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Participação dos receptores opióides mu e kappa da substância cinzenta periaquedutal na febre induzida por estresse de contenção

Silva, Caroline Cristina 15 July 2016 (has links)
Submitted by Ana Sant'Ana (ana.mattos@ufscar.br) on 2016-09-26T13:33:25Z No. of bitstreams: 1 DissCCS.pdf: 2483023 bytes, checksum: 3acdef41810eb8722e4f4c44f4ebb688 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-06T14:03:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissCCS.pdf: 2483023 bytes, checksum: 3acdef41810eb8722e4f4c44f4ebb688 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-06T14:03:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissCCS.pdf: 2483023 bytes, checksum: 3acdef41810eb8722e4f4c44f4ebb688 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T14:04:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissCCS.pdf: 2483023 bytes, checksum: 3acdef41810eb8722e4f4c44f4ebb688 (MD5) Previous issue date: 2016-07-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The endogenous opioids are involved in analgesia, thermoregulation and physiological responses to various stressful stimuli such as infection, psychological stress and hypoxia. The mu and kappa receptors in the hypothalamus play a role in endotoxin-induced fever and hypoxia-induced anapyrexia (opposite response to fever), respectively. In addition, periaqueductal gray (PAG), which express both mu and kappa receptors, is involved in defence and thermoregulatory responses. Thus, our hypothesis is that mu and kappa opioid receptors in the PAG modulate the restraint-induced fever in rats by activating and inhibiting this response, respectively. To this end, body temperature (Tb) and heat loss index (HLI; inference for heat conservation/loss) and oxygen consumption (VO ; inference for thermogenesis) of unanesthetized Wistar rats submitted or not to restraint stress, was monitored before and after intra-PAG microinjection of the selective mu opioid receptor antagonist (CTAP; 1 and 10 μg/ 100 nL/ animal), the selective kappa-opioid receptor antagonist (nor-BNI; 1 and 4 μg/ 100 nL/ animal), or vehicle (saline; 100nL/ animal). CTAP and nor-BNI did not change the Tb or the HLI of the animals in euthermia. During the restraint stress, Tb increased in all groups of animals. However, this effect was significantly lower in animals treated with CTAP, and significantly higher in animals treated with nor-BNI. No treatment affected HLI, but CTAP decreased thermogenesis and nor-BNI increased thermogenesis. The results indicate that the mu and kappa opioid receptors in the PAG of rats play a pyrogenic and antipyretic role, respectively, during fever induced by restraint stress and these receptors in PAG may not be essential for the maintenance of Tb during euthermia. / Os opióides endógenos estão envolvidos na analgesia, termorregulação e respostas fisiológicas a vários estímulos estressantes, como infecção, estresse psicológico e hipóxia. Os receptores mu e kappa no hipotálamo desempenham um papel na febre induzida por endotoxina e anapirexia induzida por hipoxia (resposta oposta à febre), respectivamente. Além disso, a substância cinzenta periaquedutal (PAG), que expressa ambos os receptores mu e kappa, está envolvida na defesa e respostas de termorregulação. Assim, nossa hipótese é que os receptores opióides mu e kappa na PAG modulam a febre induzida por contenção em ratos, ativando e inibindo esta resposta, respectivamente. Para este fim, a temperatura corporal (Tc) e o índice de perda de calor (IPC; inferência para a conservação/perda de calor) e o consumo de oxigênio (VO ; inferência para a termogênese) de ratos Wistar não anestesiados submetidos ou não ao estresse contenção, foi monitorado antes e depois microinjeção intra-PAG do antagonista seletivo do receptor opióide mu (CTAP; 1 e 10 μg/ 100 nL/ animal), antagonista seletivo do receptor opióide kappa (nor-BNI; 1 e 4 μg/ 100 nL/ animal) ou veículo (solução salina; 100 nL / animal). A microinjeção de CTAP ou nor-BNI não alterou a Tc ou IPC dos animais em eutermia. Durante o estresse de contenção, a Tc aumentou em todos os grupos de animais. No entanto, este efeito foi significativamente menor no grupo de animais tratados com CTAP, e significativamente maior em animais tratados com nor-BNI. Nenhum tratamento afetou o IPC, mas o CTAP diminuiu a termogênese e o nor-BNI aumentou a termogênese. Os resultados indicam que os receptores opióides mu e kappa na PAG de ratos desempenham um papel pirogênico e antipirético, respectivamente, durante a febre induzida pelo estresse de contenção e estes receptores na PAG podem não ser essenciais para a manutenção de Tc durante eutermia.
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Determinantes fisiológicos e biomecânicos do desempenho de corrida no plano inclinado em corredores recreacionais

Melo, Onécimo Ubiratã Medina January 2016 (has links)
Apesar da incerteza a respeito dos efeitos de alguns marcadores fisiológicos e biomecânicos durante a corrida em plano inclinado (CPI), em comparação com a corrida em plano horizontal (CPH), variáveis fisiológicas tais como o consumo máximo de Oxigênio (VO2máx), a frequência cardíaca (FC) e a concentração de lactato sanguíneo apresentam maiores valores durante a CPI (aclive) em comparação com a CPH, implicando em uma maior carga mecânica nos músculos de membros inferiores. O presente estudo investigou o comportamento de variáveis fisiológicas e biomecânicas preditoras do desempenho da corrida de longa-distância realizada nos planos horizontal (0%) e inclinado (7%). Vinte corredores do sexo masculino (idade: 26,3 ± 6,7anos; massa corporal: 74,1 ± 9,2kg; estatura: 175 ± 0,05m; gordura corporal: 8,0 ± 2,8%) foram submetidos a dois testes incrementais e dois testes de Economia de Corrida a 10 km.h-1, todos em esteira rolante a 0% e 7% de inclinação, para a determinação do VO2máx, da velocidade máxima (pico) de corrida (vVO2máx), dos limiares ventilatórios (LVs), da FC submáxima, do consumo submáximo de oxigênio (ECO) e da magnitude de variáveis espaço-temporais da técnica de corrida, precedidos de um teste de força máxima (em leg press) e duas provas simuladas de 5.000 m em pista (0 %) e em plano inclinado (7%). Foi feita análise descritiva e aplicados os testes de Normalidade, Correlação Produto Momento de Pearson e Regressão Linear Múltipla, todos com α de 0,05. Verificaram-se fortes relações das variáveis fisiológicas vVO2máx (- 85,55%), 1o LV (- 7,42%), 2o LV (- 0,06%) e FC de ECO (6,92%) com o desempenho para a CPH, sendo o coeficiente de determinação do modelo de 80 %. Para a situação de CPI as variáveis fisiológicas 2o LV (16,70%), vVO2máx (72,30%) e FC de ECO (11,00%) foram as que apresentaram maiores relações com o desempenho, sendo o coeficiente de determinação do modelo correspondente a 69%. Para ambas as situações, as variáveis fisiológicas apresentaram maiores associações com o desempenho em comparação com as variáveis biomecânicas adotadas no presente estudo. Dessa maneira, conclui-se que o desempenho de corridas de longa-distância (i. e., 5.000 m), realizadas em plano horizontal e/ou inclinado, pode ser melhor predito considerando-se o comportamento de variáveis fisiológicas tais como a vVO2máx. / Despite the uncertainty about the effects of some physiological and biomechanical markers during the slope running (SR) compared with running in the horizontal plane (PR), physiological variables such as maximal oxygen uptake (VO2max), heart rate (HR) and blood lactate concentration have higher values for the SR (slope) compared to the PR, resulting in a greater mechanical load on the muscles of the lower limbs. The present study investigated the behavior of physiological and biomechanical performance predictors of long-distance race held in horizontal (0%) and inclined (7%) planes. Twenty male runners (age: 26.0 ± 6.7 years; body mass: 74.1 ± 0.0 kg; height: 175 ± 0.05 m, body fat: 8.0 ± 2.8%) performed two incremental maximal tests and two running economy tests at 10 km h-1, all on a treadmill at 0% and 7% gradient, for determining the VO2max, maximum speed (peak) race (vVO2max), ventilatory threshold (VTs), submaximal heart rate (HR), submaximal oxygen consumption (ECO), and spatiotemporal variables of running technique, preceded by a maximum force test (leg press) and two tests simulated 5,000 m on the track (0%) and slope (7%). We carried out descriptive analysis and applied the Normality tests, Correlation Product Moment of Pearson and Multiple Linear Regression, all with 0.05 α. There were strong relationships of physiological variables vVO2max (- 85.55%), 1 (LV - 7.42%), 2 (LV - 0.06%) and HR of ECO (6.92%) with the performance for PR and the coefficient of determination of 80% model. For the SR situation physiological variables second TV (16.70%), vVO2max (72.30%) and HR of ECO (11.00%) showed the highest ratios with the performance, and the determination of the corresponding model coefficient to 69%. For both situations, physiological variables showed stronger associations with the performance compared to the biomechanical variables used in this study. Thus, it is concluded that the performance of long-distance running (i. e., 5.000 m) held in horizontal and / or inclined plane, may be better predicted by considering the behavior of physiological variables such as vVO2max.
