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Bem-estar financeiro do consumidor idoso de baixa renda e o uso de instituições bancárias / Financial well-being of low income older consumer and the use of bank institutions

Ribeiro Neto, João do Carmo 31 October 2018 (has links)
O interesse pelo bem-estar financeiro está crescendo no mundo. A partir da desregulamentação e com o aumento da concorrência no setor financeiro, cidadãos comuns passaram a operar em um mercado complexo de forma a atender as próprias necessidades e às de sua família. Todas essas mudanças ajudaram a aumentar a preocupação sobre até que ponto tais cidadãos estavam preparados para operar nesse cenário. A partir de tal mudanças iniciou-se uma discussão sobre qual deve ser o foco das políticas públicas: concentrar mais no que as pessoas sabem ou no que elas fazem? Somado a esse cenário, vivemos uma mudança na composição da população brasileira e mundial com uma virada histórica prevista para 2050, quando os idosos passarão a ser em maior número do que os jovens graças a fatores como maior expectativa de vida e queda no número de filhos entre as famílias. Nesse contexo, esse trabalho tem por objetivo estudar o bem-estar financeiro do consumidor idoso de baixa renda e o uso de instituições bancárias. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo a primeira uma revisão da literatura referente aos dois temas principais, bem-estar financeiro e idosos, apoiada por uma revisão sistemática. A segunda parte consiste em uma pesquisa empírica. Por um lado, os resultados da revisão sistemática apontam para o fato de que os trabalhos publicados sobre o tema bem-estar financeiro carecem de conceituação e entre os que conceituam, há diversas abordagens. Além disso, vê-se ainda poucos trabalhos em periódicos de maior relevância, apesar do crescimento na quantidade de artigos nos últimos anos. Já em relação à pesquisa empírica pode-se dizer que, embora os idosos de baixa renda apresentem um conhecimento sobre finanças, esse conhecimento é limitado ao ser comparado com o conceito apontado pelas teorias. Tal fato aumenta a vulnerabilidade dos consumidores, haja vista que o processo de construção do conhecimento é extremamente informal e aspectos relacionados ao bem-estar financeiro como segurança e liberdade de escolha ficam totalmente comprometidos. Como achado apresenta-se os antecedentes do conhecimento financeiro dos consumidores idosos de baixa renda pesquisados e uma esquematização dos sensos observados dentro dos quatro pilares que formam o conceito de bem-estar financeiro. / Interest in financial well-being is growing in the world. As a result of deregulation and increased competition in the financial sector, ordinary citizens began to operate in a complex market in order to meet their own needs and those of their families. All of these changes helped increase concern about the extent to which such citizens were prepared to operate in this scenario. From such changes began a discussion about what should be the focus of public policies: focus more on what people know or what they do. In addition to this scenario, we are experiencing a change in the composition of the Brazilian and world population with a historical turn expected in 2050, when older people will be more numerous than the young, thanks to factors such as a higher life expectancy and a decrease in the number of children among families. In this context, this study aims to study the financial well-being of low-income elderly consumers and the use of banking institutions. The research was carried out in two stages, the first one being a review of the literature on the two main themes, financial wellbeing and the elderly, supported by a systematic review. The second part consists of empirical research. On the one hand, the results of the systematic review point to the fact that the published works on the subject of financial well-being need to be conceptualized and among those who conceptualize, there are several approaches. In addition, there are still few papers in major journals, despite the growth in the number of articles in recent years. Regarding empirical research, it can be said that, although low-income elderly people have a knowledge of finance, this knowledge is limited when compared to the ideal indicated by theories. This fact increases the vulnerability of consumers, given that the process of knowledge construction is extremely informal and aspects related to financial well-being such as security and freedom of choice are totally compromised. We present the antecedents of the financial knowledge of the low-income elderly consumers surveyed and a schematization of the observed senses within the four pillars that form the concept of financial well-being.
