• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1589
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 1594
  • 1594
  • 1594
  • 1141
  • 309
  • 265
  • 202
  • 195
  • 148
  • 142
  • 133
  • 121
  • 107
  • 103
  • 102
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

AUTONOMIA DA VONTADE E INTERESSE MORAL EM KANT / AUTONOMIUS WILL AND MORAL INTEREST IN KANT

Botton, Alexandre Mariotto 05 March 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The principal objective of this dissertation was to analyze the concepts of autonomous will and interest in the of Kant and based on his system of ethics. Our principal source of research are Kant s own books, especially Fundamentals of metaphysics and customs (FMC), Critic of Pratical Reason (CRPr) and some parts of Critic of Pure Reason (CRP), first we analyzed , from FMC, the concept of liberty and principally practical liberty. However, we perceive that in CRPr Kant arrives at only a negative notion of liberty, that is, how free will is independent of sensibility. Then we write about the concepts of will and duty in FMC and from them we see how Kant arrives at the notion of autonomous will that serves as positive concept of liberty and consequently as the supreme principal of morality. However, this principle is incompatible with acting by interest which it becomes necessary to investigate how man can take interest in morality without , however, by interest. We analyze then the concept of autonomous will with the idea of knowing how it can be valid independent of any interest. We conclude that according to Kant moral law imposes itself on human conscious as a fact, the only pure fact, a priori, denominated factum of reason . We retake the concept of interest from the perspective that this can be founded on autonomy. Finally, we observe that de feeling of respect is a valid consequence of moral law for rational and sensitive beings. Thus, we conclude that without doubt man takes interest in moral law exactly because since it s not at the service of any particular interest it reveals a maximum interest of reason and its amplification of its use. / O principal objetivo desta dissertação foi analisar os conceitos de autonomia da vontade e interesse nas obras em que Kant fundamenta seu sistema ético. Sendo assim, nosso trabalho encontra suas fontes de pesquisa principalmente nos escritos do próprio autor, sobretudo, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC), na Crítica da Razão Prática (CRPr) e em algumas partes da Crítica da Razão Pura (CRP). Primeiramente analisamos, a partir da CRP, o conceito de liberdade, principalmente da liberdade prática. Porém, percebemos que na CRP Kant chega apenas a uma noção negativa de liberdade, a saber, como independência do arbítrio frente à sensibilidade. Dissertamos, então, sobre os conceitos de vontade e dever na FMC, e, a partir deles vimos como Kant chega à noção de autonomia da vontade que serve, como conceito positivo de liberdade, e, conseqüentemente, como princípio supremo da moralidade. Contudo, tal princípio é incompatível com o agir por interesse, próprio do ser humano, de modo que, é necessário investigar como o homem pode tomar interesse pela moralidade sem, no entanto, agir por interesse. Analisamos então o conceito de autonomia da vontade com o intuito de saber como ela pode ser válida independentemente de qualquer interesse. Concluímos que, segundo Kant, a lei moral se impõe por si mesma à consciência humana como um factum, o único factum puro, a priori, denominado de factum da razão. Retomamos, então, o conceito de interesse segundo a perspectiva de que este possa ser fundamentado na autonomia. Por fim, observamos que, tal qual o sentimento de respeito, o interesse é uma conseqüência da validade da lei moral para seres racionais e sensíveis. Sendo assim, poderíamos concluir, sem dúvida que o homem toma interesse pela lei moral, justamente porque, não estando a serviço de nenhum interesse particular do sujeito ela revela o máximo interesse da razão na ampliação de seu uso.
92

