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Efeito da ingestão de diferentes isolados proteicos na resposta metabólica e no desempenho físico de homens ciclistas / Effect of the consumption of different protein isolates on metabolic response and physical performance in cyclists menLima, Mário Flávio Cardoso de 30 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo de bebidas contendo diferentes isolados proteicos (soro de leite ou soja), apresentando teor de macronutrientes e densidade calórica semelhantes, em parâmetros bioquímicos sanguíneos (glicose, insulina, lactato, sódio e potássio) e urinário (ureia), nas respostas metabólicas em repouso (taxa metabólica de repouso-TMR), no período pós-prandial (termogênese induzida pela dieta-TID) e após a realização de exercício em cicloergômetro (gasto energético pós exercício-GEPE), bem como no desempenho esportivo. Participaram do estudo sete ciclistas, do sexo masculino, com idade de 27,7 ± 3,3 anos, peso de 75,03 ± 12,44 kg, índice de massa corporal de 24,26 ± 3,03 kg/m 2 e percentual de gordura corporal de 15,59 ± 8,39%. Os voluntários participaram em ordem aleatória de três etapas experimentais separadas por no mínimo sete dias. Em cada etapa, os indivíduos ingeriram uma das bebidas teste (soro de leite ou soja) ou a bebida controle, durante oito dias consecutivos. As referidas bebidas forneciam em média 15 a 20% de suas necessidades calóricas diárias e 0,5 g da proteína teste/kg de peso corporal do voluntário. Estes indivíduos também foram submetidos a um protocolo de exercícios intervalados em cicloergômetro. No primeiro e oitavo dias de cada etapa, os voluntários foram submetidos às avaliações bioquímicas, metabólica e do desempenho previstas no estudo. As respostas bioquímicas e metabólicas dos participantes não foram afetadas durante o estudo. Contudo, verificou-se melhora do desempenho no oitavo dia de consumo da bebida contendo soro do leite (2,01 ± 0,03 km) em comparação à bebida controle (1,92 ± 0,04 km). Conclui-se que dentre as proteínas testadas, a bebida contendo proteínas do soro do leite se destacou por melhorar o desempenho de ciclistas submetidos a um protocolo de exercícios predominantemente anaeróbico em cicloergômetro. / The aim of this study was to evaluate the effect of the consumption of beverages containing differents protein isolates (whey or soy), with similar macronutrient content and caloric density on blood (glucose, insulin, lactate, sodium and potassium) and urine (urea) biochemical parameters, metabolic responses at rest (resting metabolic rate-BMR), in the postprandial period (diet-induced thermogenesis-TID) and after performing exercising in a cycle ergometer (post-exercise energy expenditure GEPE) and in exercise performance. Seven male cyclists participated in this study. They were aged from 27.7 ± 3.3 years, weight 75.03 ± 12.44 kg, body mass index of 24.26 ± 3.03 kg/m2 and body fat percentage of 15.59 ± 8, 39%. The volunteers participated in random order in three experimental sessions separated from each other by at least seven days. Subjects consumed one of test beverages at each session (whey or soy), or control beverage for eight consecutive days. Those drinks provided on average 15- 20% of their daily caloric needs and 0.5 g of test protein/kg of body weight of the volunteer body weight. The subjects were also submitted to an exercise protocol on a cycle ergometer. In the first and eighth day of each session, the volunteers were submitted to biochemical, metabolic and performance assessments. The metabolic and biochemical responses were not affected during the study. However, there was an improvement in performance on the eighth day in response to the consumption of the beverage containing whey (2.01 ± 0.03 km) compared to the control beverage (1.92 ± 0.04 km). Therefore, we conclude that among the proteins tested, the beverage containing whey protein was the only one that improved the performance at cyclists submitted to a predominantly anaerobic exercise protocol on a cycle ergometer.
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Descrição comparativa do padrão angular em bicicleta estacionária, modalidade indoor, chassi fixo e articuladoPinzon, Cassiano January 2012 (has links)
A bicicleta estacionária articulada é um tipo de equipamento disponibilizado recentemente ao mercado de fitness, consequentemente não explorado em estudos no meio acadêmico científico. Desta forma surgem alguns problemas de pesquisas, desde o fato da instrumentação deste equipamento até a escolha de metodologias e variáveis a serem estudadas para potencializar o seu uso. Este estudo foi realizado com o proposito de descrever as diferenças quanto ao padrão angular da pedalada do ciclista, ou seja, o ângulo do pedal relativo ao pedivela, utilizando-se desta nova bicicleta estacionária de ciclismo indoor, comparando a condição chassi fixo com o articulado. Para a instrumentação, foi acoplado um gerador e um encoder junto a roda de inércia tendo controle das variáveis carga e cadência. Para a medição do ângulo do pedal, os pedais (direito e esquerdo) da bicicleta foram substituídos por pedais instrumentados com potenciômetros, já para o registro do ângulo do pedivela, foi utilizado um sensor eletromagnético, do tipo reed switch. A amostra foi composta por cinco praticantes, todos devidamente adaptados com bicicletas de chassi articulado, submetidas a um protocolo pré-estabelecido, variando condição (fixo e articulado) e posição (pedalando no selim e em pé) com carga e cadência determinada. Embora a amplitude de movimento para ambos os pedais não apresentaram diferenças, em análise, os resultados apontaram que o uso do chassi articulado afeta o padrão angular do pedal durante o ciclo da pedalada, menos acentuado quando utilizou-se a posição sentado no selim, e mais acentuado quando estava-se pedalando em pé. Das posições no pedivela que apresentaram as diferenças no padrão angular durante o uso do chassi articulado, 80% foram na parte produtiva da pedalada (ângulo de 0° a 180°), e o ângulo de 150° concentrou 60% destas ocorrências. Já, tratando-se de forças no pedal, o chassi articulado apresenta evidência de ser mais eficiente do que o chassi fixo. / The stationary articulated bicycle is a type of equipment which is available to the fitness market only recently, and therefore it was not investigated in academic or scientific studies yet. Thus, this fact arises some problems of research, from the fact of instrumentation of this equipment to the choice of methods and variables to be studied to maximize its use. This study was conducted with the purpose to describe the differences in the angular pattern of cyclist pedaling, i.e., the angle on the pedal crank, using this new stationary bicycle of indoor cycling, by comparing the condition of the fixed chassis with the articulated one. For the instrumentation, a generator and an encoder were connected to the wheel of inertia, taking control of the load and cadence variables. To measure the angle of the pedal, the left and right pedals of the bicycle were replaced by pedals which were instrumented with potentiometers. To record the angle of the crank, we used an electromagnetic sensor, the reed switch. The sample consisted of five practitioners, all suitably adapted with articulated frame bicycles, which were subjected to a pre-established protocol, varying the condition (fixed or articulated), and the position (pedaling in the saddle or standing up), with determined load and cadence. The results indicated that the use of articulated frame affects the pattern of the pedal angle during the pedaling cycle, less marked when the sitting position on the saddle was used, and more pronounced when pedaling on the standing up position. About the positions of the crank that showed differences in angle while using the articulated frame: 80% were in the productive part of the pedaling (angle from 0° to 180°), and the angle of 150° concentrated 60% of these incidents. The amplitude of angular movement of the pedal showed no differences between fixed and articulated frame. However, in the case of forces on the pedal, the articulated frame shows evidence of being more efficient than the fixed frame.
