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Disfunção renal e síndrome de baixo débito cardíaco / Renal dysfunction and low cardiac output syndrome

Bastos, Jaime Freitas 17 April 2008 (has links)
Racional. A Síndrome de Baixo Débito Cardíaco (SBDC) representa uma etapa evolutiva complexa e grave no contexto fisiopatológico da insuficiência cardíaca. O fluxo sanguíneo regional se altera conforme o território analisado, tendo particular impacto no rim. A instalação da insuficiência renal aguda em pacientes com SBDC é freqüente e representa fator independente de aumento da morbidade e mortalidade. Objetivo. O objetivo primário do estudo foi avaliar o efeito do tratamento precoce sobre a função renal de miocardiopatas com SBDC e disfunção renal baseado em critérios clínicos pré-definidos e monitorização hemodinâmica invasiva. Os objetivos secundários contemplaram o efeito do tratamento sobre o lactato sérico, escore prognóstico APACHE II e os dias de internação em unidade de tratamento intensivo(UTI). Casuística e métodos. O estudo foi prospectivo, randomizado, unicêntrico e incluiu 31 pacientes em SBDC com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ao ecocardiograma menor que 35%, pressão arterial média (PAM) menor que 65 mmhg, sinais de má perfusão periférica, diurese(DU) menor que 0,5 ml/kg/h e creatinina sérica maior que 1,4 mg/dl. Constituiu-se 2 grupos: a) tratamento convencional (CV) baseado em protocolo clínico da UTI e b)tratamento objetivo-dirigido (OD) cujos pacientes receberam monitorização invasiva com catéter intra-arterial e catéter de artéria pulmonar, propiciando o controle contínuo por 72 horas com a finalidade de se atingir saturação arterial de oxigênio maior que 95%, pressão de oclusão de artéria pulmonar maior que 18 mmhg, pressão arterial média(PAM) maior que 65 mmhg, hematócrito maior que 30% e saturação venosa de oxigênio maior que 60%. Os dados foram registrados sequencialmente durante 72 horas (6, 12, 24, 48 e 72 h) e realizada observação diária até o 28° dia. Resultados. Na admissão os grupos CV (n=16) e OD (n=15) foram estatisticamente comparáveis no que se refere à idade (49,1±11,2 e 52,0±11,3 anos p= 0,483), sexo (feminino 6,2 e 20% p= 0,33 e masculino 93,7 e 80% p= 0,33), índice de massa corpórea (24,1±1,9 e 23,3±2,1 Kg/h2 p= 0,354), FEVE (24,1±7,1% e 21,6±4,8% p = 0,286), escore APACHE II (14,5±3,1 e 15,6±4,1 p = 0,423), creatinina sérica (1,7±0,3 e 1,7±0,3 mg/dl p=0,354), hemoglobina (13,1±0,9 e 12,4±0,9 mg/dl p=0,066), lactato sérico (19,8±6,2 e 23,7±7,4 mg/dl p=0,666), PAM (71,0±7,2 e 66,9±3,8 mmhg p=0,479), pressão venosa central(PVC) (14,5±4,2 e 14,7±4,8 mmhg p=0,457), DU (0,5±0,4 e 0,3±0,2 ml/kg/h p= 0,257) e diferentes quanto à saturação venosa central (SVcO2) e saturação venosa mista (SVO2) de oxigênio (48±17% e 37±8% p= 0,034). Os registros de 6, 12, 24, 48 e 72 horas para os 2 grupos foram comparáveis e evidenciaram aumento da DU, diminuição da creatinina, adequação dos níveis de PAM, PVC, e aumento das SVcO2 e SVO2. No controle de 72 horas observou-se redução do escore APACHE II, diminuição do lactato sérico e equivalência no tempo de internação na UTI. Conclusões. O tratamento no grupo OD foi eficaz no que se refere à melhora da função renal e equivalente ao grupo CV. A redução do escore prognóstico APACHE II e da concentração sérica de lactato corroboram com a evolução favorável do quadro clínico e das variáveis hemodinâmicas, embora sem modificação no tempo de internação na UTI. / Background: The low cardiac output syndrome (LCOS) is a serious and complex stage in the pathophysiology of heart failure. Regional blood flow alters depending on different organs and systems, with special impact on the kidney. Acute renal failure is common in patients with LOCS, and it is an independent predictor of increased morbidity and mortality. Objective: To determine the effect of early treatment on renal function of patients with LCOS and renal dysfunction based on predefined clinical criteria and invasive hemodynamic monitoring. Secondary objectives were to evaluate the effect of early treatment on serum lactate, APACHE II score and intensive care unit length of stay. Methods: This study was a single-centered randomized controlled trial including thirty- one patients with LCOS and left-ventricular ejection fraction (LVEF) lower than 35% (echocardiogram), mean arterial blood pressure lower than 65 mmHg, inadequate peripheral perfusion signs, urinary output lower than 0.5 ml/kg/h and serum creatinine higher than 1.4 mg/dl. Patients were randomized to two arms: a) conventional treatment (CT), following standard intensive care unit (ICU) routine, and b) direct-goal therapy (DGT) with 72-hour invasive hemodynamic monitoring, with intraarterial blood pressure monitoring and pulmonary-artery catheter, aiming arterial oxygen saturation higher than 95%, pulmonary artery wedge pressure higher than 18 mmHg, mean arterial blood pressure (MAP) higher than 65 mmHg, hematocrit higher than 30% and mixed venous oxygen saturation higher than 60%. Data were registered sequentially during 72 hours (6, 12, 24, 48 and 72 hours) and patients were followed up to 28 days. Results: At admission, groups CT(n=16) and DGT(n=15) were comparable regarding age (49.1±11.2 and 52.0±11.3 years p= 0.483), sex (female 6.2 and 20% p= 0.33, male 93.7 and 80% p= 0.33), body mass index (24.1±1.9 and 23.3±2.1 Kg/h2 p=0.354), LVEF (24.1±7.1% and 21.6±4.8% p= 0.286), APACHE II score (14.5±3.1 and 15.6±4.1 p = 0,423), serum creatinine (1.7±0.3 and 1.7±0.3 mg/dl p=0.354), hemoglobin (13.1±0.9 and 12.4±0.9 mg/dl p=0.066), serum lactate(19.8±6.2 and 23.7±7.4 mg/dl p=0.666), MAP (71.0±7.2 and 66.9±3.8 mmhg p=0.479 ), central venous pressure (CVP) (14.5±4.2 and 14.7±4.8 mmhg p=0.457) and urine output (0.5±0.4 and 0.3±0.2 ml/kg/h p= 0.257). However, venous oxygen saturation was unbalanced at baseline (48±17% and 37±8% p= 0.034). Data obtained at 6, 12, 24, 48 and 72 hours were similar between groups, with increases in urinary output, serum creatinine decrease, adequate levels of MAP and CVP, increase in central venous saturation (SVcO2) and mixed venous saturation (SVO2). After 72 hours, we observed reduction in APACHE II score and serum lactate. Length of ICU stay was similar between groups. Conclusion: Treatment in both groups was equally effective in improving renal function. In addition, a decrease in the APACHE II prognostic score and serum lactate concentration was corroborated by a favorable clinical outcome and haemodynamics variables, although a change in ICU LOS did not take place.
