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Avaliação de fatores prognósticos em tumores de mama nos estádios IIA e IIIB e sua correlação com sobrevida / Prognostic evaluation of clinical stage IIA and IIIB breast cancers and the relationship with survive

Solange Maria Torchia Carvalho 16 August 2010 (has links)
Introdução: Os tumores de mama apresentam uma grande heterogeneidade molecular e clínica. Uma das classificações mais utilizadas no carcinoma de mama, baseia-se em seus aspectos moleculares e subdivide o câncer de mama em cinco grandes grupos baseados na expressão de alguns genes: luminais (A e B), super-expressor de HER-2, tipo basal e aqueles semelhantes à mama normal. Para melhor definirmos estes subgrupos de carcinomas mamários, analisamos diferentes marcadores imunoistoquímicos em dois estádios de pacientes: IIA e IIIB. Objetivo: O objetivo de nosso estudo foi avaliar quais fatores seriam importantes na determinação do prognóstico, tanto nas pacientes estadiadas como IIA quanto nas IIIB, com um período de seguimento de 120 meses, levando em conta dados clínicos e demográficos, características tumorais, tipos de tratamento, diferentes marcadores moleculares da transição epitélio-mesênquima (e-caderina, pcaderina, n-caderina, vimentina, twist, snai l, slug), o EGFR, a NOS-2 e os diferentes fenótipos (Luminal A, Luminal B, super-expressor de HER-2, basal e triplo-negativo) em câncer de mama. Pacientes e Métodos: A casuística deste estudo é constituída por 268 pacientes portadoras de tumor de mama operadas no Hospital A C Camargo, no período de 1980 a 1999. Foi realizado estudo imunoistoquímico para análise de nove marcadores moleculares e cada tumor foi classificado de acordo com a expressão do receptor de estrogênio, progesterona e expressão do HER-2 em uma das categorias luminais, basal, triplo-negativo e super-expressor de HER-2. Resultados: Observamos que a maioria dos tumores media de 2,1 a 5,0 cm (57,8%), pertenciam ao grau histológico 2 (57,1%), eram grau nuclear 3 (61,6%), possuíam de 0 a 9 mitoses por campo de grande aumento (CGA) e 59% apresentavam metástase linfonodal. As pacientes analisadas pertenciam a dois subgrupos de estadiamento, sendo que 86 casos pertenciam ao EC IIA (32,1%) e 182 ao EC IIIB (67,9%). Na análise multivariada, observamos em nosso estudo que a presença de diversos fatores clínicos e demográficos, de variáveis histopatológicas, formas de tratamento, os diversos marcadores moleculares não parecem conferir um pior prognóstico às pacientes do grupo IIA. Neste grupo, os fatores que mostraram estar associados a um pior prognóstico foram o fato destas pacientes pertencerem ao padrão fenotípico triplo negativo ou ao padrão basal. Quando realizamos a análise multivariada para avaliação do risco de óbito em 120 meses, observamos que no estádio IIIB, o padrão fenotípico luminal A, luminal B, super-expressor de HER-2 e triplo-negativo, não esteve relacionado com óbito. O risco de óbito esteve associado com a presença de metástase linfonodal e a não realização de quimioterapia adjuvante. Conclusão: Com estes achados podemos concluir que os padrões fenotípicos basal e triplo-negativo estão relacionados com uma pior sobrevida nas pacientes IIA. Entretanto, os subtipos de câncer de mama não estão relacionados com o prognóstico no grupo de mulheres do estádio IIIB. A presença de metástase nos linfonodos e a não realização de quimioterapia adjuvante são fatores de risco para estas mulheres. / Introduction: The breast cancer is a great molecular and clinical heterogeneous disease. One of the most used breast cancer classification involves molecular events and classify breast cancer into distinct groups based on gene expression patterns: luminal (A and B), overexpression of HER-2, basal and and normal breast like. Once the breast subgroups have been identified, we used a large panel of different tumour markers, to differenciated to groups of patients: IIA and IIIB. Objectives: The aim of our study was to identify which factors could be necessary to determine the prognosis, in both patients group (IIA and IIIB), until 10 years of follow-up, when we consider clinical and demographics aspects, histopathologic characteristics of the tumour, treatment, molecular markers of the epithelial-mesenchymal transition (e-cadherin, p-cadherin, n-cadherin, vimentin, twist, snai l, slug), EGFR and NOS 2 and molecular subgroups (luminal A, luminal B, basal, triplenegative and overexpressor of HER-2), in breast cancer. Patients and Methods: Cases for this study were selected from Hospital A C Camargo, and included 268 patients with diagnosis of breast cancer submitted to surgery between 1980 and 1999. We applied immunohistochemical to analyse nine different molecular markers and each tumour was classified according to estrogen receptor, progesterone receptor and HER-2 expression in one of the molecular cathegories. Results: We observed that the size of most tumours varied 2.1 to 5.0 cm (57.8%), that they had histologic grade 2 (57.1%), nuclear grade 3 (61.6%), they showed 0 to 9 m mitoses and 59% had dissemination to lymph nodes. Eighty six patients were staged as IIA (32.1%) and 182 were staged as IIIB (67.9%). The multivarieted analysis showed that different clinical and demographics factors, histopathologic characteristics of the tumour, different treatment and some molecular markers didnt confer a worse prognostic to patients staged as IIA. The factors that showed an association with a worse prognosis were: tumor belongs to triple-negative or basal phenotype. When we realize the multivarieted analysis in stage IIIB, to look for the death risk in ten years, we observed that luminal A or B, over expression of HER-2 and triplenegative phenotype, didnt had any relation with death. The death risk was associated with dissemination to lymph nodes and with no adjuvant chemotherapy. Conclusion: We concluded that in stage IIA, the factors that showed an association with a worse prognosis were triple-negative or basal phenotype. And that the phenotype subgroups were not related to prognoses in stage IIIB and that the presence of lymph node dissemination and no adjuvant chemotherapy were risk factors for these patients.