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Efeito da cadência de pedalada sobre a arquitetura do músculo vasto lateral e o comprimento da unidade músculo-tendínea / Cycling cadence effect on muscle architecture of the vastus lateralis and muscle-tendon unit lengthSilva, Júlio Cezar Lima da January 2016 (has links)
A cadência de pedalada é um importante componente na produção de potência, sendo responsável pelas mudanças na velocidade de encurtamento muscular, a qual influencia diretamente o desempenho no ciclismo. Ainda não está claro se a redução na ativação muscular e o menor torque no pedivela estão associados com a redução na contribuição dos tecidos ativos e/ou passivos em diferentes velocidades de pedalada. O objetivo da presente dissertação foi investigar o efeito de diferentes cadências de pedalada (70 e 90 rpm) sobre a arquitetura muscular do vasto lateral (VL) e comprimento da unidade músculo-tendão (UMT). Além de dados adicionais, da unidade músculo-tendão, força e a atividade elétrica dos músculos vasto medial, reto femoral e bíceps femoral, do torque muscular, força, ângulo do joelho, assim como a força resultante no pedal durante a pedalada. A amostra foi composta por 19 atletas (11 ciclistas e 8 triatletas) experientes em ciclismo. As características dos atletas avaliados foram (média±DP): 29 ± 7,4 anos de idade, 72 ± 8,3 kg de massa corporal, 178 ± 8,9 cm de altura, 382 ± 62 km por semana de treinamento de ciclismo, POMAX = 381 ± 37 W da potência máxima aeróbica e 62 ± 6 ml/kg/min de consumo máximo de oxigênio. Os atletas realizaram um teste preliminar para determinação da potência máxima aeróbica durante carga máxima de trabalho, enquanto no segundo teste eles pedalaram na potência referente ao segundo limiar ventilatório (POLV2 = 324±37 W) a 90 e 70 rpm em ordem randomizada por sorteio. A força aplicada no pedal direito, a ativação muscular do membro inferior, a cinemática da articulação do joelho e a arquitetura muscular foram coletadas durante os últimos 20 segundos de cada teste. Esses dados foram utilizados em um modelo biomecânico para verificação da variação do comprimento da unidade músculo-tendão nas respectivas cadências. Comparações estatísticas foram realizadas utilizando testes t de Student entre as duas cadências (70 e 90 rpm) para todas as variáveis do estudo, assumindo uma diferença significativa quando p≤0,05. Para o teste utilizamos o software SPSS 17.0 para Windows. Foi observada uma diminuição significativa no torque extensor do joelho (70 rpm = 108±13% vs. 90 rpm = 97±13%; p<0,01), na força resultante no pedal (70 rpm = 107±11% vs. 90 rpm = 94±7%; p<0,01) e na força do quadríceps (70 rpm = 107±17% vs. 90 rpm = 98±13%; p<0,01) na cadência de 90 rpm comparado a cadência de 70 rpm. Foram observadas ainda similaridade para o ângulo do joelho entre as cadências (100±20% em 70 rpm vs. 99±6% em 90 rpm; p=0,92), e similaridade na espessura do músculo vasto lateral (70 rpm = 101±5%, 90 rpm = 99±6%; p=0,14), enquanto o comprimento do fascículo (70 rpm = 74±33%, 90 rpm = 86±35%; p=0,01) aumentou e o ângulo de penação diminuiu da cadência de 70 para a de 90 rpm (70 rpm = 115±45%, 90 rpm = 96±34%; p<0,01). O comprimento da UMT do quadríceps (70 rpm = 99±2%, 90 rpm = 100±2%; p≤0,05) e o comprimento da UMT do vasto lateral (70 rpm = 98±4%, 90 rpm = 100±4%; p=0,02) apresentaram um aumento na cadência de 70 para a cadência de 90 rpm. Para os músculos reto femoral (70 rpm = 100±1%, 90 rpm = 100±1%; p=0,08) e bíceps femoral (70 rpm = 100±1%, 90 rpm = 100±1%; p=0,16) não houveram diferenças significativas para o comprimento da UMT. A ativação muscular do vasto medial em 90 rpm apresentou um diminuição comparada à cadência de 70 rpm (70 rpm = 114±34% vs. 90 rpm = 83±19%; p≤0,05), enquanto a ativação dos músculos bíceps femoral e reto femoral não apresentaram diferença significativa entre as cadências. Em conclusão, a mudança na cadência de pedalada de 70 para 90 rpm em carga constante de trabalho reduz a produção de força dos extensores do joelho à 90 rpm, provavelmente decorrente de uma menor ativação do vasto medial e de um trabalho do fascículo em um maior comprimento e em um menor ângulo de penação do vasto lateral nessa cadência mais elevada. / Cycling cadence is an important component in power production, where changes muscle shortening velocity can affect cycling performance. It is not yet clear if the reduction in muscle activation and the lower crank torque are associated with decreases in contribution from active and/or passive tissues in different cycling cadences. The propose of this master thesis was to investigated the influence of two cycling cadences (70 and 90 rpm) on muscle architecture of the vastus lateralis and muscle-tendon unit length. As well, addictional data was analyzed as muscle-tendon unit, force, and the muscle activation of vastus medialis, rectus femoris and biceps femoris, muscular torque, force, knee angle and resultant force during pedaling. Nineteen athletes (11 cyclists and 8 triathletes) experienced in cycling have taken part in this study. The characteristics of cyclists/triathletes were(mean ±SD): 29 ±7.4 years of age, 72 ±8.3 kg of body mass, 178 ±8.9 cm of height, 382 ±62 km per week of cycling training, 381 ±37 W of maximal aerobic power output, and 62 ±6 ml/kg/min of maximal oxygen uptake. The athletes performed an incremental cycling test to determinate their maximal workload. In a second they pedalled in their maximal workload and at the workload of their second ventilatory threshold (POVT2 = 324±37 W) at 90 and 70 rpm in random order. The force applied to the right pedal, lower limb muscles’ activation, lower limb kinematics and the ultrasound images from vastus lateralis were collected during the last 20 seconds of each test. This data was used in a biomechanical model to assess the influence of muscle-tendon unit in the two cadences. Student t tests were used to compare effects from pedalling cadences (70 and 90 rpm) in this study, assuming a significant difference when p≤0.05 using a statistical package (SPSS 17.0 for windows). A significant decrease in knee extensor torque (70 rpm = 108±13% vs. 90 rpm = 97±13%; p<0.01), in crank torque (70 rpm = 107±11% vs. 90 rpm = 94±7%; p<0.01) and in quadriceps force (70 rpm = 107±17% vs. 90 rpm = 98±13%; p<0.01) were found at 90 rpm compared to 70 rpm. No differences were found for the knee angle between cadences (100±20% at 70 rpm vs. 99±6% at 90 rpm; p=0.92). Muscle thickness was not significantly different between cadences (70 rpm = 101±5%, 90 rpm = 99±6%; p=0.14), however the fascicle length significantly increased (70 rpm = 74±33%, 90 rpm = 86±35%; p=0.01) and pennation angle decreased (70 rpm = 115±45%, 90 rpm = 96±34%; p<0.01) from 70 rpm to 90 rpm. Muscle-tendon unit length of quadriceps showed a significant increase (70 rpm = 99±2%, 90 rpm = 100±2%; p≤0.05) followed by a significant increase in muscle-tendon unit length of vastus lateralis (70 rpm = 98±4%, 90 rpm = 100±4%; p=0.02) from 70 rpm to 90 rpm. Rectus femoris (70 rpm = 100±1%, 90 rpm = 100±1%; p=0.08) and biceps femoris (70 rpm = 100±1%, 90 rpm = 100±1%; p=0.16) did not differ between the two cadences. Muscle activation of vastus medialis at 90 rpm showed a decrease compare to70 rpm (70 rpm = 114±34% vs. 90 rpm = 83±19%; p≤0.05), whistle biceps femoris and rectus femoris muscle did not differ between the two cadences. In conclusion, changes in cycling cadence from 70 rpm to 90 rpm at constant workload reduced force production at 90 rpm, resulting in a lower activation of the vastus medialis while fascicles worked at longer lengths and at smaller pennation angles.
