• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 32
  • 16
  • 12
  • 3
  • Tagged with
  • 71
  • 71
  • 28
  • 27
  • 19
  • 19
  • 18
  • 18
  • 16
  • 14
  • 13
  • 13
  • 13
  • 13
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Aplicabilidade de medidas antropomÃtricas de distribuiÃÃo de adiposidade no segmento corporal superior (circunferÃncias cervical e escapular) como mÃtodos de avaliaÃÃo de risco cardiometabÃlico

Ana Paula Abreu Martins Sales 05 June 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Grupo DASA / LabPasteur / Existem vÃrios mÃtodos clÃnicos de avaliaÃÃo da obesidade, sendo mais utilizados na prÃtica o IMC e a medida da circunferÃncia abdominal (CA), esta Ãltima refletindo obesidade central. Estudos recentes tÃm sugerido que uma distribuiÃÃo de gordura no segmento corporal superior tambÃm pode ter relaÃÃo com aumento do risco cardiovascular (RCV). Este estudo teve por objetivo avaliar as circunferÃncias cervical (CC) e escapular (CE) como marcadores clÃnicos de obesidade superior e relacionÃ-las com outros dados antropomÃtricos e fatores de RCV. Foram avaliados 88 indivÃduos, de outubro de 2008 a janeiro de 2009, no CSAM-SMS/UFC; 24/88 (27,3%) eram do sexo masculino e 64/88 (72,7%) eram do sexo feminino. As principais mÃdias encontradas foram: idade (anos) - 39,1  10,9 (homens - 36,5  10,1 e mulheres - 40,0  11,1; p = 0,2); IMC (kg/mÂ) - 28,9  4,7 (homens - 28,7  4,6 e mulheres - 29,0  4,8); CC (cm) â 35  3,4 (homens â 39  2,6 e mulheres 33,5  2,0); CE (cm) - 94,1  8,4 (homens - 99,8  8,2 e mulheres - 92,0  7,4); CA (cm) - 94,2  11,3 (homens - 98,7  11,0 e mulheres - 92,6  11,0). Neste grupo, 38/88 (43,2%) indivÃduos preenchiam os critÃrios de SM da IDF. Encontrou-se correlaÃÃo (p<0,05) entre a CC e os seguintes parÃmetros: CA, circunferÃncia braquial (CB), CE, IMC, relaÃÃo cintura quadril (RCQ), relaÃÃo cervical coxa, pressÃo arterial sistÃlica (PAS), pressÃo arterial diastÃlica (PAD), Ãcido Ãrico, TGO, TGP, ferritina, HDL - colesterol, triglicÃrides e glicemia jejum; com a CE foram encontradas as seguintes correlaÃÃes: CA, CB, IMC, RCQ, PAS, Ãcido Ãrico, &#61543;GT, TGO, TGP, ferritina, HDL - colesterol, triglicÃrides, glicemia jejum e HOMA-IR. O uso das CC e CE como parÃmetros clÃnicos de obesidade superior neste grupo de indivÃduos mostrou correlaÃÃo com outros parÃmetros antropomÃtricos de obesidade, com componentes da SM e com exames laboratoriais marcadores de patologias associadas à SM, como hiperuricemia e doenÃa gordurosa nÃo-alcoÃlica. Estes dados sugerem que o uso destas circunferÃncias e, particularmente da CC, poderà ter um papel importante na avaliaÃÃo da obesidade e da SM, considerando a sua simplicidade e facilidade de execuÃÃo. Existe a necessidade de mais estudos para a confirmaÃÃo destes dados e para definiÃÃo de possÃveis pontos de corte da CC e CE em ambos os sexos, que possam predizer sobrepeso, obesidade e SM. / There are several clinical methods to evaluate obesity, it being used mainly the body mass index (BMI) and the waist circumference (WC), this one reflecting central obesity. Recent studies have suggested that an upper body obesity distribution also have relationship with high cardiovascular risk (CVR). This study aimed to evaluate neck circumference (NC) and scapular circumference (SC) as upper body obesity indexes, and their relationships with others anthropometrics parameters and CVR factors. Eighty-eight adults voluntaries were evaluated, since 2008 October to 2009 January, at the CSAM-SMS/UFC; 24/88 (27,3%) were males and 64/88 (72,7%) were females. The main means were: age - 39,1  10,9 years old (men - 36,5  10,1 and women - 40,0  11,1; p=0,2); BMI (kg/mÂ) - 28,9  4,7 (men - 28,7  4,6 and women - 29,0  4,8); NC (cm)- 35  3,4 (men â 39  2,6 and women - 33,5  2,0); SC (cm)- 94,1  8,4 (men - 99,8  8,2 and women - 92,0  7,4); WC (cm) - 94,2  11,3 (men - 98,7  11,0 and women â 92,6  11,0). In this group, 38/88 (43,2%) voluntaries had metabolic syndrome (MS) (IDF criteria). There was a significant correlation (p<0,05) between NC and: WC, braquial circumference (BC), SC, BMI, waist-to-hip ratio (WHR), SBP, DBP, uric acid, AST, ALP, ferritin, HDL-Chol, triglycerides and fasting glucose; and with SC: WC, BC, BMI, WHR, SBP, uric acid, &#61543;GT, AST, ALP, ferritin, HDL-Chol, triglycerides, fasting glucose and HOMA. NC and SC as upper body obesity indexes in this group showed correlations with other obesity anthropometrics parameters, with MS components and with laboratories parameters of MS associated diseases, hyperuricemia and nonalcoholic steatohepatitis. These data suggest the utility these circumferences and, particularly NC, would be an important tool to evaluated obesity and MS, due your simplicity and easy execution. However, subsequent studies are necessary to confirm these data and to define NC and SC cut points in both sexes to predict overweight, obesity and MS.
42

Análise da associação do consumo de frutas, legumes e verduras e de micronutrientes com marcadores de estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the association of fruits and vegetables and micronutrients intakes with markers of oxidative and inflammatory status and insulin resistance in individuals at cardiometabolic risk

