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A formação do conceito de trabalho imaterial na filosofia de Antonio Negri / The making of the concept of immaterial labor in the philosophy of Antonio NegriViel, Jefferson Martins 31 July 2017 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo investigar a formação do conceito de trabalho ima-terial na filosofia de Antonio Negri. Para cumprir essa tarefa, principiamos com o exame de certo itinerário do que se convencionou chamar de operarismo italiano, do qual destacamos alguns aspectos metodológicos de fundamental importância no pensamento de nosso autor, es-pecialmente a copesquisa, desenvolvida por Romano Alquati, e a hipótese operarista, for-mulada por Mario Tronti. Além disso, dedicamo-nos também ao exame da própria reflexão metodológica negriana, a partir do estudo por ele realizado sobre os Grundrisse de Marx. Acre-ditamos que o exame das metodologias operarista, em geral, e negriana, em particular, seja de grande valia para a compreensão das preocupações eminentemente práticas que envolviam es-ses autores e do lugar que é reservado à classe operária em seu pensamento. Em nosso segundo capítulo é investigada a noção de composição de classe, criada e difundida entre os teóricos e militantes operaristas durante os anos sessenta, bem como as variações dessa composição ao longo do último século. Atentamo-nos particularmente ao ciclo de lutas do operário massa e, de maneira ainda mais circunscrita, aos eventos reunidos em torno da criação dos muitos Vietnãs, que, a partir do que foi interpretado por Negri como a recusa do trabalho, levaram à passagem do operário massa para uma figura de classe renovada, chamada de operário so-cial. Nessas lutas, e especialmente na recusa do trabalho, residem os primeiros elementos que permitem a compreensão não só das demandas operárias dos anos sessenta como também das estratégias capitalistas de reestruturação da produção efetuadas nos anos setenta e oitenta, fun-damentais para o advento do trabalho imaterial. Por fim, baseados em algumas pesquisas soci-ológicas realizadas por Negri na virada da década de oitenta para a década de noventa, dedi-camo-nos à compreensão da restruturação da produção capitalista e, paralelamente, das insuficientes considerações negrianas sobre o operário social, duma parte, e à primeira for-mulação do conceito de trabalho imaterial, doutra. A partir dessas pesquisas sociológicas, é possível verificar como essa nova forma de trabalho chamada por Negri de imaterial se vincula com a reestruturação capitalista da produção e à recuperação das demandas operárias feitas no ciclo de lutas do operário massa pelo capital, compreender alguns aspectos empíricos relacio-nados à organização e à realização do trabalho imaterial, a nosso ver ausentes das posteriores obras de nosso autor, e indicar as bases teóricas para as suas mais recentes reflexões sobre esse tema. / The present dissertation has as its purpose the investigation on the making of the concept of immaterial labor in the philosophy of Antonio Negri. To do so, we began by examining a certain itinerary of the so called Italian workerism, highlighting some methodological aspects of fun-damental importance in the thought of our author, especially the coresearch developed by Romano Alquati, and the workerist hypothesis, formulated by Mario Tronti. In addition, we also examine the Negris methodological reflection, based on his study on Marx\'s Grundrisse. We think that examining the workerist methodology in general and the Negris methodology in particular is of great value in understanding which were the eminently practical preoccupations involving these authors and what was the space reserved for the working class in their thinking. In our second chapter, the notion of class composition, created and diffused between the the-oreticians and militant workerists in the 1960s, as well as the variations of this composition over the twentieth century, is investigated. We are particularly paying attention to the cycle of struggles of the mass worker and, even more, to the events gathered around the creation of the many Vietnams, which, from what was interpreted by Negri as the refusal of work, led to the passage of the mass worker to a renewed figure of class, the social worker. In these struggles, and especially in the refusal of work, rely the first elements that allow the under-standing not only of the workers demands in the 1960s but also the capitalist restructuring strategies of the 1970s and 1980s, fundamental in the making of the concept of immaterial labor. Finally, based on some sociological research carried out by Negri from the 1980s to the 1990s, we devoted ourselves not only to the understanding of the restructuring of capitalist production and as well as of the - insufficient Negris considerations about the social worker on one hand and the first formulation of the concept of immaterial labor on the other. From this sociolog-ical research, it is possible to verify how this new form of work called immaterial by Negri is linked to the capitalist restructuring of production and to the recovery of the demands made by the mass worker in their cycle of struggles, to understand some empirical aspects related to the organization and execution of immaterial work, in our view absent from the later works of our author, and to point the theoretical basis for his more recent reflections about this subject.