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Efeitos de um treinamento concorrente na hidroginástica sobre as variáveis neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens e pós-menopáusicas / Effects of water-based concurrent training on neuromuscular and cardiorespiratory variables in young and postmenopausal women

Pinto, Stephanie Santana January 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da manipulação da ordem dos exercícios de força e aeróbico durante o treinamento concorrente na hidroginástica sobre as variáveis neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens e pósmenopáusicas. No estudo I, 26 mulheres jovens (25,12 ± 2,94 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos de treinamento: força-aeróbico (FA) (n=13) e aeróbico-força (AF) (n=13). Para o estudo II, 21 mulheres pós-menopáusicas (57,14 ± 2,43 anos) foram divididas, também aleatoriamente, em dois grupos: força-aeróbico (FA) (n=10) e aeróbico-força (AF) (n=11). Em ambos os estudos os sujeitos realizaram o treinamento concorrente no meio aquático, duas vezes na semana durante 12 semanas, executando ambos os tipos de exercícios (aeróbico e força) na mesma sessão de treinamento. O treinamento de força foi realizado com séries em máxima velocidade e o treinamento aeróbico foi executado na frequência cardíaca do segundo limiar ventilatório. Todas as variáveis foram avaliadas antes e após o período de treinamento. Para análise dos dados foi utilizado o teste ANOVA para medidas repetidas com fator grupo (α=0,05). No estudo I, com as mulheres jovens, houve um aumento significativo da força muscular dinâmica máxima, avaliada através do teste de 1 repetição máxima (1RM), de todos os grupos musculares analisados (flexão e extensão de cotovelos e joelhos) após o período de treinamento. O grupo FA apresentou maiores ganhos da força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelho em comparação ao grupo AF (43,58 ± 14,00% vs. 27,01 ± 18,05%, respectivamente). Após o treinamento houve um aumento do pico de torque isométrico (PT), avaliado no dinamômetro Biodex, de todos os grupos musculares avaliados (exceção PT extensores de cotovelo), sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, após o treinamento, houve um aumento significativo da taxa de produção máxima e em diferentes janelamentos (50, 100, 250 ms), durante a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Houve um aumento significativo da amplitude máxima isométrica do sinal eletromiográfico (EMG), após o treinamento, dos músculos bíceps braquial e vasto lateral, sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, observou-se uma diminuição significativa da amplitude submáxima isométrica do sinal EMG dos músculos bíceps braquial em 40% da CIVM, do vasto lateral em 40 e 80% da CIVM e do reto femoral em 80% da CIVM, sem diferença entre os grupos FA e AF após as 12 semanas de treinamento. Após o treinamento, houve um aumento significativo da espessura muscular do bíceps braquial, braquial, vasto medial e reto femoral, sem diferença entre os grupos FA e AF. O percentual de ganho da espessura muscular do vasto lateral e vasto intermédio diferiu significativamente entre os grupos, com maiores ganhos para o grupo que treinou na ordem FA em comparação a ordem AF (vasto lateral: 10,00 ± 7,64% vs. 5,28 ± 3,42%, vasto intermédio: 11,58 ± 5,36% vs. 4,40 ± 3,77%, respectivamente). Para os saltos, após o treinamento, houve um aumento significativo da altura do countermovement jump, sem diferença entre os grupos FA e AF. Por fim, ainda em relação ao estudo I, após o treinamento, houve um aumento significativo do consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e referente ao primeiro limiar ventilatório (VO2LV1), sem diferença entre os grupos FA e AF. No estudo II, com as mulheres pós-menopáusicas, após o treinamento, houve um aumento significativo da força muscular dinâmica máxima dos flexores e extensores de cotovelo, sem diferença entre os grupos FA e AF. Para o teste de 1RM de extensão de joelhos, foi observado que o grupo FA apresentou maiores ganhos de força em comparação ao grupo AF (34,62 ± 13,51% vs. 14,16 ± 13,68%). Após o treinamento, houve um aumento significativo do PT dos flexores e extensores de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, houve um aumento significativo da taxa de produção máxima e também nos diferentes janelamentos (50, 100, 250 ms), durante a CIVM de extensão de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Houve um aumento significativo da amplitude máxima isométrica do sinal EMG dos músculos vasto lateral e reto femoral, sem diferença entre os grupos FA e AF após 12 semanas de treinamento. Também houve uma diminuição significativa da amplitude submáxima isométrica do sinal EMG do músculo reto femoral em 40% da CIVM, sem diferença entre os grupos FA e AF após o treinamento. Após o treinamento, houve um aumento significativo da espessura muscular de todos os músculos analisados, sem diferença entre os grupos FA e AF (exceto reto femoral). Por fim, no estudo II, após o treinamento, houve um aumento significativo do consumo de oxigênio referente ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), sem diferença entre os grupos FA e AF. Em suma, a ordem exercícios de força seguidos dos exercícios aeróbicos otimizou os ganhos de força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelho tanto em mulheres jovens quanto em mulheres pós-menopáusicas, bem como a espessura muscular do quadríceps em mulheres jovens quando comparada com a ordem inversa (aeróbico-força). / The aim of the present study was to compare the effects of the intra-session exercise order (i.e., resistance-aerobic or aerobic-resistance) during water-based concurrent training on the neuromuscular and cardiorespiratory variables in young and postmenopausal women. Twenty-six young women (25.12 ± 2.94 years) were randomly assigned into two groups in study I: resistance-aerobic (RA) (n=13) and aerobicresistance (n=13). For study II, twenty-one postmenopausal women were also randomly assigned into two groups: resistance-aerobic (RA) (n=10) and aerobic-resistance (n=11). In both studies the subjects performed the water-based concurrent training two times a week during 12 weeks, performing both resistance and aerobic training in the same session. The resistance training was performed with sets at maximal effort and the aerobic training with exercises at heart rate corresponding to the second ventilatory threshold. All variables were evaluated before and after training. A repeated measure ANOVA with group factor was used to analyze the data of the present study (α=0.05). After training in study I, with the young women, there was a significant increase in the maximal dynamic strength in all muscle groups (elbow and knee flexors and extensors) evaluated using the one-repetition maximal test (1RM). The RA group presented