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Influência do exercício prévio pesado na performance aeróbia de curta duração realizada com diferentes estratégias de distribuição da intensidade em indivíduos treinados e não treinados no ciclismoCaritá, Renato Aparecido Corrêa [UNESP] 29 July 2014 (has links) (PDF)
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000829047.pdf: 1782907 bytes, checksum: ddfbf0a9ec6ce184381d2f504600b841 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste estudo foi analisar a influência do exercício prévio pesado na performance aeróbia de curta duração realizada com diferentes estratégias de distribuição da intensidade em indivíduos treinados (GT) e não treinados (GNT) no ciclismo. Na primeira visita ao laboratório, os indivíduos foram submetidos a um protocolo para a determinação do limiar de lactato (LL), do consumo máximo de oxigênio ( O2max) e da potência máxima (Pmax). Nas quatro oportunidades seguintes, em ordem randômica, os voluntários realizaram testes com carga constante (75%, 80%, 90% e 100% Pmax) até a exaustão voluntária, para a determinação da potência crítica (PC) e da capacidade de trabalho anaeróbio (CTAn). Da 6a até a 11a visita, em ordem randômica, foram realizadas as seguintes sessões experimentais: 1) Constante (C): 120 s de exercício de carga constante na P3min seguido por um sprint (all-out) de 60 s; 2) Início lento (IL): 90 s de exercício com carga inicial 10% abaixo da P3min, aumentando linearmente até atingir 110% da P3min, seguido por 30 s na carga C e posteriormente por um sprint (all-out) de 60 s; 3) Início rápido (IR): 90 s de exercício com carga inicial 10% acima da P3min, diminuindo linearmente até atingir 90% da P3min, seguido por 30 s na carga C e posteriormente por um sprint (all-out) de 60 s. Todas estas condições foram feitas com e sem a realização de um exercício prévio pesado. No grupo GNT houve redução significante do tempo de resposta médio (TRM) para as condições IL (26,2 6,1 s), C (23,9 7,5 s) e IR (22,4 7,8 s) após a realização do exercício prévio em relação à condição controle (IL = 33,7 7,3 s; C = 30,3 8,6 s; IR = 29,2 11 s) (p < 0,05). Houve interação dos fatores estratégia e exercício prévio somente no grupo GT (p < 0,05). Houve efeito da estratégia de distribuição da intensidade quando se comparou as condições IL (32,0 5,6 s) e... / The aim of this study was to analyze the influence of prior heavy exercise on short-term aerobic performance with different strategies of distribution of the intensity in trained (T) and untrained (UNT) individuals in cycling. In the first laboratory visit, subjects underwent a protocol for the determination of lactate threshold (LT), maximum oxygen consumption ( O2max) and maximal power (Pmax). In the following four occasions the volunteers performed tests with constant load (75%, 80%, 90% and 100%Pmax) until volitional exhaustion in random order to determine the critical power (CP) and anaerobic work capacity (AWC). From the 6th to the 11th visit, in random order, the following experimental sessions were performed: 1) Even start (ES): 120 s of constant workload exercise in P3min followed by a sprint (all out) 60 s; 2) Slow start (SS): 90 s of exercise with initial load of 10% below P3min, increasing linearly until it reaches 110% of P3min, 30 s of constant workload at P3min, followed by an all out sprint of 60 s; 3) Fast start (FS): 90 s of exercise with initial load of 10% above P3min, decreasing linearly to reach 90% of P3min, 30 s of constant workload at P3min, followed by an all out sprint of 60 s. All these conditions were performed with and without a prior heavy exercise. There was significant reduction on mean response time (MRT) at SS (26.2 6.1 s), ES (23.9 7.5 s) and FS (22.4 7.8 s) after prior exercise when compared to the control condition (SS = 33.7 7.3 s; ES = 30.3 8.6 s; FS = 29.2 11 s) (p < 0.05) in the UNT group. There was interaction of the factors strategy and prior exercise only in the T group (p < 0.05). There was effect of pacing when comparing the FS (32.0 5.6 s) and ES (32.1 4.7 s) with FS (26.6 4.0 s) (p < 0.05) during the control condition. There was significant reduction of MRT for the SS (25.9 4.8 s) and ES (24.6 4.7 s) conditions after prior exercise (p < 0.05). With... / FAPESP: 2011/17787-8
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Avaliação da fadiga no ciclismo por meio da análise dos momentos articulares resultantes / Fatigue evaluation by means of the analisys of resultant joint momentsBini, Rodrigo Rico January 2008 (has links)
O processo de instalação da fadiga implica na mudança do padrão coordenativo durante a pedalada. Desta forma a análise da contribuição de cada articulação do membro inferior para o somatório absoluto dos momentos articulares se faz necessária para o melhor entendimento dos mecanismos relacionados aos efeitos do processo de instalação da fadiga sobre o padrão coordenativo no ciclismo. O objetivo deste estudo foi comparar a contribuição das articulações do quadril, joelho e tornozelo para o somatório absoluto dos momentos articulares resultantes, assim como a força resultante e a cinemática destas articulações, ao longo do tempo, nos modelos experimentais de carga constante e de carga incremental até a exaustão. Foram avaliados onze ciclistas de estrada da categoria elite, que participam de competições regionais (Texas) e nacionais (Estados Unidos) do sexo masculino (idade 31 ± 7 anos; consumo máximo de oxigênio 62,84 ± 4,86 ml.kg-1.min-1; potência máxima 407 ± 37 W). Onze ciclistas foram avaliados no primeiro dia de avaliação, este constituindo um teste de ciclismo máximo com incrementos de carga a cada dois minutos (75, 90 e 100% da PO máxima estimada, respectivamente). No segundo dia de avaliação, dez ciclistas foram avaliados em um protocolo de ciclismo com carga entre 90 e 100% da PO máxima, definida no primeiro dia. Em ambos os testes foram mensurados o consumo de oxigênio (VO2), a força aplicada no pedal direito e a cinemática do membro inferior direito dos ciclistas. Se utilizou um modelo bidimensional dos segmentos da coxa, perna e pé, a fim de calcular as forças e momentos resultantes nas articulações do quadril, joelho e tornozelo, por meio da técnica da dinâmica inversa. Foram analisados o somatório absoluto