Luciana Dias Folchetti 22 August 2012 (has links)
Introdução: O atual estilo de vida traz consequências negativas no que se refere aos padrões dietéticos, nível de atividade física (AF), uso de tabaco e estresse psicossocial, os quais predispõem ao aumento de doenças crônicas não-transmissíveis. Dieta rica em frutas, legumes e verduras (FLV) pode atenuar os efeitos sobre o risco cardiometabólico, havendo evidências consistentes de benefícios na prevenção da obesidade, dislipidemia e diabetes tipo 2. O consumo de FLV, fontes de vitaminas e minerais essenciais para a homeostase corporal está aquém do desejado. Estes alimentos contribuem para um perfil cardiometabólico favorável, atenuando o estresse oxidativo, inflamação e resistência à insulina. Objetivo: Este estudo analisou a associação entre o consumo FLV e de certos micronutrientes com marcadores do estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico. Métodos:Nesta análise transversal foram incluídos 205 participantes (65 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) do Estudo de Prevenção de Diabetes do CS-Escola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram submetidos a questionários e coletas de sangue. Entre as dosagens, a superóxido dismutase (SOD) e a LDL oxidada (LDLox) serviram para indicar o estado anti/pró-oxidativo. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ. Três recordatórios alimentares de 24h foram empregados para cálculo da ingestão de micronutrientes e de FLV. Três categorias de consumo de FLV consumidas foram criadas considerando-se a recomendação internacional e a ingestão de micronutrientes estratificada segundo tercis de consumo, analisados por ANOVA. Coeficiente de Pearson e regressão linear múltipla foram também empregados. Resultados: Os participantes consumiram uma média de 1800 kcal/dia e 3,7 porções/1000 kcal de FLV. Ao longo das categorias de ingestão de FLV, os valores médios de circunferência da cintura (p=0,06) e pressão arterial diastólica (p=0,05) tenderam a diminuir e adiponectina (p=0,05) a aumentar. Indivíduos no tercil mais alto de ingestão de zinco apresentaram valores mais baixos de massa gorda e HOMA-IR, enquanto as concentrações de PCR foram marginalmente significantes (p=0,06). O HOMA-IR associou-se inversamente com ingestão de zinco e magnésio em todos os modelos. Associações diretas foram encontradas entre as concentrações de SOD com ingestão de FLV, bem como de magnésio em modelos ajustados. A concentração de LDLox se associou inversamente a ingestões de magnésio, vitaminas C e E em modelos ajustados. Resultados similares foram encontrados entre a concentração de LDLox e FLV, mas perdeu a significância após ajustes. Associação direta entre LDLox e ingestão de selênio manteve-se nos modelos ajustados. Conclusão: Nosso estudo sugere que a análise do consumo de FLV e/ou de certas vitaminas e minerais, ainda que estejam abaixo dos níveis recomendados, pode ser útil para identificar estresse oxidativo e resistência à insulina. / Introduction: Current lifestyle has deleterious consequences in dietary habits, physical activity, smoking and psychosocial stress, which have predisposed to non-communicable chronic diseases. A diet rich in fruits and vegetables can attenuate the effects on cardiometabolic risk, and there is consistent evidence of its benefit on the prevention of obesity, dyslipidemia and type 2 diabetes. Worldwide the consumption of fruits and vegetables, sources of vitamins and minerals, which are essential for body homeostasis, is low. These foods contribute to a favorable cardiometabolic profile, attenuating oxidative stress, inflammation and insulin resistance. Objective: Associations between the consumption of certain micronutrients and fruits and vegetables with markers of oxidative status, inflammation and insulin resistance were examined in individuals at cardiometabolic risk. Methods: This cross-sectional analysis included 205 participants (65 per cent women, mean age 54.1 years) with pre-diabetes or with metabolic syndrome without diabetes of the Diabetes Prevention Study of the FSP-USP Health Care Unit. They were submitted to questionaires blood collection. Superoxide dismutase (SOD) and oxidized LDL (oxLDL) were used to indicate the oxidative status. The physical activity level was measured by the long version of IPAQ. Three 24-hour dietary recalls were used to calculate intake of micronutrients and of fruits and vegetables. Three categories of fruits and vegetables consumption were created taking into consideration international recommendations, and micronutrient intake were grouped according tertiles of consumption, these categories analyzed by ANOVA. Pearsons correlation coefficient and multiple linear regression were used. Results: Participants consumed a mean of 1,800 kcal per day and 3.7/1000 kcal servings of fruit and vegetables. Mean values of waist circumference (p=0.06) and diastolic blood pressure (p=0.05) tended to decrease, and adiponectin (p=0.05) to increase across the categories of fruits and vegetables intake. Individuals in the highest tertile of zinc intake showed lower values of fat mass and HOMA-IR, while CRP concentrations were marginally significant (p=0.06). HOMA-IR was inversely associated with zinc and magnesium intakes in all the models. Direct associations were found between SOD concentrations and fruits and vegetables as well as magnesium intakes in adjusted models, while oxLDL concentration was inversely associated with magnesium, vitamin C and E intakes. Similar results were found between oxLDL concentration and fruits and vegetables intake but significance disappeared after adjustments. A direct association between oxLDL and selenium intake was detected after multiple adjustments. Conclusion: Our study suggest that fruits and vegetables and/or selected vitamins and minerals intakes albeit below recommended levels may be useful to identifying oxidative stress and insulin resistance.
43

Interdisciplinariedade na resposta a intervenções em hábitos de vida para redução de risco cardiometabólico e a influência da depressão / Interdisciplinary approach in response to lifestyle interventions for reducing cardiometabolic risk and the influence of depression

