HMGB1 (high mobility group box protein-1) and AGEs (advanced glycation end-products), with the receptor RAGE, present in surface of the cell membrane. In its soluble form, sRAGE competes with the transmembrane receptor sequestering its ligands and preventing the activation of proinflammatory pathways. Furthermore, microbial translocation and oxidative stress have been studied as enhancers of this inflammatory cascade. Compared to the non-infected individuals, in PVHA the sCD14 and product levels of lipid peroxidation, such as malondialdehyde (MDA) and 8-isoprostane are increased, while their antioxidant system, including the total antioxidant capacity (TAC), vitamins and their precursors are deficient. Therefore, these markers are related both to the evolution of the disease itself, as with the onset and severity of non-AIDS comorbidities. Objectives: to evaluate the influence of cART and CD4+ T cells counts on plasma levels of sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14, cytokines, MDA, 8-isoprostane, TAC, vitamins, C-reactive protein (CRP) and metabolic variables, beyond their relationship with genotoxic damage induced by oxidative stress from peripheral blood mononuclear cells of PVHA. Methods: the approach was made through two studies, a longitudinal design enrolled 30 PVHA, analyzed before (M0) and approximately six to twelve months after (M1) therapy initiation; another transverse study, which divided the 92 participants into five groups, as use or not of cART and the presented immune response (adequate when the CD4+ T <500, or inadequate to CD4+ T >500 cells/mm3). The participants included attending the Specialized Ambulatory Service of Infectious Diseases "Domingos Alves Meira", Botucatu/SP. The following techniques were performed: high performance liquid chromatography (HPLC) for the MDA and vitamins; total antioxidant performance for CAT; enzyme immunoassay (ELISA) to sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14 and 8-isoprostane; flow cytometry for IL-6, IL-8 and IL-10 and comet assay for DNA damage. Other data were collected from medical records. We used Poisson test or Gamma distribution for non-parametric variables and Negative Binomial or One-way ANOVA with subsequent Tukey-Kramer post-hoc test for those parametric data. We also performed Pearson correlations. All calculations were adjusted for age, sex and tobacco use, practice of intense physical activity and use of anxiolytics and/or antidepressants (p≤0.05). Results: In the longitudinal study, after cART initiation triglyceride and CRP levels increased, and vitamin concentrations and CAT decreased. In addition, there was an increase in DNA damage of individuals who initiated therapy with high CD4+ T counts. Those started with low CD4+ T counts, occurred an increase in 8-isoprostane levels and a decrease in AGEs. In cross-sectional study, the groups under cART for more than five years and controlled viremia had lower IL-10 levels, and those with higher CD4+ T cell counts showed higher levels of sCD14 and sRAGE. Moreover, the naïve group with low CD4+ T counts presented the highest concentration of 8-isoprostane, while naïve patients but with a high CD4+ T count and infection for more than five years, it was observed the smallest genotoxic damage. Conclusion: the use of cART improved the parameters related to HIV infection, however, failed to improve the inflammatory and immune activation status, considering the variables analyzed here. The therapy also showed to increase the oxidative stress of infected individuals, both in the initial months as long-term use of cART, as shown in our both studies. Thus, there is need for further research with a larger cohort, about the disturbance in metabolic, immunological and oxidative status, potentiated by cART. In addition, because of the current ever-earlier recommendations to start cART and its prolonged use, strategies to minimize these parameters should be considered, such as adoption of healthy habits and regular monitoring in Reference Service.
