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Exposição à violência comunitária durante o trabalho e seus efeitos na prática profissional na estratégia saúde da família: um estudo de corte-transversal no município de São Paulo / Exposure to community violence during work and its effects on professional practice in the Primary Health Care: a cross-sectional study in the city of São Paulo, BrazilThais Fonseca Lima 14 June 2017 (has links)
Ainda são incipientes os estudos que abordam os obstáculos enfrentados pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para executar suas atribuições no cotidiano do trabalho, porém, a violência comunitária já tem sido apontada como um desafio por alguns estudos, principalmente nos grandes centros urbanos. Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência da exposição à violência no local de trabalho e investigar a sua associação com as alterações na prática profissional (deixar de realizar visitas, circular pelo território, notificar casos de violência, seguir pacientes agendados e abordar temas em saúde), em uma amostra representativa dos trabalhadores das equipes da ESF do município de São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, que utilizou os dados do estudo PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. A exposição à violência nos últimos doze meses (vitimização direta, indireta ou ambas) e as alterações na prática profissional foram avaliadas por meio de dois questionários estruturados. Após análise descritiva e bivariada, analisamos a associação entre exposição à violência e alteração na prática profissional por meio de modelos de Regressão de Poisson brutos e ajustados com cálculo da Razão de Prevalência e Intervalos de 95% de confiança. A prevalência de exposição à violência no trabalho foi de 57,8%(n=1.699), sendo que 17,11%(n=503) dos trabalhadores relataram ter sido vítimas direta e indireta de violência nos últimos doze meses. Referiram alteração na prática profissional 34,9% dos trabalhadores entrevistados. Ser exposto à violência no local de trabalho mostrou-se associado à alteração na prática profissional, sendo que a magnitude da associação aumentou com o acúmulo de exposição. Profissionais expostos à violência direta e indireta deixaram de notificar casos de violência (RPaj= 3,00; IC95%:2,22-4,04), de realizar visita domiciliar (RPaj=2,98;IC95%: 2,40-3,69), de circular pelo território (RPaj=4,23;IC95%: 3,15- 5,67), de abordar temas em saúde (RPaj=2,66;IC95%: 1,99-3,55) e de seguir a sequência de pacientes agendados (RPaj=4,73;IC95%: 2,78-8,05) mais frequentemente do que os não expostos. Para \"qualquer alteração na prática\", a RP ajustada foi de 2,56 (IC95%: 2,20-2,98) quando expostos a ambos os tipos de vitimização. As elevadas razões de prevalência encontradas em cada um dos desfechos revelam o impacto da exposição à violência no processo de trabalho dos profissionais da APS. As alterações na prática profissional diminuem a qualidade da assistência prestada à comunidade e, por fim, podem ser um obstáculo para a consolidação dos princípios do SUS / Although the studies regarding the challenges faced by Primary health care professionals are still inceptives, some of them already point out community violence as an issue, mainly at the large urban centers. This study main goal is to estimate the workplace violence exposure and the impacts over professional practices (stop making home visits, stop walking on neighbourhood, stop notifying violence situations, stop following scheduled patients sequence and stop discussing health topics) with a relevant FHS\'s teams data sample from São Paulo city at Brazil. A cross-sectional study was made with data from the PANDORA-SP study (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments), which has evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Violence exposure in the previous 12 months and the impact on professional practice has been assessed with 2 structured surveys. After descritive and bivariate analysis the association between exposure to violence and professional practice was assessed using crude and adjusted Poisson Regression Models. Prevalence Ratios and 95% Confidence Intervals were calculated. The prevalence of exposure to violence at work was 57.8% (n=1,699), and 17.11% (n=503) reported suffered both direct and indirect violence at last 12 months. 34.9% workers reported impacts over professional practices. An association was found between exposure to violence and impacts over professional practices, with higher association magnitudes directly related to higher exposures. Professionals exposed to direct and indirect violence failed to report cases of violence (RPaj = 3.00, 95% CI: 2.22-4.04), to carry out home visits (RPaj = 2.98, 95% CI: 2.40- (RPaj = 4.23, 95% CI: 3.15-5.67), to address health issues (RPaj = 2.66, 95% CI: 1.99-3.55) and to follow the sequence of scheduled patients (RPaj = 4.73, 95% CI: 2.78-8.05) more frequently than the nonexposed. For \"any change in practice\" the adjusted PR was 2.56 (95% CI: 2.20-2.98) when exposed to both types of victimization. The Primary Health Care professionals had their work\'s processes impacted due to violence exposure, which can be noted on the high prevalence ratio found on each outcome. Those impacts degrades the community care service quality and therefore can represent an obstacle to SUS\' principles consolidation
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Estudo da disfunção erétil em uma população jovem de homens brasileiros / Erectile dysfunction study in a young population of Brazilian menFernando Gonini Martins 01 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Raramente os estudos populacionais sobre disfunção erétil (DE) incluem homens com menos de 40 anos de idade e, quando o fazem, não há detalhamento dos vários fatores e conseqüências potencialmente associados a esta condição. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da disfunção erétil e seus fatores associados em amostra da população brasileira de 18 a 40 anos. MÉTODOS: O Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB) entrevistou 7.022 homens e mulheres em locais públicos de 18 grandes centros urbanos do Brasil por meio de um questionário auto-responsivo que abordava aspectos demográficos, de saúde, de hábitos e dificuldades sexuais, sendo a presença de disfunção erétil avaliada por questão única. De todo o grupo, 1.947 eram do sexo masculino e da faixa etária de 18 a 40 anos. RESULTADOS: Um total de 35% dos indivíduos do estudo tinha queixas de disfunção erétil (73,7% dos quais sendo DE mínima e 26,3% moderada/completa). O relato de DE foi mais freqüente na faixa etária mais jovem (18 a 25 anos), nos indivíduos da raça negra, parda ou amarela e no grupo que tinha menor escolaridade; na analise de regressão múltipla, porém, dentre esses fatores, somente o baixo grau de instrução permaneceu fortemente associado à presença de DE. Estado civil e situação empregatícia não influenciaram a prevalência de problemas de