dos momentos articulares resultantes (SMA), o percentual de contribuição de cada articulação para o SMA, a força resultante e a cinemática das articulações do quadril, joelho e tornozelo nos três estágios do teste incremental (75, 90 e 100% da PO máxima) e em quatro instantes do teste de carga constante (10, 40, 70 e 90% do tempo total do teste). No primeiro dia de avaliação (estudo 1) foi observada redução significativa da cadência de pedalada no estágio com carga a 100% da POMáx, comparado aos estágios 75% e 90% da POMáx. Observou-se ainda aumento significativo da contribuição do joelho para o SMA, no estágio a 100% da POMáx, comparado aos estágios 75% e 90% da POMáx, devido ao aumento significativo do momento resultante na articulação do joelho, no estágio a 100% da POMáx, em relação aos estágios com carga a 75 e 90% da POMáx. A força resultante nas três articulações analisadas apresentou aumento significativo ao longo do teste de carga incremental. Para as variáveis cinemáticas, foi observada redução significativa no valor médio do ângulo do tornozelo, assim como aumento significativo na sua amplitude de movimento no estágio 100% da POMáx. Para a articulação do quadril, foi observado aumento no valor médio do ângulo articular, assim como redução na sua amplitude de movimento no estágio com carga a 100% da POMáx. No segundo dia de avaliação (estudo 2) foi observada redução significativa da cadência de pedalada nos instantes 70 e 90% do tempo total de teste, comparados aos instantes 10 e 40% do tempo total. Esta foi acompanhada por redução da contribuição da articulação do tornozelo para o SMA, no instante 90% do tempo total comparado aos instantes 40 e 70% do tempo total do teste, devido ao aumento significativo do momento resultante na articulação do joelho no instante 90% comparado aos instantes 40 e 70% do tempo total e do quadril no instante 90% comparado aos instantes 10, 40 e 70% do tempo total. Se observou aumento na força resultante nas três articulações analisadas, assim como alterações na cinemática das mesmas ao longo do teste (redução do ângulo médio da articulação do tornozelo, com aumento da amplitude de movimento, aumento significativo do ângulo médio das articulações do joelho e do quadril). Os resultados observados indicaram alterações no padrão coordenativo dos ciclistas devido ao processo de instalação da fadiga, estes ocorrendo de forma distinta nos dois protocolos avaliados. As estratégias de controle das articulações durante a pedalada, parecem não ser características inerentes do gesto motor, sendo estas adaptáveis às demandas aumentadas nas articulações devido às alterações na cadência de pedalada e no processo de instalação da fadiga. / Fatigue process has been proposed to change the coordinative pattern; therefore, the analysis of the contribution of each joint to the average absolute joint moment should improve the understanding of the fatigue effects on the coordinative pattern during cycling. The aim of the present study was to compare the contribution of each joint to the average absolute joint moment, as the resultant force and kinematics of the hip, knee, and ankle joints, in an incremental and in a constant workload cycling test to exhaustion. Eleven male road cyclists competing at regional (Texas) and national (United States) levels (age: 31 ± 7 years; maximal oxygen uptake 62.84 ± 4.86 ml.kg-1.min-1; maximal power output 407 ± 37 W) volunteered to participate in the study. Eleven cyclists were submitted to an incremental maximal cycling test with two minutos of workload increment (75, 90 e 100% of POMax, respectively). On the second day, ten cyclists were evaluated in a constant cycling test, in which the workload was set between 90 and 100% of POMax, as defined on the first evaluation day. During both days the oxygen uptake (VO2), right pedal forces and lower limb kinematics were acquired. A bidimensional model of the thigh, leg and foot segments allowed to calculate the resultant forces and moments at the hip, knee and ankle joints by means of inverse dynamics. The average absolute joint moment (SMA), the contribution of each joint to the SMA, the resultant force and kinematics of the hip, knee and ankle joints were analyzed on three stages of incremental cycling test (75, 90 e 100% of POMax), and on four instants of constant workload cycling test (10, 40, 70 and 90% of total time). On the first evaluation day (study 1), a significant decrease of pedaling cadence was observed at the 100% of POMax stage, compared with 75% and 90% of POMax stages. There was also a significant increase of knee joint contribution to the SMA at 100% of POMax stage, compared with 75% and 90% of POMax stages, due to a significant increase of knee joint absolute moment at 100% of POMax stage, compared with 75% and 90% of POMax stages. The resultant joint force on the three joints have significantly increased, while joint kinematics has changed with the increase of workload (reduced mean ankle angle, with increased ankle range of motion) For hip joint, there was a significant increase of mean angle, with reduced range of motion at 100% of POMax. On the second evaluation day (study 2) a significant reduction of pedaling cadence was observed at the 70% and 90% of total time, compared with 10% and 40% of total time. This result was followed by a significant reduction of the ankle joint contribution to the SMA at the 90% of total time, compared with 40% and 70% of total time, due to a significant increase of knee resultant joint moment on the 90% of total time, compared with 40% and 70% of total time, and for the hip resultant joint moment at the 90% of total time, compared with 10, 40, and 70% of total time. There was also a significant increase of the resultant joint force and a change on kinematics of the three joints throught the test (reduced mean ankle angle, with increased range of motion, and a significant increase of the mean value of knee and hip angles). The results indicated that the coordinative pattern changed with fatigue, with discrete effects in each cycling test. The strategies of joint control during cycling should not be an innate robust motor behavior, but these strategies should be adaptable to higher demands on the joints, as significant changes on pedaling cadence and fatigue.