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A formação do conceito de trabalho imaterial na filosofia de Antonio Negri / The making of the concept of immaterial labor in the philosophy of Antonio NegriJefferson Martins Viel 31 July 2017 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo investigar a formação do conceito de trabalho ima-terial na filosofia de Antonio Negri. Para cumprir essa tarefa, principiamos com o exame de certo itinerário do que se convencionou chamar de operarismo italiano, do qual destacamos alguns aspectos metodológicos de fundamental importância no pensamento de nosso autor, es-pecialmente a copesquisa, desenvolvida por Romano Alquati, e a hipótese operarista, for-mulada por Mario Tronti. Além disso, dedicamo-nos também ao exame da própria reflexão metodológica negriana, a partir do estudo por ele realizado sobre os Grundrisse de Marx. Acre-ditamos que o exame das metodologias operarista, em geral, e negriana, em particular, seja de grande valia para a compreensão das preocupações eminentemente práticas que envolviam es-ses autores e do lugar que é reservado à classe operária em seu pensamento. Em nosso segundo capítulo é investigada a noção de composição de classe, criada e difundida entre os teóricos e militantes operaristas durante os anos sessenta, bem como as variações dessa composição ao longo do último século. Atentamo-nos particularmente ao ciclo de lutas do operário massa e, de maneira ainda mais circunscrita, aos eventos reunidos em torno da criação dos muitos Vietnãs, que, a partir do que foi interpretado por Negri como a recusa do trabalho, levaram à passagem do operário massa para uma figura de classe renovada, chamada de operário so-cial. Nessas lutas, e especialmente na recusa do trabalho, residem os primeiros elementos que permitem a compreensão não só das demandas operárias dos anos sessenta como também das estratégias capitalistas de reestruturação da produção efetuadas nos anos setenta e oitenta, fun-damentais para o advento do trabalho imaterial. Por fim, baseados em algumas pesquisas soci-ológicas realizadas por Negri na virada da década de oitenta para a década de noventa, dedi-camo-nos à compreensão da restruturação da produção capitalista e, paralelamente, das insuficientes considerações negrianas sobre o operário social, duma parte, e à primeira for-mulação do conceito de trabalho imaterial, doutra. A partir dessas pesquisas sociológicas, é possível verificar como essa nova forma de trabalho chamada por Negri de imaterial se vincula com a reestruturação capitalista da produção e à recuperação das demandas operárias feitas no ciclo de lutas do operário massa pelo capital, compreender alguns aspectos empíricos relacio-nados à organização e à realização do trabalho imaterial, a nosso ver ausentes das posteriores obras de nosso autor, e indicar as bases teóricas para as suas mais recentes reflexões sobre esse tema. / The present dissertation has as its purpose the investigation on the making of the concept of immaterial labor in the philosophy of Antonio Negri. To do so, we began by examining a certain itinerary of the so called Italian workerism, highlighting some methodological aspects of fun-damental importance in the thought of our author, especially the coresearch developed by Romano Alquati, and the workerist hypothesis, formulated by Mario Tronti. In addition, we also examine the Negris methodological reflection, based on his study on Marx\'s Grundrisse. We think that examining the workerist methodology in general and the Negris methodology in particular is of great value in understanding which were the eminently practical preoccupations involving these authors and what was the space reserved for the working class in their thinking. In our second chapter, the notion of class composition, created and diffused between the the-oreticians and militant workerists in the 1960s, as well as the variations of this composition over the twentieth century, is investigated. We are particularly paying attention to the cycle of struggles of the mass worker and, even more, to the events gathered around the creation of the many Vietnams, which, from what was interpreted by Negri as the refusal of work, led to the passage of the mass worker to a renewed figure of class, the social worker. In these struggles, and especially in the refusal of work, rely the first elements that allow the under-standing not only of the workers demands in the 1960s but also the capitalist restructuring strategies of the 1970s and 1980s, fundamental in the making of the concept of immaterial labor. Finally, based on some sociological research carried out by Negri from the 1980s to the 1990s, we devoted ourselves not only to the understanding of the restructuring of capitalist production and as well as of the - insufficient Negris considerations about the social worker on one hand and the first formulation of the concept of immaterial labor on the other. From this sociolog-ical research, it is possible to verify how this new form of work called immaterial by Negri is linked to the capitalist restructuring of production and to the recovery of the demands made by the mass worker in their cycle of struggles, to understand some empirical aspects related to the organization and execution of immaterial work, in our view absent from the later works of our author, and to point the theoretical basis for his more recent reflections about this subject.