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Caracterização da expressão de microRNAS em carcinoma de mama triplo negativo / Characterization of the expression of microRNAs in triple negative breast carcinoma

Carlos Marino Cabral Calvano Filho 22 July 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Os microRNAs (miRNAs) são uma classe de pequenas moléculas não codificadoras de proteínas que regulam a expressão gênica durante a etapa de tradução. Esta regulação é feita pelo pareamento de bases com o mRNA-alvo (RNA mensageiro), resultando na supressão da tradução ou na clivagem do mRNA. A depender se os miRNAs têm como alvo genes supressores de tumor ou oncogenes, eles podem atuar como supressores tumorais ou oncogenes. A imunoistoquímica triplo negativa, no câncer de mama, é, comumente, utilizada como substituto clínico para identificação dos tumores basaloides, que se caracterizam pela expressão de genes epiteliais basais, sendo associados a menores taxas de sobrevida livre de doença e sobrevida global. O câncer de mama triplo negativo faz com que seja necessária a descoberta de marcadores moleculares que possam servir de alvos terapêuticos ou, pelo menos, que sirvam como marcadores preditivos da resposta aos quimioterápicos. OBJETIVO: avaliar a expressão de microRNAs, por PCR em tempo real, no carcinoma mamário ductal invasivo (CDI) triplo negativo. MÉTODOS: Foram avaliados materiais em parafina de tumor de 31 pacientes com as seguintes características: carcinoma invasivo de mama, receptores de estrogênio e de progesterona negativos e HER 2 negativo, bem como tecido mamário histologicamente normal. Foram utilizados kit para extração de RNA de amostras fixadas e parafinadas - miRNeasy FFPE; kit para síntese de cDNA - miScript II RT; kit miScript SYBR Green PCR e miScript miRNA PCR Arrays para análise de 84 sequências de miRNA de câncer humano. Foram avaliados dados clínicos, como idade, paridade, amamentação, status menopausal; variáveis histológicas, como tamanho do tumor, status linfonodal, invasão linfática; características imunoistoquímicas, como expressão de Ki-67, EFGR e CK 5/6. O seguimento das pacientes buscou verificar a ocorrência e o tempo de aparecimento de recidiva loco regional, metástase à distância e óbito. Para análise estatística foi utilizado o software miScript miRNA PCR Array Data Analysis, que utiliza o método de quantificação relativa DeltaCt. RESULTADOS: A análise comparativa dos 31 casos de CDI triplo negativo com os 18 casos de parênquima mamário normal definiu microRNAs hiperexpressos, sendo eles: miR-96-5p (fold-regulation(FR) = 9,68, p = 0,000008), miR-21-5p (FR = 4,47, p = 0,00), miR-7-5p (FR = 5,8, p = 0,00137) , miR-182-5p (FR= 7,92, p = 0,000001), miR-210-3p (FR = 11,83, p = 0,000048), miR-18a-5p (FR = 9,51, p = 0,000034), miR-155-5p (FR= 4,40 , p = 0,00019) e miR-93-5p (FR= 4,15, p = 0,000023). Aponta, ainda, microRNAs com hipoexpressão, a saber: miR-204-5p (FR = -10,26, p = 0), miR-205-5p (FR= -4,07, p = 0,019822), miR-125b-5p (FR= -4,29, p=0) e let 7c-5p (FR= -4,91, p=0). CONCLUSÃO: a expressão de microRNAs no carcinoma ductal invasivo triplo negativo permite diferenciá-lo do tecido normal / INTRODUCTION: MicroRNAs (miRNAs) are a class of small non-coding protein molecules that regulate gene expression during the translation stage. This adjustment is made by base pairing with the mRNA (messenger RNA) target resulting in suppression of translation or cleavage of the mRNA. Depending on whether miRNAs target tumor suppressor genes or oncogenes, they can act as tumor suppressors or oncogenes. The triple negative immunohistochemistry in breast cancer is commonly used as a substitute for clinical identification of basaloid tumors, which are characterized by the expression of basal epithelial genes and are associated with lower rates of disease-free survival and overall survival. The triple negative breast cancer makes necessary the discovery of molecular markers that may serve as therapeutic targets or at least as predictive markers of response to chemotherapy. OBJECTIVE: evaluate the expression of microRNAs by RT-PCR in triple negative breast invasive ductal carcinoma (IDC). METHODS: Paraffin embedded tumor material from 31 patients with the following characteristics were evaluated: invasive breast carcinoma, negative estrogen and progesterone receptor, negative HER 2, and histologically normal breast tissue. Were used: Kit for RNA extraction from fixed and paraffin embedded samples - miRNeasy FFPE; cDNA synthesis kit - miScript II RT; miScript SYBR Green PCR Kit and miScript miRNA PCR Arrays for analysis of 84 miRNA sequences of human cancer. Clinical data such as age, parity, breastfeeding, menopausal status; histological variables such as tumor size, lymph node status, lymphatic invasion; immunohistochemical characteristics, such as expression of Ki-67, EFGR and CK 5/6 were evaluated. The follow-up of patients aimed to verify the occurrence and time of appearance of loco regional recurrence, distant metastasis and death. For statistical analysis the miScript miRNA