ereção. Não foi encontrada associação de maior freqüência de DE em homens com histórico de tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão, sedentarismo, cardiopatia, hiperlipidemia, depressão ou ansiedade. Orientação sexual não se relacionou com maior prevalência de DE, porém a falta de informações sobre sexo durante a vida, dificuldades no início da vida sexual e a ausência do hábito de masturbação correlacionaram-se com uma maior chance de queixas de DE. Para toda a população do estudo, as fontes recentes de informação sobre sexo foram principalmente os livros e revistas, seguidos pela conversa com a parceira e com amigos, sendo a orientação médica xvi menos citada pelo grupo. Outros problemas sexuais, como ejaculação precoce, retardada e diminuição de libido, foram mais freqüentes em homens com DE, em comparação aos homens sem esta disfunção. Menos de 10% dos homens com DE relataram já terem recebido tratamento para o problema e cerca de 3% de indivíduos sem queixas de DE declararam terem feito uso de medicações para melhora da ereção. A DE causou impacto negativo em várias áreas da vida dos portadores desta disfunção: no relacionamento com a parceira e amigos, no trabalho e lazer, além da auto-estima dos indivíduos com o problema, causando também auto-avaliação negativa quanto ao desempenho e a vida sexual. CONCLUSÕES: A prevalência de DE, mesmo na população abaixo de 40 anos, foi alta, com preponderância da forma leve. Baixa escolaridade e problemas na iniciação sexual associaram-se com a presença de DE e, provavelmente devido a pouca idade dos indivíduos da amostra, não foi encontrada associação de DE com problemas de saúde de causa orgânica. Ações nas áreas de educação e prevenção teriam um impacto positivo no controle de disfunção erétil na população / INTRODUCTION: Populational studies in erectile dysfunction (ED) rarely included subjects less than 40 years old and, when this was done, there were no information on the several factors and consequences potentially associated with this condition. The objective of this study was to evaluate the prevalence of erectile dysfunction (ED) and associated factors in a sample of Brazilian men aged 18 to 40 years old. METHODS: The Brazilian Sexual Life Study interviewed 7,022 men and women in public places of 18 major Brazilian cities using a self-administered questionnaire that investigated social-demographic and health aspects, life habits and sexual difficulties, including ED, which was assessed by a single question. From the whole group, 1,947 were men between 18 and 40 years old. RESULTS: Complaints of ED were found in 35.0% of the study subjects (73.7% had mild ED; 26.3% moderate/complete ED). Greater frequency of ED report was seen in younger subjects (18 to 25 years), in men of black, mixed or Asian races, and in the group with less education; in the multiple regression analyses, among these factors, only low level of education remained strongly associated with ED diagnosis. Employment and marital status didnt affect the prevalence of erection problems. No association was seen between ED report and medical history of smoking, obesity, diabetes, hypertension, sedentary lifestyle, cardiopathy, hyperlipidemia, depression or anxiety. Sexual orientation was not correlated to greater ED frequency, but the lack of information about sex, difficulties in the beginning of sexual life and absence of masturbation habit were related to an increased chance of ED diagnosis. Recent sources of information about sex were mainly books and magazines, followed by talking to the partner and friends, being medical advice less mentioned by the whole study population. Other sexual disorders such as premature or retarded ejaculation, and decreased libido were more frequent in men with ED, in comparison to men without this dysfunction. Less than 10% of men with ED xix reported that ever received treatment for this problem, and about 3% of subjects without ED complaints admitted the use of medications to improve erectile function. ED caused negative impact in several aspects of life: in the relationship with partner and friends, in work and leisure, besides mens self-esteem, causing also a negative self-evaluation of sexual life and performance. CONCLUSIONS: Prevalence of ED in this population below 40 years of age was high, mostly of mild severity. Low education and problems in sexual initiation correlated to ED occurrence and, probably due to the sample subjects young age, no association was found with health problems of organic causes. Measures in the fields of education and prevention would have a positive impact in the control of erectile dysfunction in the population
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Disfunção temporomandibular e síndrome fibromiálgica: caracterização de amostra segundo critérios clínicos / Temporomandibular disorders and fibromyalgic syndrome: characterization of a sample according to clinical evaluationFábio José Condino Fujarra 25 March 2008 (has links)
Estudo transversal em que foram avaliados 48 doentes consecutivos (todas do gênero feminino) com diagnóstico de Síndrome Fibromiálgica (SFM). A idade média das doentes foi de 46,3 anos (±8,7, 23-59 anos). A avaliação clínica constou do questionário RDC/TMD e de avaliação em dor orofacial (EDOF-HC). Quanto à queixa principal, 26 doentes (54,2%) apresentaram dor na face, 18 (37,5%) dor na face associada a alguma queixa oral, uma (2,1%) teve queixa de estalidos na articulação temporomandibular, uma (2,1%) teve queixa exclusivamente oral e duas doentes (4,2%) não tiveram qualquer queixa. Em relação à presença de dor generalizada, as 48 doentes avaliadas tinham dores no corpo. A dor na face esteve presente em 44 doentes (91,7%). Quarenta e quatro doentes (91,7%) apresentaram cefaléia. Otalgia esteve presente em 19 doentes (39,6%). A dor na face se iniciou antes da dor no corpo em 17 doentes (38,6%), depois em 20 (45,5%), simultaneamente em seis doentes (13,6%) e uma doente (2,1%) não soube definir esta relação temporal. Os sintomas orofaciais melhoraram com o uso de medicação para tratamento da SFM em 24 doentes (54,5%), e três (6,8%) não souberam responder. Quanto à abertura bucal voluntária sem dor a média foi de 32,3 mm (0-60; ± 12,9). Quanto às disfunções musculares mastigatórias, pelo Eixo I do RDC/TMD, 16 doentes (33,3%) apresentaram dor miofascial e 29 (60,4%) tiveram dor miofascial e limitação de abertura bucal. Com relação ao grau de dor crônica, sete doentes (14,6%) tiveram dor e incapacidade baixa, 21 (43,8%) tinham dor alta e baixa incapacidade, 12 (25%) tinham alta incapacidade e moderada limitação e sete (14,6%) tinham alta incapacidade e grave limitação. Pelo Eixo II do RDC/TMD a depressão foi considerada leve em seis (12,5%) doentes, moderada em nove (18,8%), grave em 33 (68,8%). A alta prevalência de dor facial e de dor de cabeça nesta amostra indica a necessidade de avaliação sistemática do segmento cefálico dos doentes com SFM. Este estudo descritivo mostra que as características