Negatividade do Belo: A Estética crítica de Theodor Adorno

Silva, Raquel Patriota da 31 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1196097 bytes, checksum: 1d4f73ae45b7b9fd11c6a74e81764231 (MD5) Previous issue date: 2014-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Somehow concealed by the overflow of dissertations on cultural industry and, lately, on Negative Dialectics, Aesthetic Theory remains quite unexplored among Brazilian studies of Theodor Adorno s oeuvre. This work, however, should not be taken as secondary: as we shall demonstrate, it holds a particular relevance to the understanding of the intricate relations sustained by concepts in Adorno s philosophy. We look forward to elucidate these relations by discussing the concepts of Beauty and Negativity. This dissertation consists in three parts, through which we will explore the implications of the idea of negativity to his aesthetic thinking and how, as a result, his aesthetic thinking refers back to his critical philosophy. Adorno s assertion that aesthetic rationality wants to make good is a paradigm for reading his own critique of rationality, being by the same token the result and the driving force of his philosophical impulse. Thus, our work suits two possibilities: on the one hand, it contributes towards the present discussion on Adorno s criticism through the relevance accorded to negativity ; on the other, it contributes towards aesthetics, as a philosophical discipline, by displaying the critical import of one of its central concepts, that of Beauty. / De certa maneira ofuscada pela profusão de trabalhos sobre a Indústria da Cultura ou, mais recentemente, sobre a Dialética Negativa, a Teoria Estética permanece relativamente pouco explorada em meio aos estudos sobre Adorno no Brasil. Seu valor não pode ser considerado secundário mas, como procuraremos demonstrar, essa é uma obra de especial relevância para a compreensão das relações que os conceitos entretecem na filosofia de Adorno. Nosso trabalho discute o conceito de Belo e o de Negatividade como modo de trazer à luz a forma dessas relações. Através de três momentos, exploraremos como a ideia de negatividade do conceito está implicada na reflexão estética e como, em consequência, essas considerações estéticas retornam à filosofia crítica de Adorno. Seu conhecido postulado sobre estética como correção da razão instrumental é paradigmático para a leitura de sua própria crítica à racionalidade, ele mesmo sendo resultado e força motriz de seu pensamento. Com isso, nosso trabalho é dotado de uma dupla possibilidade: por um lado, contribui com as discussões sobre a filosofia crítica de Adorno ao dar relevo à negatividade em sua estética; por outro, contribui com a estética, enquanto disciplina filosófica, ao mostrar como uma de suas categorias centrais, a noção de Belo, pode tomar parte no discurso crítico.
93

O CONCEITO DE COMPREENSÃO NA HISTÓRICA DE JOHANN GUSTAV DROYSEN / THE CONCEPT OF COMPREHENSION IN THE HISTORIK OF JOHANN GUSTAV DROYSEN

Cremonezi, André Roberto 05 August 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation has the aim to analyse and reconstruct the concept of Investigative Comprehension forschendes Verstehen inside the Johann Gustav Droysen's Historik . Through the theoretical elements offered by the mentioned German historian of the 19th Century, he tries to examine the grounds presented as basis for the hermeneutic comprehension, as the centre of an undertaking that aspires to grant normative and methodological autonomy to the historical science. The mentioned analysis is fulfilled by a brief reconstruction of the German historicist context in the second half of the 19th Century, as well as by the presentation of the different constituent moments of the historical method formulated by Droysen, making explicit the inherent peculiarities in the compilation of the Historik . Among the obtained results lies the verification of a complex interlacement between a transcendental philosophy and an ontology of the history just in the basis of the Investigative Comprehension, as well as the universalisation that the above-mentioned notion attributes to the hermeneutic problem of the comprehension, prior to the project of a Critique of the Historical Reason. / Esta dissertação tem por objetivo analisar e reconstruir o conceito de Compreensão Investigativa forschendes Verstehen no interior da obra Histórica , de Johann Gustav Droysen. Através dos elementos teóricos oferecidos pelo referido historiador alemão do século XIX, pretende-se examinar os fundamentos apresentados como base da compreensão hermenêutica enquanto centro de um empreendimento que visa conferir autonomia normativa e metodológica à ciência histórica. A referida análise passa por uma breve reconstrução do contexto historicista alemão da segunda metade do século XIX, assim como pela apresentação dos diferentes momentos constituintes do método histórico formulado por Droysen, explicitando as peculiaridades inerentes à compilação da Histórica . Entre os resultados obtidos está a constatação de um complexo entrelaçamento entre uma filosofia transcendental e uma ontologia da história, que se encontra à base da Compreensão Investigativa, assim como a universalização que a referida noção confere ao problema hermenêutico da compreensão, em precedência ao projeto de uma Crítica da Razão Histórica.
94