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Relação entre simetria bilateral e aspectos neuromusculares e de treinamento dos membros inferioresCarpes, Felipe Pivetta January 2009 (has links)
Assimetrias de desempenho, frequentemente, são relacionadas ao controle e desenvolvimento motor da extremidade superior. Por outro lado, a extremidade inferior do corpo humano está muito mais envolvida em ações bilaterais, como aquelas relacionadas à locomoção. Ainda assim, diferenças no desempenho dos membros inferiores foram descritos na literatura, como, por exemplo, em relação à força durante tarefas de andar, correr e pedalar. As razões para essas diferenças - uma vez que ambos os membros inferiores, teoricamente, tem a mesma possibilidade de movimento e a preferência lateral pode mudar de acordo com a tarefa - tem intrigado cientistas. Em estudos prévios apresentados na literatura, notamos que assimetrias na força produzida ocorrem durante a pedalada, apresentando relação, por exemplo, com a intensidade do exercício. Também sugere-se que a experiência com a tarefa influencie assimetrias. Entre os motivos para estudar esses mecanismos de assimetria está o risco aumentado de lesão inerente a assimetrias cinéticas, como constatado na corrida, assim como a importância de empregar estratégias unilaterais de treinamento e/ou reabilitação. A ativação muscular foi sugerida como sendo um fator determinante de assimetrias. A ativação muscular nos membros inferiores poderia diferir entre os membros, e tal como ocorre para a extremidade superior, levar a vantagem em favor da perna preferida. No entanto, essa hipótese não havia sido testada, considerando exercícios em diferentes configurações e sujeitos com diferentes níveis de experiência. Assim, buscamos investigar as diferenças entre o membro inferior preferido e não-preferido durante a pedalada, em testes bilaterais e unilaterais, considerando: (1) o consumo de oxigênio, (2) a eficiência muscular, (3) a magnitude da ativação muscular, (4) a variabilidade na ativação muscular, e (5) a comunicação entre os membros durante ações isoladas de um dos membros inferiores. Protocolos de ciclismo (a) incremental máximo, (b) submáximo de carga constante para pedalada bilateral, e (c) submáximo de carga constante para pedalada unilateral, com o membro inferior preferido e não-preferido, foram realizados por ciclistas e não-ciclistas. As análises estatísticas sugeriram que durante a pedalada bilateral, assimetrias de força previamente descritas não parecem estar relacionadas com diferenças na magnitude de ativação muscular (biceps femoris, gastrocnemius medialis e vastus lateralis) entre o membro inferior preferido e nãopreferido. No entanto, a variabilidade da ativação foi influenciada pela preferência em não-ciclistas. No exercício unilateral, a preferência lateral não influenciou o consumo de oxigênio e a eficiência muscular. A magnitude da ativação muscular e a sua variabilidade também não diferiram estatisticamente entre as pernas durante os protocolos unilaterais, o que não ajuda a explicar assimetrias de força dependentes em aspectos neurais. Os resultados de comunicação entre membros sugerem efeitos da preferência lateral para ciclistas na perna preferida, o que poderia influenciar a transferência interlateral de aprendizagem em sujeitos treinados. Dessa forma, a preferência lateral parece não influenciar a magnitude da ativação muscular e eficiência muscular, no entanto, ela pode apresentar diferentes efeitos frente à variabilidade da ativação muscular e da comunicação entre os membros em função da experiência com ciclismo. Assimetrias encontradas no ciclismo parecem mais frequentes para a força e podem ser relacionadas à configuração da atividade e ao efeito do ambiente de prática, sem apresentar correlatos com a ativação muscular. / Performance asymmetries are frequently addressed by studies on motor control. Research projects adopt protocols which will assess unimanual and bimanual action in order to determine lateralization and transfer of learning processes, as well as to monitor the development of learning. On the other hand, the lower limbs of the human body are more related to bilateral actions, such as those required for locomotion. Nevertheless, differences in the performance between lower limbs have been reported in previous investigations for force, during walking, running and cycling. The factors which determine these differences - once both lower limbs in theory have the same possibility to be recruited and the leg preference can switch according to the tasks requirements - have been discussed in the literature. Previous studies from the literature reported force asymmetries during pedaling, which appeared dependent on exercise intensity and experience. Among the motivations to study mechanisms of asymmetry is the increased risk of injury associated with kinetic asymmetries, as previously described for runners, as well the development of unilateral strategies of training and rehabilitation. Muscle activation was suggested as a factor determinant of limb asymmetries. The muscle activation could differ between lower limbs as observed for upper extremity, and lead to advantages in favor of preferred limb during dynamic actions. Although proposed in the literature, this hypothesis was not tested using different configurations of exercise and subjects with different levels of experience with pedaling. Therefore, we investigated differences between preferred and non-preferred limbs during bilateral and unilateral pedaling. Parameters measured included (1) oxygen uptake, (2) muscle efficiency, (3) magnitude of muscle activation (4) variability of muscle activation, and (5) interlimb excitation during isolated actions of one limb. Cycling protocols consisted of (a) incremental maximal cycling test, (b) bilateral pedaling at submaximal intensity, and (c) unilateral pedaling at submaximal intensity, with preferred and non-preferred limbs. Tests were performed by cyclists and non-cyclists. The statistical analysis suggested that during bilateral pedaling, force asymmetries described in the literature appeared not related to differences in magnitude of muscle activation (biceps femoris, gastrocnemius medial head, and vastus lateralis) between preferred and non-preferred lower limbs. Despite of this, variability of muscle activation was influenced by leg preference in noncyclists. During unilateral pedaling, leg preference did not statistically influence oxygen uptake and muscle efficiency. Magnitude of muscle activation and its variability did not differ statistically between legs. This finding does not support force asymmetry as dependent on neural factors related to the magnitude of muscle activation. The result of interlimb excitation suggests the effects of lateral preference for the preferred leg of cyclists, which could influence the interlimb transfer of learning in trained subjects. In summary, lateral preference appeared not to influence magnitude of lower limbs muscle activation and muscle efficiency, but can present different effects on variability of muscle activation and interlimb communication according to cycling experience. Asymmetries found during cycling appear more frequent for force and can be dependent on the exercise configuration and environment, without correlation with the muscle activation.