grater relative gains of the knee extensors maximal dynamic strength compared to the AR group (43.58 ± 14.00% vs. 27.01 ± 18.05%, respectively). After training there was a significant increase of the maximal isometric peak torque (PT) of all muscle groups (except elbow extensor PT) evaluated using the Biodex dynamometer, with no difference between RA and AR groups. In addition, after training there was a significant increase of the maximal rate of force development (RFD) and of the RFD at different windows (50, 100, 250 ms) during the knee extension maximal isometric voluntary contraction (MIVC), with no difference between RA and AR groups. There was a significant increase of the maximal isometric electromyography (EMG) activity of biceps brachii and vastus lateralis after training, with no difference between RA and AR groups. Moreover, the submaximal isometric EMG activity of biceps braachi at 40% of MIVC, the submaximal isometric EMG activity of vastus lateralis at 40% and 80% of MIVC and the submaximal isometric EMG activity of rectus femoris at 80% of MIVC showed lower values after training, with no difference between RA and AR groups. After training, there was a significant increase of the muscle thickness of biceps brachii, brachialis, vastus medialis and rectus femoris, with no difference between RA and AR groups. The relative gains of the muscle thickness of the vastus lateralis and vastus intermedius were greater for the RA group compared to the AR group (vastus lateralis: 10.00 ± 7.64% vs. 5.28 ± 3.42%, vastus intermedius: 11.58 ± 5.36% vs. 4.40 ± 3.77%, respectively). The height of the countermovement jump improved after training, with no difference between RA and AR groups. In addition, the peak oxygen uptake (VO2peak) and corresponding to the first ventilatory threshold (VO2VT1) showed significant increases after training, with no difference between RA and AR groups. In study II, with the postmenopausal women, there was a significant increase in the maximal dynamic strength of the elbow flexors and extensors, with no difference between RA and AR groups. The knee extensors 1RM in the RA group showed greater increases than the AR group (34.62 ± 13.51% vs. 14.16 ± 13.68%). After training, there were significant increases of the knee flexors and extensors PT, with no difference between RA and AR groups. In addition, there was a significant increase in the knee extension maximal RFD and in the knee extension RFD at different windows (50, 100, 250 ms), with no difference between RA and AR groups. Moreover, there were increases of the maximal isometric EMG activity of vastus lateralis and rectus femoris, with no difference between RA and AR groups. Furthermore, the submaximal isometric EMG activity of rectus femoris at 40% of MIVC showed lower values after training, with no difference between RA and AR groups. Also, there were significant increases of the muscle thickness of all muscles evaluated, with no difference between RA and AR groups (except rectus femoris). Significant increase was also observed in the oxygen uptake corresponding to the second ventilatory threshold (VO2VT2) after training, with no difference between RA and AR groups. In summary, the intra-session exercise order with resistance exercises prior to aerobic exercises optimizes the knee extensors maximal dynamic strength gains in young and postmenopausal women, as well as the quadriceps femoris muscle thickness in young women when compared to the inverse order (i.e., aerobic-resistance).
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Jogos de realidade virtual em indivíduos pós-acidente vascular cerebral: respostas fisiológicas agudas e sua reprodutibilidade / Virtual reality games for post-stroke subjects: acute physiological responses and their reproducibility

Julio Cesar Silva de Sousa 04 May 2017 (has links)
Os jogos de realidade virtual (JRV) são utilizados como estratégia complementar de reabilitação motora em indivíduos pós-acidente vascular cerebral (AVC). Porém, o impacto cardiovascular e metabólico desses jogos foi pouco investigado, o que é essencial para uma reabilitação completa. Com esse intuito, este estudo avaliou as respostas de frequência cardíaca (FC) e consumo de oxigênio (VO2) durante os JRV, comparando-as ao limiar anaeróbio (Lan) e ao ponto de compensação respiratória (PCR) e calculando o gasto energético (GE). Além disso, investigou-se as respostas da FC, pressão arterial (PA) e duplo produto (DP) no período pós-JRV e a reprodutibilidade de todas as respostas aos JRV. Para tanto, 12 indivíduos (84% homens, 56±12 anos) em fase crônica após um único AVC participaram, em ordem aleatória, de três sessões experimentais, sendo duas delas de JRV e uma controle. Nas sessões de JRV, os indivíduos foram submetidos a 4 blocos de jogos intercalados por 2 min de pausa; cada bloco foi composto por 3 min do jogo Tênis de Mesa, seguidos de 1 min de pausa e 4 min do jogo Boxe (Xbox360+Kinect). Na sessão controle, os indivíduos assistiram a um filme sentados por 38 min. A FC e o VO2 foram continuamente medidos durante as sessões, e a PA e FC foram medidas antes e aos 15 e 30 min após as intervenções. O GE foi calculado a partir do VO2. As respostas de FC e VO2 nos JRV tiveram boa reprodutibilidade (coeficiente de correlação intraclasse > 0,75 e baixo erro médio da medida). Os valores de FC medidos durante os JRV foram semelhantes ao Lan e significantemente inferiores ao PCR, com mais de 50% dos indivíduos apresentando FC abaixo do Lan em todos os JRV. O VO2 medido durante os JRV foi significantemente menor que o Lan e o PCR, com mais de 75% dos indivíduos com VO2 abaixo do Lan em todos os jogos. O GE médio da sessão de JRV foi de ? 4,6±0,1 kcal/min, totalizando 169±11 kcal. Após a sessão de JRV, a PA não se modificou, a FC e o DP permaneceram aumentados por 30 min. Conclui-se que, em indivíduos pós-AVC, a sessão de JRV proposta promoveu respostas fisiológicas reprodutíveis, que corresponderam a uma intensidade próxima e abaixo do Lan, gerando um GE médio de cerca de 4 kcal/min (3 METS) e mantendo o trabalho cardíaco aumentado por até 30 min após a sessão / Virtual reality games (VRG) has been used as a complementary strategy for motor rehabilitation in stroke survivors. However, the cardiovascular and metabolic impacts produced by these games has been poorly investigated, which is important for a complete rehabilitation. To investigate this impact, this study evaluated heart rate (HR) and oxygen consumption (VO2) responses during VRG, comparing these responses with anaerobic threshold (AT) and respiratory compensation point (RCP), and calculating the energy expenditure (EE). Furthermore, the responses of HR, blood pressure (BP) and rate pressure product (RPP) after the VRG session as well as the reproducibility of all the responses to VRG were evaluated. For that, 12 chronic post-stroke patients (84% men, 