Adriana Cezaretto 09 January 2015 (has links)
Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis representam as principais morbidades da atualidade, dentre estas o diabetes mellitus (DM) tipo 2 e a depressão, as quais encontram-se frequentemente associadas. Ambas contribuem para complicações cardiovasculares e mortalidade. Há evidências de que intervenções comportamentais trazem benefícios cardiometabólicos e psicológicos. Objetivos: Para avaliar intervenção no estilo de vida, este estudo incluiu: 1) revisão sistemática e metanálise destinada a investigar os efeitos de intervenções no estilo de vida na melhora da depressão em indivíduos de risco ou com diabetes mellitus tipo 2; 2) comparação do efeito de duas intervenções no estilo de vida sobre o risco cardiometabólico e na retenção dos indivíduos ao programa; 3) análise do papel da depressão na resposta cardiometabólica às intervenções, mediada pela inflamação e; 4) avaliação do efeito residual 9 meses após término das intervenções quanto às respostas de variáveis clínicas, qualidade de vida (QV) e depressão. Métodos: Para revisão sistemática os principais bancos de dados bibliográficos foram pesquisados, sendo a meta-análise conduzida por modelos de efeito aleatório. O estudo longitudinal incluiu adultos pré-diabéticos, submetidos a 18 meses de intervenção tradicional (TRD) ou interdisciplinar com psicoeducação (INT) para mudanças em hábitos de vida, sendo os dados coletados (antropometria, pressão arterial, perfil bioquímico e marcadores de inflamação PCR, TNF-, adiponectina) no momento basal, 9 e 18 meses, bem como 9 meses após o término do acompanhamento (27 meses). Dieta foi avaliada por recordatórios de 24h, atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física , depressão pelo Inventário de Beck e a QV pelo Medical Outcome Study Short Form 36 itens. Os momentos e os tipos de intervenção foram comparados por modelos lineares de efeitos mistos. Teste t Student foi aplicado para comparações entre médias, qui-quadrado para avaliar frequências e coeficientes de Pearson ou Spearman para correlações, complementados por análise de regressão múltipla. Resultados: Revisando sistematicamente o efeito na depressão de intervenções, encontrou-se na meta-análise, que em indivíduos com DM, mudanças no 10 estilo de vida reduzem significativamente os escores de depressão (SMD=-0.151; IC: - 0.253, -0.049). Entre os 183 indivíduos que compuseram nossa amostra, 46 por cento tinham sintomas depressivos, e eram predominantemente do sexo feminino, com maior adiposidade e menores escores de QV. Após 18 meses de ambas as intervenções, houve redução nos escores de depressão. Comparada à TRD, a INT provocou maior redução no consumo energético, adiposidade, níveis de pressão arterial, e maior aumento na atividade física e concentrações de adiponectina. Desistentes aos 18 meses apenas da TRD apresentaram pior perfil de saúde e maior escore de depressão, comparados aos que se mantiveram neste subgrupo. Em regressão linear múltipla, a depressão apenas nas mulheres associou-se a não melhora metabólica ao longo de 18 meses e tal associação não foi mediada pela inflamação. Aos 27 meses, apenas a adiposidade diferiu entre as intervenções. A QV e depressão mantiveram-se com melhora aos 27 meses em ambas. Discussão: 1) A metanálise sugere que intervenções no estilo de vida para manejar o DM são efetivas na melhora da depressão. É essencial que este grupo de risco seja rastreado regularmente. 2) Intervenção interdisciplinar com abordagem psicoeducativa mostrou-se útil em atenuar o risco cardiometabólico e na retenção de indivíduos com pior perfil de saúde. 3) Presença de depressão pode predizer menor chance de melhora no perfil cardiometabólico em longo prazo, particularmente entre as mulheres. Maior atenção ao diagnóstico e manejo da depressão deve ser dada a este subgrupo de maior risco. 4) Intervenção interdisciplinar melhorou a QV e reduziu depressão, bem como manteve o peso dos participantes após 9 meses da interrupção do programa, contribuindo para melhora continuada das condições de saúde biopsicossociais. Conclusão: Em geral, intervenção no estilo de vida é eficaz para melhorar o perfil metabólico e depressão, além de ser capaz de manter em tratamento indivíduos com pior estado de saúde. Não se pode comprovar ou afastar que a inflamação media tais benefícios. Esta estratégia é promissora para motivar indivíduos de maior risco na adoção de hábitos saudáveis em longo prazo. Profissionais da saúde e gestores de políticas públicas devem conhecer os efeitos deletérios da depressão no manejo de indivíduos de risco cardiometabólico. Diagnóstico e tratamento da depressão devem contribuir para otimizar o tratamento de distúrbios cardiometabólicos. / Introduction: Nowadays non-communicable chronic diseases, such as diabetes mellitus and depression, are major public health problems worldwide. These conditions are commonly associated and contribute to cardiovascular complications and mortality. Previous studies showed that motivational interviews may improve cardiometabolic and psychological aspects. Objectives: In order to assess lifestyle intervention this study includes: 1) Systematic review and meta-analysis to verify effect of lifestyle interventions on depression; 2) to compare effects of two lifestyle interventions in the cardiometabolic risk and in retention of at-risk individuals; 3) to analyze influence of depression in cardiometabolic response to interventions mediated by inflammation and, 4) to assess residual effect at 9 months after completion of interventions according to clinical variables, quality of life and depression. Methods: In the systematic review major bibliographic databases were searched. Meta-analysis was conducted by random-effects model. The effect of method, duration, and frequency of the interventions were determined via subgroup analyses. Our longitudinal study includes prediabetic adults, submitted to one of two lifestyle interventions (TRD:Traditional or INT:Interdisciplinary). Data were collected (anthropometry, blood pressure, biochemical profile and inflammation markers CRP, TNF-, adiponectin) at baseline, 9th and 18th month, as well as 9 months after completion of interventions (observational phase). Diet was evaluated by 24h recalls and physical activity by IPAQ. Depression was measured by Beck Inventory and quality of life (QOL) by SF-36. Linear mixed-models were applied for longitudinal analysis. Student t-test was used to compare means and chi-square for frequencies. Pearson coefficient was used to select variables for multiple regression analysis. Results: Through systematic review and meta-analysis, we found that lifestyle interventions to manage diabetes reduce depression scores (SMD= -0.151; IC: -0.253, -0.049). Among 183 individuals, 46 per cent had depression, 12 mostly women, with greater adiposity and lower QOL scores. After 18 months of both interventions, depression scores were reduced. Compared to TRD, the INT had greater reductions in energy intake, adiposity, blood pressure levels, likewise higher adiponectin and physical activity levels. Only in the TRD individuals who dropped out showed worse health profile and increased depression scores, compared to those who non dropped out. In multiple regressions, depression in women increased the chances of non-improvement in blood pressure and glucose levels. This association was not mediated by inflammation. In the observational phase, adiposity, but not other parameters, differed between groups over time. QOL and depression were maintained improved with both interventions. Discussion: 1) This meta-analysis suggests that lifestyle interventions intended to manage DM were effective in improving depression. Regular screening for depression is essential for this at-risk subset; 2) The interdisciplinary psychoeducation-based intervention proved to be useful for reducing cardiometabolic risk profile, and improving retention of individuals with worse profile. This approach represents a feasible strategy for motivating at-risk individuals to adopt a long-term healthy lifestyle; 3) Depression predicted a lower chance of improving long-term cardiometabolic risk, particularly in women. We suggest that screening and management of depression as part of lifestyle interventions can potentially improve cardiometabolic responses. 4) Interdisciplinary intervention improved QOL and reduced depression scores, as well as maintained weight loss 9 months after interruption of intervention, which may contributes to the sustained improvement. Conclusion: In general, interdisciplinary intervention was effective to improve cardiometabolic risk and depression, likewise to retain individuals with worse health status. It was not found benefits mediated by inflammation reduction. This strategy may motivate individuals at high risk to adopt healthier life habits. Health professionals must be aware about deleterious effects of depression to manage individuals at risk. Diagnosis and treatment of depression may contribute to optimize treatments of cardiometabolic diseases.
44