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Atividade eletromiográfica e força muscular de membros inferiores durante o ciclismo até a exaustão em atletas competitivosDiefenthaeler, Fernando January 2009 (has links)
A fadiga muscular pode ser definida como a incapacidade de manutenção de um nível esperado de força para uma dada intensidade, o que envolve um processo complexo reunindo fatores fisiológicos, biomecânicos e psicológicos. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da fadiga sobre variáveis biomecânicas no ciclismo. Para isso, dois estudos foram delineados. No primeiro estudo, o objetivo foi analisar a cadência, forças no pedal e a atividade elétrica dos músculos do membro inferior durante teste de ciclismo até a exaustão. Quatorze triatletas completaram um teste incremental máximo e no dia seguinte pedalaram a uma carga correspondente a 100% do consumo máximo de oxigênio até a exaustão. Os dados de cadência, forças no pedal e eletromiografia (EMG) dos músculos glúteo máximo (GL), reto femoral (RF), vasto lateral (VL), vasto medial (VM), bíceps femoral (BF), gastrocnêmio medial (GM), tibial anterior (TA) e sóleo (SO) foram coletados e analisados a cada 10s durante o início, meio e fim do teste de fadiga. O valor root mean square (RMS) foi usado com representativo da ativação muscular total. As forças normal e tangencial aumentaram significativamente do início para o fim do teste, enquanto a cadência diminuiu significativamente. Os valores RMS do GL, VL, RF e VM aumentaram significativamente do início para o fim do teste. No entanto, a ativação não se alterou significativamente para os músculos BF, GM, TA e SO. A fadiga durante um teste até a exaustão gerou aumento na ativação do GL e extensores do joelho, na força normal e redução na cadência. A manutenção da carga de trabalho pareceu estar relacionada com maior participação do GL e VL. No segundo estudo o objetivo foi analisar os efeitos da fadiga na técnica de pedalada. Oito ciclistas de elite completaram um teste incremental máximo e no dia seguinte pedalaram em um ciclo ergômetro a carga correspondente a 100% do consumo máximo de oxigênio até a exaustão. Durante este teste, pedais instrumentados foram utilizados para avaliar a técnica de pedalada. Avaliação cinemática foi realizada para monitorar o comportamento angular do tornozelo e o ângulo do pedal. Considerando o membro inferior direito, a força resultante e a força efetiva foram calculadas para a determinação do índice de efetividade (IE). Ao longo do teste de fadiga, o IE não apresentou alterações significativas. O tornozelo apresentou aumento significativo na amplitude de movimento ao longo do teste, sendo o mesmo observado para o ângulo do pedal. Esses resultados sugeriram que a fadiga muscular levou a alteração na técnica de pedalada. As mudanças no comportamento angular do tornozelo parecem suportar a manutenção do IE durante a pedalada, mesmo quando músculos produtores de potência apresentam fadiga, conforme descrito no primeiro estudo. Tomados em conjunto, os resultados destes dois estudos sugerem que atletas apresentam mudanças na técnica de pedalada devido à fadiga, mas conseguem ajustar os padrões de ativação muscular e cinemática do membro inferior a fim de prolongar o tempo de exaustão. / Muscle fatigue can be defined as an inability to sustain a determined level of force under a given intensity, which involves physiological, biomechanical and psychological factors. The purpose of this thesis was to investigate the effects of fatigue on biomechanical aspects of cycling. Two studies were designed to evaluate fatigue up to exhaustion. For the first study, the aims were to evaluate cadence, pedal forces and electrical activity of lower limbs muscles during a cycling trial until exhaustion. Fourteen triathletes completed an incremental maximal cycling test and in the following day pedaled up to exhaustion under a workload eliciting 100% of the maximal oxygen uptake. Data of cadence, pedal forces and electromyography (EMG) from gluteus maximus (GL), rectus femoris (RF), vastus lateralis (VL), vastus medialis (VM), biceps femoris (BF), gastrocnemius medialis (GM), tibialis anterior (TA) and soleous (SO) muscles were acquired during 10 s for the start, middle and end of the fatigue trial. The root mean square (RMS) value was used as an indicator of total muscle activation. Normal and tangential forces increased significantly from the start to the end of the test, whereas cadence statistically significantly decreased. The RMS value of GL, VL, RF and VL significantly increased from the start to the end of the test. Nevertheless, activation did not statistically change for BF, GM, TA and SO. The fatigue during cycling leaded to increases in GL and knee extensors activation, as well as in normal pedal force and to a decrease in cadence. The maintenance of the target workload appears to be related to higher participation of GL and VL. For the second study, the aim was to investigate the effects of fatigue on the pedaling technique. Eight elite cyclists completed an incremental maximal cycling test and completed a cycling test until exhaustion under workload eliciting 100% of the maximal oxygen uptake in the following day. During the test, instrumented pedals were used for evaluation of pedaling technique. Kinematic assessment was used to monitor the angular behavior of the ankle joint and of the pedal. The right lower limb resultant pedal force and effective force were computed for determination of the effectiveness index (IE). During the fatigue test, IE did not change significantly. The ankle kinematics revealed statistical increase for ankle and pedal ranges of motion with fatigue. These results suggest that muscle fatigue leads to changes in pedaling technique. The changes in ankle kinematics seems to support the IE maintenance during pedaling up to exhaustion, even so power producer muscles presented fatigue, as described in the first study. Data from both studies suggest that athletes change pedaling technique due to fatigue, but they are able to sustain patterns of muscle activation and kinematic in an attempt to prolong the time to exhaustion.
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Modelo biomecânico tridimensional para análise das forças internas atuantes na coluna cervical superior e inferior durante o ciclismoPasini, Maicon January 2009 (has links)
Elevados índices de dor cervical e lombar têm sido reportados em ciclistas. Fatores como a postura adotada na bicicleta, a ativação dos músculos extensores da coluna e a ação de cargas mecânicas nas estruturas da coluna tem sido apontados como possíveis causas da dor. Embora relatados e aparentemente aceitos, poucos estudos objetivaram investigar estes fatores. Em adição, a dor crônica não específica é frequentemente diagnosticada em ciclistas, pois poucas evidências de anormalidade são observadas quando realizados exames radiológicos clínicos. O emprego de métodos biomecânicos de investigação, como a estimativa da magnitude da força muscular dos extensores da coluna e da força articular em diferentes níveis da coluna poderia contribuir para avaliação do risco de lesão e dor em decorrência do ciclismo, além de auxiliar na criação de estratégias de prevenção e programas de reabilitação. Assim, este estudo teve como objetivo quantificar e comparar as forças internas atuantes na coluna cervical durante o ciclismo em diferentes posturas, por meio do desenvolvimento e aplicação de um modelo biomecânico tridimensional in vivo. O modelo biomecânico proposto foi composto por dois segmentos rígidos (coluna cervical superior e inferior) conectados. O segmento coluna cervical superior compreende a cabeça, C1 e C2. O segmento coluna cervical inferior compreende as vértebras cervicais de C3 a C7. No segmento coluna cervical superior são considerados dois vetores de força muscular: FM1 (rectus capitis posterior major, rectus capitis posterior minor, obliquus capitis superior e obliquus capitis inferior) e FM2 (semispinalis capitis e splenius capitis). Já no segmento coluna cervical inferior estão inclusos os vetores FM3 (semispinalis cervicis) e FM4 (splenius cervicis). A resolução das equações de movimento de Newton-Euler é realizada por meio da solução inversa. Os parâmetros cinemáticos foram obtidos utilizando imagens externas da cabeça e coluna cervical, adquiridas por meio de quatro câmeras de vídeo digital com frequencia de amostragem de 25 Hz. Para estimar a localização dos centros de rotação (C2-3 e C6-7) foram realizados exames radiológicos convencionais estáticos. Os parâmetros de massa e centro de massa foram retirados de tabelas antropométricas da literatura. Participaram do estudo 12 ciclistas com pelo menos dois anos de experiência competitiva cada. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e os sujeitos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Cada participante foi avaliado utilizando sua própria bicicleta acoplada a um ciclossimulador magnético, em duas etapas realizadas no mesmo dia. Inicialmente foi mensurada a massa corporal total do individuo e em seguida identificados e marcados 14 pontos anatômicos de interesse com uma caneta dermatográfica. Durante as avaliações foram fixos marcadores revestidos com papel reflexivo e contendo chumbo no interior em todos os pontos anatômicos de interesse. Na Etapa I os sujeitos pedalaram durante 2 minutos em cada postura (ereta, descanso, intermediária, ataque e cotovelos flexionados), sendo coletados dados cinemáticos durante os últimos 30 segundos de cada uma. Na Etapa II foram realizados exames radiológicos estáticos em cada uma das 5 posturas analisadas (ereta, descanso, intermediária, ataque e cotovelos flexionados) e em flexão e extensão máximas da coluna cervical. Os resultados indicam que as forças internas atuantes nas estruturas da coluna cervical apresentaram maiores magnitudes nas posturas que envolvem a prática do ciclismo (descanso, intermediária, ataque e cotovelos flexionados), quando comparadas a postura de referência (ereta). Observando somente as posturas que envolvem o ciclismo, as forças internas aumentaram gradativamente a medida que os ciclistas transferiram o apoio de suas mãos da região superior para a região inferior do guidão, adotando as posturas descanso, intermediária e ataque, respectivamente. Entretanto, as maiores magnitudes das forças internas foram observadas quando os ciclistas efetuaram o apoio das mãos envolvendo os manetes e flexionaram a articulação do cotovelo (postura cotovelos flexionados). Proporcionalmente os maiores aumentos das forças internas ocorreram na coluna cervical superior, porém as maiores magnitudes das forças internas foram alcançadas na coluna cervical inferior. O processo de avaliação demonstrou que o modelo biomecânico tridimensional da coluna cervical proposto foi considerado capaz de representar de maneira confiável o sistema de interesse. Os resultados encontrados são coerentes, sendo o modelo um instrumento adequado para estimar as forças internas atuantes na coluna cervical durante o ciclismo em diferentes posturas. / High index of cervical and lumbar pain had been registered in cyclists. Factors as a posture adopted on bicycle, the activity of spine extensor muscles and the action of mechanical load in the spine structures had been put like possible causes of pain. Although related and apparently accepted, few studies investigate these factors. In addition, the non-specific chronic pain is frequently diagnosed in cyclists, because few evidences of abnormalities are investigated when clinic radiologics exams are done. The use of biomechanical methods of investigation, like the estimate of muscular force magnitude of extensors of spine and of joint force in different levels of spine can be contributed to evaluation of injury risk and pain caused by cycling, beyond the assist in strategies of prevention and rehabilitation programs. Therefore, this study had like objective to quantify and compare the active internal forces in the cervical spine during cycling in different postures, through development and application of three dimensional in vivo biomechanical model. The biomechanical model suggested was compound by two rigid segments (upper and lower cervical spine) connected. The upper cervical spine segment include head, C1 and C2. The lower cervical spine segment include cervical vertebraes of C3 to C7. In the upper cervical spine segment are considered two vectors of muscular force: FM1 (rectus capitis posterior major, rectus capitis posterior minor, obliquus capitis superior e obliquus capitis inferior) and FM2 (semispinalis capitis e splenius capitis). In the lower cervical spine segment are included the vectors FM3 (semispinalis cervicis) and FM4 (splenius cervicis). The resolution of movement equation of Newton-Euler is done through inverse dynamics. The kinematic parameters were obtained using external images of head and cervical spine, acquired by four digital video cameras with sampling frequency of 25 Hz. To estimate the location of rotation centers (C2-3 and C6-7) statics conventional radiologic exams were done. The parameters of mass and center of mass were removed of anthropometric tables of literature. 12 cyclists with at least two years of competitive experience each one participated of the study. The study was approved by Ethics Committee in Researches of Federal University of Rio Grande do Sul and the subjects signed a free and clear consent term. Each participant was assessed using your bicycle attached in a magnetic cycle simulator, in two stages done in the same day. Initially the total body mass of subjects was measured and then 14 anatomic points of interest were identified and marked with a dermatography pen. During the evaluation markers encased with reflective paper and containing lead inside of these markers were fixed in all anatomic points of interest. In the stage I the subjects rode a bicycle during 2 minutes in each posture (upright neutral, rest, intermediate, attack and flexed elbows). The kinematic data were collected during the last 30 seconds of each one. In the stage II static radiologic exams were done in each of 5 analyzed postures (upright neutral, rest, intermediate, attack and flexed elbows) and in maxim flexion and extension of cervical spine. The results indicate that the internal forces active in the structures of cervical spine presented more magnitudes in the postures that involve the cycling practice (rest, intermediate, attack and flexed elbows), when compared to reference posture (upright neutral). Observing just the postures that involve the cycling, the internal forces gradually increased as cyclists transferred the your hands from upper to lower region of handlebar, adopting the rest, intermediate and attack postures, respectively. However, the greater magnitude of internal forces were observed when the cyclists hands involving the brake levers and flexed the elbow joints (flexed elbows posture). Proportionally the greatest increase of internal forces occurred in the upper cervical spine, however the greatest magnitudes of internal forces were reached in the lower cervical spine. The evaluation process demonstrated that the three dimensional biomechanical model of cervical spine was considered able to represent of reliable way the interest system. The results found are coherent, the model is an adequate instrument to estimate the internal forces active in the cervical spine during cycling in different postures.
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Efeitos do exercício prévio de intensidade supramáxima sobre a cinética do consumo de oxigênio em ciclistas treinadosMachado, Carlos Eduardo Polazzo [UNESP] 29 April 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005-04-29Bitstream added on 2014-06-13T20:49:23Z : No. of bitstreams: 1