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Bem-estar financeiro: uma análise multifatorial do comportamento maranhense / Financial wellbeing: multifactorial analysis of maranhense s behavior

Diniz, Anna Paula Carvalho 19 December 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Financial wellbeing is defined as a satisfaction state with financial situation, including subjective/behavioral aspects and objective/socioeconomic and demographic aspects. The main objective of this work is to analyze the influence of behavioral factors and financial wellbeing. The behavioral determinants in this research are: shopping addiction, materialism, financial behavior, financial attitude and financial knowledge. The objective aspects are socioeconomic and demographic variables as gender human, age, marital status, children, schooling, race, ascendency, occupation and income. This research is classified as descriptive, with a qualitative approach, this way a survey with 629 individuals has been applied in São Luis MA. The collecting data instrument used has been a structured questionnaire. The analysis consisted in descriptive and multivariate statistics techniques through the analysis of the sample profile, factorial analysis of constructs, the development of financial indices, identification of differences among the socioeconomic and demographic variables (trough test t and ANOVA) and regression analysis. In the results, low levels of financial wellbeing, shopping addiction and materialism have been found. On the other hand, high levels of financial behavior and attitude have been found. Furthermore, the index of financial knowledge has shown a very low level in basic, advanced and total financial knowledge in the studied sample. About financial wellbeing, differences among the groups have been identified in socioeconomic and demographic variables: marital status, schooling, age, income, occupation and race. The linear regression has shown that financial wellbeing is determined by aspects related to Investment and Saving Accounts, Financial Attitude of Control and age. The applying of this theme in national scenario characterizes the work s innovation. From organizational view, this research has contributed for marketing action and for financing and credit policy. / O bem-estar financeiro é definido como o estado de satisfação com a situação financeira, englobando aspectos subjetivos/comportamentais e aspectos objetivos/socioeconômicos e demográficos. O objetivo geral do presente trabalho é analisar a influência de fatores comportamentais no bem-estar financeiro. Os determinantes comportamentais da pesquisa são: as compras compulsivas, o materialismo, o comportamento financeiro, a atitude financeira e o conhecimento financeiro. Os aspectos objetivos são as variáveis socioeconômicas e demográficas: gênero, idade, estado civil, filhos, grau de escolaridade, raça, ascendência, ocupação e renda. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. Assim, foi realizada uma survey em uma amostra de 629 indivíduos residentes em São Luís - MA. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário estruturado. A análise de dados consistiu em técnicas estatísticas descritivas e multivariadas, sendo realizadas as seguintes etapas: análise do perfil da amostra, análise fatorial dos construtos, desenvolvimento do índice financeiro, identificação das diferenças entre os grupos das variáveis socioeconômicas e demográficas (através do teste t e ANOVA) e análise de regressão. Nos resultados, observaram-se baixos níveis de bem-estar financeiro, de compras compulsivas e de materialismo. Por outro lado, foram verificados altos níveis de comportamento e atitude financeiros. Ainda, o índice de conhecimento financeiro demonstrou um baixo nível de conhecimento financeiro básico, avançado e total na amostra estudada. No que diz respeito ao bem-estar financeiro, identificaram-se diferenças entre os grupos nas variáveis socioeconômicas e demográficas: estado civil, grau de escolaridade, idade, renda, ocupação e raça. A regressão linear determinou que o bem-estar financeiro é influenciado por aspectos relacionados com Investimento e Poupança, Atitude Financeira de Controle e Idade. A aplicação do tema em cenário nacional caracteriza uma inovação do trabalho. Do ponto de vista organizacional, a pesquisa contribui para ações de marketing e políticas de financiamento e crédito.
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Qualidade de vida no trabalho: relações com literacia financeira, bem-estar financeiro e desempenho no trabalho / Quality of work life: relations with financial literacy, financial wellbeing and job performance

Oliveira, Elton Parente de 10 December 2018 (has links)
O presente estudo busca analisar, no contexto de uma organização pública brasileira, as relações de qualidade de vida no trabalho, bem-estar financeiro, literacia financeira e desempenho individual. No campo teórico se observou as pesquisas e fundamentos do bem-estar humano que em diversos estudos é associado à felicidade, composto pela satisfação com a vida e pelo balanço de afetos negativos e positivos, uma vez que se constitui de aspectos envolvidos pelos demais construtos. Demonstrados os fundamentos dos estudos anteriores de cada elemento das relações analisadas, foi definido o modelo geral de delineamento da pesquisa, adotando a literacia financeira e bem-estar financeiro como antecedentes de qualidade de vida no trabalho, e qualidade de vida no trabalho e bem-estar financeiro como antecedentes de desempenho no trabalho. Para a amostra foram apresentadas as estatísticas descritivas, procedendo-se à análise de consistência das escalas, que foram consideradas adequadas. Posteriormente, foram testadas as relações por meio de modelagem de equações estruturais (SEM), passando pelos testes de ajustes com parâmetros considerados bons e válidos para as inferências de análise. De quatro (04) hipóteses testadas nas relações, os resultados apresentados demonstram que: a primeira hipótese foi suportada, demonstrando-se que é possível inferir que o Estado Pessoal de Qualidade de Vida influencia positivamente o Desempenho no Trabalho, com coeficiente de 0,298; a hipótese dois foi suportada, podendo-se inferir que Bem-estar Financeiro apresenta relação precedente significativa e positiva para a Qualidade de Vida no Trabalho, com coeficiente de 0,651; a hipótese três não foi suportada no modelo de equações estruturais, então foi realizado teste de correlação de Spearman, e dada a distribuição não normal, foi possível inferir que Literacia Financeira está significativamente correlacionada com Estado Pessoal de Qualidade de Vida com coeficiente 0,228; por fim, a hipótese quatro foi suportada, inferindo-se que o aumento do Bem-estar Financeiro influencia de forma significativa e positiva o aumento no Desempenho com coeficiente de 0,628. Compreende-se que o presente estudo enriquece as relações estudadas a respeito de qualidade de vida no trabalho ao trazer os construtos de literacia financeira e bem-estar financeiro para o debate de comportamento organizacional e gestão de pessoas no Brasil, bem ainda, sua influência para a gestão estratégica de pessoas observados os reflexos sobre desempenho no trabalho. / The present study aims to analyze in the context of a Brazilian public organization the relations between quality of work life, financial wellbeing, financial literacy and job performance. In the theoretical field, was demonstrated the research and principles about human wellbeing that in several studies is associated with happiness, composed by the satisfaction with life and by the balance of negative and positive affects, since it is constituted of aspects involved by the other constructs in this research. After demonstrating literature that support each construct of the relationships analyzed in previous studies of each element, the general model of research design was defined, adopting financial literacy and financial wellbeing as antecedents of quality of work life, and quality of work life and financial wellbeing as antecedents of job performance. For the sample, the descriptive statistics were presented, the analysis of consistency of the scales was considered and confirmed appropriate, after the relationships were tested through structural equation modeling (SEM), through the tests of adjustments with parameters considered good and valid for the inferences of analysis. From the four hypotheses tested in the relations, the results presented demonstrate that: the first hypothesis was supported, demonstrating that it is possible to infer that the Personal State of Quality of Work Life positively influences the Job Performance, with coefficient of 0,298; the hypothesis two was supported, it can be inferred Financial Wellbeing presents a significant and positive precedent relation for Quality of Work Life, with a coefficient of 0.651; the hypothesis three was not supported in the structural equations model, then the Spearman Correlation test was performed, given the not normal distribution, allowing to infer that Financial Literacy is significantly correlated with Personal State of Quality of Work Life with a coefficient of 0.228; and hypothesis four supported, inferring that the increase in Financial Wellbeing influences significantly and positively the increase in Job Performance with a coefficient of 0.628. It is understood that the present study enriches the relations studied regarding quality of life at work by bringing the constructs of financial literacy and financial wellbeing to the debate of organizational behavior and people management in Brazil, and its influence for the management strategic human resources observed reflections on job performance.