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Treinamento aeróbio de alta intensidade melhora a vasodilatação dependente do endotélio em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2

Silva, Carlos Alberto da January 2006 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Como a disfunção endotelial precede o desenvolvimento da doença cardiovascular, seria desejável identificar e tratar a disfunção endotelial antes que a aterosclerose se desenvolva. Hoje, existe evidência clara para sustentar o efeito protetor do exercício físico regular em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus. O que está menos claro é a relação da intensidade de treinamento e melhora na função endotelial. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercício físico, de alta e baixa intensidade, na função endotelial de pacientes com Síndrome Metabólica ou Diabetes Mellitus Tipo 2. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com diabetes melittus tipo 2 ou síndrome metabólica, de idade média (±DP) de 58±6 anos, randomizados para treinamento aeróbio de alta intensidade (AI: 75 a 85% freqüência cardíaca máxima, n = 10), treinamento aeróbio de baixa intensidade (BI: 50 a 60% freqüência cardíaca máxima, n = 10) e controle (n = 11). O treinamento foi realizado por 50 minutos, 4 vezes por semana. Antes e após 6 semanas de treinamento, os sujeitos realizaram teste de esforço e estudo da função endotelial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial, avaliados após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após administração de nitrato (independente do endotélio). Resultados: O programa de treinamento aeróbio de alta intensidade resultou em um maior aumento da capacidade funcional, avaliado pelo tempo máximo tolerado no teste de esforço (AI antes 9,39±1,22 minutos e depois 12,12±1,24 minutos; BI antes 8,84s±1,82 minutos e depois 10,41±1,99 minutos; Controle antes 9,36±.1,21minutos e depois 8,96±.1,35minutos; p < 0,05). A diferença no diâmetro do vaso após hiperemia foi significativamente maior para o grupo de alta intensidade (AI antes 4,28±.0,73mm e depois 5,62±.0,95mm; BI antes 4,24±.0,49mm e depois 5,01±.0,56mm; Controle antes 4,31±.0,37mm e depois 4,23±.0,23mm; p < 0,05). Após nitrato, não houve diferença significativa para nenhum dos grupos (AI antes 5,13±.1,17mm e depois 5,20±.1,10mm; BI antes 4,93±.0,88mm e depois 5,07±.0,70mm; Controle antes 4,96±.0,36mm e depois 4,62±.0,36mm; p = 0,565). Conclusões: Quando comparado ao treinamento aeróbio de baixa intensidade e controle, o treinamento aeróbio de alta intensidade melhorou a capacidade funcional e resposta vasodilatadora dependente do endotélio, em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Estes achados sugerem que o treinamento físico de alta intensidade possa ser considerado como alternativa preventiva nestes pacientes. / Introduction: Cardiovascular disease is the major cause of morbidity and mortality in patients with the metabolic syndrome or diabetes mellitus type 2. As the endothelial dysfunction precedes the development of cardiovascular disease, it would be desirable to identify and treat the endothelial dysfunction before the development of atherosclerosis. There is currently clear evidence to support the protective effect of regular physical exercise on patients with metabolic syndrome or diabetes mellitus. What is less clear is the relationship between training intensity and improvement in endothelial function. Objective: Evaluate effect of a physical exercise program, of high and low intensity, on endothelial function of patients with Metabolic Syndrome or Diabetes Mellitus Type 2. Methods: Thirty one patients with Diabetes Mellitus type 2 or metabolic syndrome were studied, with mean age (±SD) of 58±6 years, randomized for high intensity aerobic training (AI: 75-85% of maximum heart rate, n = 10), low intensity aerobic training (BI: 50-60% maximum heart rate, n = 10) and control (n = 11). The training was performed for 50 minutes, four times a week. Before and after 6 weeks of training, subjects performed the exercise testing and had been studied for endothelial function, by high resolution ultrasound of the brachial artery, assessed after reactive hyperemia (endothelium dependent) and after nitrate administration (endothelium independent). Results: The high intensity aerobic training resulted in a higher increase of the functional capacity, assessed by maximum tolerated time on the exercise testing (AI before 9.39±1.22 minutes and after 12.12±1.24 minutes; BI before 8.84s±1.82 minutes and after 10.41±1.99 minutes; Controls before 9.36±.1.21minutes and after 8.96±.1.35minutes; p < 0.05). The diameter difference of the vessel after hyperemia was significantly higher for the high intensity group (AI before 4.28±0.73mm and after 5.62±0.95mm; BI before 4.24±0.49mm and after 5.01±0.56mm; Controls before 4.31±0.37mm and after 4.23±.0.23mm; p < 0.05). After nitrate, there was no significant difference for none of the groups (AI before 5.13±.1.17mm and after 5.20±.1.10mm; BI before 4.93±.0.88mm and after 5.07±.0.70mm; Controls before 4.96±.0.36mm and after 4.62±.0.36mm; p = 0.565). Conclusions: When compared to the low intensity aerobic training and controls, the high intensity aerobic training improved the functional capacity and vasodilator response endothelium-dependent in patients with metabolic syndrome and diabetes mellitus type 2. These findings suggest that physical training of high intensity might be considered as a preventive alternative in those patients.