Marcadores de risco cardiometabólico, atividade física habitual e androgênios em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos

Neves, Fernanda Misso Mario das January 2016 (has links)
Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS), caracterizada por disfunção ovulatória e hiperandrogenismo, é a endocrinopatia mais frequente entre mulheres em idade reprodutiva, afetando aproximadamente de 6 a 19% desta população, conforme o critério diagnóstico empregado. Além dos distúrbios reprodutivos, as mulheres com PCOS frequentemente apresentam maior prevalência de fatores de risco cardiometabólico como obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão, tolerância diminuída à glicose e diabetes mellitus tipo 2. A resistência insulínica e a hiperinsulinemia compensatória são consideradas como o ponto central destas alterações metabólicas. Os critérios atuais para diagnóstico de PCOS, a partir do Consenso de Rotterdam, indroduziram diferentes fenótipos. Os mais frequentes são o fenótipo “clássico” (hiperandrogenismo e anovulução, com ou sem a aparência policística do ovário), e o fenótipo “ovulatório” (hiperandrogenismo e aparência policística do ovário). Evidências sugerem que as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” tenham alterações metabólicas mais severas comparadas às mulheres com o fenótipo ovulatório. Em razão disto, o objetivo do primeiro artigo original foi avaliar o desempenho da circunferência abdominal, da razão cintura-estatura, do índice de conicidade, do produto da acumulação lipídica (LAP) e do índice de adiposidade visceral (VAI) com base no modelo de homeostasia de à insulina (HOMA-IR)≥ 3,8 como padrão de referência para rastreamento de alterações Este estudo mostrou que, dentre os índices de adiposidade avaliados, os que apresentaram maior acurácia foram o LAP entre as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” e o VAI entre as com fenótipo “ovulatório”. Aplicando o ponto de corte do LAP< 34, identificamos um subgrupo de pacientes sem alterações cardiometabólicas no grupo de mulheres com PCOS com fenótipo “clássico”, população com maior risco de hipertensão, de dislipidemia e de tolerância diminuída à glicose. Dentre as mulheres com PCOS classificadas com o fenótipo “ovulatório”, VAI≥ 1,32 foi capaz de detectar mulheres com pressão arterial significativamente mais alta e variáveis glicêmicas e lipídicas menos favoráveis em relação às mulheres com PCOS com fenótipo “ovulatório” com VAI abaixo deste ponto de corte. Atualmente, mudanças de estilo de vida (dieta e/ou exercício físico) são consideradas como primeira opção de tratamento não farmacológico nas mulheres com PCOS. Embora a prática de, pelo menos, 30 minutos por dia de exercício físico estruturado seja recomendada e tenha mostrado um potencial efeito na melhora da resistência insulínica e das variáveis antropométricas e hormonais, a manutenção deste hábito a longo prazo permanece como um ponto crítico. Neste sentido, o objetivo do segundo artigo foi avaliar o efeito da atividade física habitual (AFH) nos perfis metabólico e hormonal de mulheres com PCOS e controles pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). A AFH das participantes foi avaliada por meio de pedômetro digital e, conforme o número de passos diário, a participante foi classificada como ativa (≥ 7500 passos/dia) ou sedentária (< 7500 passos/dia). Mulheres ativas, em ambos os diagnósticos, apresentaram menor IMC, circunferência abdominal e LAP. No grupo PCOS, as mulheres ativas apresentaram menores valores de testosterona total, androstenediona e índice de androgênios livres (IAL) em comparação às sedentárias. Além disto, o aumento de 2000 passos foi um preditor independente de redução do IAL nas mulheres com a síndrome. Este estudo mostrou que ser mais ativa foi associado a um perfil antropométrico e metabólico mais saudável, portanto encorajar um estilo de vida mais ativo pode ser benéfico para mulheres com PCOS, especialmente para as obesas e sedentárias. / Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is characterized by ovulatory dysfunction a hyperandrogenism. The prevalence of PCOS in women of reproductive age range from 6- 19%. Women with PCOS present higher prevalence of cardiometabolic risk factors as abdominal obesity, dyslipidemia, hypertension, impaired glucose tolerance and diabetes mellitus type 2. These metabolic abnormalities have been primarily linked to insulin resistance. Currently, the diagnosis of PCOS is confirmed according the Rotterdam Consensus. The more frequent phenotypes are the classic phenotype (hyperandrogenism and anovulation with or without polycystic ovary appearance), and the ovulatory phenotype (hyperandrogenism and polycystic ovary appearance). Evidence suggests that women with classic PCOS phenotype present more severe metabolic alterations compared to women with ovulatory PCOS phenotype. The aim of the first study was to evaluate the performance of the waist circumference (WC), waist-to-height ratio, conicity index, lipid accumulation product (LAP), and visceral adiposity index (VAI) based on homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA- IR)≥ 3.8 as standard reference for screening preclinical metabolic alterations and cardiovascular risk factors in classic PCOS and ovulatory PCOS phenotypes. Among these indexes, LAP had the best accuracy for screening metabolic alterations in classic PCOS phenotype, while VAI had the best accuracy for ovulatory PCOS phenotype. cardiometabolic alterations in the group with classic PCOS, a phenotype which is characterized by higher risk for hypertension, dyslipidemia, and impaired glucose tolerance. In ovulatory PCOS, VAI≥ 1.32 was useful to detect women with significantly higher blood pressure and less favorable glycemic and lipid variables as compared to ovulatory PCOS with lower VAI. In addition, lifestyle intervention (diet and/or exercise) is the first-line treatment for PCOS. Although structured exercise (at least 30 minutes daily) has been recommended and has shown a potential effect on improving insulin resistance, anthropometric, and hormonal variables, the long-term maintenance of exercise remains a critical point. Therefore, the aim of the second study was to objectively examine the effect of habitual PA on metabolic, hormonal, BMI, and anthropometric variables of women with PCOS and a control group, matched by age and BMI. The PA was assessed by digital pedometer, and according to the number of steps/day, participants were classified as active (≥ 7500 steps) or sedentary (< 7500 steps). This study showed that BMI, WC, and LAP were lower in active women in both groups. In the PCOS group, total testosterone, free androgen index (FAI), and androstenedione levels were lower in active when compared to sedentary women. Besides that, a 2,000 daily step increment was an independent predictor of the FAI reduction in PCOS group. The present study showed that a more active lifestyle is associated with healthier anthropometric and metabolic profile, and may be beneficial to women with PCOS, especially for those which are obese and sedentary.
45

Marcadores de risco cardiometabólico, atividade física habitual e androgênios em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos