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Qualidade de vida no trabalho: relações com literacia financeira, bem-estar financeiro e desempenho no trabalho / Quality of work life: relations with financial literacy, financial wellbeing and job performance

Elton Parente de Oliveira 10 December 2018 (has links)
O presente estudo busca analisar, no contexto de uma organização pública brasileira, as relações de qualidade de vida no trabalho, bem-estar financeiro, literacia financeira e desempenho individual. No campo teórico se observou as pesquisas e fundamentos do bem-estar humano que em diversos estudos é associado à felicidade, composto pela satisfação com a vida e pelo balanço de afetos negativos e positivos, uma vez que se constitui de aspectos envolvidos pelos demais construtos. Demonstrados os fundamentos dos estudos anteriores de cada elemento das relações analisadas, foi definido o modelo geral de delineamento da pesquisa, adotando a literacia financeira e bem-estar financeiro como antecedentes de qualidade de vida no trabalho, e qualidade de vida no trabalho e bem-estar financeiro como antecedentes de desempenho no trabalho. Para a amostra foram apresentadas as estatísticas descritivas, procedendo-se à análise de consistência das escalas, que foram consideradas adequadas. Posteriormente, foram testadas as relações por meio de modelagem de equações estruturais (SEM), passando pelos testes de ajustes com parâmetros considerados bons e válidos para as inferências de análise. De quatro (04) hipóteses testadas nas relações, os resultados apresentados demonstram que: a primeira hipótese foi suportada, demonstrando-se que é possível inferir que o Estado Pessoal de Qualidade de Vida influencia positivamente o Desempenho no Trabalho, com coeficiente de 0,298; a hipótese dois foi suportada, podendo-se inferir que Bem-estar Financeiro apresenta relação precedente significativa e positiva para a Qualidade de Vida no Trabalho, com coeficiente de 0,651; a hipótese três não foi suportada no modelo de equações estruturais, então foi realizado teste de correlação de Spearman, e dada a distribuição não normal, foi possível inferir que Literacia Financeira está significativamente correlacionada com Estado Pessoal de Qualidade de Vida com coeficiente 0,228; por fim, a hipótese quatro foi suportada, inferindo-se que o aumento do Bem-estar Financeiro influencia de forma significativa e positiva o aumento no Desempenho com coeficiente de 0,628. Compreende-se que o presente estudo enriquece as relações estudadas a respeito de qualidade de vida no trabalho ao trazer os construtos de literacia financeira e bem-estar financeiro para o debate de comportamento organizacional e gestão de pessoas no Brasil, bem ainda, sua influência para a gestão estratégica de pessoas observados os reflexos sobre desempenho no trabalho. / The present study aims to analyze in the context of a Brazilian public organization the relations between quality of work life, financial wellbeing, financial literacy and job performance. In the theoretical field, was demonstrated the research and principles about human wellbeing that in several studies is associated with happiness, composed by the satisfaction with life and by the balance of negative and positive affects, since it is constituted of aspects involved by the other constructs in this research. After demonstrating literature that support each construct of the relationships analyzed in previous studies of each element, the general model of research design was defined, adopting financial literacy and financial wellbeing as antecedents of quality of work life, and quality of work life and financial wellbeing as antecedents of job performance. For the sample, the descriptive statistics were presented, the analysis of consistency of the scales was considered and confirmed appropriate, after the relationships were tested through structural equation modeling (SEM), through the tests of adjustments with parameters considered good and valid for the inferences of analysis. From the four hypotheses tested in the relations, the results presented demonstrate that: the first hypothesis was supported, demonstrating that it is possible to infer that the Personal State of Quality of Work Life positively influences the Job Performance, with coefficient of 0,298; the hypothesis two was supported, it can be inferred Financial Wellbeing presents a significant and positive precedent relation for Quality of Work Life, with a coefficient of 0.651; the hypothesis three was not supported in the structural equations model, then the Spearman Correlation test was performed, given the not normal distribution, allowing to infer that Financial Literacy is significantly correlated with Personal State of Quality of Work Life with a coefficient of 0.228; and hypothesis four supported, inferring that the increase in Financial Wellbeing influences significantly and positively the increase in Job Performance with a coefficient of 0.628. It is understood that the present study enriches the relations studied regarding quality of life at work by bringing the constructs of financial literacy and financial wellbeing to the debate of organizational behavior and people management in Brazil, and its influence for the management strategic human resources observed reflections on job performance.