desta amostra brasileira são compatíveis com aquelas relatadas pela literatura vigente e sugere que a adição dos sintomas da SFM aos da Disfunção temporomandibular agrave as queixas orofaciais. A presença de doentes que referiram a dor facial ter precedido os sintomas de dor generalizada no corpo sugere investigação de fatores locais e a necessidade de controle da dor regional como possível fator de controle da SFM. / This descriptive study evaluated 48 female consecutive patients with diagnosis with fibromyalgic syndrome (FMS). The mean age of these patients was 46.3 years (± 8.7, 23-59 years) .The clinical examination was conducted according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) and evaluation of orofacial pain (EDOF-HC). Concerning the main complaint, 26 patients (54.2%) presented facial pain, 18 (37.5%) facial pain associated to some oral complaint, one (2.1%) complained of temporomandibular joint clicking, one (2.1%) had exclusively oral complaint and two patients (4.2%) didn\'t have facial pain. All patients showed body pain, while the facial pain was observed in 44 patients (91.7%). Headache was reported by 44 patients (91.7%) and earache by 19 (39.6%). The facial pain had initiated before the body pain in 17 patients (38.6%), and the inverse situation in 20 (45.5%). For six patients (13.6%) the facial and body pain started simultaneously and one (2.1%) was not able to answer the question. Conserning the orofacial symptoms relieve by use of FMS medication, orofacial symptoms relieved for 24 patients (54.5%) and tree patients (6.8%) couldn´t answer the question. The mean of voluntary mouth opening without pain was 32.3 mm (0-60; ±12.9). Regarding the muscle dysfunctions, following the RDC/TMD axis I, 16 patients (33.3%) presented myofascial pain, 29 (60.4%) showed limited mouth opening as well myofascial pain.. Based on RDC/TMD Axis II, the level of depression was considered mild in six (12.5%) patients, moderate in nine (18.8%) and severe in 33 (68.8%). In relation to chronic pain level, seven patients (14.6%) reported pain and mild incapacity, 21 (43.8%) had severe pain and mild incapacity, 12 (25%) had severe incapacity and moderate limitation and seven (14.6%) had severe incapacity and severe limitation.The high prevalence of facial pain and headache reported by the patients examined indicates that the head and neck must be evaluated systematically. This cross-sectional study shows that the characteristics analyzed in this Brazilian sample are compatible with the current literature and concludes that adding the symptoms of FMS and temporomandibular dysfunctions may aggravate the orofacial complaints. Some patients related the beginning of facial pain before the generalized body pain, suggesting that the investigation of local factors and the requirement of regional pain control could be a possible FMS control factor.
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Uso de álcool, estresse no trabalho e fatores associados entre servidores técnicos-administrativos de uma universidade pública / Alcohol use, work stress and factors associated among technical administrative staff of a public universityMiriam Lopes 13 December 2011 (has links)
Introdução: O uso problemático de álcool prejudica não só o indivíduo, mas a dimensão familiar, social e o ambiente de trabalho, bem como gera custos à sociedade. O ambiente de trabalho apresenta diversos fatores estressantes, como os relacionados às condições do trabalho e aos fatores psicossociais que são passíveis de influenciar no rendimento, na satisfação laboral e na saúde do trabalhador, os quais favorecem a presença de estresse ocupacional. Além dos riscos ocasionados pelo consumo de álcool no ambiente de trabalho, tais como acidentes ocupacionais e absenteísmo, o uso abusivo de álcool pode servir de estratégia de coping para o enfrentamento das situações estressantes no trabalho e, desta forma, aliviar o estresse ocupacional. Objetivos: Identificar a prevalência de consumo de álcool e testar sua associação com variáveis sociodemográficos, econômicos, de trabalho e de condições de saúde entre servidores públicos universitários. Material e Método: Trata-se de estudo epidemiológico, descritivoexploratório, tipo corte transversal do qual participaram 925 servidores técnicosadministrativos de uma universidade pública do interior do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de três instrumentos: Questionário de dados sociodemográficos, econômicos e características do trabalho, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Job Stress Scale (JSS). Foram realizadas análise descritiva das características da amostra e Odds Ratio (OR) como medida de associação, estimado por meio das análises de regressão logística bivariada e multivariada, sendo utilizado o modelo hierarquizado criado para a entrada das variáveis. Para o controle das variáveis de confusão foram mantidas aquelas com p 0,20. Foram consideradas significantes as associações com p 0,05. Resultado: Maior incidência era do sexo feminino (54,92%), casados (65,84%), com idade média de 43,08 anos, ensino superior completo (50,27%) e renda per capita média de R$1333,18 (dp=861,00). O tempo médio de vínculo empregatício foi de 13,5 anos (dp=10,3), maioria nas funções de nível médio (52,76%) e maior inadequação da função exercida para o nível de escolaridade (52,97%). A prevalência do uso problemático de álcool foi de 13,19%, com 27,35% de abstêmios. O consumo excessivo episódico (binge drinking) foi de 36,75%, além disso, 5,8% já causaram problemas a si mesmos ou a outros após terem bebido e 6,2% referiram que algum parente, amigo ou médico já se preocupou com seu modo de beber. Fumantes ativos somaram 13,95%. Quanto aos níveis de exposição ao estresse no trabalho, 30,6% dos entrevistados apresentaram baixo desgaste, embora 18,6% apresentaram alto desgaste, o qual configura em estresse ocupacional. Maiores chances de uso problemático de álcool: ser homens (OR=4,51; IC95%: 2,92 - 6,97), fumante (OR = 3,87; IC95%: 2,23 - 6,70) e possuir ensino fundamental (OR=1,8; IC95%: 1,00 - 3,27). Por outro lado, quanto menor o tempo de vínculo com a instituição, menor as chances de uso problemático de álcool. Conclusão: Os futuros planos de intervenções como a promoção da saúde e prevenção no ambiente de trabalho, devem considerar as seguintes características de risco: ser homem, fumante e possuir ensino fundamental. As informações deste estudo pode ser uma primeira ação para trabalhos futuros nesta população. / Introduction: The problematic use of alcohol prejudices not only the individual but the family and social dimension, working environment, as well as generate costs to society. The work environment presents several stressful factors, such as those related working condition and psychosocial factors that are likely contributors that influence the performance, satisfaction labor and the worker´s health, which provides occupational stressing. Besides risks caused by alcohol use in the workplace, such as