CONCEITO DE CAUSA E AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM CAUSAL / CAUSE PRINCIPLES AND LANGUAGE CAUSAL ACQUISITION

Santos, Rubia Aparecida Tessaro 24 August 2009 (has links)
The main theme of this thesis is the concept of cause and its possession. However, it is possible to understand the acquisition of concepts from the acquisition of language, in particular, the acquisition of philosophical concepts such as cause. Tugendhat said that such an acquisition occurs at some point in childhood. Strawson says that language, as well as philosophical concepts, we are not taught by specialized methodology. The two philosophers have similar views regarding the acquisition of both language and of philosophical concepts. For them, get to talking, talking, and get to understand the meaning of philosophical concepts through the use of observation of the use made by others and the correction that are submitted by the speech community. To examine the relationship between acquisition of philosophical concepts and language acquisition, it is important to show what is understood by both of them. First, it will feature the philosophical concepts in an attempt to distinguish them from others. Next, Will be presented some aspects about the acquisition of language, specifically the "phase of the whys," which is the period when they are supposed to acquire the concept of cause. We will see that the child initiates the acquisition of the concept of cause by the different responses that are given to it from the question "Why? . But it is not to be considered that the child is able to exercise their reflective attitude of a philosopher analyzing the concept of cause and not even as a normal adult already in possession of the concept of cause and drawing, somehow a responsible and correct analyze. We will conclude that there is a possibility to propose a relationship between the phase of "why" and the acquisition of the concept of cause, and it is also possible to mark the reflection of some peculiarities of the concept of cause in the process of language acquisition in childhood causal. Thus, the phase of "why" witness the beginning of the acquisition and ownership by the child of the concept in mentioned. / O tema principal desta dissertação é o conceito de causa e sua posse. Ora, pode-se tentar compreender a aquisição dos conceitos a partir da aquisição da linguagem; em particular, a aquisição de conceitos filosóficos como o de causa. Tugendhat afirma que tal aquisição ocorre em algum momento da infância. Strawson declara que a linguagem, assim como os conceitos filosóficos, não nos é ensinada através de metodologia especializada. Os dois filósofos têm opiniões semelhantes a respeito da aquisição, tanto da linguagem quanto dos conceitos filosóficos. Para eles, adquire-se a fala, falando, e adquire-se a compreensão do conteúdo dos conceitos filosóficos através do uso, da observação do uso feito pelos outros e das correções a que somos submetidos pela comunidade de fala. Para examinar a relação entre aquisição de conceitos filosóficos e a aquisição da linguagem, importa que se faça uma exposição do que se compreende por ambos. Primeiramente, caracterizaremos os conceitos filosóficos na tentativa de distingui-los dos demais. Na seqüência, apresentaremos alguns aspectos relevantes acerca da aquisição da linguagem, mais especificamente da fase dos por quês , que é o período em que se supõe que adquiramos o conceito de causa. Veremos que a criança dá início à sua aquisição do conceito de causa através das diferentes respostas que lhe são dadas a partir da pergunta pelo Por quê? . Mas não há de se considerar que a criança esteja em condições de exercer a atitude reflexiva própria de um filósofo analisando o conceito de causa e nem de um adulto normal já de posse do conceito de causa e fazendo uso, de certa forma, competente. Concluiremos que há uma possibilidade de propor uma relação entre a fase dos por quês e a aquisição do conceito de causa, sendo possível inclusive assinalar o reflexo de algumas peculiaridades do conceito de causa no processo de aquisição da linguagem causal na infância. Assim, a fase dos por quês testemunharia o início da aquisição e da posse por parte da criança do conceito em questão.
95

Existencialismo e marxismo - a filosofia de Sartre entre a liberdade e a história.