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Caracterização do atendimento multiprofissional a pessoas vivendo com HIV/AIDS em Três Lagoas (MS), com ênfase na adesão à terapia antirretroviral potente combinada

Zuque, Maria Angelina da Silva [UNESP] 24 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-24Bitstream added on 2014-06-13T18:20:28Z : No. of bitstreams: 1 zuque_mas_me_botfm.pdf: 1111853 bytes, checksum: 787bea6ac9df2348f479d351db534ce2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Quase três décadas após o primeiro diagnóstico no Brasil, a aids demonstra tendência contínua de interiorização, com aumento da incidência em pequenos municípios. A implantação de Serviços de Atendimento Especializado (SAE´s) foi marco importante para o sucesso das ações programáticas em cidades de pequeno porte. Curiosamente, a maior parte dos estudos epidemiológicos e de avaliação dos serviços tem sido realizada em grandes centros urbanos. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o atendimento multiprofissional a pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) realizado no SAE de Três Lagoas (MS), uma cidade de aproximadamente 100.000 habitantes. A autora estava especialmente interessada em aspectos relacionados à adesão à Terapia Antirretroviral Potente e Combinada (TARV), condição essencial para redução de morbidade e mortalidade de PVHA. Dois estudos foram realizados. No primeiro (Estudo No.1), foram analisados prontuários e fichas de notificação de 356 pacientes admitidos entre 1984 e 2005, para avaliar características demográficas. Os dados foram analisados para dois períodos: 1984-1995, fase em que a TARV não era utilizada na prática clínica (pré-TARV); e 1996 e depois (pós-TARV), quando a introdução de novos medicamentos permitiu a utilização da TARV no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se também análise de sobrevida, para avaliar o impacto da disponibilização da TARV e de outros fatores sobre o prognóstico dos pacientes. O Estudo No.2 teve delineamento quali-quantitativo, e baseou-se em entrevistas com 55 pacientes e sete profissionais da saúde de diversas categorias. Os resultados do Estudo No.1 demonstraram que dois terços dos pacientes foram admitidos no período pós-TARV. Nessa fase, aumentaram os casos no sexo feminino (22,0% para 36,2%, p=0,02) e em pessoas com escolaridade inferior a ensino fundamental completo... / Nearly three decades after the first diagnosis in Brazil, AIDS demonstrates the continuing trend of internalization, with increasing incidence in small towns. Deployment of Specialized Care Services (SCS) was important to the success of Brazilian aids program in small cities. Interestingly, most epidemiological studies and evaluation of services have been conducted in large urban centers. This study aimed to characterize the multidisciplinary care for people living with HIV/AIDS (PLWHA) held at SCS in Três Lagoas (State of Mato Grosso do Sul, Brazil), a city of about 100,000 inhabitants. The author was especially interested in aspects related to adherence to Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART), an essential condition for reducing morbidity and mortality among PLWHA. Two studies were conducted. In the first study (Study #1), the author analyzed medical records and notification forms for 356 patients admitted between 1984 and 2005 in order to assess demographic characteristics. Data were analyzed for two periods: 1984-1995, a phase in which HAART was not used in clinical practice (pre-HAART) and 1996 and later (post-HAART), when the introduction of new drugs has allowed the use of HAART in the Brazilian Public Health System. Survival analysis was applied to assess the impact of the availability of HAART and other factors on the prognosis of patients. Study #2 had a qualitative and quantitative design. The author interviewed 55 patients and seven health professionals from various categories. The results of Study #1 showed that two thirds of patients were admitted in the post-HAART period. At this stage, cases increased in females (22.0% to 36.2%, p=0.02) and among people with less than eight years of schooling (61.3% to 72.3%, p<0.001 ). The mortality risk was lower for patients admitted in the post-HAART (Hazard Ratio [HR] = 0.31, 95% Confidence Interval[CI] = 0.22 to 0.45,... (Complete abstract click electronic access below)
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Predição da resposta de pacientes a terapias anti-HIV através de aprendizagem de máquina

SANTOS, Rafael Henrique da Silva 08 1900 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-03-10T17:10:16Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Rafael Henrique da Silva Santos.pdf: 2107062 bytes, checksum: e753b1fdcb1bd51bc05ca43bd216612c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T17:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Rafael Henrique da Silva Santos.pdf: 2107062 bytes, checksum: e753b1fdcb1bd51bc05ca43bd216612c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-08 / O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) vem causando a morte de milhões de vítimas todos os anos. Trata-se de um retrovírus capaz de alterar o material genético das células hospedeiras, utilizando-as para produzir cópias de si. Nesse processo de replicação, podem ocorrer falhas no pareamento das bases nitrogenadas, resultando em mutações do HIV. Essas mutações são as responsáveis pela resistência aos medicamentos antirretrovirais e fazem com que o sistema imunológico do hospedeiro não reconheça mais o vírus. Assim, identificar as mutações no HIV que levam à resistência do vírus a certos medicamentos e predizer se o paciente terá uma resposta satisfatória a terapia antes mesmo dela ser iniciada, é de fundamental importância para o sucesso do tratamento. Muitos métodos estatísticos e de aprendizagem de máquina têm sido aplicados para tentar solucionar esse problema. Nesse trabalho, dados de indivíduos com HIV foram utilizados para desenvolver modelos responsáveis por predizer a resposta dos pacientes ao tratamento antirretroviral. Informações clínicas (carga viral e quantidade de células T-CD4+) juntamente com sequências de RNA do vírus (transcriptase reversa e protease) foram empregadas no treinamento dos classificadores Perceptron Multicamadas, Função de Base Radial, e Máquinas de Vetor Suporte. O algoritmo SMOTE foi aplicado para lidar com a enorme diferença entre o número de amostras de casos e controles, o que foi crucial para a precisão dos modelos. Os resultados mostram que o modelo SVM é mais preciso do que os outros dois, com uma área de curva ROC de 0,9398. Dos 1000 pacientes, 646 foram preditos corretamente por todos os modelos, ao passo que 69 foram classificados incorretamente na mesma situação. Analisando esses dados mais atentamente, foram identificados códons e propriedades importantes na diferenciação desses dois grupos de pacientes. Entre os códons identificados, alguns tem respaldo na literatura e outros são novos. A análise empregada oferece várias informações que podem ser muito úteis na predição da resposta de pacientes ao tratamento antirretroviral.