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Escolhas individuais e bem-estar financeiro: três ensaios utilizando microdados

Santos, Danilo Braun 27 January 2016 (has links)
Submitted by Danilo Braun Santos (danilobraun@gmail.com) on 2016-02-02T14:55:30Z No. of bitstreams: 1 tese_DaniloBraunSantos.pdf: 1948390 bytes, checksum: 413a446ba14b77d36c85ff61e90851ca (MD5) / Rejected by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br), reason: Boa tarde Danilo, Para que possamos aprovar seu trabalho é necessário as seguintes alterações: A DEDICATÓRIA deve ser feita do lado direito e inferior da pagina. AGRADECIMENTO, RESUMO E ABSTRACT, devem ser em letra maiúscula, centralizado e negrito. Lembrando que é necessário tirar os pontinhos que se dão como tópicos. Por gentileza, apos fazer as correções submeter novamente. Att, Pâmela Tonsa 3799-7852 on 2016-02-02T15:42:50Z (GMT) / Submitted by Danilo Braun Santos (danilobraun@gmail.com) on 2016-02-02T20:19:11Z No. of bitstreams: 1 tese_DaniloBraunSantos.pdf: 1948311 bytes, checksum: 4e017f373e615b676f9c17f3da00ccb0 (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2016-02-03T09:17:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese_DaniloBraunSantos.pdf: 1948311 bytes, checksum: 4e017f373e615b676f9c17f3da00ccb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-03T10:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_DaniloBraunSantos.pdf: 1948311 bytes, checksum: 4e017f373e615b676f9c17f3da00ccb0 (MD5) Previous issue date: 2016-01-27 / How to guide public policies in order to promote people´s well-being? In order to answer this question the academic community has focused on the necessity of understanding better the individual consumer choices. This trend is supported by the growing number of microdata bases provided by the government agencies and the private sector. The aim of this study is to analyze the choices of Brazilians towards financing decisions and labor supply. The work is divided into three distinct empirical essays. The focus of the first essay is to verify how the informal credit markets are stimulated by financial education deficit. Considering more than 2,000 notes on taken credit, a multinomial logit model was used to estimate the propensity to informal credit taken in contrast to bank credit. The results indicate that financial education can have greater relevance to the selection of informal forms of financing than credit tightening measures. The second essay analyzes the use of credit cards among 1,458 young adults that live in Brazil, USA or France. A structural equation model is used to establish links between latent variables. The model validated by the study represents a situation in which the financial well-being is affected by the way the individual uses the credit card, and this use, in turn, is affected by the sense of social comparison and by the financial self-confidence, which is influenced by the financial education received from parents. Comparing groups, we found evidence that social comparison has a stronger effect on young Brazilians, and that men are more influenced by parental education than women. In the last essay, Brazil´s poor population is analyzed towards a so called laziness effect, that would be caused by a decrease in labor supply because of the families that receive the financial benefit from the government by means of the Bolsa Família Program. A survival model was used to compare the length of employment among program beneficiaries and a control group, using a database of over 3 million people. The hypothesis of a laziness effect is rejected. The risk of employee resignation among beneficiaries of the Bolsa Família Program is measured to be 7% to 10% lower, which is able to set aside, for example, the largest risk of employee resignation that is caused by the presence of young children in family composition. Since the change of employment hinders the receipt of pensions for length of service, it can be concluded that the Brazilian income transfer program will have a positive impact on the future financial well-being of the worker. / Como orientar políticas públicas de modo a promover o bem-estar da população? Para responder a essa questão a comunidade acadêmica tem enfocado a necessidade de se conhecer melhor as escolhas de consumo individuais. Essa tendência encontra apoio no número, cada vez maior, de bases de microdados disponibilizadas pelos órgãos governamentais e iniciativa privada. O presente trabalho analisa as escolhas dos brasileiros com relação às decisões de financiamento e de oferta de trabalho. O estudo é dividido em três ensaios empíricos distintos. Como a contratação de crédito em mercados informais é motivada pelo déficit de educação financeira é o foco do primeiro ensaio. Considerando mais de 2.000 observações sobre tomadas de crédito, utiliza-se um modelo logit multinomial para estimar a propensão à tomada de crédito na informalidade em contraste com o crédito bancário. Os resultados indicam que a educação financeira pode ter uma relevância maior para a seleção de financiamentos informais do que a restrição de crédito. O segundo ensaio analisa o comportamento de uso de cartões de crédito dentre 1.458 jovens adultos residentes no Brasil, EUA ou França. Um modelo de equações estruturais é utilizado para incorporar relações entre as variáveis latentes. O modelo validado pelo estudo representa uma situação em que o bem-estar financeiro é afetado pela forma com que o indivíduo utiliza o cartão de crédito que, por sua vez, é afetado pelo sentimento de comparação social e pela autoconfiança financeira, essa última sendo impactada também pela educação financeira recebida dos pais. Na comparação entre grupos encontramos evidências de que a comparação social tem um efeito mais forte sobre os jovens brasileiros e que homens são mais dependentes da educação dos pais do que as mulheres. No último ensaio a população pobre brasileira é analisada em relação a um suposto efeito preguiça, que seria causado pela diminuição de oferta de trabalho das famílias que recebem o benefício financeiro do governo via o Programa Bolsa Família. Um modelo de sobrevivência foi usado para comparar a duração no emprego entre beneficiários do programa e um grupo controle, utilizando uma base de dados com mais de 3 milhões de indivíduos. A hipótese de um efeito preguiça é rejeitada. O risco de desligamento do emprego para os beneficiários do Bolsa Família é medido como sendo de 7% a 10% menor, o que é capaz de anular, por exemplo, o maior risco de saída do emprego causado pela presença de filhos pequenos na composição familiar. Uma vez que a rotatividade no emprego dificulta o recebimento de aposentadorias por tempo de contribuição, pode-se concluir que o programa de transferência de renda brasileiro terá um impacto positivo sobre o bem-estar financeiro futuro do trabalhador.