Neves, Fernanda Misso Mario das January 2016 (has links)
Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS), caracterizada por disfunção ovulatória e hiperandrogenismo, é a endocrinopatia mais frequente entre mulheres em idade reprodutiva, afetando aproximadamente de 6 a 19% desta população, conforme o critério diagnóstico empregado. Além dos distúrbios reprodutivos, as mulheres com PCOS frequentemente apresentam maior prevalência de fatores de risco cardiometabólico como obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão, tolerância diminuída à glicose e diabetes mellitus tipo 2. A resistência insulínica e a hiperinsulinemia compensatória são consideradas como o ponto central destas alterações metabólicas. Os critérios atuais para diagnóstico de PCOS, a partir do Consenso de Rotterdam, indroduziram diferentes fenótipos. Os mais frequentes são o fenótipo “clássico” (hiperandrogenismo e anovulução, com ou sem a aparência policística do ovário), e o fenótipo “ovulatório” (hiperandrogenismo e aparência policística do ovário). Evidências sugerem que as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” tenham alterações metabólicas mais severas comparadas às mulheres com o fenótipo ovulatório. Em razão disto, o objetivo do primeiro artigo original foi avaliar o desempenho da circunferência abdominal, da razão cintura-estatura, do índice de conicidade, do produto da acumulação lipídica (LAP) e do índice de adiposidade visceral (VAI) com base no modelo de homeostasia de à insulina (HOMA-IR)≥ 3,8 como padrão de referência para rastreamento de alterações Este estudo mostrou que, dentre os índices de adiposidade avaliados, os que apresentaram maior acurácia foram o LAP entre as mulheres com PCOS fenótipo “clássico” e o VAI entre as com fenótipo “ovulatório”. Aplicando o ponto de corte do LAP< 34, identificamos um subgrupo de pacientes sem alterações cardiometabólicas no grupo de mulheres com PCOS com fenótipo “clássico”, população com maior risco de hipertensão, de dislipidemia e de tolerância diminuída à glicose. Dentre as mulheres com PCOS classificadas com o fenótipo “ovulatório”, VAI≥ 1,32 foi capaz de detectar mulheres com pressão arterial significativamente mais alta e variáveis glicêmicas e lipídicas menos favoráveis em relação às mulheres com PCOS com fenótipo “ovulatório” com VAI abaixo deste ponto de corte. Atualmente, mudanças de estilo de vida (dieta e/ou exercício físico) são consideradas como primeira opção de tratamento não farmacológico nas mulheres com PCOS. Embora a prática de, pelo menos, 30 minutos por dia de exercício físico estruturado seja recomendada e tenha mostrado um potencial efeito na melhora da resistência insulínica e das variáveis antropométricas e hormonais, a manutenção deste hábito a longo prazo permanece como um ponto crítico. Neste sentido, o objetivo do segundo artigo foi avaliar o efeito da atividade física habitual (AFH) nos perfis metabólico e hormonal de mulheres com PCOS e controles pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). A AFH das participantes foi avaliada por meio de pedômetro digital e, conforme o número de passos diário, a participante foi classificada como ativa (≥ 7500 passos/dia) ou sedentária (< 7500 passos/dia). Mulheres ativas, em ambos os diagnósticos, apresentaram menor IMC, circunferência abdominal e LAP. No grupo PCOS, as mulheres ativas apresentaram menores valores de testosterona total, androstenediona e índice de androgênios livres (IAL) em comparação às sedentárias. Além disto, o aumento de 2000 passos foi um preditor independente de redução do IAL nas mulheres com a síndrome. Este estudo mostrou que ser mais ativa foi associado a um perfil antropométrico e metabólico mais saudável, portanto encorajar um estilo de vida mais ativo pode ser benéfico para mulheres com PCOS, especialmente para as obesas e sedentárias. / Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is characterized by ovulatory dysfunction a hyperandrogenism. The prevalence of PCOS in women of reproductive age range from 6- 19%. Women with PCOS present higher prevalence of cardiometabolic risk factors as abdominal obesity, dyslipidemia, hypertension, impaired glucose tolerance and diabetes mellitus type 2. These metabolic abnormalities have been primarily linked to insulin resistance. Currently, the diagnosis of PCOS is confirmed according the Rotterdam Consensus. The more frequent phenotypes are the classic phenotype (hyperandrogenism and anovulation with or without polycystic ovary appearance), and the ovulatory phenotype (hyperandrogenism and polycystic ovary appearance). Evidence suggests that women with classic PCOS phenotype present more severe metabolic alterations compared to women with ovulatory PCOS phenotype. The aim of the first study was to evaluate the performance of the waist circumference (WC), waist-to-height ratio, conicity index, lipid accumulation product (LAP), and visceral adiposity index (VAI) based on homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA- IR)≥ 3.8 as standard reference for screening preclinical metabolic alterations and cardiovascular risk factors in classic PCOS and ovulatory PCOS phenotypes. Among these indexes, LAP had the best accuracy for screening metabolic alterations in classic PCOS phenotype, while VAI had the best accuracy for ovulatory PCOS phenotype. cardiometabolic alterations in the group with classic PCOS, a phenotype which is characterized by higher risk for hypertension, dyslipidemia, and impaired glucose tolerance. In ovulatory PCOS, VAI≥ 1.32 was useful to detect women with significantly higher blood pressure and less favorable glycemic and lipid variables as compared to ovulatory PCOS with lower VAI. In addition, lifestyle intervention (diet and/or exercise) is the first-line treatment for PCOS. Although structured exercise (at least 30 minutes daily) has been recommended and has shown a potential effect on improving insulin resistance, anthropometric, and hormonal variables, the long-term maintenance of exercise remains a critical point. Therefore, the aim of the second study was to objectively examine the effect of habitual PA on metabolic, hormonal, BMI, and anthropometric variables of women with PCOS and a control group, matched by age and BMI. The PA was assessed by digital pedometer, and according to the number of steps/day, participants were classified as active (≥ 7500 steps) or sedentary (< 7500 steps). This study showed that BMI, WC, and LAP were lower in active women in both groups. In the PCOS group, total testosterone, free androgen index (FAI), and androstenedione levels were lower in active when compared to sedentary women. Besides that, a 2,000 daily step increment was an independent predictor of the FAI reduction in PCOS group. The present study showed that a more active lifestyle is associated with healthier anthropometric and metabolic profile, and may be beneficial to women with PCOS, especially for those which are obese and sedentary.
46

Efeito do Programa Alimentar Brasileiro Cardioprotetor sobre os componentes do risco cardiometabólico em pacientes cardiovasculares / Effect of Brazilian Cardioprotective Nutritional Program on componentes cardiometabolic risk in patients cardiovascular diseases