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AvaliaÃÃo Laboratorial e FarmacoterapÃutica de CrianÃas Infectadas por VÃrus Hiv-1 em um Hospital de ReferÃncia do Estado do CearÃ. / Pharmacotherapeutical and Laboratory Evaluation of Children Infected by Hiv-1 In a Hospital of Reference of the State of CearÃ.

Maria Cristina Andrade de AraÃjo 31 August 2009 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A SÃndrome de ImunodeficiÃncia Adquirida (AIDS) infantil foi reportada pela primeira vez ao Centro de Controle de DoenÃas (CDC â Atlanta) em 1982. A Aids tem sido alvo de muitos estudos cientÃficos em todo o mundo. Em decorrÃncia disto, tÃm sido desenvolvidos medicamentos que possibilitaram a melhoria da qualidade de vida dos portadores do HIV e/ou doentes de Aids e, a cada ano, sÃo disponibilizados novos medicamentos. A introduÃÃo da HAART (Highly Active Antiretroviral Therapy) modificou o prognÃstico de crianÃas infectadas pelo HIV, com drÃstica reduÃÃo da mortalidade. Acompanhar a terapia antirretroviral (ARV) e os parÃmetros laboratoriais de CD4 e carga viral de crianÃas infectadas com o vÃrus HIV-1 atendidas no Hospital SÃo Josà de DoenÃas Infecciosas (HSJ) e que deram entrada no LaboratÃrio Central de SaÃde PÃblica do Estado do CearÃ, LACEN-Ce. No perÃodo de 01 de junho a 31 de dezembro de 2006, 88 crianÃas provenientes do HSJ deram entrada no LACEN-Ce. Durante os anos de 2007 e 2008, as crianÃas foram acompanhadas quanto Ãs caracterÃsticas demogrÃficas, imunolÃgicas, virolÃgicas e farmacoterapÃuticas atravÃs dos prontuÃrios mÃdicos. As crianÃas incluÃdas deveriam ter pelo menos um exame de CD4/ano e um exame de carga viral/ano. Os dados foram analisados segundo o teste de Fisher, teste G (Willams), qui-quadrado de partiÃÃo e teste ANOVA com pÃs-teste de tendÃncia. O teste de correlaÃÃo tambÃm foi utilizado para as variÃveis: idade, valores de CD4 e carga viral. Foram investigadas 45 crianÃas portadoras do vÃrus HIV-1. Em relaÃÃo ao sexo, 25 (55,6%) crianÃas eram do sexo feminino e 20 (44,4%) eram do sexo masculino. As crianÃas que possuÃam atà 2 anos de idade no momento do diagnÃstico confirmatÃrio para HIV foram as mais prevalentes com 44,4%. Em relaÃÃo à etnia, 77,8 % (n=35) eram pardos. Dos municÃpios do CearÃ, a capital do estado, Fortaleza, à a localidade com maior nÃmero de pacientes, 20 (45,5%). As cidades do interior do estado totalizam 24 (54,5%) pacientes. A contagem absoluta de cÃlulas CD4 variou de 117 a 2.402 cÃlulas/mm3. A carga viral de HIV variou de indetectÃvel (< 50 cÃpias RNA-HIV/mL) a 1.300.000 cÃpias RNA-HIV/mL. Em relaÃÃo ao uso de terapia ARV, 93,3% (42) usavam medicamentos, enquanto que 6,7% (3) nÃo usavam. O esquema triplo era usado por 75,5% pacientes, a terapia dupla por 11,1 e 6,7 % usavam 4 medicamentos. A manutenÃÃo da terapia ARV ocorreu em 24 (57,1%) pacientes, enquanto que em 18 (42,9%) houve a troca dos medicamentos. Os pacientes tratados com terapia tripla apresentaram melhor resposta imunolÃgica e virolÃgica do que os outros tratamentos ARVs (duplo, quÃdruplo e sem tratamento), justificando sua escolha como regime preferencial de tratamento, mostrando que a terapia seguida pela maioria dos pacientes esta em conformidade com a preconizada pelo Guia de Tratamento ClÃnico da infecÃÃo por HIV em pediatria.