Silva, Luciano Donizetti da 05 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseLDS.pdf: 1095408 bytes, checksum: 5bbb665a182ba0862a422a92de650c4e (MD5) Previous issue date: 2006-09-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / L uvre de Sartre, depuis La transcendance de l Ego (1934) jusqu aux incomplets Cahiers pour une morale (1983), est traversée par un axe thématique commun : montrer la liberté humaine comme fondement du réel. Malgré toutes les difficultés théoriques que cette philosophie a dû affronter un demi-siècle durant, la consolidation de la liberté face à tout déterminisme ou causalisme fut sans aucun doute l idéal de la production théorique et de la pratique du philosophe. C est la philosophie allemande (Husserl et Heidegger), au vu de la possibilité qu elle offre de surmonter les difficultés posées par une philosophie de la subjectivité absolue, qui a permis le moment glorieux de la pensée sartrienne; toutefois, la doctrine de la liberté présentée dans l Être et le Néant (1943) résulte en une réalité humaine absolument vide, et ce n est certainement pas à partir de cette notion d homme que Sartre pourra interroger les faits historiques et la société. Il est urgent de produire, dans un cadre théorique, une synthèse philosophique entre la philosophie subjective de la phase l Être et le Néant et le marxisme, philosophie indépassable de cette époque (Critique de la raison dialectique, 1960). C est dans ce but que Sartre, dans la Critique, chercha à mettre en évidence le fondement ontologique du matérialisme historique à partir des conditions formelles de possibilité et d intelligibilité de la dialectique de l histoire. C est dans ce contexte que se situe la problématique de cette recherche : comprendre de quelle façon l histoire, qui du point de vue existentialiste est un produit de la liberté humaine, peut se retourner contre l homme et faire de celui-ci un objet qui ne fait que participer au processus historique. Ce problème n est que le point de départ de beaucoup d autres et porte en lui les possibles interprétations que l on peut faire de l oeuvre de Sartre : son rapprochement avec le marxisme exigea-t-il qu il reniât son ontologie phénoménologique ? Peut-on parler d un premier Sartre, partisan de la liberté, et d un second, marxiste ? Ou bien son oeuvre peut-elle être lue comme un tout où la Critique serait un développement de L Être et le Néant ? C est pour répondre à ces questions que nous avons développé cette recherche. / A obra de Sartre, desde A transcendência do Ego (1934) até os incompletos Cadernos para uma Moral (1983), apresenta um eixo temático comum: mostrar a liberdade humana como fundamento do real. Mesmo diante de todas as dificuldades teóricas que essa filosofia encontra ao longo de quase meio século, consolidar a liberdade frente a todo determinismo ou casuísmo foi, sem dúvida alguma, o ideal da produção teórica e da prática do filósofo. A filosofia alemã (Husserl e Heidegger) permitiu o momento glorioso do pensamento sartriano, uma vez que tornou possível suprimir as dificuldades que uma filosofia da subjetividade absoluta pode colocar; mas a doutrina da liberdade, apresentada em O Ser e o Nada (1943), redunda numa realidade humana absolutamente vazia. Certamente não é dessa noção de homem que Sartre poderá falar dos fatos históricos que se sucedem a partir de 1943. No âmbito teórico se torna urgente produzir uma síntese filosófica entre a filosofia subjetiva da fase de O Ser e o Nada e o marxismo, filosofia insuperável de sua época (Critica da Razão Dialética, 1960). É com esse objetivo que Sartre, na Crítica, procura fundamentar ontologicamente o materialismo histórico a partir das condições formais de possibilidade e inteligibilidade da dialética da história. Nesse panorama se insere o problema da presente pesquisa: compreender como a história, que na perspectiva do existencialismo é produto da liberdade humana, pode se voltar contra o homem e torná-lo um objeto que simplesmente participa do processo histórico. Esse problema se desmembra numa série de outros, e tem no horizonte as possíveis interpretações que se pode fazer da obra de Sartre: sua aproximação do marxismo exigiu que ele renegasse sua ontologia fenomenológica? Pode-se falar que há um primeiro Sartre, partidário da liberdade, e um segundo, marxista? Ou sua obra pode ser lida como um todo, sendo a Crítica um desdobramento de O Ser e o Nada? Para responder essas questões desenvolvemos esse trabalho.
96

A natureza do psíquico e o sentido da metapsicologia na psicanálise freudiana.