56±12 years) underwent, in random order, 3 experimental sessions: two composed by VRG and one control session. The VRG sessions were composed by 4 blocks of games interpolated by 2 min of rest, and each block was composed by 3 min of the table tennis game followed by 1 min of rest and 4 min of the boxing game (Xbox360+Kinect). In the control session, the subjects watched a film in the seating position for 38 min. HR and VO2 were continuously measured during the sessions, and HR and BP were also measured before and at 15 and 30 min after the interventions. EE was calculated from VO2. HR and VO2 responses to VRG showed good reproducibility (intraclass correlation index > 75% and low standard error of measurement). HR measured during the VRG was similar to AT and significantly lower than RCP, with more than 50% of the subjects presenting HR below AT in all the games. VO2 measured during the VRG was significantly lower than AT and RCP, with more than 75% of the subjects presenting VO2 below AT in all the games. VRG EE was ?4.6±0.1 kcal/min, totalizing 169±11 kcal. After the VRG session, BP did not change, while HR and RPP remained significantly increased up to 30 min. In conclusion, in post-stroke survivors, the proposed VRG session produced physiological responses that have good reproducibility and corresponded to an intensity near to and below the AT, generating a mean EE of 4 kcal/min (3 METs), and maintaining cardiac work elevated for at least 30 min after its end
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Respostas cardiorrespiratórias de gestantes e não gestantes durantes e após a execução de exercícios de força com dois volumes distintos / Cardiorespiratory responses of pregnant and non pregnant women during and after resistance exercises with two different volumes

Bgeginski, Roberta January 2010 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência cardíaca fetal e as respostas cardiorrespiratórias de gestantes e não-gestantes, durante e ao longo de 30 minutos após a execução de exercícios de força para membros superiores e inferiores, em dois volumes distintos. A amostra desse estudo foi composta por 20 mulheres, com idade entre 20 e 32 anos, sendo 10 gestantes (com idade gestacional entre 22 e 24 semanas) e 10 não-gestantes, que realizaram cinco sessões experimentais: sessão 1: familiarização com os equipamentos de coletas de dados e determinação de uma repetição máxima estimada; sessões 2, 3, 4 e 5: coleta das variáveis cardiorrespiratórias durante e ao longo de 30 minutos após os exercícios de força nos equipamentos cadeira extensora de joelhos bilateral e voador peitoral, com 1 e 3 séries de 15 repetições, com carga de 50% de uma repetição máxima estimada. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com 2 e 3 fatores, com post-hoc de Bonferroni (α=0,05) (SPSS vs 13.0). Os resultados demonstraram que as respostas de pressão arterial durante os exercícios de força apresentam um comportamento mais baixo no grupo gestantes. Quando estes foram realizados com série única, somente a frequência cardíaca e o duplo produto apresentaram respostas diferentes entre os exercícios, com maiores valores no exercício extensor de joelhos bilateral, entretanto, quando os exercícios foram realizados com séries múltiplas, as respostas das variáveis frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média, duplo produto, ventilação e consumo de oxigênio absoluto foram diferentes entre os exercícios, com maiores valores no exercício extensor de joelhos bilateral. As variáveis analisadas apresentaram diferenças ao longo dos 30 minutos de recuperação pós-exercício, em geral, retornando aos valores basais após 10 minutos do término do exercício. Não houve ocorrência de contrações uterinas em nenhuma gestante ao longo deste período. A resposta da frequência cardíaca fetal não apresentou diferenças nos diferentes exercícios e volumes e ao longo dos 30 minutos de recuperação pós-exercício e se manteve dentro dos padrões de normalidade (120-160 bpm). Conclui-se que, durante a realização dos exercícios de força extensor de joelhos bilateral e voador peitoral, as respostas de pressão arterial de gestantes foram menores do que as não-gestantes, o exercício extensor de joelhos bilateral apresentou maiores valores das variáveis cardiorrespiratórias comparado ao exercício voador e as variáveis apresentaram aumento das suas respostas com o aumento do número de séries realizadas. A resposta fetal não diferiu entre os exercícios e volumes. / The aim of the present study was to verify fetal heart rate and the cardiorespiratory responses in pregnant and non-pregnant women during and along 30 minutes postexecution of resistance exercises for upper and lower body, with two different volumes. The sample was composed of 20 healthy women, aged between 20-32 years old, being 10 pregnant women (gestational age between 22 and 24 weeks) and 10 non-pregnant women, who performed five experimental sessions: session 1: familiarization with the equipments and the determination of one estimated maximum repetition (1-RM); sessions 2, 3, 4 and 5: determination of the cardiorespiratory responses during and along 30 minutes post-resistance exercise on the bilateral leg extension and fly, with 1 and 3 sets of 15 repetitions, 50% of 1-RM. Results were analyzed using ANOVA for repeated measures with two and three factors with Bonferroni correction for post-hoc comparisons (α=0.05) (SPSS vs 13.0). The blood pressure responses during resistance exercises showed a lower behavior in the pregnant group. When the exercises were performed with a single set, only heart rate and rate-pressure product showed different responses between exercises, with increased values for bilateral leg extension, however, when the exercises were performed with multiple sets the heart rate, systolic, diastolic and mean blood pressure, rate-pressure product, ventilation and oxygen uptake responses were different between exercises, with increased values for bilateral leg extension. The analyzed variables showed differences along 30 minutes post-exercise but in general it was similar to those pre-exercise values after 10 minutes from the end of the resistance exercise. There was no occurrence of uterine contractions along this period. The fetal heart rate responses did not presented differences between the exercises and volumes and along the 30 minutes post-resistance exercise and kept the normality patterns (120-160 bpm). In conclusion, during the performance of the bilateral leg extension and fly resistance exercises the blood pressure response was lower in the pregnant group. The bilateral leg extension showed higher values for the cardiorespiratory variables compared to fly exercise and the variables responses presented an increase with the addition of the sets performed. The fetal response was not different between exercises and volumes performed.