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Síndrome lipodistrófica do HIV em pacientes da Ure Dipe em Belém do Pará

Costa, Dalva Francês 06 October 2014 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-25T14:16:32Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Dalva Francês Costa.pdf: 1430026 bytes, checksum: 2c90958d11b3630d2a8de5edfd2f79dd (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-25T14:16:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Dalva Francês Costa.pdf: 1430026 bytes, checksum: 2c90958d11b3630d2a8de5edfd2f79dd (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-25T14:17:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Dalva Francês Costa.pdf: 1430026 bytes, checksum: 2c90958d11b3630d2a8de5edfd2f79dd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-25T14:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Dalva Francês Costa.pdf: 1430026 bytes, checksum: 2c90958d11b3630d2a8de5edfd2f79dd (MD5) Previous issue date: 2014-10-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Aids is one of the most important pandemy nowadays, and one of the most serious public health problems worldwide. Brazil has established a policy of an universal access to highly active antirretroviral therapy since 1996, with great benefits to people living with HIV/aids, but with lipodystrophyas main side effect which influencing the adherence process, because body changes affecting self-image. The aim of this study was to describe the profile of adherence to treatment and determine the prevalence of abandonment of antiretroviral therapy in patients with diagnosis or clinical signs of lipodystrophy, regardless of the time of treatment, in the Specialized Unit Reference Infectious and Parasitic Diseases (URE DIPE) in Belém do Pará, during the year 2013 in order to contribute to educational initiatives to raise awareness of adherence to therapy. An observational, descriptive, cross-sectional, uncontrolled, linked to a quantitative and qualitative study was carried out, analysing 124 patients about questions contained in a standard form. In this study it was observed that the majority of patients was male, single, with incomplete primary education and monthly income up to a minimum wage. The significant variables (p <0.05) were: difficulties in understanding therapeutic scheme; presence of diabetes mellitus; interference of lipodystrophy in antiretroviral treatment adherence and knowledge about the importance of adherence to antiretrovirals for treatment and clinical outcome. We conclude that the characteristics outlined in the analyzes are not sufficient to discriminate individuals in the analyzed population in groups that have adherence or not to treatment and only a small percentage of each group has well-defined characteristics of your group. The other groups have strong characteristics in relation to the group of regular adherence to treatment, with the possibility of individuals migrate from one group to another at any time. / A aids é uma das mais importantes pandemias já existentes, representando atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública mundial. O Brasil adota o acesso universal à terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) desde 1996, trazendo grandes benefícios para as pessoas vivendo com HIV/aids, tendo a lipodistrofia como um dos seus principais efeitos colaterais; a qual, em virtude das alterações corporais que provoca, afeta a autoimagem do usuário, influenciando no processo de adesão terapêutica. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil de adesão e verificar a prevalência de abandono da terapia antirretroviral (TARV) em pacientes com diagnóstico ou sinais clínicos de lipodistrofia, independente do momento do tratamento, na Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias (URE DIPE) em Belém do Pará, durante o ano de 2013, a fim de contribuir com ações educativas de sensibilização para a adesão à terapia. Foi desenvolvido um estudo do tipo observacional, descritivo, transversal, não controlado, vinculado a uma abordagem quanti-qualitativa. Os 124 participantes da pesquisa foram submetidos a entrevistas, a partir de perguntas contidas em formulário padronizado. Os resultados apontam que a maioria dos pacientes era do gênero masculino, solteiro, com ensino fundamental incompleto e renda mensal de até um salário-mínimo. As variáveis significantes (p<0,05) foram: dificuldades de entender o esquema terapêutico; presença de diabetes mellitus; interferência da lipodistrofia na adesão ao tratamento com antirretrovirais (ARV) e conhecimento sobre a importância da adesão aos antirretrovirais para o tratamento e evolução clínica. O perfil de adesão delineado nas análises não é suficiente para discriminar e caracterizar os indivíduos da população pesquisada, pois apenas um percentual pequeno de cada grupo tem características bem definidas da sua categoria. Cada grupo estudado apresentou características marcantes existentes nos demais grupos, havendo a possibilidade de indivíduos migrarem de um grupo para outro a qualquer momento.