PCR Array Data Analysis software, which uses the method of relative quantification DeltaCt, was used. RESULTS: A comparative analysis of 31 cases of triple negative IDC with 18 cases of normal breast parenchyma defined microRNAs overexpressed, as follows: miR-96-5p (fold-regulation (FR) = 9.68, p = 0.000008), miR -21-5p (FR = 4.47, p = 0.00), 5p, miR-7 (FR = 5.8, p = 0.00137), miR-182-5p (FR = 7.92, p = 0.000001), miR-210-3p (FR = 11.83, p = 0.000048), miR-18a-5p (FR = 9.51, p = 0.000034), miR-155-5p (FR = 4.40, p = 0.00019) and miR-93-5p (FR = 4.15, p = 0.000023). Furthermore, microRNAs with reduced expression, as follows: miR-204-5p (FR = -10.26, p = 0), miR-205-5p (FR = -4.07, p = 0.019822), miR -125b-5p (FR = -4.29, p = 0) and Let-7c 5p (FR = -4.91, p = 0). CONCLUSION: the expression of microRNAs in triple negative invasive ductal carcinoma allows to differentiate it from normal tissue
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Análise comparativa de enxertos de gordura em refinamentos de reconstrução mamária com e sem suplementação de células-tronco / A prospective and controlled clinical trial on stromal vascular fraction enriched fat grafts in secondary breast reconstruction

Tissiani, Luiz Alexandre Lorico 05 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os enxertos de gordura tem se mostrado como uma poderosa técnica cirúrgica em reconstrução mamaria secundária e os enxertos enriquecidos com células-tronco, além de suas ações parácrinas, vem apresentando resultados encorajadores no que tange a persistência volumétrica. OBJETIVO: Este estudo clínico teve como objetivo analisar comparativamente quantitativa e qualitativamente enxertos de gordura enriquecidos com células da fração vásculoestromal em reconstrução mamária secundária e a incidência de complicações. MÉTODO: Nós desenvolvemos um método que produz enxertos de gordura, na sala de cirurgia, em uma taxa de enriquecimento maior que os já publicados (2:1). Este estudo clínico prospectivo e controlado analisou qualitativa e quantitativamente enxertos de gordura com (GT - grupo tronco) e sem (GC - grupo controle) adição das células da fração vásculo-estromal fresca em reconstrução mamária secundária; através de volumetria mamária por RNM de mamas, imunofenotipagem e contagem celular. Também foram estudados os resultados estéticos, a satisfação das pacientes e as complicações. RESULTADOS: A persistência volumétrica no GT foi 78,9% e 51,4% no GC, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. CD90 foi o marcador mais expresso e que alcançou diferença significante e ao mesmo tempo apresentou correlação positiva entre a sua expressão e a persistência volumétrica (r=0.651, p=0.03). Necrose gordurosa ocorreu, isoladamente em 4 pacientes do GT submetidas à radioterapia e nenhuma paciente do GC apresentou este evento. Desta forma, pacientes do GC mostraram tendência de estar mais satisfeitas com o enxerto de gordura. Nos dois grupos, os resultados estéticos foram iguais e não foram observadas recidivas loco-regionais. CONCLUSÃO: Os resultados do enriquecimento em uma taxa maior que as já publicadas são encorajadores, apesar de a persistência volumétrica não ter alcançado diferença estatisticamente significante entre os grupos. Enxertos de gordura enriquecidos na proporção 2:1 podem não ser indicados para pacientes submetidas à radioterapia apesar de terem se mostrados seguros num tempo de seguimento de 3 anos / BACKGROUND: Fat grafting is a tremendous tool in secondary breast reconstruction. Stromal vascular fraction (SVF) enriched fat grafts have been presenting promising results regarding volume maintenance. OBJECTIVE: The main purpose of this study was to analyze comparatively SVF-enriched fat grafts in secondary breast reconstruction: volumetric persistence, expression of surface markers and complications. METHODS: We developed a method that produces a superior SVF enrichment rate (2:1) in the operating theatre. This prospective and controlled trial analyzed quantitatively and qualitatively fat grafts with (stem cells group - SG) and without (control group - CG) SVF enrichment in secondary breast reconstruction, through MRI-based volumetry, immunophenotyping and cell counting. Also, patient satisfaction, aesthetic outcomes and complications were analyzed. RESULTS: Volumetric persistence in the SG was 78,9% and 51,4% in the CG, however it did not reach statistical significant difference. CD90 was the only marker highly expressed in the SG and showed a positive correlation with volumetric persistence (r=0.651, p=0.03). Fat necrosis occurred in 4 patients in the SG and in none in the CG. Patients in the CG showed a trend to be more satisfied. Considering aesthetics, both groups presented improvements. No locoregional recurrences were observed. CONCLUSIONS: Results are encouraging despite the fact that SVF enrichment in a higher supplementation rate did not improve, with statistical significance, fat graft volumetric persistence. Enriched fat grafts have proven to be safe in a 3-years follow up, however they do not seem suitable for patients that received radiotherapy