occupational accidents and absenteeism, the abuse of alcohol can serve as a coping strategy to face stressful situations at work aiming to relieve the occupational stress. Objectives: Identify the prevalence of alcohol consumption and test its association in terms variables with sociodemographics, economics, labor and health condition among public servers of the university. Material and Methods: This epidemiological study is descriptive exploratory, cross-sectional where participated 925 administrative technical staff of a public university in the state of Sao Paulo. Data collection was made through application of three instruments: Questionnaire of sociodemographic, economic and job characteristics, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and Job Stress Scale (JSS). It was performed a descriptive analysis of the characteristics of the sample and an odds ratio (OR) as a measure of association, estimated by the analysis of bivariate and multivariate logistic regression, by using the hierarchical model created for input variables. To control of confounding variables were maintained with p 0.20. Associations were considered significant at p 0.05. Result: Increased incidence were female (54.92%), married (65.84%), with average age of 43.08 years, university graduates (50.27%) and average per capita income of R $ 1,333.18 (sd=861.00). The average length of employment was 13.5 years (sd=10.3), most of the functions of middle level (52.76%) and most inadequate function performed for the level of education (52.97%). The prevalence of problematic alcohol use was 13.19% with 27.35% of abstainers. Excessive consumption episodic (binge drinking) was 36.75%, in addition, 5.8% have already caused problems to themselves or others after drinking and 6.2% reported that a relative, friend or doctor has already been concerned with their drinking. Active smokers amounted to 13.95%. The levels of exposure to job stress, 30.6% presented low wear, while 18.6% had high wear, which sets in occupational stress. Higher chances of problematic alcohol use: to be men (OR: 4.51; 95% CI: 2.92-6.97), smokers (OR: 3.87; 95% CI: 2.23-6.70) and primary education level (OR: 1.8; 95% CI: 1.00-3.27). On the other hand, as the shorter time working in the institution, lower will be the chances of problematic alcohol use. Conclusion: For future plans of interventions such as health promotion and prevention in the workplace, it should be considered the following risk characteristics: being male, smoking and primary education level. The information in this study may be a first action for future work in this population.
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Prevalência de síndrome metabólica em pacientes com claudicação intermitente e sua correlação com o nível de obstrução arterial / Prevalence of metabolic syndrome in patients with intermittent claudication and its correlation with the segment of arterial obstructionAntonio Eduardo Zerati 02 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O termo Síndrome Metabólica denomina um conjunto de fatores de risco cardiovascular associado à resistência à insulina e a um aumento da morbidade e da mortalidade. A síndrome metabólica está relacionada a diversas doenças, especialmente aquelas ligadas à aterosclerose, como a doença arterial periférica. A claudicação intermitente é sintoma característico de um estágio inicial da doença arterial periférica, no qual o conhecimento dos seus fatores predisponentes, entre os quais a síndrome metabólica, torna-se importante para a instituição do tratamento médico adequado, a fim de prevenir ou retardar a progressão da aterosclerose. OBJETIVO: O objetivo deste estudo transversal foi determinar a prevalência da síndrome metabólica em pacientes com claudicação intermitente e sua correlação com a idade, gênero, localização da obstrução arterial e associação com doença arterial coronária sintomática. MÉTODO: Foram estudados 170 pacientes com doença arterial obstrutiva dos membros inferiores de etiologia aterosclerótica cuja única manifestação clínica era dor tipo claudicação intermitente. A idade média foi de 65 anos (33-89 anos). Havia 117 homens (68.8%) com idade média de 65.6 anos (33-84 anos) e 53 mulheres (31.1%) com idade média de 63.7 anos (35-89 anos). RESULTADOS: A síndrome metabólica foi diagnosticada em 98 pacientes (57.6%), 62 homens (63.3%) e 36 mulheres (36.7%). A idade média dos pacientes com síndrome metabólica foi de 63.5 anos, contra 67.0 anos dos pacientes sem síndrome metabólica (P = .027). Considerando os doentes com 65 anos, a síndrome metabólica esteve presente em 46 (48.9%) indivíduos e em 52 (68.4%) pacientes abaixo de 65 anos (P = .011). CONCLUSÕES: A Síndrome Metabólica é uma comorbidade frequente em indivíduos com claudicação intermitente, com prevalência significativamente mais elevada em indivíduos com idade inferior a 65 anos. Não houve associação entre a Síndrome Metabólica e o sexo dos pacientes com claudicação intermitente. Não houve também relação entre a Síndrome metabólica e doença coronariana sintomática na população estudada. A Síndrome Metabólica não afetou nenhum segmento anatômico arterial preferencialmente nos claudicantes / INTRODUCTION: The metabolic syndrome consists in a group of cardiovascular risk factors referring to insulin resistance, associated with increased cardiovascular morbidity and mortality. Metabolic syndrome is correlated to several illnesses, especially those associated with atherosclerosis, like peripheral arterial disease. Intermittent claudication is a symptom of an early stage of peripheral arterial disease, and the precocious diagnosis of metabolic syndrome is important for adequate medical treatment, in order to prevent or delay the progression of atherosclerosis. OBJECTIVES: The aim of this cross-sectional study is to determine the prevalence of the metabolic syndrome in patients with intermittent claudication and its correlation with age, gender, localization of arterial obstruction and association with symptomatic coronary artery disease. METHODS AND RESULTS: There were studied 170 consecutive patients with intermittent claudication, determined by physical examination, which revealed absence or weakness of pulses on the limb or limbs that were limiting deambulation, and an ankle-brachial index 0.9. The mean age was 65 years (33-89 years). There were 117 men (68.8%) with mean age of 65.6 years (33 84 years) and 53 women (31.1%) with mean age of 63.7 years (35 89 years). Metabolic syndrome was diagnosed in 98 patients (57.6%), 62 men (63.3%) and 36 women (36.7%). The mean age of patients with metabolic syndrome was 63.5 years, against 67.0 years of patients without metabolic syndrome (P= .027). Considering patients with 65 years old, the metabolic syndrome was present in 46 (48.9%) individuals and in 52 (68.4%) patients below 65 years old (P= .011). CONCLUSIONS: The metabolic syndrome is frequent among patients with intermittent claudication, with a significant higher prevalence in claudicants < 65 years of age. The metabolic syndrome was not correlated with sex and symptomatic coronary artery disease. The metabolic syndrome did not affect any specific arterial segment in claudicant patients