machado_cep_me_rcla.pdf: 485625 bytes, checksum: fb01231ed1afbdc33006414cd73d2b07 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O surgimento de equipamentos que permitem a análise do consumo de oxigênio (VO2) respiração-a- respiração, tem despertado um grande interesse nos fatores que podem influenciar sua cinética no início do exercício (resposta on). Entre os fatores mais estudados, temos a intensidade do exercício e o nível do treinamento dos sujeitos. Estes dados sugerem que a influência do exercício prévio sobre o VO2 durante o exercício incremental só ocorreria em baixas intensidades de esforço (< 60% VO2max). Os objetivos deste estudo foram: a) analisar a influência do exercício supramáximo realizado previamente, sobre os parâmetros da cinética do VO2 durante a transição repouso-exercício realizado a 50 e 70% VO2max, e b) analisar a influência do exercício supramáximo realizado previamente sobre as respostas cardiorrespiratórias e metabólicas durante o exercício de carga constante realizado a 50 e 70% VO2max. Para este estudo foram utilizados 14 ciclistas bem treinados do sexo masculino (VO2max = 63,4 + 6,5 ml.kg-1.min-1; idade = 21,4 + 3,5 anos; massa corporal = 68,1 + 6,8 kg; estatura = 174,9 + 4,6 cm) que executaram cinco testes: 1) exercício contínuo progressivo até a exaustão voluntária para a determinação do VO2max e as cargas correspondentes a 50, 70 e 120% VO2max e; 2) Quatro testes de carga constante, executados de forma aleatória e em dias separados. Nestes testes os sujeitos pedalaram durante 20 minutos em duas diferentes intensidades de exercício (50 e 70% do VO2max), realizados com e sem a execução prévia de um exercício supramáximo (120% VO2max). Foi analisada a resposta on do VO2 e também as respostas cardiorrespiratórias e metabólicas durante 20 minutos de exercício com carga constante realizados a 50 e 70% VO2max... / The appearance of an equipment that permits the oxygen consumption analysis (VO2) breath by breath has arisen a huge interest in factors which can influence its dynamics in the beginning of exercise (on response). Among the more studied factors, are the exercise intensity and training status. Meanwhile, few studies have analyzed the possible effects of previous exercise on the VO2response during exercise at moderate domain. In our lab, we have verified recently that during an incremental test performed eight minutes after a supramaximum exercise (120% VO2max), there was a significant VO2 increase in the first stage, while, at the intensities between 60% and VO2max, no alteration of VO2 was found, in accordance with the results existent in the literature. These results suggest that the influence of a previous exercise on the VO2 during the incremental exercise would just occur at low intensities (< 60% VO2 max). This model, meanwhile, does not permit to isolate a possible time effect of the exercise, once the highest intensities were always done after two or three stages, which could have favored a recovery, at least partially, of the metabolic conditions. In this way, the data until the present moment do not permit to identify if the normalization of VO2 during the incremental exercise is more dependent on the time and/or the exercise intensity. Therefore, the aims of this study were: a) to analyze the influence of the previous supramaximum exercise on the VO2 kinetics during the rest-exercise transition carried out at 50 and 70% VO2max, and b) to analyze the influence of the previous supramaximum exercise on the cardiorespiratory and metabolic responses during the constant loading exercise performed at 50 and 70% VO2max... (Complete abstract, click eletronic address below)
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Efeitos da condição pré-isquêmica sobre a cinética do consumo de oxigênio em diferentes intensidades de exercício / Preconditioning effects on the oxygen uptake kinetics at different exercise intensitiesFreccia, Guilherme Weiss 23 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study aimed to evaluate the effects of ischemic preconditioning (IPC) on the ventilatory parameters kinetics in different exercise intensities. Twelve physically active subjects (23.1±1.7 years; 176.1±4.6 cm; 77.6±8.3 kg; 46,7±5,7mL∙kg-1∙min-1) underwent in 5 different days the following tests in an electronically braked cycle ergometer: 1) incremental exercise test until maximal voluntary exhaustion in order to determine maximal oxygen uptake (VO2máx), ventilatory threshold (VT). 2) two constant work rate bouts (CWR) of 6min at moderate intensity (80%VT) interspersed with 30 min of intervention with the IPC (3x5min occlusion/3x5min reperfusion for each thigh, performed intermittently and alternately) in two different days; 3) two repetitions of 6 min CWR in severe intensity corresponding to 70%∆ (i.e., VT + 0,7 x (VO2máx VT)) interspersed by 45min passive rest followed by CPI, in two different days. IPC significantly decreased both the primary component time constant (t1) (19.2±3.3s to 14.8±3,6s) and carbohydrate oxidation (1.43±0.32g∙min-1 to 1.16±0.33g∙min-1) and increased fat oxidation (0.27±0.12g∙min-1 to 0.40±0.12g∙min-1) the for moderate intensity with the VO2 t1 (25,4±9s to 21,2±6,6s) and end VO2 (1689,1±291 para 1745,9±255,7mL∙min-1) did not differ significantly. In severe intensity IPC significantly reduced both t1 (19.2±3.3s to 14.8±3.6s; p<0.05) and end blood lactate concentration (7.48±2.58mM to 7.01±2.20mM, p<0.05), however the slow component amplitude (502,5±204,1 to 529,1±133,5mL∙min-1) and end VO2 (3406,5±474,4 to 3489,7±435,6 mL∙min-1) of VO2 kinetics remain similar. We conclude that the primary component of VO2 kinetics was accelerated by IPC during severe exercise, but not during moderate exercise, suggesting that the main effect of IPC seems to be the increase on O2 delivery induced by a higher blood flow, which corroborate with the periphery limitation hypothesis (metabolic inertia) as the main limit factor for VO2 kinetics at the onset of moderate exercise. For moderate exercise, IPC increased the CO2 retention becoming the VO2 kinetics even slower because the decrease of HCO3- content by ischemia, furthermore, the changes on substrate oxidation observed during exercise after IPC might have occurred for reperfusion-induced increases in FFA delivery and β-oxidation pre-activation / O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da condição pré-isquêmica (CPI) na cinética dos parâmetros ventilatórios em diferentes intensidades de exercício. Doze indivíduos (23,1±1,7 anos; 176,1±4,6 cm; 77,6±8,3 kg; 46,7±5,7mL∙kg-1∙min-1) fisicamente ativos realizaram em 5 dias diferentes os seguintes testes em cicloergômetro de frenagem eletromagnética: 1) teste de carga incremental até exaustão voluntária para determinação das variáveis máximas (consumo máximo de oxigênio, VO2máx) e submáximas (Limiar Ventilatório, LV); 2) em dois dias diferentes duas repetições de exercício em carga constante (PCC) com 6min de duração em intensidade moderada a 80%LV intercalados com 30min de intervenção com o CPI (3x5min de oclusão/3x5 de reperfusão para cada coxa, de maneira intermitente e alternada); 3) em dois dias diferentes duas repetições de PCC de 6 min em intensidade severa correspondente a 70% do valor entre o VO2 no LV e o VO2máx (70%∆, i.e. LV + 0.7x(VO2max LV)) intercalados por 45min de repouso passivo seguidos do protocolo de CPI. Na carga moderada as variáveis que apresentaram diferença significante da condição controle para a experimental foram: a constante de tempo do componente primário (t1) do VCO2 (43,4±10,4s para 58,2±18,5s), a oxidação de carboidratos (1,43±0,32g∙min-1 para 1,16±0,33g∙min-1) e a oxidação de gordura (0,27±0,12g∙min-1 para 0,40±0,12g∙min-1). O t1 do VO2 (25,4±9s para 21,2±6,6s) e o VO2 final (1689,1±291 para 1745,9±255,7mL∙min-1) não apresentaram diferença significante no domínio moderado. No domínio severo o CPI acelerou significativamente o t1 (19,2±3,3s para 14,8±3,6s) e reduziu a concentração sanguínea final de lactato (7,48±2,58 mM para 7,01±2,20mM) não alterando a amplitude do componente lento (502,5±204,1 para 529,1±133,5mL∙min-1) e o VO2 final (3406,5±474,4 para 3489,7±435,6 mL∙min-1). Podemos concluir que a cinética do componente primário do VO2 (t1) foi acelerada após o CPI no exercício severo, sem efeitos sobre a cinética do VO2 durante o exercício moderado, sugerindo que o principal efeito do CPI parece residir sobre o aumento da oferta de O2 induzida pelas modificações no fluxo sanguíneo, corroborando com a hipótese da limitação periférica (inércia oxidativa) como principal determinante na cinética do VO2 ao início do exercício moderado. No domínio moderado, o CPI aumentou a retenção de CO2 e consequentemente tornou mais lenta a cinética do VCO2 no músculo como conseqüência da diminuição de HCO3- pela isquemia, além disso, a alteração na oxidação de substratos observada durante o exercício subseqüente o CPI provavelmente ocorreu pela maior oferta de AGL e ativação da β-oxidação induzidos pelos períodos de reperfusão
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