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Influência da vitamina D por via intratumoral na proliferação e expressão de genes alvo de xenoenxerto de câncer de mama de  pacientes pós-menopausadas / Influence of vitamin D via intratumoral proliferation and expression of target genes in breast cancer xenografts in postmenopausal patients

Fonseca Filho, Victor Celso Nogueira 02 December 2013 (has links)
O efeito antiproliferativo do calcitriol foi detectado principalmente em linhagens de carcinoma mamário expostas in vitro a alta concentração hormonal (10 - 100nM), que é associado com hipercalcemia em seres humanos. Nossa hipótese era que a administração intratumoral de calcitriol permitiria maior concentração do hormônio e ativação da via genômica. Para testar esta hipótese, um modelo de enxerto tumoral que reproduz o mais próximo das características moleculares do tumor primário, foi estabelecida. As amostras de câncer de mama recolhidos foram enxertados em camundongos nude e depois da sexta semana, semana, os enxertos tumorais foram tratados semanalmente com injeções intra-tumorais de veículo (controle) ou o calcitriol 0,06 mcg (dose que pode permitir que picos séricos de calcitriol na faixa terapêutica prevista) durante seis semanas. A proliferação e apoptose do enxerto tumoral Veículo (controlo) ou o calcitriol 0,06 mcg (dose que pode permitir que o soro de pico, assim como, a expressão dos genes alvos foram avaliadas através de reações imunohistoquímica ou RT-PCR. A expressão de VDR foi detectada em todas as amostras, assim como uma tendência para maior expressão de mRNA CYP24A1 (indução 10-18 vezes) em amostras tratadas com calcitriol, indicando que a via genómica foi induzida pelo hormonio. O elevado índice proliferativo, avaliado pela expressão de Ki67, foi detectado. No entanto, não havia diferenças na expressão de marcadores de proliferação (incorporação de BrdU, Ki67 e CDKN1B expressão) nem marcadores de apoptose (caspase-3 clivada e BCL2 expressão) entre os enxertos tumorais tratados por veículo e calcitriol tratado. Além disso, não houve diferença entre os grupos detectada na expressão de mRNA do CDKN1A. Em resumo, os efeitos antitumorais não foram observados neste modelo de enxerto tumoral. A indução do gene alvo CYP24A1 pode ter em parte impedido os efeito antitumorais da vitamina D / Antiproliferative effects of calcitriol were mainly detected in breast carcinoma lineages exposed in vitro to high hormone concentrations (10-100 nM), which is associated with hypercalcemia in human beings. Our hypothesis was that intra-tumoral administration of calcitriol would allow higher issue concentration of the hormone and activation of the genomic pathway. To test this hypothesis, a tumorgraft model, that more closely reproduces the molecular characteristics of the primary tumor, was established. Freshly collected breast cancer samples were grafted in nude mice and after the 6th week, tumorgrafts were treated weekly with intra-tumoral injections of vehicle (control) or calcitriol 0.06 mcg (dose that may allow peak serum calcitriol levels in the predicted therapeutic range) for six weeks. Tumorgraft proliferation and apoptosis, as well as expression of target genes, were evaluated through immnunohistochemistry reactions or RT-PCR. VDR expression was detected in all samples as well as a trend towards higher expression of CYP24A1 mRNA (10-18 fold induction) in calcitriol treated samples, indicating that the genomic pathway was induced by the hormone. A high proliferative index, evaluated by Ki67 expression, was detected. However, there were neither differences in the expression of proliferation markers (BrdU incorporation, Ki67 and CDKN1B expression) nor in apoptosis markers (cleaved caspase 3 and BCL2 expression) between vehicle and calcitriol treated tumorgrafts. In addition, no difference between groups was detected for the expression of CDKN1A mRNA. In summary, calcitriol antitumoral effects were not observed in this tumorgraft model. Calcitriol induction of the target gene CYP24A1, might have in part, precluded vitamin D antitumoral effects
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Análise comparativa de enxertos de gordura em refinamentos de reconstrução mamária com e sem suplementação de células-tronco / A prospective and controlled clinical trial on stromal vascular fraction enriched fat grafts in secondary breast reconstruction