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[en] THE CONSTITUENT EXPRESSION OF FEMINISM: FOR THE RETAKING OF THE WOMAN LIBERATION / [pt] A EXPRESSÃO CONSTITUINTE DO FEMINISMO: POR UMA RETOMADA DO PROCESSO LIBERATÓRIO DA MULHERADRIANA VIDAL DE OLIVEIRA 11 January 2008 (has links)
[pt] Existe uma grande variedade de teorias feministas. Cada
uma fundamenta
a conquista de direitos das mulheres de forma bem
distinta. O surgimento das
vertentes do feminismo ocorre segundo as necessidades e os
interesses em disputa
da época em que elas são cunhadas. Por esse motivo, muitas
podem, a princípio, ter
uma aparência inovadora, de ruptura com uma determinada
estrutura de poder
imposta sobre o corpo da mulher. Porém, quando analisadas
com o auxílio da
perspectiva de poder constituinte trabalhado pelo autor
Antonio Negri, a aparência
de liberação não se sustenta, demonstrando que, na
verdade, pode ser resultado de
um esforço em sentido contrário ao processo
revolucionário, um esforço próprio do
poder constituído para frear a liberação da mulher. Nesse
sentido, a autora Judith
Butler tece importantes críticas a categorias utilizadas
de forma bastante freqüente
não somente pelo feminismo, como também por outros
movimentos de minorias;
estratégias de luta que, em vez de auxiliar na expansão do
feminismo, acabam
fazendo com que o movimento feminista e suas teóricas ou
teóricos usem o mesmo
aparato do poder para criar condições desiguais para as
mulheres. Um desses
recursos é o apelo à identidade, que exclui diversas
categorias do movimento e é
fundamental para a elaboração do conceito de Outro. As
críticas a essa estratégia
tradicional, bem como a teoria fundada pela autora ajudam
a pensar em uma nova
forma de se retomar o processo liberatório das mulheres. / [en] There is a great variety of feminist theories. Each one of
them explains the
achievement of women rights in a different way. Feminism
theories emerged
according to the necessities and conflict of interests of
the period in which they
were created. For this reason, much of them may appear in
the first moment to be
innovative, to be going against certain power structure
imposed upon woman`s
body. Nevertheless, when those theories are analyzed
through the lens of the
constituent power perspective used by Antonio Negri, the
liberation perspective
does not hold itself. In fact, they seem to be the result
of an opposite effort
towards the revolutionary process, an effort of the
constituted power to break the
liberation of women. In this sense, Judith Butler makes
important criticisms to the
frequently-used categories by the feminism movement and
other minority
movements. According to her, the struggle strategies used
by minority
movements lead the feminist movement to utilize the same
apparatus of power that
create unequal conditions for women, instead of supporting
feminism expansion.
One of the resources used is the appeal to identity, which
excludes several
categories of the movement and is essential to the
elaboration of the Other
concept. The criticisms to this traditional strategy as
well as the theory founded
by Butler help to enlighten a new way to retake the
liberation process of women.
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[pt] QUAE UNA VELUTI MENTE: MULTIDÃO E SUJEITO POLÍTICO NA PÓS-MODERNIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DE ANTONIO NEGRI / [en] QUAE UNA VELUTI MENTE: MULTITUDE AND POLITICAL SUBJECT IN POSTMODERNITY:A STUDY AS FROM ANTONIO NEGRIS S PHILOSOPHYALAN CRISTIAN DE OLIVEIRA PEIXOTO 16 September 2019 (has links)
[pt] O presente trabalho busca analisar o conceito de multidão e a possibilidade de pensá-la como um sujeito político na pós-modernidade, tendo como referência a concepção espinosana do termo e as interpretações contemporâneas daí decorrentes. O ponto de partida é o pensamento de Antonio Negri, que, ao observar as formas de poder e de organização política após a década de 1990, propõe o conceito de Império para explicar a política na contemporaneidade e o conceito de Multidão como um sujeito político capaz de agir no interior do Império e construir uma democracia em escala global. Em seguida serão analisadas as referências ao termo multidão na obra do próprio Spinoza, dando especial atenção à expressão quae una veluti mente, contida no Tratado Político. A partir desta expressão será apresentada a discussão existente entre pensadores como Alexandre Matheron que a tomam como referência para sustentar que a multidão seria um sujeito natural, possuindo uma existência singular; e pensadores como Lee Rice e Den Uyl que a criticam e apontam que a existência do termo quae na expressão foi utilizada exatamente para diferenciar a multidão de um sujeito natural. Por fim, tomando como referência os escritos de Gilbert Simondon, Etienne Balibar e Paolo Virno, serão articulados os conceitos de multidão, transindividualidade e individuação coletiva para responder criticamente à proposta de Antonio Negri e apontar as dificuldades em considerar a multidão um sujeito político. / [en] The present work intends to analyze the concept of multitude and the possibility of thinking it as a political subject in postmodernity, having as reference Spinoza s conception of the term and the contemporaneous