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Gestão do cuidado em HIV/AIDS: impacto da atuação do farmacêutico clínico na adesão à terapia antirretroviral (TARV) / Care management in HIV / AIDS: impact of a pharmacist clinical at antiretroviral treatment adherence (ART)

Lílian Pereira Primo 28 September 2015 (has links)
As novas drogas para tratamento do HIV/aids mudaram a história da doença, diminuindo a morbimortalidade e possibilitando um tratamento seguro e tolerável ao portador. Entretanto, para se alcançar os benefícios do tratamento é necessário o uso correto e diário dos medicamentos gerando um novo desafio: a adesão a TARV. A interação do paciente com a equipe multiprofissional tem sido associada ao aumento crescente da adesão. A inserção do farmacêutico nesta equipe é relativamente recente e tem potencial de impactar positivamente na adesão. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto de intervenções farmacêuticas na adesão ao tratamento antirretroviral em pacientes com HIV/aids. Para alcançar os nossos objetivos foi realizado um estudo de intervenção (pesquisa-ação), prospectivo com análise quali e quantitativa. Foram convidados a participar do estudo os pacientes que já estavam em uso de TARV há pelo menos 12 meses antes do inicio do estudo e que apresentavam história de má adesão (grupo 1) e pacientes que iriam começar a TARV no momento de sua inclusão no estudo (grupo 2). A adesão foi avaliada por meio de questionários estruturados, pelos exames laboratoriais de contagem da carga viral e contagem do linfócito TCD4, e do histórico de retiradas dos medicamentos. O acompanhamento farmacêutico aconteceu por um período de 12 meses onde foram enviadas mensagens de texto SMS (torpedos) para os pacientes com objetivos de lembra-los da consulta com o farmacêutico e da retirada da TARV. Foram convidados a participar do estudo 120 pacientes, sendo que 95 concluíram o acompanhamento farmacêutico. Deste total, 63 pacientes pertenciam ao grupo 1 e 32 pertenciam ao grupo 2. Após 12 meses de seguimento farmacêutico, entre os 63 pacientes que já estavam em tratamento, houve aumento do percentual de boa adesão de 16% para 57%, com aumento do CD4+, e aumento do percentual de pessoas (de 21% para 52%) com carga viral indetectável. Para o grupo que iniciava a TARV pela primeira vez, 69% teve boa adesão e 91% teve queda significativa da carga viral após 12 meses de acompanhamento. Diante destes resultados, é possível concluir que ha uma tendência no aumento da adesão quando a equipe multiprofissional conta com um farmacêutico que atua de forma clínica junto ao paciente. / Antiretroviral therapy (ART) has changed the history of HIV/aids, reducing morbi-mortality and providing a safe and tolerable treatment. However, to achieve all the benefits from the treatment its expected a correct and daily use of medicines, which means the challenge of adherence to ART. Its known that an effective interaction between patient and the multidisciplinary team is linked to good treatment adherence. The insertion of a clinical pharmacist in this team is recent and it has the potential to positively impact in adherence and HIV control. This study aimed to assess pharmaceutical interventions on adherence to ART in HIV/aids patients. We designed an interventional and prospective study, including qualitative and quantitative analysis. Patients with poor history of adherence to ART, detected by the multiprofessional team (Group 1) were included. These patients should have been using ART at least 12 months before their entrance in the study. In the other group we invited people with recent HIV diagnosis and with ART prescription for the first time (Group 2). Adherence was assessed through structured questionnaires, laboratory exams of viral load count and CD4+ lymphocyte count, and by withdrawal of medicines. The pharmaceutical monitoring had been done during 12 months, in which text messages (SMS messages) were sent for patients to remind them about the pharmacist and medical appointments as well as the withdrawal of ART. An amount of 120 patients were invited to participate in the study, and 95 completed the pharmaceutical monitoring. Of this total, 63 patients belonged to Group 1 and 32 belonged to Group 2. After 12 months of pharmaceutical monitoring, among group 1 (63 patients) there was an increase in the percentage of adherence from 16% to 57%, an increase of CD4+ (median of 199 to 301cel/mm3) and an important raise in the percentage of people with undetectable viral load (from 21% to 52%). For Group 2 that started ART for the first time, 69% had a good adherence and 91% had a significant drop in viral load, after 12 months of follow-up. Based on these results, we can conclude that adherence and HIV control increases significantly when the multidisciplinary team has a pharmacist who works close to the patient and the healthcare team.
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Aterosclerose subclínica em indivíduos com HIV/AIDS em uso do primeiro esquema antirretroviral fatores associados e o papel da terapia