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Treinamento aeróbio de alta intensidade melhora a vasodilatação dependente do endotélio em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2

Silva, Carlos Alberto da January 2006 (has links)
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Como a disfunção endotelial precede o desenvolvimento da doença cardiovascular, seria desejável identificar e tratar a disfunção endotelial antes que a aterosclerose se desenvolva. Hoje, existe evidência clara para sustentar o efeito protetor do exercício físico regular em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus. O que está menos claro é a relação da intensidade de treinamento e melhora na função endotelial. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de exercício físico, de alta e baixa intensidade, na função endotelial de pacientes com Síndrome Metabólica ou Diabetes Mellitus Tipo 2. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com diabetes melittus tipo 2 ou síndrome metabólica, de idade média (±DP) de 58±6 anos, randomizados para treinamento aeróbio de alta intensidade (AI: 75 a 85% freqüência cardíaca máxima, n = 10), treinamento aeróbio de baixa intensidade (BI: 50 a 60% freqüência cardíaca máxima, n = 10) e controle (n = 11). O treinamento foi realizado por 50 minutos, 4 vezes por semana. Antes e após 6 semanas de treinamento, os sujeitos realizaram teste de esforço e estudo da função endotelial, por ultra-som de alta resolução da artéria braquial, avaliados após hiperemia reativa (dependente do endotélio) e após administração de nitrato (independente do endotélio). Resultados: O programa de treinamento aeróbio de alta intensidade resultou em um maior aumento da capacidade funcional, avaliado pelo tempo máximo tolerado no teste de esforço (AI antes 9,39±1,22 minutos e depois 12,12±1,24 minutos; BI antes 8,84s±1,82 minutos e depois 10,41±1,99 minutos; Controle antes 9,36±.1,21minutos e depois 8,96±.1,35minutos; p < 0,05). A diferença no diâmetro do vaso após hiperemia foi significativamente maior para o grupo de alta intensidade (AI antes 4,28±.0,73mm e depois 5,62±.0,95mm; BI antes 4,24±.0,49mm e depois 5,01±.0,56mm; Controle antes 4,31±.0,37mm e depois 4,23±.0,23mm; p < 0,05). Após nitrato, não houve diferença significativa para nenhum dos grupos (AI antes 5,13±.1,17mm e depois 5,20±.1,10mm; BI antes 4,93±.0,88mm e depois 5,07±.0,70mm; Controle antes 4,96±.0,36mm e depois 4,62±.0,36mm; p = 0,565). Conclusões: Quando comparado ao treinamento aeróbio de baixa intensidade e controle, o treinamento aeróbio de alta intensidade melhorou a capacidade funcional e resposta vasodilatadora dependente do endotélio, em pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo 2. Estes achados sugerem que o treinamento físico de alta intensidade possa ser considerado como alternativa preventiva nestes pacientes. / Introduction: Cardiovascular disease is the major cause of morbidity and mortality in patients with the metabolic syndrome or diabetes mellitus type 2. As the endothelial dysfunction precedes the development of cardiovascular disease, it would be desirable to identify and treat the endothelial dysfunction before the development of atherosclerosis. There is currently clear evidence to support the protective effect of regular physical exercise on patients with metabolic syndrome or diabetes mellitus. What is less clear is the relationship between training intensity and improvement in endothelial function. Objective: Evaluate effect of a physical exercise program, of high and low intensity, on endothelial function of patients with Metabolic Syndrome or Diabetes Mellitus Type 2. Methods: Thirty one patients with Diabetes Mellitus type 2 or metabolic syndrome were studied, with mean age (±SD) of 58±6 years, randomized for high intensity aerobic training (AI: 75-85% of maximum heart rate, n = 10), low intensity aerobic training (BI: 50-60% maximum heart rate, n = 10) and control (n = 11). The training was performed for 50 minutes, four times a week. Before and after 6 weeks of training, subjects performed the exercise testing and had been studied for endothelial function, by high resolution ultrasound of the brachial artery, assessed after reactive hyperemia (endothelium dependent) and after nitrate administration (endothelium independent). Results: The high intensity aerobic training resulted in a higher increase of the functional capacity, assessed by maximum tolerated time on the exercise testing (AI before 9.39±1.22 minutes and after 12.12±1.24 minutes; BI before 8.84s±1.82 minutes and after 10.41±1.99 minutes; Controls before 9.36±.1.21minutes and after 8.96±.1.35minutes; p < 0.05). The diameter difference of the vessel after hyperemia was significantly higher for the high intensity group (AI before 4.28±0.73mm and after 5.62±0.95mm; BI before 4.24±0.49mm and after 5.01±0.56mm; Controls before 4.31±0.37mm and after 4.23±.0.23mm; p < 0.05). After nitrate, there was no significant difference for none of the groups (AI before 5.13±.1.17mm and after 5.20±.1.10mm; BI before 4.93±.0.88mm and after 5.07±.0.70mm; Controls before 4.96±.0.36mm and after 4.62±.0.36mm; p = 0.565). Conclusions: When compared to the low intensity aerobic training and controls, the high intensity aerobic training improved the functional capacity and vasodilator response endothelium-dependent in patients with metabolic syndrome and diabetes mellitus type 2. These findings suggest that physical training of high intensity might be considered as a preventive alternative in those patients.
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Respostas cardiorrespiratórias de gestantes e não gestantes durantes e após a execução de exercícios de força com dois volumes distintos / Cardiorespiratory responses of pregnant and non pregnant women during and after resistance exercises with two different volumes

Bgeginski, Roberta January 2010 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência cardíaca fetal e as respostas cardiorrespiratórias de gestantes e não-gestantes, durante e ao longo de 30 minutos após a execução de exercícios de força para membros superiores e inferiores, em dois volumes distintos. A amostra desse estudo foi composta por 20 mulheres, com idade entre 20 e 32 anos, sendo 10 gestantes (com idade gestacional entre 22 e 24 semanas) e 10 não-gestantes, que realizaram cinco sessões experimentais: sessão 1: familiarização com os equipamentos de coletas de dados e determinação de uma repetição máxima estimada; sessões 2, 3, 4 e 5: coleta das variáveis cardiorrespiratórias durante e ao longo de 30 minutos após os exercícios de força nos equipamentos cadeira extensora de joelhos bilateral e voador peitoral, com 1 e 3 séries de 15 repetições, com carga de 50% de uma repetição máxima estimada. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com 2 e 3 fatores, com post-hoc de Bonferroni (α=0,05) (SPSS vs 13.0). Os resultados demonstraram que as respostas de pressão arterial durante os exercícios de força apresentam um comportamento mais baixo no grupo gestantes. Quando estes foram realizados com série única, somente a frequência cardíaca e o duplo produto apresentaram respostas diferentes entre os exercícios, com maiores valores no exercício extensor de joelhos bilateral, entretanto, quando os exercícios foram realizados com séries múltiplas, as respostas das variáveis frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média, duplo produto, ventilação e consumo de oxigênio absoluto foram diferentes entre os exercícios, com maiores valores no exercício extensor de joelhos bilateral. As variáveis analisadas apresentaram diferenças ao longo dos 30 minutos de recuperação pós-exercício, em geral, retornando aos valores basais após 10 minutos do término do exercício. Não houve ocorrência de contrações uterinas em nenhuma gestante ao longo deste período. A resposta da frequência cardíaca fetal não apresentou diferenças nos diferentes exercícios e volumes e ao longo dos 30 minutos de recuperação pós-exercício e se manteve dentro dos padrões de normalidade (120-160 bpm). Conclui-se que, durante a realização dos exercícios de força extensor de joelhos bilateral e voador peitoral, as respostas de pressão arterial de gestantes foram menores do que as não-gestantes, o exercício extensor de joelhos bilateral apresentou maiores valores das variáveis cardiorrespiratórias comparado ao exercício voador e as variáveis apresentaram aumento das suas respostas com o aumento do número de séries realizadas. A resposta fetal não diferiu entre os exercícios e volumes. / The aim of the present study was to verify fetal heart rate and the cardiorespiratory responses in pregnant and non-pregnant women during and along 30 minutes postexecution of resistance exercises for upper and lower body, with two different volumes. The sample was composed of 20 healthy women, aged between 20-32 years old, being 10 pregnant women (gestational age between 22 and 24 weeks) and 10 non-pregnant women, who performed five experimental sessions: session 1: familiarization with the equipments and the determination of one estimated maximum repetition (1-RM); sessions 2, 3, 4 and 5: determination of the cardiorespiratory responses during and along 30 minutes post-resistance exercise on the bilateral leg extension and fly, with 1 and 3 sets of 15 repetitions, 50% of 1-RM. Results were analyzed using ANOVA for repeated measures with two and three factors with Bonferroni correction for post-hoc comparisons (α=0.05) (SPSS vs 13.0). The blood pressure responses during resistance exercises showed a lower behavior in the pregnant group. When the exercises were performed with a single set, only heart rate and rate-pressure product showed different responses between exercises, with increased values for bilateral leg extension, however, when the exercises were performed with multiple sets the heart rate, systolic, diastolic and mean blood pressure, rate-pressure product, ventilation and oxygen uptake responses were different between exercises, with increased values for bilateral leg extension. The analyzed variables showed differences along 30 minutes post-exercise but in general it was similar to those pre-exercise values after 10 minutes from the end of the resistance exercise. There was no occurrence of uterine contractions along this period. The fetal heart rate responses did not presented differences between the exercises and volumes and along the 30 minutes post-resistance exercise and kept the normality patterns (120-160 bpm). In conclusion, during the performance of the bilateral leg extension and fly resistance exercises the blood pressure response was lower in the pregnant group. The bilateral leg extension showed higher values for the cardiorespiratory variables compared to fly exercise and the variables responses presented an increase with the addition of the sets performed. The fetal response was not different between exercises and volumes performed.
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O teste de caminhada de seis minutos detecta mudanças na aptidão cardiorrespiratória de idosos saudáveis, após um programa de exercícios aeróbio, restrito e combinado? / Can the six-minute walk test detecting changes on the cardiorespiratory fitness in health elderly after aerobic, resistance and combined exercise?

Santana, Marcos Gonçalves de [UNIFESP] 30 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-30 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo do presente estudo foi o de verificar a capacidade do TC6min para detectar mudanças na aptidão cardiorrespiratória de idosos saudáveis, após 24 semanas de intervenção com exercícios aeróbio, resistido e combinado. Quarenta e três idosos sedentários, do sexo masculino e com idades entre os 65 e os 75 anos, foram distribuídos em quatro grupos: Grupo Aeróbio (GA; n = 10), Grupo Resistido (GR; n= 12), Grupo Combinado (Aeróbio + Resistido: GAR; n = 10) e Grupo Controle (GC; n = 11). A intensidade do exercício no GA foi entre os 50 e os 75% da freqüência cardíaca de reserva, e no GR entre os 50 e os 80% de 1 repetição máxima. O GAR alternou entre sessões de exercícios aeróbio (GA) e resistido (GR). A freqüência do treinamento foi de três vezes por semana. Para a avaliação da aptidão aeróbia foram utilizados o teste de exercício cardiorrespiratório (TECR) e o TC6min. Na avaliação pré-intervenção houve uma correlação moderada e significante da distância do TC6min com o V& O2pico (r = 0,51; p < 0,001) e com o V& O2 no limiar ventilatório - V& O2 LV (r = 0,39; p = 0,010). Houve também uma correlação significante entre o V& O2, ao final do TC6min, com o V& O2pico (r = 0,67; p < 0,001). As análises longitudinais demonstraram um aumento significante no V& O2pico do GA (% = 15,0 ± 9,1%) e do GAR (% = 12,6 ± 10,4%), quando comparado ao GC (% = -0,8 ± 8,5%; p < 0,001). No TC6min houve um aumento significante na distância percorrida no GA (% = 5,5 ± 5,3%), no GR (% = 2,7 ± 5,2%) e no GAR (% = 4,6 ± 2,8%), quando comparado ao GC (% = -3,0 ± 5,9%; p < 0,001). No entanto, as análises longitudinais não demonstraram que houve correlações significantes entre as mudanças (pós - pré-intervenção) da distância do TC6min com as mudanças no V& O2pico (GA: r = 0,57; p = 0,08 e GAR: r = 0,18; p = 0,63) e com as mudanças na velocidade do LV (GA: r = - 0,12; p = 0,738 e GAR: r = -0,25; p = 0,481). Assim, pode-se concluir que o TC6min não é apropriado para avaliar mudanças na aptidão cardiorrespiratória de idosos saudáveis, após 24 semanas de intervenção com exercícios resistido, aeróbio ou combinado. / The aim of this study was to determine whether the six-minute walk test (6-MWT) can detecting changes in cardiorespiratory fitness in healthy elderly men, after 24 weeks of aerobic, resistance and combined exercise. Forth three sedentary elderly men, aged 65-75 years, were allocated on four groups: aerobic group (AG, n = 10), resistance group (RG, n = 12), combined group - aerobic+resistance (ARG, n = 10) and control group (CG, n = 11). The intensity on AG was between 50 and 75% heart rate reserve, on RG between 50 and 80% of one maximum repetition and on ARG the sessions was intercalated with aerobic (AG) and resistance (RG) exercises. The training frequency was 3 times/week. Aerobic fitness was assessing using a cardiorespiratory exercise test (CRET) and the 6-MWT. In the pre-intervention, there was a moderate and significant correlation of 6-MWT distance with the V& O2peak (r = 0,51; p < 0,001), and with the V& O2 ventilatory threshold - V& O2 VT (r = 0,39; p = 0,010). The 6-MWT V& O2 correlated with the V& O2peak (r = 0,67; p < 0,001). The longitudinal analysis showed a significant improve on V& O2peak of AG (% = 15,0 ± 9,1%) and ARG (% = 12,6 ± 10,4%) compared with CG (% = -0,8 ± 8,5%; p < 0,001). In the 6-MWT, there was a significant increase in distance walked on AG (% = 5,5 ± 5,3%), RG (% = 2,7 ± 5,2%) and ARG (% = 4,6 ± 2,8%) compared to CG (% = -3,0 ± 5,9%; p < 0,001). However, longitudinal analysis showed no significant correlation between the changes (post - pre-intervention) of 6-MWT distance with the changes on V& O2peak (AG: r = 0,57; p = 0,08 e ARG: r = 0,18; p = 0,63), and with the changes on speed in the VT (AG: r = - 0,12; p = 0,738 e ARG: r = -0,25; p = 0,481). Thus, we can conclude that the 6-MWT is not appropriate to evaluate the changes in cardiorespiratory fitness of healthy elderly men, after 24 weeks of intervention with aerobic, resistance or combined exercise. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos de um treinamento concorrente na hidroginástica sobre as variáveis neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens e pós-menopáusicas / Effects of water-based concurrent training on neuromuscular and cardiorespiratory variables in young and postmenopausal women