interpretations that follows it. The starting point is Antonio Negri s arguments, who observing the forms of power and political organization after 1990s proposes the concept of Empire to explain the politics in contemporaneity and the concept of Multitude as a political subject capable to act in Empire s interior and to construct a democracy in global scale. Next, will be analyzed the references to the term multitudo in Spinoza s own work, paying special attention to the expression quae una veluti mente, contained in Political Treaty. From this expression will be presented the discussion that exists between thinkers like Alexandre Matheron that takes it as reference to sustain that the multitude would be a natural subject, possessing a singular existence; and thinkers like Lee Rice and Den Uyl that criticizes it and defend that the existence of the term quae in the expression was used exactly to differentiate the multitude of a natural subject. Finally, taking as reference the writings of Gilbert Simondon, Etienne Balibar and Paolo Virno, will be articulated the concepts of multitude, trans-individuality and collective individuation to respond critically Antonio Negri proposal and to point out the difficulties in considering the multitude a policital subject.
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Para além da Tragédia do Comum. Conflito e produção de subjetividade no capitalismo contemporâneo / Beyond the "tragedy of commons": conflict and production of the subjectivity in contemporany capitalismAlexandre Fabiano Mendes 12 March 2012 (has links)
This thesis investigates the dimensions of historical, philosophical and political concept of the common, from a problematization influenced by heterodox Marxist studies and the thought of Michel Foucault.The theoretical approach begins with an analysis of the hypothesis of the "tragedy of commons", represented by Garrett Hardin in a famous article in Science Magazine in 1968. The further development seeks to understand such a formulation from the foucauldian analysis on the art of liberal and neoliberal governing, with emphasis on the concept of biopolitical production of subjectivity. This terrain of analysis is supplemented by studies of an economic approach called "bio-economy", which seeks to weave biopolitics with an understanding of current forms of capitalist accumulation and it crisis. From a research which is directed to the terrain defined as "heterodox marxism," on seeks to study the relationship between the common and new forms of primitive accumulation, seeing how the former has increasingly appeard in this branch of critical studies. In this field, on emphasizes the concept of "primitive social and subjectivity accumulation", based on studies of Karl Marx (Grundrisse), Antonio Negri and Jason Read. The last chapter is devoted to the concept of "production of common", taking as its starting point the work of Jean-Luc Nancy, and especially the investigations of Antonio Negri and Michael Hardt. The common appears as a central concept for understanding the biopolitical production of social wealth in contemporary capitalism, and also its expropriation by new modes of accumulation. On the other hand, the common also emerges as antagonism to capital and public-private dichotomy, pointing to new ways of understanding communism. / A presente tese investiga as dimensões históricas, filosóficas e políticas do conceito de comum, a partir de uma problematização influenciada pelos estudos marxistas heterodoxos e pelo pensamento de Michel Foucault. O percurso teórico inicia com a análise da hipótese da tragédia do comum, veiculado por Garret Hardin em um famoso artigo na Revista Science, em 1968. O desenvolvimento posterior busca compreender tal formulação a partir das análises foucaultianas sobre a arte de governar liberal e ngeoliberal, com ênfase nos conceitos de biopolítica e produção de subjetividade. Esse campo de análise é preenchido por estudos da corrente denominada bioeconomia, que busca entrelaçar a biopolítica com a compreensão das atuais formas de crise e acumulação capitalistas. A partir de uma pesquisa que se direciona para o campo definido como marxismo heterodoxo, busca-se estudar a relação entre o comum e os novos modos de acumulação primitiva, percebendo como o primeiro conceito passa a ocupar progressivamente essa corrente de estudos críticos. Nesse domínio, enfatiza-se a concepção de acumulação primitiva social e de subjetividade, com base em estudos de Karl Marx (Grundrisse), Antonio Negri e Jason Read. O último capítulo é dedicado ao conceito de produção do comum, tendo como ponto de partida o trabalho de Jean-Luc-Nancy e, principalmente, as investigações de Antonio Negri e Michael Hardt. O comum aparece como conceito central para a compreensão da produção biopolítica da riqueza social no capitalismo contemporâneo, e também sua expropriação por novos modos de acumulação. Por outro lado, o comum também emerge como antagonismo ao capital e à dicotomia público-privado, apontando para novas formas de compreender o comunismo.