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Fragilidade, quedas e medo de cair: um estudo de base populacionalCruz, Danielle Teles da 14 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-14 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fragilidade, quedas e medo de cair são síndromes geriátricas que se configuram como importantes problemas de saúde pública. São condições frequentes, passíveis de prevenção, responsáveis pela redução da capacidade funcional e da qualidade de vida e preditoras de institucionalização, morbidade e mortalidade. O objetivo foi verificar a prevalência de fragilidade e analisar os fatores associados. São ainda objeto de análise o estudo e compreensão do evento queda, queda recorrente e medo de cair. Inquérito domiciliar realizado entre outubro de 2014 e março de 2015, com 400 idosos (60 anos ou mais), ambos os sexos, não institucionalizados, na Zona Norte de Juiz de Fora. Foram analisadas características demográficas e socioeconômicas, perfil de saúde, uso de serviços de saúde, fragilidade (Escala de Fragilidade de Edmonton), quedas, medo de cair (Falls Efficacy Scale – Internacional – Brasil) e capacidade funcional (Escala de Lawton e Brody). Os dados foram processados em banco de dados no software Statistical Package for Social Sciences, módulo de análise complexa, versão 15.0. O uso do software Stata 9.2 permitiu o incremento das análises. Foram empregados diferentes métodos de análise estatística para o alcance dos objetivos. Nível de significância foi de 5%. Para a análise dos fatores associados à fragilidade, foi construído um modelo teórico de determinação com três blocos hierarquizados, ajustados por regressão de Poisson. A prevalência de fragilidade foi 34,5% e associou-se com dificuldade para andar, necessidade de dispositivo auxiliar para locomoção, presença de cuidador e dependência funcional para realização das atividades instrumentais. A prevalência de quedas foi 35,3%. A maior parte ocorreu no domicílio e no período da manhã. Foi realizada abordagem teórica hierárquica em 3 níveis para estimativas e ajustes de variáveis. Após todos ajustes, idade e relato de dificuldade para andar permaneceram associados à queda. Para a investigação de quedas recorrentes foi realizado um estudo observacional de seguimento por meio de duas ondas de corte transversal. Para isso utilizou-se também dados do primeiro Inquérito em Saúde realizado em 2010. A regressão logística multinomial foi empregada para estimar a associação das variáveis independentes com os desfechos queda no seguimento e queda recorrente. 44,5% dos idosos não relataram quedas, 39% sofreram queda em pelo menos um dos inquéritos, e 16,5% manifestaram ter sofrido queda nos dois
inquéritos. Não foram encontradas associações para o desfecho queda recorrente. Queda no seguimento associou-se à sexo feminino e ao segmento etário de 71 a 80 anos. A prevalência do medo de cair foi 95,2%. A correlação de Spearman indicou correlação do medo de cair com idade, autopercepção de saúde, dificuldade para andar, uso de dispositivo auxiliar para marcha, quedas e capacidade funcional. Os resultados revelam alta prevalência de fragilidade, quedas e medo de cair e evidenciam a multifatoriedade e complexidade das interações de diversos fatores na condição de saúde dos idosos. É eminente a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas e ações de saúde voltadas para essa população, com ênfase em ações educativas, preventivas, e de promoção à saúde, de cunho interdisciplinar, a partir da identificação dos grupos de riscos e fatores associados. / Frailty, falls and fear of falling are geriatric syndromes that characterize significant issues of public health. Those conditions are frequent, preventable, responsible for the reduction of functional capacity and life quality, and predictors of institutionalization, morbidity and mortality. The purpose was to verify the frailty prevalence and analyze the associated aspects. Moreover, the comprehension of the events fall, recurrent fall and fear of falling are also issues to be analyzed in this study. Household survey realized between October 2014 and March 2015, with 400 elderly (60 years old and over), both sex, not institutionalized, north zone of Juiz de Fora City. It was considered demographic and socioeconomic characteristics, health profile, use of health services, frailty (Edmonton Frail Scale), falls, fear of falling (Falls Efficacy Scale – International – Brazil) and functional capability (Lawton and Brody Scale). The data was processed in a database on the software Statistical Package for Social Sciences, complex analyze module, 15.0 version. The software Strata 9.2 was used to increment the results. Several methods of statistical analysis were adopted to achieve the goals. The significance level was 5%. For frail associated aspects, a theoretical model of determination with three hierarchical blocks, adjusted by Poisson regression, was built. The fragility prevalence was 34.5% and was associated to walking difficulties, need of auxiliary device for mobility, a caregiver assistance and functional dependency for instrumental activities accomplishment. The falling prevalence was 35.3%. The majority of the events happened at home, during the mornings. For estimation and variable adjustments, a hierarchic theoretical approach, ranked in 3 levels, was adopted. After all the adjustments, age and reports of walking difficulties kept associated to falling. For the investigation of recurrent falls, an observational follow-up study was carried out using two cross-sectional waves. For this, data from the first Health Survey conducted in 2010 was also applied. Multinomial logistic regression was used to estimate the association of independent variables with the outcomes follow-up fall and recurrent fall. 44.5% of the elderly do not report falls, 39% suffered falling events in, at least, one of the surveys, and 16.5% reported falling events in both surveys. None association was found for the outcome recurrent fall. Follow-up fall was related to female and age segment from 71 to 80 years old. The prevalence of fear of falling was 95.2%. The Spearman correlation
revealed correspondence of fear of falling with age, self-perception of health, walking difficulties, use of auxiliary device for mobility, falls and functional capacity. The results reveal high prevalence of frailty, falls and fear of falling, and evidenced the multifactorial and complexity of the interactions of several factors in the health condition of the elderly. The need for development of public policies and health actions aimed to this population, emphasizing educational, preventive and health promotion actions of an interdisciplinary nature, is eminent, based on the identification of groups in risk and associated factors.