Pinto, Stephanie Santana January 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da manipulação da ordem dos exercícios de força e aeróbico durante o treinamento concorrente na hidroginástica sobre as variáveis neuromusculares e cardiorrespiratórias de mulheres jovens e pósmenopáusicas. No estudo I, 26 mulheres jovens (25,12 ± 2,94 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos de treinamento: força-aeróbico (FA) (n=13) e aeróbico-força (AF) (n=13). Para o estudo II, 21 mulheres pós-menopáusicas (57,14 ± 2,43 anos) foram divididas, também aleatoriamente, em dois grupos: força-aeróbico (FA) (n=10) e aeróbico-força (AF) (n=11). Em ambos os estudos os sujeitos realizaram o treinamento concorrente no meio aquático, duas vezes na semana durante 12 semanas, executando ambos os tipos de exercícios (aeróbico e força) na mesma sessão de treinamento. O treinamento de força foi realizado com séries em máxima velocidade e o treinamento aeróbico foi executado na frequência cardíaca do segundo limiar ventilatório. Todas as variáveis foram avaliadas antes e após o período de treinamento. Para análise dos dados foi utilizado o teste ANOVA para medidas repetidas com fator grupo (α=0,05). No estudo I, com as mulheres jovens, houve um aumento significativo da força muscular dinâmica máxima, avaliada através do teste de 1 repetição máxima (1RM), de todos os grupos musculares analisados (flexão e extensão de cotovelos e joelhos) após o período de treinamento. O grupo FA apresentou maiores ganhos da força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelho em comparação ao grupo AF (43,58 ± 14,00% vs. 27,01 ± 18,05%, respectivamente). Após o treinamento houve um aumento do pico de torque isométrico (PT), avaliado no dinamômetro Biodex, de todos os grupos musculares avaliados (exceção PT extensores de cotovelo), sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, após o treinamento, houve um aumento significativo da taxa de produção máxima e em diferentes janelamentos (50, 100, 250 ms), durante a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Houve um aumento significativo da amplitude máxima isométrica do sinal eletromiográfico (EMG), após o treinamento, dos músculos bíceps braquial e vasto lateral, sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, observou-se uma diminuição significativa da amplitude submáxima isométrica do sinal EMG dos músculos bíceps braquial em 40% da CIVM, do vasto lateral em 40 e 80% da CIVM e do reto femoral em 80% da CIVM, sem diferença entre os grupos FA e AF após as 12 semanas de treinamento. Após o treinamento, houve um aumento significativo da espessura muscular do bíceps braquial, braquial, vasto medial e reto femoral, sem diferença entre os grupos FA e AF. O percentual de ganho da espessura muscular do vasto lateral e vasto intermédio diferiu significativamente entre os grupos, com maiores ganhos para o grupo que treinou na ordem FA em comparação a ordem AF (vasto lateral: 10,00 ± 7,64% vs. 5,28 ± 3,42%, vasto intermédio: 11,58 ± 5,36% vs. 4,40 ± 3,77%, respectivamente). Para os saltos, após o treinamento, houve um aumento significativo da altura do countermovement jump, sem diferença entre os grupos FA e AF. Por fim, ainda em relação ao estudo I, após o treinamento, houve um aumento significativo do consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e referente ao primeiro limiar ventilatório (VO2LV1), sem diferença entre os grupos FA e AF. No estudo II, com as mulheres pós-menopáusicas, após o treinamento, houve um aumento significativo da força muscular dinâmica máxima dos flexores e extensores de cotovelo, sem diferença entre os grupos FA e AF. Para o teste de 1RM de extensão de joelhos, foi observado que o grupo FA apresentou maiores ganhos de força em comparação ao grupo AF (34,62 ± 13,51% vs. 14,16 ± 13,68%). Após o treinamento, houve um aumento significativo do PT dos flexores e extensores de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Além disso, houve um aumento significativo da taxa de produção máxima e também nos diferentes janelamentos (50, 100, 250 ms), durante a CIVM de extensão de joelho, sem diferença entre os grupos FA e AF. Houve um aumento significativo da amplitude máxima isométrica do sinal EMG dos músculos vasto lateral e reto femoral, sem diferença entre os grupos FA e AF após 12 semanas de treinamento. Também houve uma diminuição significativa da amplitude submáxima isométrica do sinal EMG do músculo reto femoral em 40% da CIVM, sem diferença entre os grupos FA e AF após o treinamento. Após o treinamento, houve um aumento significativo da espessura muscular de todos os músculos analisados, sem diferença entre os grupos FA e AF (exceto reto femoral). Por fim, no estudo II, após o treinamento, houve um aumento significativo do consumo de oxigênio referente ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), sem diferença entre os grupos FA e AF. Em suma, a ordem exercícios de força seguidos dos exercícios aeróbicos otimizou os ganhos de força muscular dinâmica máxima dos extensores de joelho tanto em mulheres jovens quanto em mulheres pós-menopáusicas, bem como a espessura muscular do quadríceps em mulheres jovens quando comparada com a ordem inversa (aeróbico-força). / The aim of the present study was to compare the effects of the intra-session exercise order (i.e., resistance-aerobic or aerobic-resistance) during water-based concurrent training on the neuromuscular and cardiorespiratory variables in young and postmenopausal women. Twenty-six young women (25.12 ± 2.94 years) were randomly assigned into two groups in study I: resistance-aerobic (RA) (n=13) and aerobicresistance (n=13). For study II, twenty-one postmenopausal women were also randomly assigned into two groups: resistance-aerobic (RA) (n=10) and aerobic-resistance (n=11). In both studies the subjects performed the water-based concurrent training two times a week during 12 weeks, performing both resistance and aerobic training in the same session. The resistance training was performed with sets at maximal effort and the aerobic training with exercises at heart rate corresponding to the second ventilatory threshold. All variables were evaluated before and after training. A repeated measure ANOVA with group factor was used to analyze the data of the present study (α=0.05). After training in study I, with the young women, there was a significant increase in the maximal dynamic strength in all muscle groups (elbow and knee flexors and extensors) evaluated using the one-repetition maximal test (1RM). The RA group presented grater relative gains of the knee extensors maximal dynamic strength compared to the AR group (43.58 ± 14.00% vs. 27.01 ± 18.05%, respectively). After training there was a significant increase of the maximal isometric peak torque (PT) of all muscle groups (except elbow extensor PT) evaluated using the Biodex dynamometer, with no difference between RA and AR groups. In addition, after training there was a significant increase of the maximal rate of force development (RFD) and of the RFD at different windows (50, 100, 250 ms) during the