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Para além da Tragédia do Comum. Conflito e produção de subjetividade no capitalismo contemporâneo / Beyond the "tragedy of commons": conflict and production of the subjectivity in contemporany capitalismAlexandre Fabiano Mendes 12 March 2012 (has links)
This thesis investigates the dimensions of historical, philosophical and political concept of the common, from a problematization influenced by heterodox Marxist studies and the thought of Michel Foucault.The theoretical approach begins with an analysis of the hypothesis of the "tragedy of commons", represented by Garrett Hardin in a famous article in Science Magazine in 1968. The further development seeks to understand such a formulation from the foucauldian analysis on the art of liberal and neoliberal governing, with emphasis on the concept of biopolitical production of subjectivity. This terrain of analysis is supplemented by studies of an economic approach called "bio-economy", which seeks to weave biopolitics with an understanding of current forms of capitalist accumulation and it crisis. From a research which is directed to the terrain defined as "heterodox marxism," on seeks to study the relationship between the common and new forms of primitive accumulation, seeing how the former has increasingly appeard in this branch of critical studies. In this field, on emphasizes the concept of "primitive social and subjectivity accumulation", based on studies of Karl Marx (Grundrisse), Antonio Negri and Jason Read. The last chapter is devoted to the concept of "production of common", taking as its starting point the work of Jean-Luc Nancy, and especially the investigations of Antonio Negri and Michael Hardt. The common appears as a central concept for understanding the biopolitical production of social wealth in contemporary capitalism, and also its expropriation by new modes of accumulation. On the other hand, the common also emerges as antagonism to capital and public-private dichotomy, pointing to new ways of understanding communism. / A presente tese investiga as dimensões históricas, filosóficas e políticas do conceito de comum, a partir de uma problematização influenciada pelos estudos marxistas heterodoxos e pelo pensamento de Michel Foucault. O percurso teórico inicia com a análise da hipótese da tragédia do comum, veiculado por Garret Hardin em um famoso artigo na Revista Science, em 1968. O desenvolvimento posterior busca compreender tal formulação a partir das análises foucaultianas sobre a arte de governar liberal e ngeoliberal, com ênfase nos conceitos de biopolítica e produção de subjetividade. Esse campo de análise é preenchido por estudos da corrente denominada bioeconomia, que busca entrelaçar a biopolítica com a compreensão das atuais formas de crise e acumulação capitalistas. A partir de uma pesquisa que se direciona para o campo definido como marxismo heterodoxo, busca-se estudar a relação entre o comum e os novos modos de acumulação primitiva, percebendo como o primeiro conceito passa a ocupar progressivamente essa corrente de estudos críticos. Nesse domínio, enfatiza-se a concepção de acumulação primitiva social e de subjetividade, com base em estudos de Karl Marx (Grundrisse), Antonio Negri e Jason Read. O último capítulo é dedicado ao conceito de produção do comum, tendo como ponto de partida o trabalho de Jean-Luc-Nancy e, principalmente, as investigações de Antonio Negri e Michael Hardt. O comum aparece como conceito central para a compreensão da produção biopolítica da riqueza social no capitalismo contemporâneo, e também sua expropriação por novos modos de acumulação. Por outro lado, o comum também emerge como antagonismo ao capital e à dicotomia público-privado, apontando para novas formas de compreender o comunismo.
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[en] THE CONFLICT IN CONTEMPORARY CONSTITUTIONAL THEORY / [pt] A REABILITAÇÃO DO CONFLITO NO PENSAMENTO CONSTITUCIONAL CONTEMPORÂNEOPEDRO CAPANEMA THOMAZ LUNDGREN 25 February 2013 (has links)
[pt] A presente pesquisa alinha-se com os estudos que investigam as
transformações constitucionais e o pensamento constitucional contemporâneo.