Rocha, Bárbara Rafaela Santos da 26 February 2016 (has links)
Cardiovascular disease is the leading cause of death in the world, in Brazil it is main manifestation is coronary artery disease. The lifestyle and dietary pattern seem to be the main determinants of the manifestation of cardiometabolic risk factors for cardiovascular disease and diabetes. Given this situation, the aim of this study was to evaluate the effect of the Programa Alimentar Brasileiro Cardioprotetor (Brazilian Cardioprotective Nutritional Program) in food intake and cardiometabolic risk components, abdominal obesity, hyperglycemia, hypertension, hypertriglyceridemia and reduced serum high-density lipoprotein. This was a randomized, dietary intervention trial, based on reducing nutrient density favorable to cardiovascular diseases: calories, saturated fat, sodium and cholesterol. Control group (n=31) and intervention group (n=27) were homogeneous in relation to sociodemographic, clinical, anthropometric and biochemical characteristics. Intervention group with a nutritionist follow up reduced consumption of calories, total fat, saturated fat, trans fat and sodium. The control group with food guidance to nurses and pharmacists no change in food intake. The effect of the nutritional program on cardiometabolic risk after the intervention was observed in reducing fasting glucose levels by comparing the intervention and control groups. The other parameters of cardiometabolic risk were not statistically significant. Hyperglycemia reduction in the intervention group using a multivariate analysis adjusted for use of hypoglycemic drug, gender and age was 40% by decreasing abdominal obesity in 3,90cm (r² = 0.474, β = 0.654, p = 0.007), weight and BMI also explained the reduction in serum glucose by 17% and 0.07%, respectively. The Brazilian Nutritional Programme effect was in reducing the consumption of lipids and sodium, with metabolic consequences in the reduction of hyperglycemia and evolution of anthropometric parameters. Indicating that improving the diet in chronic patients is a slow process because it involves changes in lifestyle. / As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte no mundo, no Brasil a sua principal manifestação é a doença arterial coronariana. O estilo de vida e o padrão dietético parecem ser os principais determinantes da manifestação de fatores de risco cardiometabólico para as doenças cardiovasculares e diabetes. Diante dessa situação o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do Programa Alimentar Brasileiro Cardioprotetor em pacientes cardiovasculares sobre o consumo alimentar e os componentes do risco cardiometabólico: obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertensão arterial sistêmica, hipertrigliceridemia e redução da lipoproteína de alta densidade sérica. Realizou-se um ensaio clínico randomizado de intervenção dietética, baseada na redução da densidade de nutrientes que predispõem às doenças cardiovasculares: calorias, gorduras saturadas, colesterol e sódio. Os grupos controle (n=31) e intervenção (n=27) eram homogêneos, na admissão, em relação às características sociodemográficas, clínicas, antropométricas e bioquímicas. No grupo intervenção com acompanhamento de nutricionista, foram reduzidos o consumo de calorias totais, gordura total, saturada, ácido graxos trans, e sódio. O grupo controle com orientação alimentar de enfermeiro e farmacêutico não apresentou alterações no consumo alimentar. O efeito do programa alimentar no risco cardiometabólico após a intervenção foi observado na redução da glicemia de jejum, comparando os grupos intervenção e controle. Os demais parâmetros do risco cardiometabólico não foram estatisticamente significativos. Em análise de regressão multivariada, ajustada por uso de hipoglicemiante, sexo e idade, a redução de 3,90 cm de CC, obtida após 12 meses de seguimento, determinou a diminuição de 2,535 mg/dL na glicemia, 44% da redução alcançada após 12 meses de intervenção dietética (r²=0,474, β=0,654, p=0,007), peso e IMC também explicaram a redução da glicemia sérica em 17% e 0,07%, respectivamente. Os fatores de risco cardiometabólico do grupo controle mantiveram-se iguais ao momento basal. O Programa Alimentar Brasileiro apresentou efeito significativo na redução do consumo de lipídeos e sódio, com consequência metabólica na diminuição da hiperglicemia e evolução dos parâmetros antropométricos. Indicando que melhorar a dieta em pacientes crônicos é um processo lento por envolver mudanças no estilo de vida.
47

Programa de perda de peso saudável e seu efeito sobre o risco cardiometabólico de adultos