Maria Gonçalves de Albuquerque, Valéria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3065_1.pdf: 2608097 bytes, checksum: 3980a5b39c8c0b9d0789b47261cbd7d4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Os indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam riscos significativamente aumentados de desenvolver doença arterial coronariana. A aterosclerose subclínica de carótidas é preditora de eventos cardiovasculares futuros, uma vez que a sua presença tem relação com a aterosclerose coronariana. Por sua vez, a terapia antirretroviral combinada (TARV) induz a distúrbios metabólicos nos indivíduos infectados, entretanto, a sua relação com a doença vascular aterosclerótica ainda não está inteiramente esclarecida. Assim, propondo-se a avaliar a associação entre aterosclerose subclínica com diferentes classes e drogas ARV - ITRNN e IP; com características imunológicas, virológicas e clínicas da infecção pelo HIV; com características sociodemográficas e com alterações metabólicas, em indivíduos HIV/Aids, em primeiro esquema ARV, atendidos nos dois maiores centros de tratamento da Aids em Pernambuco - Hospitais Correia Picanço e Universitário Oswaldo Cruz, esse estudo foi realizado. O estudo desenvolvido foi do tipo caso-controle e envolveu 694 indivíduos com HIV/Aids, 236 sem terapia antirretroviral e 458 sob TARV. Uma segunda análise foi realizada em 351 indivíduos menores de 40 anos e 346 &#8805; 40 anos, separadamente. A aterosclerose subclínica foi determinada pelo espessamento do complexo médio-intimal (CMI) das carótidas, por meio do ultrassom modo B, definida pelos valores médios do CMI &#8805; 0,8mm e/ou quando da presença de placa de ateroma. As informações foram obtidas através de questionário validado, prontuários médicos, medidas antropométricas e de pressão arterial e dosagens séricas de glicose, colesterol total, LDLc, HDLc e triglicerídeos. Utilizando-se do pacote estatístico STATA 9,0 realizaram-se análises univariadas e multivariadas por regressão logística. A magnitude das associações foi expressa pela odds ratio (OR) e a significância estatística pelo intervalo de confiança de 95% e o valor de p < 0,05. Observaram-se frequências de aterosclerose subclínica, de 44,7% (310) do total de indivíduos com HIV/Aids, sendo 11,8% (82) nos virgens de terapia, 23,2% (161) naqueles em uso de TARV com ITRN + ITRNN e 9,7% (67) com ITRN + IP. Foram encontradas associações estatisticamente significantes entre aterosclerose subclínica e: tabagismo habitual OR=3,61 (1,02 -12,7), obesidade OR= 3,52 (1,72 -7,21), LDLc aumentado OR= 2,05 (1,22 -3,42), união consensual OR=1,98 (1,22 - 3,21), raça não branca OR=1,87 (1,16 -3,00), sexo masculino OR=1,59 (1,05 -2,41), hipertensão arterial OR= 1,58 (1,04 -2,40), idade OR=1,14 (1,11 - 1,17) e o tempo de uso de TARV OR=1,08 (1,00 - 1,17). Não se encontrou associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica e classes e drogas ARV, bem como com características imunológicas, virológicas e clínicas da infecção. Os resultados da segunda análise mostraram associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica grupo de < 40 anos com: obesidade OR = 4,53 (1,62 -12,6), síndrome metabólica OR = 3,21 (1,43 -7,19), raça não branca OR = de 3,14 (1,43 -6,86) e sexo masculino OR = 2,76 (IC 1,47 5,20). Diferentemente, no grupo &#8805; 40 anos se associaram à aterosclerose subclínica: contagem de linfócitos TCD4 > 350 cel/&#956;L OR = 3,49 (95% 1,58 -7,72) e hipertensão arterial OR = 1,88 (1,05 -3,38). A idade e a união consensual foram preditores independentes nos dois grupos, de forma semelhante. Não se encontrou associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica e classes e drogas ARV, como na análise anterior. A aterosclerose subclínica em indivíduos com HIV/Aids está fortemente associada a fatores clássicos de risco cardiovascular. Não se detectou associação com o tipo de classe e drogas antirretrovirais (IP ou ITRNN), embora o tempo de uso da terapia (independentemente do esquema utilizado) tenha se associado a aterosclerose subclínica. Fatores de risco modificáveis, especialmente a obesidade e a síndrome metabólica, foram determinantes para a chance de aterosclerose subclínica nos adultos jovens, enquanto a hipertensão arterial e a contagem de linfócitos CD4 foram os preditores independentes nos adultos &#8805; 40 anos
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Tuberculose em indivíduos infectados pelo HIV em Pernambuco