Luiz Alexandre Lorico Tissiani 05 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Os enxertos de gordura tem se mostrado como uma poderosa técnica cirúrgica em reconstrução mamaria secundária e os enxertos enriquecidos com células-tronco, além de suas ações parácrinas, vem apresentando resultados encorajadores no que tange a persistência volumétrica. OBJETIVO: Este estudo clínico teve como objetivo analisar comparativamente quantitativa e qualitativamente enxertos de gordura enriquecidos com células da fração vásculoestromal em reconstrução mamária secundária e a incidência de complicações. MÉTODO: Nós desenvolvemos um método que produz enxertos de gordura, na sala de cirurgia, em uma taxa de enriquecimento maior que os já publicados (2:1). Este estudo clínico prospectivo e controlado analisou qualitativa e quantitativamente enxertos de gordura com (GT - grupo tronco) e sem (GC - grupo controle) adição das células da fração vásculo-estromal fresca em reconstrução mamária secundária; através de volumetria mamária por RNM de mamas, imunofenotipagem e contagem celular. Também foram estudados os resultados estéticos, a satisfação das pacientes e as complicações. RESULTADOS: A persistência volumétrica no GT foi 78,9% e 51,4% no GC, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. CD90 foi o marcador mais expresso e que alcançou diferença significante e ao mesmo tempo apresentou correlação positiva entre a sua expressão e a persistência volumétrica (r=0.651, p=0.03). Necrose gordurosa ocorreu, isoladamente em 4 pacientes do GT submetidas à radioterapia e nenhuma paciente do GC apresentou este evento. Desta forma, pacientes do GC mostraram tendência de estar mais satisfeitas com o enxerto de gordura. Nos dois grupos, os resultados estéticos foram iguais e não foram observadas recidivas loco-regionais. CONCLUSÃO: Os resultados do enriquecimento em uma taxa maior que as já publicadas são encorajadores, apesar de a persistência volumétrica não ter alcançado diferença estatisticamente significante entre os grupos. Enxertos de gordura enriquecidos na proporção 2:1 podem não ser indicados para pacientes submetidas à radioterapia apesar de terem se mostrados seguros num tempo de seguimento de 3 anos / BACKGROUND: Fat grafting is a tremendous tool in secondary breast reconstruction. Stromal vascular fraction (SVF) enriched fat grafts have been presenting promising results regarding volume maintenance. OBJECTIVE: The main purpose of this study was to analyze comparatively SVF-enriched fat grafts in secondary breast reconstruction: volumetric persistence, expression of surface markers and complications. METHODS: We developed a method that produces a superior SVF enrichment rate (2:1) in the operating theatre. This prospective and controlled trial analyzed quantitatively and qualitatively fat grafts with (stem cells group - SG) and without (control group - CG) SVF enrichment in secondary breast reconstruction, through MRI-based volumetry, immunophenotyping and cell counting. Also, patient satisfaction, aesthetic outcomes and complications were analyzed. RESULTS: Volumetric persistence in the SG was 78,9% and 51,4% in the CG, however it did not reach statistical significant difference. CD90 was the only marker highly expressed in the SG and showed a positive correlation with volumetric persistence (r=0.651, p=0.03). Fat necrosis occurred in 4 patients in the SG and in none in the CG. Patients in the CG showed a trend to be more satisfied. Considering aesthetics, both groups presented improvements. No locoregional recurrences were observed. CONCLUSIONS: Results are encouraging despite the fact that SVF enrichment in a higher supplementation rate did not improve, with statistical significance, fat graft volumetric persistence. Enriched fat grafts have proven to be safe in a 3-years follow up, however they do not seem suitable for patients that received radiotherapy
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Influência da vitamina D por via intratumoral na proliferação e expressão de genes alvo de xenoenxerto de câncer de mama de  pacientes pós-menopausadas / Influence of vitamin D via intratumoral proliferation and expression of target genes in breast cancer xenografts in postmenopausal patients

Victor Celso Nogueira Fonseca Filho 02 December 2013 (has links)
O efeito antiproliferativo do calcitriol foi detectado principalmente em linhagens de carcinoma mamário expostas in vitro a alta concentração hormonal (10 - 100nM), que é associado com hipercalcemia em seres humanos. Nossa hipótese era que a administração intratumoral de calcitriol permitiria maior concentração do hormônio e ativação da via genômica. Para testar esta hipótese, um modelo de enxerto tumoral que reproduz o mais próximo das características moleculares do tumor primário, foi estabelecida. As amostras de câncer de mama recolhidos foram enxertados em camundongos nude e depois da sexta semana, semana, os enxertos tumorais foram tratados semanalmente com injeções intra-tumorais de veículo (controle) ou o calcitriol 0,06 mcg (dose que pode permitir que picos séricos de calcitriol na faixa terapêutica prevista) durante seis semanas. A proliferação e apoptose do enxerto tumoral Veículo (controlo) ou o calcitriol 0,06 mcg (dose que pode permitir que o soro de pico, assim como, a expressão dos genes alvos foram avaliadas através de reações imunohistoquímica ou RT-PCR. A expressão de VDR foi detectada em todas as amostras, assim como uma tendência para maior expressão de mRNA CYP24A1 (indução 10-18 vezes) em amostras tratadas com calcitriol, indicando que a via genómica foi induzida pelo hormonio. O elevado índice proliferativo, avaliado pela expressão de Ki67, foi