Tomando por ponto de partida a teoria de Günter Frankenberg, propõe-se uma
adaptação do programa clássico da teoria da constituição a uma gramática
normativa complexa, capaz de compreender outros pontos de vista, não só na
esfera das relações intersubjetivas, como na esfera transnacional. A pesquisa, de
caráter descritivo e prospectivo, teve a finalidade de propor a reabilitação do
conflito, definido a partir do conceito de político, elaborado por Carl Schmitt em
sua famosa obra de 1932. Assim, tomou-se por recorte deste estudo a janela de
tempo que se inicia na República de Weimar e vai até os dias atuais. A premissa
adotada é a de que a teoria da constituição se coloca de forma limitada ao não
enxergar a continuidade no processo constituinte ao qual se vincula e pretende
descrever. Embora a maior parte das ideias deste trabalho investigativo tenha sido
originada em um ambiente jurídico e sociopolítico diferente, o intercâmbio destas
reflexões e sua harmonização com o contexto brasileiro é, sem dúvida, de grande
importância para o desenvolvimento do pensamento constitucional no Brasil. O
constitucionalismo contemporâneo vive hoje o impasse do consenso: negar as
divergências e buscar um único ideal de vida boa não permite realizar o devido
arranjo dos conflitos no seio da sociedade. A tensa relação entre Direito, Política e
Constituição encontra-se sobrecarregada com a demanda por integração de uma
pluralidade de sociedades e culturas. O objetivo do presente trabalho é verificar se
uma configuração contemporaneamente adequada desta relação pode passar pela
reabilitação de uma teoria do conflito. / [en] This research aligns with studies investigating the constitutional changes
and contemporary constitutional thought. Taking as a starting point Günter
Frankenberg’s theory of constitution, we propose an adaptation of the classic
program of the theory of constitution of a complex normative grammar, able to
understand other points of view, not only in the sphere of interpersonal relations,
as in the transnational sphere. The research, descriptive and prospective, aimed to
propose the rehabilitation of the conflict, defined from the concept of politics,
written by Carl Schmitt in his famous work of 1932. The premise adopted is that
the theory of the constitution is placed in a limited way to not see the continuity in
the constitutional process to which it links and is intended to describe. Although
most of the ideas in this research work have been originated in a different
sociopolitical and legal environment, the exchange of ideas and their
harmonization with the Brazilian context is undoubtedly of great importance for
the development of constitutional thought in Brazil. The contemporary
constitutionalism is now living the breakthrough of consensus: to deny the
differences and aim a single ideal of good life is incompatible with the conflicts
within society. The tense relationship between law, politics and the Constitution is
overwhelmed by the demand for integration that comes form a plurality of
societies and cultures. The objective of this study is to verify that an adequate
contemporary setting of this relationship can go through the rehabilitation of a
theory of conflict.
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Mark Lombardi's "Narrative Structures": The Visibility of the Network and the New Global OrderLaw, Jessica M. 25 July 2012 (has links)
No description available.
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THE BIOPOLITICS OF DOMESTIC WORK AND THE CONSTRUCTION OF THE FEMALE 'OTHER' : REIMAGINING SPACES, LABOR, AND REPRESENTATIONS OF LIVE-IN DOMESTIC WORKERS IN FILMKourtoglou, Zoi January 2017 (has links)
Representations of female characters in cinema have the effect of othering the female in front of the viewer’s gaze. Women’s characters are constructed along the lines of their gender and race difference. In this paper I focus entirely on the character of the woman domestic worker in four films: Ilo Ilo, The Second Mother, The Maid, and At Home. The paper aims to provide a different reading of this mostly trivialized character and rethink its otherness by pinpointing it in biopolitical labor and homes of biopower, namely of affect and oppression. I am interested in how labor can reconfigure the domestic space to a heterotopia, or what I call a ‘heterooikos’, which is the space occupied by the other. Finally, I will attempt an analysis that reimagines otherness captured by cinema, by locating, in the film text, techniques of resistance as a countersuggestion to techniques of character identification. My aim is to provide a different way to interact with subaltern subjects in film by recognizing otherness as part of an ethical response.
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North Korea, representation and armament: an investigation into the politics of missile defenseChlumecky, Nicholas 30 April 2018 (has links)
This thesis examines how corporations use North Korea’s media portrayal to profit. By gaining government contracts to develop weapons and missile defense systems, companies such as Lockheed Martin make billions of dollars. The thesis will examine how this is accomplished in three stages: first, by examining how soft power is generated and used to build a consensus. Then, government usage of soft power to rationalize North Korea as a threat is discussed. Finally, how corporations profit from government-authorized weapons programs will be detailed. The thesis will incorporate theory based off of the ideas of Joseph Nye, as well as geopolitical concepts promulgated by Michael Hardt. / Graduate
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