Caropreso, Fátima Siqueira 15 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseFSC.pdf: 2154724 bytes, checksum: f71048acd41b80123a7055557e204dbe (MD5) Previous issue date: 2006-09-15 / O texto Sobre a concepção das afasias , publicado em 1891, pode ser considerado o passo inaugural da metapsicologia freudiana, devido à reflexão aí presente sobre a natureza da representação. A crítica empreendida por Freud às concepções neurológicas predominantes sobre as afasias e à teoria neurológica mais geral que as embasavam acaba levando-o a redefinir o conceito de representação, central para o que se tornaria a sua metapsicologia. Encontramos também, nesse texto, a origem da noção de aparelho : Freud apresenta aí o conceito de aparelho de linguagem , de cujos desenvolvimentos posteriores resultará, em 1900, a noção de aparelho psíquico . Embora encontremos, nessa monografia de 1891, uma primeira formulação dos conceitos freudianos de representação e de aparelho, não está presente ainda, nesse momento, a idéia de um psíquico inconsciente. Ao contrário, é notável a recusa explícita de Freud da possibilidade de existência de algo que seja ao mesmo tempo mental e inconsciente: a mente restringir-se-ia ao consciente e, portanto, a idéia de uma representação inconsciente, se entendida literalmente, seria uma contradição em termos, tendo em vista as hipóteses sustentadas por Freud nesse trabalho. O primeiro lugar em que Freud desvincula explicitamente os conceitos de mente e de consciência é no Projeto de uma psicologia , texto redigido em 1895, mas publicado postumamente em 1950. Nos textos sobre as neuroses que se intercalam entre 1891 e 1895, podemos perceber que já há uma certa relutância de Freud em manter a identificação do mental à consciência, mas ele não chega a descartá-la de fato, o que é feito somente no Projeto... . Freud propõe aí que o psíquico seja independente e mais amplo do que a consciência: esta deixa de corresponder a todo o psíquico e passa a ser pensada como uma qualidade que pode vir a se acrescentar a uma pequena parte dos processos psíquicos inconscientes. Para incorporar a noção de psíquico inconsciente em sua teoria, Freud passa a considerar, no Projeto... , que a representação não é mais, como havia sido pensado em 1891, o concomitante psíquico de um processo cortical associativo; a representação passa a ser o próprio processo cortical. Em 1895, Freud identifica claramente o psíquico inconsciente a processos cerebrais e tenta formular uma teoria sobre esses processos em termos neurológicos. A metapsicologia, portanto, nesse momento inicial do pensamento freudiano, ainda é explicitamente uma neuropsicologia. Sabemos que, nos textos metapsicológicos posteriores de Freud, essa referência explícita à neurologia desaparece. Mas será que isso quer dizer que Freud deixou de lado sua concepção do Projeto... de que os processos psíquicos inconscientes seriam processos cerebrais? A metapsicologia, de início claramente uma neurologia, passou a ser uma pura psicologia, porque a natureza do seu objeto de estudo passou a ser pensada de outra forma, isto é, porque Freud deixou de acreditar que os processos psíquicos inconscientes sejam processos cerebrais? Nessa tese, percorreremos os textos metapsicológicos de Freud tentando encontrar, por um lado, uma resposta a essas questões e, por outro, tentando esclarecer como esse conceito de psíquico inconsciente vai sendo desenvolvido ao longo do pensamento metapsicológico freudiano. O que justifica o conceito de um psíquico inconsciente? Quais são suas propriedades? Que relação há entre o inconsciente e a consciência? Qual a natureza desse psíquico inconsciente e qual é o estatuto da metapsicologia freudiana? Essas são as questões que se procurará desenvolver aqui.
97

Behaviorismo radical, ética e política: aspectos teóricos do compromisso social.