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Treinamento aeróbio de alta intensidade melhora a vasodilatação dependente do endotélio em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2

Silva, Carlos Alberto da January 2006 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Como a disfunção endotelial precede o desenvolvimento da doença cardiovascular, seria desejável identificar e tratar a disfunção endotelial antes que a aterosclerose se desenvolva. Hoje, existe evidência clara para sustentar o efeito protetor do exercício físico regular em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus. O que está menos claro é a relação da intensidade de treinamento e melhora na função endotelial. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercício físico, de alta e baixa intensidade, na função endotelial de pacientes com Síndrome Metabólica ou Diabetes Mellitus Tipo 2. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com diabetes melittus tipo 2 ou síndrome metabólica, de idade média (±DP) de 58±6 anos, randomizados para treinamento aeróbio de alta intensidade (AI: 75 a 85% freqüência cardíaca máxima, n = 10), treinamento aeróbio de baixa intensidade (BI: 50 a 60% freqüência cardíaca máxima, n = 10) e controle (n = 11). O treinamento foi realizado por 50 minutos, 4 vezes por semana. Antes e após 6 semanas de treinamento, os sujeitos realizaram teste de esforço e estudo da função endotelial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial, avaliados após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após administração de nitrato (independente do endotélio). Resultados: O programa de treinamento aeróbio de alta intensidade resultou em um maior aumento da capacidade funcional, avaliado pelo tempo máximo tolerado no teste de esforço (AI antes 9,39±1,22 minutos e depois 12,12±1,24 minutos; BI antes 8,84s±1,82 minutos e depois 10,41±1,99 minutos; Controle antes 9,36±.1,21minutos e depois 8,96±.1,35minutos; p < 0,05). A diferença no diâmetro do vaso após hiperemia foi significativamente maior para o grupo de alta intensidade (AI antes 4,28±.0,73mm e depois 5,62±.0,95mm; BI antes 4,24±.0,49mm e depois 5,01±.0,56mm; Controle antes 4,31±.0,37mm e depois 4,23±.0,23mm; p < 0,05). Após nitrato, não houve diferença significativa para nenhum dos grupos (AI antes 5,13±.1,17mm e depois 5,20±.1,10mm; BI antes 4,93±.0,88mm e depois 5,07±.0,70mm; Controle antes 4,96±.0,36mm e depois 4,62±.0,36mm; p = 0,565). Conclusões: Quando comparado ao treinamento aeróbio de baixa intensidade e controle, o treinamento aeróbio de alta intensidade melhorou a capacidade funcional e resposta vasodilatadora dependente do endotélio, em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Estes achados sugerem que o treinamento físico de alta intensidade possa ser considerado como alternativa preventiva nestes pacientes. / Introduction: Cardiovascular disease is the major cause of morbidity and mortality in patients with the metabolic syndrome or diabetes mellitus type 2. As the endothelial dysfunction precedes the development of cardiovascular disease, it would be desirable to identify and treat the endothelial dysfunction before the development of atherosclerosis. There is currently clear evidence to support the protective effect of regular physical exercise on patients with metabolic syndrome or diabetes mellitus. What is less clear is the relationship between training intensity and improvement in endothelial function. Objective: Evaluate effect of a physical exercise program, of high and low intensity, on endothelial function of patients with Metabolic Syndrome or Diabetes Mellitus Type 2. Methods: Thirty one patients with Diabetes Mellitus type 2 or metabolic syndrome were studied, with mean age (±SD) of 58±6 years, randomized for high intensity aerobic training (AI: 75-85% of maximum heart rate, n = 10), low intensity aerobic training (BI: 50-60% maximum heart rate, n = 10) and control (n = 11). The training was performed for 50 minutes, four times a week. Before and after 6 weeks of training, subjects performed the exercise testing and had been studied for endothelial function, by high resolution ultrasound of the brachial artery, assessed after reactive hyperemia (endothelium dependent) and after nitrate administration (endothelium independent). Results: The high intensity aerobic training resulted in a higher increase of the functional capacity, assessed by maximum tolerated time on the exercise testing (AI before 9.39±1.22 minutes and after 12.12±1.24 minutes; BI before 8.84s±1.82 minutes and after 10.41±1.99 minutes; Controls before 9.36±.1.21minutes and after 8.96±.1.35minutes; p < 0.05). The diameter difference of the vessel after hyperemia was significantly higher for the high intensity group (AI before 4.28±0.73mm and after 5.62±0.95mm; BI before 4.24±0.49mm and after 5.01±0.56mm; Controls before 4.31±0.37mm and after 4.23±.0.23mm; p < 0.05). After nitrate, there was no significant difference for none of the groups (AI before 5.13±.1.17mm and after 5.20±.1.10mm; BI before 4.93±.0.88mm and after 5.07±.0.70mm; Controls before 4.96±.0.36mm and after 4.62±.0.36mm; p = 0.565). Conclusions: When compared to the low intensity aerobic training and controls, the high intensity aerobic training improved the functional capacity and vasodilator response endothelium-dependent in patients with metabolic syndrome and diabetes mellitus type 2. These findings suggest that physical training of high intensity might be considered as a preventive alternative in those patients.
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As implicações do bloqueio do ramo esquerdo no desempenho cardiovascular de pacientes com função sistólica esquerda preservada / The implications of left bundle branch block in cardiovascular performance of patients with preserved left systolic function

Barros, Milena Santos 12 April 2013 (has links)
Presence of left bundle branch block (LBBB), regardless of evidence of heart disease, increases cardiovascular mortality and morbidity. Isolated LBBB induces ventricular septal asynchrony, it can cause repercussions in left ventricular (LV) function and diameter, which may evolve into ventricular remodeling and heart failure. Cardiopulmonary exercise test (CPET) is a noninvasive diagnostic method and physiological, that simultaneously evaluates cardiovascular and respiratory functions, fundamental to understanding the mechanisms of exercise limitation.. This study sought to evaluate the implications of isolated LBBB to cardiovascular performance in patients with preserved LV systolic function and absence of myocardial ischemia. This is an observational, cross-sectional analysis, which evaluated 02 groups: LBBB (26 patients) and control (23 patients). All patients showed LV systolic function > 50% and myocardial ischemia was excluded through the physical stress echocardiography. They underwent CPET. At statistical analysis, we chose the general linear model, specifically multivariate analysis of covariance (MANCOVA) in which the dependent variables were the parameters of CPET and fixed factors were the LBBB and sedentary lifestyle. The results showed that the percentage of predicted peak oxygen pulse (O2P) in the LBBB group was 98.6 ± 18.6% versus 109.9 ± 13.5% (p = 0.02); the percentage of predicted peak oxygen consumption (VO2) in patients with LBBB was 87.2 ± 15.0% versus 105.0 ± 15.6% (p <0.0001); the percentage of predicted anaerobic threshold VO2 in LBBB group was 67.9 ± 13.6 % versus 70.2 ± 12.8% (p = 0.55); in the LBBB group, ΔVO2/Δwork rate was 15.5 ± 5.5 ml.min-1.watts-1 versus 20.7 ± 7.3 ml.min-1.watts-1 (p = 0.006); the VE/VCO2 slope in LBBB group was 29.8 ± 2.9 versus 26.2 ± 2.9 (p = 0.0001) and T1/2 VO2 was the LBBB group of 85.2 ± 11.8 seconds versus 71.5 ± 11.0 seconds (p = 0.0001). By MANCOVA, adjusting the intervention of sedentary lifestyle and covariates, it was showed that patients with LBBB with preserved left systolic function and absence of myocardial ischemia, showed increase in the VE/VCO2 slope, but the LBBB did not affect aerobic performance. Further studies are needed to elucidate whether the VE/VCO2 slope will be an earlier marker of ventricular dysfunction in patients with LBBB. / A presença de bloqueio do ramo esquerdo (BRE), independente da evidência de cardiopatia, está associado ao aumento da mortalidade e morbidade cardiovascular. O BRE isolado provoca assincronia do septo interventricular, causando repercussões nos diâmetros e na função do ventrículo esquerdo (VE), que podem progredir para o remodelamento ventricular e insuficiência cardíaca. O teste de esforço cardiopulmonar (TECP) é um método diagnóstico não invasivo e fisiológico, avalia simultaneamente as funções cardiovascular e pulmonar, permitindo entender melhor as causas da limitação ao exercício. O presente estudo buscou avaliar as implicações do BRE isolado no desempenho cardiovascular de pacientes com função sistólica do VE preservada e na ausência de isquemia miocárdica. Trata-se de um estudo observacional, transversal e analítico, que avaliou 02 grupos: BRE (26 pacientes) e controle (23 pacientes). Todos os pacientes apresentavam fração de ejeção do VE (FEVE) > 50%, pelo método Simpson e a pesquisa de isquemia do miocárdio foi realizada por meio da ecocardiografia sob estresse físico. Todos os pacientes foram submetidos ao TECP. Na análise estatística, optou-se pelo modelo linear geral, particularmente análise multivariada de covariância (MANCOVA), em que as variáveis dependentes foram os parâmetros do TECP e os fatores fixos foram o BRE e o sedentarismo. Os resultados revelaram que a percentagem atingida do pulso de oxigênio (PO2) pico predito no grupo BRE foi de 98,6 ± 18,6% versus 109,9 ± 13,5%, (p = 0,02); a percentagem do consumo de oxigênio (VO2) pico predito nos portadores de BRE foi de 87,2 ± 15,0% versus 105,0 ± 15,6% (p < 0,0001); a percentagem do VO2 predito limiar anaeróbico no grupo BRE foi de 67,9 ± 13,6 % versus 70,2 ± 12,8% (p = 0,55); o ΔVO2/Δcarga no grupo BRE foi de 15,5 ± 5,5 ml.min-1.watts-1 versus 20,7 ± 7,3 ml.min-1.watts-1(p = 0,006); a relação Ve/VCO2 slope no grupo BRE foi de 29,8 ± 2,9 versus 26,2 ± 2,9 (p = 0,0001) e o T1/2 VO2 no grupo BRE foi de 85,2 ± 11,8 segundos versus 71,5 ± 11,0 segundos (p = 0,0001). Através da MANCOVA, ajustando-se a intervenção do sedentarismo e das co-variáveis, mostrou-se que os portadores de BRE, com FEVE preservada e na ausência de isquemia miocárdica, apresentaram aumento do Ve/VCO2 slope, porém o BRE não provocou alteração da capacidade aeróbica. Novos estudos serão necessários para elucidar se o Ve/VCO2 slope será marcador precoce de disfunção ventricular nos portadores de BRE.