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Os efeitos do estresse financeiro no ambiente de trabalho brasileiro

Souza, Fabio Tosta Gadelha 06 July 2017 (has links)
Submitted by Fabio Gadelha (fabio.gadelha@gmail.com) on 2017-07-17T15:08:31Z No. of bitstreams: 1 Os efeitos do estresse financeiro no ambiente de trabalho brasileiro - Fabio Tosta Gadelha Souza (final).pdf: 1162439 bytes, checksum: 328fc7a94cea04c0f310a40a4e091b37 (MD5) / Approved for entry into archive by Joana Martorini (joana.martorini@fgv.br) on 2017-07-17T15:21:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Os efeitos do estresse financeiro no ambiente de trabalho brasileiro - Fabio Tosta Gadelha Souza (final).pdf: 1162439 bytes, checksum: 328fc7a94cea04c0f310a40a4e091b37 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-17T16:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Os efeitos do estresse financeiro no ambiente de trabalho brasileiro - Fabio Tosta Gadelha Souza (final).pdf: 1162439 bytes, checksum: 328fc7a94cea04c0f310a40a4e091b37 (MD5) Previous issue date: 2017-07-06 / The main objective of this paper was to determine whether Brazilian employee’s level of financial stress affects their behavior in the workplace. Specifically, it was tested if individuals with a higher level of financial stress are more likely to: i) miss work, in general; ii) miss work unjustifiably; have excused absences from work; and iv) being subject to punishments at work, as compared to their less stressed colleagues. The study was performed based on a research with 673 employees of 10 different Brazilian companies from different industries, in which participation was voluntary. The level of individual financial stress was determined by the InCharge Financial Distress/Financial Well-Being Scale, created by Prawitz et. al. (2006), in order to use the subjective level of financial stress of the respondents. The tests were applied using the Linear Probability, Probit and Logit models. Our findings were that the financial stress does increase, in a statistically significant manner, the chances of absences from work in general/regardless of motives and of unexcused absences. All three models pointed out in that direction. We have not been able, however, to find significant results in any of the three models that financial stress does increase the chances of excused absences and punishments. / A proposta do presente trabalho foi averiguar se, no Brasil, o nível de estresse financeiro dos empregados afeta seu comportamento no trabalho. Especificamente, foi testado se pessoas com maior nível de estresse financeiro têm maior probabilidade de: i) faltar, de uma maneira geral; ii) faltar de maneira injustificada; iii) terem faltas abonadas por seus superiores; e iv) sofrerem punições, em relação aos seus colegas menos estressados. O estudo foi feito a partir de uma pesquisa com 673 funcionários de 10 grupos empresariais brasileiros de diferentes setores de atuação, cuja participação foi voluntária. O grau de estresse financeiro individual foi determinado a partir da Escala InCharge de Estresse Financeiro/Bem-Estar Financeiro, criada por Prawitz et al. (2006), a fim de que se pudesse utilizar o nível subjetivo de estresse financeiro dos respondentes. Os testes foram realizados utilizando os modelos de Probabilidade Linear, Probit e Logit. Nossas conclusões foram de que estresse financeiro aumenta, de maneira estatisticamente significativa, a probabilidade de faltas em geral e de faltas injustificadas. Todos os três modelos apontaram neste sentido. Contudo, não encontramos resultados significativos em nenhum dos três modelos de que o estresse financeiro aumenta a probabilidade de faltas abonadas e punições.