knee extension maximal isometric voluntary contraction (MIVC), with no difference between RA and AR groups. There was a significant increase of the maximal isometric electromyography (EMG) activity of biceps brachii and vastus lateralis after training, with no difference between RA and AR groups. Moreover, the submaximal isometric EMG activity of biceps braachi at 40% of MIVC, the submaximal isometric EMG activity of vastus lateralis at 40% and 80% of MIVC and the submaximal isometric EMG activity of rectus femoris at 80% of MIVC showed lower values after training, with no difference between RA and AR groups. After training, there was a significant increase of the muscle thickness of biceps brachii, brachialis, vastus medialis and rectus femoris, with no difference between RA and AR groups. The relative gains of the muscle thickness of the vastus lateralis and vastus intermedius were greater for the RA group compared to the AR group (vastus lateralis: 10.00 ± 7.64% vs. 5.28 ± 3.42%, vastus intermedius: 11.58 ± 5.36% vs. 4.40 ± 3.77%, respectively). The height of the countermovement jump improved after training, with no difference between RA and AR groups. In addition, the peak oxygen uptake (VO2peak) and corresponding to the first ventilatory threshold (VO2VT1) showed significant increases after training, with no difference between RA and AR groups. In study II, with the postmenopausal women, there was a significant increase in the maximal dynamic strength of the elbow flexors and extensors, with no difference between RA and AR groups. The knee extensors 1RM in the RA group showed greater increases than the AR group (34.62 ± 13.51% vs. 14.16 ± 13.68%). After training, there were significant increases of the knee flexors and extensors PT, with no difference between RA and AR groups. In addition, there was a significant increase in the knee extension maximal RFD and in the knee extension RFD at different windows (50, 100, 250 ms), with no difference between RA and AR groups. Moreover, there were increases of the maximal isometric EMG activity of vastus lateralis and rectus femoris, with no difference between RA and AR groups. Furthermore, the submaximal isometric EMG activity of rectus femoris at 40% of MIVC showed lower values after training, with no difference between RA and AR groups. Also, there were significant increases of the muscle thickness of all muscles evaluated, with no difference between RA and AR groups (except rectus femoris). Significant increase was also observed in the oxygen uptake corresponding to the second ventilatory threshold (VO2VT2) after training, with no difference between RA and AR groups. In summary, the intra-session exercise order with resistance exercises prior to aerobic exercises optimizes the knee extensors maximal dynamic strength gains in young and postmenopausal women, as well as the quadriceps femoris muscle thickness in young women when compared to the inverse order (i.e., aerobic-resistance).
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Determinantes fisiológicos e biomecânicos do desempenho de corrida no plano inclinado em corredores recreacionais

Melo, Onécimo Ubiratã Medina January 2016 (has links)
Apesar da incerteza a respeito dos efeitos de alguns marcadores fisiológicos e biomecânicos durante a corrida em plano inclinado (CPI), em comparação com a corrida em plano horizontal (CPH), variáveis fisiológicas tais como o consumo máximo de Oxigênio (VO2máx), a frequência cardíaca (FC) e a concentração de lactato sanguíneo apresentam maiores valores durante a CPI (aclive) em comparação com a CPH, implicando em uma maior carga mecânica nos músculos de membros inferiores. O presente estudo investigou o comportamento de variáveis fisiológicas e biomecânicas preditoras do desempenho da corrida de longa-distância realizada nos planos horizontal (0%) e inclinado (7%). Vinte corredores do sexo masculino (idade: 26,3 ± 6,7anos; massa corporal: 74,1 ± 9,2kg; estatura: 175 ± 0,05m; gordura corporal: 8,0 ± 2,8%) foram submetidos a dois testes incrementais e dois testes de Economia de Corrida a 10 km.h-1, todos em esteira rolante a 0% e 7% de inclinação, para a determinação do VO2máx, da velocidade máxima (pico) de corrida (vVO2máx), dos limiares ventilatórios (LVs), da FC submáxima, do consumo submáximo de oxigênio (ECO) e da magnitude de variáveis espaço-temporais da técnica de corrida, precedidos de um teste de força máxima (em leg press) e duas provas simuladas de 5.000 m em pista (0 %) e em plano inclinado (7%). Foi feita análise descritiva e aplicados os testes de Normalidade, Correlação Produto Momento de Pearson e Regressão Linear Múltipla, todos com α de 0,05. Verificaram-se fortes relações das variáveis fisiológicas vVO2máx (- 85,55%), 1o LV (- 7,42%), 2o LV (- 0,06%) e FC de ECO (6,92%) com o desempenho para a CPH, sendo o coeficiente de determinação do modelo de 80 %. Para a situação de CPI as variáveis fisiológicas 2o LV (16,70%), vVO2máx (72,30%) e FC de ECO (11,00%) foram as que apresentaram maiores relações com o desempenho, sendo o coeficiente de determinação do modelo correspondente a 69%. Para ambas as situações, as variáveis fisiológicas apresentaram maiores associações com o desempenho em comparação com as variáveis biomecânicas adotadas no presente estudo. Dessa maneira, conclui-se que o desempenho de corridas de longa-distância (i. e., 5.000 m), realizadas em plano horizontal e/ou inclinado, pode ser melhor predito considerando-se o comportamento de variáveis fisiológicas tais como a vVO2máx. / Despite the uncertainty about the effects of some physiological and biomechanical markers during the slope running (SR) compared with running in the horizontal plane (PR), physiological variables such as maximal oxygen uptake (VO2max), heart rate (HR) and blood lactate concentration have higher values for the SR (slope) compared to the PR, resulting in a greater mechanical load on the muscles of the lower limbs. The present study investigated the behavior of physiological and biomechanical performance predictors of long-distance race held in horizontal (0%) and inclined (7%) planes. Twenty male runners (age: 26.0 ± 6.7 years; body mass: 74.1 ± 0.0 kg; height: 175 ± 0.05 m, body fat: 8.0 ± 2.8%) performed two incremental maximal tests and two running economy tests at 10 km h-1, all on a treadmill at 0% and 7% gradient, for determining the VO2max, maximum speed (peak) race (vVO2max), ventilatory threshold (VTs), submaximal heart rate (HR), submaximal oxygen consumption (ECO), and spatiotemporal variables of running technique, preceded by a maximum force test (leg press) and two tests simulated 5,000 m on the track (0%) and slope (7%). We carried out descriptive analysis and applied the Normality tests, Correlation Product Moment of Pearson and Multiple Linear Regression, all with 0.05 α. There were strong relationships of physiological variables vVO2max (- 85.55%), 1 (LV - 7.42%), 2 (LV - 0.06%) and HR of ECO (6.92%) with the performance for PR and the coefficient of determination of 80% model. For the SR situation physiological variables second TV (16.70%), vVO2max (72.30%) and HR of ECO (11.00%) showed the highest ratios with the performance, and the determination of the corresponding model coefficient to 69%. For both situations, physiological variables showed stronger associations with the performance compared to the biomechanical variables used in this study. Thus, it is concluded that the performance of long-distance running (i. e., 5.000 m) held in horizontal and / or inclined plane, may be better predicted by considering the behavior of physiological variables such as vVO2max.