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Eficácia terapêutica do exercício físico associado à farmacoterapia na depressão maior / Therapeutic efficacy of physical exercise associated with pharmacotherapy in maior depression

Cristiana Carvalho Siqueira 23 July 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O Transtorno depressivo maior (TDM) acarreta malefícios na saúde física e na vida social do paciente levando-os ao isolamento, reduzindo sua capacidade física e profissional e aumentando o risco de morte. Sabe-se também da importância do exercício físico na manutenção da qualidade de vida e, mais recentemente sugerido como terapêutica adjuntiva na depressão. A maioria dos indivíduos deprimidos pode ser beneficiada com a prática de exercícios físicos, uma vez que sob o ponto de vista fisiológico, estes indivíduos apresentam uma capacidade aeróbica debilitada e alta propensão para a síndrome metabólica. Neste sentido, evidências apontam para o papel do exercício físico aeróbio como regulador dos níveis de monoaminas, cortisol e fatores neurotróficos, mecanismos semelhantes aos dos antidepressivos. Também são conhecidos seus efeitos na melhora de parâmetros cardiopulmonares, funções cognitivas, promoção da autoestima, interação social, entre outros benefícios na promoção do estado de saúde desses indivíduos. Entretanto, a maioria dos estudos realizados com objetivo de entender a real condição do exercício físico frente à melhora dos sintomas de depressão é criticada por falhas metodológicas e limitações, além de serem imprecisos quanto ao período e intensidade necessária de treino para que ocorram adaptações positivas. Portanto, este estudo propôs-se a minimizar estas críticas recorrentes avaliando uma amostra homogênea de pacientes com TDM e observando eventuais modificações em parâmetros biológicos, após treinamento físico aeróbio sistematizado associado à farmacoterapia. OBJETIVO: Avaliar a eficácia clínica do exercício físico supervisionado associado à farmacoterapia no tratamento da depressão maior. MÉTODOS: 40 pacientes de ambos os sexos (31 mulheres), idades entre 18 e 55 anos (38,65±9,96) iniciaram monoterapia com sertralina e foram avaliados por quatro semanas. A amostra foi dividida em grupo intervenção (GI- n=20) que foram medicados e participaram do treinamento físico aeróbio, e grupo controle (GC- n=20) que utilizou apenas a farmacoterapia. Os pacientes foram avaliados no início e fim do programa por meio da escala de Hamilton-17 itens (HAM-D-17), Inventário de Depressão de Beck (BDI), escala de Impressão Clínica Global (CGI) e parâmetros de aptidão cardiorrespiratória. Para se obter a melhor expressão dos índices de avaliação funcional dos pacientes de ambos os grupos usamos a ergoespirometria, teste que determinou as variáveis respiratórias, metabólicas e cardiovasculares de cada paciente. RESULTADOS: Após 4 semanas de exercício aeróbio supervisionado houve redução significativa (p < 0,05) nas escalas de HAM-D-17 e BDI, entre os momentos inicial e final, tanto no GI como no GC. Não foi encontrada diferença significante entre os grupos quanto à resposta ao tratamento (p > 0,99) ou remissão do episódio depressivo (p = 0,695). Entretanto, a redução dos sintomas de depressão foi mais acentuada no GI (- 43,2%) mesmo este grupo tendo utilizado uma dose de antidepressivo menor que o GC (p = 0,004). Houve alteração significativa dos parâmetros cardiopulmonares no GI [ (VO2máx- p < 0,001, PO2- p= 0,008, LV2 (VO2) - p=0,010) ]. Não foi encontrado correlação entre o delta HAM-D-17 e o delta VO2máx. (r = -0,179; p = 0, 270; n = 40), mas, uma correlação significativa (p < 0,05) foi observada entre as variáveis delta LV2 (VO2) e delta BDI, no GI (r = -0,458; p= 0,042). Quanto à predição de resposta, o índice de massa corpórea (IMC) inicial apresentou relação linear com o delta HAM-D-17 (p=0,01). CONCLUSÃO: Embora não tenha havido uma associação significativa entre o programa regular de exercício supervisionado e a melhora dos escores de depressão, estes dados preliminares mostraram efeitos diretos do exercício físico na aptidão cardiorrespiratória dos pacientes com TDM. Entretanto, cabe ressaltar que a diferença encontrada na dose de antidepressivo utilizada nos grupos (p=0,04) pode significar uma interferência positiva do exercício físico / INTRODUCTION: Major depressive disorder (MDD) causes harmful effects on physical health and social life of the patient taking them to isolation, reducing their physical and professional capacity and increasing the risk of death. It is also known the importance of supervised exercise in maintaining quality of life and, most recently as adjunctive therapy in depression. Most depressed individuals could have benefits with physical exercises training, once under the physiological point of view, these individuals have an impaired aerobic capacity and high propensity for metabolic syndrome. In this sense, evidences links the role of aerobic exercise as a factor regulating the levels of monoamines, cortisol and neurotrophic factors, mechanisms similar to those of antidepressants. It is also known its effects on improvement of cardiopulmonary parameters, cognitive functions, promoting self-esteem, social interaction, among other benefits in promoting health state of these individuals. However, most studies conducted in order to understand the underlying mechanisms of physical exercise to improve symptoms of depression is criticized for methodological flaws and limitations, in addition to inaccuracy about the period and intensity needed for training leading to positive adaptations. Therefore, this study proposed to minimize these criticisms by assessing a homogeneous sample of patients with MDD and evaluating changes in biological parameters, after systematized aerobic physical training associated with antidepressant pharmacotherapy. OBJECTIVE: To evaluate the clinical efficacy of physical exercise associated with pharmacotherapy in the treatment of MDD. METHODS: 40 patients of both genders (31 women), aged between 18 and 55 years (38, 65 ± 9, 96), in monotherapy treatement with sertraline were evaluated for four weeks. The sample was divided into intervention group (IG n = 20) that receive exercise training and antidepressant pharmacotherapy, and control group (CG n = 20) only with pharmacotherapy. Patients were evaluated at the beginning and at the end of the program by the Hamilton Depression Rating Scale - 17 items (HAM-D-17), Beck Depression Inventory (BDI) Global Clinical impression (CGI) and scale parameters