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I need help! I can’t afford it: the interplay of credit beliefs, anxiety, impulsive buying and risky indebtedness behavior in predicting Brazilians’ financial preparedness

Braga, Farah Diba M. A. Abrantes 09 March 2018 (has links)
Submitted by Farah Diba Mary Anni Abrantes Braga (farahdiba2010@hotmail.com) on 2018-04-06T20:06:21Z No. of bitstreams: 1 Tese Versao Final 2018.pdf: 1089729 bytes, checksum: 97fc99ec7c690fe5a2013481054451ac (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Nunes Ferreira (debora.nunes@fgv.br) on 2018-04-06T21:46:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Versao Final 2018.pdf: 1089729 bytes, checksum: 97fc99ec7c690fe5a2013481054451ac (MD5) / Approved for entry into archive by Suzane Guimarães (suzane.guimaraes@fgv.br) on 2018-04-09T12:55:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Versao Final 2018.pdf: 1089729 bytes, checksum: 97fc99ec7c690fe5a2013481054451ac (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T12:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Versao Final 2018.pdf: 1089729 bytes, checksum: 97fc99ec7c690fe5a2013481054451ac (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / The findings of this research bring out how relevant are personal factors (e.g., traits), buying, and financial behaviors in predicting individuals’ indebtedness and financial well-being, if compared to predictors of debt and determinants of credit limits commonly used in used in academia and the finance industry (e.g., income, debt/income ratio, past credit usage behavior, the number of credit cards, past debt behavior, gender, age, schooling, marital status). Consumer credit has undergone a tremendous increase during recent decades in both developed and emerging economies. Brazil, which has one of the highest consumer credit interest rates in the world, has also experienced a substantial credit expansion, providing credit access to consumers who had never had access to it before, notably those in the low-income group. Both previous experience and the literature associate the access to massive amounts of credit with suboptimal and destructive forms of behavior such as impulsive buying and over-indebtedness. This kind of behavior undermines the individual’s financial well-being. In the context of financial services and the emerging Brazilian economy, this research project proposes the concept of financial preparedness for emergency (FPE), defined as ‘an individual’s state of being financially prepared to cope with a financial shock. This research posits that FPE is a critical component of financial well-being and extending on previous literature framework of drivers and consequences of financial well-being, it proposes an integrative model that investigates the role of consumer credit, money attitudes, impulsive buying and indebtedness behavior, in predicting consumers’ financial preparedness for an emergency. Employing a covariance-based structural equation modeling (CB-SEM) method to test the proposed model empirically, this study finds that personal factors, buying, and financial behaviors play a key role as antecedents of individuals’ financial preparedness. The findings suggest that individuals who see their credit limits as part of their income or are anxious about money are more prone to engage in impulsive buying and risky indebtedness behavior. Consequently, by engaging in such patterns of behavior, individuals weaken their state to cope with financial shock, which in its turn might affect their financial well-being. This research further finds that the belief that credit limits serve as income does not change the risky indebtedness behavior of low-income consumers. Furthermore, the findings suggest that the number of credit cards, gender, schooling, and age does not play any role in financial preparedness nor any of the model’s relationships. An explanation of the outcomes and various of their implications is addressed in this study. Overall, the recommendations made focus on individuals, institutions, and policymakers and the responsibility of each of these players to adopt sustainable forms of behavior, such as, building credit usage awareness, adopting and regulating tools that better identify consumers’ traits and behaviors that might lead them, and eventually society as a whole, into sound financial well-being. / Os resultados desta pesquisa revelam quão importantes são os fatores pessoais (por exemplo, traços de comportamento), o comportamento de compra e crenças financeiras, na previsão do endividamento e bem-estar financeiro dos indivíduos, em comparação indicadores financeiros comumente utilizados pela a academia e indústria financeira (por exemplo, renda, relação dívida / renda, sexo, idade, escolaridade). O crédito ao consumo sofreu um tremendo aumento durante as últimas décadas, tanto em economias desenvolvidas quanto nas emergentes. O Brasil, que tem uma das maiores taxas de juros de crédito ao consumidor do mundo, também experimentou uma substancial expansão de crédito, proporcionando acesso ao crédito a consumidores que nunca tiveram acesso a ele antes, notadamente aqueles do grupo de baixa renda. A literatura e experiência de outros países associam o acesso a enormes quantidades de crédito a comportamentos não ideias e ou destrutivos, como, a compra impulsiva e o superendividamento. Esse tipo de comportamento prejudica o bem-estar financeiro do indivíduo. No contexto dos serviços financeiros e da economia brasileira emergente, este projeto de pesquisa propõe o conceito de ‘preparação financeira para emergências’ (FPE), definido como 'o estado de um indivíduo estar financeiramente preparado para lidar com um choque financeiro'. Esta pesquisa postula que FPE é um componente crítico do bem-estar financeiro, e empregando a literatura existente propõe um modelo integrativo de causas e consequências do bem-estar financeiro. Esse modelo investiga o papel do crédito ao consumidor, atitudes monetárias, comportamento impulsivo de compra e endividamento, na previsão da preparação financeira dos consumidores para uma emergência. Empregando um método de modelagem de equações estruturais baseado em covariância (CB-SEM) para testar o modelo proposto empiricamente, este estudo descobriu que fatores pessoais, compras e comportamentos financeiros desempenham um papel fundamental como antecedentes da preparação financeira dos indivíduos. As descobertas sugerem que indivíduos que veem seus limites de crédito como parte de sua renda ou estão ansiosos em relação ao dinheiro são mais propensos a se engajar em comportamentos impulsivos de compra e endividamento. Consequentemente, ao se envolver em tais padrões de comportamento, os indivíduos enfraquecem seu estado para lidar com o choque financeiro, o que, por sua vez, pode afetar seu bem-estar financeiro. Esta pesquisa revela ainda que a crença de que os limites de crédito servem como renda não altera o comportamento arriscado de endividamento dos consumidores de baixa renda. Além disso, os resultados sugerem que o número de cartões de crédito, sexo, escolaridade e idade não desempenha nenhum papel na preparação financeira nem em nenhum dos relacionamentos do modelo. Uma explicação dos resultados e várias de suas implicações é abordada neste estudo. No geral, as recomendações focaram nos indivíduos, instituições e formuladores de políticas e na responsabilidade de cada um deles em adotar formas sustentáveis de comportamento, tais como conscientizar o uso do crédito, adotar e regular ferramentas que identifiquem melhor os traços e comportamentos dos consumidores que possam levá-los, e eventualmente a sociedade como um todo, a um bem-estar financeiro sólido.