detectado. No entanto, não havia diferenças na expressão de marcadores de proliferação (incorporação de BrdU, Ki67 e CDKN1B expressão) nem marcadores de apoptose (caspase-3 clivada e BCL2 expressão) entre os enxertos tumorais tratados por veículo e calcitriol tratado. Além disso, não houve diferença entre os grupos detectada na expressão de mRNA do CDKN1A. Em resumo, os efeitos antitumorais não foram observados neste modelo de enxerto tumoral. A indução do gene alvo CYP24A1 pode ter em parte impedido os efeito antitumorais da vitamina D / Antiproliferative effects of calcitriol were mainly detected in breast carcinoma lineages exposed in vitro to high hormone concentrations (10-100 nM), which is associated with hypercalcemia in human beings. Our hypothesis was that intra-tumoral administration of calcitriol would allow higher issue concentration of the hormone and activation of the genomic pathway. To test this hypothesis, a tumorgraft model, that more closely reproduces the molecular characteristics of the primary tumor, was established. Freshly collected breast cancer samples were grafted in nude mice and after the 6th week, tumorgrafts were treated weekly with intra-tumoral injections of vehicle (control) or calcitriol 0.06 mcg (dose that may allow peak serum calcitriol levels in the predicted therapeutic range) for six weeks. Tumorgraft proliferation and apoptosis, as well as expression of target genes, were evaluated through immnunohistochemistry reactions or RT-PCR. VDR expression was detected in all samples as well as a trend towards higher expression of CYP24A1 mRNA (10-18 fold induction) in calcitriol treated samples, indicating that the genomic pathway was induced by the hormone. A high proliferative index, evaluated by Ki67 expression, was detected. However, there were neither differences in the expression of proliferation markers (BrdU incorporation, Ki67 and CDKN1B expression) nor in apoptosis markers (cleaved caspase 3 and BCL2 expression) between vehicle and calcitriol treated tumorgrafts. In addition, no difference between groups was detected for the expression of CDKN1A mRNA. In summary, calcitriol antitumoral effects were not observed in this tumorgraft model. Calcitriol induction of the target gene CYP24A1, might have in part, precluded vitamin D antitumoral effects
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Identificação de fatores diabetogênicos associados ao adenocarcinoma de pâncreas / Identification of diabetogenic factors associated to pancreatic adenocarcinoma

Souza, Jean Jorge Silva de 05 September 2006 (has links)
Diabetes melito ou intolerância à glicose estão presentes em até 80% dos pacientes com adenocarcinoma de pâncreas. Portadores desta neoplasia têm resistência à insulina e alteração na secreção de insulina em resposta à glicose, o que pode levar ao aparecimento ou piora de diabetes. Para identificar genes diferencialmente expressos, que podem representar fatores diabetogênicos produzidos pelo adenocarcinoma de pâncreas, utilizou-se a comparação de microarranjos de oligonucleotídeos hibridizados com RNA complementar (cRNA) de tumores pancreáticos de pacientes com e sem diabetes melito no pré-operatório. Uma lâmina foi hibridizada com cRNA de dois pacientes portadores de diabetes melito, e outra com cRNA de dois pacientes com tolerância normal à glicose pelo teste oral. Considerando a expressão ajustada para os controles internos dos microarranjos, 293 genes estavam duas ou mais vezes mais expressos na lâmina dos portadores de diabetes melito; destes, 25 genes estavam pelo menos cinco vezes mais expressos. Duzentos e noventa e sete genes estavam pelo menos duas vezes mais expressos na lâmina dos pacientes com tolerância normal à glicose, dos quais 54 genes estavam cinco ou mais vezes mais expressos nestes indivíduos. Dos genes mais expressos nos tumores dos indivíduos portadores de diabetes melito, três deles, FAM3D, do inglês Family with Sequence Similarity number 3 member D, neuropeptídeo Y (NPY), e proteína de ligação do cálcio S100A8, foram estudados por reação em cadeia da polimerase em tempo real. A expressão do FAM3D foi 4070 (1000-37588) nas amostras de tumores de pacientes com diabetes melito, contra 109 (10-1112) nas de pacientes não-diabéticos (com intolerância à glicose ou com tolerância normal à glicose) (p<0,05). A expressão do NPY foi 0,46 (0,19-0,91) nos tumores dos portadores de diabetes, contra 0,32 (0,21- 0,58) nos tumores dos não-diabéticos (p = NS). Quanto à expressão de S100A8, foi 0,52 (0,27-0,60) nos tumores dos diabéticos, e 0,34 (0,16-1,44) nos não-diabéticos. Estudo imunohistoquímico mostrou que o FAM3D está expresso no núcleo e no citoplasma de células de tumores pancreáticos, tanto de indivíduos com diabetes melito quanto de não-diabéticos, assim como no citoplasma de células de ilhotas pancreáticas e de células ductais normais do pâncreas. Concluímos que o FAM3D é uma proteína expressa em tecido pancreático normal e tumoral, e que existe maior conteúdo do mRNA do FAM3D nos adenocarcinomas de pâncreas de portadores de diabetes melito do