of cardiorespiratory fitness. To obtain the best expression of functional evaluation indexes we used ergospirometry to determine respiratory, metabolic and cardiovascular each patient. RESULTS: After 4 weeks of supervised aerobic exercise, there was a significant reduction (p < 0.05) in the scale of HAM-D-17 and BDI between the initial and final evaluations. There was no significant difference between groups regarding response to antidepressant pharmacotherapy (p > 0.99) and episode remission (p = 0.695). The reduction of symptoms of depression was more marked in the IG (-43.2 percent) even though this group having used a dose of antidepressant less than the CG (p = 0.004). There was a significant change of cardiopulmonary parameters in IG [(VO2max- p < 0.001, PO2- p = 0.008, LV2 (VO2) - p = 0.010)]. No correlation was found between the delta HAM-D-17 and delta VO2max. (r = -0.179; p = 0.270; n = 40), but a significant correlation (p < 0.05) was observed between variables delta LV2 (VO2) and delta BDI, in IG (r = -0.458 p=0.042). As for the prediction of response, initial body mass index presented linear relationship with the Delta HAM-D-17 (p = 0.01). CONCLUSION: Although there has not been a significant association between regular supervised exercise program and improvement of depression scores, our results shows a direct effects of supervised physical exercise on cardiorespiratory fitness of patients with MDD. However, it is noteworthy that the difference found in the dose of an antidepressant used in the groups (p= 0.04) can be due to a positive interference of supervised physical exercise
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Ontogênese do ritmo de consumo de oxigênio em operárias de Melipona quadrifasciata (Hymenoptera; Meliponini): a influência da luz / Ontogenesis of respiratory rhythms in Melipona quadrifasciata workers: the influence of light

Jéssica Martins Camargo 26 April 2012 (has links)
As operárias de Melipona quadrifasciata exercem diferentes funções na colônia, segundo sua faixa etária. No interior da colônia, os indivíduos mais jovens, nutrizes, ficam localizados na região mais interna e aproximam-se progressivamente das regiões periféricas à medida que envelhecem. Os indivíduos mais velhos, forrageiras, saem da colônia diariamente. Ritmos biológicos estão presentes nas operárias de todas as idades, mas apenas os ritmos das forrageiras estão bem caracterizados. Neste trabalho, o objetivo foi detectar mudanças no sistema temporal que ocorrem ao longo do desenvolvimento ontogenético de abelhas operárias. O ritmo monitorado foi aquele de consumo de O2, empregando um ciclo claro/escuro como agente sincronizador. O consumo de O2 foi registrado em nutrizes com 24 horas de vida e em forrageiras, sendo que as nutrizes foram divididas em dois grupos: Nutri_BOD, indivíduos colocados em condições constantes de temperatura e iluminação assim que emergiam do favo, e NUTRI_Col, indivíduos devolvidos à colônia por 24 horas antes dos testes. O protocolo experimental foi dividido em três fases: Fase1, forrageiras e Nutriz_BOD eram mantidos em condição constante de iluminação e temperatura durante 24 horas. Nutriz_Col era devolvida a colônia de origem durante esse mesmo intervalo; Fase2, exposição a ciclo claro/escuro 12:12h durante 48 horas; Fase3, todos os indivíduos voltavam às condições ambientais constantes. Em Fase2 e Fase3 foram feitas as medidas de consumo de O2. Os resultados da Fase2 não mostraram arrastamento, período significativo do ritmo difere de 24h. A média de consumo na fotofase apresenta diferença significativa da média de consumo na escotofase, para o grupo das forrageiras e Nutri_Col, sendo o consumo maior na fotofase. Ritmos em livre curso foram encontrados em todas as forrageiras e em 25% das nutrizes de ambos os grupos. Os resultados indicam a existência de um processo de maturação do sistema circadiano, bem como na capacidade de lidar com a luz, que representa uma situação desfavorável à sobrevivência das nutrizes. Como os dois grupos de nutrizes apresentaram ritmos endógenos, o surgimento deles independe da influência da colônia. A colônia, porém, parece modular a velocidade do estabelecimento do ritmo e sua capacidade de sincronizar-se com o ciclo claro/escuro ambiental. / The workers of the stingless bee, Melipona quadrifasciata, assume different tasks during their adult life. Newly emerged individuals - nurses - remain inside the nest, without contact with the external environment. As the workers mature, they migrate to more peripheral regions but only the oldest - foragers - leave the nest. Foragers have strong daily rhythms. Biological rhythms have already been detected in all the workers, but only the rhythms of foragers are well characterized. This work aimed to detect changes in temporal biological system during post-embryonic development. For this, the rhythm of oxygen consumption was measured and light/dark cycle was used as the synchronizing agent. Oxygen consumption was monitored in foragers and in nurses 24 hours after the emergence. The nurses were divided into two groups: 1-Nutri_BOD: the bees were kept in constant conditions of temperature and illumination. 2- NUTRI_Col: newly emerged workers were transferred back to the colony for 24 hours before the experiment. The experimental protocol was divided into three parts: 1- Forager and Nutriz_BOD were kept in constant conditions of illumination and temperature for 24 hours. Nutriz_Col were returned to the colony during the same interval. 2- Animals were exposed to a light/dark cycle, 12:12h, for 48 hours. 3- All the bees returned to constant conditions, for 4 days. Mesurements of O2 consumption were taken during the second and third parts of the experiment. There was not entrainment of the individual\'s rhythms. The period was different from 24h. In foragers and Nutri_Col there were significant differences between the average consumption in the photophase and the average consumption in the scotophase. A free running rhythm was present in all foragers and in 25% of Nutri_Col and Nutri_BOD. Results indicate the existence of a process of maturation running in the circadian system, and an increasing ability to respond to light. Presence of light is a non-permissive condition for the nurses\' survival. Endogenous rhythms are present in both groups of nurses. The presence of the colony is not necessary to the development of the rhythm. However, the colony seems to modulate the rate of to the development and the ability to synchronize with the light/dark cycle.