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Causas e consequências da dívida no cartão de crédito: uma análise multifatores / Causes and consequences of credit card debt: a multifactor analysis

Kunkel, Franciele Inês Reis 31 March 2014 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The frightening growth of the number of Brazilian credit card users has generated concerns about the level of financial responsibility of those individuals in the use of the card. This work deals with this issue by seeking to assess the causes and consequences of credit card debt from behavioral factors. For this, we carried out a survey with 1.831 citizens users of credit card in the states of Rio Grande do Sul, Minas Gerais and Maranhão. As an instrument for data collection was used a structured questionnaire consisting by 114 questions, that addressed demographic variables, cultural variables, usage characteristics of credit card and seven behavioral factors - financial literacy, compulsive shopping, materialism, behavior of using of credit card, credit card debt, financial well -being and emotions. The analysis of the main model was based in the Structural Equation Modeling. Already the evaluation of the influence of demographic variables and characteristics of the credit card about the debt were measured by parametric hypothesis tests. The main results show that the presence of high levels of financial knowledge, attitudes and positive financial behaviors and the responsible use of the card reduce the probability of an individual incurring in credit card debt. On the other hand, the presence of materialistic behavior and compulsive consumption increases the probability of debt. As consequences of the debt, it was reported the lowest level of well-being and financial satisfaction and the presence of negative emotions and feelings. The descriptive statistics showed that respondents maintain responsible behavior in time to use the credit, are neither materialistic nor compulsive shoppers, contributing to low levels of debt checked on the credit card. The results of hypothesis tests bring to light that male individuals , young people , with dependent and with children, low education level, low income, who are unaware of the value of the interest rate paid in the event of use of revolving credit and who hold a greater number of credit cards are more likely to have credit card debts. These results are of interest in the financial sector and bodies with policy-making power. The work points to the need to provide citizens with information about the proper use of credit tools and develop on them the necessary financial skills for making responsible decisions keeping in mind the negative consequences experienced as a result of the debt. / O crescimento assustador do número de brasileiros usuários de cartão de crédito tem gerado preocupações quanto ao nível de responsabilidade financeira desses indivíduos no uso do cartão. Esse trabalho lida com essa questão ao buscar avaliar as causas e consequências da dívida no cartão de crédito a partir de fatores comportamentais. Para tanto, realizou-se uma pesquisa survey com 1.831 cidadãos usuários de cartão de crédito dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Maranhão. Como instrumento de coleta de dados adotou-se um questionário estruturado, composto por 114 questões, as quais abordaram variáveis demográficas, variáveis culturais, características de uso do cartão de crédito e sete fatores comportamentais alfabetização financeira, compras compulsivas, materialismo, comportamento de uso do cartão de crédito, dívida no cartão de crédito, bem-estar financeiro e emoções. A análise do modelo principal foi realizada com base na Modelagem de Equações Estruturais. Já a avaliação da influência das variáveis demográficas e das características do cartão de crédito sobre a dívida foi feita a partir de testes de hipóteses paramétricos. Os principais resultados apontam que a presença de bons níveis de conhecimento financeiro, atitudes e comportamentos financeiros positivos e o uso responsável do cartão reduzem a probabilidade de o indivíduo incorrer em Dívidas. Por outro lado, a presença de comportamentos materialistas e de consumo compulsivo aumenta essa probabilidade de endividamento. Como consequências da dívida, relatou-se o menor nível de bem-estar e satisfação financeira e a presença de emoções e sentimentos negativos. A estatística descritiva demonstrou que os respondentes mantem comportamentos responsáveis na hora de usar o crédito, não são materialistas e nem compradores compulsivos, o que contribuiu para os baixos índices de endividamento verificados no cartão de crédito. Os resultados do teste de hipótese trouxeram à tona que indivíduos do gênero masculino, jovens, com dependentes e filhos, baixo grau de escolaridade, baixa renda, que desconhecem o valor da taxa de juros paga em caso de uso do crédito rotativo e que detêm um maior número de cartões de crédito são mais propensos a apresentar dívidas no cartão. Os resultados auferidos são de interesse do setor financeiro e de órgãos com poder de decisão política. Esse trabalho aponta para a necessidade de prover os cidadãos de informações sobre o uso adequado das ferramentas de crédito e de desenvolver nos mesmos as habilidades financeiras necessárias para a tomada de decisões responsáveis tendo em mente as consequências negativas vivenciadas em decorrência da dívida.