Dittrich, Alexandre 01 April 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseAD.pdf: 1217761 bytes, checksum: 357c140c602e612b8187304afe3f88f9 (MD5) Previous issue date: 2004-04-01 / Universidade Federal de Minas Gerais / Utilizando-se do método epistemológico-hermenêutico e da análise estrutural de texto, o presente trabalho visa, inicialmente, expor os fundamentos filosóficos e metodológicos da análise do comportamento. Para tanto, busca desenhar uma metáfora que diferentemente das tradicionais metáforas arquitetônicas retrate a irregularidade e a assimetria das relações entre método e metafísica, bem como o controle exercido pelas conseqüências da atividade filosófica e científica sobre sua própria configuração. Em seguida, aborda-se o modelo de seleção por conseqüências fundamento das explicações causais na análise do comportamento , com o objetivo de avaliar as semelhanças e diferenças entre os processos seletivos nos três níveis estabelecidos pelo modelo. A partir dessa avaliação, procura-se extrair um julgamento sobre a validade das analogias ali contidas, assim como sobre seus méritos e limites. Na seqüência, busca-se caracterizar o sistema ético skinneriano analisando, em especial, a adeqüabilidade da sobrevivência das culturas enquanto diretriz ética fundamental da tecnologia comportamental e a tensão entre os aspectos descritivos e prescritivos daquele sistema. Procura-se, em seguida, caracterizar a filosofia política skinneriana, a partir de suas concepções sobre agências de controle governamentais e do modelo de governo apresentado no projeto utópico skinneriano. Por fim, busca-se localizar o behaviorismo radical no espectro da filosofia política, através de uma análise preliminar sobre as possíveis similaridades e divergências entre esta filosofia e as correntes comumente identificadas pela filosofia política tradicional. Paralelamente, o trabalho aponta algumas das conseqüências éticas e políticas de suas conclusões para a prática dos analistas do comportamento.
98

O pêndulo entre a filosofia fundacionista e a cultura literária: uma interpretação da filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloom

Silva, Heraldo Aparecido 27 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1844.pdf: 1004994 bytes, checksum: 82e2237ded29fb48bddab8d75b7adf61 (MD5) Previous issue date: 2008-03-27 / O objetivo da tese é analisar a filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloom. Na avaliação de Rorty, a Filosofia como atividade fundacionista deve ser substituída pela filosofia como atividade literária. Assim, tanto a epistemologia de tipo cartesiano quanto a filosofia analítica, compreendidas como atividades de fundamentação e legitimação do conhecimento, tenderiam ao desaparecimento e seriam substituídas pela conversação, compreendida como uma atividade dialógica livre e transcultural. Mostro que a redescrição, o principal expediente usado por Rorty ao tratar da filosofia, do pragmatismo e da cultura, pode ser interpretada como desleitura, um recurso literário revisionista que implica em apropriação (revisão), distorção (desvio) e correção (redirecionamento). Nessa perspectiva, primeiramente, são analisadas as relações entre o pragmatismo americano clássico de Peirce, James e Dewey, o neopragmatismo de Rorty e a interpretação de Bernstein que concebe a tradição pragmatista como narrativas em conflito. Em seguida, são analisadas as linhas gerais da filosofia de Rorty: a distinção entre filosofia sistemática e edificante, sua estratégia retórica de deslocamento dos problemas metafísicos e epistemológicos para o campo político, cultural e moral, sua utilização das noções de metáfora e sabedoria da incerteza e, ainda, sua multifacetada abordagem conceitual. Posteriormente, são analisadas sua utópica sociedade liberal democrática e sua tese fatalista de ascensão da Cultura Literária. Comparo as idéias de Bloom e Rorty e interpreto sua filosofia à luz da teoria poética. Defendo que a filosofia praticada por Rorty pode tanto personificar um pêndulo que oscila da crítica ao passado às projeções futuras quanto pode ser abrangida por ele. Finalmente, retomo sinteticamente a trajetória percorrida na tese e proponho que diante da impossibilidade de determinar com exatidão o desfecho da jornada do neopragmatista, é possível entrever uma encruzilhada entre os caminhos de Bloom e Rorty e, o resultado dessa conversação entre a filosofia rortyana e a crítica literária bloominiana, denomino de filosofia como conversação literária.
99

Metáforas e modelos da mente: das teorias do século XX à teoria modular de Jerry Fodor