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Degeneração macular relacionada à idade = estudo dos fatores de risco em uma população brasileira / Age-related macular degeneration : study of the risk factors in a Brazilian populationRim, Priscila Hae Hyun, 1960- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Antonia Paula Marques de Faria, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T01:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma das principais causas de cegueira no mundo desenvolvido, acometendo indivíduos com mais de 65 anos. É uma condição multifatorial degenerativa e progressiva, ocasionando perda da visão central de um ou ambos os olhos e afetando a independência do idoso. Vários fatores de risco estão associados com essa condição incluindo fatores oculares, genéticos, demográficos, nutricionais, médicos e ambientais, mas não há estudo sistemático dos mesmos na população brasileira. Seria oportuno conhecê-los, considerando estabelecer eventuais estratégias para prevenção e diagnóstico precoce, pois apesar dos notáveis avanços na terapêutica da DMRI, o impacto socioeconômico dessa condição e de suas complicações tenderá a aumentar com o envelhecimento da população. Objetivos: Identificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento e progressão da DMRI em uma população brasileira. Métodos: Realizado estudo transversal com grupo controle envolvendo 236 participantes com idade >50 anos incluindo 141 indivíduos afetados e 95 controles sem DMRI, todos pacientes assistidos no serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da Unicamp. Todos os participantes foram submetidos a exame oftalmológico completo incluindo fundoscopia, retinografia e angiografia e responderam a um questionário contendo perguntas sobre fatores demográficos, antecedentes médicos e oculares, história familial de DMRI, estilo de vida, hábitos de tabagismo e etilismo. Resultados: Dos 141 portadores de DMRI, 99 (71%) indivíduos apresentavam DMRI da forma avançada em pelo menos um dos olhos (57% DMRI neovascular e 13% atrofia geográfica) e 42 (30%) da forma inicial da doença (DMRI seca leve ou moderada). Os indivíduos afetados apresentaram acuidade visual (média de 20/200) significativamente menor do que os controles (média de 20/40) e mais de 50% dos pacientes com DMRI eram portadores de cegueira ou visão subnormal, (RR 9,89; 95%CI 3,79-25,81). Houve diferença significativa em relação aos fatores como: idade (RR 1.51; 95% CI: 0,88-2,58), história familial de DMRI (RR 6,58; 95% CI: 1,94-22,31), presença de doença cardiovascular (DCV) (RR 2,39; 95% CI: 1,08-5,28), altos níveis de colesterol plasmático (RR 1,49; 95% CI: 0,84-2,65) e sedentarismo (RR 1,39; 95% CI: 0,82-2,37). Não houve diferença significativa em relação ao sexo, IMC, catarata e/ou cirurgia de catarata, cor da pele, cor da íris, exposição solar, uso de antioxidantes, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, tabagismo e etilismo na comparação entre pacientes e controles. Quanto ao tipo de DMRI, foi observada associação significativa em relação à presença de doença cardiovascular e a DMRI avançada (RR 2,29; 95% CI: 0,81-6,44). O nível de colesterol nos portadores de DMRI inicial foi mais alto que os de DMRI avançada (RR 1,67; 95% CI: 1,09-4,80). A correlação de 0,351 foi obtida na análise discriminante (stepwise), onde os fatores antecedentes familiais, idade, sedentarismo e dislipidemia foram considerados. Conclusão: Verificou-se na amostra estudada que os principais fatores de risco para DMRI são: idade, história familial de DMRI, doença cardiovascular, dislipidemia e sedentarismo. Entre estes fatores, indivíduos com DCV apresentaram risco aumentado para o desenvolvimento da forma avançada da DMRI e a hipercolesterolemia foi predominante naqueles com DMRI inicial. Como a DCV e a DMRI na forma avançada aparentemente apresentam vários fatores de risco em comum, foi feita recomendação final de que poderiam ser prevenidas conjuntamente por meio de programas de promoção da saúde do idoso envolvendo combate a fatores como hipertensão arterial, diabetes, obesidade (alto IMC), tabagismo, etilismo e maus hábitos alimentares, embora isoladamente não fossem estatisticamente significativos no presente estudo. Também foi destacado o papel da hereditariedade desta condição e a perspectiva de que membros das famílias de portadores sejam informados sobre risco de recorrência e medidas preventivas / Abstract: Background: Age-related macular degeneration (AMD) is one of the leading causes of irreversible blindness among individuals 65 years of age or older in developed countries. It is a degenerative and complex condition causing lost of central vision that impacts the independence of the elderly. A number of major risk factors for AMD have been identified worldwide, including genetic, demographic, nutritional, lifestyle, medical, environmental, and ocular factors, but there are no systematic studies on Brazilian population until now. The knowledge of these factors will lead to the elaboration of early diagnostic and preventive strategies taking into account that despite remarkable developments in therapy, the socio-economic burden of the disease is likely to increase worldwide as the population ages. Purpose: To identify risk factors associated with the onset and progression of age-related macular degeneration in a Brazilian population aiming the assessment of possible preventive measures based in the profile of these patients. Methods: A cross-sectional study with control group was performed in 236 participants aged 50 years or older including 141 affected individuals and 95 controls without disease, all current patients from the Department of Ophthalmology-Otorhinolaryngology of Clinical Hospital, Faculty of Medical Sciences-Unicamp. Ocular examinations were performed including color stereoscopic fundus photographs and data including demographic factors, ocular and medical history, family history of AMD, lifestyle, smoking and drinking habits was obtained by questionnaire from all participants. Results: Of the 141 AMD cases, 99 (71%) had late AMD in at least one eye (57% neovascular AMD and 13% geographic atrophy) and 42 (30%) had early AMD. The visual acuity of the AMD patients (mean of 20/200) was substantially lower than controls (mean of 20/40). More than 50% of AMD cases had visual impairment among (RR 9.89; 95%CI: 3.79-25.81). Age (RR 1.51; 95% CI: 0.88-2.58), positive family history of AMD (RR 6.58; 95% CI: 1.94-22.31); presence of cardiovascular disease (CVD) (RR 2.39; 95% CI: 1.08-5.28), low physical activity level (RR 1.39; 95% CI: 0.82-2.37) and high serum cholesterol (RR, 1.49; 95% CI: 0.84-2.65) were associated to increased risk for AMD. There was no significant association with sex, IMC, cataract/cataract surgery, skin color, iris color, sunlight exposure, antioxidants intake, history of hypertension, diabetes, smoking status and alcohol consumption between the groups of AMD patients and controls. Comparing data between affected individuals, there was a significant association with history of CVD and incidence of late