OLIVEIRA, Magda Maruza Melo de Barros 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3067_1.pdf: 1831113 bytes, checksum: 101f6a1cf8bcaec0fa5206e292b99096 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A coinfecção tuberculose&#8260;HIV apresenta uma série de desafios para a saúde publica mundial, particularmente nos países em desenvolvimento. A tuberculose é uma das complicações mais comuns em indivíduos infectados pelo HIV e a principal causa de morte. Esta tese, apresentada no formato de dois artigos, teve como objeto de investigação indivíduos com tuberculose&#8260;HIV que iniciaram tratamento para tuberculose em dois Serviços de Referência para HIV/AIDS em Pernambuco (Hospital Correia Picanço e Hospital Universitário Oswaldo Cruz), onde são atendidos cerca de 70% dos pacientes infectados pelo HIV no Estado, no período de Junho de 2007 a Dezembro de 2009. Os principais objetivos dos estudos foram: identificar, em uma coorte de indivíduos infectados pelo HIV, os fatores de risco para o abandono do tratamento para tuberculose, estimar a probabilidade de sobrevida de indivíduos com tuberculose/HIV após o início do tratamento de tuberculose e avaliar os fatores associados ao tempo até o óbito na população estudada. O primeiro artigo (Fatores de risco para o abandono do tratamento para tuberculose em indivíduos infectados pelo HIV em Pernambuco, Brasil: um estudo de coorte prospectivo) relata um estudo de coorte prospectivo que acompanhou os indivíduos que iniciaram tratamento para tuberculose, mensalmente, até a conclusão ou abandono do tratamento. De uma coorte de 2.310 indivíduos infectados pelo HIV, foram selecionados 390 indivíduos que iniciaram tratamento para TB e analisados 273 indivíduos que completaram ou abandonaram o tratamento para tuberculose. A freqüência de abandono foi de 21,7%. Um percentual de 69.7% dos pacientes era do sexo masculino. A idade variou de 18 a 67 anos, com média de 36.7 anos. Os seguintes fatores de risco para o abandono do tratamento para tuberculose foram identificados: sexo masculino, tabagismo e contagem de linfócitos CD4 menor do que 200 células/mm3. Idade acima de 29 anos, escolaridade entre 10 e 19 anos de estudo e o uso de terapia antirretroviral (TARV) foram identificados como fatores de proteção. O segundo artigo (Sobrevida de pacientes infectados pelo HIV que iniciaram tratamento para tuberculose em Pernambuco, Brasil: um estudo de coorte prospectivo), relata também um estudo de coorte prospectivo realizado com a mesma população. Foram estudados 333 pacientes que iniciaram tratamento para tuberculose. A incidência de óbito foi de 5.25 por 10000 pessoas-ano (CI-95% 4.15-6.63). A probabilidade de sobrevida após 30 meses foi de 70%. Os fatores de risco para óbito na população estudada foram: sexo feminino, idade igual ou maior do que 30 anos, anemia, não iniciar terapia antirretroviral durante o tratamento para tuberculose e forma disseminada da tuberculose. Menor risco de óbito foi associado a contagem de linfócitos CD4 >200 células/mm3 e início do tratamento da tuberculose ambulatorialmente. Os resultados apontam para a necessidade de ações mais específicas, direcionadas para reduzir o abandono do tratamento para TB em indivíduos do sexo masculino, mais jovens, com baixa escolaridade, tabagistas e com contagem de linfócitos CD4<200 células/mm3. O uso de TARV foi protetor para o abandono e mostrou-se associado a um tempo mais prolongado até o óbito, reforçando a estratégia do inicio precoce de TARV em indivíduos com tuberculose
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Fatores associados a rigidez arterial em indivíduos com HIV / AIDS e indivíduos não infectados no estado de Pernambuco - Brasil

D'ALBUQUERQUE, Polyana Monteiro 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1142_1.pdf: 4038546 bytes, checksum: bc8384b5c576da0284aa79bf9627bd0e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introdução: A frequência de doença cardiovascular é maior em pessoas infectadas pelo HIV do que na população geral. A rigidez arterial, medida pela velocidade de onda de pulso (VOP), é um preditor independente do risco cardiovasular, utilizado em vários contextos clínicos como um marcador substituto para doença cardiovascular. Pouco se sabe a respeito da velocidade de onda de pulso em indivíduos com HIV que cursam com ou sem lipodistrofia ou síndrome metabólica. Este estudo se propõe a avaliar a associação entre infecção pelo HIV e velocidade de onda de pulso e nos infectados pelo HIV, verificar sua associação com características relacionadas ao tratamento antirretroviral, status virológico, imunológico e alterações metabólicas. Métodos: Estudo observacional, transversal, com caráter analítico. Foram incluídos 343 participantes, 261 infectados pelo HIV e 82 soronegativos. Foram excluídos do estudo: gestantes, indivíduos com infecção oportunista nos últimos três meses e com antecedente de acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio ou revascularização. A rigidez aórtica foi estimada pela medida automática e nãoinvasiva da velocidade de onda de pulso carótideo-femoral pelo Complior (Artech, Paris, França). Resultados: Os grupos foram semelhantes com respeito à idade, consumo de álcool, presença de síndrome metabólica e diabetes mellitus, escore de Framingham e uso de anti-hipertensivos e hipolipemiantes. A hipertensão foi mais frequente entre os controles não-infectados pelo HIV. Os indivíduos com HIV tiveram mais hipertrigliceridemia, glicemia e colesterol HDL alterados. A VOP foi associada a idade igual ou maior que 40 anos, sexo masculino, síndrome metabólica, hipertensão arterial, glicemia de jejum e escore de Framingham. No modelo de regressão múltipla, a freqüência cardíaca, idade, sexo e pressão arterial mostraram-se associados à VOP. Não houve diferença significante na média de valores de VOP entre os indivíduos infectados pelo HIV e controles soronegativos. Conclusões: Os fatores de risco tradicionais foram mais frequentes entre os infectados pelo HIV, com exceção a hipertensão arterial. A VOP foi associada a idade, sexo, e pressão arterial. Não houve diferença na VOP entre os infectados pelo HIV e controles soronegativos