que nos de não-diabéticos. / Pancreatic ductal adenocarcinoma is closely related to diabetes mellitus; up to 80% of pancreas adenocarcinoma patients have diabetes or impaired glucose tolerance. Pancreas adenocarcinoma patients have both insulin resistance and altered insulin secretion in response to glucose, and impaired glucose metabolism has been reported in muscle of tumor patients, involving glycogen metabolism and post-receptor insulin signaling. But despite progress in research about this issue, precise mechanisms responsible for the interaction of pancreatic adenocarcinoma and diabetes mellitus remain unknown. The aim of this study was to identify differentially expressed genes between pancreas adenocarcinoma of patients who had and who did not have diabetes mellitus before surgery. Clinical and laboratorial data of 33 patients with pancreatic adenocarcinoma were evaluated, and tumor gene expression was analyzed by microarray method between two patients who had diabetes mellitus and two who did not have glycemic homeostasis impairment, and later used quantitative reverse transcriptase polymerase chain reaction (RT-qPCR) in twelve tumor fragments mRNA to confirm obtained data. Pancreatic adenocarcinoma patients who had diabetes mellitus had higher HOMA-IR (p < 0.05) and a trend to lower HOMA-beta indexes than non-diabetic patients. icroarray revealed 293 genes twice more expressed in the pool of diabetic patients as compared to the pool of normal glucose tolerance patients. Of these, 25 were five times more expressed in diabetic patients? pancreatic adenocarcinomas. Three genes were chosen for RT-qPCR: Family with Sequence Similarity number 3 member D (FAM3D), neuropeptide Y (NPY), and calcium-binding protein S100A8. FAM3D expression was 4070 (1000-37588) in diabetic patients tumors versus 109 (10-1112) in non-diabetic (impaired glucose and normal glucose tolerance) patients? tumors (p<0.05). NPY expression was 0.46 (0.19- 0.91) in diabetic patients and 0.32 (0.21-0.58) in non-diabetic patients? tumors (p=NS). Calcium-binding protein S100A8 expression was 0.52 (0.27-0.60) in diabetic and 0.34 (0.16-1.44) in non-diabetic patients (p=NS). Immunohistochemistry revealed that FAM3D protein was expressed in pancreatic adenocarcinoma cells in a diffuse nuclear and cytoplasmic pattern. It was also expressed in the cytoplasm of islets of Langerhans and normal pancreatic ducts cells. The present study indicates that cytokine-like FAM3D protein is expressed in normal and tumoral pancreatic tissue, and that FAM3D mRNA content is higher in pancreatic adenocarcinoma in diabetic than in non-diabetic patients.
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Identificação de fatores diabetogênicos associados ao adenocarcinoma de pâncreas / Identification of diabetogenic factors associated to pancreatic adenocarcinoma

Jean Jorge Silva de Souza 05 September 2006 (has links)
Diabetes melito ou intolerância à glicose estão presentes em até 80% dos pacientes com adenocarcinoma de pâncreas. Portadores desta neoplasia têm resistência à insulina e alteração na secreção de insulina em resposta à glicose, o que pode levar ao aparecimento ou piora de diabetes. Para identificar genes diferencialmente expressos, que podem representar fatores diabetogênicos produzidos pelo adenocarcinoma de pâncreas, utilizou-se a comparação de microarranjos de oligonucleotídeos hibridizados com RNA complementar (cRNA) de tumores pancreáticos de pacientes com e sem diabetes melito no pré-operatório. Uma lâmina foi hibridizada com cRNA de dois pacientes portadores de diabetes melito, e outra com cRNA de dois pacientes com tolerância normal à glicose pelo teste oral. Considerando a expressão ajustada para os controles internos dos microarranjos, 293 genes estavam duas ou mais vezes mais expressos na lâmina dos portadores de diabetes melito; destes, 25 genes estavam pelo menos cinco vezes mais expressos. Duzentos e noventa e sete genes estavam pelo menos duas vezes mais expressos na lâmina dos pacientes com tolerância normal à glicose, dos quais 54 genes estavam cinco ou mais vezes mais expressos nestes indivíduos. Dos genes mais expressos nos tumores dos indivíduos portadores de diabetes melito, três deles, FAM3D, do inglês Family with Sequence Similarity number 3 member D, neuropeptídeo Y (NPY), e proteína de ligação do cálcio S100A8, foram estudados por reação em cadeia da polimerase em tempo real. A expressão do FAM3D foi 4070 (1000-37588) nas amostras de tumores de pacientes com diabetes melito, contra 109 (10-1112) nas de pacientes não-diabéticos (com intolerância à glicose ou com tolerância normal à glicose) (p<0,05). A expressão do NPY foi 0,46 (0,19-0,91) nos tumores dos portadores de diabetes, contra 0,32 (0,21- 0,58) nos tumores dos não-diabéticos (p = NS). Quanto à expressão de S100A8, foi 0,52 (0,27-0,60) nos tumores dos diabéticos, e 0,34 (0,16-1,44) nos não-diabéticos. Estudo imunohistoquímico mostrou que o FAM3D está expresso no núcleo e no citoplasma de células de tumores pancreáticos, tanto de indivíduos com diabetes melito quanto