Leite, Marina de Macedo Rodrigues 21 February 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / INTRODUCTION: Carbohydrate restriction have been currently pointed as the main strategy for weight loss and improvement of cardiometabolic health. However, it is not elucidated its real effect over cardiometabolic risk factors, due to the different levels of restriction and specially when associated with regular exercise practice. OBJECTIVE: This study aimed to propose a protocol of intervention for healthy weight loss and to evaluate its effect over the metabolic risk factors of overweight individuals. METHODS: The present study was a Randomized Controlled Trial of 12 weeks, with nutritional monitoring and diet with low carbohydrate (L-CHO – 100 g/d) or adequate carbohydrate (A-CHO – 250 g/d) amounts, associated to high intensity intermittent (HIIT) or continuous exercises. The study began with 106 overweight subjects, of wich 57 were allocated to the continuous exercise group and 49 were allocated to the HIIT group, distributed into two groups, according to the amount of carbohydrate. The subjects were assessed for weight, height, abdominal and hip circumference, in the baseline (M0) and after 12 weeks (M1). Thirty one volunteers ended the intervention in the HIIT group and their datum were analized for cardiometabolic risk factors changes after the intervention, based on their lipid markers, insulin and glucose levels. For the statistical analysis were apllyied two-way ANOVA with Bonferroni post-hoc and p<0,05 was considered significant. RESULTS: Both groups showed improvements in the antropometric variables. Regarding cardiometabolic risk factors, it was observed that there was an improvement for both groups, however, a significant increase in HDL-c was observed only in the A-CHO group (53,3 mg/dl – 60,1 mg/dl), while the LDL-c similarly decreased in both groups (A-CHO: 121,8 mg/dl – 97,4 mg/dl; R-CHO: 112,7 mg/dl – 94,9 mg/dl). A significant reduction in the number of risk factors associated with metabolic syndrome was observed, but the reduction in the prevalence of metabolically unhealthy individuals was more expressive among individuals in the A-CHO group. CONCLUSION: Thereby, It is concluded that both diets applied were efficient to guarantee improvement of body composition and weight loss. In addition, both diet strategies may be efficient to promote improvements in cardiometabolic risk parameters. However, the improvement in the protective factor (HDL) and the final risk classification indicated the adequacy of carbohydrates as the best strategy associated with caloric restriction and HIIT. / INTRODUÇÃO: Atualmente, uma das principais estratégias aplicadas para redução ponderal e melhora da condição cardiometabólica é a restrição de carboidratos da dieta. Porém, ainda não se encontra totalmente elucidado o real efeito desta restrição sobre a condição cardiometabólica, devido aos diversos níveis de restrição e principalmente quando se trata da associação com a prática de exercício físico de alta intensidade. OBJETIVO: Propor um protocolo de intervenção para perda de peso saudável e avaliar o seu efeito sobre os marcadores do risco cardiometabólico de indivíduos com excesso de peso. METODOLOGIA: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado desenvolvido em 12 semanas de acompanhamento nutricional com dieta com baixo teor de carboidratos (R-CHO – 100 g/d) ou teor adequado deste nutriente (A-CHO – 250 g/d) associado ao treinamento intermitente (HIIT) ou contínuo. Iniciaram o estudo 106 indivíduos com excesso de peso, destes, 57 foram alocados no grupo de treinamento contínuo e 49 foram alocados no grupo HIIT, distribuidos em dois subgrupos, de acordo com o teor de carboidratos da dieta. Os indivíduos foram avaliados no período pré-intervenção (M0) e ao final das 12 semanas (M1). Foram aferidos peso, estatura, circunferências abdominal e do quadril. Para o artigo II desta dissertação, foram considerados os dados dos 49 voluntários alocados no grupo HIIT, onde finalizaram a intervenção 31 indivíduos. Este artigo propõe a avaliação do efeito da intervenção com dieta R-CHO e HIIT sobre o risco cardiometabólico dos participantes, avaliado com base nos marcadores lipidêmicos, insulinêmicos e glicêmicos. Para análise estatística foi aplicado o teste ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni, considerando significativo os valores de p<0,05. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram melhora significativa das variáveis antropométricas. Já com relação aos marcadores de risco cardiometabólico, observou-se que houve melhora para ambos os grupos, no entanto, o aumento significativo do HDL-c foi observado apenas no grupo A-CHO (de 53,3 mg/dl para 60,1 mg/dl), enquanto que o LDL-c reduziu significativamente em ambos os grupos (A-CHO: de 121,8 mg/dl para 97,4 mg/dl; R-CHO: de 112,7 mg/dl para 94,9 mg/dl). Observou-se redução significativa do número de fatores de risco associados ao risco cardiometabólico, porém a redução da prevalência de indivíduos metabolicamente não saudáveis foi mais expressiva entre os indivíduos do grupo A-CHO (24,3%). CONCLUSÃO: Conclui-se que ambas as dietas foram eficientes na melhora da composição corporal e perda de peso. Ambas estratégias dietéticas podem ser eficientes para promover melhorias dos marcadores de risco cardiometabólico, porém, o aumento no fator de proteção (HDL) e na classificação final do risco apontou a adequação de carboidratos na dieta como melhor estratégia associada à restrição calórica e HIIT.
48

Análise da relação de qualidade da dieta com nível de atividade física e destes com perfil lipídico e estado inflamatório em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the relationship between diet quality and physical activity level and these with lipid profile and inflammatory status in individuals at high cardiometabolic risk

Milena Monfort Pires 26 August 2011 (has links)
Introdução: Baixo nível de atividade física (AF) associado ao alto consumo energético contribuíram para transição nutricional no Brasil. Estilo de vida saudável reverte em benefícios cardiometabólicos. Considerando que estado inflamatório subclínico media os danos ao sistema cardiovascular, é possível que hábitos de vida saudáveis melhorem os fatores de risco, via atenuação da inflamação. Instrumentos padronizados para medir qualidade da dieta e AF estão disponíveis, mas não estudos locais avaliando a relação destes fatores entre si com base nestes instrumentos, ou examinando suas associações com estado inflamatório e perfil lipídico. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre a versão brasileira do Healthy Eating Index (B-HEI) e nível de AF e destes com marcadores inflamatórios, índice de resistência à insulina e variáveis lipídicas em indivíduos com alto risco cardiometabólico. Métodos: Nesta análise transversal foram incluídos 204 participantes (64,7 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) de Estudo de Prevenção de Diabetes do CSEscola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram realizados questionários e coletas de sangue. Foram utilizados três recordatórios alimentares de 24h para obtenção do B-HEI. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ, sendo determinada a AF no lazer, na locomoção, AF total e tempo de TV. Coeficiente de Spearman foi empregado para testar correlações. Para avaliar a relação entre o B-HEI e AF e dos tercis destas variáveis com marcadores inflamatórios e HOMA-IR foi usada ANOVA. Para avaliar associações independentes do B-HEI, tendo como variáveis dependentes parâmetros lipídicos, inflamatórios ou HOMA-IR, usou-se regressão linear múltipla e, para associações independentes da AF como as mesmas variáveis, usou-se regressão logística, sendo obtidos odds ratios (OR) e p de tendência. Resultados: Nos tercis do B-HEI, o nível de AF não diferiu; à medida que melhorava a qualidade da dieta houve tendência à redução do tempo de TV (21,4±11,6; 20,5±11,5; 16,8±10,4 h/sem; p=0,09). Na regressão linear, a circunferência abdominal associou-se inversamente aos escores de B-HEI, mantendo-se marginalmente significante após ajuste para idade e sexo. No mesmo modelo, proteína C reativa associou-se negativamente ao índice (p=0.02). Concentrações de adiponectina apresentaram significância marginal na análise sem ajustes (p=0.06). Estratificando-se indivíduos segundo a duração de AF na locomoção, lazer e total, indivíduos mais ativos (150 min/ sem) apresentaram menores medidas antropométricas, mas apenas para AF no lazer a tendência de redução foi significante. O perfil lipídico melhorou à medida que aumentou o nível de AF. Concentrações de interleucina-6 diminuíram com o aumento das durações de AF no lazer e total (p de tendência = 0,02 e 0,03, respectivamente), enquanto as de adiponectina tenderam a aumentar nos estratos mais ativos apenas para AF no lazer (p de tendência = 0,03). A tendência de hipercolesterolemia aumentou significantemente à medida que reduziu a duração de AF no lazer. Valores elevados da razão Apo B/Apo A foram inversamente associados com AF na locomoção, lazer e total. Foi observado aumento significante da OR de resistência à insulina entre categorias de AF no lazer (p de tendência = 0,04). Não foram observadas associações de qualquer domínio de AF com proteína C-reativa. Conclusões: Nossos dados não apoiam a hipótese de que boa qualidade da dieta e prática de AF estejam associadas. Reforçou-se a esperada associação de perfil cardiometabólico mais favorável com a prática de AF, mas não a da dieta de melhor qualidade medida pelo B-HEI / Background: Low physical activity (PA) level and high energy intake contributed to nutrition transition in Brazil. A healthy lifestyle reverts in cardiometabolic benefits. Considering that subclinical inflammatory status mediates damages to the cardiovascular system, healthy life habits may improve risk factors via attenuation of inflammation. Standardized tools to measure quality of diet and PA are available but not local studies assessing the relationship of these factors based on those tools, or examining their associations with inflammatory status and lipid profile. Objectives: This study evaluated the association between the Brazilian version of the Healthy Eating Index (B-HEI) and total, leisure and transportation PA level, and between those with inflammatory markers, insulin resistance index and lipids in individuals at high cardiometabolic risk. Methods: In this cross-sectional analysis, 204 participants (64.7 per cent women; mean age of 54.1 years) of the Study on Prevention of Diabetes from the FSP-USP School Health Center, with prediabetes or metabolic syndrome without diabetes were included. They were submitted to questionnaires and blood sample collections. 24-h food recalls were used to assess the B-HEI and PA was measured by the long version of the IPAQ. Spearman coefficient was employed to test correlations and ANOVA to analyze the association between the B-HEI and PA, and between the tertiles of these variables with inflammatory markers and HOMA-IR. Multiple linear regression was used to test independent associations of B-HEI, taking lipids, inflammatory markers and HOMA-IR as dependent variables. Logistic regression was used to test independent associations of PA with the same variables, and odds ratios (OR) and p for trend were obtained. Results: Across the B-HEI tertiles PA did not differ. However, as the quality of diet improves TV time decreases (21.4±11.6, 20.5±11.5, 16.8±10.4 h/week p=0.09). In linear regression analysis, abdominal circumference was inversely associated with BHEI, maintaining borderline significance after adjustment for age and sex. Creactive protein was shown to be inversely associated with the index (p=0.02). Adiponectin concentrations had borderline significance with B-HEI in crude analysis but not after adjustments (p=0.06). Stratifying according to the duration of transportation, leisure-time and total PA, the most active subset (150 min/week) showed lower anthropometric measurements, but only for leisure PA the tendency to decreasing values was significant. Lipid profile improved as PA levels increased. Interleukin-6 concentrations decreased as total and leisure PA increased (p for trend = 0.02 and 0.03, respectively), while adiponectin tended to increase in more active subsets only for PA at leisure time (p for trend = 0.03). Tendency for hypercholesterolemia increased significantly as leisure PA duration decreased. High Apo B/Apo A ratio was inversely associated with transportation, leisure and total PA. Significant increase in adjusted OR for insulin resistance from the category of highest to the lowest leisure PA was found (p for trend = 0.04) but statistical significance disappeared when adjusted for BMI. For increased C-reactive protein concentration, no significant association with any PA domain was observed. Conclusion: Our data do not support the hypothesis that good diet quality and PA practice were associated. The expected association of more favorable cardiometabolic profile with PA practice but not with better quality of diet was reinforced
49