AMD (RR 2.29; 95% CI 0.81-6.44). There were higher levels of serum cholesterol among subjects with early AMD than those with late AMD (RR 1.67; 95% CI: 1.09-4.80). A correlation of 0.351 was obtained in discriminant analysis (stepwise), where factors such as family history, age, low physical activity and high serum cholesterol were considered. Conclusions: This findings show that the main risk factors associated to AMD in this population are: age, family history, cardiovascular disease (CVD), high level of cholesterol and low physical activity. Among these factors, patients with history of CVD were associated with increased risk to advanced AMD and higher levels of plasma cholesterol were found among individuals with early AMD. As CVD and late AMD apparently share multiple risk factors, final recommendation was made that both conditions could be prevented jointly through programmes of health promotion for the elderly. The targets include combat of hypertension, diabetes, obesity (high BMI), smoking, alcoholism and bad eating habits, although in isolation were not statistically significant in this study. The role of heredity in this condition was also highlighted as well as the prospect of family members of affected individuals to be informed about risk of recurrence and preventive measures / Doutorado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas
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Algias posturais na gestação : prevalência, fatores de risco e tratamento das algias lombares e pélvicas pelo método do hatha yoga / Back pain related-pregnancy : prevalence, risk factors and treatment of low back and pelvic pain by hatha yoga method.Martins, Roseny Flávia, 1968- 10 October 2012 (has links)
Orientador: João Luiz de Carvalho Pinto e Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T07:20:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: As algias posturais são sintomas que afetam oito em cada dez gestantes brasileiras, e o uso do Yoga tem sido considerado para seu tratamento e cuidado. Objetivos: avaliar a prevalência das algias na coluna vertebral, identificar possíveis fatores de risco na gestação e avaliar a efetividade do método do Hatha Yoga para reduzir a PLBP e PGP relacionadas à gravidez. Métodos: a dor na coluna vertebral foi identificada através de estudo de corte transversal com 245 gestantes em atenção pré-natal selecionadas em Unidades Básicas de Saúde do município de Paulínia (Estado de São Paulo), através de entrevistas usando-se questionário estruturado pelos autores. Também foram convidadas 60 grávidas com PLBP e/ou PGP, para participar de um ensaio clínico prospectivo randomizado. Participaram gestantes com idade de 14 a 40 anos, idade gestacional de 4 a 40 semanas, no estudo de prevalência, e de 12 a 32 semanas para o ensaio clínico. Foram excuídas as grávidas submetidas a algum tipo de intervenção para o tratamento destas algias. As pacientes foram divididas em dois grupos: o Grupo YOGA (GY), que praticou exercícios orientados pelo método, e o Grupo Orientação Postural (GOP), que realizou orientações posturais padronizadas contidas em folheto preparado por fisioterapeutas. As gestantes foram acompanhadas por dez semanas, no período de junho 2009 a junho 2011. Foram utilizados a Escala Analógica Visual (EAV) para medir a intensidade da dor e os testes de provocação de dores lombar e pélvica posterior para verificação da presença da dor. Para análise estatística foram utilizados analise descritiva por medidas de posição e tendência central, frequência absoluta e relativa, testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Mc Nemar, Wilcoxon pareado, Análise de covariância, Regressão logística binária múltipla e Método Stepwise. Resultados: a prevalência de dor nas costas foi de 78,8%, sendo a região lombopélvica referida por 69%. A intensidade da dor foi relatada por 35,9% para a dor moderada e 32,7% para a dor severa. A dor lombopélvica foi 11,16 mais frequente para o período noturno e 4,03 para o vespertino e a postura corporal em pé foi 2,9, comparativamente às que não sentiam dor . Observou-se que a mediana do escore de dor referido pelas gestantes foi menor no GY (p< 0,0058) quando comparada ao GOP. Houve diminuição da reatividade nos testes de provocação de dor lombar em relação aos testes de dor pélvica posterior. Observou-se a redução gradativa da intensidade da dor durante as dez sessões do Hatha Yoga programadas (p< 0,024). Conclusão: A prevalência de dor na coluna vertebral foi de 78,8% e a região lombopélvica foi a mais referida. O modelo de regressão logística apontou que os períodos noturnos, vespertinos e a posição corporal em pé são fatores preditivos associados para a dor lombopélvica durante a gestação. O método do Yoga foi mais efetivo para a diminuição da intensidade da PLBP e PGP quando comparado ao grupo de mulheres submetidas às orientações posturais / Abstract: Introduction: The back pain are symptoms that affect eight out of ten pregnant Brazilian women, and the use of Yoga for treatment and care have been considered. Objectives: To evaluate the prevalence of pain in the spine, to identify possible risk factors in Brazilian pregnant women and evaluate the effectiveness of the method Hatha Yoga to reduce pregnancy-related low back pain (PLBP) and pregnancy related pelvic girdle pain (PGP). Methods: pain in the spine was identified through cross-sectional study with 245 pregnant women in prenatal care selected in the Primary Healthcare Services in Paulínia (São Paulo State Brazil). Interviews using a structured questionnaire was used. Also were invited 60 pregnant with PLBP and / or PGP, to participate in a prospective randomized clinical trial, age 14 to 40 years and 4 to 40 gestacional age for prevelence and 12 to 32 gestacional age for the clinical trial. We excluded pregnant women who were being subjected to some type of intervention to treat these pains. The women were divided into two groups: Yoga Group (YG), who practiced exercises guided by the method, and the Postural Orientation Group (POG) that performed, postural standardized guidelines contained in booklet prepared by physical therapists. The women were followed for ten weeks, from June 2009 Summary to June 2011. We used the Visual Analogue Scale (VAS) to measure the intensity of pain and provocation tests to verify the presence of the low back pain and posterior pelvic pain. Statistical analysis included measures of central tendency and position, absolute and relative frequency. Mann-Whitney, Chi-square, McNemar, Wilcoxon Tests, analysis of covariance, Multiple binary logistic regression and stepwise method .Results: The prevalence of back pain was 78.8% and the lumbopelvic region was reported by 69%. The pain intensity was 35.9% for moderate and 32.7% for severe pain. The lumbopelvic pain was more prevalent 11.16 during night time, 4.03 during evening and standing posture was found 2.9 more frequent compared to those who felt no pain. Was also observed that the median pain score was lower in YG (p <0.0058) when compared to the POG. There was relief of the pain during low back pain provocation tests in relation to posterior pelvic pain tests. There was a gradual reduction of pain intensity during the ten sessions scheduled of Hatha Yoga (p <0.024). Conclusion: The prevalence of pain in the spine was 78.8% and lumbopelvic region was the most reported. The logistic regression model showed that the night-time, evening and standing position are predictive factors associated to lumbopelvic pain during pregnancy. Yoga was the more effective method in reducing the intensity of PLBP and PGP when compared with postural orientations / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