de não-diabéticos, assim como no citoplasma de células de ilhotas pancreáticas e de células ductais normais do pâncreas. Concluímos que o FAM3D é uma proteína expressa em tecido pancreático normal e tumoral, e que existe maior conteúdo do mRNA do FAM3D nos adenocarcinomas de pâncreas de portadores de diabetes melito do que nos de não-diabéticos. / Pancreatic ductal adenocarcinoma is closely related to diabetes mellitus; up to 80% of pancreas adenocarcinoma patients have diabetes or impaired glucose tolerance. Pancreas adenocarcinoma patients have both insulin resistance and altered insulin secretion in response to glucose, and impaired glucose metabolism has been reported in muscle of tumor patients, involving glycogen metabolism and post-receptor insulin signaling. But despite progress in research about this issue, precise mechanisms responsible for the interaction of pancreatic adenocarcinoma and diabetes mellitus remain unknown. The aim of this study was to identify differentially expressed genes between pancreas adenocarcinoma of patients who had and who did not have diabetes mellitus before surgery. Clinical and laboratorial data of 33 patients with pancreatic adenocarcinoma were evaluated, and tumor gene expression was analyzed by microarray method between two patients who had diabetes mellitus and two who did not have glycemic homeostasis impairment, and later used quantitative reverse transcriptase polymerase chain reaction (RT-qPCR) in twelve tumor fragments mRNA to confirm obtained data. Pancreatic adenocarcinoma patients who had diabetes mellitus had higher HOMA-IR (p < 0.05) and a trend to lower HOMA-beta indexes than non-diabetic patients. icroarray revealed 293 genes twice more expressed in the pool of diabetic patients as compared to the pool of normal glucose tolerance patients. Of these, 25 were five times more expressed in diabetic patients? pancreatic adenocarcinomas. Three genes were chosen for RT-qPCR: Family with Sequence Similarity number 3 member D (FAM3D), neuropeptide Y (NPY), and calcium-binding protein S100A8. FAM3D expression was 4070 (1000-37588) in diabetic patients tumors versus 109 (10-1112) in non-diabetic (impaired glucose and normal glucose tolerance) patients? tumors (p<0.05). NPY expression was 0.46 (0.19- 0.91) in diabetic patients and 0.32 (0.21-0.58) in non-diabetic patients? tumors (p=NS). Calcium-binding protein S100A8 expression was 0.52 (0.27-0.60) in diabetic and 0.34 (0.16-1.44) in non-diabetic patients (p=NS). Immunohistochemistry revealed that FAM3D protein was expressed in pancreatic adenocarcinoma cells in a diffuse nuclear and cytoplasmic pattern. It was also expressed in the cytoplasm of islets of Langerhans and normal pancreatic ducts cells. The present study indicates that cytokine-like FAM3D protein is expressed in normal and tumoral pancreatic tissue, and that FAM3D mRNA content is higher in pancreatic adenocarcinoma in diabetic than in non-diabetic patients.
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Role of Ring1B in ephitelial to mesenchimal transition, invasion and migration of mammary epithelial cells

Bosch Gutiérrez, Almudena 21 December 2009 (has links)
The Polycomb group (PcG) family of proteins form chromatin-modifying complexes essential for embryonic development, and stem cell renewal and are commonly deregulated in cancer. There are several reports that address the possible implication of PcG proteins in tumor progression and metastasis, but very little is known about the specific role of these proteins in tumor progression and invasion. On the other hand, the molecular processes of the worst cancer prognosis, metastasis, which leads to an incurable disease, are yet incompletely elucidated. Here we show a role for Ring1B, a PcG protein, in three processes related to metastasis: in the Epithelial-mesenchymal transition (EMT), a critical morphogenic event that occurs during embryonic development and during the progression of various epithelial tumors, an in the migration and the invasion of mammary epithelial cells. / Las proteínas del grupo Polycomb (PcG) forman complejos modificadores de la cromatina esenciales en el desarrollo embrionario y en la renovación de las células madre, y su desregulación ha sido asociada al cáncer. Varios estudios muestran la posible implicación de las proteínas de PcG en la progresión tumoral y en la metástasis, pero a pesar de ello se sabe muy poco de los procesos moleculares en los que estas proteínas están participando. Por otro lado, los procesos moleculares responsables del peor pronóstico en cáncer, la metástasis, que continua siendo una enfermedad incurable, siguen sin estar completamente elucidados. En esta disertación mostramos el papel de Ring1B, una proteína del PcG, en tres procesos implicados en la metástasis: en la transición epitelio-mesénquima (EMT), un proceso morfogénico crítico en el desarrollo embrionario y durante la progresión de varios cánceres epiteliales, y en la migración y la invasión de las células epiteliales mamarias.

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