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Efeito de doze meses de um programa de exercícios com pesos em parâmetros imunológicos de mulheres idosas clinicamente saudáveis / Effect of twelve months of resistance training program on immunological parameters of clinically healthy elderly women

Vagner Raso 04 August 2005 (has links)
Os exercícios com pesos (EP) representam importante estratégia para diminuir a sarcopenia e melhorar a capacidade funcional para realizar as atividades da vida diária de pessoas idosas. Além disso, os EP têm também sido recentemente sugeridos para restaurar os efeitos da imunossenescência. Portanto, este estudo teve como objetivo determinar o efeito de doze meses de um programa de exercícios com pesos em parâmetros imunológicos funcionais e quantitativos de mulheres idosas clinicamente saudáveis. As voluntárias foram selecionadas de acordo com o protocolo SENIEUR e 38 mulheres clinicamente saudáveis e fisicamente inativas (60 a 77 anos de idade) foram randomicamente divididas em um programa de exercícios com pesos de baixa intensidade (GE: 67,74 + 5,28 anos [n: 28]) ou em um grupo controle (CG: 68,69 + 2,98 anos [n: 14]). O programa de EP foi constituído de 3 séries de 12 repetições a 54,87 + 2,37% do teste de uma repetição máxima (1-RM) para cinco diferentes exercícios (supino reto sentado, puxada alta, remada, extensão de joelhos e leg press) realizados três vezes por semana durante 12 meses. A atividade citotóxica das células natural killer (NKCA), resposta linfoproliferativa à fito-hemaglutinina (PHA) e ao OKT3, quantificação de linfócitos (CD3+, CD3-CD19+, CD3-CD16+CD56+), subpopulações linfocitárias (CD4+, CD8+, CD56dim, CD56bright), assim como de moléculas de expressão celular (CD25+, CD28+, CD45RA+, CD45RO+, CD69+, CD95+, HLA-DR+) foram determinadas por ensaios imunológicos. As variáveis foram mensuradas a cada 6 meses durante período de um ano (pré-programa [PRÉ], 6 meses [6M] e 12 meses [12M]). A análise estatística demonstrou que o GE incrementou a força muscular em 44,2% e 48,1% após 6 e 12 meses, respectivamente (p<0,05); mas que houve aumento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) após 6 meses (14,7%, p<0.05). Não houve diferença significativa entre os grupos (exceto para 20:1 em 12M) ou em função do tempo (exceção para 40:1 em GE) na NKCA assim como na resposta proliferativa independente do mitógeno empregado. Foi observado decréscimo significativo (p<0,05) em GE para a contagem total de linfócitos (PRÉ x 12M), CD3+ (PRÉ x 12M), CD3+CD4+ (PRÉ x 12M), CD3-CD19+ (PRÉ x 6M), CD3+CD45RA+ (PRÉ x 6M; PRÉ x 12M), CD3+CD45RO+ (PRÉ x 12M; 6M x 12M), CD4+CD45RA+ (PRÉ x 6M), CD4+CD45RO+ (PRÉ x 12M; 6M x 12M), CD3+CD95+CD28+ (PRÉ x 6M), CD4+CD95+CD28+ (PRÉ x 6M), CD8+CD95+CD28+ (PRÉ x 12M) e para CD56dimCD25+HLA-DR+ (6M x 12M). O GC também demonstrou diminuição significativa (p<0,05) na contagem total de linfócitos (PRÉ x 12M), CD3-CD19+ (PRÉ x 6M; PRE x 12M), CD3-CD16+CD56+ (PRÉ x 12M; 6M x 12M), CD3+CD45RO+ (PRÉ x 12M) e para CD56dim (PRÉ x 12M). É possível que outra variável independente, que não o programa de exercícios com pesos e/ou alguma tendência sazonal tenham influenciado os resultados devido ao fato de ambos os grupos terem apresentado menores níveis de expressão celular durante o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que doze meses de um programa de exercícios com pesos de leve intensidade são suficientes para incrementar a força muscular assim como o consumo de oxigênio de pico, mas não para melhorar parâmetros imunológicos funcionais e quantitativos de mulheres idosas clinicamente saudáveis. Portanto, possivelmente sugerindo que o \'limiar de efeito\' nos parâmetros imunológicos de mulheres idosas clinicamente saudáveis seja dependente do estímulo e/ou maior do que o necessário para incrementar a força muscular e/ou o VO2pico. / Resistance training program represents an important strategy to reduce sarcopenia, improving muscle strength and mass, and consequently, functional capacity to perform activities of daily living in elderly people. Additionally, resistance training program has been also recently suggested to restore the deleterious effects of aging process on immune system. Thus, the aim of this study was to determine the effect of twelve months of light resistance training program on functional and quantitative immunological paremeters of clinically healthy elderly women. Volunteers were selected by SENIEUR protocol and thirty-eight clinically healthy untrained females (aged 60-77 year-old) were randomly assigned to either a light resistance training program (RTP: 67.74 + 5.28 year-old [n: 28]) or a control group (CG: 68.69 + 2.98 year-old [n: 14]). The RTP consisted of three sets of twelve repetitions at 54.87 ± 2.37% of one repetition maximum test (1-RM) for five different exercises (seated bench press, lattissimus pull down, seated row, leg extension and leg press) performed three times per week during twelve months. Natural killer cell cytotoxic activity (NKCA), lymphoproliferative response to the phytohemaglutinin (PHA) and OKT3, and quantification of the lymphocytes (CD3+, CD19+, CD3-CD16+CD56+) and subpopulations (CD4+, CD8+, CD56dim, CD56bright) as well as cellular expression molecules (CD25+, CD28+, CD45RA+, CD45RO+, CD69+, CD95+, HLA-DR+) were determined by immunological assays. Variables were measured each 6 months during one year (pre-program [PRE], 6 months [6M] and 12 months [12M]). Statistical analysis showed that RTP volunteers increased muscle strength in 44.2% and 48.1% after 6 and 12 months, respectivelly (p<0.05), whilst there was increased in maximal oxygen peak (VO2peak) after only 6 months (14.7%, p<0.05). There were no statistically significant differences between both groups (unless 12M for the 20:1) or according to the time (unless 40:1 for RTP) when NKCA was analyzed. RTP group preserved lymphoproliferative response, while CG increased significantly the lymphoproliferative response to the PHA and OKT3. There were statistically significant decrease (p<0.05) for RTP volunteers to the total lymphocytes (PRE x 12M), CD3+ (PRE x 12M), CD3+CD4+ (PRE x 12M), CD3-CD19+ (PRE x 6M), CD3+CD45RA+ (PRE x 6M; PRE x 12M), CD3+CD45RO+ (PRE x 12M; 6M x 12M), CD4+CD45RA+ (PRE x 6M), CD4+CD45RO+ (PRE x 12M; 6M x 12M), CD3+CD95+CD28+ (PRE x 6M), CD4+CD95+CD28+ (PRE x 6M), CD8+CD95+CD28+ (PRE x 12M), and to the CD56dimCD25+HLA-DR+ (6M x 12M). GC volunteers also showed statistically significant decrease (p<0.05) to the total lymphocytes (PRE x 12M), CD3-CD19+ (PRE x 6M; PRE x 12M), CD3-CD16+CD56+ (PRE x 12M; 6M x 12M), CD3+CD45RO+ (PRE x 12M), and to the CD56dim (PRE x 12M). It is possible that the other independent variable, which not the RTP, and/or some seasonal tendency have influenced the results because to the fact of both groups had presented lower cell expression levels during the period of the study. The results of this study permit to conclude that twelve months of light RTP were sufficient to increase muscle strength and maximal oxygen peak, but not to improve functional and quantitative immunological parameters of clinically healthy elderly women. Thus, possibly suggesting that the \'threshold of effects\' on immunological paremeters on clinically healthy elderly women would be dose-response dependent and/or could be rather than that to increase muscle strength and/or maximal oxygen peak.

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