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Prevalência de insegurança alimentar em famílias de Pelotas, RS e estado nutricional das pessoas que vivem em insegurança alimentar / Prevalence of food insecurity in families from Pelotas, RS, and nutritional status of people living in conditions of food insecuritySantos, Janaína Vieira dos 12 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-12 / A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, Southern Brazil, with the objective of determining the prevalence of food insecurity in according to the other socioeconomic variables. Another aim of the study was to
describe nutritional status of the family members who living in condition of food insecurity. The sample included 1,450 households of the urban area from Pelotas. In each household, six questions applied by interviewer were asked to the responsible by preparing meals and a score was constructed with the answers. If the household was classified as insecure, all members were weighed and measured in according to the standardized technical. Underweight, overweight and obesity were defined through different cut-offs points of body mass indices for children, adolescents and adults. The prevalence of food insecurity for the all families was of 11% (95%CI 9 to 13%). It was higher among families whose head of family was women (16%). Socioeconomic variables such as family income, economic level and schooling were inversely associated with food insecurity. The relationship between food insecurity and crowding was positive. For all family members living in food insecurity, overweight and obesity were more frequent than underweight. The differences were higher among adult than the others. Twenty percent of children living in food insecurity presented deficit in height. The authors conclude that may there is both quantitative and qualitative components of food insecurity. / Um estudo transversal de base populacional foi realizado em Pelotas, sul do Brasil, com o objetivo de determinar a prevalência de insegurança alimentar em relação a outras variáveis socioeconômicas. Descrever o estado nutricional dos
membros das famílias que vivem em insegurança alimentar também foi objetivo do estudo. A amostra incluiu 1450 domicílios da área urbana de Pelotas. Em cada domicílio, seis questões foram aplicadas por uma entrevistadora ao responsável pelo preparo das refeições, e um escore foi construído a partir das respostas. Se o domicilio foi classificado como inseguro, todos os membros foram pesados e
medidos de acordo com técnica padronizada. Desnutrição, sobrepeso e obesidade foram definidos através de diferentes pontos de corte para índice de massa corporal em crianças, adolescentes e adultos. A prevalência de insegurança alimentar para todas as famílias foi de 11% (IC95% 9-13), sendo maior nas famílias em que o chefe era uma mulher (16%). Variáveis socioeconômicas como renda familiar, nível econômico e escolaridade foram inversamente associadas
com insegurança alimentar. A relação entre insegurança alimentar e aglomeração no domicílio foi positiva. Para todos os membros das famílias que vivem em insegurança, o excesso de peso e a obesidade foram mais frequentes do que a
desnutrição. A diferença foi maior em adultos que em outros grupos. Vinte por cento das crianças que vivem em insegurança alimentar apresentaram déficit de estatura. Os autores concluem que esse estado de insegurança alimentar poderia estar relacionado não somente à diminuição da quantidade de alimentos como à perda da qualidade nutritiva.
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Demanda do serviço de saúde de emergência: características e fatores de risco para o uso inadequado / Demand for emergency health service: characteristics and risk factors for inappropriate useCarret, Maria Laura Vidal 19 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-19 / This study evaluated the demand of emergency health service. It was performed a descriptive analyses of 1647 adults that consulted at emergency public service of
Pelotas, Brazil. Older subjects, with non white skin color, lower schooling, without partner, and smokers presented higher prevalence of consultations at this service when
compared with the general population. Individuals waited, on average, 15 minutes to have their consultations, exams were requested in more than 40% of the visits, and intravenous medication were administered in one third of the visits. Elderly waited longer before searching the service, but they had lowest awaiting time after arriving at emergency service and had highest percentage of regular doctor and social support.
Elderly had more diagnosis related to circulatory system, while among the youngest, external causes were the most frequent.
Conclusion: The low waiting average for consultation suggest this service provide an immediate care while the great number of ill-defined signs or symptoms indicate that the provided care is provisional. It is necessary to train emergency professionals to reduce the number of tests requested and to assure that either professional as the population is conscious about the importance of a continuity of care. / Objetivo: Avaliar a demanda do serviço de saúde de emergência. Método: Foi realizada análise descritiva de 1647 indivíduos adultos que consultaram no serviço público de emergência de Pelotas, Brasil. Resultados: Pessoas com mais idade, de cor não branca, menor escolaridade, sem
companheiro e tabagistas consultaram mais nesse serviço, quando comparados com a população em geral. Os indivíduos esperaram em média 15 minutos pra serem atendidos, foi solicitado exame em mais de 40% dos atendimentos e administrado medicamentos endovenosos em um terço das vezes. Idosos demoraram mais para procurar atendimento, mas foram atendidos mais rapidamente quando chegaram na
emergência, e tiveram mais freqüentemente médico definido e suporte social. Tiveram também mais diagnósticos relacionados com o aparelho circulatório, enquanto os mais
jovens consultaram mais por causas externas. Conclusão: A baixa média de espera pelo atendimento sugere que este serviço presta um atendimento imediato, enquanto a grande quantidade de diagnósticos mal definidos indica que o atendimento é provisório. É preciso treinar os profissionais da emergência para reduzir a solicitação de exames e assegurar que tanto profissional quanto população esteja consciente da importância de uma atenção continuada.
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