Utilisation de médicaments antidépresseurs et risque cardiométabolique : Analyse des données des cohortes françaises D.E.S.I.R. et E3N / Antidepressant medication use and cardiometabolic risk : Analysis of French D.E.S.I.R. and E3N cohort studies

Azevedo Da Silva, Marine 27 September 2016 (has links)
Les antidépresseurs figurent parmi les médicaments les plus prescrits dans les pays industrialisés, incluant la France. L’utilisation croissante de ces médicaments dans la population générale suscite de multiples préoccupations quant à leurs effets indésirables sur la santé des populations. Plusieurs travaux de recherche se sont récemment intéressés à l’impact de l’utilisation prolongée de ces médicaments sur le risque cardiométabolique. Toutefois, les résultats produits sont contradictoires, limitées et ne concernaient pas la population Française. L’objectif général de ce travail de thèse consiste donc à étudier, à partir des données de deux grandes cohortes françaises (E3N et D.E.S.I.R.), l’association entre l’utilisation de médicaments antidépresseurs et le risque cardiométabolique, en essayant d’en comprendre les mécanismes sous-jacents. La première étude a montré que l’utilisation d’antidépresseurs était associée à un risque accru de diabète de type II. Cependant, l’association était évidente uniquement chez les femmes qui avaient plus de consultations médicales au cours des douze derniers mois. Les résultats de la seconde étude n’ont montré aucune association entre l’utilisation d’antidépresseurs et les marqueurs physio-biologiques qui caractérisent le diabète tels que : la glycémie à jeun, l’hémoglobine glyquée, la fonction des cellules β et la sensibilité à l’insuline. Enfin la troisième étude de ce travail de thèse a mis en évidence un risque accru de syndrome métabolique chez les utilisateurs d’antidépresseurs même si l’effet semblait se potentialiser chez les hommes uniquement. Les résultats de ces études apportent des éléments en faveur de l’hypothèse d’un biais de détection pour expliquer l’association observée entre utilisation d’antidépresseurs et diabète. Ce travail de thèse a permis de clarifier l’association entre l’utilisation d’antidépresseurs chez l’adulte et le risque cardiométabolique. Les implications scientifiques, cliniques et de santé publique sont discutées. / Antidepressants are among the most frequently prescribed medications in industrialized countries, including France. The increasing use of antidepressants in the general population has led to concerns about their adverse effects on health. Recently, important research work has focused on the impact of the prolonged use of antidepressants on cardiometabolic risk. However, the results produced were conflicting, limited and were not based on French population. The general objective of this thesis is therefore to study, based on data from two large French cohorts (E3N and D.E.S.I.R.), the association between the use of antidepressant drugs and cardiometabolic risk, with the ambition to understand the underlying mechanisms. The first study showed antidepressant medication use to be associated with an increased risk of type II diabetes. However, this association was evident only in women with more medical visits in the last twelve months. The results of the second study shows no association between antidepressant medication use and physio-biological markers that characterize diabetes such as fasting plasma glucose, glycated haemoglobin, β-cell function and insulin sensitivity. Finally, the third study showed an increased risk of metabolic syndrome among users of antidepressants, although the effect was apparent in men only. The results of these studies provide evidence supporting the hypothesis of a detection bias to explain the observed association between antidepressants use and diabetes. This work has helped to clarify the association between the use of antidepressants in adults and cardiometabolic risk. The scientific, clinical and public health implications are discussed.
50

Associations Between Sleep Quality and Cardiometabolic Risk Factors, Body Composition, and Physical Activity in Older Adults

Hopun, Alexandra Isabel 27 July 2020 (has links)
No description available.

Page generated in 0.0879 seconds