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Programa minha casa minha vida: uma análise do endividamento e de fatores comportamentais / Minha casa minha vida program: an analysis of indebtedness and behavioral factors

Fraga, Luana dos Santos 17 February 2017 (has links)
This study aimed to identify how the beneficiaries of the “Minha Casa Minha Vida” Program (PMCMV), belonging to the Central-western Mesoregion of Rio Grande do Sul, manage their financial resources, including the payment of PMCMV funding, and how PMCMV, Attitude to Indebtedness, Financial Literacy, Financial Well-Being and Financial Management influence their Satisfaction with Life. For this, were applied 561 questionnaires, analyzed using descriptive statistics, confirmatory factor analysis, mean difference tests and regression analysis. The main results reveal that most of them have good financial habits, however, they have difficulty in saving money, have debts and have already had the name linked to the negative register. Majority of beneficiaries consider reasonable the value of the home financing payment. Among the beneficiaries of Range 1, most have already had or have arrears of the household, unlike those in Range 2 and Range 3. The main reason for default is that the installment money has been used for unexpected expenses (illness, unemployment). Individuals were satisfied with PMCMV, believing that life in general, the relationship with the neighborhood and financial life improved. Time spent with locomotion, the access to public health institutions and collective transportation, social work accomplishment and problems related to violence in the neighborhood are aspects that prevent greater satisfaction. Many have medium-to-high Financial Knowledge, develop good Financial Attitudes in relation to the concern with the financial future and savings, and good behavior regarding control and planning of expenses. They feel an intermediate level of Financial Well-Being and have a positive perception of Satisfaction with Life. The validity of all proposed behavioral constructs was confirmed; however, the scales of Satisfaction with PMCMV, Attitude to Indebtedness and Financial Attitude were quite reduced. It was found that individuals with monthly incomes between R$ 3.275,01 and R$ 5.000,00 have a higher Attitude to Indebtedness. The beneficiaries belonging to Ranges 2 and 3, men, married, with higher levels of schooling, civil servants and with income above R $ 5,000.00 have higher Financial Literacy and Financial Well-being. In relation to Satisfaction with Life, the beneficiaries of Ranges 2 and 3, men, who do not have dependents, over 48, widowed, retired, regular self-employed and public employees, with income above R$ 5.000,00 are the most satisfied. It was identified that the variables: Financial Well-Being, Financial Attitude and possessing a credit carnet exert a positive influence on Satisfaction with Life. However, the Financial Knowledge, having debts and being defaulted in PMCMV have a negative impact. Emphasis is placed on the need for greater investments in transportation and health around housing, and to offer to the beneficiaries an opportunity to learn about the importance of financial control, timely payment and savings, as well as a greater awareness that, once the beneficiaries gained the opportunity to own a house, with low installments, they need to pay the installments on time. More research is proposed on the individuals with potential to be beneficiaries and that have effective payment conditions. / O objetivo do estudo foi identificar como os beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida pertencentes à Mesorregião Centro-ocidental Rio-Grandense gerem seus recursos financeiros, incluindo o pagamento do financiamento do PMCMV e como o PMCMV, a Atitude ao Endividamento, a Alfabetização Financeira, o Bem-estar Financeiro e o Gerenciamento Financeiro influenciam sua Satisfação com a Vida. Para tanto foram aplicados 561 questionários, analisados através de estatística descritiva, análise fatorial confirmatória, testes de diferença de média e análise de regressão. Os principais resultados revelam que grande parte deles possui bons hábitos financeiros, contudo apresentam dificuldade para poupar, possuem dívidas e já tiveram o nome ligado ao cadastro negativo. A maioria considera o valor da prestação do financiamento da casa razoável. Entre os beneficiários da Faixa 1, a maioria já teve ou tem prestações da casa atrasadas, diferentemente daqueles das Faixas 2 e 3. O principal motivo da inadimplência é o dinheiro da parcela ter sido utilizado em despesas inesperadas (doença, desemprego). Os indivíduos demonstraram-se satisfeitos com o PMCMV, acreditam que a vida no geral, a relação com a vizinhança e a vida financeira melhoraram. O tempo gasto com locomoção, o acesso às instituições de saúde pública e transporte coletivo, realização de trabalho social e problemas de violência no bairro são aspectos que impedem uma maior satisfação. Muitos possuem de médio a alto Conhecimento Financeiro, desenvolvem boas Atitudes Financeiras em relação à preocupação com o futuro financeiro e poupança, e bom comportamento em relação ao controle e planejamento de gastos. Sentem um nível intermediário de Bem-estar Financeiro e apresentam uma percepção positiva quanto a Satisfação com a Vida. Confirmou-se a validade de todos os construtos comportamentais propostos, contudo, as escalas de Satisfação com o PMCMV, Atitude ao Endividamento e Atitude Financeira foram bastante reduzidas. Constatou-se que os indivíduos com rendimentos mensais entre R$3.275,01 e R$5.000,00 possuem maior Atitude ao Endividamento. Os beneficiários pertencentes às Faixas 2 e 3, homens, casados, com maiores níveis de escolaridade, funcionários públicos, com renda acima de R$ 5.000,00 possuem maior Alfabetização Financeira e Bem-estar Financeiro. Em relação à Satisfação com a Vida, os beneficiários das Faixas 2 e 3, do gênero masculino, que não possuem dependentes, com mais de 48 anos, viúvos, aposentados, autônomos regulares e funcionários públicos, com renda superior a R$ 5.000,00 são os mais satisfeitos. Identificou-se que as variáveis: Bem-estar Financeiro, Atitude Financeira e possuir carnê de crediário exercem influência positiva na Satisfação com a Vida. Todavia, o Conhecimento Financeiro, possuir dívidas e ser inadimplente no PMCMV, impactam negativamente. Destaca-se a necessidade de maiores investimentos em transporte e saúde no entorno das moradias, e oferta aos beneficiários de oportunidade de aprenderem sobre a importância do controle financeiro, do pagamento das contas em dia e de pouparem, além de uma maior conscientização de que como ganharam a oportunidade de possuírem a casa, com prestações baixas, precisam pagar as parcelas em dia. Propõe-se uma maior investigação sobre os indivíduos com potencial para serem beneficiários e que tenham condições efetivas de pagamento.

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