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Asociación entre la sintomatología climatérica y la adherencia al Tratamiento Antirretroviral de Gran Actividad en mujeres peruanas en edad mediana con infección por el virus de inmunodeficiencia humana

Cutimanco Pacheco, Victor Alejandro, Arriola Montenegro, Jose Jorge 05 February 2018 (has links)
Objetivo: Evaluar si existe asociación entre la sintomatología climatérica (SC) y la adherencia al Tratamiento Antirretroviral de Gran Actividad (A-TARGA) en mujeres de mediana edad (40 a 59 años) con infección por el Virus de Inmunodeficiencia Humana (VIH). Método: Se realizó un estudio transversal analítico en tres hospitales Ministerio de Salud en Lima, Perú. La SC fue medida con el Menopause Rating Scale y categorizada en: sin sintomatología (SS), con sintomatología leve (SCL), con sintomatología moderada (SCM) y con sintomatología severa (SCS). Las pacientes se clasificaron como adherentes y no adherentes al TARGA de acuerdo con la puntuación global del cuestionario de evaluación de adherencia al tratamiento antirretroviral (CEAT-VIH). Asimismo, se evaluó la edad, orientación sexual, esquema de tratamiento, tiempo de enfermedad, estadio menopaúsico, riesgo de depresión y comorbilidades. Se estimaron las razones de prevalencia (RP) con su respectivo IC95% mediante modelos lineales generalizados familia Poisson con bootstrap no paramétrico a nivel crudo y ajustado por criterios epidemiológico y estadístico. Resultados: Se incluyeron 313 mujeres en el análisis. El 70,6% no eran adherentes al TARGA. En cuanto a la SC: 19,9% tuvieron SCL, 32,6% mantuvieron SCM y 15% presentaron SCS. La probabilidad de ser no adherente al TARGA fue superior en las mujeres con SCL, SCM y SCS que, en aquellas SS, tanto en el análisis crudo [RP:1,79 (IC95%: 1,39 a 2,29)], [RP:1,76 (IC95%: 1,38 a 2,23)], [RP:2,07 (IC95%: 1,64 a 2,61)], como en el análisis ajustado por criterio estadístico [RPa:1,80 (IC95%: 1,41 a 2,29)], [RPa:1,72 (IC95%: 1,36 a 2,18)], [RPa: 2,06 (IC95%: 1,64 a 2,60)] y ajustado por criterio epidemiológico [RPa:1,84 (IC95%: 1,45 a 2,34)], [RPa:1,83 (IC95%: 1,44 a 2,32)], [RPa:2,17 (IC95%: 1,73 a 2,73)]; respectivamente. Conclusiones: Los hallazgos sugieren una asociación entre la SC y la A-TARGA independientemente de las variables clínicas y demográficas medidas. La exploración de la sintomatología climatérica en la mujer con VIH podría ser relevante en la práctica clínica. / Association between climacteric symptomatology and adherence to Highly Active Antiretroviral Therapy in middle-aged Peruvian women with human immunodeficiency virus infection Objective: To evaluate the association between Climacteric Symptomatology (CS) and adherence to highly active antiretroviral therapy (A-HAART) in middle age women (40 to 59 years old) with HIV infection. Methods: We carried out a cross-sectional study in Lima, Peru. The CS was categorized in: no symptomatology (NS), mild symptomatology (MiS), moderate symptomatology (MoS) and severe symptomatology (SS), using the score of the Menopause Rating Scale (MRS). According to the global score of the Antiretroviral Treatment Adherence Evaluation Questionnaire (CEAT-HIV), the patients were classified as: adherent and non-adherent to HAART. Also, age, sexual orientation, HAART scheme, time with HIV infection, menopausal stage, risk of depression and comorbidities were measured as control variables. We performed Poisson generalized linear models with non-parametric boostrap for calculating prevalence ratios at crude (PR) and adjusted by statistical and epidemiological criteria (aPR). Results: We included 313 in the analysis, 70.6% were non-adherent to HAART. Regarding CS, 19.9% had MiS, 32.6% had MoS and 15% had SS. The probability of non-adherent was superior in women with MiS, MoS and SS that those with NS; at crude model [PR:1.79 (CI95%: 1.39 a 2.29)], [PR:1.76 (CI95%: 1.38 a 2.23)], [PR:2.07 (CI95%: 1.64 a 2.61)], as well as adjusted by statistical criteria [aPR:1.80 (CI95%: 1.41 a 2.29)], [aPR:1.72 (CI 95%: 1.36 a 2.18)], [aPR: 2.06 (CI 95%: 1.64 a 2.60)] and adjusted by epidemiological [aPR:1.84 (CI95%: 1.45 a 2.34)], [aPR:1.83 (CI 95%: 1.44 a 2.32)], [aPR:2.17 (CI 95%: 1.73 a 2.73)]; respectively. Conclusions: Our results suggest that CS is associated with A-HAART independently of the clinical and demographic variables. The exploration of the CS on the women with HIV infection could be relevant in clinical practice arena.

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