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Limitação ventilatória e eficiência cardiorrespiratória de indivíduos após infarto do miocárdio recente e/ou insuficiência cardíaca crônica

Karsten, Marlus 18 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3660.pdf: 12159654 bytes, checksum: e4bf1704d730c95175def3dbe81e9d83 (MD5) Previous issue date: 2011-03-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Myocardial infarction (MI) and chronic heart failure (CHF) are among the cardiovascular diseases with high morbidity and mortality and both conditions are characterized by reduced ability to perform dynamic exercise. In CHF, the mechanisms responsible for exercise intolerance has been most widely investigated. There is a complex interaction between central and peripheral factors, including changes in lung function, reduced respiratory muscle strength and impaired autonomic modulation. However, little is known about their capacity to exercise at high altitude. The responsible factors to the functional capacity reduction in IM are unclear, especially in the early phase of recovery after hospital discharge. In this sense, two studies were developed with the purpose of assessing ventilatory limitation and cardiorespiratory efficiency in subjects with recent myocardial infarction and chronic heart failure. The first was developed in two stages and involved eight men (49 ± 8 years) with uncomplicated recent MI (RMI) and ten men (48 ± 9 years) apparently healthy subjects (CG). All patients underwent pulmonary function (PF), cardiopulmonary exercise testing on a ramp (CPX) and constant load (TECC) protocol. TECC was applied at three intensities, identified in CPET, corresponding to ventilatory anaerobic threshold, plus 25% and minus 25%. At the initial step we investigated the ventilatory limitation, with exercise tidal flow-volume loop, the breathing strategy and ventilatory efficiency during exercise (VE/VCO2 slope and OUES). The RMI group presented lower expiratory reserve volume (0.9±0.3 vs. 1.8±0.5 L; p<0.05) and OUES (1836±470 vs. 2695±258; p<0.01) when compared to the CG. RMI group also demonstrated EFL during all three CWETs, whereas the CG presented EFL only during the higher intensity. In the second step we evaluated the heart rate (HR) and oxygen uptake (VO2) responses at the beginning of dynamic exercise at three intensities, through the kinetics analysis. The RMI time constants (_) of HR (_HR) and VO2 (_VO2) showed different response, because the _VO2 was slower than _HR. When compared to the CG, RMI presented slower _VO2 at moderate workload. In conclusion, recent uncomplicated MI is associated with reduction in oxygen uptake ventilatory efficiency, slowing of _VO2 and ventilatory limitation at dynamic exercise, even when there is no reduction in PF and respiratory muscle strength. In the second study, thirty CHF patients (NYHA I-III, 25M/5F; 59±10 years, LVEF=39.6±7.1%) treated with carvedilol were underwent to CPET and CWET. CWET was applied at 50% of the peak workload reached at CPET, in normoxia and hypoxia, to simulate a 2000 meters altitude. To identify the effect of carvedilol on the response to moderate exercise in hypoxia, we evaluated the kinetics of HR and VO2 at the initial stage of dynamic exercise and the response of these variables during the CWET. The VO2 was 20% higher in hypoxia, the _VO2 was faster in hypoxia and the _HR was faster in normoxia. Ten patients, who lowered _VO2 in hypoxia had greater HR increase during maximal CPET, suggesting lower functional betablockade. The faster _VO2 in hypoxia is likely due to a peripheral effect of carvedilol mediated either by _- or _-receptor. / O infarto do miocárdio (IM) e a insuficiência cardíaca (IC) crônica estão entre as doenças cardiovasculares com maior morbidade e mortalidade e caracterizam-se por redução da capacidade de realização de exercício dinâmico. Na IC crônica, os mecanismos responsáveis pela intolerância ao exercício têm sido mais amplamente investigados e apresentam complexa interação entre fatores centrais e periféricos, incluindo alterações da função pulmonar, redução da força dos músculos respiratórios e comprometimento da modulação autonômica. Contudo, pouco se sabe em relação à capacidade de exercício em altitude elevada. No IM, principalmente na fase precoce da recuperação pós-alta hospitalar, os fatores responsáveis pela redução da capacidade funcional são pouco conhecidos. Com o propósito de avaliar a limitação ventilatória e a eficiência cardiorrespiratória de indivíduos com IM recente e IC crônica, foram desenvolvidos dois estudos. O primeiro foi realizado em duas etapas e contou com oito homens (49±8 anos) com IM recente (RMI) não complicado e dez homens (48±9 anos) aparentemente saudáveis (CG). Todos realizaram prova de função pulmonar (FP), teste de exercício cardiopulmonar em rampa (TECP) e em carga constante (TECC). O TECC foi aplicado em três intensidades, identificadas no TECP, correspondentes ao limiar de anaerobiose ventilatório, 25% acima e 25% abaixo. Inicialmente investigou-se a limitação ventilatória, com emprego da alça fluxo-volume corrente durante o exercício, a estratégia ventilatória e a eficiência ventilatória durante o exercício (VE/VCO2 slope e OUES). O grupo RMI apresentou menor volume de reserva expiratório em repouso (0,9±0,3 vs. 1,8±0,5 L; p<0,05) e OUES (1836±470 vs. 2695±258; p<0,01). Além disso, o RMI apresentou limitação ao fluxo expiratório nas três intensidades estudadas, enquanto no CG esteve presente apenas na maior intensidade. Na segunda etapa avaliou-se o comportamento da frequência cardíaca (FC) e do consumo de oxigênio (VO2) no início do exercício dinâmico, em três intensidades, por meio da análise da cinética da resposta destas variáveis. As constantes de tempo (_) da FC (_FC) e do VO2 (_VO2) apresentaram comportamento distinto no RMI, sendo que a _VO2 foi mais lenta nas três intensidades. Além disso, a _VO2 do RMI foi mais lenta que a do CG na intensidade moderada. Em conclusão, IM recente não complicado está associado com redução da eficiência ventilatória para o consumo de oxigênio, lentificação do consumo de oxigênio e limitação ao fluxo expiratório durante exercício dinâmico, mesmo quando não há redução da FP e da força dos músculos respiratórios. No segundo estudo foram realizados TECP e TECC em trinta pacientes com IC crônica (NYHA I-III, 25M/5F; 59±10 anos; FEVE=39,6±7,1%) em uso de carvedilol. O TECC foi aplicado em intensidade equivalente a 50% da máxima do TECP em condições de normóxia e hipóxia, a fim de simular altitude de 2000 metros. Com o propósito de identificar o efeito do carvedilol sobre a resposta da FC e do VO2 ao exercício moderado em normóxia e hipóxia, avaliou-se a cinética destas variáveis na fase inicial do exercício dinâmico, bem como a resposta das mesmas durante o TECC. O VO2 foi 20% maior em hipóxia, a _VO2 foi mais rápida em hipóxia e a _FC foi mais rápida em normóxia. Dez pacientes que apresentaram _VO2 mais lenta em hipóxia mostraram maior incremento da FC no TECP, o que sugere menor bloqueio funcional dos receptores beta. A _VO2 mais rápida em hipóxia pode estar relacionada ao efeito periférico do carvedilol, mediado pelos receptores alfa e beta.