Candiotto, Kleber Bez Birolo 19 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1877.pdf: 2071518 bytes, checksum: e1b71056aa2ac63701bde1170ad621f9 (MD5) Previous issue date: 2008-05-19 / The aim of this research is to present a discussion and an analysis of the epistemological statute of the main theories regarding the philosophy of mind. In order to do that, we have developed some basic notions of the scientific investigation theory to determine the degree of assurance, certainty and scientificity that go with some of the descriptions, metaphors, models and theories concerning the philosophy of mind. After that, we organized an itinerary of the main models and metaphors in mind research, from the birth of 19th century Psychology to the Cognitive Sciences of the last three decades. We have identified the alternance criteria regarding the metaphors and models that have been used in research about the mind. Then, we reached what we have called a triple dominion of models, which has been used along the 20th and in the beginning of the 21st centuries: the representational and information processing model, deriving from the Cognitive Sciences; the Cognitive Neuroscience, which resumes philosophical issues such as mind and intentionality; and the biological model, specifically the one concerning Evolutionist Psychology. We have tried to demonstrate the epistemological and methodological bases and the competences of this new dominion of models, as well as their limits and reach. In this way, we come to the thesis itself: the proposition that Jerry A. Fodor s representational and modular notion of the mind is a perspective that converges on such triple dominion. We understand that Fodor s contributions are basic for a research program in the philosophy of mind, considering that the program aims at defining methodological strategies and it also reviews essential epistemological issues. Regarding the discussions about the mind, Fodor emphasizes that psychology requires philosophical support and that there should be a flow of theses from psychology to philosophy as well; in this way, reductionist theories and conceptual illusions would be avoided. Fodor s epistemological contribution is a reference regarding the explanation of mental states, avoiding the proliferation of terms and notions. / A pesquisa é uma discussão e uma análise do estatuto epistemológico das principais elaborações teóricas em filosofia da mente. Para isso, desenvolvemos algumas noções fundamentais da teoria da investigação científica para determinar o grau de segurança, certeza e cientificidade que acompanham algumas das descrições, metáforas, modelos e teorias em filosofia da mente. Organizamos, em seguida, um itinerário dos principais modelos e metáforas nas pesquisas sobre a mente desde o nascimento da Psicologia do século XIX até as Ciências Cognitivas das três últimas décadas. Identificamos os critérios de alternâncias na ciranda de metáforas e modelos que se revezaram nas pesquisas sobre a mente. Então, alcançamos o que denominamos de um triplo domínio de modelos que se instaurou ao longo do final do século XX e início do século XXI: o representacional e de processamento de informação, advindo das ciências cognitivas; a neurociência cognitiva, que retoma questões filosóficas como mente, intencionalidade; e o biológico, especificamente da psicologia evolucionista. Procuramos demonstrar os fundamentos epistemológicos, metodológicos e as competências deste novo domínio de modelos, assim como seus limites e alcances. E assim chegamos à tese propriamente dita: a proposição de que a noção representacional e modular de mente de Jerry A. Fodor é uma perspectiva para a qual converge tal triplo domínio. Entendemos que as contribuições de Fodor são fundamentais para um programa de pesquisa em filosofia da mente, uma vez que procura definir estratégias metodológicas e, também, rever questões epistemológicas essenciais. Referente às discussões sobre a mente, Fodor ressalta a necessidade de um apoio filosófico para a psicologia assim como um trânsito de teses da psicologia para a filosofia, o que evitaria teorias reducionistas e ilusões conceituais. A contribuição epistemológica de Fodor é uma referência na busca de explicações sobre os estados mentais que evitam a proliferação de termos e de noções.
100

O estatuto da reflexão em Sartre

Souza, Luiz Henrique Alves de 06 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2449.pdf: 1349012 bytes, checksum: 04fc250e2b6712c1a91bb264236506f1 (MD5) Previous issue date: 2009-04-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / The reflection is the fundamental method in Phenomenology. And that isn t different considering Sartre s thought: only through the reflexive method his philosophy is possible. But reflection isn t an infallible process at all: your reach and rights must be investigated. So a phenomenology and an ontology of reflection must be done to determine in what way is possible a phenomenology and an ontology through reflection . Thus also determines itself the relation of reflection with the relieve methods and to morals character of reflection. / A reflexão é o método fundamental da Fenomenologia. Em Sartre não é diferente: sua filosofia é possível através do método reflexivo. Mas, a reflexão não é um procedimento infalível: seu alcance e seus direitos devem ser investigados. São necessárias uma fenomenologia e uma ontologia da reflexão para determinar como é possível uma fenomenologia e uma ontologia através da reflexão . Com isso, também se determina a relação da reflexão com os métodos auxiliares e o caráter moral da reflexão.

Page generated in 0.0181 seconds