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Respostas cardiorrespiratórias de gestantes e não gestantes durantes e após a execução de exercícios de força com dois volumes distintos / Cardiorespiratory responses of pregnant and non pregnant women during and after resistance exercises with two different volumes

Bgeginski, Roberta January 2010 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência cardíaca fetal e as respostas cardiorrespiratórias de gestantes e não-gestantes, durante e ao longo de 30 minutos após a execução de exercícios de força para membros superiores e inferiores, em dois volumes distintos. A amostra desse estudo foi composta por 20 mulheres, com idade entre 20 e 32 anos, sendo 10 gestantes (com idade gestacional entre 22 e 24 semanas) e 10 não-gestantes, que realizaram cinco sessões experimentais: sessão 1: familiarização com os equipamentos de coletas de dados e determinação de uma repetição máxima estimada; sessões 2, 3, 4 e 5: coleta das variáveis cardiorrespiratórias durante e ao longo de 30 minutos após os exercícios de força nos equipamentos cadeira extensora de joelhos bilateral e voador peitoral, com 1 e 3 séries de 15 repetições, com carga de 50% de uma repetição máxima estimada. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas com 2 e 3 fatores, com post-hoc de Bonferroni (α=0,05) (SPSS vs 13.0). Os resultados demonstraram que as respostas de pressão arterial durante os exercícios de força apresentam um comportamento mais baixo no grupo gestantes. Quando estes foram realizados com série única, somente a frequência cardíaca e o duplo produto apresentaram respostas diferentes entre os exercícios, com maiores valores no exercício extensor de joelhos bilateral, entretanto, quando os exercícios foram realizados com séries múltiplas, as respostas das variáveis frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média, duplo produto, ventilação e consumo de oxigênio absoluto foram diferentes entre os exercícios, com maiores valores no exercício extensor de joelhos bilateral. As variáveis analisadas apresentaram diferenças ao longo dos 30 minutos de recuperação pós-exercício, em geral, retornando aos valores basais após 10 minutos do término do exercício. Não houve ocorrência de contrações uterinas em nenhuma gestante ao longo deste período. A resposta da frequência cardíaca fetal não apresentou diferenças nos diferentes exercícios e volumes e ao longo dos 30 minutos de recuperação pós-exercício e se manteve dentro dos padrões de normalidade (120-160 bpm). Conclui-se que, durante a realização dos exercícios de força extensor de joelhos bilateral e voador peitoral, as respostas de pressão arterial de gestantes foram menores do que as não-gestantes, o exercício extensor de joelhos bilateral apresentou maiores valores das variáveis cardiorrespiratórias comparado ao exercício voador e as variáveis apresentaram aumento das suas respostas com o aumento do número de séries realizadas. A resposta fetal não diferiu entre os exercícios e volumes. / The aim of the present study was to verify fetal heart rate and the cardiorespiratory responses in pregnant and non-pregnant women during and along 30 minutes postexecution of resistance exercises for upper and lower body, with two different volumes. The sample was composed of 20 healthy women, aged between 20-32 years old, being 10 pregnant women (gestational age between 22 and 24 weeks) and 10 non-pregnant women, who performed five experimental sessions: session 1: familiarization with the equipments and the determination of one estimated maximum repetition (1-RM); sessions 2, 3, 4 and 5: determination of the cardiorespiratory responses during and along 30 minutes post-resistance exercise on the bilateral leg extension and fly, with 1 and 3 sets of 15 repetitions, 50% of 1-RM. Results were analyzed using ANOVA for repeated measures with two and three factors with Bonferroni correction for post-hoc comparisons (α=0.05) (SPSS vs 13.0). The blood pressure responses during resistance exercises showed a lower behavior in the pregnant group. When the exercises were performed with a single set, only heart rate and rate-pressure product showed different responses between exercises, with increased values for bilateral leg extension, however, when the exercises were performed with multiple sets the heart rate, systolic, diastolic and mean blood pressure, rate-pressure product, ventilation and oxygen uptake responses were different between exercises, with increased values for bilateral leg extension. The analyzed variables showed differences along 30 minutes post-exercise but in general it was similar to those pre-exercise values after 10 minutes from the end of the resistance exercise. There was no occurrence of uterine contractions along this period. The fetal heart rate responses did not presented differences between the exercises and volumes and along the 30 minutes post-resistance exercise and kept the normality patterns (120-160 bpm). In conclusion, during the performance of the bilateral leg extension and fly resistance exercises the blood pressure response was lower in the pregnant group. The bilateral leg extension showed higher values for the cardiorespiratory variables compared to fly exercise and the variables responses presented an increase with the addition of the sets performed. The fetal response was not different between exercises and volumes performed.
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Análise da interação entre determinantes da limitação ao fluxo expiratório em homens saudáveis

Santos, Patrícia Rehder dos 27 February 2015 (has links)
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